Olimpíada
da Língua Portuguesa 2012
           Gênero: CRÔNICA
                   Elaboração:
 Fátima Valéria Portugal G. Furtado

        Patrícia Telles Prata de Oliveira
                     Francisco José Silva Barros
Crônica – Definição
Definição
     A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um
"relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar",
isto é, uma narração de episódios históricos.
     No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e
atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa
literatura graças aos excelentes escritores que resolveram
se dedicar exclusivamente a ela, como Rubem Braga e Luís
Fernando Veríssimo, além dos grandes autores brasileiros,
como Machado de Assis, José de Alencar e Carlos
Drummond de Andrade, que também resolveram dedicar
seus talentos a esse gênero. Tudo isso fez com que a
crônica se desenvolvesse no Brasil de forma extremamente
significativa.
Crônica – Características
• Ligada à vida cotidiana;
• Narrativa informal, familiar;
• Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial, do
  dia a dia;
• Diz coisas sérias por meio de uma aparente
  conversa fiada;
• Uso do humor;
• A crônica é um texto curto, na maioria dos casos, é
  narrado em primeira pessoa. Podendo também ser
  narrada em terceira pessoa.
ALGUNS CRONISTAS
   BRASILEIROS
ALGUNS CRONISTAS BRASILEIROS
MOACYR SCLIAR

     Moacyr Jaime Scliar nasceu em 23/03/1937 e faleceu
em 27/02/2011, em Porto Alegre, aos 73 anos. 
     Autor de 74 livros em vários gêneros: romance, conto,
ensaio,    crônica,   ficção     infanto-juvenil,   escreveu,
também, para a imprensa. Suas obras foram publicadas em
muitos países: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha,
Portugal, Inglaterra, Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia,
Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia,
Venezuela, Uruguai, Canadá e outros países, com grande
repercussão crítica.
Paulo Mendes Campos –
                                            1922 - 1991


     Cronista e poeta brasileiro nascido em Belo Horizonte/MG.
     Destacou-se pela simplicidade com tratou temas como o mar,
a vida carioca, conversas de bar e futebol etc. Seu interesse pela
literatura se manifestou muito cedo e, ainda em Minas Gerais,
estudou direito, veterinária e odontologia, e chegou a cursar, em
Porto Alegre/RS, a Escola Preparatória de Cadetes. De volta a
Belo Horizonte (1939), iniciou-se no jornalismo, no Diário de
Minas.
     Depois da guerra (1945) mudou-se para o Rio de Janeiro,
onde trabalhou no Instituto Nacional do Livro e foi diretor da
seção de obras raras da Biblioteca Nacional. Escreveu suas
primeiras crônicas no Diário Carioca e manteve por muitos anos,
na revista Manchete, uma coluna semanal.
RUBEM BRAGA
       •   Rubem Braga, considerado por
           muitos o maior cronista
           brasileiro desde Machado de
           Assis, nasceu em Cachoeiro de
           Itapemirim, ES, a 12 de janeiro
           de 1913.
           Segundo o crítico Afrânio
           Coutinho, a marca registrada
           dos textos de Rubem Braga é a
           "crônica poética, na qual alia um
           estilo próprio a um intenso
           lirismo, provocado pelos
           acontecimentos cotidianos,
           pelas paisagens, pelos estados
           de alma, pelas pessoas, pela
           natureza."
IVAN ÂNGELO
     Ivan Angelo nasceu em Barbacena/MG, no
 dia 04/02/1936.
       É jornalista, cronista e romancista
 brasileiro. Começou sua carreira de escritor aos 21
 anos na revista de arte e cultura editada em Belo
 Horizonte, "Complemento". Publicou seu primeiro
 livro, "Homem sofrendo no quarto", em 1959,
 conquistando o prêmio "Cidade de Belo Horizonte".
        Em 1961, lançou "Duas faces", com sete dos
 contos premiados, alguns novos e dois do amigo
 Silviano Santiago.
 Seus livros já receberam diversos prêmios literários,
 como o Jabuti (para A festa, em 1976) e o APCA (A
 face horrível, em 1986).
JOSÉ DE ALENCAR



    José Martiniano de Alencar, nasceu em
  1829 e faleceu em 1877. Foi jornalista,
  político, advogado, orador, crítico,
  cronista, polemista, romancista e
  dramaturgo brasileiro.
Machado de Assis

       Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é
considerado o maior escritor realista do Brasil e,
provavelmente, o maior escritor da literatura brasileira.
        Nasceu numa família muito humilde e para ajudar a
família, começou a trabalhar como aprendiz de tipógrafo na
Imprensa Nacional, em 1856. De 1858 em diante, escreve
para diversos jornais importantes com regularidade.
ARMANDO NOGUEIRA


    Armando Nogueira já trabalhou ao lado de
 grandes figuras do jornalismo impresso, como
 Nelson Rodrigues e Clarisse Lispector.
 Na rede Globo, foi o criador dos programas Jornal
 Nacional e Globo Repórter. Hoje, dedica a vida às
 suas paixões: o esporte e o ofício da escrita.
 Considerado o maior cronista esportivo do Brasil.
FERNANDO
     SABINO

       Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte,
em 1923. Desde sua estreia, em 1941, vem escrevendo contos,
novelas, crônicas, romances e biografias.
        Trabalhou como jornalista e, durante o período em que
teve uma importante editora, publicou livros de escritores
brasileiros do porte de Clarice Lispector, Carlos Drummond de
Andrade, Vinícius de Moraes, Rachel de Queiroz.
ARNALDO JABOR

        Nascido em 12 de dezembro de 1940, é
um cineasta, crítico e escritor brasileiro.
Participou do movimento do Cinema Novo, com
o documentário Opinião Pública; mas o
contexto político da época fez com que ele
modificasse sua obra comprometendo assim o
entendimento e a qualidade dela.

       A partir dos anos 90 retomou sua
carreira de jornalista, onde ainda hoje é
comentarista de diversos jornais e cronista.
Também tem vários livros publicados, sem
perder o seu característico humor ácido, nem
o                tom                  crítico.
RACHEL DE QUEIROZ
                                       1910-2003
                  Nasceu em Fortaleza, capital do Ceará. Foi escritora,
jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga brasileira.
        Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
Letras, foi eleita para a Cadeira n° 5. Integrou o quadro de Sócios
Efetivos da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro romance "O
Quinze", ganhou o premio da Fundação Graça Aranha. O
"Memorial de Maria Moura", foi transformado em minissérie para
televisão e apresentado em vários países.
Sugestões de sites
•   recantodasletras.uol.com.br/cronicas/
•   www.dejovu.com/mensagens/ver
•   www.paralerepensar.com.br/drummond_cronicas.htm
•   www.pensador.info/cronicas_de_luiz_fernando_verissimo




                                           AGOSTO 2012

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  • 1. Olimpíada da Língua Portuguesa 2012 Gênero: CRÔNICA Elaboração: Fátima Valéria Portugal G. Furtado Patrícia Telles Prata de Oliveira Francisco José Silva Barros
  • 2. Crônica – Definição Definição A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar", isto é, uma narração de episódios históricos. No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa literatura graças aos excelentes escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela, como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo, além dos grandes autores brasileiros, como Machado de Assis, José de Alencar e Carlos Drummond de Andrade, que também resolveram dedicar seus talentos a esse gênero. Tudo isso fez com que a crônica se desenvolvesse no Brasil de forma extremamente significativa.
  • 3. Crônica – Características • Ligada à vida cotidiana; • Narrativa informal, familiar; • Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial, do dia a dia; • Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada; • Uso do humor; • A crônica é um texto curto, na maioria dos casos, é narrado em primeira pessoa. Podendo também ser narrada em terceira pessoa.
  • 4. ALGUNS CRONISTAS BRASILEIROS
  • 6. MOACYR SCLIAR Moacyr Jaime Scliar nasceu em 23/03/1937 e faleceu em 27/02/2011, em Porto Alegre, aos 73 anos.  Autor de 74 livros em vários gêneros: romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil,  escreveu, também, para a imprensa. Suas obras foram publicadas em muitos países: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia, Venezuela, Uruguai, Canadá e outros países, com grande repercussão crítica.
  • 7. Paulo Mendes Campos – 1922 - 1991 Cronista e poeta brasileiro nascido em Belo Horizonte/MG. Destacou-se pela simplicidade com tratou temas como o mar, a vida carioca, conversas de bar e futebol etc. Seu interesse pela literatura se manifestou muito cedo e, ainda em Minas Gerais, estudou direito, veterinária e odontologia, e chegou a cursar, em Porto Alegre/RS, a Escola Preparatória de Cadetes. De volta a Belo Horizonte (1939), iniciou-se no jornalismo, no Diário de Minas. Depois da guerra (1945) mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no Instituto Nacional do Livro e foi diretor da seção de obras raras da Biblioteca Nacional. Escreveu suas primeiras crônicas no Diário Carioca e manteve por muitos anos, na revista Manchete, uma coluna semanal.
  • 8. RUBEM BRAGA • Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Segundo o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga é a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."
  • 9. IVAN ÂNGELO Ivan Angelo nasceu em Barbacena/MG, no dia 04/02/1936. É jornalista, cronista e romancista brasileiro. Começou sua carreira de escritor aos 21 anos na revista de arte e cultura editada em Belo Horizonte, "Complemento". Publicou seu primeiro livro, "Homem sofrendo no quarto", em 1959, conquistando o prêmio "Cidade de Belo Horizonte". Em 1961, lançou "Duas faces", com sete dos contos premiados, alguns novos e dois do amigo Silviano Santiago. Seus livros já receberam diversos prêmios literários, como o Jabuti (para A festa, em 1976) e o APCA (A face horrível, em 1986).
  • 10. JOSÉ DE ALENCAR José Martiniano de Alencar, nasceu em 1829 e faleceu em 1877. Foi jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
  • 11. Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é considerado o maior escritor realista do Brasil e, provavelmente, o maior escritor da literatura brasileira. Nasceu numa família muito humilde e para ajudar a família, começou a trabalhar como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, em 1856. De 1858 em diante, escreve para diversos jornais importantes com regularidade.
  • 12. ARMANDO NOGUEIRA Armando Nogueira já trabalhou ao lado de grandes figuras do jornalismo impresso, como Nelson Rodrigues e Clarisse Lispector. Na rede Globo, foi o criador dos programas Jornal Nacional e Globo Repórter. Hoje, dedica a vida às suas paixões: o esporte e o ofício da escrita. Considerado o maior cronista esportivo do Brasil.
  • 13. FERNANDO SABINO Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte, em 1923. Desde sua estreia, em 1941, vem escrevendo contos, novelas, crônicas, romances e biografias. Trabalhou como jornalista e, durante o período em que teve uma importante editora, publicou livros de escritores brasileiros do porte de Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Rachel de Queiroz.
  • 14. ARNALDO JABOR Nascido em 12 de dezembro de 1940, é um cineasta, crítico e escritor brasileiro. Participou do movimento do Cinema Novo, com o documentário Opinião Pública; mas o contexto político da época fez com que ele modificasse sua obra comprometendo assim o entendimento e a qualidade dela. A partir dos anos 90 retomou sua carreira de jornalista, onde ainda hoje é comentarista de diversos jornais e cronista. Também tem vários livros publicados, sem perder o seu característico humor ácido, nem o tom crítico.
  • 15. RACHEL DE QUEIROZ 1910-2003 Nasceu em Fortaleza, capital do Ceará. Foi escritora, jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga brasileira. Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, foi eleita para a Cadeira n° 5. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o premio da Fundação Graça Aranha. O "Memorial de Maria Moura", foi transformado em minissérie para televisão e apresentado em vários países.
  • 16. Sugestões de sites • recantodasletras.uol.com.br/cronicas/ • www.dejovu.com/mensagens/ver • www.paralerepensar.com.br/drummond_cronicas.htm • www.pensador.info/cronicas_de_luiz_fernando_verissimo AGOSTO 2012