A 'La Monnaie' de Paris recebeu 220 pedidos de substituição de medalhas consideradas defeituosas pelos atletas que competiram nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o que representa 4% da produção total, anunciou nesta sexta-feira (28) à AFP a instituição encarregada de sua fabricação.
"La Monnaie de Paris substituiu algumas delas e continua sua campanha de substituição a pedido dos atletas", escreveu a instituição em um comunicado, especificando que as novas medalhas são "idênticas" às concedidas durante as Olimpíadas.
Vários atletas compartilharam fotos de suas medalhas defeituosas nas redes sociais. Há brasileiros entre aqueles que tiveram ou virão a ter as medalhas trocadas, mas a identidade e a quantidade não foram reveladas.
O americano Nyjah Huston, que terminou em terceiro lugar nas provas de 'skateboard street' no último dia 29 de julho, tornou público seu descontentamento dias depois pela má qualidade de sua medalha de bronze, que, segundo ele, "parece ter estado na guerra".
O Comitê Olímpico Internacional assegurou à AFP em 13 de janeiro que a substituição das medalhas "defeituosas" seria sistemática.
A Monnaie de Paris, encarregada da produção e do controle de qualidade, prefere usar o termo medalhas "deterioradas". Embora, por enquanto, representem apenas 4% das 5.084 medalhas entregues pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024.
Desenhadas pela casa Chaumet (grupo LVMH), a fabricação das medalhas de ouro, prata e bronze foi confiada à instituição pública francesa La Monnaie de Paris (Casa da Moeda).
Cada uma delas contém um minúsculo fragmento da Torre Eiffel.
Cada medalha mede 85 milímetros de diâmetro, 9,2 milímetros de espessura, com pesos diferentes, 529 g para as de ouro, 525 g para as de prata, e 455 g para as de bronze.
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