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MANUAL DE COMANDOS:
O que é Shell?
Shell é um programa que permite ao usuário iteragir com o
sistema operacional através de comandos digitados do
teclado. No DOS o shell era o command.com, que permitia
executar alguns comandos como: cd, dir, ...
O shell mais famoso de Linux é o Bash, pois o mesmo
oferece vários recursos que facilitam a vida do usuário. O
mais básico é o sh. Em todos estes é possível criar scripts
(mini-programas) que executam sequências de comandos,
como se estivessem sidos digitados pelo usuário.
Lembremos que para um usuário normal, o shell aparece com
o símbolo $ . Já para o root, o símbolo é o # .
Comandos Básicos
Qualquer dúvida em um dos comandos abaixo, rode o man.
Por exemplo, se estiver com dúvida no comando ls :
$ man ls
LS
O ls é o comando mais básico de um shell. Ele serve para
listar o conteúdo de um diretório, mostrando os arquivos que
estão no mesmo.
Exemplos:
Listar o diretório atual:
$ ls
Listar o diretório /etc:
$ ls /etc
Listar o diretório atual mostrando todos os detalhes dos
arquivos:
$ ls -l
Mostrar arquivos ocultos (que começam com . (ponto final)):
$ ls -a
Combinando os dois últimos comandos acima:
$ ls -la
PWD
O pwd mostra o diretório atual:
$ pwd
CD
CD vem de C hange D irectory (mudar de diretório) e serve
justamente para mudar o diretório atual.
Exemplo:
$ pwd
/home/luke
$ cd /
$ pwd
/
MKDIR
O mkdir cria diretórios:
$ mkdir tmp
RMDIR
O rmdir apaga diretórios vazios (como o tmp acima):
$ rmdir tmp
RM
O rm serve para apagar arquivos:
$ rm imagem.jpg
Para apagar diretórios e seu conteúdo:
$ rm -rf tmp
DU
O comando du verifica o tamanho de diretórios e seus
subdiretórios:
$ du /etc
DF
O df verifica o quanto você tem disponível nas suas partições
e o quanto foi gasto:
$ df
Para visualizar melhor (em MegaBytes):
$ df -h
FREE
O free mostra quanto você tem de memória RAM e swap,
gastos e livres:
$ free
FIND
O find procura por arquivos em um diretório e seus
subdiretórios. Neste exemplo vou procurar arquivos JPG a
partir do diretório atual:
$ find . -name *jpg
Agora vou procurar arquivos MPG no diretório do CDROM:
$ find /cdrom -name *mpg
WHOAMI
O whoami retorna o usuário logado no momento (que
executou este comando):
$ whoami
WHO
O who mostra os usuários logados no sistema:
$ who
HOSTNAME
O hostname retorna o nome do computador (na rede, ou
não) que se está usando:
$ hostname
SU
O su muda para o root ou para outro usuário:
$ su
Passwd:
ou
$ su baptista
Passwd:
$
ECHO
O echo escreve um conjunto de caracteres na tela:
$ echo "OLinux é um bom site!"
OLinux é um bom site!
MOUNT
O mount monta (ativa) devices:
$ mount /floppy
UMOUNT
O umount desmonta (desativa) devices:
$ umount /floppy
CAT
O cat imprime arquivos na tela:
$ cat README
MORE
O more imprime arquivos a tela, porém para esperando um
retorno do teclado a cada tela cheia:
$ more README
GREP
O grep é uma ferramenta muito poderosa, principalmente
para programadores. GREP = Generalized Regular
Expression Parser. Facilitando para entender, ele procura por
um texto dentro de uma arquivo. Neste exemplo procuro por
"autor" dentro do "README":
$ grep autor README
PS
O ps mostra todos os processos (programas) que estão
rodando na memória.
Vendo os processos do usuário:
$ ps
Vendo todos os processos do sistema (de todos os usuários):
$ ps aux
TOP
O top mostra todos os processos que estão rodando com
várias outras informações do sistema:
$ top
TAR
O tar server para compactar e descompactar arquivos no
formato .tar.gz (tar e gzip).
Compactando:
$ tar cvfz arquivo.tar.gz [arquivos|diretório]
Descompactando:
$ tar xvfz arquivo.tar.gz
Pipe
Podemos usar o símbolo especial | para fazer o que
chamamos de pipe, que nada mais é do que a conexão da
saída de dois programas.
Neste exemplo, eu vou procurar em todos os processos do
sistema pelo que contém o texto "init":
$ ps aux | grep init
Ou seja, a saída de ps aux funciona como o arquivo para o
grep init . É como fazer ps aux e gravar sua saída num
arquivo chamado teste , por exemplo. E depois fazer grep
init teste . Só que o pipe faz tudo automático, conectando a
saída do ps com a entrada do grep neste exemplo (sem a
necessidade de um arquivo intermediário).
Outro exemplo:
$ ls -l | more
Neste exemplo a saída do ls é usada pelo more . Ou seja, o
ls -l é impresso na tela pausadamente, como se fosse um
arquivo usado pelo more .
Redirecionamento
Além do pipe, podemos usar o redirecionamento. Para isso,
usamos os símbolos < e > , significando entrada e saída
respectivamente.
Vamos a um exemplo. Imagine que eu queira guardar o
resultado do ls na tela. Então faria assim:
$ ls > teste
O arquivo teste foi criado com o que o ls imprimiria na tela.
Usando o Bash
Agora vamos ver algumas facilidades do bash.
O bash possui história, ou seja, cada vez que apertamos a
tecla que representa uma seta para cima, temos um comando
já executado anteriormente. Se apertamos uma vez, temos o
último comando executado. Se apertamos duas vezes, temos
o penúltimo comando executado. E assim por diante.
Quando estamos digitando um diretório ou arquivo, ao
apertarmos a tecla TAB, nos aparece o nome do arquivo todo.
Ou seja, ele é completado automaticamente para você. Caso
não seja, o bash emite um som via speaker. Se você apertar
o TAB e sair este som, aperte de novo o TAB que ele irá lhe
mostrar as opções de complemento de nome.
Por exemplo, imagine que no diretório atual eu tenho dois
arquivos: teste1.txt e teste2.txt . Agora digito (sem apertar
ENTER):
$ cat t
Agora aperto TAB e ele completa o nome e emite o som:
$ cat teste
Então aperto TAB novamente e me aparecem as opções
(pois ele não sabe qual eu quero):
$ cat teste
teste1.txt teste2.txt
Fonte: www.olinux.com.br - Autor: André Souza
Comandos de rede mais utilizados:
Winipcfg – Windows 95/98/ME
No geral, mostra várias informações sobre uma rede,
englobando placas de rede, configurações de ips, servidores
dns, nome de host, MAC, etc. Versão gráfica do ipconfig.
Ipconfig/ifconfig
Fornece informações completas sobre os números ips
fornecidos a(s) placas de rede, por Dial-Up e por placa de
comunicação. Mostra também configurações do protocolo
pppoa. Versão em modo texto do winipcfg.
Sintaxe mais usada:
ipconfig /All - Windows
ifconfig –a - Linux
Netstat
Mostra conexões de rede, tabela de roteamento, estatísticas
de interfaces, conexões masquerade, e mensagens.
netstat [opções]
Onde:
opções
-i [interface]
Mostra estatísticas da interface [interface].
-M, --masquerade
Se especificado, também lista conexões masquerade.
-n, --numeric
Usa endereços numéricos ao invés de tentar resolver nomes
de hosts, usuários e portas.
-c, --continuos
Mostra a listagem a cada segundo até que a CTRL+C seja
pressionado.
Se não for especificada nenhuma opção, os detalhes das
conexões atuais serão mostrados.
Ping
É utilizado para testar uma conexão , sendo que este utilitário
de diagnóstico utiliza-se das mensagens Echo Request e
Echo Reply do protocolo ICMP para determinar se uma
máquina está ligada e funcional . Ele opera enviando um
ICMP (Control Message Protocol) , se o software de IP da
máquina destino recbe-o ele emite uma resposta de echo
imediatamente .
sintaxe :
ping 192.168.0.1 -t
ping www.terra.com.br
ping phr34k3r
ping [-t] [-a] [-n x] [-l tamanho] [-f] [-i ttl] [-v tos] [-r count]
[-s count] [[-jhost_list] | [-k host_list]] [-w timeout]
destination_list
Por default o ping envia quatro pacotes de 64 bytes ICMP
com uma pausa entre cada pacote .
T : Indica que o ping deve enviar pacotes continuamete até
que se aperte Ctrl+c ;
A : É usado para solucionar o endereço IP para o hostname
da DNS ;
N x : Indica que o ping deve enviar x pacotes ICMP . O
Default é 4 ;
L tamanho : Indica a duração do pacote de ICMP . O
conteúdo do pacote de ICMP é uma sucessão periódica de
caracteres alfabéticos . O tamanho de pacote por default é 64
bytes e o máximo é 8192 , porém , redes Ethernet têm como
máximo o tamanho de 1512 bytes ;
F : Fixa o flag de não-fragmentado no pacote . Se você usar o
-l e indicar um pacote , este será devolvido com um erro .
Você pode usar esta opção , junto com -l , para descobrir o
maior pacote que você pode enviar de seu computador a um
host remoto sem que seja fragmentado ;
I ttl : Fixa o time live (ttl) do campo dos pacotes . Ottl é o
número máximo de "saltos" que pacote pode ter antes de ser
descartado . Este número varia de 1 a 255 , sendo 30 o
dafault ;
V tos : Fixa o campo do Serviço para o valor especificado por
tos ;
R count : Registros da rota dos pacotes ICMP . Um mínimo
de um e máximo de nove hosts devem ser especificados
através de count .
S count : Especifica o time stamp para o número de "saltos"
especificado por count .
J Host_list : Envia pacotes por meio da lista de hosts
especificada por host_list . Hosts sucessivos podem ser
separados através de gateways intermediários . Nove é o
número máximo de hosts permitido ;
K Host_list : Envia pacotes por meio da lista de hosts
especificada por host_list . Hosts sucessivos não podem ser
separados através de gateways intermediários . O número
máximo de hosts permitidos é 9 ;
W timeout (Intervalo) : Especifica im intervalo de tempo em
milissegundos ;
Destination_list : Especifica os hosts distantes para ping .
Tracert/Traceroute
Mostra o caminho percorrido por um pacote para chegar ao
seu destino. Este comando mostra na tela o caminho
percorrido entre os Gateways da rede e o tempo gasto de
retransmissão. Este comando é útil para encontrar
computadores defeituosos na rede caso o pacote não esteja
chegando ao seu destino .
traceroute [opções] [host/IP de destino] - para sistemas
operacionais *nix
Onde:
host/IP destino
É o endereço para onde o pacote será enviado (por exemplo,
http://www.facens.br). Caso o tamanho do pacote não seja
especificado, é enviado um pacote de 38 bytes.
opções:
-l
Mostra o tempo de vida do pacote (ttl)
-m [num]
Ajusta a quantidade máximas de ttl dos pacotes. O padrão é
30.
-n
Mostra os endereços numericamente ao invés de usar
resolução DNS.
-p [porta]
Ajusta a porta que será usada para o teste. A porta padrão é
33434.
-r
Pula as tabelas de roteamento e envia o pacote diretamente
ao computador conectado a rede.
-s [end]
Usa o endereço IP/DNS [end] como endereço de origem para
computadores com múltiplos endereços IPs ou nomes.
-v
Mostra mais detalhes sobre o resultado do traceroute.
-w [num]
Configura o tempo máximo que aguardará por uma resposta.
O padrão é 3 segundos.
tracert - Windows
traceroute - Linux
[opções] [host/IP de destino]
host/IP destino
É o endereço para onde o pacote será enviado (por exemplo,
http://www.facens.br). Caso o tamanho do pacote não seja
especificado, é enviado um pacote de 38 bytes.
opções:
-d
Não resolver endereços para nomes hosts.
-h nmax_saltos
Número máximo de saltos para a procura do destino.
-j lst_hosts
Rota ampliada de origens usada com a lista lst_hosts.
-w tempo_limite
Tempo limite de espera em milissegundos para cada
resposta.
Nbtstat
Mostra estatísticas de protocolos e conexões de TCP/IP
correntes usando NBT (NetBIOS) sobre TCP/IP.
- "nbtstat -a" para listar as máquinas por nome.
- "nbtstat -A" para listar as máquinas por IP.
- "nbtstat -c" para listar o nome do cache remoto incluindo os
endereços IP.
- "nbtstat -n" para listar os nomes de NETBIOS Local.
- "nbtstat -r" para listar nomes resolvidos por Broadcast e por
WINS.
- "nbtstat -R" para recarregar a tabela de cache remoto.
- "nbtstat -S" para listar a tabela de sessões com os IPs de
destino.
- "nbtstat -s" para listar tabela de sessões convertendo IP de
destino para nomes de Hosts pelo arquivo de Hosts.
ftp
Permite a transferência de arquivos do computador
remoto/local e vice versa. O file transfer protocol é o sistema
de transmissão de arquivos mais usado na Internet. É
requerida a autenticação do usuário para que seja permitida a
conexão. Muitos servidores ftp disponibilizam acesso
anônimo aos usuários, com acesso restrito.
Uma vez conectado a um servidor ftp, você pode usar a
maioria dos comandos do GNU/Linux para operá-lo.
ftp [ip/dns]
Abaixo alguns dos comandos mais usados no FTP:
binary
Ou simplesmente bin. Estabelece como binário o tipo
de representação dos arquivos a serem manipulados.
Use este comando sempre que for lidar com arquivos
de imagem, documentos formatados, executáveis e
arquivos compactados.
cd diretório_remoto
Muda o diretório de trabalho na máquina remota.
cdup
Muda o diretório de trabalho para o diretório "pai"
(superior) do diretório atual.
lcd [ diretório ]
Muda o diretório de trabalho na máquina local.
Se nenhum diretório for especificado, o diretório
"home" do usuário é utilizado.
get arq_remoto [ arq_local ]
Recupera o arquivo_remoto e o arqmazena na
máquina local. Se um nome de arquivo_local não for
especificado, é dado o mesmo nome do arquivo na
máquina remota.
mget arquivos_remotos
Faz um get para cada arquivo
put arq_local [ arq_remoto ]
Armazena um arquivo local na máquina remota. Se
não for especificado um nome arquivo remoto, ele
terá o mesmo nome do arquivo local.
mput arquivos_locais
Faz um put para cada arquivo local cujo nome esteja na lista
de arquivos_locais
help [ comando ]
Ou apenas ?, escreve uma mensagem explicativa
sobre o significado do comando.
Quando nenhum comando é especificado, apresenta
uma lista de comandos.
ls [ dir_remoto ] [ arq_local ]
Dá uma listagem do conteúdo de um diretório da
máquina remota. Se não for especificado um diretório
remoto, é mostrada a listagem do diretório de
trabalho usado.
Se nenhum arquivo local for especificado, a listagem
é mostrada na tela.
dir [ dir_remoto ] [ arq_local ]
Lista o conteúdo do diretório da máquina remota,
colocando o resultado na máquina local.
Se nenhum diretório remoto for especificado, o
diretório de trabalho atual na máquina remota será
utilizado.
Se nenhum arquivo na máquina local for especificado
para receber a lista do diretório remoto, o resultado é
enviado para o terminal.
!dir [ dir_local ] [ arq_local ]
Em alguns sistemas ftp, este comando lista o
conteúdo de um diretório da máquina local.
pwd
Retorna o nome do diretório atual na máquina
remota.
quit
Termina uma sessão ftp
Telnet
Permite acesso a um computador remoto. É mostrada uma
tela de acesso correspondente ao computador local onde
deve ser feita a autenticação do usuário para entrar no
sistema. Muito útil, mas deve ser tomado cuidados ao
disponibilizar este serviço para evitar riscos de segurança.
telnet [opções] [ip/dns] [porta]
onde:
ip/dns
Endereço IP do computador de destino ou nome DNS.
porta
Porta onde será feita a conexão. Por padrão, a conexão é
feita na porta 23.
opções
-8
Requisita uma operação binária de 8 bits. Isto força a
operação em modo binário para envio e recebimento. Por
padrão, telnet não usa 8 bits.
-a
Tenta um login automático, enviando o nome do usuário lido
da variável de ambiente USER.
-d
Ativa o modo de debug.
-r
Ativa a emulação de rlogin.
-l [usuário]
Faz a conexão usando [usuário] como nome de usuário.
Exemplo: telnet 192.168.1.1, telnet 192.168.1.1 23.

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Manual comandos

  • 1. MANUAL DE COMANDOS: O que é Shell? Shell é um programa que permite ao usuário iteragir com o sistema operacional através de comandos digitados do teclado. No DOS o shell era o command.com, que permitia executar alguns comandos como: cd, dir, ... O shell mais famoso de Linux é o Bash, pois o mesmo oferece vários recursos que facilitam a vida do usuário. O mais básico é o sh. Em todos estes é possível criar scripts (mini-programas) que executam sequências de comandos, como se estivessem sidos digitados pelo usuário. Lembremos que para um usuário normal, o shell aparece com o símbolo $ . Já para o root, o símbolo é o # . Comandos Básicos Qualquer dúvida em um dos comandos abaixo, rode o man. Por exemplo, se estiver com dúvida no comando ls : $ man ls LS O ls é o comando mais básico de um shell. Ele serve para listar o conteúdo de um diretório, mostrando os arquivos que estão no mesmo. Exemplos: Listar o diretório atual: $ ls Listar o diretório /etc: $ ls /etc Listar o diretório atual mostrando todos os detalhes dos arquivos: $ ls -l Mostrar arquivos ocultos (que começam com . (ponto final)): $ ls -a Combinando os dois últimos comandos acima: $ ls -la PWD O pwd mostra o diretório atual: $ pwd CD CD vem de C hange D irectory (mudar de diretório) e serve justamente para mudar o diretório atual. Exemplo: $ pwd /home/luke $ cd / $ pwd / MKDIR O mkdir cria diretórios: $ mkdir tmp RMDIR O rmdir apaga diretórios vazios (como o tmp acima): $ rmdir tmp RM O rm serve para apagar arquivos: $ rm imagem.jpg Para apagar diretórios e seu conteúdo: $ rm -rf tmp DU O comando du verifica o tamanho de diretórios e seus subdiretórios: $ du /etc DF O df verifica o quanto você tem disponível nas suas partições e o quanto foi gasto: $ df Para visualizar melhor (em MegaBytes): $ df -h FREE O free mostra quanto você tem de memória RAM e swap, gastos e livres: $ free FIND O find procura por arquivos em um diretório e seus subdiretórios. Neste exemplo vou procurar arquivos JPG a partir do diretório atual: $ find . -name *jpg Agora vou procurar arquivos MPG no diretório do CDROM: $ find /cdrom -name *mpg WHOAMI O whoami retorna o usuário logado no momento (que executou este comando): $ whoami WHO O who mostra os usuários logados no sistema: $ who HOSTNAME O hostname retorna o nome do computador (na rede, ou não) que se está usando: $ hostname SU O su muda para o root ou para outro usuário: $ su Passwd: ou $ su baptista Passwd: $ ECHO O echo escreve um conjunto de caracteres na tela: $ echo "OLinux é um bom site!" OLinux é um bom site! MOUNT O mount monta (ativa) devices: $ mount /floppy UMOUNT O umount desmonta (desativa) devices: $ umount /floppy
  • 2. CAT O cat imprime arquivos na tela: $ cat README MORE O more imprime arquivos a tela, porém para esperando um retorno do teclado a cada tela cheia: $ more README GREP O grep é uma ferramenta muito poderosa, principalmente para programadores. GREP = Generalized Regular Expression Parser. Facilitando para entender, ele procura por um texto dentro de uma arquivo. Neste exemplo procuro por "autor" dentro do "README": $ grep autor README PS O ps mostra todos os processos (programas) que estão rodando na memória. Vendo os processos do usuário: $ ps Vendo todos os processos do sistema (de todos os usuários): $ ps aux TOP O top mostra todos os processos que estão rodando com várias outras informações do sistema: $ top TAR O tar server para compactar e descompactar arquivos no formato .tar.gz (tar e gzip). Compactando: $ tar cvfz arquivo.tar.gz [arquivos|diretório] Descompactando: $ tar xvfz arquivo.tar.gz Pipe Podemos usar o símbolo especial | para fazer o que chamamos de pipe, que nada mais é do que a conexão da saída de dois programas. Neste exemplo, eu vou procurar em todos os processos do sistema pelo que contém o texto "init": $ ps aux | grep init Ou seja, a saída de ps aux funciona como o arquivo para o grep init . É como fazer ps aux e gravar sua saída num arquivo chamado teste , por exemplo. E depois fazer grep init teste . Só que o pipe faz tudo automático, conectando a saída do ps com a entrada do grep neste exemplo (sem a necessidade de um arquivo intermediário). Outro exemplo: $ ls -l | more Neste exemplo a saída do ls é usada pelo more . Ou seja, o ls -l é impresso na tela pausadamente, como se fosse um arquivo usado pelo more . Redirecionamento Além do pipe, podemos usar o redirecionamento. Para isso, usamos os símbolos < e > , significando entrada e saída respectivamente. Vamos a um exemplo. Imagine que eu queira guardar o resultado do ls na tela. Então faria assim: $ ls > teste O arquivo teste foi criado com o que o ls imprimiria na tela. Usando o Bash Agora vamos ver algumas facilidades do bash. O bash possui história, ou seja, cada vez que apertamos a tecla que representa uma seta para cima, temos um comando já executado anteriormente. Se apertamos uma vez, temos o último comando executado. Se apertamos duas vezes, temos o penúltimo comando executado. E assim por diante. Quando estamos digitando um diretório ou arquivo, ao apertarmos a tecla TAB, nos aparece o nome do arquivo todo. Ou seja, ele é completado automaticamente para você. Caso não seja, o bash emite um som via speaker. Se você apertar o TAB e sair este som, aperte de novo o TAB que ele irá lhe mostrar as opções de complemento de nome. Por exemplo, imagine que no diretório atual eu tenho dois arquivos: teste1.txt e teste2.txt . Agora digito (sem apertar ENTER): $ cat t Agora aperto TAB e ele completa o nome e emite o som: $ cat teste Então aperto TAB novamente e me aparecem as opções (pois ele não sabe qual eu quero): $ cat teste teste1.txt teste2.txt Fonte: www.olinux.com.br - Autor: André Souza Comandos de rede mais utilizados: Winipcfg – Windows 95/98/ME No geral, mostra várias informações sobre uma rede, englobando placas de rede, configurações de ips, servidores dns, nome de host, MAC, etc. Versão gráfica do ipconfig. Ipconfig/ifconfig Fornece informações completas sobre os números ips fornecidos a(s) placas de rede, por Dial-Up e por placa de comunicação. Mostra também configurações do protocolo pppoa. Versão em modo texto do winipcfg. Sintaxe mais usada: ipconfig /All - Windows ifconfig –a - Linux Netstat Mostra conexões de rede, tabela de roteamento, estatísticas de interfaces, conexões masquerade, e mensagens. netstat [opções] Onde: opções -i [interface] Mostra estatísticas da interface [interface]. -M, --masquerade Se especificado, também lista conexões masquerade. -n, --numeric Usa endereços numéricos ao invés de tentar resolver nomes de hosts, usuários e portas. -c, --continuos
  • 3. Mostra a listagem a cada segundo até que a CTRL+C seja pressionado. Se não for especificada nenhuma opção, os detalhes das conexões atuais serão mostrados. Ping É utilizado para testar uma conexão , sendo que este utilitário de diagnóstico utiliza-se das mensagens Echo Request e Echo Reply do protocolo ICMP para determinar se uma máquina está ligada e funcional . Ele opera enviando um ICMP (Control Message Protocol) , se o software de IP da máquina destino recbe-o ele emite uma resposta de echo imediatamente . sintaxe : ping 192.168.0.1 -t ping www.terra.com.br ping phr34k3r ping [-t] [-a] [-n x] [-l tamanho] [-f] [-i ttl] [-v tos] [-r count] [-s count] [[-jhost_list] | [-k host_list]] [-w timeout] destination_list Por default o ping envia quatro pacotes de 64 bytes ICMP com uma pausa entre cada pacote . T : Indica que o ping deve enviar pacotes continuamete até que se aperte Ctrl+c ; A : É usado para solucionar o endereço IP para o hostname da DNS ; N x : Indica que o ping deve enviar x pacotes ICMP . O Default é 4 ; L tamanho : Indica a duração do pacote de ICMP . O conteúdo do pacote de ICMP é uma sucessão periódica de caracteres alfabéticos . O tamanho de pacote por default é 64 bytes e o máximo é 8192 , porém , redes Ethernet têm como máximo o tamanho de 1512 bytes ; F : Fixa o flag de não-fragmentado no pacote . Se você usar o -l e indicar um pacote , este será devolvido com um erro . Você pode usar esta opção , junto com -l , para descobrir o maior pacote que você pode enviar de seu computador a um host remoto sem que seja fragmentado ; I ttl : Fixa o time live (ttl) do campo dos pacotes . Ottl é o número máximo de "saltos" que pacote pode ter antes de ser descartado . Este número varia de 1 a 255 , sendo 30 o dafault ; V tos : Fixa o campo do Serviço para o valor especificado por tos ; R count : Registros da rota dos pacotes ICMP . Um mínimo de um e máximo de nove hosts devem ser especificados através de count . S count : Especifica o time stamp para o número de "saltos" especificado por count . J Host_list : Envia pacotes por meio da lista de hosts especificada por host_list . Hosts sucessivos podem ser separados através de gateways intermediários . Nove é o número máximo de hosts permitido ; K Host_list : Envia pacotes por meio da lista de hosts especificada por host_list . Hosts sucessivos não podem ser separados através de gateways intermediários . O número máximo de hosts permitidos é 9 ; W timeout (Intervalo) : Especifica im intervalo de tempo em milissegundos ; Destination_list : Especifica os hosts distantes para ping . Tracert/Traceroute Mostra o caminho percorrido por um pacote para chegar ao seu destino. Este comando mostra na tela o caminho percorrido entre os Gateways da rede e o tempo gasto de retransmissão. Este comando é útil para encontrar computadores defeituosos na rede caso o pacote não esteja chegando ao seu destino . traceroute [opções] [host/IP de destino] - para sistemas operacionais *nix Onde: host/IP destino É o endereço para onde o pacote será enviado (por exemplo, http://www.facens.br). Caso o tamanho do pacote não seja especificado, é enviado um pacote de 38 bytes. opções: -l Mostra o tempo de vida do pacote (ttl) -m [num] Ajusta a quantidade máximas de ttl dos pacotes. O padrão é 30. -n Mostra os endereços numericamente ao invés de usar resolução DNS. -p [porta] Ajusta a porta que será usada para o teste. A porta padrão é 33434. -r Pula as tabelas de roteamento e envia o pacote diretamente ao computador conectado a rede. -s [end] Usa o endereço IP/DNS [end] como endereço de origem para computadores com múltiplos endereços IPs ou nomes. -v Mostra mais detalhes sobre o resultado do traceroute. -w [num] Configura o tempo máximo que aguardará por uma resposta. O padrão é 3 segundos. tracert - Windows traceroute - Linux [opções] [host/IP de destino] host/IP destino É o endereço para onde o pacote será enviado (por exemplo, http://www.facens.br). Caso o tamanho do pacote não seja especificado, é enviado um pacote de 38 bytes. opções: -d Não resolver endereços para nomes hosts. -h nmax_saltos Número máximo de saltos para a procura do destino. -j lst_hosts Rota ampliada de origens usada com a lista lst_hosts. -w tempo_limite
  • 4. Tempo limite de espera em milissegundos para cada resposta. Nbtstat Mostra estatísticas de protocolos e conexões de TCP/IP correntes usando NBT (NetBIOS) sobre TCP/IP. - "nbtstat -a" para listar as máquinas por nome. - "nbtstat -A" para listar as máquinas por IP. - "nbtstat -c" para listar o nome do cache remoto incluindo os endereços IP. - "nbtstat -n" para listar os nomes de NETBIOS Local. - "nbtstat -r" para listar nomes resolvidos por Broadcast e por WINS. - "nbtstat -R" para recarregar a tabela de cache remoto. - "nbtstat -S" para listar a tabela de sessões com os IPs de destino. - "nbtstat -s" para listar tabela de sessões convertendo IP de destino para nomes de Hosts pelo arquivo de Hosts. ftp Permite a transferência de arquivos do computador remoto/local e vice versa. O file transfer protocol é o sistema de transmissão de arquivos mais usado na Internet. É requerida a autenticação do usuário para que seja permitida a conexão. Muitos servidores ftp disponibilizam acesso anônimo aos usuários, com acesso restrito. Uma vez conectado a um servidor ftp, você pode usar a maioria dos comandos do GNU/Linux para operá-lo. ftp [ip/dns] Abaixo alguns dos comandos mais usados no FTP: binary Ou simplesmente bin. Estabelece como binário o tipo de representação dos arquivos a serem manipulados. Use este comando sempre que for lidar com arquivos de imagem, documentos formatados, executáveis e arquivos compactados. cd diretório_remoto Muda o diretório de trabalho na máquina remota. cdup Muda o diretório de trabalho para o diretório "pai" (superior) do diretório atual. lcd [ diretório ] Muda o diretório de trabalho na máquina local. Se nenhum diretório for especificado, o diretório "home" do usuário é utilizado. get arq_remoto [ arq_local ] Recupera o arquivo_remoto e o arqmazena na máquina local. Se um nome de arquivo_local não for especificado, é dado o mesmo nome do arquivo na máquina remota. mget arquivos_remotos Faz um get para cada arquivo put arq_local [ arq_remoto ] Armazena um arquivo local na máquina remota. Se não for especificado um nome arquivo remoto, ele terá o mesmo nome do arquivo local. mput arquivos_locais Faz um put para cada arquivo local cujo nome esteja na lista de arquivos_locais help [ comando ] Ou apenas ?, escreve uma mensagem explicativa sobre o significado do comando. Quando nenhum comando é especificado, apresenta uma lista de comandos. ls [ dir_remoto ] [ arq_local ] Dá uma listagem do conteúdo de um diretório da máquina remota. Se não for especificado um diretório remoto, é mostrada a listagem do diretório de trabalho usado. Se nenhum arquivo local for especificado, a listagem é mostrada na tela. dir [ dir_remoto ] [ arq_local ] Lista o conteúdo do diretório da máquina remota, colocando o resultado na máquina local. Se nenhum diretório remoto for especificado, o diretório de trabalho atual na máquina remota será utilizado. Se nenhum arquivo na máquina local for especificado para receber a lista do diretório remoto, o resultado é enviado para o terminal. !dir [ dir_local ] [ arq_local ] Em alguns sistemas ftp, este comando lista o conteúdo de um diretório da máquina local. pwd Retorna o nome do diretório atual na máquina remota. quit Termina uma sessão ftp Telnet Permite acesso a um computador remoto. É mostrada uma tela de acesso correspondente ao computador local onde deve ser feita a autenticação do usuário para entrar no sistema. Muito útil, mas deve ser tomado cuidados ao disponibilizar este serviço para evitar riscos de segurança. telnet [opções] [ip/dns] [porta] onde: ip/dns Endereço IP do computador de destino ou nome DNS. porta Porta onde será feita a conexão. Por padrão, a conexão é feita na porta 23. opções -8 Requisita uma operação binária de 8 bits. Isto força a operação em modo binário para envio e recebimento. Por padrão, telnet não usa 8 bits. -a Tenta um login automático, enviando o nome do usuário lido da variável de ambiente USER. -d Ativa o modo de debug. -r Ativa a emulação de rlogin. -l [usuário] Faz a conexão usando [usuário] como nome de usuário. Exemplo: telnet 192.168.1.1, telnet 192.168.1.1 23.