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Jornalismo institucional e técnicas de assessoria de imprensa   Professor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com) O house organ
Lembretes Falta  uma semana  para a entrega do exercício. O prazo de entrega é 9 de abril. A nota máxima é 10. Se o aluno entregar entre 17 e 23 de abril, a nota terá desconto de 25%. Se o aluno entregar entre 24 e 30 de abril, a nota terá desconto de 50%. Não serão aceitos trabalhos após 30 de abril. Nesse caso, a nota será “0”.
A prova A prova está agendada para o dia 14 de maio.  Será uma prova com consulta, no qual haverá questões práticas e teóricas para responder. A nota terá peso 2 na avaliação (vai contar duas vezes na avaliação).
Como o grupo será avaliado? No dia  23 de abril , cada grupo de alunos vai entregar um projeto descrevendo: O cliente (quem é o cliente, um breve histórico do cliente, uma descrição de eventuais experiências do cliente em comunicação institucional) Obs: Não é para escrever uma linha... é para construir um relatório decente, ok?  Uma descrição do potencial do cliente para um trabalho de comunicação O documento deve ter pelo menos 4 mil caracteres de texto (não conto como “texto”, capa, eventual bibliografia e elementos extras que não tenham a ver com o relatório). O formulário estará disponível no site para preenchimento.
O primeiro relatório vale nota? Não. Esse primeiro relatório não valerá nota,  mas o professor vai apontar problemas para que o grupo entregue um relatório adequado no dia 21 de maio . O relatório entregue com atraso implicará desconto na nota final do trabalho.
E se não entregar o relatório no dia 23 de abril? Caso não entregue,  a nota do trabalho final terá abatimento . Se o relatório for entregue entre 24 de abril e 30 de abril, a nota final do projeto terá desconto de 25%. Se o relatório for entregue entre 1º e 14 de maio, a nota final do projeto terá desconto de 50%. Não serão aceitos relatórios após 14 de maio. Nesse caso, a nota do grupo será “0”.
Recapitulando... Falamos da aula passada sobre a importância do planejamento em assessoria de imprensa...
Recapitulando 2: press kit
Recapitulando 3: mailing e clipping
O house organ Os periódicos e programas de rádio e de televisão produzidos em AI e voltados a públicos de interesse direto ou indireto do assessorado são conhecidos pela denominação genérica de house organ. Literalmente, esta expressão norte-americana significa, em Língua Portuguesa, “órgão da casa”.
House organ X Jornal De um modo geral, existe certa semelhança entre um órgão da chamada “grande imprensa” e o house organ, evidentemente muito mais modesto em sua apresentação.
House organ X Jornal Se examinarmos um jornal da grande imprensa, veremos que quase todos têm características comuns. Em todos eles podemos encontrar, invariavelmente, as seções de notícias do exterior; notícias políticas; editoriais; notícias locais (incluindo notas policiais e esportes); quadrinhos humorísticos; reportagens e entrevistas sobre diversos assuntos; colaborações; notícias do interior do país; cinema, teatro, rádio e televisão e outros. O house organ, naturalmente, não precisa publicar tudo isso.
House organ & Jornal House organs podem inserir artigos de colaboradores, publicar artigos, entrevistas e reportagens; notícias de atividades sociais ou esportivas, humorismo, enfim, material semelhante ao dos grandes jornais. A exemplo da imprensa que informa e forma a opinião pública, o house organ deve ajudar a informar e formar a opinião do público ao qual se destina.
House organ para quem? Embora o house-organ esteja ainda hoje associado à idéia de jornalismo empresarial, é perfeitamente plausível o enquadramento de várias publicações de entidades como sindicatos e organizações em geral.
House organ para quem? O jornal é feito para um público determinado. Deve, pois, ter estilo próprio e inserir matérias de interesse evidente para seu tipo de leitor.  Se tiver caráter “patronal” ou “institucional”, o desinteresse será inevitável.
House organ para quê? House organs podem ter como finalidade:  recrear  desenvolver o espírito de equipe aproximar empregados e empregadores divulgar produtos e atividades sociais  Educar, inclusive para o trabalho na empresa Melhorar as relações humanas no trabalho, sempre redunda em aumento de produtividade.
House organ para quê? O que distingue o house organ de todos os outros meios de comunicação na instituição é poder constituir um elo, um verdadeiro traço de união entre a corporação e seus públicos.
Utilidades Estimular  a produção individual, pela publicação de textos ilustrados que ensinam os operários a economizar movimentos, apressar os processos essenciais e realizar melhor trabalho.
Utilidades Promover  a melhoria das condições de segurança.  Ensinar  novos métodos de operação.  Explicar  o funcionamento dos vários departamentos de uma instituição.
Utilidades Concorrer  para a diminuição das ausências, através de textos sobre os efeitos que têm as faltas no ritmo de produção. Informar  os empregados sobre o encaminhamento do produto, após deixar a fábrica.
Utilidades Divulgar  termos de acordos salariais, regimento interno de trabalho, normas de serviço etc. Explicar  pormenorizadamente a legislação, no que se refere aos benefícios e vantagens a que tem direito o trabalhador, principalmente no setor social.
Utilidades Transmitir  aos empregados as determinações da direção.  Informar  os empregados sobre novos produtos da empresa, ou aperfeiçoamentos introduzidos nos já produzidos.
Utilidades Encorajar  o oferecimento de sugestões e novas idéias.  Divulgar  noticiário social-esportivo.  Destacar  o trabalho excepcional realizado pelo empregado, associado, cliente ou parceiro. Comentar  relatórios anuais sobre produção e outros aspectos.
Utilidades Comemorar  diversas ocasiões de importância para a coletividade. Fornecer  leitura interessante para a família do empregado (ou associado, ou cliente ou parceiro), como inclusão de noticiário feminino e infantil.
Critérios A produção de house-organs deve privilegiar critérios jornalísticos, não desconsiderando, no entanto, a valorização do assessorado.
Planejamento de house organ O primeiro passo no planejamento de um house-organ é a realização de um profundo e detalhado estudo sobre a organização e seus integrantes, o que deve ser feito por meio de pesquisa de opinião, levantamento documental e contatos pessoais.
Planejamento de house organ Após a definição das características e necessidades do house-organ, o assessor deve elaborar um plano, para que seja submetido à avaliação do cliente.
Custos  O assessor de imprensa deve prever, no momento do planejamento de um house organ, os  custos  envolvidos com recursos humanos e materiais e contratação de serviços externos.  É importante considerar a necessidade de contato com diversas gráficas – no caso de periódicos impressos –, estúdios de gravação sonora e produtoras de vídeo, para programas de rádio e televisão, respectivamente. Junto a estas empresas,  o assessor deve obter orçamentos e repassá-los ao seu cliente , a fim de que ele possa fazer a opção entre diversas alternativas. Cabe ao responsável pela AI orientar o assessorado para que esta opção  não leve em consideração apenas o menor custo, mas também um serviço de qualidade .
O que o plano deve estabelecer? Definição dos públicos específicos a serem atingidos. Relação de objetivos a alcançar com a publicação ou programa. Planejamento editorial (no caso de house-organ impresso, página por página) e demonstração das características gerais. O veículo impresso requer, ainda, um esboço do tratamento gráfico. Previsão de recursos humanos e materiais necessários e dos custos envolvidos. Esboço das responsabilidades de cada uma das partes (assessor e instituição).
Linha editorial Como pudemos ver, a linha editorial de um house organ pode abranger muitas possibilidades. A linha editorial do house organ a ser criado deve atender às necessidades, às prioridades da instituição. A periodicidade também deve ser considerada antes do início da publicação e observada com rigor.
Periodicidade A continuidade numa publicação numa publicação é essencial à sua posição moral e prestígio. Nota-se isso nos jornais diários e outros órgãos de grande circulação, que se impõem pelos anos de vida, o que lhes assegura uma situação tradicional. Outro problema de vital importância é o de sua regularidade; jornal que sai esporadicamente jamais poderá firmar a sua posição e influência.
O produto – área impressa Dependendo do público que se quer atingir, das características e objetivos pretendidos e dos recursos financeiros disponíveis, o periódico impresso de uma instituição poderá adotar formas distintas: boletim, jornal ou revista.
O produto – área impressa
O produto – área impressa BOLETIM Trabalha com informações imediatas, que precisam chegar com urgência ao público. Circula a intervalos pequenos de tempo, através de um sistema rápido e eficaz de distribuição. Possui um número reduzido de páginas, o que leva à pouca variedade temática.
O produto – área impressa JORNAL É um veículo de periodicidade média, entre a do boletim e a da revista. Isso faz com que os textos mereçam um tratamento mais apurado do que os do boletim, para não perderem a atualidade e interesse. O jornal pode abranger os gêneros interpretativo, opinativo e de entretenimento, que dão às matérias um caráter atemporal, embora a informação em si não seja abandonada.
O produto – área impressa REVISTA Por seu conteúdo principalmente interpretativo e pelo grande número de páginas, a revista apresenta intervalos maiores entre a circulação de duas edições subseqüentes. Devido a esta característica, ela evita, sempre que possível, as informações urgentes, imediatas, e apresenta matérias de interesse permanente. Por outro lado, o elevado número de páginas possibilita a ampliação do universo temático, fazendo com que sejam tratados não apenas assuntos diretamente ligados à instituição, mas também outros de interesse geral para seus públicos.
O produto – área eletrônica Televisão (circuito interno ou intranet) Rádio (circuito interno ou intranet) Website na Intranet (blog e/ou site)
Conteúdo e linguagem Existem três tipos básicos de assuntos que podem interessar ao público de um house-organ:  os temas relacionados com a organização,  aqueles que envolvem seus integrantes e  os que, não se incluindo nos dois outros casos, possam interessar leitores, ouvintes ou telespectadores.
Tipos básicos de assuntos Matérias sobre a organização Matérias sobre os integrantes da organização Matérias que indiretamente despertam o interesse do público
Dica para o conteúdo House organs dificilmente empregam, com intensidade, temas factuais, hard news. Mesmo quando adotam, usam-no com moderação. Como, então, produzir conteúdo? O estabelecimento de seções e áreas fixas de cobertura ajuda em muito a superar esse obstáculo.
Tiragem A tiragem é o total de exemplares impressos em cada edição de uma publicação.  No caso dos house-organs, o ideal é que ela respeite a proporção de  um exemplar para cada dois leitores . Ou seja: uma instituição que pretenda atingir, com seu veículo impresso, um público de mil pessoas, deverá determinar para ele uma tiragem de 500 exemplares, no mínimo.
Impressos: etapas de produção - texto Pauta: Escolha dos assuntos e definição da angulação específica para cada tema Reportagem e redação Edição Revisão e secretaria gráfica
Impressos: etapas de produção - gráfica Diagramação  Composição Montagem Fotolitagem Impressão Secretaria gráfica
Eletrônicos: etapas de produção Pauta Produção e redação Reportagem Apresentação Gravação Edição
Cuidado Planeje cuidadosamente o house organ, para que ele possa manter, sempre, pelo menos no nível do primeiro número. Começá-lo com grandes recursos e bem feito, e depois permitir que ele caia de nível, ou acabe morrendo, terá como conseqüência a anulação de todo esforço feito.  Seria melhor, até, nunca tê-lo começado.
Tema da próxima aula expositiva: media training e gestão de crises

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  • 1. Jornalismo institucional e técnicas de assessoria de imprensa Professor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com) O house organ
  • 2. Lembretes Falta uma semana para a entrega do exercício. O prazo de entrega é 9 de abril. A nota máxima é 10. Se o aluno entregar entre 17 e 23 de abril, a nota terá desconto de 25%. Se o aluno entregar entre 24 e 30 de abril, a nota terá desconto de 50%. Não serão aceitos trabalhos após 30 de abril. Nesse caso, a nota será “0”.
  • 3. A prova A prova está agendada para o dia 14 de maio. Será uma prova com consulta, no qual haverá questões práticas e teóricas para responder. A nota terá peso 2 na avaliação (vai contar duas vezes na avaliação).
  • 4. Como o grupo será avaliado? No dia 23 de abril , cada grupo de alunos vai entregar um projeto descrevendo: O cliente (quem é o cliente, um breve histórico do cliente, uma descrição de eventuais experiências do cliente em comunicação institucional) Obs: Não é para escrever uma linha... é para construir um relatório decente, ok? Uma descrição do potencial do cliente para um trabalho de comunicação O documento deve ter pelo menos 4 mil caracteres de texto (não conto como “texto”, capa, eventual bibliografia e elementos extras que não tenham a ver com o relatório). O formulário estará disponível no site para preenchimento.
  • 5. O primeiro relatório vale nota? Não. Esse primeiro relatório não valerá nota, mas o professor vai apontar problemas para que o grupo entregue um relatório adequado no dia 21 de maio . O relatório entregue com atraso implicará desconto na nota final do trabalho.
  • 6. E se não entregar o relatório no dia 23 de abril? Caso não entregue, a nota do trabalho final terá abatimento . Se o relatório for entregue entre 24 de abril e 30 de abril, a nota final do projeto terá desconto de 25%. Se o relatório for entregue entre 1º e 14 de maio, a nota final do projeto terá desconto de 50%. Não serão aceitos relatórios após 14 de maio. Nesse caso, a nota do grupo será “0”.
  • 7. Recapitulando... Falamos da aula passada sobre a importância do planejamento em assessoria de imprensa...
  • 10. O house organ Os periódicos e programas de rádio e de televisão produzidos em AI e voltados a públicos de interesse direto ou indireto do assessorado são conhecidos pela denominação genérica de house organ. Literalmente, esta expressão norte-americana significa, em Língua Portuguesa, “órgão da casa”.
  • 11. House organ X Jornal De um modo geral, existe certa semelhança entre um órgão da chamada “grande imprensa” e o house organ, evidentemente muito mais modesto em sua apresentação.
  • 12. House organ X Jornal Se examinarmos um jornal da grande imprensa, veremos que quase todos têm características comuns. Em todos eles podemos encontrar, invariavelmente, as seções de notícias do exterior; notícias políticas; editoriais; notícias locais (incluindo notas policiais e esportes); quadrinhos humorísticos; reportagens e entrevistas sobre diversos assuntos; colaborações; notícias do interior do país; cinema, teatro, rádio e televisão e outros. O house organ, naturalmente, não precisa publicar tudo isso.
  • 13. House organ & Jornal House organs podem inserir artigos de colaboradores, publicar artigos, entrevistas e reportagens; notícias de atividades sociais ou esportivas, humorismo, enfim, material semelhante ao dos grandes jornais. A exemplo da imprensa que informa e forma a opinião pública, o house organ deve ajudar a informar e formar a opinião do público ao qual se destina.
  • 14. House organ para quem? Embora o house-organ esteja ainda hoje associado à idéia de jornalismo empresarial, é perfeitamente plausível o enquadramento de várias publicações de entidades como sindicatos e organizações em geral.
  • 15. House organ para quem? O jornal é feito para um público determinado. Deve, pois, ter estilo próprio e inserir matérias de interesse evidente para seu tipo de leitor. Se tiver caráter “patronal” ou “institucional”, o desinteresse será inevitável.
  • 16. House organ para quê? House organs podem ter como finalidade: recrear desenvolver o espírito de equipe aproximar empregados e empregadores divulgar produtos e atividades sociais Educar, inclusive para o trabalho na empresa Melhorar as relações humanas no trabalho, sempre redunda em aumento de produtividade.
  • 17. House organ para quê? O que distingue o house organ de todos os outros meios de comunicação na instituição é poder constituir um elo, um verdadeiro traço de união entre a corporação e seus públicos.
  • 18. Utilidades Estimular a produção individual, pela publicação de textos ilustrados que ensinam os operários a economizar movimentos, apressar os processos essenciais e realizar melhor trabalho.
  • 19. Utilidades Promover a melhoria das condições de segurança. Ensinar novos métodos de operação. Explicar o funcionamento dos vários departamentos de uma instituição.
  • 20. Utilidades Concorrer para a diminuição das ausências, através de textos sobre os efeitos que têm as faltas no ritmo de produção. Informar os empregados sobre o encaminhamento do produto, após deixar a fábrica.
  • 21. Utilidades Divulgar termos de acordos salariais, regimento interno de trabalho, normas de serviço etc. Explicar pormenorizadamente a legislação, no que se refere aos benefícios e vantagens a que tem direito o trabalhador, principalmente no setor social.
  • 22. Utilidades Transmitir aos empregados as determinações da direção. Informar os empregados sobre novos produtos da empresa, ou aperfeiçoamentos introduzidos nos já produzidos.
  • 23. Utilidades Encorajar o oferecimento de sugestões e novas idéias. Divulgar noticiário social-esportivo. Destacar o trabalho excepcional realizado pelo empregado, associado, cliente ou parceiro. Comentar relatórios anuais sobre produção e outros aspectos.
  • 24. Utilidades Comemorar diversas ocasiões de importância para a coletividade. Fornecer leitura interessante para a família do empregado (ou associado, ou cliente ou parceiro), como inclusão de noticiário feminino e infantil.
  • 25. Critérios A produção de house-organs deve privilegiar critérios jornalísticos, não desconsiderando, no entanto, a valorização do assessorado.
  • 26. Planejamento de house organ O primeiro passo no planejamento de um house-organ é a realização de um profundo e detalhado estudo sobre a organização e seus integrantes, o que deve ser feito por meio de pesquisa de opinião, levantamento documental e contatos pessoais.
  • 27. Planejamento de house organ Após a definição das características e necessidades do house-organ, o assessor deve elaborar um plano, para que seja submetido à avaliação do cliente.
  • 28. Custos O assessor de imprensa deve prever, no momento do planejamento de um house organ, os custos envolvidos com recursos humanos e materiais e contratação de serviços externos. É importante considerar a necessidade de contato com diversas gráficas – no caso de periódicos impressos –, estúdios de gravação sonora e produtoras de vídeo, para programas de rádio e televisão, respectivamente. Junto a estas empresas, o assessor deve obter orçamentos e repassá-los ao seu cliente , a fim de que ele possa fazer a opção entre diversas alternativas. Cabe ao responsável pela AI orientar o assessorado para que esta opção não leve em consideração apenas o menor custo, mas também um serviço de qualidade .
  • 29. O que o plano deve estabelecer? Definição dos públicos específicos a serem atingidos. Relação de objetivos a alcançar com a publicação ou programa. Planejamento editorial (no caso de house-organ impresso, página por página) e demonstração das características gerais. O veículo impresso requer, ainda, um esboço do tratamento gráfico. Previsão de recursos humanos e materiais necessários e dos custos envolvidos. Esboço das responsabilidades de cada uma das partes (assessor e instituição).
  • 30. Linha editorial Como pudemos ver, a linha editorial de um house organ pode abranger muitas possibilidades. A linha editorial do house organ a ser criado deve atender às necessidades, às prioridades da instituição. A periodicidade também deve ser considerada antes do início da publicação e observada com rigor.
  • 31. Periodicidade A continuidade numa publicação numa publicação é essencial à sua posição moral e prestígio. Nota-se isso nos jornais diários e outros órgãos de grande circulação, que se impõem pelos anos de vida, o que lhes assegura uma situação tradicional. Outro problema de vital importância é o de sua regularidade; jornal que sai esporadicamente jamais poderá firmar a sua posição e influência.
  • 32. O produto – área impressa Dependendo do público que se quer atingir, das características e objetivos pretendidos e dos recursos financeiros disponíveis, o periódico impresso de uma instituição poderá adotar formas distintas: boletim, jornal ou revista.
  • 33. O produto – área impressa
  • 34. O produto – área impressa BOLETIM Trabalha com informações imediatas, que precisam chegar com urgência ao público. Circula a intervalos pequenos de tempo, através de um sistema rápido e eficaz de distribuição. Possui um número reduzido de páginas, o que leva à pouca variedade temática.
  • 35. O produto – área impressa JORNAL É um veículo de periodicidade média, entre a do boletim e a da revista. Isso faz com que os textos mereçam um tratamento mais apurado do que os do boletim, para não perderem a atualidade e interesse. O jornal pode abranger os gêneros interpretativo, opinativo e de entretenimento, que dão às matérias um caráter atemporal, embora a informação em si não seja abandonada.
  • 36. O produto – área impressa REVISTA Por seu conteúdo principalmente interpretativo e pelo grande número de páginas, a revista apresenta intervalos maiores entre a circulação de duas edições subseqüentes. Devido a esta característica, ela evita, sempre que possível, as informações urgentes, imediatas, e apresenta matérias de interesse permanente. Por outro lado, o elevado número de páginas possibilita a ampliação do universo temático, fazendo com que sejam tratados não apenas assuntos diretamente ligados à instituição, mas também outros de interesse geral para seus públicos.
  • 37. O produto – área eletrônica Televisão (circuito interno ou intranet) Rádio (circuito interno ou intranet) Website na Intranet (blog e/ou site)
  • 38. Conteúdo e linguagem Existem três tipos básicos de assuntos que podem interessar ao público de um house-organ: os temas relacionados com a organização, aqueles que envolvem seus integrantes e os que, não se incluindo nos dois outros casos, possam interessar leitores, ouvintes ou telespectadores.
  • 39. Tipos básicos de assuntos Matérias sobre a organização Matérias sobre os integrantes da organização Matérias que indiretamente despertam o interesse do público
  • 40. Dica para o conteúdo House organs dificilmente empregam, com intensidade, temas factuais, hard news. Mesmo quando adotam, usam-no com moderação. Como, então, produzir conteúdo? O estabelecimento de seções e áreas fixas de cobertura ajuda em muito a superar esse obstáculo.
  • 41. Tiragem A tiragem é o total de exemplares impressos em cada edição de uma publicação. No caso dos house-organs, o ideal é que ela respeite a proporção de um exemplar para cada dois leitores . Ou seja: uma instituição que pretenda atingir, com seu veículo impresso, um público de mil pessoas, deverá determinar para ele uma tiragem de 500 exemplares, no mínimo.
  • 42. Impressos: etapas de produção - texto Pauta: Escolha dos assuntos e definição da angulação específica para cada tema Reportagem e redação Edição Revisão e secretaria gráfica
  • 43. Impressos: etapas de produção - gráfica Diagramação Composição Montagem Fotolitagem Impressão Secretaria gráfica
  • 44. Eletrônicos: etapas de produção Pauta Produção e redação Reportagem Apresentação Gravação Edição
  • 45. Cuidado Planeje cuidadosamente o house organ, para que ele possa manter, sempre, pelo menos no nível do primeiro número. Começá-lo com grandes recursos e bem feito, e depois permitir que ele caia de nível, ou acabe morrendo, terá como conseqüência a anulação de todo esforço feito. Seria melhor, até, nunca tê-lo começado.
  • 46. Tema da próxima aula expositiva: media training e gestão de crises