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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE – MS


            SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

             ESCOLA MUNICIPAL PROFª DANDA NUNES




   PROJETO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA E INFORMÁTICA




       MATEMÁTICA: um sonho;
       Tão bom quanto um bolo;
Tão saborosa como uma salada de frutas.




          Professora Regente: Tânia Nóbrega
       Professor laboratório: Michel Conche Lima
              Professora auxiliar: Márcia
         Professora Informática: Magna Quetti
                      Março 2012
INTRODUÇÃO

     O Laboratório de Ciências da Escola Municipal Profª Danda Nunes,
tem desenvolvido uma série de projetos de ensino com o objetivo de
proporcionar situações onde os alunos exercitem as habilidades próprias
do trabalho científico, através da investigação de problemas, da coleta de
dados e da socialização dos resultados.

     A motivação desempenha um papel central na aprendizagem. Pois,
“(...) Um professor que consegue manter seus alunos motivados tem
ganhado metade da batalha.“ (Mamede-Neves, 1999)

     Porém, Piaget (1977) diz que o conhecimento “realiza-se através de
construções contínuas e renovadas a partir de interação com o real”. O
aluno necessita de uma assimilação e acomodação a estruturas anteriores,
fazendo com que criem condições para um melhor desenvolvimento.
Moreira (1982) também enfatiza a necessidade de uma estrutura anterior
de conhecimento denominada subsunçor, que serve como “ancora” para a
interpretação e incorporação de novos conceitos. Esta “ancoragem” a
conhecimentos anteriores dá sentido a nova informação, definindo assim o
que Moreira chama de aprendizagem significativa.

     Portanto as atividades no laboratório de matemática é importante,
pois permite a interdisciplinaridade. Estas aulas veiculam a teoria e
cotidiano do aluno, pois são utilizados materiais do dia-a-dia, tornando
assim uma atividade produtiva e com rendimento satisfatório.
MATEMÁTICA: um sonho;
           Tão bom quanto um bolo;
    Tão saborosa como uma salada de frutas.


“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi o tipo
de casa em que morei quanto tinha depositado no banco, nem que
roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu
fui importante na vida de uma criança.”
Ensinei matemática brincando e divertindo.

                                      Aos meus colegas professores




                JUNTOS FAZEMOS A DIFERENÇA
Professora Mônica- A bibliotecária da escola integrada nos projetos de sala,
auxiliando nas tecnologias (livros, vídeos, material didático de acordo com a idade).
O PROBLEMA:
Os alunos do segundo ano enfrentam dois grandes problemas com relação
à matemática. O primeiro está na sua idade cronológica e a sua maturação,
o outro, o seu ingresso mais cedo nestas salas de aula com um conteúdo
ainda não revisto para a sua idade
JUSTIFICATIVA:


            A criança, quando chega à escola, traz consigo uma série de
experiências vividas no âmbito familiar e social e a partir delas elabora
suas hipóteses sobre o mundo e suas relações. E em muitas dessas
situações o saber matemático está presente sem que a criança se dê conta
disso.
        Geralmente, ela é capaz de fazer estimativas, estabelecer relações,
criar percursos e mover-se em um espaço organizado sem notar a
complexidade de suas ações.
        Dizer sua idade; participar de jogos (fazendo contagem progressiva
ou regressiva para o início de algo importante, marcando pontos, etc.);
localizar uma atividade no tempo (identificando em que período do dia uma
atividade cotidiana é feita, combinando um compromisso para antes ou
depois do almoço); reconhecer uma sequência de ações (acordar, tomar
banho, tomar café e ir para a escola); todos esses eventos envolvem
números, relações entre quantidades e noções sobre o espaço e o tempo.
Dessa forma, as experiências pessoais favorecem a elaboração de
conhecimentos matemáticos e devem ser considerados pelo educador.
Conforme o professor Celso Antunes a palavra “inteligência” tem sua
origem na junção de duas palavras latinas: “inter –entre e eligere-
escolher’”. Em um sentido mais amplo, significa a capacidade cerebral pela
qual conseguimos penetrar na compreensão das coisas escolhendo o
melhor caminho.
             A inteligência lógico-matemática (centrada nos lobos parietais
esquerdos) abre-se de 1 a 10 anos. O que acontece, portanto no crebro: O
conhecimento matemático deriva inicialmente das ações da criança sobre
os objetos do mundo (berço, chupeta, chocalho) e evolui para suas
expectativas sobre como esses objetos se comportarão em outras
circunstancias.
              Que ginástica então devemos desenvolver para com esse
cérebro. Acompanhar com atenção a evolução das funções simbólicas para
as funções motoras e realizar exercícios com atividades sonoras que
aprimorem o raciocínio lógico-matemático e estimular desenhos e facilitar a
descoberta das escalas presentes em todas as fotos e desenhos
mostrados Estimular a inteligência lógica matemática se faz necessário,
mas é preciso saber como e quanto intervir em cada fase.
Professora Marcia – acompanha o aluno João Carlos ( autista) . A inclusão de forma
consciente e participativa por parte do professor.

OBJETIVOS:
   Desenvolver o gosto pelas atividades que envolvam cálculo
    mental;
   Estruturar o raciocínio logico e o calculo escrito.




          NÃO TIRE DE MIM O PRAZER DE APRENDER BRINCANDO.
Na idade de 5 a 8 anos


    Estimule brincadeiras como jogo dos sete erros outros desafios
     semelhantes;
    Faça a criança descobrir como se joga dominó;
    Eventualmente, jogue baralho com a criança;
  Disponha de caixas e brinque de acertar a quantidade de objetos
    Livros por exemplo que desafie a imaginação;
    Procure fazer a criança fazer entender o que são horas;
    Experimente fazê-la representar em dígitos horas vistas em relógios
     analógicos.
INSERINDO A MATEMÁTICA NA SALA DO 2º A


              PROFESSORA TÂNIA NÓBREGA MENDES MOREIRA




Professora Tânia- idealizar um projeto é responsabilidade da professora de sala,
interessada numa aprendizagem significativa.

        Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática.
A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma
como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma
criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la.
Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam
conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas,
brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a
matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipos de materiais
podem disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais
descobertas.
Professor Michel- responsável pelo laboratório de matemática, apresentando aos alunos do
2º ano A os jogos existentes para se trabalhar a matemática.




          Existem no mercado diversos materiais que podem ser
utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o
universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis,
encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem
ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato
com os números, com as formas, com as quantidades, sequências,
etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu
próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças,
sequências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo,
oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e
brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.
Os alunos entram em contato com adição e subtração através de jogos no laboratório de
                                  informática.




Professora Magna- responsável pelo laboratório de Informática- ajudando o professor de sala
disponibilizando jogos para uma aprendizagem significativa.
Quanto ao trabalho com os números, é importante
compreendermos que estes são símbolos que representam
graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser
representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os
números, é importante ajudarmos as crianças: a separar, juntar e
dividir quantidades.
O importante é que o professor perceba que pode
trabalhar a matemática no Ensino Fundamental de forma lúdica,
diferenciada e que o registro no papel deve ser o último para
verificação da aprendizagem como uma forma de sistematização.
Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta que
permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de
expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer
é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer
estímulo.
CONCEITOS MATEMÁTICOS:

Como vimos a criança na educação infantil trás para o convívio escolar,
experiências que envolvem conceitos matemáticos. Cabe ao professor
desenvolvê-los, criando situações que envolvam conceitos matemáticos
adquiridos ou não. As atividades propostas deverão propiciar a criança
situações para que ela pense, crie e descubra como conceitos matemáticos
são utilizados na vida prática. Devem ainda propiciar oportunidades para
que ela no decorrer do período que está na educação infantil forme
conceitos, como:

* O maior x menor/ grande x pequeno/ muito x pouco/ curto x comprido/
largo x estreito.

* Conhecer formas geométricas- Triângulo, quadrado, círculo, retângulo.
Observar objetos, manipular e construir objetos que tenham estas formas.

* Conceito de número (até 09, ou mais se a turma tiver maturidade)-
Atividades: Músicas jogos, brincadeiras, material completo.

*Escrita de numerais- 1-2-3-4-5-6-7-8-9 até o 100.
* Situações problemas - Envolvendo números e numerais.

* Detalhes - Igual /diferente.

* Texturas - Liso, áspero, macio, duro, mole.

* Quantidades- Contém x não contém / Cabe x Não cabe / Muito x Pouco /
Cheio x Vazio.

* Medidas- Peso, metro, tempo... Espessura: Largo, estreito, redondo,
quadrado... / Temperatura: Quente, frio, morno...

* Posição- em cima, em baixo, à direita, à esquerda, frente, atrás, longe,
perto... / Tamanho: Maior, menor, grande, pequeno, e tantos outros
conceitos quanto se fizerem necessários para o desenvolvimento de
conceitos matemáticos.




CONCEITUAÇÃO:
Jogo dos cubos jogo dos anéis  jogo das latas garrafas coloridas e
outros.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO:
Tampinhas coloridas dominó  jogo da escada colar de botões e outros.
OPERAÇÕES E CONJUNTOS:
Formas vazadas jogo do coelhinho caixa de bolinhas dadinhos e outros.
INSTRUMENTO DE MEDIDA:
Jogo da pizza o relógio a hora da balança fita métrica brincando com
fotos.
PENSAMENTO LÓGICO:
Batalha naval o detetive
Referências Bibliográficas


MAMEDE-NEVES, Maria apparecida. Aprendendo Aprendizagem (em cd-
rom) Rio de Janeiro: PUC-Rio, 1999


MOREIRA, M.A; Massini, E.F; Aprendizagem Significativa: A teoria de
David Avsubel Moraes; São Paulo,1982


PIAGET, J.; Piaget on Piaget: The Epistemology of jean Piaget; Filme de
claude Goretta para a Yale University, 1977.

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  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE – MS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL PROFª DANDA NUNES PROJETO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA E INFORMÁTICA MATEMÁTICA: um sonho; Tão bom quanto um bolo; Tão saborosa como uma salada de frutas. Professora Regente: Tânia Nóbrega Professor laboratório: Michel Conche Lima Professora auxiliar: Márcia Professora Informática: Magna Quetti Março 2012
  • 2. INTRODUÇÃO O Laboratório de Ciências da Escola Municipal Profª Danda Nunes, tem desenvolvido uma série de projetos de ensino com o objetivo de proporcionar situações onde os alunos exercitem as habilidades próprias do trabalho científico, através da investigação de problemas, da coleta de dados e da socialização dos resultados. A motivação desempenha um papel central na aprendizagem. Pois, “(...) Um professor que consegue manter seus alunos motivados tem ganhado metade da batalha.“ (Mamede-Neves, 1999) Porém, Piaget (1977) diz que o conhecimento “realiza-se através de construções contínuas e renovadas a partir de interação com o real”. O aluno necessita de uma assimilação e acomodação a estruturas anteriores, fazendo com que criem condições para um melhor desenvolvimento. Moreira (1982) também enfatiza a necessidade de uma estrutura anterior de conhecimento denominada subsunçor, que serve como “ancora” para a interpretação e incorporação de novos conceitos. Esta “ancoragem” a conhecimentos anteriores dá sentido a nova informação, definindo assim o que Moreira chama de aprendizagem significativa. Portanto as atividades no laboratório de matemática é importante, pois permite a interdisciplinaridade. Estas aulas veiculam a teoria e cotidiano do aluno, pois são utilizados materiais do dia-a-dia, tornando assim uma atividade produtiva e com rendimento satisfatório.
  • 3. MATEMÁTICA: um sonho; Tão bom quanto um bolo; Tão saborosa como uma salada de frutas. “Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi o tipo de casa em que morei quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.” Ensinei matemática brincando e divertindo. Aos meus colegas professores JUNTOS FAZEMOS A DIFERENÇA Professora Mônica- A bibliotecária da escola integrada nos projetos de sala, auxiliando nas tecnologias (livros, vídeos, material didático de acordo com a idade).
  • 4. O PROBLEMA: Os alunos do segundo ano enfrentam dois grandes problemas com relação à matemática. O primeiro está na sua idade cronológica e a sua maturação, o outro, o seu ingresso mais cedo nestas salas de aula com um conteúdo ainda não revisto para a sua idade
  • 5. JUSTIFICATIVA: A criança, quando chega à escola, traz consigo uma série de experiências vividas no âmbito familiar e social e a partir delas elabora suas hipóteses sobre o mundo e suas relações. E em muitas dessas situações o saber matemático está presente sem que a criança se dê conta disso. Geralmente, ela é capaz de fazer estimativas, estabelecer relações, criar percursos e mover-se em um espaço organizado sem notar a complexidade de suas ações. Dizer sua idade; participar de jogos (fazendo contagem progressiva ou regressiva para o início de algo importante, marcando pontos, etc.); localizar uma atividade no tempo (identificando em que período do dia uma atividade cotidiana é feita, combinando um compromisso para antes ou depois do almoço); reconhecer uma sequência de ações (acordar, tomar banho, tomar café e ir para a escola); todos esses eventos envolvem números, relações entre quantidades e noções sobre o espaço e o tempo. Dessa forma, as experiências pessoais favorecem a elaboração de
  • 6. conhecimentos matemáticos e devem ser considerados pelo educador. Conforme o professor Celso Antunes a palavra “inteligência” tem sua origem na junção de duas palavras latinas: “inter –entre e eligere- escolher’”. Em um sentido mais amplo, significa a capacidade cerebral pela qual conseguimos penetrar na compreensão das coisas escolhendo o melhor caminho. A inteligência lógico-matemática (centrada nos lobos parietais esquerdos) abre-se de 1 a 10 anos. O que acontece, portanto no crebro: O conhecimento matemático deriva inicialmente das ações da criança sobre os objetos do mundo (berço, chupeta, chocalho) e evolui para suas expectativas sobre como esses objetos se comportarão em outras circunstancias. Que ginástica então devemos desenvolver para com esse cérebro. Acompanhar com atenção a evolução das funções simbólicas para as funções motoras e realizar exercícios com atividades sonoras que aprimorem o raciocínio lógico-matemático e estimular desenhos e facilitar a descoberta das escalas presentes em todas as fotos e desenhos mostrados Estimular a inteligência lógica matemática se faz necessário, mas é preciso saber como e quanto intervir em cada fase.
  • 7. Professora Marcia – acompanha o aluno João Carlos ( autista) . A inclusão de forma consciente e participativa por parte do professor. OBJETIVOS:  Desenvolver o gosto pelas atividades que envolvam cálculo mental;  Estruturar o raciocínio logico e o calculo escrito. NÃO TIRE DE MIM O PRAZER DE APRENDER BRINCANDO.
  • 8. Na idade de 5 a 8 anos  Estimule brincadeiras como jogo dos sete erros outros desafios semelhantes;  Faça a criança descobrir como se joga dominó;  Eventualmente, jogue baralho com a criança;  Disponha de caixas e brinque de acertar a quantidade de objetos  Livros por exemplo que desafie a imaginação;  Procure fazer a criança fazer entender o que são horas;  Experimente fazê-la representar em dígitos horas vistas em relógios analógicos.
  • 9. INSERINDO A MATEMÁTICA NA SALA DO 2º A PROFESSORA TÂNIA NÓBREGA MENDES MOREIRA Professora Tânia- idealizar um projeto é responsabilidade da professora de sala, interessada numa aprendizagem significativa. Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipos de materiais podem disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas.
  • 10. Professor Michel- responsável pelo laboratório de matemática, apresentando aos alunos do 2º ano A os jogos existentes para se trabalhar a matemática. Existem no mercado diversos materiais que podem ser utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis, encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato com os números, com as formas, com as quantidades, sequências, etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças, sequências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo, oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.
  • 11. Os alunos entram em contato com adição e subtração através de jogos no laboratório de informática. Professora Magna- responsável pelo laboratório de Informática- ajudando o professor de sala disponibilizando jogos para uma aprendizagem significativa.
  • 12. Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: a separar, juntar e dividir quantidades.
  • 13. O importante é que o professor perceba que pode trabalhar a matemática no Ensino Fundamental de forma lúdica, diferenciada e que o registro no papel deve ser o último para verificação da aprendizagem como uma forma de sistematização. Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo.
  • 14. CONCEITOS MATEMÁTICOS: Como vimos a criança na educação infantil trás para o convívio escolar, experiências que envolvem conceitos matemáticos. Cabe ao professor desenvolvê-los, criando situações que envolvam conceitos matemáticos adquiridos ou não. As atividades propostas deverão propiciar a criança situações para que ela pense, crie e descubra como conceitos matemáticos são utilizados na vida prática. Devem ainda propiciar oportunidades para que ela no decorrer do período que está na educação infantil forme conceitos, como: * O maior x menor/ grande x pequeno/ muito x pouco/ curto x comprido/ largo x estreito. * Conhecer formas geométricas- Triângulo, quadrado, círculo, retângulo. Observar objetos, manipular e construir objetos que tenham estas formas. * Conceito de número (até 09, ou mais se a turma tiver maturidade)- Atividades: Músicas jogos, brincadeiras, material completo. *Escrita de numerais- 1-2-3-4-5-6-7-8-9 até o 100.
  • 15. * Situações problemas - Envolvendo números e numerais. * Detalhes - Igual /diferente. * Texturas - Liso, áspero, macio, duro, mole. * Quantidades- Contém x não contém / Cabe x Não cabe / Muito x Pouco / Cheio x Vazio. * Medidas- Peso, metro, tempo... Espessura: Largo, estreito, redondo, quadrado... / Temperatura: Quente, frio, morno... * Posição- em cima, em baixo, à direita, à esquerda, frente, atrás, longe, perto... / Tamanho: Maior, menor, grande, pequeno, e tantos outros conceitos quanto se fizerem necessários para o desenvolvimento de conceitos matemáticos. CONCEITUAÇÃO: Jogo dos cubos jogo dos anéis jogo das latas garrafas coloridas e outros. SISTEMA DE NUMERAÇÃO: Tampinhas coloridas dominó jogo da escada colar de botões e outros. OPERAÇÕES E CONJUNTOS: Formas vazadas jogo do coelhinho caixa de bolinhas dadinhos e outros. INSTRUMENTO DE MEDIDA: Jogo da pizza o relógio a hora da balança fita métrica brincando com fotos. PENSAMENTO LÓGICO: Batalha naval o detetive
  • 16. Referências Bibliográficas MAMEDE-NEVES, Maria apparecida. Aprendendo Aprendizagem (em cd- rom) Rio de Janeiro: PUC-Rio, 1999 MOREIRA, M.A; Massini, E.F; Aprendizagem Significativa: A teoria de David Avsubel Moraes; São Paulo,1982 PIAGET, J.; Piaget on Piaget: The Epistemology of jean Piaget; Filme de claude Goretta para a Yale University, 1977.