SlideShare uma empresa Scribd logo
Universidade Federal de Mato Grosso

                                             Fundamentos de C´lculo
                                                             a
                         Atividades resolvidas - Grupo de estudos - PROFMAT

                                                   13/04/2013


                                          Sequˆncias Reais e seus Limites
                                              e

                                                   1
Quest˜o 1.3.1.c) Mostre que a sequˆncia xn =
     a                            e                n2   ´ limitada e mon´tona. Descreva o tipo de monoticidade de
                                                        e               o
xn .
Demonstra¸˜o:
         ca
Afirma¸˜o 1: (xn ) ´ mon´tona decrescente.
     ca           e    o
De fato! Observe que para todo natural n, vale que:

                                                                      1          1
                                    n + 1 > n ⇔ (n + 1)2 > n2 ⇔     (n+1)2   <   n2 .


Ou seja, xn+1 < xn . Conclu´
                           ımos assim que (xn ) ´ mon´tona decrescente.
                                                e    o
Vamos agora calcular o limite de (xn ).
                   1
Sabendo que limn→∞ n = 0 e usando as propriedades de limites, temos:

                                      1             1              1
                               limn→∞ n2 = limn→∞ ( n )2 = (limn→∞ n )2 = 02 = 0.

Assim conclu´
            ımos que (xn ) ´ convergente e seu limite ´ zero.
                           e                          e
Afirma¸˜o 2: (xn ) ´ limitada.
     ca           e
De fato! Mostramos acima que (xn ) ´ convergente. Desta forma, por teorema, temos que (xn ) ´ limitada.
                                   e                                                        e
Com as ferramentas apresentadas anteriormente, podemos encontrar os limitantes de (xn ). Como (xn ) ´ mon´tona
                                                                                                    e    o
decrescente e lim xn = 0, temos que:

                                       1 = x1 > x2 > x3 > ... > xn > ... > 0.

Quest˜o 1.3.3) Existe um n´mero finito ou infinito de subsequˆncias da sequˆncia ((−1)n+1 )? Justifique sua
     a                    u                                e             e
resposta.
Solu¸˜o: Existem infinitas subsequˆncias de ((−1)n+1 ), pois podemos fazer infinitas combina¸˜es entre 1 e -1.
    ca                           e                                                        co
Observe alguns exemplos:
(1, 1, 1, 1, ...)


                                                           1
(−1, −1, −1, −1, ...)
(−1, −1, 1, 1, 1, 1, 1, ...)
(1, 1, 1, 1, −1, −1, −1, −1, −1, −1, ...)
etc.


Quest˜o 1.3.4.c) Dada a sequˆncia (1, 2, 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4, 5, ...), exiba trˆs subsequˆncias mon´tonas cres-
     a                      e                                                              e         e         o
centes e trˆs mon´tonas n˜o crescente.
           e     o       a
Solu¸˜o: N˜o ´ poss´ encontrar subsequˆncias do tipo acima, pois sempre geramos um n´mero finito de elementos
    ca    a e      ıvel               e                                             u
em cada subsequˆncia criada. Por exemplo:
               e

 (1, 2, 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4, 5, ...1, 2, 3, ..., 1000, 1, 2, 3, ..., 999, 1000, 1001, 1, 2, 3, ..., 998, 999, 1000, 1001, 1002, ...)

Poder´
     ıamos construir atrav´s da sequˆncia acima, a seguinte sequˆncia decrescente:
                          e         e                           e

                                                      (1000, 999, 998, 997, 996, ...3, 2, 1),

entretanto, ela teria um n´mero finito de termos, n˜o satisfazendo assim a defini¸˜o de subsequˆncia.
                          u                       a                            ca            e


Quest˜o 1.4.1.2.a) Encontre n1 ≥ 1 inteiro, tal que:
     a

                                                           n        1
                                                           2n   <   10 ,   para todo n > n1 .

Solu¸˜o: Tome n natural. Se n < 6 temos que 2n < 10n. Entretanto para todo n ≥ 6, ent˜o 2n > 10n. Assim,
    ca                                                                               a
                                                                 n           1
      ımos que sendo n ≥ 6, ent˜o 2n > 10n ⇔
conclu´                        a                                 2n   <     10 ,   ou seja, n1 = 6.


                                                                                     1
Quest˜o 1.4.1.3.b) Ache o limite da sequˆncia xn = 1 +
     a                                  e                                           3n .

Solu¸˜o:
    ca
                                                      propriedades
                                                  1
                                    limn→∞ 1 +   3n         =              limn→∞ 1 + limn→∞ 31 = 1 + 0 = 1.
                                                                                              n




Portanto lim xn = 1.


                                      n
Quest˜o 1.4.1.4.a) Mostre que limn→∞ n+1 = 1.
     a
                                                                                                                1−ǫ
Solu¸˜o: Com efeito, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter n0 natural tal que n0 >
    ca                                a                                                                          ǫ .   Ent˜o n > n0 Implica
                                                                                                                          a
que:

                      1−ǫ       1                      1         1                  −1            n−n−1           n
                n>     ǫ    =   ǫ   −1⇔n+1>            ǫ   ⇔    n+1   <ǫ⇔           n+1    <ǫ⇔     n+1    <ǫ⇔    n+1   − 1 < ǫ.

Conclu´
      ımos assim que:

                                                                            n
                                                                    limn→∞ n+1 = 1.


                                                                               2
n+3
Quest˜o 1.4.1.4.b) Mostre que limn→∞ n3 +4 = 0.
     a
                                                                                       ǫ           ǫ
Solu¸˜o: Com efeito, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter m e k naturais, tais que: m2 2 > 1 e k 3 2 > 3. Desta
    ca                                a
forma temos:

              ǫ          ǫ           ǫ              ǫ     ǫ      ǫ           ǫ     ǫ       ǫ
           m2 2 > 1 ⇔ m3 2 > m e k 3 2 > 3. Como m3 2 + 4 2 > m3 2 > m e k 3 2 + 4 2 > k 3 2 > 3, obtemos:
                               ǫ    3                   m           ǫ         ǫ                               3            ǫ
                               2 (m     + 4) > m ⇔     m3 +4    <   2   (I) e 2 (k 3 + 4) > 3 ⇔             k3 +4      <   2   (II).

Tome agora n0 = max [m,k]. Logo, para todo n > n0 , obtemos:



                                 n+3               n+3          n+3            n           3                       ǫ       ǫ
                                 n3 +4    −0 =     n3 +4    =   n3 +4   =    n3 +4   +   n3 +4         <           2   +   2   = ǫ.
                                                                                                 por(I)/(II)

                            n+3
      ımos assim que limn→∞ n3 +4 = 0.
Conclu´


Quest˜o 1.4.1.8) Mostre que:
     a

                                                           1               1                     1
                                                limn→∞ ( (n+1)2 +        (n+2)2      + ... +   (2n)2 )     = 0.

Solu¸˜o: Com efeito! Inicialmente observe que para todo n e k natural, vale:
    ca

                                                                                              1             1
                                                n < n + k ⇔ (n + k)2 > n2 ⇔                 (n+k)2     <    n2 .

                                                                                                                1
Sendo assim, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter n0 natural tal que n0 >
                              a                                                                                 ǫ.     Ent˜o, para todo n > n0 , temos
                                                                                                                          a
           1       1
que: n >   ǫ   ⇔   n    < ǫ. Mas:

           1       n        1    1         1             1             1                     1             1                 1                    1
           n   =   n2   =      + 2 + ... + 2 >         (n+1)2   +    (n+2)2      + ... +   (2n)2   =     (n+1)2        +   (n+2)2     + ... +   (2n)2   =
                            n2  n         n
                               n−parcelas
                                                       1              1                    1
                                                     (n+1)2     +   (n+2)2   + ... +     (2n)2   −0 .

         1            1                   1            1
Logo   (n+1)2   +   (n+2)2   + ... +    (2n)2   −0 <   n   < ǫ. Conclu´
                                                                      ımos assim que:

                                                           1               1                       1
                                                limn→∞ ( (n+1)2 +        (n+2)2      + ... +     (2n)2 )   =0




                                                                             3

Mais conteúdo relacionado

PDF
Aritmética I - Unidade 10 e 11
PDF
PROFMAT - MA14
PDF
Atividades - Matemática discreta
PDF
Pequeno teorema de fermat
PDF
PDF
Demonstração do binômio de Newton
PDF
PROFMAT - MA14
PDF
Equações de recorrência - II (Otimização)
Aritmética I - Unidade 10 e 11
PROFMAT - MA14
Atividades - Matemática discreta
Pequeno teorema de fermat
Demonstração do binômio de Newton
PROFMAT - MA14
Equações de recorrência - II (Otimização)

Mais procurados (20)

PDF
Aula 7 inducao matematica-primeiroprincipio
PDF
Lista 3 - Bases Matemáticas - Indução
PDF
Aula 9 inducao matematica ii
PDF
Indução Matemática - Exemplos
PDF
Análise de Algoritmos - Indução Finita
PDF
94204719 teoria-dos-numeros
PDF
Aplicações da Congruência Linear
PDF
Teoria elementar dos numeros
ODP
Aula 8 inducao matematica
PDF
Mat exercicios resolvidos 009
PDF
Teorema chinês do resto
PDF
Lista 1 - FUV - Resolução
PDF
Indução Matemática
DOC
Exercicios resolvidos
PDF
euclides primos
PDF
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
PDF
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
PDF
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Aula 7 inducao matematica-primeiroprincipio
Lista 3 - Bases Matemáticas - Indução
Aula 9 inducao matematica ii
Indução Matemática - Exemplos
Análise de Algoritmos - Indução Finita
94204719 teoria-dos-numeros
Aplicações da Congruência Linear
Teoria elementar dos numeros
Aula 8 inducao matematica
Mat exercicios resolvidos 009
Teorema chinês do resto
Lista 1 - FUV - Resolução
Indução Matemática
Exercicios resolvidos
euclides primos
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Anúncio

Semelhante a Atividades - Cálculo - Sequências (20)

PDF
Sucessoes e series com res
PDF
Sequencias e series unicamp
PDF
Calculo1 aula10
PDF
Calculo1 aula10
PDF
Sequencias e series
PDF
Introdução à cadeias de markov
DOC
Atividade 4 aula 4 introduã‡ãƒo a analise
PDF
Aula N02
PDF
Intro teoria dos números cap2
PDF
O teorema de cramér lundberg via martingais
PDF
FUNÇÕES GERADORAS
PDF
Relações de recorrência
PDF
Exerciciospea
PDF
Sequencia
PDF
Funcao exponencial
PDF
Apostila de matemática; fatorial triangulo de pascal-binomio de newton
PDF
Calculo1 aula04
PDF
Calculo1 aula04
PPT
Polinomios 17122016
PPT
Polinomios
Sucessoes e series com res
Sequencias e series unicamp
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
Sequencias e series
Introdução à cadeias de markov
Atividade 4 aula 4 introduã‡ãƒo a analise
Aula N02
Intro teoria dos números cap2
O teorema de cramér lundberg via martingais
FUNÇÕES GERADORAS
Relações de recorrência
Exerciciospea
Sequencia
Funcao exponencial
Apostila de matemática; fatorial triangulo de pascal-binomio de newton
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
Polinomios 17122016
Polinomios
Anúncio

Mais de luiz10filho (10)

PDF
Qual é a área de uma elipse?
PDF
Ementa - Português/Matemática - Exame de acesso IFMT
PDF
Lista - Funções Afins e Lineares
PDF
Lista - Geometria
PDF
Lista - Trigonometria
PDF
Atividades - Geogebra
PDF
Formação em rede - Complexo Temático
PDF
Resultado das Olimpíadas Brasileira de Matemática - Obmep 2012 - AMS
PDF
Sexto ano - Arlete Maria da Silva
PDF
Trabalho final pronto 30-11-10
Qual é a área de uma elipse?
Ementa - Português/Matemática - Exame de acesso IFMT
Lista - Funções Afins e Lineares
Lista - Geometria
Lista - Trigonometria
Atividades - Geogebra
Formação em rede - Complexo Temático
Resultado das Olimpíadas Brasileira de Matemática - Obmep 2012 - AMS
Sexto ano - Arlete Maria da Silva
Trabalho final pronto 30-11-10

Atividades - Cálculo - Sequências

  • 1. Universidade Federal de Mato Grosso Fundamentos de C´lculo a Atividades resolvidas - Grupo de estudos - PROFMAT 13/04/2013 Sequˆncias Reais e seus Limites e 1 Quest˜o 1.3.1.c) Mostre que a sequˆncia xn = a e n2 ´ limitada e mon´tona. Descreva o tipo de monoticidade de e o xn . Demonstra¸˜o: ca Afirma¸˜o 1: (xn ) ´ mon´tona decrescente. ca e o De fato! Observe que para todo natural n, vale que: 1 1 n + 1 > n ⇔ (n + 1)2 > n2 ⇔ (n+1)2 < n2 . Ou seja, xn+1 < xn . Conclu´ ımos assim que (xn ) ´ mon´tona decrescente. e o Vamos agora calcular o limite de (xn ). 1 Sabendo que limn→∞ n = 0 e usando as propriedades de limites, temos: 1 1 1 limn→∞ n2 = limn→∞ ( n )2 = (limn→∞ n )2 = 02 = 0. Assim conclu´ ımos que (xn ) ´ convergente e seu limite ´ zero. e e Afirma¸˜o 2: (xn ) ´ limitada. ca e De fato! Mostramos acima que (xn ) ´ convergente. Desta forma, por teorema, temos que (xn ) ´ limitada. e e Com as ferramentas apresentadas anteriormente, podemos encontrar os limitantes de (xn ). Como (xn ) ´ mon´tona e o decrescente e lim xn = 0, temos que: 1 = x1 > x2 > x3 > ... > xn > ... > 0. Quest˜o 1.3.3) Existe um n´mero finito ou infinito de subsequˆncias da sequˆncia ((−1)n+1 )? Justifique sua a u e e resposta. Solu¸˜o: Existem infinitas subsequˆncias de ((−1)n+1 ), pois podemos fazer infinitas combina¸˜es entre 1 e -1. ca e co Observe alguns exemplos: (1, 1, 1, 1, ...) 1
  • 2. (−1, −1, −1, −1, ...) (−1, −1, 1, 1, 1, 1, 1, ...) (1, 1, 1, 1, −1, −1, −1, −1, −1, −1, ...) etc. Quest˜o 1.3.4.c) Dada a sequˆncia (1, 2, 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4, 5, ...), exiba trˆs subsequˆncias mon´tonas cres- a e e e o centes e trˆs mon´tonas n˜o crescente. e o a Solu¸˜o: N˜o ´ poss´ encontrar subsequˆncias do tipo acima, pois sempre geramos um n´mero finito de elementos ca a e ıvel e u em cada subsequˆncia criada. Por exemplo: e (1, 2, 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4, 5, ...1, 2, 3, ..., 1000, 1, 2, 3, ..., 999, 1000, 1001, 1, 2, 3, ..., 998, 999, 1000, 1001, 1002, ...) Poder´ ıamos construir atrav´s da sequˆncia acima, a seguinte sequˆncia decrescente: e e e (1000, 999, 998, 997, 996, ...3, 2, 1), entretanto, ela teria um n´mero finito de termos, n˜o satisfazendo assim a defini¸˜o de subsequˆncia. u a ca e Quest˜o 1.4.1.2.a) Encontre n1 ≥ 1 inteiro, tal que: a n 1 2n < 10 , para todo n > n1 . Solu¸˜o: Tome n natural. Se n < 6 temos que 2n < 10n. Entretanto para todo n ≥ 6, ent˜o 2n > 10n. Assim, ca a n 1 ımos que sendo n ≥ 6, ent˜o 2n > 10n ⇔ conclu´ a 2n < 10 , ou seja, n1 = 6. 1 Quest˜o 1.4.1.3.b) Ache o limite da sequˆncia xn = 1 + a e 3n . Solu¸˜o: ca propriedades 1 limn→∞ 1 + 3n = limn→∞ 1 + limn→∞ 31 = 1 + 0 = 1. n Portanto lim xn = 1. n Quest˜o 1.4.1.4.a) Mostre que limn→∞ n+1 = 1. a 1−ǫ Solu¸˜o: Com efeito, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter n0 natural tal que n0 > ca a ǫ . Ent˜o n > n0 Implica a que: 1−ǫ 1 1 1 −1 n−n−1 n n> ǫ = ǫ −1⇔n+1> ǫ ⇔ n+1 <ǫ⇔ n+1 <ǫ⇔ n+1 <ǫ⇔ n+1 − 1 < ǫ. Conclu´ ımos assim que: n limn→∞ n+1 = 1. 2
  • 3. n+3 Quest˜o 1.4.1.4.b) Mostre que limn→∞ n3 +4 = 0. a ǫ ǫ Solu¸˜o: Com efeito, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter m e k naturais, tais que: m2 2 > 1 e k 3 2 > 3. Desta ca a forma temos: ǫ ǫ ǫ ǫ ǫ ǫ ǫ ǫ ǫ m2 2 > 1 ⇔ m3 2 > m e k 3 2 > 3. Como m3 2 + 4 2 > m3 2 > m e k 3 2 + 4 2 > k 3 2 > 3, obtemos: ǫ 3 m ǫ ǫ 3 ǫ 2 (m + 4) > m ⇔ m3 +4 < 2 (I) e 2 (k 3 + 4) > 3 ⇔ k3 +4 < 2 (II). Tome agora n0 = max [m,k]. Logo, para todo n > n0 , obtemos: n+3 n+3 n+3 n 3 ǫ ǫ n3 +4 −0 = n3 +4 = n3 +4 = n3 +4 + n3 +4 < 2 + 2 = ǫ. por(I)/(II) n+3 ımos assim que limn→∞ n3 +4 = 0. Conclu´ Quest˜o 1.4.1.8) Mostre que: a 1 1 1 limn→∞ ( (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 ) = 0. Solu¸˜o: Com efeito! Inicialmente observe que para todo n e k natural, vale: ca 1 1 n < n + k ⇔ (n + k)2 > n2 ⇔ (n+k)2 < n2 . 1 Sendo assim, dado ǫ > 0 arbitr´rio, podemos obter n0 natural tal que n0 > a ǫ. Ent˜o, para todo n > n0 , temos a 1 1 que: n > ǫ ⇔ n < ǫ. Mas: 1 n 1 1 1 1 1 1 1 1 1 n = n2 = + 2 + ... + 2 > (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 = (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 = n2 n n n−parcelas 1 1 1 (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 −0 . 1 1 1 1 Logo (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 −0 < n < ǫ. Conclu´ ımos assim que: 1 1 1 limn→∞ ( (n+1)2 + (n+2)2 + ... + (2n)2 ) =0 3