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10 CUIDADOS COM PACIENTES
•Identificação do paciente.
•Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos.
•Cateteres e sondas – conexões corretas.
•Cirurgia segura.
•Sangue e hemocomponentes – administração segura.
•Paciente envolvido com sua própria segurança.
•Comunicação efetiva.
•Prevenção de queda.
•Prevenção de úlcera por pressão.
•Segurança na utilização de tecnologia.
 Aluna: Aline Dias e Daines Araújo
 Professor: Edson Gomes
 Turma: 023
1.Identificação do
Paciente
2
 A identificação do paciente é prática indispensável para
garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de
cuidado à saúde. Erros de identificação podem acarretar sérias
consequências para a segurança do paciente, resultando em
erros de medicação, erros durante a transfusão de
hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos
realizados em pacientes errados e/ou em locais errados,
entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.
 Para assegurar que o paciente seja corretamente
identificado, todos os profissionais devem participar ativamente
do processo de identificação, sendo esta feita por meio de
pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de
exames, com a participação ativa do paciente e familiares,
durante a confirmação da sua identidade.
3/28/2025
2.Cuidado limpo e
cuidado seguro –
higienização das
mãos;
3
•A higiene das mãos é a medida universal e essencial de
prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde
uma vez que as mãos são a principal via de transmissão de
germes durante a prestação de cuidados de saúde.
•
A higiene das mãos deve ser realizada, obrigatoriamente,
antes e após o contato com o paciente, antes e após a
realização de procedimentos assépticos, após contato com
material biológico e após contato com o mobiliário e
equipamentos próximos ao paciente.
•Para tal, podemos utilizar a água e sabão ou o álcool gel,
sendo este ultimo indicado quando não há sujidade visível
nas mãos.
3/28/2025
3.Cateteres e sondas
– conexões corretas;
4
•A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas
e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser
desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. A infusão
de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser
administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres
intravenosos, devido a possibilidade de conexão errada, é um
evento frequente, porém pouco documentado, que pode causar
graves consequências e até a morte do paciente.
•A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo
sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões
erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde.
3/28/2025
4.Sangue e
hemocomponentes
-administração
segura
10
3/28/2025
A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade
do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos
vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco
congelado, glóbulos brancos).
A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao
componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a
administração do produto específico é mais segura e evita
reações em decorrência da infusão de componentes
desnecessários. Erros na administração de sangue total e
hemocomponentes comprometem a segurança do paciente.
5.Cirurgia Segura 5
 CIRURGIA SEGURA
 São medidas adotadas para prevenir falhas que podem acontecer antes,
durante e após o procedimento anestésico-cirúrgico. São feitas para assegurar o
paciente, local, lateralidade (lado a ser operado) e procedimento corretos.
 Como fazer:
 Para evitar falhas durante o procedimento anestésico-cirúrgico é utilizada
uma lista de verificação de segurança cirúrgica (checklist de cirurgia segura) na
sala operatória.
 Quando fazer:
 O checklist de cirurgia segura deve ser aplicado em três momentos, pela
equipe cirúrgica (cirurgião, anestesista e equipe de enfermagem): antes de você
receber a anestesia, antes da incisão em sua pele e antes de você sair da sala
operatória.
28/03/2025
6.Paciente envolvido com sua
Própria Segurança
O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos
cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a
respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da
saúde. Ele deve ser estimulado a participar da assistência
prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é
ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da
progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os
tratamentos aos quais já foi submetido.
Além disso, desenvolver um ambiente que proporcione
cuidados centrados no paciente, tornando-o, bem como seus
familiares, agentes ativos na busca de sua segurança, promove
interesse, motivação e satisfação com o cuidado prestado,
aspectos que possibilitam ter um bom resultado nas condições
de saúde.
28/03/2025
6
7.Comunicação Efetiva
A comunicação é um processo recíproco, uma força
dinâmica capaz de interferir nas relações, facilitar e
promover o desenvolvimento e o amadurecimento das
pessoas e influenciar comportamentos.
O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e
em diferentes locais, o que torna imprescindível a
comunicação eficaz entre os envolvidos no processo.
A passagem de plantão e o registro em prontuário são
exemplos de ferramentas de comunicação efetiva, oral e
escrita, onde é necessário transmitir as informações
com clareza e fidedignidade.
3/28/2025
7
8. Prevenção de queda
A queda pode ser definida como a situação na qual o
paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum
plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A
avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta
para ocorrência de queda orienta os profissionais a
desenvolver estratégias para sua prevenção.
Os principais fatores de risco para ocorrência de queda
são: Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos,
agitação/confusão, déficit sensitivo, distúrbios
neurológicos, uso de sedativos, visão reduzida,
dificuldades de marcha, hiperatividade e riscos ambientais
(iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies
irregulares.
O profissional de saúde precisa atuar no sentido de
identificar e intervir para minimização destes riscos,
prevenindo assim esse evento adverso potencialmente
danoso ao paciente.
3/28/2025
8
9.Prevenção de
lesão por pressão
9
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Lesão por pressão são lesões na pele e/ou nos tecidos ou estruturas subjacentes,
geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão
isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento.
A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a ocorrência de
úlceras por pressão orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua
prevenção. Os principais fatores de risco para úlcera por pressão são: Grau de
mobilidade alterado, incontinência urinária e/ou fecal, alterações da
sensibilidade cutânea, alterações do estado de consciência, presença de doença
vascular, estado nutricional alterado.
Um instrumento útil no sentido de avaliação de risco à lesão por pressão é
a Escala de Braden
10.Segurança na utilização de tecnologia 11
 A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol
do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias
específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.
 São medidas recomendadas na utilização segura de tecnologia dura em saúde:
 Consultar o manual do fabricante;
 Avaliar se o equipamento apresenta condições adequadas para o uso;
 Simular o funcionamento normal de um aparelho;
 Desconectar o plugue da tomada e verificar se o alarme de bateria começa a soar;
 Solicitar limpeza programada do equipamento e/ou sempre que necessário e manutenção preventiva ou corretiva;
 Orientar-se no serviço de engenharia ou manutenção da instituição sobre o uso adequado de equipamentos se/quando
houver qualquer dúvida,
 Informar ao paciente (ou familiar) as condições de uso, disparo do alarme e anormalidades;
 Explicar ao paciente como acionar o profissional em caso de urgências;
 Lembre-se sempre desses passos e garanta o melhor cuidado para seu paciente sempre!
3/28/2025

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  • 1. 10 CUIDADOS COM PACIENTES •Identificação do paciente. •Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos. •Cateteres e sondas – conexões corretas. •Cirurgia segura. •Sangue e hemocomponentes – administração segura. •Paciente envolvido com sua própria segurança. •Comunicação efetiva. •Prevenção de queda. •Prevenção de úlcera por pressão. •Segurança na utilização de tecnologia.  Aluna: Aline Dias e Daines Araújo  Professor: Edson Gomes  Turma: 023
  • 2. 1.Identificação do Paciente 2  A identificação do paciente é prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde. Erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente, resultando em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.  Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, sendo esta feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade. 3/28/2025
  • 3. 2.Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos; 3 •A higiene das mãos é a medida universal e essencial de prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde uma vez que as mãos são a principal via de transmissão de germes durante a prestação de cuidados de saúde. • A higiene das mãos deve ser realizada, obrigatoriamente, antes e após o contato com o paciente, antes e após a realização de procedimentos assépticos, após contato com material biológico e após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente. •Para tal, podemos utilizar a água e sabão ou o álcool gel, sendo este ultimo indicado quando não há sujidade visível nas mãos. 3/28/2025
  • 4. 3.Cateteres e sondas – conexões corretas; 4 •A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido a possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que pode causar graves consequências e até a morte do paciente. •A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde. 3/28/2025
  • 5. 4.Sangue e hemocomponentes -administração segura 10 3/28/2025 A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a administração do produto específico é mais segura e evita reações em decorrência da infusão de componentes desnecessários. Erros na administração de sangue total e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente.
  • 6. 5.Cirurgia Segura 5  CIRURGIA SEGURA  São medidas adotadas para prevenir falhas que podem acontecer antes, durante e após o procedimento anestésico-cirúrgico. São feitas para assegurar o paciente, local, lateralidade (lado a ser operado) e procedimento corretos.  Como fazer:  Para evitar falhas durante o procedimento anestésico-cirúrgico é utilizada uma lista de verificação de segurança cirúrgica (checklist de cirurgia segura) na sala operatória.  Quando fazer:  O checklist de cirurgia segura deve ser aplicado em três momentos, pela equipe cirúrgica (cirurgião, anestesista e equipe de enfermagem): antes de você receber a anestesia, antes da incisão em sua pele e antes de você sair da sala operatória. 28/03/2025
  • 7. 6.Paciente envolvido com sua Própria Segurança O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Ele deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido. Além disso, desenvolver um ambiente que proporcione cuidados centrados no paciente, tornando-o, bem como seus familiares, agentes ativos na busca de sua segurança, promove interesse, motivação e satisfação com o cuidado prestado, aspectos que possibilitam ter um bom resultado nas condições de saúde. 28/03/2025 6
  • 8. 7.Comunicação Efetiva A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos. O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo. A passagem de plantão e o registro em prontuário são exemplos de ferramentas de comunicação efetiva, oral e escrita, onde é necessário transmitir as informações com clareza e fidedignidade. 3/28/2025 7
  • 9. 8. Prevenção de queda A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Os principais fatores de risco para ocorrência de queda são: Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos, agitação/confusão, déficit sensitivo, distúrbios neurológicos, uso de sedativos, visão reduzida, dificuldades de marcha, hiperatividade e riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares. O profissional de saúde precisa atuar no sentido de identificar e intervir para minimização destes riscos, prevenindo assim esse evento adverso potencialmente danoso ao paciente. 3/28/2025 8
  • 10. 9.Prevenção de lesão por pressão 9 3/28/2025 Lesão por pressão são lesões na pele e/ou nos tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a ocorrência de úlceras por pressão orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Os principais fatores de risco para úlcera por pressão são: Grau de mobilidade alterado, incontinência urinária e/ou fecal, alterações da sensibilidade cutânea, alterações do estado de consciência, presença de doença vascular, estado nutricional alterado. Um instrumento útil no sentido de avaliação de risco à lesão por pressão é a Escala de Braden
  • 11. 10.Segurança na utilização de tecnologia 11  A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.  São medidas recomendadas na utilização segura de tecnologia dura em saúde:  Consultar o manual do fabricante;  Avaliar se o equipamento apresenta condições adequadas para o uso;  Simular o funcionamento normal de um aparelho;  Desconectar o plugue da tomada e verificar se o alarme de bateria começa a soar;  Solicitar limpeza programada do equipamento e/ou sempre que necessário e manutenção preventiva ou corretiva;  Orientar-se no serviço de engenharia ou manutenção da instituição sobre o uso adequado de equipamentos se/quando houver qualquer dúvida,  Informar ao paciente (ou familiar) as condições de uso, disparo do alarme e anormalidades;  Explicar ao paciente como acionar o profissional em caso de urgências;  Lembre-se sempre desses passos e garanta o melhor cuidado para seu paciente sempre! 3/28/2025