A Árvore Generosa   História recontada e ilustrada pela turma: 3°/4° anos E.P. Jacques-Dalphin Do original de Shel Silverstein
Era uma vez uma árvore que amava um menino.
E todos os dias o menino vinha, juntava as suas folhas e com elas fazia coroas, imaginando ser o rei da floresta.
Subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos…
comia as suas maçãs, brincava às escondidas e, quando estava cansado, dormia à sua sombra.
O menino amava aquela árvore… como ninguém. E a árvore era feliz!
Mas o tempo passou. O menino cresceu. E a árvore ficava muitas vezes sozinha. Um dia o menino veio e a árvore disse-lhe: - Anda menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos, comer maçãs, brincar à minha sombra e ser feliz!
- Já sou muito crescido para brincar… - disse o menino. Quero comprar coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Podes dar-me algum dinheiro?
- Desculpa – disse a árvore. Eu não tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Mas, leva as minhas maçãs e vende-as na cidade. Então, terás dinheiro e serás feliz!
E assim, o menino subiu ao tronco, colheu as maçãs e levou-as. A árvore ficou feliz.
Mas o menino ficou longe da árvore durante muito tempo… a árvore ficou triste outra vez.
Até que um dia o menino regressou e a árvore, estremecendo de alegria, disse: - Anda menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos e ser feliz.
- Estou muito ocupado para subir a árvores – respondeu o menino. Eu quero uma casa para viver. Quero uma mulher e filhos. Para isso preciso de uma casa. Podes dar-me uma casa?
- Eu não tenho casa – disse a árvore. A Floresta é o meu abrigo. Mas corta os meus ramos e constrói a tua casa. Então serás feliz.
O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os para construir a sua casa. E a árvore ficou feliz.
Mas, uma vez mais, o menino separou-se da árvore e quando voltou, a árvore sentia-se tão feliz que quase não conseguia falar. - Anda menino- sussurrou ela. Anda brincar.
- Estou velho e triste demais para brincar – explicou o menino. Quero um barco que me leve para bem longe daqui. Podes dar-me um barco?
- Corta o meu tronco e faz um barco – disse a árvore. Assim poderás viajar para longe… e ser feliz. O menino cortou o tronco, fez um barco e partiu. A árvore ficou feliz, mas não muito.
Muito tempo depois o menino regressou novamente. Desculpa, menino – disse a árvore. Nada mais me resta para te dar. As maçãs já se foram. - Os meus dentes são fracos demais para comer maçãs – respondeu o menino.
- Já não tenho ramos – lamentou a árvore. - Também já não tenho idade para me balançar em ramos – respondeu o menino. - Não tenho tronco para subires – continuou a árvore. - Estou muito cansado para isso – disse o menino.
- Desculpa – suspirou a árvore. Gostava de ter algo para te dar. Mas nada me resta. Sou apenas um velho toco. Desculpa… - Já não preciso de muita coisa – acrescentou o menino. Só um lugar sossegado onde me possa sentar e descansar. Sinto-me muito cansado!
- Pois bem – respondeu a árvore, endireitando-se o mais possível. Anda, menino. Senta-te. Senta-te e descansa. E foi o que o menino fez. E a árvore ficou feliz!
Fim

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A árvore

  • 1. A Árvore Generosa História recontada e ilustrada pela turma: 3°/4° anos E.P. Jacques-Dalphin Do original de Shel Silverstein
  • 2. Era uma vez uma árvore que amava um menino.
  • 3. E todos os dias o menino vinha, juntava as suas folhas e com elas fazia coroas, imaginando ser o rei da floresta.
  • 4. Subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos…
  • 5. comia as suas maçãs, brincava às escondidas e, quando estava cansado, dormia à sua sombra.
  • 6. O menino amava aquela árvore… como ninguém. E a árvore era feliz!
  • 7. Mas o tempo passou. O menino cresceu. E a árvore ficava muitas vezes sozinha. Um dia o menino veio e a árvore disse-lhe: - Anda menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos, comer maçãs, brincar à minha sombra e ser feliz!
  • 8. - Já sou muito crescido para brincar… - disse o menino. Quero comprar coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Podes dar-me algum dinheiro?
  • 9. - Desculpa – disse a árvore. Eu não tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Mas, leva as minhas maçãs e vende-as na cidade. Então, terás dinheiro e serás feliz!
  • 10. E assim, o menino subiu ao tronco, colheu as maçãs e levou-as. A árvore ficou feliz.
  • 11. Mas o menino ficou longe da árvore durante muito tempo… a árvore ficou triste outra vez.
  • 12. Até que um dia o menino regressou e a árvore, estremecendo de alegria, disse: - Anda menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos e ser feliz.
  • 13. - Estou muito ocupado para subir a árvores – respondeu o menino. Eu quero uma casa para viver. Quero uma mulher e filhos. Para isso preciso de uma casa. Podes dar-me uma casa?
  • 14. - Eu não tenho casa – disse a árvore. A Floresta é o meu abrigo. Mas corta os meus ramos e constrói a tua casa. Então serás feliz.
  • 15. O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os para construir a sua casa. E a árvore ficou feliz.
  • 16. Mas, uma vez mais, o menino separou-se da árvore e quando voltou, a árvore sentia-se tão feliz que quase não conseguia falar. - Anda menino- sussurrou ela. Anda brincar.
  • 17. - Estou velho e triste demais para brincar – explicou o menino. Quero um barco que me leve para bem longe daqui. Podes dar-me um barco?
  • 18. - Corta o meu tronco e faz um barco – disse a árvore. Assim poderás viajar para longe… e ser feliz. O menino cortou o tronco, fez um barco e partiu. A árvore ficou feliz, mas não muito.
  • 19. Muito tempo depois o menino regressou novamente. Desculpa, menino – disse a árvore. Nada mais me resta para te dar. As maçãs já se foram. - Os meus dentes são fracos demais para comer maçãs – respondeu o menino.
  • 20. - Já não tenho ramos – lamentou a árvore. - Também já não tenho idade para me balançar em ramos – respondeu o menino. - Não tenho tronco para subires – continuou a árvore. - Estou muito cansado para isso – disse o menino.
  • 21. - Desculpa – suspirou a árvore. Gostava de ter algo para te dar. Mas nada me resta. Sou apenas um velho toco. Desculpa… - Já não preciso de muita coisa – acrescentou o menino. Só um lugar sossegado onde me possa sentar e descansar. Sinto-me muito cansado!
  • 22. - Pois bem – respondeu a árvore, endireitando-se o mais possível. Anda, menino. Senta-te. Senta-te e descansa. E foi o que o menino fez. E a árvore ficou feliz!
  • 23. Fim