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Reflexões acerca do uso de ferramentas
de autoria na produção de materiais para
  ensino de inglês para fins específicos:
           uma pesquisa-ação


         Camilla Santos Moraes (PG Lato Sensu/UFG)
        Orientadora: Eliane Carolina de Oliveira (D/UFG)
Motivação e Objetivos

• Estimular a reflexão de professores de LE
  acerca da inclusão de novas tecnologias no
  processo de ensino-aprendizagem;
• Tornar os professores mais críticos sobre a
  adoção de novas alternativas pedagógicas;
• Propiciar aos alunos uma nova alternativa
  para aprender uma LE.
Motivação e Objetivos

• Criar e implementar exercícios por meio da
  ferramenta de autoria Hot Potatoes;
• Analisar as vantagens e desvantagens da
  ferramenta utilizada;
• Fornecer prática extra-classe para os alunos,
  aumentando, assim, o contato com a língua
  inglesa.
Perguntas de pesquisa

• Qual(is) são as contribuições (para professores
  e alunos) do uso da ferramenta de autoria
  para o ensino de inglês para fins específicos?
• Qual(is) são as desvantagem de se usar tal
  ferramenta no ensino de língua inglesa ?
Referencial Teórico

          Inglês para fins específicos

• Hutchinson e Waters (1987);
• Anthony (1997);
• Neves (2002).
Referencial Teórico

    Ensino de línguas mediado pelo computador

•   Warschauer e Healey (1998);
•   Bax (2003);
•   Heemann (2009);
•   Bastos (2007).
Referencial Teórico

 O perfil da nova escola e as relações entre os
           novos alunos e professores

• Kenski (2010a);
• Kenski, (2010b).
Referencial Teórico
     Fases da web e as ferramentas de autoria
•   Souza (2009);
•   Bohn (2009);
•   Leffa (2006b);
•   Brown, (2005);
•   Donda (2007);
•   Wissmann (2005).
Referencial Teórico

  Ambiente virtual de aprendizagem Moodle

• Stanford (2009);
• Franco (2009);
• Nakamura (2009).
Metodologia

      Caracterização do tipo de pesquisa

Pesquisa-ação:
• Ferrance (2000);
• Bell (2008);
• André (1995).
Metodologia

             Contexto de pesquisa

• Turma de Inglês instrumental;
Ambiente presencial (sala de aula);
Ambiente virtual (Moodle).
Metodologia

           Perfil dos participantes

• 16 participantes (7/ 9);
• Professora pesquisadora.
Metodologia

     Procedimentos utilizados para a coleta e
                análise de dados

•   Notas reflexivas;
•   Questionários;
•   Diário do Moodle;
•   Entrevista.
Metodologia

    Procedimentos para a análise dos dados

• Burns (1999):
1. Reunir e Organizar os dados;
2. Codificar os dados;
3. Comparar os dados;
4. Construir interpretações;
5. Relatar os resultados.
Resultados
Levantamento acerca dos hábitos de leitura dos
                   alunos
Resultados
Levantamento acerca dos hábitos de leitura dos
                   alunos
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
         criação dos exercícios on-line
• ordem das atividades:
   “As atividades propostas ajudam muito na fixação do conteúdo aplicado”.

                                                                             Bia


“É uma oportunidade de estudar novamente o conteúdo dado em sala de aula, e
             que o exercício tem por objetivo esclarecer dúvidas”

                        Ana Paula
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
         criação dos exercícios on-line
• problemas técnicos:

“Como sugestão de melhoria, seria o envio on-line das atividades”
                                                                              Bia


“Deveria ter o programa para que enviasse direto, seria mais prático”.

                                                                          Ana
                                                                         Beatriz
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
          criação dos exercícios on-line
• uso do ambiente virtual:
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
          criação dos exercícios on-line
• uso do ambiente virtual:

“[...] achava que deveria ser muito interessante, pois poderíamos
fazer as atividades de uma forma diferente, na nossa casa ou em
                           outro lugar.”                                  Ana
                                                                         Beatriz

                       “Eu achava que os exercícios on-line não ajudassem tanto no
                       aprendizado quanto eu pude perceber no decorrer do curso.”
      Alex
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que mais agradou:

  JMatch  cria exercícios de associação de
                    pares.
Apresentação mono colóquio camilla
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que mais agradou:
   “[Eles] ajudam a estimular o raciocínio lógico.”
                                                        Bia


 “É um método que auxilia a relembrar a finalidade de
              cada conteúdo teórico.”                   Ana Paula
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que mais agradou:
        “O Jmatch foi o mais atraente, por apresentar um leque
        maior de opções para o professor”


                                                                 Camilla
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que menos agradou:

 JCross  cria exercícios de palavras cruzadas.
Apresentação mono colóquio camilla
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que menos agradou:

                      [Eles] eram “exercícios que davam erros na hora de concluir” .
Murilo


          “[Achei] complicado e cansativo”.
                                                                  Ana Beatriz

         “[Não gostei] pois em alguns casos as dicas não ajudavam muito na resposta”.

Bid
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• o tipo de exercício que menos agradou:
             “O JCross foi o que eu menos gostei de fazer, pois
             demandava muita criatividade na hora de produzir
             as “pistas” para cada palavra da cruzadinha.”


   Camilla
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
          criação dos exercícios on-line
• a importância das instruções:
    “As instruções são realmente importantes, pois se
      fosse totalmente à distância, os alunos teriam
                       problemas.”

                                                                  Eliane
“Elaborar instruções eficazes foi um grande desafio”.
                                                        Camilla
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• facilidade:

    “apesar de ter uma boa fixação ela são bem                    Rafaela
                     fáceis!”

               “poderia dificultar um pouco mais [...] as questões no decorrer
               do curso”

   Luiza
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
          criação dos exercícios on-line
• sugestões dos alunos:

     “o incremento de vídeos nas atividades”                  Camilo

              “chat com o professor, o aluno poderia estar tirando as dúvidas
                   no momento, e assim, teria um crescimento maior”.

   Luiza
Resultados
 Percepções da professora e dos alunos sobre a
           criação dos exercícios on-line
• papel versus virtual:

4: papel
3: virtual
1: ambas formas
Considerações Finais
• Experiência satisfatória;
• Praticar, revisar, esclarecer e compreender a
  matéria de forma lúdica e criativa;
• Importância da variação no estilo dos
  exercícios;
• Grau de dificuldade das atividades;
• Desafios para o professor;
• Perfil de leitores em constante mudança.
Considerações Finais
• Reflexão
Essa ferramenta de autoria “não se constitui
  uma ‘cura milagrosa’, mas sim apenas mais
  uma das novas ferramentas tecnológicas,
  dentre outras tantas citadas na literatura”;
Aprendizagem personalizada e prazerosa;
O professor deve “dar um primeiro ENTER e
  começar a navegar nesse mar de
  possibilidades que nos são apresentadas pelas
  novas ferramentas tecnológicas”.
Referências
• ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus,
  1995.
• ANTHONY, L. English for Specific Purposes: What does it mean? Why
  is it different?. On-CUE. v. 5, n. 3, p. 9-10, 1997.
• BASTOS, H. P. P. Atividades pedagógicas de cunho instrumental
  feitas on-line: teoria e prática. The ESPecialist, v. 28, n.1, p.17-35,
  2007.
• BAX, S. CALL – past, present and future. System, v. 31, p. 13-28,
  2003.
• BELL, J. Abordagens de pesquisa. In: BELL, J. Projeto de pesquisa:
  guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências
  sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2008, p. 13-30.
• BOHN, V. C. R. O potencial da web 2.0 e suas possibilidades para o
  ensino de lingua estrangeira: apresentando o podcasting, wiki e a
  rede social Ning. Letras & Letras, Uberlândia v. 25 n.2 p.173-191,
  jul./dez, 2009.
Referências
• BROWN, S. H. Implementing web-based interactive testing with
  dynamic interventions in middle school classrooms using hot
  potatoes software, 2005. Dissertação (Master of Science) - Emporia
  State             University.             Disponível             em:
  http://idt.emporia.edu/graduateprojects/spring05/
  browncheryl/brown.pdf. Acessado em 15 de set. de 2010.
• BURNS, A. Collaborative action research for English language
  teachers. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
• DONDA, L. G. O freeware hot potatoes e seu potencial como
  ferramenta de aprendizagem. Paraná, 2007. Disponível em:
  www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1062-4.pdf.
• FERRANCE E. Action Research. Brown University, 2000.
• FRANCO, C. P. O uso de um ambiente virtual de aprendizagem no
  ensino de inglês: além dos limites da sala de aula presencial. Rio de
  Janeiro: UFRJ / Faculdade de Letras Programa Interdisciplinar de
  Pós- Graduação em Linguística Aplicada, 2009.
Referências
• HEEMANN, C. Inglês instrumental (ESP): o uso de estratégias de
  leitura em um curso online de leitura. Signo. Santa Cruz do Sul, v. 34
  n. 56, p. 137-156, jan.-jun., 2009. 50
• HUTCHINSON, T., WATERS A. English for Specific Purposes – a
  learning-centred approach. Cambridge, Cambridge University Press,
  1987.
• KENSKI, V. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 7ª.
  Ed. Campinas: Papirus, 2010a.
• KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9ª. ed.
  Campinas: Papirus, 2010b.
• LEFFA, V. J. Uma ferramenta de autoria para o professor. O que é e o
  que faz. Letras de Hoje. Porto Alegre. V. 41, nº 2, p. 189-214, junho,
  2006b.
• NAKAMURA, R. Moodle: como criar um curso usando a plataforma
  de Ensino à Distância. São Paulo: Farol do Forte, 2009.
Referências
• NEVES, R. A. E. O que é inglês instrumental? UCG. Goiânia, 2002.
  Disponível                                                   em:
  http://www2.ucg.br/flash/artigos/OQueInglesInstrumental.PDF.
  Acessado em: 06 de março de 2011.
• SOUZA, V. S. Letramento digital de professores de línguas: a
  necessidade da continuidade do percurso. Letras & Letras,
  Uberlândia v. 25 n.2 p. 123-143, jul./dez. 2009.
• STANFORD, J. Moodle 1.9 for Second Language Teaching.
  Birmingham: Packt Publishing Ltd, 2009.
• WARSCHAUER, M.; HEALEY, D. Computers and language learning:
  An overview. Language Teaching, 31, 57-71, 1998.
• WISSMANN, L. D. M. Propósitos educacionais no meio on-line: o
  caso dos cursos de inglês gratuitos. Santa Maria, jul. 2005.
Obrigada!!!




http://tecle.weebly.com

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Apresentação mono colóquio camilla

  • 1. Reflexões acerca do uso de ferramentas de autoria na produção de materiais para ensino de inglês para fins específicos: uma pesquisa-ação Camilla Santos Moraes (PG Lato Sensu/UFG) Orientadora: Eliane Carolina de Oliveira (D/UFG)
  • 2. Motivação e Objetivos • Estimular a reflexão de professores de LE acerca da inclusão de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem; • Tornar os professores mais críticos sobre a adoção de novas alternativas pedagógicas; • Propiciar aos alunos uma nova alternativa para aprender uma LE.
  • 3. Motivação e Objetivos • Criar e implementar exercícios por meio da ferramenta de autoria Hot Potatoes; • Analisar as vantagens e desvantagens da ferramenta utilizada; • Fornecer prática extra-classe para os alunos, aumentando, assim, o contato com a língua inglesa.
  • 4. Perguntas de pesquisa • Qual(is) são as contribuições (para professores e alunos) do uso da ferramenta de autoria para o ensino de inglês para fins específicos? • Qual(is) são as desvantagem de se usar tal ferramenta no ensino de língua inglesa ?
  • 5. Referencial Teórico Inglês para fins específicos • Hutchinson e Waters (1987); • Anthony (1997); • Neves (2002).
  • 6. Referencial Teórico Ensino de línguas mediado pelo computador • Warschauer e Healey (1998); • Bax (2003); • Heemann (2009); • Bastos (2007).
  • 7. Referencial Teórico O perfil da nova escola e as relações entre os novos alunos e professores • Kenski (2010a); • Kenski, (2010b).
  • 8. Referencial Teórico Fases da web e as ferramentas de autoria • Souza (2009); • Bohn (2009); • Leffa (2006b); • Brown, (2005); • Donda (2007); • Wissmann (2005).
  • 9. Referencial Teórico Ambiente virtual de aprendizagem Moodle • Stanford (2009); • Franco (2009); • Nakamura (2009).
  • 10. Metodologia Caracterização do tipo de pesquisa Pesquisa-ação: • Ferrance (2000); • Bell (2008); • André (1995).
  • 11. Metodologia Contexto de pesquisa • Turma de Inglês instrumental; Ambiente presencial (sala de aula); Ambiente virtual (Moodle).
  • 12. Metodologia Perfil dos participantes • 16 participantes (7/ 9); • Professora pesquisadora.
  • 13. Metodologia Procedimentos utilizados para a coleta e análise de dados • Notas reflexivas; • Questionários; • Diário do Moodle; • Entrevista.
  • 14. Metodologia Procedimentos para a análise dos dados • Burns (1999): 1. Reunir e Organizar os dados; 2. Codificar os dados; 3. Comparar os dados; 4. Construir interpretações; 5. Relatar os resultados.
  • 15. Resultados Levantamento acerca dos hábitos de leitura dos alunos
  • 16. Resultados Levantamento acerca dos hábitos de leitura dos alunos
  • 17. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • ordem das atividades: “As atividades propostas ajudam muito na fixação do conteúdo aplicado”. Bia “É uma oportunidade de estudar novamente o conteúdo dado em sala de aula, e que o exercício tem por objetivo esclarecer dúvidas” Ana Paula
  • 18. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • problemas técnicos: “Como sugestão de melhoria, seria o envio on-line das atividades” Bia “Deveria ter o programa para que enviasse direto, seria mais prático”. Ana Beatriz
  • 19. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • uso do ambiente virtual:
  • 20. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • uso do ambiente virtual: “[...] achava que deveria ser muito interessante, pois poderíamos fazer as atividades de uma forma diferente, na nossa casa ou em outro lugar.” Ana Beatriz “Eu achava que os exercícios on-line não ajudassem tanto no aprendizado quanto eu pude perceber no decorrer do curso.” Alex
  • 21. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que mais agradou: JMatch  cria exercícios de associação de pares.
  • 23. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que mais agradou: “[Eles] ajudam a estimular o raciocínio lógico.” Bia “É um método que auxilia a relembrar a finalidade de cada conteúdo teórico.” Ana Paula
  • 24. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que mais agradou: “O Jmatch foi o mais atraente, por apresentar um leque maior de opções para o professor” Camilla
  • 25. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que menos agradou: JCross  cria exercícios de palavras cruzadas.
  • 27. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que menos agradou: [Eles] eram “exercícios que davam erros na hora de concluir” . Murilo “[Achei] complicado e cansativo”. Ana Beatriz “[Não gostei] pois em alguns casos as dicas não ajudavam muito na resposta”. Bid
  • 28. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • o tipo de exercício que menos agradou: “O JCross foi o que eu menos gostei de fazer, pois demandava muita criatividade na hora de produzir as “pistas” para cada palavra da cruzadinha.” Camilla
  • 29. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • a importância das instruções: “As instruções são realmente importantes, pois se fosse totalmente à distância, os alunos teriam problemas.” Eliane “Elaborar instruções eficazes foi um grande desafio”. Camilla
  • 30. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • facilidade: “apesar de ter uma boa fixação ela são bem Rafaela fáceis!” “poderia dificultar um pouco mais [...] as questões no decorrer do curso” Luiza
  • 31. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • sugestões dos alunos: “o incremento de vídeos nas atividades” Camilo “chat com o professor, o aluno poderia estar tirando as dúvidas no momento, e assim, teria um crescimento maior”. Luiza
  • 32. Resultados Percepções da professora e dos alunos sobre a criação dos exercícios on-line • papel versus virtual: 4: papel 3: virtual 1: ambas formas
  • 33. Considerações Finais • Experiência satisfatória; • Praticar, revisar, esclarecer e compreender a matéria de forma lúdica e criativa; • Importância da variação no estilo dos exercícios; • Grau de dificuldade das atividades; • Desafios para o professor; • Perfil de leitores em constante mudança.
  • 34. Considerações Finais • Reflexão Essa ferramenta de autoria “não se constitui uma ‘cura milagrosa’, mas sim apenas mais uma das novas ferramentas tecnológicas, dentre outras tantas citadas na literatura”; Aprendizagem personalizada e prazerosa; O professor deve “dar um primeiro ENTER e começar a navegar nesse mar de possibilidades que nos são apresentadas pelas novas ferramentas tecnológicas”.
  • 35. Referências • ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995. • ANTHONY, L. English for Specific Purposes: What does it mean? Why is it different?. On-CUE. v. 5, n. 3, p. 9-10, 1997. • BASTOS, H. P. P. Atividades pedagógicas de cunho instrumental feitas on-line: teoria e prática. The ESPecialist, v. 28, n.1, p.17-35, 2007. • BAX, S. CALL – past, present and future. System, v. 31, p. 13-28, 2003. • BELL, J. Abordagens de pesquisa. In: BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2008, p. 13-30. • BOHN, V. C. R. O potencial da web 2.0 e suas possibilidades para o ensino de lingua estrangeira: apresentando o podcasting, wiki e a rede social Ning. Letras & Letras, Uberlândia v. 25 n.2 p.173-191, jul./dez, 2009.
  • 36. Referências • BROWN, S. H. Implementing web-based interactive testing with dynamic interventions in middle school classrooms using hot potatoes software, 2005. Dissertação (Master of Science) - Emporia State University. Disponível em: http://idt.emporia.edu/graduateprojects/spring05/ browncheryl/brown.pdf. Acessado em 15 de set. de 2010. • BURNS, A. Collaborative action research for English language teachers. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. • DONDA, L. G. O freeware hot potatoes e seu potencial como ferramenta de aprendizagem. Paraná, 2007. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1062-4.pdf. • FERRANCE E. Action Research. Brown University, 2000. • FRANCO, C. P. O uso de um ambiente virtual de aprendizagem no ensino de inglês: além dos limites da sala de aula presencial. Rio de Janeiro: UFRJ / Faculdade de Letras Programa Interdisciplinar de Pós- Graduação em Linguística Aplicada, 2009.
  • 37. Referências • HEEMANN, C. Inglês instrumental (ESP): o uso de estratégias de leitura em um curso online de leitura. Signo. Santa Cruz do Sul, v. 34 n. 56, p. 137-156, jan.-jun., 2009. 50 • HUTCHINSON, T., WATERS A. English for Specific Purposes – a learning-centred approach. Cambridge, Cambridge University Press, 1987. • KENSKI, V. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 7ª. Ed. Campinas: Papirus, 2010a. • KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9ª. ed. Campinas: Papirus, 2010b. • LEFFA, V. J. Uma ferramenta de autoria para o professor. O que é e o que faz. Letras de Hoje. Porto Alegre. V. 41, nº 2, p. 189-214, junho, 2006b. • NAKAMURA, R. Moodle: como criar um curso usando a plataforma de Ensino à Distância. São Paulo: Farol do Forte, 2009.
  • 38. Referências • NEVES, R. A. E. O que é inglês instrumental? UCG. Goiânia, 2002. Disponível em: http://www2.ucg.br/flash/artigos/OQueInglesInstrumental.PDF. Acessado em: 06 de março de 2011. • SOUZA, V. S. Letramento digital de professores de línguas: a necessidade da continuidade do percurso. Letras & Letras, Uberlândia v. 25 n.2 p. 123-143, jul./dez. 2009. • STANFORD, J. Moodle 1.9 for Second Language Teaching. Birmingham: Packt Publishing Ltd, 2009. • WARSCHAUER, M.; HEALEY, D. Computers and language learning: An overview. Language Teaching, 31, 57-71, 1998. • WISSMANN, L. D. M. Propósitos educacionais no meio on-line: o caso dos cursos de inglês gratuitos. Santa Maria, jul. 2005.