2. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
COMUNICAÇÃO, TURISMO E LAZER
CURSO DE JORNALISMO
Patrícia Barbosa Pires
NO DE LIMOSNA
A ITINERÂNCIA DAS CORES NO CINZA DO TRÂNSITO
2018 – 1
3. Grande Reportagem sob o suporte
de Livro-reportagem fotográfico.
Perfis literários.
Anseios e paixões de artistas que se
apresentam em semáforos.
Personagens que vivem da arte e se
especializaram para isso.
No de limosna = Não dê esmola.
8. Justificativa
• Preconceito.
• Crise Jornalismo
Cultural.
Mesmo assim, em todos os países há uma noção de “crise” vigente. O jornalismo
cultural, dizem os nostálgicos, já não é mais o mesmo. [...] revistas culturais ou
intelectuais já não têm mais a mesma influência que tinham antes; críticos parecem
definir cada vez menos o sucesso de uma obra ou evento; há na grande imprensa
um forte domínio de assuntos como celebridades e um rebaixamento geral dos
critérios de avaliação dos produtos [...] As publicações se concentram mais e mais
em repercutir o provável sucesso de massa de um lançamento e deixaram para o
canto as tentativas de resistência. (PIZA, 2003, p.31)
9. Objetivos
Objetivo geral
• Recortar histórias de quem
vive da arte no semáforo.
Objetivos específicos
• Registrar acontecimentos do
cotidiano dos artistas com
fotografia e textos.
• Inspirar a valorização da
classe de pessoas que
escolheram a arte como
profissão.
• Instigar a apreciação das
apresentações artísticas no
meio urbano.
11. Fundamentação
Teórica
• Arte de Rua
• Perfil Literário
• Jornalismo Cultural
“A arte urbana é vista como um trabalho social, um ramo da produção da cidade,
expondo e materializando suas conflitantes relações sociais” PALLAMIM (2000)
“Para nos aproximarmos das boas realizações, portanto, nós, jornalistas,
deveríamos nos misturar com a arte constantemente, nos expor a ela –
sobretudo à literatura e suas técnicas narrativas” (Piza, 2003)
23. Considerações
finais
• Dar voz ao artista não elitizado.
• Valorizar a pluralidade de vozes.
• História de Vida x Críticos (jornalismo
opinativo).
24. Referências
BARTHES, Roland. A Câmara Clara. 1984
BOLOGNESI, Mario Fernando. Palhaços. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
DUARTE, Regina Horta. Noites Circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas Gerais no
século XIX. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.
FARO, José Salvador. Dimensão e prática do jornalismo cultural. Revista Fronteiras – estudos
midiáticos. São Paulo, p 54-62, 2009.
GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. 3. Ed. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2002.
LAGE, Nilson. A Linguagem jornalística. Atica. 2006
MANINI, Miriam Paula – Análise documentária de fotografias: um referencial de leitura de
imagens fotográficas para fins documentários. São Paulo, 2002.
PONTES, Gilvânia Maurício Dias. VASCONCELOS, Elba Rosa – UFRN - ARTE DO CIRCO NO
“CIRCO DA AVENTURA”: BRINCADEIRA E EXERCÍCIO DE LINGUAGENS.
PALLAMIN, Vera. Arte urbana. São Paulo: Fapesp, 2000.
PENA, Felipe. O jornalismo Literário como gênero e conceito. 2006
PIZA, Daniel. Jornalismo Cultural. São Paulo: Contexto, 2003.
ROUILLE, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São Paulo: Senac,
2009.
SAUSSURE, Ferdinand de – Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José
Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 30.ª ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
SOUSA, Jorge Pedro. Fotojornalismo: introdução à história, às técnicas e à linguagem da
fotografia na imprensa. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.
VILAS BOAS, Sérgio. Perfis: e como escrevê-los. 2003