SlideShare uma empresa Scribd logo
BARTOLOMEUBoa Nova - Humberto de Campos
Dubai, 06 de Agosto, 2017
Bom ânimo
1
HUMBERTO
DE CAMPOS
2
8 -
Bom
Ânimo
3
-
Bartolomeu 4
5
Diálogo entre
Jesus e Bartolomeu
6
– Mestre – exclamou, timidamente –, não saberia
nunca explicar-vos o porquê de minhas tristezas
amargurosas. Só sei dizer que o vosso Evangelho
me enche de esperanças para o Reino de luz que
nos espera os corações, além, nas alturas...
Quando esclarecestes que o vosso Reino não é
deste mundo, experimentei uma nova coragem
para atravessar as misérias do caminho da
Terra, pois, aqui, o selo do mal parece obscurecer
as coisas mais puras!... Por toda parte, é o
triunfo do crime, o jogo das ambições, a colheita
dos desenganos!..
7
– A nossa Doutrina, entretanto, é a do
Evangelho ou da Boa Nova e já viste,
Bartolomeu, uma boa notícia não produzir
alegria? Fazes bem, conservando a tua
esperança em face dos novos ensinamentos,
mas não quero senão acender o bom ânimo no
espírito dos meus discípulos. Se já tive ocasião
de ensinar que o meu Reino ainda não é deste
mundo, isso não quer dizer que eu desdenhe o
trabalho de estendê-lo, um dia, aos corações
que mourejam na Terra. Achas, então, que eu
teria vindo a este mundo, sem essa certeza
confortadora?
8
O Evangelho terá de florescer, primeiramente,
na alma das criaturas, antes de frutificar para
o espírito dos povos. No entanto, venho de meu
Pai, cheio de fortaleza e confiança, e a minha
mensagem há de proporcionar grande júbilo a
quantos a receberem de coração.
9
– A vida terrestre é uma estrada prodigiosa,
que conduz aos braços amorosos de Deus. O
trabalho é a marcha. A luta comum é a
caminhada de cada dia. Os instantes deliciosos
da manhã e as horas noturnas de serenidade
são os pontos de repouso, mas ouve-me bem:
na atividade ou no descanso físico, a
oportunidade de uma hora, de uma leve
ação, de uma palavra humilde, é o convite
de nosso Pai para que semeemos as suas
bênçãos sacrossantas.
10
– Mestre, os vossos esclarecimentos dissipam os
meus pesares, mas o Evangelho exige de nós a
fortaleza permanente?
– A Verdade não exige: transforma. O
Evangelho não poderia reclamar estados
especiais de seus discípulos; porém, é preciso
considerar que a alegria, a coragem e a
esperança devem ser traços constantes de suas
atividades em cada dia. Por que nos firmarmos
no pesadelo de uma hora, se conhecemos a
realidade gloriosa da
eternidade com o nosso Pai?
11
– E quando os negócios do mundo nos são
adversos? E quando tudo parece em luta contra
nós?
12
– Qual o melhor negócio do mundo,
Bartolomeu? Será a aventura que se efetua a
peso de ouro, muita vez amordaçando-se o
coração e a consciência, para aumentar as
preocupações da vida material, ou a
iluminação definitiva da alma para Deus, que
se realiza tão só pela boa vontade do homem,
que deseje marchar para o seu amor, por entre
as luzes do caminho? Não será a
adversidade nos negócios do mundo um
convite amigo para a criatura semear com
mais amor, um apelo indireto que a arranque
às ilusões da Terra para as verdades do Reino
de Deus?
13
– Mestre, e não será justificável a tristeza
quando perdemos um ente amado?
Bartolomeu guardou aquela resposta no
coração, não, todavia, sem experimentar certa
estranheza. E logo, lembrando-se de que sua
progenitora partira, havia pouco tempo, para
a sombra do túmulo, interpelou ainda,
ansioso:
14
– Mas quem estará perdido, se Deus é o
Pai de todos nós?... Se os que estão
sepultados no lodo dos crimes hão de
vislumbrar, um dia, a alvorada da redenção,
por que lamentarmos, em desespero, o amigo
que partiu ao chamado do Todo-Poderoso? A
morte do corpo abre as portas de um mundo
novo para a alma. Ninguém fica
verdadeiramente órfão sobre a Terra, como
nenhum ser está abandonado, porque tudo é
de Deus e todos somos seus filhos. Eis por
que todo discípulo do Evangelho tem de
ser um semeador de paz e de alegria!...
15
“Fundamentalmente considerada, a dor é uma
lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as
falhas do passado recaem sobre nós com todo o
seu peso e determinam as condições de nosso
destino. O sofrimento não é, muitas vezes,
mais do que a repercussão das violações
da ordem eterna cometidas; mas, sendo
partilha de todos, deve ser considerado
como necessidade de ordem geral, como
agente de desenvolvimento, condições do
progresso. Todos os seres têm de, por sua vez,
passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem
sabe compreendê-lo, mas somente podem
compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os
poderosos efeitos.”
“A DOR”
16
A corrigenda é sempre rude, desagradável,
amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a
luz, resulta sempre em frutos abençoados de
experiência, conhecimento, compreensão e
justiça. (…)
O problema da felicidade pessoal, por isso
mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao
processo reparador. (…)
A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são
recursos de sublimação que nos compete
aproveitar.
“ACEITA A CORREÇÃO”
O RETORNO AO LAR 17
O RETORNO AO LAR 18
Bartolomeu começou a recordar as razões de suas tristezas
intraduzíveis, mas, com surpresa, não mais as encontrou no coração.
Lembrava-se de haver perdido a afetuosa progenitora; refletiu, porém,
com mais amplitude, quanto aos desígnios da Providência divina. Deus
não lhe era pai e mãe nos céus? Recordou os contratempos da vida e
ponderou que seus irmãos pelo sangue o aborreciam e caluniavam.
Entretanto, Jesus não lhe era um irmão generoso e sincero? Passou em
revista os insucessos materiais. Contudo, que eram as suas pescarias
ou a avareza dos negociantes de Betsaida e de Cafarnaum, comparados
à luz do Reino de Deus, que ele trabalhava por edificar no coração?
O RETORNO AO LAR 19
O RETORNO AO LAR 20
“Não conseguindo esclarecê-los, guardou os bens do
silêncio e achou-se na posse de uma alegria nova.”
“A ideia que fazemos da felicidade e da
desgraça, da alegria e da dor, varia ao
infinito segundo a evolução
individual.
21
O DIA SEGUINTE
22
A PREGAÇÃO SEGUINTE 23
A PREGAÇÃO NO DIA SEGUINTE 24
“o Reino dos céus é semelhante a um tesouro que,
oculto num campo, foi achado e escondido por um
homem que, movido de gozo, vendeu tudo o que
possuía e comprou aquele campo”.
A PREGAÇÃO NO DIA SEGUINTE 25
Nesse instante, o olhar do Mestre pousou sobre
Bartolomeu, que o contemplava, embevecido; (…)
Enviando a Jesus um olhar de amor e reconhecimento,
Bartolomeu limpou uma lágrima. Era a primeira vez
que chorava de alegria. O pescador de Dalmanuta
aderira, para sempre, aos eternos júbilos do
Evangelho do Reino.
26
Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é
preciso renunciar a nós mesmos e tomar nossa cruz.
27
Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que
venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes
contêm as dores das grandes separações, as farpas do
desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos,
em que os entes amados nos pedem largos períodos de
aflição, os desastres do plano físico que nos cortam a alma,
o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as
esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da
harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução,
quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando
debalde (inutilmente) o concurso (ajuda) alheio.
28
(…)Sendo divino em sua essência, o
espirito traz em si a marca do Pai que
lhe direciona e orienta na revelação de
sua grandeza natural como filho de
Deus, expressa nas potências da alma,
qual espelho refletindo a grandeza
primeira que o impressionou. (…)
“ Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para
as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu
fardo é leve.”
Mateus 11:28-30
29
BARTOLOMEUBoa Nova - Humberto de Campos
Dubai, 06 de Agosto, 2017
Bom ânimo
30
Dubai, 30 de Julho, 2017
31

Mais conteúdo relacionado

PPTX
(Livro Boa nova) Cap. 8 Bom animo
PPTX
Jugo leve
PPTX
Estudos do evangelho 7
PPTX
Ave cristo e o cristianismo primitivo por Luiz Antonio
PPT
A importância da Evangelização no Centro Espírita
PDF
Missão dos Pais
PPTX
Palestra Espírita - Reforma íntima na prática
PPTX
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 9 - Homens de Fé
(Livro Boa nova) Cap. 8 Bom animo
Jugo leve
Estudos do evangelho 7
Ave cristo e o cristianismo primitivo por Luiz Antonio
A importância da Evangelização no Centro Espírita
Missão dos Pais
Palestra Espírita - Reforma íntima na prática
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 9 - Homens de Fé

Mais procurados (20)

PPT
Ajuda te que o céu te ajudará
PPTX
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 13 - Estações Necessárias
PPT
Necessidade da reencarnação - Wilma Badan
PPTX
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 2 - Pensa um pouco
PPTX
Série Evangelho no Lar - Cap. 16 - Inquietação e Renovação
PPS
A cura verdadeira - Emmanuel/Chico Xavier
PPTX
Mundos Inferiores
ODP
O Papel do Centro Espírita
PPTX
Atire a primeira pedra! ( Leonardo Pereira).
PPTX
Os trabalhadores da última hora
PPTX
Apresentação a missão da casa espírita
PPT
O centro espírita na era de regeneração
PPTX
JustiçA da Reencarnação
PPTX
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 11 - O Bem é Incansável
PPT
AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO
PPT
Mistérios ocultos aos sábios e prudentes
PPTX
18abril1857 advento do espirito de verdade
PPTX
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 75 - Murmurações
PPTX
3.8 - Lei do Progresso.pptx
Ajuda te que o céu te ajudará
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 13 - Estações Necessárias
Necessidade da reencarnação - Wilma Badan
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 2 - Pensa um pouco
Série Evangelho no Lar - Cap. 16 - Inquietação e Renovação
A cura verdadeira - Emmanuel/Chico Xavier
Mundos Inferiores
O Papel do Centro Espírita
Atire a primeira pedra! ( Leonardo Pereira).
Os trabalhadores da última hora
Apresentação a missão da casa espírita
O centro espírita na era de regeneração
JustiçA da Reencarnação
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 11 - O Bem é Incansável
AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO
Mistérios ocultos aos sábios e prudentes
18abril1857 advento do espirito de verdade
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 75 - Murmurações
3.8 - Lei do Progresso.pptx
Anúncio

Semelhante a (Boa nova), Cap 8, Bom Animo (20)

PPTX
Evangelho Cap5 item18
DOCX
Bom ânimo
PDF
Sofrimento e Seus BenefíCios
PPTX
I Corintios cap 9
PDF
Sofrimento e seus beneficios
PPTX
O sentido da vida segundo a doutrina espirita..pptx
PDF
Jormi - Jornal Missionário n° 44
PDF
Superando o sofrimento
DOCX
O porque do sofrimento
PDF
Por que, Senhor? - O Olhar de Jesus e o Natal
PDF
Chico xavier jesus no lar
PPT
Conduta evangelica
PDF
Ceifa de luz emmanuel - chico xavier
PPS
Nossolar
PDF
Missa do beato giácomo cusmano
PPS
Ansiedades. Jrcordeiro.
PPTX
Aprender com perguntas - Paulo e Estevão 03
PPS
C1319 fe vigilante
PPS
Fé Vigilante
PPS
Roteiro homilético do 19.º domingo do tempo comum – ano c (1)
Evangelho Cap5 item18
Bom ânimo
Sofrimento e Seus BenefíCios
I Corintios cap 9
Sofrimento e seus beneficios
O sentido da vida segundo a doutrina espirita..pptx
Jormi - Jornal Missionário n° 44
Superando o sofrimento
O porque do sofrimento
Por que, Senhor? - O Olhar de Jesus e o Natal
Chico xavier jesus no lar
Conduta evangelica
Ceifa de luz emmanuel - chico xavier
Nossolar
Missa do beato giácomo cusmano
Ansiedades. Jrcordeiro.
Aprender com perguntas - Paulo e Estevão 03
C1319 fe vigilante
Fé Vigilante
Roteiro homilético do 19.º domingo do tempo comum – ano c (1)
Anúncio

Mais de Antonio Braga (20)

PDF
Conhecimento de si mesmo e beneficencia
PDF
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
PDF
Anjos Guardioes Protetores - Livro dos Espiritos - Questoes 489-521 / O Evang...
PDF
(BOA NOVA) 26 - A Negacao de pedro
PDF
(BOA NOVA) 24 - A Ilusao do Discipulo
PDF
(BOA NOVA) 20 - Maria de Magdala
PDF
(BOA NOVA) 19 - Comunhao com Deus
PDF
(BOA NOVA) 16 - O testemunho de Tome
PDF
(Boa nova) 13 pecado e punicao
PDF
(BOA NOVA) 11 - O Sermao do Monte
PDF
Boa Nova, Cap 17, Jesus na samaria
PDF
Livro dos espiritos questoes 667 e 668 - politeismo + bem-aventurados os po...
PDF
The Spirits Book Chapter IV - Plurality of Existences
PDF
Spirits book, Chap I (part two) - spirit-world
PDF
Spirits book, Chap I (part two) - Hierarchy and Progression of Spirits
PDF
Boa nova, Cap 12 - Amor e Renuncia
PDF
Spirits book, Chap III gospel ac. spiritism - Chap III (the creation of many ...
PDF
Livro dos espiritos cap. vi questoes 742 - 745 - flagelos destruidores: gue...
PDF
Livro dos Espiritos Questões 766 768 - lei de sociedade + Evangelho Segundo o...
PDF
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...
Conhecimento de si mesmo e beneficencia
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Anjos Guardioes Protetores - Livro dos Espiritos - Questoes 489-521 / O Evang...
(BOA NOVA) 26 - A Negacao de pedro
(BOA NOVA) 24 - A Ilusao do Discipulo
(BOA NOVA) 20 - Maria de Magdala
(BOA NOVA) 19 - Comunhao com Deus
(BOA NOVA) 16 - O testemunho de Tome
(Boa nova) 13 pecado e punicao
(BOA NOVA) 11 - O Sermao do Monte
Boa Nova, Cap 17, Jesus na samaria
Livro dos espiritos questoes 667 e 668 - politeismo + bem-aventurados os po...
The Spirits Book Chapter IV - Plurality of Existences
Spirits book, Chap I (part two) - spirit-world
Spirits book, Chap I (part two) - Hierarchy and Progression of Spirits
Boa nova, Cap 12 - Amor e Renuncia
Spirits book, Chap III gospel ac. spiritism - Chap III (the creation of many ...
Livro dos espiritos cap. vi questoes 742 - 745 - flagelos destruidores: gue...
Livro dos Espiritos Questões 766 768 - lei de sociedade + Evangelho Segundo o...
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...

Último (20)

PPTX
LIVROS_POÉTICOS_E_DE_SABEDORIA_PANORAMA_DO_ANTIGO_TESTAMENTO.pptx
PDF
Desenvolvimento incorporação sem medos e amarras
PPTX
Daniel capitulo 5 Lições para a Vida Atual.pptx
PDF
Alcorão sagrado em português (explanação dos significados do nobre Alcorão em...
PPTX
359778118-1844-ao-Selamento-do-povo-de-Deus.pptx
PPTX
Namoro e Santidade (1)buscando o conhecimento
PPT
ENSINO_ARMADURA DO CRISTÃO_2025987456321123654789852147963.ppt
PDF
Castelo dos Anjos* uma história sobre revelação aos homens.
PPTX
O discípulo e o testemunho - Marcus.pptx
PPTX
O Tabernáculo Um Caminho para a Presença de Deus.pptx
PPT
TabaCARIA SANTA _e_doencas_relacionadas.ppt
PPTX
Disciplina de Ministério pastoral l prof
PDF
O grande devocional Paciência e Espera.pdf
PPTX
Mensagem para o Culto da fé - Deus proverá chão onde você colocar os pés 2
PDF
LIVROS_HISTÓRICOS_PANORAMA_DO_ANTIGO_TESTAMENTO.pdf
PDF
JOGRAL-Dia-dos-pais-@evangelizandoumacrianca-t6w4ag.pdf
PPTX
Vida Fraterna - A Palavra de Deus é a fonte de sabedoria e discernimento que ...
PPTX
Ação vibratoria do Planeta.pptx traz a evolução dos mundos na perspectiva esp...
PPTX
01 Porque estudar a biblia tras a certeza do caminho certo
PPTX
A Datação Bíblica dentro da perspectiva científica
LIVROS_POÉTICOS_E_DE_SABEDORIA_PANORAMA_DO_ANTIGO_TESTAMENTO.pptx
Desenvolvimento incorporação sem medos e amarras
Daniel capitulo 5 Lições para a Vida Atual.pptx
Alcorão sagrado em português (explanação dos significados do nobre Alcorão em...
359778118-1844-ao-Selamento-do-povo-de-Deus.pptx
Namoro e Santidade (1)buscando o conhecimento
ENSINO_ARMADURA DO CRISTÃO_2025987456321123654789852147963.ppt
Castelo dos Anjos* uma história sobre revelação aos homens.
O discípulo e o testemunho - Marcus.pptx
O Tabernáculo Um Caminho para a Presença de Deus.pptx
TabaCARIA SANTA _e_doencas_relacionadas.ppt
Disciplina de Ministério pastoral l prof
O grande devocional Paciência e Espera.pdf
Mensagem para o Culto da fé - Deus proverá chão onde você colocar os pés 2
LIVROS_HISTÓRICOS_PANORAMA_DO_ANTIGO_TESTAMENTO.pdf
JOGRAL-Dia-dos-pais-@evangelizandoumacrianca-t6w4ag.pdf
Vida Fraterna - A Palavra de Deus é a fonte de sabedoria e discernimento que ...
Ação vibratoria do Planeta.pptx traz a evolução dos mundos na perspectiva esp...
01 Porque estudar a biblia tras a certeza do caminho certo
A Datação Bíblica dentro da perspectiva científica

(Boa nova), Cap 8, Bom Animo

  • 1. BARTOLOMEUBoa Nova - Humberto de Campos Dubai, 06 de Agosto, 2017 Bom ânimo 1
  • 6. 6 – Mestre – exclamou, timidamente –, não saberia nunca explicar-vos o porquê de minhas tristezas amargurosas. Só sei dizer que o vosso Evangelho me enche de esperanças para o Reino de luz que nos espera os corações, além, nas alturas... Quando esclarecestes que o vosso Reino não é deste mundo, experimentei uma nova coragem para atravessar as misérias do caminho da Terra, pois, aqui, o selo do mal parece obscurecer as coisas mais puras!... Por toda parte, é o triunfo do crime, o jogo das ambições, a colheita dos desenganos!..
  • 7. 7 – A nossa Doutrina, entretanto, é a do Evangelho ou da Boa Nova e já viste, Bartolomeu, uma boa notícia não produzir alegria? Fazes bem, conservando a tua esperança em face dos novos ensinamentos, mas não quero senão acender o bom ânimo no espírito dos meus discípulos. Se já tive ocasião de ensinar que o meu Reino ainda não é deste mundo, isso não quer dizer que eu desdenhe o trabalho de estendê-lo, um dia, aos corações que mourejam na Terra. Achas, então, que eu teria vindo a este mundo, sem essa certeza confortadora?
  • 8. 8 O Evangelho terá de florescer, primeiramente, na alma das criaturas, antes de frutificar para o espírito dos povos. No entanto, venho de meu Pai, cheio de fortaleza e confiança, e a minha mensagem há de proporcionar grande júbilo a quantos a receberem de coração.
  • 9. 9 – A vida terrestre é uma estrada prodigiosa, que conduz aos braços amorosos de Deus. O trabalho é a marcha. A luta comum é a caminhada de cada dia. Os instantes deliciosos da manhã e as horas noturnas de serenidade são os pontos de repouso, mas ouve-me bem: na atividade ou no descanso físico, a oportunidade de uma hora, de uma leve ação, de uma palavra humilde, é o convite de nosso Pai para que semeemos as suas bênçãos sacrossantas.
  • 10. 10 – Mestre, os vossos esclarecimentos dissipam os meus pesares, mas o Evangelho exige de nós a fortaleza permanente? – A Verdade não exige: transforma. O Evangelho não poderia reclamar estados especiais de seus discípulos; porém, é preciso considerar que a alegria, a coragem e a esperança devem ser traços constantes de suas atividades em cada dia. Por que nos firmarmos no pesadelo de uma hora, se conhecemos a realidade gloriosa da eternidade com o nosso Pai?
  • 11. 11 – E quando os negócios do mundo nos são adversos? E quando tudo parece em luta contra nós?
  • 12. 12 – Qual o melhor negócio do mundo, Bartolomeu? Será a aventura que se efetua a peso de ouro, muita vez amordaçando-se o coração e a consciência, para aumentar as preocupações da vida material, ou a iluminação definitiva da alma para Deus, que se realiza tão só pela boa vontade do homem, que deseje marchar para o seu amor, por entre as luzes do caminho? Não será a adversidade nos negócios do mundo um convite amigo para a criatura semear com mais amor, um apelo indireto que a arranque às ilusões da Terra para as verdades do Reino de Deus?
  • 13. 13 – Mestre, e não será justificável a tristeza quando perdemos um ente amado? Bartolomeu guardou aquela resposta no coração, não, todavia, sem experimentar certa estranheza. E logo, lembrando-se de que sua progenitora partira, havia pouco tempo, para a sombra do túmulo, interpelou ainda, ansioso:
  • 14. 14 – Mas quem estará perdido, se Deus é o Pai de todos nós?... Se os que estão sepultados no lodo dos crimes hão de vislumbrar, um dia, a alvorada da redenção, por que lamentarmos, em desespero, o amigo que partiu ao chamado do Todo-Poderoso? A morte do corpo abre as portas de um mundo novo para a alma. Ninguém fica verdadeiramente órfão sobre a Terra, como nenhum ser está abandonado, porque tudo é de Deus e todos somos seus filhos. Eis por que todo discípulo do Evangelho tem de ser um semeador de paz e de alegria!...
  • 15. 15 “Fundamentalmente considerada, a dor é uma lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino. O sofrimento não é, muitas vezes, mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas; mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condições do progresso. Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo, mas somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos.” “A DOR”
  • 16. 16 A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça. (…) O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador. (…) A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar. “ACEITA A CORREÇÃO”
  • 17. O RETORNO AO LAR 17
  • 18. O RETORNO AO LAR 18 Bartolomeu começou a recordar as razões de suas tristezas intraduzíveis, mas, com surpresa, não mais as encontrou no coração. Lembrava-se de haver perdido a afetuosa progenitora; refletiu, porém, com mais amplitude, quanto aos desígnios da Providência divina. Deus não lhe era pai e mãe nos céus? Recordou os contratempos da vida e ponderou que seus irmãos pelo sangue o aborreciam e caluniavam. Entretanto, Jesus não lhe era um irmão generoso e sincero? Passou em revista os insucessos materiais. Contudo, que eram as suas pescarias ou a avareza dos negociantes de Betsaida e de Cafarnaum, comparados à luz do Reino de Deus, que ele trabalhava por edificar no coração?
  • 19. O RETORNO AO LAR 19
  • 20. O RETORNO AO LAR 20 “Não conseguindo esclarecê-los, guardou os bens do silêncio e achou-se na posse de uma alegria nova.”
  • 21. “A ideia que fazemos da felicidade e da desgraça, da alegria e da dor, varia ao infinito segundo a evolução individual. 21
  • 24. A PREGAÇÃO NO DIA SEGUINTE 24 “o Reino dos céus é semelhante a um tesouro que, oculto num campo, foi achado e escondido por um homem que, movido de gozo, vendeu tudo o que possuía e comprou aquele campo”.
  • 25. A PREGAÇÃO NO DIA SEGUINTE 25 Nesse instante, o olhar do Mestre pousou sobre Bartolomeu, que o contemplava, embevecido; (…) Enviando a Jesus um olhar de amor e reconhecimento, Bartolomeu limpou uma lágrima. Era a primeira vez que chorava de alegria. O pescador de Dalmanuta aderira, para sempre, aos eternos júbilos do Evangelho do Reino.
  • 26. 26 Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é preciso renunciar a nós mesmos e tomar nossa cruz.
  • 27. 27 Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem largos períodos de aflição, os desastres do plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando debalde (inutilmente) o concurso (ajuda) alheio.
  • 28. 28 (…)Sendo divino em sua essência, o espirito traz em si a marca do Pai que lhe direciona e orienta na revelação de sua grandeza natural como filho de Deus, expressa nas potências da alma, qual espelho refletindo a grandeza primeira que o impressionou. (…)
  • 29. “ Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30 29
  • 30. BARTOLOMEUBoa Nova - Humberto de Campos Dubai, 06 de Agosto, 2017 Bom ânimo 30
  • 31. Dubai, 30 de Julho, 2017 31