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A1. MEP 1 - Mod 1 - Tema1
“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência,
acrescentei à vossa fé a virtude a ciência...”
Pedro (II PEDRO, 1:5)
122 – CONVITE AO ESTUDO
Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando
extremada confiança em Deus; mas, porque a bondade lhes
desertasse dos corações, ergueram suplícios inomináveis para
quantos não lhes comungassem o modo de sentir e de ser.
Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto,
alçavam fogueiras e postes de martírio, perseguindo ou
exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome.
Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no
pretérito, demonstrando profunda compreensão fraternal no
trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os homens;
122 – CONVITE AO ESTUDO
no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito,
caíram em terríveis enganos, favorecendo a tirania e a
escravidão sobre a Terra.
Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria
generosidade, entretanto, compraziam-se na ignorância,
estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à
Providência Divina.
Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável
oportunidade em todos os tempos. Procuremos alicerçar a fé na
bondade, para que a nossa fé não se converta em fanatismo,
mas isso ainda não basta.
122 – CONVITE AO ESTUDO
É forçoso coroar a fé e a bondade
com a luz do conhecimento
edificante. Todos necessitamos
esperar no Infinito Amor, todavia,
será justo aprender "como"; todos
devemos ser bons, contudo, é
indispensável saber "para quê".
Eis a razão pela qual se nos impõe o
estudo em todos os lances da vida,
porquanto, confia realizando o melhor
e auxiliar na extensão do eterno bem,
realmente demanda discernir.
A1. MEP 1 - Mod 1 - Tema1
Introdução (sobre o curso):
Sabemos que os Espíritos exercem contínua ação no plano
físico, manifestada de forma fugaz ou duradoura, boa ou
má, sutil ou bem caracterizada, que:
“[...] se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade
[...]”
Allan Kardec
Introdução:
A comunicação entre os dois planos da vida é viabilizada
por meio de duas faculdades inerentes ao psiquismo
humano:
•a mediúnica
•a anímica
Introdução:
“É fundamental importância a construção de um curso
direcionado não só à formação específica do trabalhador
da mediunidade, mas para do espírita, em geral, ainda
que este não seja portador de mediunidade ativa, ou que
revele interesse/aptidão para fazer parte de um grupo
mediúnico”.
Introdução:
Assim, uma das finalidades do curso
Mediunidade: Estudo e Prática é, justamente,
apresentar esclarecimentos espíritas capazes
de orientar o indivíduo a identificar e saber
lidar com as ações incessantes do
desencarnados, aprendendo absorver as
boas influências e neutralizar as más.
Introdução:
Portanto, é ilusório supor que Mediunidade: Estudo e
Prática representa um compêndio completo de formação do
trabalhador da mediunidade e do espírita em geral. Os
temas teóricos e práticos são simples roteiros básicos de
estudo que devem, sim, ser ampliados e enriquecidos
FUNDAMENTOS AO
ESTUDO DA
MEDIUNIDADE
TEMA 1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DA MEDIUNIDADE
Aula 1
Conceitos:
• A mediunidade sempre foi conhecida, por ser uma faculdade
inerente a espécie humana.
• Entretanto, passa por um processo lento e gradual de evolução.
• Os primeiros habitantes do Planeta, chamavam deus a tudo o
que apresentava qualquer característica sobrenatural
• Fenômenos da natureza e até habilidades percebidas em outro
indivíduo que o distinguia dos demais
• Rendiam-lhes cultos e, por não possuir o senso moral e
intelectual desenvolvido, os povos primitivos ofereciam aos
deuses sacrifícios humanos, animais, oferendas, etc.
Conceitos:
• Tais cultos eram marcados por práticas anímicas e mágicas que
perduraram por milênios.
• Com o tempo, aprende e entende muitos fenômenos antes
incompreensíveis.
• À medida que o Espírito evolui, aprende a refinar as ondas do
pensamento, emitindo vibrações que atraem o pensamento e as
ideias de Espíritos semelhantes, encarnados e desencarnados,
por meio dos recursos da sintonia.
• Nesse processo, as suas faculdades perceptivas são
ampliadas, pois o psiquismo humano encontra-se mais bem
estruturado.
História da Mediunidade:
Mediunidade primitiva: a intuição é a mediunidade inicial; o médium
é idólatra; adora ou teme as forças da natureza, nomeadas como
“deuses”: sol, céu, lua, estrelas, chuva, árvores, rios, fogo, ser
humano que se destaca na comunidade
Mediunidade tribal: desenvolve-se uma mentalidade mediúnica
coletiva: crença grupal em Espíritos ou deuses. Aparecem as
concepções de céu-pai (o criador ou o fecundador) e terra-mãe (a
geratriz, a que foi fecundada pelo criador).
Fetichismo: forma mais aprimorada do mediunismo tribal,
apresentando forte colorido anímico, pelo culto aos fetiches ou
objetos materiais que representam a Divindade ou os Espíritos.
Surge a figura do curandeiro ou feiticeiro, altamente respeitada e
reverenciada. Em algum momento, estas práticas se desdobraram
em outras: vodu e magia negra.
Conceitos:
Mediunismo mitológico: a prática mediúnica caracteriza-
se pela presença dos mitos (simbolismo narrativo da
criação do universo e dos seres) e pela magia (práticas
mediúnicas e anímicas de forte conotação ritualística).
Mediunismo oracular: é o mediunismo que aparece no
período da história humana considerado como início da
civilização: é politeísta e religioso. Cultuados pela
sociedade, os deuses (Espíritos) fazem parte de uma
sociedade hierarquizada, onde há um deus maior (Zeus),
que vivem em locais específicos (Olimpo).
Conceitos:
Na Antiguidade, a mediunidade apresenta as seguintes características:
• Face externa ou exotérica – de natureza politeísta, teatral,
supersticiosa, repleta de magia, destinada às manifestações públicas.
• Face interna ou esotérica – de essência monoteísta, envolvendo graus
de árdua iniciação, e praticada no interior dos templos por médiuns
(magos, pitonisas etc.), genericamente denominados “iniciados”, que são
mantidos sob supervisão de sacerdotes.
Conceitos:
A prática mediúnica dos iniciados surgiu com mais ênfase não só entre os
gregos, mas também entre outros povos, como os seguintes:
a)egípcios – a mediunidade de cura é especialmente relatada em O livro
dos mortos, mas os fenômenos de emancipação da alma eram
especialmente conhecidos e praticados;
b)hindus – em os Vedas encontram-se descritas todas as etapas da
iniciação mediúnica e do intercâmbio com os Espíritos. Os hindus se
revelam como mestres no domínio de práticas anímicas, tais como
faquirismo, desdobramento espiritual;
c)judeus – mediunidade é natural, revela-se exuberante na Bíblia, que
apresenta uma significativa variedade, os de efeitos físicos e os de efeitos
inteligentes. O profetismo é o tipo de mediunismo que mais se destaca e
que marca o surgimento da primeira religião revelada: o Judaísmo. Neste
cenário surge a figura notável de Moisés
Conceitos:
O por que da proibição da mediunidade (Deuteronômios)?
Os discípulos na época de Jesus – maior entendimento da
mediunidade para auxiliar o próximo.
Na Idade Média, a mediunidade é perseguida pela ignorância e
fanatismos. Médiuns são torturados e queimados (diabólico) – casos até
hoje.
Espiritismo: instrumento de melhoria espiritual, não de domínio ou
poder.
A1. MEP 1 - Mod 1 - Tema1
Como intérpretes do ensino dos Espíritos, os
médiuns devem desempenhar importante papel na
transformação moral que se opera. Os serviços que
podem prestar guardam proporção com a boa
diretriz que imprimam às suas faculdades, porque
os que se enveredam por mau caminho são mais
nocivos do que úteis à causa do Espiritismo.
Allan Kardec
Prática:
PARTE PRÁTICA: BUSCAI E ACHAREIS
“Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e será aberto para
vós. Pois todo aquele que pede recebe, e aquele que busca encontra, e
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Etapas:
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b.Procurar entendimento e conclusões.
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A1. MEP 1 - Mod 1 - Tema1

  • 2. “E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentei à vossa fé a virtude a ciência...” Pedro (II PEDRO, 1:5)
  • 3. 122 – CONVITE AO ESTUDO Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando extremada confiança em Deus; mas, porque a bondade lhes desertasse dos corações, ergueram suplícios inomináveis para quantos não lhes comungassem o modo de sentir e de ser. Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto, alçavam fogueiras e postes de martírio, perseguindo ou exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome. Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no pretérito, demonstrando profunda compreensão fraternal no trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os homens;
  • 4. 122 – CONVITE AO ESTUDO no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito, caíram em terríveis enganos, favorecendo a tirania e a escravidão sobre a Terra. Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria generosidade, entretanto, compraziam-se na ignorância, estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à Providência Divina. Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável oportunidade em todos os tempos. Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que a nossa fé não se converta em fanatismo, mas isso ainda não basta.
  • 5. 122 – CONVITE AO ESTUDO É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento edificante. Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender "como"; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber "para quê". Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confia realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda discernir.
  • 7. Introdução (sobre o curso): Sabemos que os Espíritos exercem contínua ação no plano físico, manifestada de forma fugaz ou duradoura, boa ou má, sutil ou bem caracterizada, que: “[...] se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade [...]” Allan Kardec
  • 8. Introdução: A comunicação entre os dois planos da vida é viabilizada por meio de duas faculdades inerentes ao psiquismo humano: •a mediúnica •a anímica
  • 9. Introdução: “É fundamental importância a construção de um curso direcionado não só à formação específica do trabalhador da mediunidade, mas para do espírita, em geral, ainda que este não seja portador de mediunidade ativa, ou que revele interesse/aptidão para fazer parte de um grupo mediúnico”.
  • 10. Introdução: Assim, uma das finalidades do curso Mediunidade: Estudo e Prática é, justamente, apresentar esclarecimentos espíritas capazes de orientar o indivíduo a identificar e saber lidar com as ações incessantes do desencarnados, aprendendo absorver as boas influências e neutralizar as más.
  • 11. Introdução: Portanto, é ilusório supor que Mediunidade: Estudo e Prática representa um compêndio completo de formação do trabalhador da mediunidade e do espírita em geral. Os temas teóricos e práticos são simples roteiros básicos de estudo que devem, sim, ser ampliados e enriquecidos
  • 12. FUNDAMENTOS AO ESTUDO DA MEDIUNIDADE TEMA 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MEDIUNIDADE Aula 1
  • 13. Conceitos: • A mediunidade sempre foi conhecida, por ser uma faculdade inerente a espécie humana. • Entretanto, passa por um processo lento e gradual de evolução. • Os primeiros habitantes do Planeta, chamavam deus a tudo o que apresentava qualquer característica sobrenatural • Fenômenos da natureza e até habilidades percebidas em outro indivíduo que o distinguia dos demais • Rendiam-lhes cultos e, por não possuir o senso moral e intelectual desenvolvido, os povos primitivos ofereciam aos deuses sacrifícios humanos, animais, oferendas, etc.
  • 14. Conceitos: • Tais cultos eram marcados por práticas anímicas e mágicas que perduraram por milênios. • Com o tempo, aprende e entende muitos fenômenos antes incompreensíveis. • À medida que o Espírito evolui, aprende a refinar as ondas do pensamento, emitindo vibrações que atraem o pensamento e as ideias de Espíritos semelhantes, encarnados e desencarnados, por meio dos recursos da sintonia. • Nesse processo, as suas faculdades perceptivas são ampliadas, pois o psiquismo humano encontra-se mais bem estruturado.
  • 15. História da Mediunidade: Mediunidade primitiva: a intuição é a mediunidade inicial; o médium é idólatra; adora ou teme as forças da natureza, nomeadas como “deuses”: sol, céu, lua, estrelas, chuva, árvores, rios, fogo, ser humano que se destaca na comunidade Mediunidade tribal: desenvolve-se uma mentalidade mediúnica coletiva: crença grupal em Espíritos ou deuses. Aparecem as concepções de céu-pai (o criador ou o fecundador) e terra-mãe (a geratriz, a que foi fecundada pelo criador). Fetichismo: forma mais aprimorada do mediunismo tribal, apresentando forte colorido anímico, pelo culto aos fetiches ou objetos materiais que representam a Divindade ou os Espíritos. Surge a figura do curandeiro ou feiticeiro, altamente respeitada e reverenciada. Em algum momento, estas práticas se desdobraram em outras: vodu e magia negra.
  • 16. Conceitos: Mediunismo mitológico: a prática mediúnica caracteriza- se pela presença dos mitos (simbolismo narrativo da criação do universo e dos seres) e pela magia (práticas mediúnicas e anímicas de forte conotação ritualística). Mediunismo oracular: é o mediunismo que aparece no período da história humana considerado como início da civilização: é politeísta e religioso. Cultuados pela sociedade, os deuses (Espíritos) fazem parte de uma sociedade hierarquizada, onde há um deus maior (Zeus), que vivem em locais específicos (Olimpo).
  • 17. Conceitos: Na Antiguidade, a mediunidade apresenta as seguintes características: • Face externa ou exotérica – de natureza politeísta, teatral, supersticiosa, repleta de magia, destinada às manifestações públicas. • Face interna ou esotérica – de essência monoteísta, envolvendo graus de árdua iniciação, e praticada no interior dos templos por médiuns (magos, pitonisas etc.), genericamente denominados “iniciados”, que são mantidos sob supervisão de sacerdotes.
  • 18. Conceitos: A prática mediúnica dos iniciados surgiu com mais ênfase não só entre os gregos, mas também entre outros povos, como os seguintes: a)egípcios – a mediunidade de cura é especialmente relatada em O livro dos mortos, mas os fenômenos de emancipação da alma eram especialmente conhecidos e praticados; b)hindus – em os Vedas encontram-se descritas todas as etapas da iniciação mediúnica e do intercâmbio com os Espíritos. Os hindus se revelam como mestres no domínio de práticas anímicas, tais como faquirismo, desdobramento espiritual; c)judeus – mediunidade é natural, revela-se exuberante na Bíblia, que apresenta uma significativa variedade, os de efeitos físicos e os de efeitos inteligentes. O profetismo é o tipo de mediunismo que mais se destaca e que marca o surgimento da primeira religião revelada: o Judaísmo. Neste cenário surge a figura notável de Moisés
  • 19. Conceitos: O por que da proibição da mediunidade (Deuteronômios)? Os discípulos na época de Jesus – maior entendimento da mediunidade para auxiliar o próximo. Na Idade Média, a mediunidade é perseguida pela ignorância e fanatismos. Médiuns são torturados e queimados (diabólico) – casos até hoje. Espiritismo: instrumento de melhoria espiritual, não de domínio ou poder.
  • 21. Como intérpretes do ensino dos Espíritos, os médiuns devem desempenhar importante papel na transformação moral que se opera. Os serviços que podem prestar guardam proporção com a boa diretriz que imprimam às suas faculdades, porque os que se enveredam por mau caminho são mais nocivos do que úteis à causa do Espiritismo. Allan Kardec
  • 22. Prática: PARTE PRÁTICA: BUSCAI E ACHAREIS “Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e será aberto para vós. Pois todo aquele que pede recebe, e aquele que busca encontra, e ao que bate será aberto”. Etapas: a.Ler individualmente; b.Procurar entendimento e conclusões. c.Leitura do poema “Oração”.