Quais são as melhores práticas para gerenciar a exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos?

1 Por que é importante?

A exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos pode ter efeitos a curto e longo prazo na sua saúde. Alguns dos sintomas comuns incluem irritação dos olhos, nariz, garganta e pulmões, tosse, chiado, falta de ar e dores de cabeça. Algumas das consequências graves incluem asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), câncer de pulmão, doença cardiovascular e morte prematura. Além disso, a exposição ocupacional aos poluentes do ar também pode afetar sua produtividade, desempenho e bem-estar no trabalho.

2 Quais são as fontes?

As fontes de exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos podem variar dependendo do tipo de trabalho e do local. Fontes comuns incluem produtos de combustão, como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e material particulado de motores, caldeiras, fornos, geradores ou incêndios; compostos orgânicos voláteis (COVs), como benzeno, formaldeído e tolueno de solventes, tintas, adesivos, produtos de limpeza ou combustíveis; metais, como chumbo, mercúrio, arsênio e cádmio provenientes de soldagem, fundição, solda ou fabricação de baterias; fibras como amianto, sílica ou pó de madeira de materiais de corte, perfuração, moagem ou lixamento; e agentes biológicos como bactérias, fungos, vírus ou alérgenos de animais, plantas, água do solo ou resíduos.

3 Como medi-lo?

Para gerenciar a exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos, você precisa medi-la primeiro. Isso pode ser feito usando vários métodos e instrumentos, como dispositivos de amostragem como bombas, filtros, tubos ou crachás para coletar amostras de ar para posterior análise laboratorial. Monitores também podem ser usados, como sensores, medidores ou detectores, para medir a concentração de poluentes específicos em tempo real ou durante um período de tempo. Além disso, indicadores como tubos de fumaça, tubos colorimétricos ou tiras de teste podem ser usados para mostrar a presença ou ausência de certos poluentes, mudando de cor ou produzindo fumaça. A seleção do método e do instrumento depende do tipo de poluente, do nível de exposição, da precisão necessária e do custo e disponibilidade de recursos.

4 Como controlá-lo?

Para controlar a exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos, é preciso aplicar a hierarquia de controles, que prioriza as formas mais eficazes e viáveis de eliminar ou reduzir os riscos. Isso inclui eliminar a fonte do poluente ou do trabalhador da área de exposição, substituir um material ou processo perigoso por outro menos perigoso, equipamentos ou sistemas de engenharia que reduzam a emissão ou dispersão do poluente, implementar políticas ou procedimentos que limitem a duração e a frequência da exposição e fornecer e usar equipamentos de proteção individual. É melhor usar uma combinação desses controles, começando do topo da hierarquia e movendo-se para baixo conforme necessário.

5 Como monitorá-lo?

Para monitorar adequadamente a exposição ocupacional aos poluentes atmosféricos, você deve avaliar a eficácia dos controles e o estado de saúde dos trabalhadores. Isso pode ser feito usando uma variedade de métodos e ferramentas, como inspeções para verificar o estado e o funcionamento dos equipamentos e sistemas que controlam a emissão ou dispersão de poluentes, manutenção para limpar, reparar ou substituir esses sistemas, testes para medir a concentração do poluente no ar ou nas amostras de sangue ou urina dos trabalhadores, vigilância para rastrear e registrar sintomas, doenças ou lesões relacionadas à exposição a poluentes entre os trabalhadores e feedback para coletar e analisar opiniões e sugestões de trabalhadores e gestores. A melhor prática é utilizar uma abordagem contínua e participativa que envolva todas as partes interessadas e seja capaz de se ajustar às condições e necessidades em mudança.

6 Veja o que mais considerar

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