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Factores que afetam a Uniformidade de
rega – Aspersão
• Não uniformidade do funcionamento dos aspersores,
motivada pela diferente velocidade de rotação, caudal
aplicado e ângulo de trajetória;
• Não uniformidade na velocidade de deslocação dos
aspersores automotores;
• Variação no caudal aplicado, devido a diferenças de
cota entre os vários pontos de aplicação e às perdas de
carga;
• Escoamento superficial da água;
• Aplicação defeituosa junto das zonas de fronteira,
principalmente nos casos de aspersores gigantes e
pivot;
Rega de Aspersão
• Pressão de funcionamento dos aspersores, de acordo
com a gama e fabricante (Nunca variar acima de 20%,
entre o 1º aspersor e ultimo aspersor do ramal)
• Caudal debitado pelos aspersores – não ultrapassar 10%
entre o 1º aspersor do ramal e o ultimo)
• Uniformidade de rega pode ser avaliada pelo teor de
humidade de solo por várias amostras;
• O escoamento superficial deverá ser nulo ou quase nulo;
• Operacionalidade dos aspersores;
• Estado dos orificios dos aspersores
• Qualidade da água, sedimentos e matérias em
suspensão, necessidade de melhoria de filtragem;
Técnicas de avaliação – Avaliação Simples
Rega de Aspersão
• Alterar o espaçamento entre ramais de
porta aspersores – Melhoria em relação ao
vento;
• Substituir os orificios dos aspersores, ou
variar as pressões de funcionamento;
• Ajustar a pluviometria dos aspersores, a
taxa de infiltração – Redus escoamento
superficial;
• Fazer variar a duração da rega;
• Ajustar a pressão de funcionamento, por
forma a garantir caudal entre os valores
garantidos Segundo o fabricante;
Técnicas de avaliação simples – Recomendações
Rega de Aspersão
• Escolha do setor;
• Escolha zona de ensaio; Lateral / Bloco / Área
Total
• Instalação de pelo menos 24 pluviometros,
espaçados de 3 em 3 metros entre si;
• Medição do volume de água recolhido em
recipients, determinando a pluviometria;
• Medição de caudal e pressão ao longo do ramal,
Devendo ser medida a pressão de pelo menos
20 a 40 aspersores, previamente selecionados;
• Deve ser medida a evaporação de água durante
o teste, recipiente colocado fora do ensaio
recepiente este com área e volume conhecido;
Técnicas de avaliação – Avaliação completa
Rega de Aspersão
• Alterar o espaçamento entre ramais de porta
aspersores – Melhoria em relação ao vento;
• Substituir os orificios dos aspersores, ou variar as
pressões de funcionamento;
• Ajustar a pluviometria dos aspersores, a taxa de
infiltração – Redus escoamento superficial;
• Fazer variar a duração da rega;
• Ajustar a pressão de funcionamento, por forma a
garantir caudal entre os valores garantidos
Segundo o fabricante;
Técnicas de avaliação completa – Recomendações
Canhões Auto-Motores
• Conhecer o espaçamento entre percursos da máquina;
• Observar e registar a marca e modelo do aspersor, diametro do
orificio, ângulo de funcionamento e alcance do canhão;
• Velocidade de deslocamento do equipamento;
• Medição do volume de água aplicado;
• Medir o ângulo da superficie molhada pelo aspersor;
• Observar e registar a velocidade e a direção do vento antes, durante
e final da avaliação;
• Medir pressões e os caudais à entrada do Sistema (Bombagem), e na
entrada do enrolador e no manometro do canhão;
• Ter acesso ao catálogo do equipamento;
• Ter acesso ao projeto de rega;
Técnicas de avaliação – Medições e registos
Canhões Auto-Motores
• Escolha a zona de ensaio, situada
no meio desta;
• Local onde os pluviometros
possam recolher a água conforme
o percurso do aspersor;
• Instalação de pelo menos 8
pluviometros, espaçados de 3 em
3 metros entre si, lado direito e
esquerdo da trajetoria do
aspersor;
• Os recipientes deverão estar
numerados de igual modo lado
direito e esquerdo somando-se no
final os valores;
• Deve ser medida a evaporação de
água durante o teste, recipiente
colocado fora do ensaio
recepiente este com área e
volume conhecido;
Técnicas de avaliação – Metodologia
Pivot
• Conhecer o espaçamento entre percursos da
máquina;
• Observar e registar a marca e modelo do
aspersor, diametro do orificio, ângulo de
funcionamento e alcance do canhão;
• Velocidade de deslocamento do equipamento;
• Medição do volume de água aplicado;
• Medir o ângulo da superficie molhada pelo
aspersor;
• Observar e registar a velocidade e a direção do
vento antes, durante e final da avaliação;
• Medir pressões e os caudais à entrada do
Sistema (Bombagem), e na entrada do enrolador
e no manometro do canhão;
• Ter acesso ao catálogo do equipamento;
• Ter acesso ao projeto de rega;
Técnicas de avaliação – Medições e registos

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Avaliação sistema de rega aspersão

  • 1. Factores que afetam a Uniformidade de rega – Aspersão • Não uniformidade do funcionamento dos aspersores, motivada pela diferente velocidade de rotação, caudal aplicado e ângulo de trajetória; • Não uniformidade na velocidade de deslocação dos aspersores automotores; • Variação no caudal aplicado, devido a diferenças de cota entre os vários pontos de aplicação e às perdas de carga; • Escoamento superficial da água; • Aplicação defeituosa junto das zonas de fronteira, principalmente nos casos de aspersores gigantes e pivot;
  • 2. Rega de Aspersão • Pressão de funcionamento dos aspersores, de acordo com a gama e fabricante (Nunca variar acima de 20%, entre o 1º aspersor e ultimo aspersor do ramal) • Caudal debitado pelos aspersores – não ultrapassar 10% entre o 1º aspersor do ramal e o ultimo) • Uniformidade de rega pode ser avaliada pelo teor de humidade de solo por várias amostras; • O escoamento superficial deverá ser nulo ou quase nulo; • Operacionalidade dos aspersores; • Estado dos orificios dos aspersores • Qualidade da água, sedimentos e matérias em suspensão, necessidade de melhoria de filtragem; Técnicas de avaliação – Avaliação Simples
  • 3. Rega de Aspersão • Alterar o espaçamento entre ramais de porta aspersores – Melhoria em relação ao vento; • Substituir os orificios dos aspersores, ou variar as pressões de funcionamento; • Ajustar a pluviometria dos aspersores, a taxa de infiltração – Redus escoamento superficial; • Fazer variar a duração da rega; • Ajustar a pressão de funcionamento, por forma a garantir caudal entre os valores garantidos Segundo o fabricante; Técnicas de avaliação simples – Recomendações
  • 4. Rega de Aspersão • Escolha do setor; • Escolha zona de ensaio; Lateral / Bloco / Área Total • Instalação de pelo menos 24 pluviometros, espaçados de 3 em 3 metros entre si; • Medição do volume de água recolhido em recipients, determinando a pluviometria; • Medição de caudal e pressão ao longo do ramal, Devendo ser medida a pressão de pelo menos 20 a 40 aspersores, previamente selecionados; • Deve ser medida a evaporação de água durante o teste, recipiente colocado fora do ensaio recepiente este com área e volume conhecido; Técnicas de avaliação – Avaliação completa
  • 5. Rega de Aspersão • Alterar o espaçamento entre ramais de porta aspersores – Melhoria em relação ao vento; • Substituir os orificios dos aspersores, ou variar as pressões de funcionamento; • Ajustar a pluviometria dos aspersores, a taxa de infiltração – Redus escoamento superficial; • Fazer variar a duração da rega; • Ajustar a pressão de funcionamento, por forma a garantir caudal entre os valores garantidos Segundo o fabricante; Técnicas de avaliação completa – Recomendações
  • 6. Canhões Auto-Motores • Conhecer o espaçamento entre percursos da máquina; • Observar e registar a marca e modelo do aspersor, diametro do orificio, ângulo de funcionamento e alcance do canhão; • Velocidade de deslocamento do equipamento; • Medição do volume de água aplicado; • Medir o ângulo da superficie molhada pelo aspersor; • Observar e registar a velocidade e a direção do vento antes, durante e final da avaliação; • Medir pressões e os caudais à entrada do Sistema (Bombagem), e na entrada do enrolador e no manometro do canhão; • Ter acesso ao catálogo do equipamento; • Ter acesso ao projeto de rega; Técnicas de avaliação – Medições e registos
  • 7. Canhões Auto-Motores • Escolha a zona de ensaio, situada no meio desta; • Local onde os pluviometros possam recolher a água conforme o percurso do aspersor; • Instalação de pelo menos 8 pluviometros, espaçados de 3 em 3 metros entre si, lado direito e esquerdo da trajetoria do aspersor; • Os recipientes deverão estar numerados de igual modo lado direito e esquerdo somando-se no final os valores; • Deve ser medida a evaporação de água durante o teste, recipiente colocado fora do ensaio recepiente este com área e volume conhecido; Técnicas de avaliação – Metodologia
  • 8. Pivot • Conhecer o espaçamento entre percursos da máquina; • Observar e registar a marca e modelo do aspersor, diametro do orificio, ângulo de funcionamento e alcance do canhão; • Velocidade de deslocamento do equipamento; • Medição do volume de água aplicado; • Medir o ângulo da superficie molhada pelo aspersor; • Observar e registar a velocidade e a direção do vento antes, durante e final da avaliação; • Medir pressões e os caudais à entrada do Sistema (Bombagem), e na entrada do enrolador e no manometro do canhão; • Ter acesso ao catálogo do equipamento; • Ter acesso ao projeto de rega; Técnicas de avaliação – Medições e registos