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1
Prof.Marcello Silva e Santos (DSc)
Prof.Marcello Silva e Santos (DSc)
Teoria das Organizações
Aula II
Os Modelos Clássicos
2
A(s) Teoria(s) da(s) Organização(ões)
As chamadas Teorias Administrativas, são na
verdade teorias das organizações, afinal não
existe gestão da abstração. É preciso que haja
uma organização para que ocorra uma
modelagem de enquadramento da mesma em
função de cada uma das diferentes teorias:
a) Não existe um modelo melhor ou pior.
b) Todos têm vantagens e desvantagens.
c) As teorias são intercambiáveis e
interdependentes.
d) Os modelos evoluem tautologicamente.
3
As Teorias como abordagens
distintas e evolutivas
Teorias da Escola Clássica
Teorias da Escola Humanística
(Comportamentais)
Abordagens Estruturalistas (Neoclássicas)
Teorias Sistêmicas
Importante: Essas abordagens não aparecem no cenário
organizacional de forma linear. A obra de Fayol, escrita
antes da morte de Weber, possui forte influência do
Modelo Burocrático Weberiano, mas é na Abordagem
Estruturalista que o conceito se expande, décadas depois.
4
As Teorias Clássicas
Abordagem Clássica
a) Principles of Scientific
Management
(Gerenciamento
Científico) - Métodos
para Melhoria de
Desempenho (Produção).
b) Administration
Industrielle et Generalle -
Otimização Funcional da
Organização (Controle).
5
As Teorias Clássicas
Abordagem
Clássica da
Administraçã
o
Administraçã
o
Científica
Teoria
Clássica
Ênfase nas
Tarefas
Taylor
Fayol
Ênfase na
Estrutura
Teoria
Clássica
Teoria
Clássica
6
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Desenvolveu-se no cenário industrial;
Mentores eram principalmente
engenheiros (por formação ou não);
A produção passa a ser vista como a viga
mestre da organização e não como um
elemento (função) da mesma;
Procedimental e Regulatória em relação
as tarefas e pragmática na gestão de
pessoal (ORT);
7
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A “vadiagem” sistemática dos
Operários;
Desconhecimento pelas gerências
das rotinas de trabalho e do tempo
para sua realização;
Falta de uniformização das técnicas
(regras) ou métodos
(procedimentos) de trabalho;
A motivação
8
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Estudo de Tempos e Padrões em Produção;
Supervisão Funcional;
Padronização de Ferramentas e Instrumentos;
Planejamento de tarefas e cargos;
Princípio da Exceção;
Utilização da “tecnologia” para otimização;
Uso de fichas de instruções;
Premiação por rendimento (produção);
Classificação de produtos e materiais “shop list”;
Delineamento da rotina de trabalho.
A conceituação
9
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
O Método
A Organização Racional do Trabalho (ORT) funcionava no Taylorismo
como uma metodologia de desempenho com os seguintes aspectos:
1. Análise do Trabalho e Time Motion Study (ETM). (Gilbreth, Barnes)
2. Estudo da fadiga humana. (Gilbreth & Gilbreth, Barnes)
3. Divisão do Trabalho e Especialização do Operário. (Smith, Babbage)
4. Desenho de cargos e tarefas. (Sheldon, Ford, Dimmock)
5. Incentivos salariais e prêmios. (McCullum, Maslow, Emerson)
6. O conceito de Homus Economicus. (Ford, Sheldon, Urwick, Drucker)
7. Melhoria nas condições ambientais de Trabalho (McCormick,
Emerson)
10
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Racionalização Operacional - Eliminação e
Substituição de Movimentos;
Racionalização de Recursos Humanos - Selecionar e
treinar melhor o operador;
Adaptação do trabalhador às exigências da tarefa;
Bases salariais uniformes com prêmios de produção
diferenciados;
Critérios mais sólidos na formação de preços de
venda de produtos.
Análise do Trabalho - Estudo de tempos e
movimentos
11
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Aplicação - The “Therbligs” de Gilbreth:
1.Procurar
2.Escolher
3.Pegar
4.Transportar vazio
5.Transportar cheio
6.Colocar em posição
7.Preposicionar
(preparar para colocar em
posição)
8.Unir
9.Separar
10.Utilizar
11.Soltar a carga
12.Inspecionar
13.Segurar
14.Esperar (inevitavelmente)
15.Esperar (mesmo evitável)
16.Repousar
17.Planejar
12
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A questão da Fadiga Humana
Gilbreth realizou estudos estatísticos (não
fisiológicos) que levavam em consideração a
influência da fadiga (física) sobre o trabalhador.
Verificou que:
a) A fadiga provoca redução da produtividade e da
qualidade do trabalho;
b) Perda de tempo e retrabalho;
c) Aumento de rotatividade de mão de obra;
d) Acidentes, lesões e doenças.
e) Cansaço (redução da capacidade de esforço).
13
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
O moderno conceito de Fadiga:
Intensidade
Intensidade
e duração da
e duração da
atividade
atividade
física e
física e
mental
mental
Nutrição
Nutrição
Dores e
Dores e
doenças
doenças
Componentes
Componentes
psíquicos
psíquicos
Ritmos
Ritmos
Biológicos
Biológicos
Ambiente
Ambiente
Físico
Físico
Fadiga
Fadiga
Recuperação
Recuperação
Modelo de Grandjean
14
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A idéia de alta especialização, divisão
do trabalho e fracionamento de
tarefas encontrou na linha de
montagem sua praia ideal....
“...o homem que passa a vida
realizando poucas e simples
operações se torna tão
estúpido e ignorante quanto é
possível a uma criatura
humana” Adam Smith
15
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Outros Pontos Importantes:
1. O conceito de HOMUS ECONOMICUS;
2. As Condições de Trabalho;
3. A Padronização;
4. A Supervisão Funcional;
Supervisor de
Produção
Supervisor de
Manutenção
Supervisor de
Qualidade
Operário A
Operário A Operário A Operário A
16
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Princípio do Planejamento - substituir o “rule of
thumb” no planejamento;
Princípio do Preparo - extensão do planejamento
relacionado à “seleção científica” (Pig Iron);
Princípio do Controle - controle ostensivo sobre o
trabalho, certificação da conformidade;
Princípio da Execução - Estabelecer as atribuições
precisas de cada função;
Princípio de Exceção (implícito) - Delegação, confere
autonomia básica aos trabalhadores.
OS PRINCÍPIOS TAYLORISTAS
17
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Princípio da Intensificação - Redução de tempo de
produção e escoamento (vendas);
Princípio da Economicidade - Lead Times devem ser
mantidos o mais baixos possíveis, para otimização do fluxo
de caixa (finanças);
Princípio da Produtividade - Aplicação dos conceitos básicos
de Taylor na linha de montagem.
O “FORDISMO”
18
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
As Principais Críticas do Modelo
• Mecanicismo do Gerenciamento Científico -
Enxerga a organização como uma máquina,
onde peças devem estar em certos pontos
para funcionar. Ignora as pessoas, chegando
a ser contraditória.
• Superespecialização da força de trabalho -
Não percebe os impactos da monotonia e
repetitividade.
• Visão Microscópica do Homem - Ignora as
complexidades e individualidades humanas.
19
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
As Principais Críticas do Modelo
• Empiricismo e não científica - constatações sem
evidenciação por pesquisa.
• Limitação da Abordagem - Além de incompleta no
tratamento da organização como um todo, é restrita
à produção, sobretudo fabril.
• Excessivamente prescritiva e normativa - Não dá
margem à flexibilização dos processos de trabalho.
• A Visão é de um Sistema Fechado - Enxerga as
empresas como entidades autônomas, imunes à
influências externas, como se existisse uma lógica
irrepreensível no próprio universo.
20
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
RESUMO
1. Teoria de Gestão, aplicável a processos industriais
e repetitivos.
2. O objetivo principal é aumentar a produtividade
(eficiência) industrial.
3. Apresenta uma série de “axiomas” da produção:
tarefas
tarefas (menor unidade possível na divisão do
trabalho), cargos
cargos (conjunto de tarefas executadas
por ciclo ou repetição), desenho de cargos
desenho de cargos
(especificação de conteúdo, métodos e
combinação entre cargos e tarefas). ...........ORT
ORT
4. Fundamenta-se pelos princípios de
Planejamento , Preparo, Controle e
21
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
A importância de Taylor no cenário industrial se
equivale a de Fayol na esfera organizacional.
Enquanto o primeiro pregava uma ênfase nas tarefas,
Fayol dedica-se a estruturar a organização enquanto
entidade destinada ao cumprimento de seu papel
sócio-econômico. No que pese a tentativa de se
comparar as duas teorias, a Teoria clássica na verdade
COMPLEMENTA
COMPLEMENTA o Gerenciamento Científico de Taylor,
que aliás nunca tentou se constituir em uma Teoria da
Administração propriamente dita.
22
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Cria as divisões de especialização ou conhecimento
(funções) que persistem ainda hoje: Função Técnica,
Comercial, Financeira, Segurança, Contábil e
Administrativa;
• Dentre as divisões, enfatiza uma: a Administrativa, que
deve coordenar e sincronizar as demais divisões ou
funções numa empresa, estando, portanto, acima delas;
• Administrar para Fayol engloba: Prever, Organizar,
Comandar, Coordenar e Controlar.
Pontos Essenciais:
23
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Os quatorze princípios da administração: divisão do
trabalho; autoridade; disciplina; unidade de comando;
unidade de direção; subordinação do interesse
individual ao interesse geral; remuneração;
centralização; hierarquia; ordem; equidade;
estabilidade e manutenção do pessoal; iniciativa e
espírito de equipe.
NOTA GERAL: A abordagem da gestão administrativa
enfatizava a perspectiva dos altos administradores dentro
da organização e sustentava que a administração era uma
profissão e poderia ser ensinada.
Pontos Essenciais:
24
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
As Seis Funções e seus papéis
Função
Técnica
Função
Comercial
Função
Financeira
Função de
Segurança
Função de
Contabilidade
Administração
• Administração - é a principal função em uma organização,
responsável por coordenar as demais, controlando as relações de
interdependência.
• Técnica - Responsável pela produção dos bens e serviços que são a
missão (objetivos) da empresa.
• Financeira - Relacionada à captação e gestão de capital.
• Comercial - ocupa-se da comercialização, inclusive compras e
permutação.
• Segurança - ocupa-se com a proteção e preservação do patrimônio da
empresa.
• Contábil - ocupa-se com os inventários, registros, balanços, etc.
25
TEORIA CLÁSSICA
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
POC3
POC3
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o
programa de ação.
2. Organizar: constituir o organismo da
empresa, material e social.
3. Comandar: dirigir e orientar o
pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir e harmonizar
todos os atos e esforços.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de
acordo com as regras estabelecidas
26
CURIOSIDADE
Fayol, que era engenheiro, é
reconhecido como um dos primeiros
administradores modernos, sendo
pouco abordado nas engenharias.
Talvez seja por conta de uma frase sua
do início do século XX: ”As escolas de
Engenharia deveriam ensinar menos
cálculo e mais francês” ....ou seja, ele
reconhecia a deficiência na formação em
gestão dos engenheiros desde aquela
27
OS “PECADOS” DAS TEORIAS
CLÁSSICAS
• Seu mecanicismo - O trabalho era visto como fonte de
subsistência e subserviência;
• Excessivo Formalismo - Não levava em conta as
interações informais presentes no seio das
organizações;
• Reducionismo das formulações Teóricas - As
chamadas constatações do método científico são na
verdade oriundas de experimentos empíricos com
fraca sustentação.
28
AS VIRTUDES DAS TEORIAS
CLÁSSICAS
• Sua organização racional - Sem o qual não haveria
espaço (ou demoraria muito a acontecer) para as
Modernas Organizações;
• A busca pelo eficiência - A procura constante pelo
“fazer melhor”, leva ao aprimoramento contínuo pelo
melhor desempenho;
• O fascínio pela Ciência - Alavanca os estudos da
Administração e “inventa” a Engenharia Industrial, que
no Brasil convenciona-se chamar de Engenharia de
Produção.
29
Comparando as TEORIAS CLÁSSICAS
IMPORTANTE : Alguns autores relacionam o modelo
Weberiano entre as teorias clássicas.
30
As chamadas Abordagens Clássicas assentam a sua
visão da teoria das organizações em três grandes
princípios:
1. Descoberta das regras ideais de funcionamento das
empresas e dos segmentos produtivos.
2. Organização como sistema fechado, centrado na
tecnologia, cujo objetivo único é a procura de
eficiência do sistema produtivo. (ambiente da
tarefa)
3. O indivíduo deve adaptar-se à máquina, deve
complementá-la e contribuir decisivamente para a
otimização de sistema produtivo.
Resumindo as Teorias CLÁSSICAS
31
Se as teorias clássicas trazem tantos
inconvenientes por que ainda são
tão prevalentes no meio
industrial?
Se é tão ruim, por que usar?
32
Exercício
33
Exercício
1. Determine a partir dos filmes da Volkswagen em
Dresden e da Ford em Camaçari, passagens que
façam lembrar características da Teoria Clássica de
Fayol e do Gerenciamento Científico de Taylor e
outras que confrontem radicalmente essas 2 visões
do processo de gestão. A linha de montagem, o princípio de controle , contraponttos: refeitorio único, preocupação com o
contexto ambiental (sistema aberto)
2. Qual a principal diferença entre a proposta da
cadeia de valor socioambiental e a abordagem
organizacional clássica. Em que medida os
propósitos de ambas se equivalem? entre o pensamento holístico (sistema aberto) e
o pensamento linear (sistema fechado).
34
Sugestão de Leitura
JONES, G., Teoria das Organizações,
Pearson, 2009.
MAXIMIANO, A., Introdução à
Administração, São Paulo, Atlas, 2000.
Site da ABEPRO
Filme: Tempos Modernos (Chaplin)

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  • 1. 1 Prof.Marcello Silva e Santos (DSc) Prof.Marcello Silva e Santos (DSc) Teoria das Organizações Aula II Os Modelos Clássicos
  • 2. 2 A(s) Teoria(s) da(s) Organização(ões) As chamadas Teorias Administrativas, são na verdade teorias das organizações, afinal não existe gestão da abstração. É preciso que haja uma organização para que ocorra uma modelagem de enquadramento da mesma em função de cada uma das diferentes teorias: a) Não existe um modelo melhor ou pior. b) Todos têm vantagens e desvantagens. c) As teorias são intercambiáveis e interdependentes. d) Os modelos evoluem tautologicamente.
  • 3. 3 As Teorias como abordagens distintas e evolutivas Teorias da Escola Clássica Teorias da Escola Humanística (Comportamentais) Abordagens Estruturalistas (Neoclássicas) Teorias Sistêmicas Importante: Essas abordagens não aparecem no cenário organizacional de forma linear. A obra de Fayol, escrita antes da morte de Weber, possui forte influência do Modelo Burocrático Weberiano, mas é na Abordagem Estruturalista que o conceito se expande, décadas depois.
  • 4. 4 As Teorias Clássicas Abordagem Clássica a) Principles of Scientific Management (Gerenciamento Científico) - Métodos para Melhoria de Desempenho (Produção). b) Administration Industrielle et Generalle - Otimização Funcional da Organização (Controle).
  • 5. 5 As Teorias Clássicas Abordagem Clássica da Administraçã o Administraçã o Científica Teoria Clássica Ênfase nas Tarefas Taylor Fayol Ênfase na Estrutura Teoria Clássica Teoria Clássica
  • 6. 6 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Desenvolveu-se no cenário industrial; Mentores eram principalmente engenheiros (por formação ou não); A produção passa a ser vista como a viga mestre da organização e não como um elemento (função) da mesma; Procedimental e Regulatória em relação as tarefas e pragmática na gestão de pessoal (ORT);
  • 7. 7 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A “vadiagem” sistemática dos Operários; Desconhecimento pelas gerências das rotinas de trabalho e do tempo para sua realização; Falta de uniformização das técnicas (regras) ou métodos (procedimentos) de trabalho; A motivação
  • 8. 8 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Estudo de Tempos e Padrões em Produção; Supervisão Funcional; Padronização de Ferramentas e Instrumentos; Planejamento de tarefas e cargos; Princípio da Exceção; Utilização da “tecnologia” para otimização; Uso de fichas de instruções; Premiação por rendimento (produção); Classificação de produtos e materiais “shop list”; Delineamento da rotina de trabalho. A conceituação
  • 9. 9 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA O Método A Organização Racional do Trabalho (ORT) funcionava no Taylorismo como uma metodologia de desempenho com os seguintes aspectos: 1. Análise do Trabalho e Time Motion Study (ETM). (Gilbreth, Barnes) 2. Estudo da fadiga humana. (Gilbreth & Gilbreth, Barnes) 3. Divisão do Trabalho e Especialização do Operário. (Smith, Babbage) 4. Desenho de cargos e tarefas. (Sheldon, Ford, Dimmock) 5. Incentivos salariais e prêmios. (McCullum, Maslow, Emerson) 6. O conceito de Homus Economicus. (Ford, Sheldon, Urwick, Drucker) 7. Melhoria nas condições ambientais de Trabalho (McCormick, Emerson)
  • 10. 10 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Racionalização Operacional - Eliminação e Substituição de Movimentos; Racionalização de Recursos Humanos - Selecionar e treinar melhor o operador; Adaptação do trabalhador às exigências da tarefa; Bases salariais uniformes com prêmios de produção diferenciados; Critérios mais sólidos na formação de preços de venda de produtos. Análise do Trabalho - Estudo de tempos e movimentos
  • 11. 11 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Aplicação - The “Therbligs” de Gilbreth: 1.Procurar 2.Escolher 3.Pegar 4.Transportar vazio 5.Transportar cheio 6.Colocar em posição 7.Preposicionar (preparar para colocar em posição) 8.Unir 9.Separar 10.Utilizar 11.Soltar a carga 12.Inspecionar 13.Segurar 14.Esperar (inevitavelmente) 15.Esperar (mesmo evitável) 16.Repousar 17.Planejar
  • 12. 12 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A questão da Fadiga Humana Gilbreth realizou estudos estatísticos (não fisiológicos) que levavam em consideração a influência da fadiga (física) sobre o trabalhador. Verificou que: a) A fadiga provoca redução da produtividade e da qualidade do trabalho; b) Perda de tempo e retrabalho; c) Aumento de rotatividade de mão de obra; d) Acidentes, lesões e doenças. e) Cansaço (redução da capacidade de esforço).
  • 13. 13 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA O moderno conceito de Fadiga: Intensidade Intensidade e duração da e duração da atividade atividade física e física e mental mental Nutrição Nutrição Dores e Dores e doenças doenças Componentes Componentes psíquicos psíquicos Ritmos Ritmos Biológicos Biológicos Ambiente Ambiente Físico Físico Fadiga Fadiga Recuperação Recuperação Modelo de Grandjean
  • 14. 14 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A idéia de alta especialização, divisão do trabalho e fracionamento de tarefas encontrou na linha de montagem sua praia ideal.... “...o homem que passa a vida realizando poucas e simples operações se torna tão estúpido e ignorante quanto é possível a uma criatura humana” Adam Smith
  • 15. 15 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Outros Pontos Importantes: 1. O conceito de HOMUS ECONOMICUS; 2. As Condições de Trabalho; 3. A Padronização; 4. A Supervisão Funcional; Supervisor de Produção Supervisor de Manutenção Supervisor de Qualidade Operário A Operário A Operário A Operário A
  • 16. 16 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Princípio do Planejamento - substituir o “rule of thumb” no planejamento; Princípio do Preparo - extensão do planejamento relacionado à “seleção científica” (Pig Iron); Princípio do Controle - controle ostensivo sobre o trabalho, certificação da conformidade; Princípio da Execução - Estabelecer as atribuições precisas de cada função; Princípio de Exceção (implícito) - Delegação, confere autonomia básica aos trabalhadores. OS PRINCÍPIOS TAYLORISTAS
  • 17. 17 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Princípio da Intensificação - Redução de tempo de produção e escoamento (vendas); Princípio da Economicidade - Lead Times devem ser mantidos o mais baixos possíveis, para otimização do fluxo de caixa (finanças); Princípio da Produtividade - Aplicação dos conceitos básicos de Taylor na linha de montagem. O “FORDISMO”
  • 18. 18 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA As Principais Críticas do Modelo • Mecanicismo do Gerenciamento Científico - Enxerga a organização como uma máquina, onde peças devem estar em certos pontos para funcionar. Ignora as pessoas, chegando a ser contraditória. • Superespecialização da força de trabalho - Não percebe os impactos da monotonia e repetitividade. • Visão Microscópica do Homem - Ignora as complexidades e individualidades humanas.
  • 19. 19 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA As Principais Críticas do Modelo • Empiricismo e não científica - constatações sem evidenciação por pesquisa. • Limitação da Abordagem - Além de incompleta no tratamento da organização como um todo, é restrita à produção, sobretudo fabril. • Excessivamente prescritiva e normativa - Não dá margem à flexibilização dos processos de trabalho. • A Visão é de um Sistema Fechado - Enxerga as empresas como entidades autônomas, imunes à influências externas, como se existisse uma lógica irrepreensível no próprio universo.
  • 20. 20 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO 1. Teoria de Gestão, aplicável a processos industriais e repetitivos. 2. O objetivo principal é aumentar a produtividade (eficiência) industrial. 3. Apresenta uma série de “axiomas” da produção: tarefas tarefas (menor unidade possível na divisão do trabalho), cargos cargos (conjunto de tarefas executadas por ciclo ou repetição), desenho de cargos desenho de cargos (especificação de conteúdo, métodos e combinação entre cargos e tarefas). ...........ORT ORT 4. Fundamenta-se pelos princípios de Planejamento , Preparo, Controle e
  • 21. 21 TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL A importância de Taylor no cenário industrial se equivale a de Fayol na esfera organizacional. Enquanto o primeiro pregava uma ênfase nas tarefas, Fayol dedica-se a estruturar a organização enquanto entidade destinada ao cumprimento de seu papel sócio-econômico. No que pese a tentativa de se comparar as duas teorias, a Teoria clássica na verdade COMPLEMENTA COMPLEMENTA o Gerenciamento Científico de Taylor, que aliás nunca tentou se constituir em uma Teoria da Administração propriamente dita.
  • 22. 22 TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL • Cria as divisões de especialização ou conhecimento (funções) que persistem ainda hoje: Função Técnica, Comercial, Financeira, Segurança, Contábil e Administrativa; • Dentre as divisões, enfatiza uma: a Administrativa, que deve coordenar e sincronizar as demais divisões ou funções numa empresa, estando, portanto, acima delas; • Administrar para Fayol engloba: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Pontos Essenciais:
  • 23. 23 TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL • Os quatorze princípios da administração: divisão do trabalho; autoridade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação do interesse individual ao interesse geral; remuneração; centralização; hierarquia; ordem; equidade; estabilidade e manutenção do pessoal; iniciativa e espírito de equipe. NOTA GERAL: A abordagem da gestão administrativa enfatizava a perspectiva dos altos administradores dentro da organização e sustentava que a administração era uma profissão e poderia ser ensinada. Pontos Essenciais:
  • 24. 24 TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL As Seis Funções e seus papéis Função Técnica Função Comercial Função Financeira Função de Segurança Função de Contabilidade Administração • Administração - é a principal função em uma organização, responsável por coordenar as demais, controlando as relações de interdependência. • Técnica - Responsável pela produção dos bens e serviços que são a missão (objetivos) da empresa. • Financeira - Relacionada à captação e gestão de capital. • Comercial - ocupa-se da comercialização, inclusive compras e permutação. • Segurança - ocupa-se com a proteção e preservação do patrimônio da empresa. • Contábil - ocupa-se com os inventários, registros, balanços, etc.
  • 25. 25 TEORIA CLÁSSICA PRINCÍPIOS BÁSICOS: POC3 POC3 1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2. Organizar: constituir o organismo da empresa, material e social. 3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal. 4. Coordenar: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços. 5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas
  • 26. 26 CURIOSIDADE Fayol, que era engenheiro, é reconhecido como um dos primeiros administradores modernos, sendo pouco abordado nas engenharias. Talvez seja por conta de uma frase sua do início do século XX: ”As escolas de Engenharia deveriam ensinar menos cálculo e mais francês” ....ou seja, ele reconhecia a deficiência na formação em gestão dos engenheiros desde aquela
  • 27. 27 OS “PECADOS” DAS TEORIAS CLÁSSICAS • Seu mecanicismo - O trabalho era visto como fonte de subsistência e subserviência; • Excessivo Formalismo - Não levava em conta as interações informais presentes no seio das organizações; • Reducionismo das formulações Teóricas - As chamadas constatações do método científico são na verdade oriundas de experimentos empíricos com fraca sustentação.
  • 28. 28 AS VIRTUDES DAS TEORIAS CLÁSSICAS • Sua organização racional - Sem o qual não haveria espaço (ou demoraria muito a acontecer) para as Modernas Organizações; • A busca pelo eficiência - A procura constante pelo “fazer melhor”, leva ao aprimoramento contínuo pelo melhor desempenho; • O fascínio pela Ciência - Alavanca os estudos da Administração e “inventa” a Engenharia Industrial, que no Brasil convenciona-se chamar de Engenharia de Produção.
  • 29. 29 Comparando as TEORIAS CLÁSSICAS IMPORTANTE : Alguns autores relacionam o modelo Weberiano entre as teorias clássicas.
  • 30. 30 As chamadas Abordagens Clássicas assentam a sua visão da teoria das organizações em três grandes princípios: 1. Descoberta das regras ideais de funcionamento das empresas e dos segmentos produtivos. 2. Organização como sistema fechado, centrado na tecnologia, cujo objetivo único é a procura de eficiência do sistema produtivo. (ambiente da tarefa) 3. O indivíduo deve adaptar-se à máquina, deve complementá-la e contribuir decisivamente para a otimização de sistema produtivo. Resumindo as Teorias CLÁSSICAS
  • 31. 31 Se as teorias clássicas trazem tantos inconvenientes por que ainda são tão prevalentes no meio industrial? Se é tão ruim, por que usar?
  • 33. 33 Exercício 1. Determine a partir dos filmes da Volkswagen em Dresden e da Ford em Camaçari, passagens que façam lembrar características da Teoria Clássica de Fayol e do Gerenciamento Científico de Taylor e outras que confrontem radicalmente essas 2 visões do processo de gestão. A linha de montagem, o princípio de controle , contraponttos: refeitorio único, preocupação com o contexto ambiental (sistema aberto) 2. Qual a principal diferença entre a proposta da cadeia de valor socioambiental e a abordagem organizacional clássica. Em que medida os propósitos de ambas se equivalem? entre o pensamento holístico (sistema aberto) e o pensamento linear (sistema fechado).
  • 34. 34 Sugestão de Leitura JONES, G., Teoria das Organizações, Pearson, 2009. MAXIMIANO, A., Introdução à Administração, São Paulo, Atlas, 2000. Site da ABEPRO Filme: Tempos Modernos (Chaplin)