SlideShare uma empresa Scribd logo
Filosofia
2 cap.13
2 cap.13
2 cap.13
2 cap.13
2 cap.13
 Por que são chamados dePor que são chamados de
filósofos Pré –socráticos?filósofos Pré –socráticos?
Por que Sócrates é considerado um marco naPor que Sócrates é considerado um marco na
história da filosofia grega.história da filosofia grega.
 Esses filósofos se preocupavam apenas comEsses filósofos se preocupavam apenas com
uma coisa, ouma coisa, o principio constitutivo das coisasprincipio constitutivo das coisas
(( ARKHÉARKHÉ ).).
Esse período caracteriza-se como uma
nova forma de analisar e ver a realidade.
Antes esta era analisada e entendida,
apenas do ponto de vista mítico, agora é
proposto o uso da razão, o que não
significa dizer que a filosofia vem para
romper radicalmente com o mito, mas
sim para suscitar o uso da razão nopara suscitar o uso da razão no
esclarecimento, sobretudo da origem doesclarecimento, sobretudo da origem do
mundo.mundo.
 Os antigos relatos míticos da origem,
inicialmente transmitidos oralmenteoralmente e depois
transformados em poemas por Homero e
Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos,
cujo objetivo principal é explicar a origem do
mundo a partir do "arkhé" ou seja, o elemento
originário e constitutivo de todas as coisas.
Nessa busca de desvendar racionalmente aNessa busca de desvendar racionalmente a
origem, cada filosófo surge com uma explicaçãoorigem, cada filosófo surge com uma explicação
diferente, como por exemplo:diferente, como por exemplo:
TalesTales: a origem é a água;
AnaxímenesAnaxímenes: a origem é o ar;
HeráclitoHeráclito: tudo muda, tudo flui. A
origem reside num constante
‘devirdevir". A realidade é mudança, oA realidade é mudança, o
verdadeiro é mutávelverdadeiro é mutável.
Heráclito:Heráclito:
Defendo a teoria do eterno fluxo, essa teoria é
simbolizada pelo rio:
“eu não posso voltar 2 vezes ao rio pq todas aseu não posso voltar 2 vezes ao rio pq todas as
vezes que eu voltar. O rio já não é o mesmo.vezes que eu voltar. O rio já não é o mesmo.
Aquelas aguas já passaram e nem eu sou oAquelas aguas já passaram e nem eu sou o
mesmomesmo.”
As coisas estão em eternas transformações.
Todas as coisas mudam sem cessar, e o que
temos diante de nós em dado momento é
diferente do que foi há um pouco e do que será
depois. O VERDADEIRO É MUTÁVEL.O VERDADEIRO É MUTÁVEL.
2 cap.13
Parmênides:Parmênides:
Arkhé = OO serser.
 Ficou conhecido por criticar a filosofia Heraclitiana: ao tudo flui
de Heráclito.
Para Parmênides, é absurdo e impensável afirmar que uma coisa
pode serpode ser e não pode sernão pode ser ao mesmo tempo.
A contradição opõe o princípio segundo o qual “o ser éo ser é” e o “nãonão
ser não éser não é”.
 Daí nasce a teoria da identificação, da não contradição. Quando
você identifica, você não se contraria. Uma coisa não pode ser e ser
ao mesmo tempo.
Exemplo: Uma caneta azul não pode ser azul e não azul ao mesmo
tempo. O VERDADEIRO É IMUTÁVEL.O VERDADEIRO É IMUTÁVEL.
Esses pensadores tiveram grande
importância por causa desses conceitos.
Foram esses conceitos que ajudaram o
homem a organizar e a pensar num
raciocínioraciocínio que seria lógicológico,
fundamentadofundamentado e argumentadoargumentado.
Fazem parte desse período os
sofistassofistas e os filósofos gregos
Sócrates, PlantãoPlantão e AristótelesAristóteles.
Os pensadores desse período se
preocupavam com questões
relacionadas a antropologiaantropologia, a
moral e a política.
Filosofia
2 cap.13
Eram mestres da oratóriaoratória (arte de bem
falar) que ensinavam a arte da persuasãoarte da persuasão
(persuadir é fazer crer, induzir, convencer).
Viajavam por toda a Grécia ensinando
Filosofia, mediante pagamentopagamento.
Mas seu principal ofício era ensinar como
argumentar em público e como driblar a opinião
adversária.
O importante, para os sofistas, era ganhar
uma discussão, independentemente do critério
utilizado.
Por tudo isso, SócratesSócrates
rebelou-se contra os sofistas
afirmando que eles, ao
defenderem qualquer ideiaqualquer ideia,
desrespeitavam a verdade e
por isso não podiam ser
considerados filósofos.
ProtágorasProtágoras de Abdera (485?-410?
a.C.) , considerado o primeiro e o
mais importante deles.
GórgiasGórgias de Leontini.
IsócratesIsócrates de Atenas.
Célebre Tese de Protágoras
“O Homem é a medida de todas as coisasO Homem é a medida de todas as coisas.”
É a relatividade do conhecimento, pois
tudo deve ser examinado segundo os
interesses do homem e de acordo com a
forma como este vê a realidade.
ProtágorasProtágoras
Segundo este pensamento, as regras
morais, as posições políticas e os
relacionamentos sociais deveriam ser
guiados conforme a conveniência
individual. Para este fim, qualquerqualquer
cidadão poderia se valer de umcidadão poderia se valer de um
discurso convincente, mesmo quediscurso convincente, mesmo que
falso ou sem conteúdo.falso ou sem conteúdo.
2 cap.13
2 cap.13
 Platão provinha de uma antiga
família pertencente à nobreza da
cidade e, como todos da mesma
origem, tinha interesses
direcionado à Política, até travar
conhecimentos com Sócrates.
 A partir desse momento em diante
Atenas perdia um político e o mundo
ganhava um Filósofo que mudou os
rumos do pensamento humano. Assistiu
inconformado à sentença de morte do
grande mestre e, como Sócrates, apostava
na razão filosófica como o caminho que
conduziria o homem ao exercício da
justiça e à prática da virtude.
A SOLUÇÃO PLATÔNICA PARA OA SOLUÇÃO PLATÔNICA PARA O
CONFLITO HERÁCLITO X PARMÊNIDESCONFLITO HERÁCLITO X PARMÊNIDES
2 cap.13
2 cap.13
TEORIA DO CONHECIMENTO

O Mundo das IdeiasO Mundo das Ideias
Para compreender o pensamento
platônico, o primeiro conceito a considerar
é o de Mundo da Ideias.
. Segundo Platão, haveria um mundo imaterialmundo imaterial, eternoeterno
e imutávelimutável, totalmente separado do mundo sensívelmundo sensível (o
universo material, percebido pelos cinco sentidos), ao
qual só temos acesso através da RAZÃORAZÃO. Nesse lugar
supra-sensível estão as IdéiasIdéias (do grego, eidos = forma),
que não simples cogitações na mente dos homens: elas
são realidades que existem “por si” e “em si mesmas”,
independentes que alguém as pense; elas são a única
realidade existente, totalmente independentes das
coisas matérias.
 De maneira semelhante a Heráclito, Platão
afirmava que o mundo sensível é um fluxomundo sensível é um fluxo
eternoeterno.
Porém, não podendo negar o Sero Ser PParmenidiano,
a doutrina platônica afirma que as coisasas coisas
materiais são meras aparênciasmateriais são meras aparências, sempre se
transformando, e que por isso não permitem
chegar a um conhecimento verdadeiroa um conhecimento verdadeiro
(epistemé, conhecimento científico).
Para alcançar a verdadeverdade, o homem
deve dirigir sua inteligênciadirigir sua inteligência para as
IDEIASIDEIAS, para além do mundo
sensível: Platão intenta, ao longo da
construção de seu pensamento,
conciliarconciliar os pensamentos de
HeráclitoHeráclito e ParmênidesParmênides, sem
excluir um ou outro.
Muitas vezes, Platão se serviu de
mitos e alegorias para ilustrar seu
pensamento. Eram narrativasnarrativas que
ele criava especificamente para
facilitar a compreensãofacilitar a compreensão de sua
doutrina; dessa espécie de narrativa
é a “Alegoria da CavernaAlegoria da Caverna”, localizada
no Livro VII daVII da República.República.
 Se o mundo sensível é imperfeito, como passar para oSe o mundo sensível é imperfeito, como passar para o
inteligível?inteligível?
 Antes de continuarmos, é importante usar uma alegoriaAntes de continuarmos, é importante usar uma alegoria
criada por Platão:criada por Platão:
A alegoria da CavernaA alegoria da Caverna
O MITO DA CAVERNAO MITO DA CAVERNA
2 cap.13
A caverna era uma espécie de “prisão”, onde as pessoas
vivam confinadas em meio à ignorância e, por isso
mesmo, impossibilitadas de ascender ao mundo
superior. Sair da caverna, segundo Platão, era um
exercício que exigia uma passagem da ignorância
(mundo inferior) ao conhecimento (mundo superior).
Para tanto, Platão aponta a DIALÉTICA, como também
aponta dois auxiliares: a razão (matemática) e a emoção
(vontade)
A Dialética de Platão
É a “arte do diálogo” ou da discussão.
Consiste num processo onde a
opinião é lançada (TESE), criticada
(ANTÍTESE) e purificada (SÍNTESE)
No Mito da Caverna, o mundo das
idéias corresponderia ao exterior da
caverna, e o interior obscuro seria o
mundo das aparênciasmundo das aparências, o universo
material tal como é conhecido pelos
homens através dos cinco sentidos.
Para Platão, a realidade última de tudo
está no mundo ideal. Assim, haveria
ideias correspondentes a todos os objetos
materiais, aos seres e coisas da natureza,
virtudes, entidades matemáticas (linha,
círculo, ponto, etc.), formas, cores,
características da matéria (dureza,
mobilidade, calor, etc.), atividades e
sentimentos.
ACESSO AOACESSO AO
INTELIGÍVEL?INTELIGÍVEL?
DIAGRAMA DA LINHA DIVIDIDA
MUNDO INTELIGÍVEL
intuição intelectual
raciocínio ou
pensamento matemático
pístis e doxa
crença e opinião
eikasía
imagens MUNDO SENSÍVEL
2 cap.13
2 cap.13

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Capitulo 12. buscando a verdade
PPTX
Capítulo 13 em busca da verdade
PDF
Filosofia 7º ano_-_unidade_1
PPTX
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
PPT
Historia da filosofia pré socráticos
PPT
O surgimento da filosofia
PPT
Slide a origem da filosofia
PDF
Filosofia antiga
Capitulo 12. buscando a verdade
Capítulo 13 em busca da verdade
Filosofia 7º ano_-_unidade_1
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
Historia da filosofia pré socráticos
O surgimento da filosofia
Slide a origem da filosofia
Filosofia antiga

Mais procurados (20)

PPTX
Origem e divisão da filosofia
PPTX
A busca da verdade
PPTX
Filosofia clássica
PPT
Filosofia grega
PDF
Filosofia antiga
PPT
Aula de filosofia
DOC
A Origem Da Filosofia
PPT
Introdu filosofia-slide
PPTX
Filósofos Pré Socráticos
ODT
Resumo FILOSOFIA
PPTX
História da filosofia
PDF
História da Filosofia em Períodos
PPT
Filósofos gregos antigos
PPTX
Dos presocraticos a aristóteles
PDF
Filósofos Pré socráticos
PPTX
O surgimento da filosofia na grécia antiga
PDF
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
PPT
Sócrates, Platão e Aristóteles
PPT
Filosofia Grécia
PPT
O que é filosofia?
Origem e divisão da filosofia
A busca da verdade
Filosofia clássica
Filosofia grega
Filosofia antiga
Aula de filosofia
A Origem Da Filosofia
Introdu filosofia-slide
Filósofos Pré Socráticos
Resumo FILOSOFIA
História da filosofia
História da Filosofia em Períodos
Filósofos gregos antigos
Dos presocraticos a aristóteles
Filósofos Pré socráticos
O surgimento da filosofia na grécia antiga
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia Grécia
O que é filosofia?
Anúncio

Destaque (7)

PPT
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
PPTX
Captulo13 Em busca da Verdade
PPT
Linguagem, pensamento e cultura na filosofia
PDF
Pré socráticos
PDF
Sócrates
PPTX
Pré socráticos
PPT
Expansão marítima européia
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Captulo13 Em busca da Verdade
Linguagem, pensamento e cultura na filosofia
Pré socráticos
Sócrates
Pré socráticos
Expansão marítima européia
Anúncio

Semelhante a 2 cap.13 (20)

PPTX
A origem da filosofia
PPTX
1 o nascimento da filosofia - dos pré-socráticos à aristóteles
PPTX
2º Aula em busca da verdade.pptx
PPTX
2º Aula de Filosofia em busca da verdade.pptx
PPT
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
PPSX
A filosofia
PPTX
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
PPT
Filosofia Periodo Classico2
PPT
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo
PPTX
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
PDF
Conhecimento platônico
PDF
A metafísica na época clássica
DOC
Texto períodos da filosofia
PPTX
Platão e a teoria das ideias
PPTX
1 aula - INICIO DA FILOSOFIA (1).ppPPPtx
PPTX
Pensamentos clássico e helenístico kelly 21
PPT
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
PDF
6. PLATÃO.pdfhsrtjtzftrfgggghzttrhzrhzhztrjh
PPTX
filosofia-180226024509 (3).pptx
PPT
Filosofia 9º ano 1º bimestre
A origem da filosofia
1 o nascimento da filosofia - dos pré-socráticos à aristóteles
2º Aula em busca da verdade.pptx
2º Aula de Filosofia em busca da verdade.pptx
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
A filosofia
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Filosofia Periodo Classico2
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
Conhecimento platônico
A metafísica na época clássica
Texto períodos da filosofia
Platão e a teoria das ideias
1 aula - INICIO DA FILOSOFIA (1).ppPPPtx
Pensamentos clássico e helenístico kelly 21
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
6. PLATÃO.pdfhsrtjtzftrfgggghzttrhzrhzhztrjh
filosofia-180226024509 (3).pptx
Filosofia 9º ano 1º bimestre

Mais de edna2 (20)

PPT
Brinquedos (André Neves)
PPTX
A fabrica de brinquedo do papai noel
PPTX
Nascimento de jesus
PPTX
Arca de noé
PPTX
Dia de sol na fazenda
PPTX
os sete cabritinhos
PPTX
O patinho feio
PPTX
Um som... animal. animais do nosso entorno
PDF
Doc.Cap.5
PPTX
Revolução Francesa
DOCX
Revolução Francesa
PPT
Hidrografia 6ªresumo
PPT
Bioma 6ªresumo
PDF
Guerra de Tróia
PPT
Os incas
PPT
Os astecas
PPT
Índios do Brasil.atividade
PPT
Espanha.atvidade
PPT
Absolutismo mercatilismo
PPT
O ser humano chega a america
Brinquedos (André Neves)
A fabrica de brinquedo do papai noel
Nascimento de jesus
Arca de noé
Dia de sol na fazenda
os sete cabritinhos
O patinho feio
Um som... animal. animais do nosso entorno
Doc.Cap.5
Revolução Francesa
Revolução Francesa
Hidrografia 6ªresumo
Bioma 6ªresumo
Guerra de Tróia
Os incas
Os astecas
Índios do Brasil.atividade
Espanha.atvidade
Absolutismo mercatilismo
O ser humano chega a america

Último (20)

PDF
Historia da Gastronomia Mundial por Daianna Marques dos Santos
PPTX
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
PDF
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
PPSX
A epistemologia de Wilheim G Leibniz.ppsx
PPTX
AULA METodologia MODIFIC PART 1 MSC.pptx
PPTX
Biologia celular: citologia, é o estudo da célula, a unidade básica da vida.
PPTX
4. A cultura do cinema e as vanguardas.pptx
PDF
metabolismo energtico das clulas-131017092002-phpapp02.pdf
PDF
[Slides] A Literatura no ENEM 2017 (1).pdf
PPTX
Programa Nacional de Saúde do Adulto.pptx
PPTX
2. A Cultura do Salão - o fim das trevas.pptx
PDF
Extintores e Acessórios por Francisco Borges.pdf
PPT
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
PDF
Combate a Incêndio - Hidrantes,Mangotinhos, Mangueiras de Incêndio, Acessóri...
PPTX
norma regulamentadora numero vinte nr 20
PDF
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
PDF
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
PPT
NÚCLEO INTERFÁSICO E DIVISÃO CELULAR.ppt
PPTX
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA [Salvo automaticamente].pptx
PDF
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS - LÍNGUA PORTUGUESA
Historia da Gastronomia Mundial por Daianna Marques dos Santos
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
A epistemologia de Wilheim G Leibniz.ppsx
AULA METodologia MODIFIC PART 1 MSC.pptx
Biologia celular: citologia, é o estudo da célula, a unidade básica da vida.
4. A cultura do cinema e as vanguardas.pptx
metabolismo energtico das clulas-131017092002-phpapp02.pdf
[Slides] A Literatura no ENEM 2017 (1).pdf
Programa Nacional de Saúde do Adulto.pptx
2. A Cultura do Salão - o fim das trevas.pptx
Extintores e Acessórios por Francisco Borges.pdf
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
Combate a Incêndio - Hidrantes,Mangotinhos, Mangueiras de Incêndio, Acessóri...
norma regulamentadora numero vinte nr 20
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
NÚCLEO INTERFÁSICO E DIVISÃO CELULAR.ppt
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA [Salvo automaticamente].pptx
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS - LÍNGUA PORTUGUESA

2 cap.13

  • 7.  Por que são chamados dePor que são chamados de filósofos Pré –socráticos?filósofos Pré –socráticos? Por que Sócrates é considerado um marco naPor que Sócrates é considerado um marco na história da filosofia grega.história da filosofia grega.  Esses filósofos se preocupavam apenas comEsses filósofos se preocupavam apenas com uma coisa, ouma coisa, o principio constitutivo das coisasprincipio constitutivo das coisas (( ARKHÉARKHÉ ).).
  • 8. Esse período caracteriza-se como uma nova forma de analisar e ver a realidade. Antes esta era analisada e entendida, apenas do ponto de vista mítico, agora é proposto o uso da razão, o que não significa dizer que a filosofia vem para romper radicalmente com o mito, mas sim para suscitar o uso da razão nopara suscitar o uso da razão no esclarecimento, sobretudo da origem doesclarecimento, sobretudo da origem do mundo.mundo.
  • 9.  Os antigos relatos míticos da origem, inicialmente transmitidos oralmenteoralmente e depois transformados em poemas por Homero e Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos, cujo objetivo principal é explicar a origem do mundo a partir do "arkhé" ou seja, o elemento originário e constitutivo de todas as coisas. Nessa busca de desvendar racionalmente aNessa busca de desvendar racionalmente a origem, cada filosófo surge com uma explicaçãoorigem, cada filosófo surge com uma explicação diferente, como por exemplo:diferente, como por exemplo:
  • 10. TalesTales: a origem é a água; AnaxímenesAnaxímenes: a origem é o ar; HeráclitoHeráclito: tudo muda, tudo flui. A origem reside num constante ‘devirdevir". A realidade é mudança, oA realidade é mudança, o verdadeiro é mutávelverdadeiro é mutável.
  • 11. Heráclito:Heráclito: Defendo a teoria do eterno fluxo, essa teoria é simbolizada pelo rio: “eu não posso voltar 2 vezes ao rio pq todas aseu não posso voltar 2 vezes ao rio pq todas as vezes que eu voltar. O rio já não é o mesmo.vezes que eu voltar. O rio já não é o mesmo. Aquelas aguas já passaram e nem eu sou oAquelas aguas já passaram e nem eu sou o mesmomesmo.” As coisas estão em eternas transformações. Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do que foi há um pouco e do que será depois. O VERDADEIRO É MUTÁVEL.O VERDADEIRO É MUTÁVEL.
  • 13. Parmênides:Parmênides: Arkhé = OO serser.  Ficou conhecido por criticar a filosofia Heraclitiana: ao tudo flui de Heráclito. Para Parmênides, é absurdo e impensável afirmar que uma coisa pode serpode ser e não pode sernão pode ser ao mesmo tempo. A contradição opõe o princípio segundo o qual “o ser éo ser é” e o “nãonão ser não éser não é”.  Daí nasce a teoria da identificação, da não contradição. Quando você identifica, você não se contraria. Uma coisa não pode ser e ser ao mesmo tempo. Exemplo: Uma caneta azul não pode ser azul e não azul ao mesmo tempo. O VERDADEIRO É IMUTÁVEL.O VERDADEIRO É IMUTÁVEL.
  • 14. Esses pensadores tiveram grande importância por causa desses conceitos. Foram esses conceitos que ajudaram o homem a organizar e a pensar num raciocínioraciocínio que seria lógicológico, fundamentadofundamentado e argumentadoargumentado.
  • 15. Fazem parte desse período os sofistassofistas e os filósofos gregos Sócrates, PlantãoPlantão e AristótelesAristóteles. Os pensadores desse período se preocupavam com questões relacionadas a antropologiaantropologia, a moral e a política.
  • 18. Eram mestres da oratóriaoratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasãoarte da persuasão (persuadir é fazer crer, induzir, convencer). Viajavam por toda a Grécia ensinando Filosofia, mediante pagamentopagamento. Mas seu principal ofício era ensinar como argumentar em público e como driblar a opinião adversária. O importante, para os sofistas, era ganhar uma discussão, independentemente do critério utilizado.
  • 19. Por tudo isso, SócratesSócrates rebelou-se contra os sofistas afirmando que eles, ao defenderem qualquer ideiaqualquer ideia, desrespeitavam a verdade e por isso não podiam ser considerados filósofos.
  • 20. ProtágorasProtágoras de Abdera (485?-410? a.C.) , considerado o primeiro e o mais importante deles. GórgiasGórgias de Leontini. IsócratesIsócrates de Atenas.
  • 21. Célebre Tese de Protágoras “O Homem é a medida de todas as coisasO Homem é a medida de todas as coisas.” É a relatividade do conhecimento, pois tudo deve ser examinado segundo os interesses do homem e de acordo com a forma como este vê a realidade.
  • 22. ProtágorasProtágoras Segundo este pensamento, as regras morais, as posições políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência individual. Para este fim, qualquerqualquer cidadão poderia se valer de umcidadão poderia se valer de um discurso convincente, mesmo quediscurso convincente, mesmo que falso ou sem conteúdo.falso ou sem conteúdo.
  • 25.  Platão provinha de uma antiga família pertencente à nobreza da cidade e, como todos da mesma origem, tinha interesses direcionado à Política, até travar conhecimentos com Sócrates.
  • 26.  A partir desse momento em diante Atenas perdia um político e o mundo ganhava um Filósofo que mudou os rumos do pensamento humano. Assistiu inconformado à sentença de morte do grande mestre e, como Sócrates, apostava na razão filosófica como o caminho que conduziria o homem ao exercício da justiça e à prática da virtude.
  • 27. A SOLUÇÃO PLATÔNICA PARA OA SOLUÇÃO PLATÔNICA PARA O CONFLITO HERÁCLITO X PARMÊNIDESCONFLITO HERÁCLITO X PARMÊNIDES
  • 31.  O Mundo das IdeiasO Mundo das Ideias Para compreender o pensamento platônico, o primeiro conceito a considerar é o de Mundo da Ideias.
  • 32. . Segundo Platão, haveria um mundo imaterialmundo imaterial, eternoeterno e imutávelimutável, totalmente separado do mundo sensívelmundo sensível (o universo material, percebido pelos cinco sentidos), ao qual só temos acesso através da RAZÃORAZÃO. Nesse lugar supra-sensível estão as IdéiasIdéias (do grego, eidos = forma), que não simples cogitações na mente dos homens: elas são realidades que existem “por si” e “em si mesmas”, independentes que alguém as pense; elas são a única realidade existente, totalmente independentes das coisas matérias.
  • 33.  De maneira semelhante a Heráclito, Platão afirmava que o mundo sensível é um fluxomundo sensível é um fluxo eternoeterno. Porém, não podendo negar o Sero Ser PParmenidiano, a doutrina platônica afirma que as coisasas coisas materiais são meras aparênciasmateriais são meras aparências, sempre se transformando, e que por isso não permitem chegar a um conhecimento verdadeiroa um conhecimento verdadeiro (epistemé, conhecimento científico).
  • 34. Para alcançar a verdadeverdade, o homem deve dirigir sua inteligênciadirigir sua inteligência para as IDEIASIDEIAS, para além do mundo sensível: Platão intenta, ao longo da construção de seu pensamento, conciliarconciliar os pensamentos de HeráclitoHeráclito e ParmênidesParmênides, sem excluir um ou outro.
  • 35. Muitas vezes, Platão se serviu de mitos e alegorias para ilustrar seu pensamento. Eram narrativasnarrativas que ele criava especificamente para facilitar a compreensãofacilitar a compreensão de sua doutrina; dessa espécie de narrativa é a “Alegoria da CavernaAlegoria da Caverna”, localizada no Livro VII daVII da República.República.
  • 36.  Se o mundo sensível é imperfeito, como passar para oSe o mundo sensível é imperfeito, como passar para o inteligível?inteligível?  Antes de continuarmos, é importante usar uma alegoriaAntes de continuarmos, é importante usar uma alegoria criada por Platão:criada por Platão: A alegoria da CavernaA alegoria da Caverna
  • 37. O MITO DA CAVERNAO MITO DA CAVERNA
  • 39. A caverna era uma espécie de “prisão”, onde as pessoas vivam confinadas em meio à ignorância e, por isso mesmo, impossibilitadas de ascender ao mundo superior. Sair da caverna, segundo Platão, era um exercício que exigia uma passagem da ignorância (mundo inferior) ao conhecimento (mundo superior). Para tanto, Platão aponta a DIALÉTICA, como também aponta dois auxiliares: a razão (matemática) e a emoção (vontade)
  • 40. A Dialética de Platão É a “arte do diálogo” ou da discussão. Consiste num processo onde a opinião é lançada (TESE), criticada (ANTÍTESE) e purificada (SÍNTESE)
  • 41. No Mito da Caverna, o mundo das idéias corresponderia ao exterior da caverna, e o interior obscuro seria o mundo das aparênciasmundo das aparências, o universo material tal como é conhecido pelos homens através dos cinco sentidos.
  • 42. Para Platão, a realidade última de tudo está no mundo ideal. Assim, haveria ideias correspondentes a todos os objetos materiais, aos seres e coisas da natureza, virtudes, entidades matemáticas (linha, círculo, ponto, etc.), formas, cores, características da matéria (dureza, mobilidade, calor, etc.), atividades e sentimentos.
  • 44. DIAGRAMA DA LINHA DIVIDIDA MUNDO INTELIGÍVEL intuição intelectual raciocínio ou pensamento matemático pístis e doxa crença e opinião eikasía imagens MUNDO SENSÍVEL

Notas do Editor

  • #39: Reali página 167