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CBD – central business district ou baixa
Onde se concentra a maior parte da função terciária de uma cidade. É caracterizado por funções raras que são serviços de
utilização pouco frequentes. Logo o CBD é fornecido por centros importantes. De entre as funções raras temos as sedes das
grandes empresas, serviços ligados á administração publica, bancos seguradores e comércio especializado que ocupam as
áreas de maior centralidade. Para além dessas funções, o CBD também é composto pelas funções vulgares como os cafés,
restaurantes e tabacarias. Consequentemente, o CBD é a área da cidade, em que se observa maior concentração da
população flutuante incluindo turistas, o que origina também elevados níveis de trânsito, tanto de veículos como de peões.
Em relação ao funcionamento de bens e serviços como nestas áreas, o CBD é um centro de excelência, isto faz com que
seja assim um pólo de emprego com elevado significado em termos económicos e sociais. No CBD, devido á elevada
competição pelo espaço, a construção em altura tem vindo a aumentar e verificar-se ainda o zonamento vertical de acordo
com a ocupação diferenciada por várias atividades.

Ou seja,

       Área mais central que, quase sempre, é a maior da cidade.
       Área muito atractiva para os visitantes e que oferece muito emprego.
       Garante concentração de atividades terciárias, sobretudo aos de nível mais elevado. No centro encontram-se
       atividades:
           o Comerciais (comércio especializado e de bens raros, artigos de luxo, contenção de alta costura, mas
               também se encontra o comércio banal)
           o De serviços (governo e administração pública, sedes de bancos, companhias de seguros, serviços de apoio
               ás empresas como contabilidade, animação lúdica e cultural – teatros, cinema…. – hotéis e restauração.)
       Zona com maior acessibilidade, com trânsito intenso de veículos e piões.
       Predominam funções raras porque são elas que conseguem pagar os elevados custos do centro.


 Definições:

 Funções raras -> bem ou serviço de utilização pouco frequentes e que, por isso, é fornecido por centros importantes.
 (bancos, seguradoras, comércio especializado…)

 Funções vulgares -> bem ou serviço de utilização muito frequente e que , por isso, pode ser fornecido em qualquer
 lugar. (cafés, restaurantes, tabacarias…)

 Zonamento -> processo de diferenciação de um espaço em zonas em função de seu uso (comercial, residencial,
 industrial)

           Zonamento horizontal – ocorre principalmente nas cidades de maior dimensão, como Lisboa e porto.
           Zonamento vertical – as actividades com menor nível de exigência de contacto directo com o publico ocupam
           os pisos superiores, cabendo ao comércio a ocupação do rés-do-chão.
As áreas residências
A função residencial está directamente relacionada com o custo do solo e por isso, reflecte-se nas características sociais da
população que nelas habita. Tudo isto leva a uma segregação espacial. (tendência para as organizações do espaço em
áreas muito homogéneas internamente e muito diferentes entre si)



Classes favorecidas

        Ocupam os melhores locais da cidade: áreas planeadas, com boa acessibilidade, espaços verdes, vista panorâmica,
        locais prestigiados.
        Pouca concentração de atividades económicas, existindo, no entanto, serviços de proximidade e comércio de luxo.
        Predomina m vivendas unifamiliares, condomínios fechados de luxo, com equipamentos e serviços (piscina, porteiro,
        segurança, garagem…)




Classe média

        Os bairros têm menor qualidade arquitectónica e ocupam a maior parte do espaço urbano.
        Surgem sobretudo na periferia, onde o preço do solo é mais baixo e onde se encontram apartamentos mais
        espaçosos e melhor equipados, mas a baixo custo.
        Mais recentemente, a classe média tende a trocar os apartamentos por moradias nas áreas suburbanas. Esta
        tendência relaciona-se com o aumento da mobilidade e a melhoria das acessibilidades que permitem ás pessoas
        deslocarem-se para os locais de trabalho com facilidade.



Classe baixa

        Bairros clandestinos -> áreas residenciais de origem ilegal, em terrenos sem projectos de urbanização e que,
        durante anos, não tiveram qualquer tipo de infraestruturas. Surgiram sobretudo na década de 60 e, alguns, já se
        encontram ligados às redes públicas da água, saneamento básico e electricidade.

        Bairros de lata -> os bairros de lata em Lisboa surgiram na década de 50, coincidindo com o processo de
        industrialização que levou ao êxodo rural.
        O crescimento da cidade de Lisboa levou á expansão destes bairros degradados para fora dos limites da cidade (ex:
        amadora)

        Habitações em custos controlados -> construção, que, respeitando as normas de qualidade e segurança, evita
        gastos supérfluos, facilitando o acesso á habitação própria às famílias mais pobres. Utilizam materiais mais
        baratos.

        Bairros de habitação social -> realojamento da população que vive em bairros de lata. São construídos pelo estado
        ou autarquias.
                Edifícios idênticos, apartamentos pequenos, construção de má qualidade.
                Bairros com grandes carências de equipamentos e de actividades terciárias.
                Controvérsia na construção destes bairros porque se melhoram as condições de habitação mas não se
                combate a pobreza, a exclusão social e propiciam atividades ilícitas (drogas, armas…)
A função industrial

Numa fase inicial se espalhou um pouco por toda a cidade devido ao:

                Acesso a capitais e serviços de apoio;
                Desenvolvimento dos transportes;
                Melhor infraestruturas;
                Abundância de mão-de-obra;
                Forte concentração de população que leva a um elevado numero de consumidores;
                Mercado muito vasto.




                             Fazem com que, desde muito cedo as cidades atraiam a indústria.



No entanto, começam a surgir problemas e muitas indústrias, sobretudo as de maior porte, foram “obrigadas” a deixar o
centro e a instalarem-se na periferia:

        Grandes consumidores do espaço;
        Efeitos poluidores;
        Dificuldades no tráfego de veículos pesados;
        Interdição de circulação pesados no interior da cidade;
        Constantes congestionamentos e dificuldades em estacionar;
        Dificuldades em encontrar terrenos livres na cidade;
        Segmentação do tecido produtivo que permite manter na cidade apenas a parte de direcção e gestão e os
        escritórios;
        Desenvolvimento das redes de transporte;
        Elevado custo do solo e das rendas no centro da cidade.



Só algumas indústrias se conseguem localizar no centro da cidade:

        As de pequenas dimensões, que utilizam pouca energia e matérias-primas leves e pouco volumosas (oficinas de
        reparação, industria alimentar…)
        Os de bens de consumo (panificação, tipografias, confecções…)
        Pouco consumidoras de espaço e pouco poluidoras, que fabricam produtos raros e de alto valor (joalharia)
        Os que trabalham por encomenda e requerem o contacto frequente com os clientes (confecção de alta costura)

Assim, a indústria dá lugar a novos usos (comércio, serviços, lazer e escritórios) Os edifícios com valor arquitectónico são
usados para fins culturais ou museológicos.
centro               A expansão urbana tem-se feito sentir de duas formas: em
                                                          altura, pelo aumento do tamanho dos edifícios; ou em
                                                          extensão, pela criação de novos territórios urbanizados…
                                     suburbanização
                                     ( periferia)         Ambos os casos traduzem um crescimento progressivo da
                                                          dimensão das cidades. Essa expansão urbana está
                                     periurbanização      intimamente relacionada com o desenvolvimento dos
                                     / rurbanização
                                                          transportes

                                                          Fase centrípeta -> concentração de população e de atividades
                                                          económicas no centro da cidade. (teve seu inicio no séc. XIX)

                                                            Fase centrífuga -> ocorre uma desconcentração –
deslocamento de atividades de um centro para a periferia - com o congestionamento do interior da cidade, há movimento
e concentração urbana em direcção às áreas periféricas, desenvolvendo os transportes colectivos de passageiros. (teve
lugar após 1950)



 Definições:

 Suburbanização -> é o processo de crescimento da cidade para as áreas periféricas, para além dos seus limites
 administrativos, ou processo de crescimento urbano, que consiste na ocupação das áreas rurais envolventes por outras
 funções (habitacionais, industrial e terciária).

 Periurbanização -> consiste na urbanização dos espaços rurais mais próximos da cidade.
Impostos negativos da Suburbanização
       Intensificação dos movimentos pendulares;
       Grande pressão sobre o sistema de transportes urbanos, que nem sempre consegue dar respostas ás necessidades
       da população;
       Aumento do consumo de combustíveis e da poluição da atmosfera;
       Aumento das despesas, da fadiga e do stress associado às deslocações diárias;
       Desordenamento do espaço, resultante da urbanização não planeada e da existência de bairros de habitação
       precária;
       Falta de equipamentos colectivos e fraca oferta de serviços (cidade dormitório);
       Aumento das despesas com a instalação de redes de abastecimento de água, electricidade, saneamento devido á
       dispersão do povoamento;
       Ocupação de solos agrícolas e florestais;
       Abandono da actividade agrícola;
       Penetração de formas de vida urbana que provocam a decadência dos rurais e aparecimento da construções
       unifamiliares ocupado por uma população urbana.


                              Vantagens e limitações da concentração/dispersão

   A concentração urbana no litoral corresponde a uma concentração de actividades económicas dos sectores 2º e 3º.
       Estas instalam-se preferencialmente nas áreas urbanas mais desenvolvidas, onde:
          A mão-de-obra é abundante e mais qualificada;
          Existem mais e melhores infraestruturas (energia, água, saneamento);
          Melhor acessibilidade aos mercados nacionais e internacionais;
          Maior número de fornecedores e maior concorrência entre eles;
          Grande diversidade de serviços de apoio e produção (bancos, seguradoras, empresas de marketing entre
          outros).

Assim, as áreas urbanas atraem as atividades e estas por sua vez, contribuem para a expansão destas áreas, pois criam
emprego e diversificam as funções e os bens e serviços que essas aglomerações devem-se ao facto de funcionarem como
economias de aglomeração: a população e as várias empresas utilizam as mesmas infraestruturas, de transporte,
comunicação, de distribuição de água, electricidade, para além de beneficiarem das relações de complementaridade que
estabelecem entre elas.

        Em áreas de povoamento disperso não existem estas vantagens, facto que explica a falta de alguns serviços e
infraestruturas que diminuem a qualidade de vida da população.

                                          As economias de aglomeração
As vantagens de aglomeração só se verificam até certos limites, a partir dos quais a concentração passa a ser desvantajosa.
O crescimento da população e do número de empresas conduz á saturação do espaço e de uma capacidade de resposta de
infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços. Os problemas resultantes da excessiva aglomeração da população e
actividades reflectem-se no aumento dos custos das actividades económicas e afectam a qualidade de vida da população.
(ex: congestionamentos, aumento dos gastos de energia com os respectivos custos económicos e ambientais.) Estes
problemas prejudicam a produtividade das empresas e causam problemas de saúde.

        Surge, então, a necessidade de se melhorarem as infraestruturas, os equipamentos sociais e os serviços para dar
resposta ás necessidades da população, o que implica grandes investimentos que, por vezes não se justificam face aos
benefícios que daí advêm. Quando as desvantagens da concentração se tornam superiores às vantagens, gera-se uma
deseconómia de aglomeração.
O limiar de mercado
        Para uma dada função existe um limite que varia de acordo com os bens que fornece (vulgar ou raro) para lá do
qual é pouco provável que a população se desloque para o adquirir. A este espaço dá-se o nome de limiar de mercado.

      Cada função necessita de uma área considerada mínima para garantir a sua sobrevivência económica – limiar
mínimo do mercado ou limiar de rentabilidade.

                                                                              Limiar máximo – área onde a função exerce
 Quantidade de bens                                                           atracão e as pessoas ainda se deslocam para
 centrais referentes a
                                                                              adquirir o bem ou serviço fornecido por esse
 uma dada função
                                                                                              lugar central
 central




                                                                                                    Distancia ao lugar central




                                               Limiar mínimo




                                                        Cidades Médias
       As cidades médias têm vindo a assumir uma importância crescente, não apenas pela sua dimensão demográfica e
funcional, mas também pelo seu papel de ancoras das regiões envolventes, contribuindo para:

                  Fixar população
                  Equilíbrio territorial

        Assumindo a função de instrumentos de desenvolvimento regional. Mas apesar disso, continuam a ser
        insuficientes, ou seja, são pequenas demais para assegurarem um papel relevante no sistema urbano, e se
        afirmarem nacional e internacionalmente.



        EM PORTUGAL, o equilíbrio da rede urbana passa fundamentalmente pela existência de cidades médias e pela sua
        articulação com as cidades de maior dimensão e com áreas metropolitanas. Este tipo de cidades assume-se como
        pólo de desenvolvimento regional e de dinamização de áreas de influência de maior e menor dimensão.

                Mas seria difícil identificar os aglomerados urbanos com características funcionais e dimensão demográfica
        suficiente para que possam ser considerados “cidades médias”, se seguíssemos os padrões utilizados a nível
        europeu.

                  Pois uma classificação dos centros urbanos da COMISSÃO EUROPEIA define como:

                           “Grandes cidades” -> as que possuem mais de250 000 hab.
                           “Cidades médias” -> as que possuem entre 100 000 e os 250 000 hab.
                           “Cidades pequenas” -> as que possuem inferior a 100 000hab.
Mas no relatório da EUROPA 2000 o intervalo da análise alargou-se, passando para as cidades médias entre os 20 000 e os
500 000 habitantes. Isto num contexto de estudos sobre a rede urbana mundial ou europeia. No entanto, á escala nacional
e regional, os valores são baixos, nomeadamente para países com Portugal e a Grécia ou a Bélgica e a Dinamarca, cujos
elevados níveis de urbanização estão associados á existência de uma densa rede de cidades de dimensão inferior a 100 000
habitantes.



 Apesar da controvérsia, existe um acordo no sentido de admitir para o nosso país valores entre os 10 mil e os 100 mil
habitantes para classificar cidades médias. Como ajuda temos os programa de consolidação do sistema urbano nacional e
de apoio á execução dos PDM (PROSIURB) ( – ajuda: pro – programa; si – sistema; urb – urbanização), que elege as
cidades cuja a dimensão ronda os 10 000 hab. Exemplo: Mirandela

A dimensão demográfica dos centros urbanos constitui um elemento importante na afirmação das cidades médias, devido
á necessidade de alcançar economias de aglomeração. Só assim é possível torná-las atractivas para as diferentes
actividades económicas, e para a fixação de população, de modo a constituírem-se como alternativa às grandes áreas
urbanas. É também importante que estas favoreçam a articulação entre as áreas onde se localizam e as áreas
metropolitanas, por um lado, e essas áreas e os territórios mais periféricos, por outro.

Muitas destas cidades médias correspondem ás capitais de distrito, onde têm sido criadas e reforçadas as condições de
atractividade. Por exemplo, na área da educação, e medidas adoptadas nos domínios do desenvolvimento regional e das
acessibilidades.

As aglomerações de média dimensão são, fundamentais para a redução de assimetrias espaciais de desenvolvimento, dada
a debilidade da massa crítica em termos de recursos que grande parte do território nacional apresenta. A redução destas
assimetrias regionais, em termos de desenvolvimento, é, um elemento essencial para a coesão territorial. (coerência na
distribuição dos centros urbanos pelo território nacional, que proporciona uma melhor articulação entre as grandes
cidades e as pequenas, contribuindo para uma eficaz integração do todo nacional.)

Estas cidades ainda têm a vantagem de não sentirem de forma significativa os efeitos de um crescimento económico
desordenado e pouco sustentável, que provocou muitos problemas como: poluição, menos qualidade de vida,
congestionamento rodoviário, aumento da criminalidade, degradação urbana….

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Aula 13 - Tópico Frasal - Argumentação.pptx

11º ano Línguas e Humanidade - Geografia

  • 1. CBD – central business district ou baixa Onde se concentra a maior parte da função terciária de uma cidade. É caracterizado por funções raras que são serviços de utilização pouco frequentes. Logo o CBD é fornecido por centros importantes. De entre as funções raras temos as sedes das grandes empresas, serviços ligados á administração publica, bancos seguradores e comércio especializado que ocupam as áreas de maior centralidade. Para além dessas funções, o CBD também é composto pelas funções vulgares como os cafés, restaurantes e tabacarias. Consequentemente, o CBD é a área da cidade, em que se observa maior concentração da população flutuante incluindo turistas, o que origina também elevados níveis de trânsito, tanto de veículos como de peões. Em relação ao funcionamento de bens e serviços como nestas áreas, o CBD é um centro de excelência, isto faz com que seja assim um pólo de emprego com elevado significado em termos económicos e sociais. No CBD, devido á elevada competição pelo espaço, a construção em altura tem vindo a aumentar e verificar-se ainda o zonamento vertical de acordo com a ocupação diferenciada por várias atividades. Ou seja, Área mais central que, quase sempre, é a maior da cidade. Área muito atractiva para os visitantes e que oferece muito emprego. Garante concentração de atividades terciárias, sobretudo aos de nível mais elevado. No centro encontram-se atividades: o Comerciais (comércio especializado e de bens raros, artigos de luxo, contenção de alta costura, mas também se encontra o comércio banal) o De serviços (governo e administração pública, sedes de bancos, companhias de seguros, serviços de apoio ás empresas como contabilidade, animação lúdica e cultural – teatros, cinema…. – hotéis e restauração.) Zona com maior acessibilidade, com trânsito intenso de veículos e piões. Predominam funções raras porque são elas que conseguem pagar os elevados custos do centro. Definições: Funções raras -> bem ou serviço de utilização pouco frequentes e que, por isso, é fornecido por centros importantes. (bancos, seguradoras, comércio especializado…) Funções vulgares -> bem ou serviço de utilização muito frequente e que , por isso, pode ser fornecido em qualquer lugar. (cafés, restaurantes, tabacarias…) Zonamento -> processo de diferenciação de um espaço em zonas em função de seu uso (comercial, residencial, industrial) Zonamento horizontal – ocorre principalmente nas cidades de maior dimensão, como Lisboa e porto. Zonamento vertical – as actividades com menor nível de exigência de contacto directo com o publico ocupam os pisos superiores, cabendo ao comércio a ocupação do rés-do-chão.
  • 2. As áreas residências A função residencial está directamente relacionada com o custo do solo e por isso, reflecte-se nas características sociais da população que nelas habita. Tudo isto leva a uma segregação espacial. (tendência para as organizações do espaço em áreas muito homogéneas internamente e muito diferentes entre si) Classes favorecidas Ocupam os melhores locais da cidade: áreas planeadas, com boa acessibilidade, espaços verdes, vista panorâmica, locais prestigiados. Pouca concentração de atividades económicas, existindo, no entanto, serviços de proximidade e comércio de luxo. Predomina m vivendas unifamiliares, condomínios fechados de luxo, com equipamentos e serviços (piscina, porteiro, segurança, garagem…) Classe média Os bairros têm menor qualidade arquitectónica e ocupam a maior parte do espaço urbano. Surgem sobretudo na periferia, onde o preço do solo é mais baixo e onde se encontram apartamentos mais espaçosos e melhor equipados, mas a baixo custo. Mais recentemente, a classe média tende a trocar os apartamentos por moradias nas áreas suburbanas. Esta tendência relaciona-se com o aumento da mobilidade e a melhoria das acessibilidades que permitem ás pessoas deslocarem-se para os locais de trabalho com facilidade. Classe baixa Bairros clandestinos -> áreas residenciais de origem ilegal, em terrenos sem projectos de urbanização e que, durante anos, não tiveram qualquer tipo de infraestruturas. Surgiram sobretudo na década de 60 e, alguns, já se encontram ligados às redes públicas da água, saneamento básico e electricidade. Bairros de lata -> os bairros de lata em Lisboa surgiram na década de 50, coincidindo com o processo de industrialização que levou ao êxodo rural. O crescimento da cidade de Lisboa levou á expansão destes bairros degradados para fora dos limites da cidade (ex: amadora) Habitações em custos controlados -> construção, que, respeitando as normas de qualidade e segurança, evita gastos supérfluos, facilitando o acesso á habitação própria às famílias mais pobres. Utilizam materiais mais baratos. Bairros de habitação social -> realojamento da população que vive em bairros de lata. São construídos pelo estado ou autarquias. Edifícios idênticos, apartamentos pequenos, construção de má qualidade. Bairros com grandes carências de equipamentos e de actividades terciárias. Controvérsia na construção destes bairros porque se melhoram as condições de habitação mas não se combate a pobreza, a exclusão social e propiciam atividades ilícitas (drogas, armas…)
  • 3. A função industrial Numa fase inicial se espalhou um pouco por toda a cidade devido ao: Acesso a capitais e serviços de apoio; Desenvolvimento dos transportes; Melhor infraestruturas; Abundância de mão-de-obra; Forte concentração de população que leva a um elevado numero de consumidores; Mercado muito vasto. Fazem com que, desde muito cedo as cidades atraiam a indústria. No entanto, começam a surgir problemas e muitas indústrias, sobretudo as de maior porte, foram “obrigadas” a deixar o centro e a instalarem-se na periferia: Grandes consumidores do espaço; Efeitos poluidores; Dificuldades no tráfego de veículos pesados; Interdição de circulação pesados no interior da cidade; Constantes congestionamentos e dificuldades em estacionar; Dificuldades em encontrar terrenos livres na cidade; Segmentação do tecido produtivo que permite manter na cidade apenas a parte de direcção e gestão e os escritórios; Desenvolvimento das redes de transporte; Elevado custo do solo e das rendas no centro da cidade. Só algumas indústrias se conseguem localizar no centro da cidade: As de pequenas dimensões, que utilizam pouca energia e matérias-primas leves e pouco volumosas (oficinas de reparação, industria alimentar…) Os de bens de consumo (panificação, tipografias, confecções…) Pouco consumidoras de espaço e pouco poluidoras, que fabricam produtos raros e de alto valor (joalharia) Os que trabalham por encomenda e requerem o contacto frequente com os clientes (confecção de alta costura) Assim, a indústria dá lugar a novos usos (comércio, serviços, lazer e escritórios) Os edifícios com valor arquitectónico são usados para fins culturais ou museológicos.
  • 4. centro A expansão urbana tem-se feito sentir de duas formas: em altura, pelo aumento do tamanho dos edifícios; ou em extensão, pela criação de novos territórios urbanizados… suburbanização ( periferia) Ambos os casos traduzem um crescimento progressivo da dimensão das cidades. Essa expansão urbana está periurbanização intimamente relacionada com o desenvolvimento dos / rurbanização transportes Fase centrípeta -> concentração de população e de atividades económicas no centro da cidade. (teve seu inicio no séc. XIX) Fase centrífuga -> ocorre uma desconcentração – deslocamento de atividades de um centro para a periferia - com o congestionamento do interior da cidade, há movimento e concentração urbana em direcção às áreas periféricas, desenvolvendo os transportes colectivos de passageiros. (teve lugar após 1950) Definições: Suburbanização -> é o processo de crescimento da cidade para as áreas periféricas, para além dos seus limites administrativos, ou processo de crescimento urbano, que consiste na ocupação das áreas rurais envolventes por outras funções (habitacionais, industrial e terciária). Periurbanização -> consiste na urbanização dos espaços rurais mais próximos da cidade.
  • 5. Impostos negativos da Suburbanização Intensificação dos movimentos pendulares; Grande pressão sobre o sistema de transportes urbanos, que nem sempre consegue dar respostas ás necessidades da população; Aumento do consumo de combustíveis e da poluição da atmosfera; Aumento das despesas, da fadiga e do stress associado às deslocações diárias; Desordenamento do espaço, resultante da urbanização não planeada e da existência de bairros de habitação precária; Falta de equipamentos colectivos e fraca oferta de serviços (cidade dormitório); Aumento das despesas com a instalação de redes de abastecimento de água, electricidade, saneamento devido á dispersão do povoamento; Ocupação de solos agrícolas e florestais; Abandono da actividade agrícola; Penetração de formas de vida urbana que provocam a decadência dos rurais e aparecimento da construções unifamiliares ocupado por uma população urbana. Vantagens e limitações da concentração/dispersão A concentração urbana no litoral corresponde a uma concentração de actividades económicas dos sectores 2º e 3º. Estas instalam-se preferencialmente nas áreas urbanas mais desenvolvidas, onde: A mão-de-obra é abundante e mais qualificada; Existem mais e melhores infraestruturas (energia, água, saneamento); Melhor acessibilidade aos mercados nacionais e internacionais; Maior número de fornecedores e maior concorrência entre eles; Grande diversidade de serviços de apoio e produção (bancos, seguradoras, empresas de marketing entre outros). Assim, as áreas urbanas atraem as atividades e estas por sua vez, contribuem para a expansão destas áreas, pois criam emprego e diversificam as funções e os bens e serviços que essas aglomerações devem-se ao facto de funcionarem como economias de aglomeração: a população e as várias empresas utilizam as mesmas infraestruturas, de transporte, comunicação, de distribuição de água, electricidade, para além de beneficiarem das relações de complementaridade que estabelecem entre elas. Em áreas de povoamento disperso não existem estas vantagens, facto que explica a falta de alguns serviços e infraestruturas que diminuem a qualidade de vida da população. As economias de aglomeração As vantagens de aglomeração só se verificam até certos limites, a partir dos quais a concentração passa a ser desvantajosa. O crescimento da população e do número de empresas conduz á saturação do espaço e de uma capacidade de resposta de infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços. Os problemas resultantes da excessiva aglomeração da população e actividades reflectem-se no aumento dos custos das actividades económicas e afectam a qualidade de vida da população. (ex: congestionamentos, aumento dos gastos de energia com os respectivos custos económicos e ambientais.) Estes problemas prejudicam a produtividade das empresas e causam problemas de saúde. Surge, então, a necessidade de se melhorarem as infraestruturas, os equipamentos sociais e os serviços para dar resposta ás necessidades da população, o que implica grandes investimentos que, por vezes não se justificam face aos benefícios que daí advêm. Quando as desvantagens da concentração se tornam superiores às vantagens, gera-se uma deseconómia de aglomeração.
  • 6. O limiar de mercado Para uma dada função existe um limite que varia de acordo com os bens que fornece (vulgar ou raro) para lá do qual é pouco provável que a população se desloque para o adquirir. A este espaço dá-se o nome de limiar de mercado. Cada função necessita de uma área considerada mínima para garantir a sua sobrevivência económica – limiar mínimo do mercado ou limiar de rentabilidade. Limiar máximo – área onde a função exerce Quantidade de bens atracão e as pessoas ainda se deslocam para centrais referentes a adquirir o bem ou serviço fornecido por esse uma dada função lugar central central Distancia ao lugar central Limiar mínimo Cidades Médias As cidades médias têm vindo a assumir uma importância crescente, não apenas pela sua dimensão demográfica e funcional, mas também pelo seu papel de ancoras das regiões envolventes, contribuindo para: Fixar população Equilíbrio territorial Assumindo a função de instrumentos de desenvolvimento regional. Mas apesar disso, continuam a ser insuficientes, ou seja, são pequenas demais para assegurarem um papel relevante no sistema urbano, e se afirmarem nacional e internacionalmente. EM PORTUGAL, o equilíbrio da rede urbana passa fundamentalmente pela existência de cidades médias e pela sua articulação com as cidades de maior dimensão e com áreas metropolitanas. Este tipo de cidades assume-se como pólo de desenvolvimento regional e de dinamização de áreas de influência de maior e menor dimensão. Mas seria difícil identificar os aglomerados urbanos com características funcionais e dimensão demográfica suficiente para que possam ser considerados “cidades médias”, se seguíssemos os padrões utilizados a nível europeu. Pois uma classificação dos centros urbanos da COMISSÃO EUROPEIA define como: “Grandes cidades” -> as que possuem mais de250 000 hab. “Cidades médias” -> as que possuem entre 100 000 e os 250 000 hab. “Cidades pequenas” -> as que possuem inferior a 100 000hab.
  • 7. Mas no relatório da EUROPA 2000 o intervalo da análise alargou-se, passando para as cidades médias entre os 20 000 e os 500 000 habitantes. Isto num contexto de estudos sobre a rede urbana mundial ou europeia. No entanto, á escala nacional e regional, os valores são baixos, nomeadamente para países com Portugal e a Grécia ou a Bélgica e a Dinamarca, cujos elevados níveis de urbanização estão associados á existência de uma densa rede de cidades de dimensão inferior a 100 000 habitantes. Apesar da controvérsia, existe um acordo no sentido de admitir para o nosso país valores entre os 10 mil e os 100 mil habitantes para classificar cidades médias. Como ajuda temos os programa de consolidação do sistema urbano nacional e de apoio á execução dos PDM (PROSIURB) ( – ajuda: pro – programa; si – sistema; urb – urbanização), que elege as cidades cuja a dimensão ronda os 10 000 hab. Exemplo: Mirandela A dimensão demográfica dos centros urbanos constitui um elemento importante na afirmação das cidades médias, devido á necessidade de alcançar economias de aglomeração. Só assim é possível torná-las atractivas para as diferentes actividades económicas, e para a fixação de população, de modo a constituírem-se como alternativa às grandes áreas urbanas. É também importante que estas favoreçam a articulação entre as áreas onde se localizam e as áreas metropolitanas, por um lado, e essas áreas e os territórios mais periféricos, por outro. Muitas destas cidades médias correspondem ás capitais de distrito, onde têm sido criadas e reforçadas as condições de atractividade. Por exemplo, na área da educação, e medidas adoptadas nos domínios do desenvolvimento regional e das acessibilidades. As aglomerações de média dimensão são, fundamentais para a redução de assimetrias espaciais de desenvolvimento, dada a debilidade da massa crítica em termos de recursos que grande parte do território nacional apresenta. A redução destas assimetrias regionais, em termos de desenvolvimento, é, um elemento essencial para a coesão territorial. (coerência na distribuição dos centros urbanos pelo território nacional, que proporciona uma melhor articulação entre as grandes cidades e as pequenas, contribuindo para uma eficaz integração do todo nacional.) Estas cidades ainda têm a vantagem de não sentirem de forma significativa os efeitos de um crescimento económico desordenado e pouco sustentável, que provocou muitos problemas como: poluição, menos qualidade de vida, congestionamento rodoviário, aumento da criminalidade, degradação urbana….