TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Pesquisa de chandler
Sobre estratégia de
Organizaçao.
Celula 04:
Felipe Alencar: 13
Gísele viana: 19
Hemerson: 20
Joel souza: 26
Alfred DuPont Chandler Jr.
1º: Acumulação de recursos
2º: Racionalização do uso de recursos
3º: Continuação do crescimento
4º: Racionalização do uso dos recursos em Expansão
Conclusão:
Chandler: estratégia e estrutura
Obrigado pela atenção!
Chandler concluiu que diferentes
ambientes levam as empresas adotar
novas estratégias e as novas estratégias
exigem diferentes estruturas
organizacionais. Uma coisa leva a outra.
• Em 1962, Alfred Chandler Jr. realizou uma das
mais sérias investigações históricas abordando a
estratégia de negócios. Estudou quatro grandes
empresas americanas: a DuPont, a General
Motors, a Standar Oil Co.(New Jersey) e a Sears
Roebuck & Co; demonstrou que as estruturas
destas empresas foram necessariamente
adaptadas e ajustadas às suas estratégias
durante todo um processo histórico envolvendo
quatro fases distintas:
Pesquisa de Chandler sobre
estratégia e estrutura
Essas fases foram:
1. Acumulação de recursos: iniciada após a
guerra da secessão americana, com a expansão
da rede ferroviária que provocou o
fortalecimento do mercado para ferro e aço e o
moderno mercado da capital.
1. Racionalização do uso dos recursos: as novas
empresas verticalmente integradas tornaram-
se grandes e precisavam ser organizadas, pois
acumularam mais recursos do que era
necessário.
Essas fases foram:
1. Continuação do crescimento: a reorganização
geral das empresas permitiu o aumento de
eficiência nas vendas, compras, produção e
distribuição, reduzindo as diferenças de custo
entre as varias empresas .
1. Racionalização de recursos em expansão: a
ênfase se concentra na estratégia
mercadológica para abranger novas linhas de
produto e novos mercados.
• Tom Burns e G. M Stalker, dois sociólogos
industriais, pesquisaram em 1961 vinte
indústrias inglesas procurando analisar a
correlação entre as práticas administrativas
e o ambiente externo dessas indústrias.
Classificaram as indústrias em dois tipos:
organizações “mecanisticas” e “orgânicas”.
Pesquisa de Burns e Stalker
sobre organizações
Mecanísticas:
• Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa
divisão do trabalho.
• Cargos ocupados por especialistas com atribuições
claramente definidas.
• Centralização das decisões que são concentradas
na cúpula da empresa.
• Hierarquia rígida de autoridade baseada no
comando único.
Mecanísticas:
• Sistema rígido de controle: a informação
ascendente sobe através de uma sucessão de filtros
e as decisões descem através de uma sucessão de
amplificadores.
• Predomínio da interação vertical entre superior e
subordinado.
• Amplitude de controle administrativo mais
estreita.
• Ênfase nas regras e procedimentos formais.
• Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
Orgânicas:
• Estruturas organizacionais flexíveis com pouca
divisão de trabalho.
• Cargos continuamente modificados e redefinidos
através da interação com outras pessoas que
participam da tarefa.
• Descentralização das decisões que são delegadas
aos níveis inferiores.
• Tarefas executadas através do conhecimento que
as pessoas tem da empresa com um todo.
 Orgânicas:
• Hierarquia flexível com predomínio da interação 
lateral sobre a vertical. 
• Amplitude de controle administrativo mais 
amplo.
• Maior confiabilidade nas comunicações 
informais.
• Ênfase nos princípios de relacionamento humano 
da Teoria das Relações Humanas. 
   A Conclusão de Burns e Stalker é que a forma
mecanística de organização é apropriada para
condições ambientais estáveis, enquanto que a 
forma orgânica é apropriada para condições
ambientais de mudanças e inovação. 
Em resumo, há um imperativo ambiental, isto é, 
é o ambiente que determina a estrutura e o 
funcionamento das organizações.
Pesquisa de Lawrence e Lorsch
sobre o ambiente
   Paul R. Lawrence e Jay w. Lorsch fizeram 
uma pesquisa sobre o defrontamento entre 
organização e ambiente. 
Pesquisaram dez empresas em três diferentes 
meios industriais (plásticos, alimentos 
empacotados e recipientes/containers). 
Os autores concluíram que os problemas 
organizacionais básicos são a diferenciação e
a integração.
Diferenciação: 
É a divisão da organização em 
departamentos, cada qual desempenhando 
uma tarefa especializada para um contexto 
ambiental também especializado. Se houver 
diferenciação nos ambientes específicos 
aparecerão diferenciações na estrutura e 
abordagem dos departamentos.
Integração:
  Refere-se ao processo oposto, gerado por 
pressões vindas do ambiente da 
organização no sentido de obter unidade 
de esforços e coordenação entre vários 
departamentos. 
Diferenciação versus Integração
•  Ambos os estados – diferenciação e
integração – são opostos e antagônicos: 
quanto mais diferenciada é uma 
organização, mais difícil é a solução de 
pontos de vista conflitantes dos 
departamentos e a obtenção de 
colaboração efetiva.
Pesquisa de Joan Woodward
• Socióloga industrial inglesa, pesquisou sobre 
os princípios de administração em 100 
empresas de diferentes tipos com média de 
100 a 8.000 empregados. 
• Cem empresas foram classificadas em três 
grupos de tecnologia de produção cada qual 
desenvolvendo diferentes maneiras de 
produzir. 
• Produção Unitária : 
É feita por unidades ou pequenas quantidades. 
Os trabalhadores usam variadas ferramentas. O 
processo de produção é menos padronizado. 
• Produção em massa : 
É feita em grande quantidade. Os trabalhadores 
operam máquinas e linha de produção ou 
montagem padronizados. 
Ex.: As montadoras de veículos.
 
• Produção em Processo : 
Um ou mais operários lidera um processo total 
ou parcial de produção. A participação humana 
é pouco usada. 
Ex: as refinarias de petróleo, as siderúrgicas, 
etc. Nessas três tecnologias, cada uma tem um 
processo de produção diferente. A tecnologia 
extrapola a produção influenciando toda a 
organização empresarial. 
Conclusão sobre as pesquisas.
Essas quatro pesquisas revelam:
• a dependência da organização em relação ao seu 
ambiente e a tecnologia adotada. 
• As características da organização não dependem 
dela própria, mas da circunstâncias ambientais e 
da tecnologia que ela utiliza. 
• Daí a Teoria da Contingência que mostra que as 
características da organização são variáveis 
dependentes e contingentes em relação ao 
ambiente e à tecnologia. 
Ambiente
• Ambiente é tudo o que acontece 
externamente, mas influenciando 
internamente uma organização. A Análise 
do Ambiente foi iniciada pelos 
estruturalistas, como a análise tinha 
abordagem de sistemas abertos aumentou o 
estudo do meio ambiente como base para 
verificar a eficácia das organizações, mas 
nem toda a preocupação foi capaz de 
produzir total entendimento do meio 
ambiente. 
O ambiente geral:
Éo genérico e comum que afeta direta ou 
indiretamente toda e qualquer organização, é 
constituído de um conjunto de condições 
semelhantes, são elas tecnológicas, legais, políticas, 
econômicas, demográficas, ecológicas ou culturais. 
O ambiente de tarefa:
É o de operações de entrada e de saída em cada
organização, e é constituído por fornecedores de
entradas, clientes ou usuários, concorrentes e
entidades reguladoras.
• Os fornecedores de entrada, são fornecedores de
todos os recursos para trabalhar, tais como
matéria-prima, recursos financeiros e recursos
humanos.
• Clientes são consumidores.
• Concorrentes são tanto de recurso e consumidores.
• Entidades reguladoras são as que fiscalizam a
organização tais como sindicatos, associações de
classe, órgãos regulamentares do governo
regulador do consumidor, etc.
Tipologia de Ambientes
• O ambiente é um só, mas as organizações
estão expostas à apenas uma parte dele que
pode ser diferente das demais, é dividido
em tipologias e são características do
ambiente de tarefas.
Os ambientes podem ser homogêneos ou
heterogêneos de acordo com a estrutura.
• Homogêneo: quando há pouca mistura de
mercados.
• Heterogêneo: quando existe diferenciamento
múltiplo nos mercados.
Os ambientes podem ser classificados estáveis
ou instáveis de acordo com sua dinâmica.
• Estável: quando quase não ocorrem
mudanças e quando ocorrem são previsíveis.
• Instável: quando há mudanças o tempo
inteiro, essas mudanças geram a incerteza.
• O ambiente homogêneo terá diferenciação
menor e os problemas poderão ser tratados
de forma simples, com pouca
departamentalização. O mesmo acontece
com a estabilidade e instabilidade.
• Quanto mais estável menor a contingência,
permitindo uma estrutura burocrática e
conservadora, porém quanto mais instável,
maior a contingência e maior a incerteza,
porque há uma estrutura organizacional
mutável e inovadora.
Tecnologia
• Toda organização tem que adotar uma tecnologia
podendo ser ela grosseira, rude ou sofisticada,
mas todas as organizações precisam de uma
tecnologia para funcionarem e chegarem aos fins
desejado.
• A tecnologia não incorporada são as pessoas
competentes para desenvolver sua função dentro
da empresa.
• A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro),
matérias-primas etc.
• A tecnologia, seja ela qual for, está presente no
dia a dia das empresas, transformando as
matérias-primas em produtos consumíveis e
produtivos para a humanidade.
• A tecnologia pode ser considerada de duas
formas:
• A tecnologia variável ambiental: é aquela que
assume a tecnologia criada para outras
empresas de seu ambiente de tarefa em seus
sistemas de dentro para fora.
• A tecnologia variável organizacional: quando
a tecnologia esta presente em sua empresa,
influencia e desempenha melhor em seu
ambiente de tarefa.
Tipologia de Thompson
• Para a empresa alcançar seus objetivos deve
contar com o conhecimento humano onde o
homem conduz para um resultado satisfatório,
isto é, a tecnologia pode ser avaliada por
critérios instrumental (conduzido à resultados
desejados) e critérios econômicos (resultados
desejados com poucas despesas).
• Assim, a tecnologia instrumentalmente produz o
resultado desejado enquanto a tecnologia menos
perfeita promete um resultado provável ou
possível.
• A Tecnologia Mediadora:
É quando os clientes são interdependentes,
necessitam de uma empresa mediadora para
ajudá-los a alcançar seus objetivos.
• Tecnologia Intensiva:
Consiste em diversas habilidades,
especializações, técnicas variadas para
modificar um único objetivo.
• Thompson classifica a tecnologia em dois
tipos básicos:
• Tecnologia flexível: refere-se as máquinas, o
conhecimento técnico e as matérias-primas
são usados para outros produtos ou serviços.
• Tecnologia fixa: não permite utilização em
outros produtos ou serviços.
• As influencias tecnológicas - seja fixa ou flexível –
são bem mais perceptíveis quando associada com o
tipo de produto da organização, classificadas
como:
• Produto concreto: Produto que pode ser descrito
com precisão, especificidade, medido e avaliado. É
o produto palpável.
• Produto abstrato: não permite descrição precisa,
nem identificação e especificação notáveis. É o
produto não palpável.
Impacto da tecnologia
• A tecnologia tem por prioridade determinar a
natureza da estrutura organizacional e do
comportamento das empresas. Alguns autores
costumam dizer que há um imperativo
tecnológico, isso quer dizer que existe um
forte impacto da tecnologia não só nas
empresas e organizações, mas também na
natureza e na vida.
• A tecnologia virou sinônimo de eficiência.
E eficiência tornou-se um critério normativo
onde as organizações e administradores são
constantemente avaliados.
• Enfim, a tecnologia cria incentivos nas
empresas para levar os administradores a
melhorarem cada vez mais a eficiência, mas
sempre dentro dos limites do critério
normativo. Por isso a tecnologia tem
influenciado muito sobre as organizações e
seus participantes.
As Organizações e seus Níveis
• As organizações enfrentam desafios tanto
internos como externos, independente do
seu tamanho ou natureza. Elas se
diferencia em três níveis organizacionais:
1) NÍVEL INSTITUCIONAL OU NIVEL
ESTRATÉGICO
• É o nível mais alto de uma empresa,
composto pelos diretos, proprietários,
acionistas e é onde as decisões são tomadas,
onde são traçados os objetivos à serem
alcançados.
2) NÍVEL INTERMEDIÁRIO OU
MEDIADOR
• É composto pela média administração de
uma empresa e se localiza entre o Nível
Institucional e o Nível Operacional. Seu
objetivo é unir internamente estes dois
níveis, gerenciando o comando de ações,
ajustando as decisões tomadas pelos
níveis institucionais com o que é
realizado pelo nível operacional.
3) NÍVEL OPERACIONAL, TÉCNICO ou
NÚCLEO TÉCNICO
• Estão ligados aos problemas básicos do dia a dia e é
onde as tarefas e operações são realizadas,
envolvendo os trabalhos básicos tanto relacionados
com a produção de produtos como de serviços da
organização. É um nível que comanda toda a
operação de uma organização e é nele que se
localizam máquinas, os equipamentos, instalações
físicas, a linha de montagem, os escritórios, tendo a
responsabilidade de assegurar o funcionamento de
um sistema.
Conclusão
• As organizações são, de uma certa forma,
sistema aberto, pois muitas vezes surgem as
incertezas do ambiente, contudo são capazes
de se anteciparem se defendendo e se
ajustando a elas.
• Podem ser também sistema fechado, uma
vez que este nível opera tecnologicamente
com meios racionais. É eficiente, pois nela as
operações seguem uma rotina e
procedimentos padronizados, repetitivos.
• A estrutura e o comportamento de uma
organização são contingentes, porque elas
enfrentam constrangimentos ligados as suas
tecnologias e ambiente de tarefas.
• Não há, no entanto, uma maneira específica
ou melhor de organizar e estruturar uma
organização.
• As contingências por serem diferente em
cada organização, há uma variação em suas
estruturas e comportamentos.
Chandler: estratégia de estrutura
Conclusão
• A Teoria Contingencial abriga a todas as
correntes existentes em administração. É uma
evolução da Teoria de Sistemas, que por sua vez
se constitui numa forma de pensar globalizante
orientada para um objetivo e que por sua
natureza integrativa admite as várias tendências
anteriores.
• A teoria contingencial contempla os sistemas de
"fora para dentro" a partir da influência das
variáveis ambientais.
Bibliografia:
• Chiavenato,I.- Introdução à teoria geral da
administração-6° ed.-Rio de Janeiro, 2001.
• http//pt.wikipedia.org
• http//gestor.adm.ufrgs.br

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Chandler: estratégia de estrutura

  • 1. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Pesquisa de chandler Sobre estratégia de Organizaçao. Celula 04: Felipe Alencar: 13 Gísele viana: 19 Hemerson: 20 Joel souza: 26
  • 3. 1º: Acumulação de recursos 2º: Racionalização do uso de recursos 3º: Continuação do crescimento 4º: Racionalização do uso dos recursos em Expansão Conclusão: Chandler: estratégia e estrutura
  • 5. Chandler concluiu que diferentes ambientes levam as empresas adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa leva a outra.
  • 6. • Em 1962, Alfred Chandler Jr. realizou uma das mais sérias investigações históricas abordando a estratégia de negócios. Estudou quatro grandes empresas americanas: a DuPont, a General Motors, a Standar Oil Co.(New Jersey) e a Sears Roebuck & Co; demonstrou que as estruturas destas empresas foram necessariamente adaptadas e ajustadas às suas estratégias durante todo um processo histórico envolvendo quatro fases distintas: Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura
  • 7. Essas fases foram: 1. Acumulação de recursos: iniciada após a guerra da secessão americana, com a expansão da rede ferroviária que provocou o fortalecimento do mercado para ferro e aço e o moderno mercado da capital. 1. Racionalização do uso dos recursos: as novas empresas verticalmente integradas tornaram- se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam mais recursos do que era necessário.
  • 8. Essas fases foram: 1. Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas permitiu o aumento de eficiência nas vendas, compras, produção e distribuição, reduzindo as diferenças de custo entre as varias empresas . 1. Racionalização de recursos em expansão: a ênfase se concentra na estratégia mercadológica para abranger novas linhas de produto e novos mercados.
  • 9. • Tom Burns e G. M Stalker, dois sociólogos industriais, pesquisaram em 1961 vinte indústrias inglesas procurando analisar a correlação entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas indústrias. Classificaram as indústrias em dois tipos: organizações “mecanisticas” e “orgânicas”. Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações
  • 10. Mecanísticas: • Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa divisão do trabalho. • Cargos ocupados por especialistas com atribuições claramente definidas. • Centralização das decisões que são concentradas na cúpula da empresa. • Hierarquia rígida de autoridade baseada no comando único.
  • 11. Mecanísticas: • Sistema rígido de controle: a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores. • Predomínio da interação vertical entre superior e subordinado. • Amplitude de controle administrativo mais estreita. • Ênfase nas regras e procedimentos formais. • Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica.
  • 12. Orgânicas: • Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão de trabalho. • Cargos continuamente modificados e redefinidos através da interação com outras pessoas que participam da tarefa. • Descentralização das decisões que são delegadas aos níveis inferiores. • Tarefas executadas através do conhecimento que as pessoas tem da empresa com um todo.
  • 13.  Orgânicas: • Hierarquia flexível com predomínio da interação  lateral sobre a vertical.  • Amplitude de controle administrativo mais  amplo. • Maior confiabilidade nas comunicações  informais. • Ênfase nos princípios de relacionamento humano  da Teoria das Relações Humanas. 
  • 14.    A Conclusão de Burns e Stalker é que a forma mecanística de organização é apropriada para condições ambientais estáveis, enquanto que a  forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudanças e inovação.  Em resumo, há um imperativo ambiental, isto é,  é o ambiente que determina a estrutura e o  funcionamento das organizações.
  • 15. Pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre o ambiente    Paul R. Lawrence e Jay w. Lorsch fizeram  uma pesquisa sobre o defrontamento entre  organização e ambiente.  Pesquisaram dez empresas em três diferentes  meios industriais (plásticos, alimentos  empacotados e recipientes/containers).  Os autores concluíram que os problemas  organizacionais básicos são a diferenciação e a integração.
  • 18. Diferenciação versus Integração •  Ambos os estados – diferenciação e integração – são opostos e antagônicos:  quanto mais diferenciada é uma  organização, mais difícil é a solução de  pontos de vista conflitantes dos  departamentos e a obtenção de  colaboração efetiva.
  • 19. Pesquisa de Joan Woodward • Socióloga industrial inglesa, pesquisou sobre  os princípios de administração em 100  empresas de diferentes tipos com média de  100 a 8.000 empregados.  • Cem empresas foram classificadas em três  grupos de tecnologia de produção cada qual  desenvolvendo diferentes maneiras de  produzir. 
  • 20. • Produção Unitária :  É feita por unidades ou pequenas quantidades.  Os trabalhadores usam variadas ferramentas. O  processo de produção é menos padronizado.  • Produção em massa :  É feita em grande quantidade. Os trabalhadores  operam máquinas e linha de produção ou  montagem padronizados.  Ex.: As montadoras de veículos.
  • 21.   • Produção em Processo :  Um ou mais operários lidera um processo total  ou parcial de produção. A participação humana  é pouco usada.  Ex: as refinarias de petróleo, as siderúrgicas,  etc. Nessas três tecnologias, cada uma tem um  processo de produção diferente. A tecnologia  extrapola a produção influenciando toda a  organização empresarial. 
  • 22. Conclusão sobre as pesquisas. Essas quatro pesquisas revelam: • a dependência da organização em relação ao seu  ambiente e a tecnologia adotada.  • As características da organização não dependem  dela própria, mas da circunstâncias ambientais e  da tecnologia que ela utiliza.  • Daí a Teoria da Contingência que mostra que as  características da organização são variáveis  dependentes e contingentes em relação ao  ambiente e à tecnologia. 
  • 25. O ambiente de tarefa: É o de operações de entrada e de saída em cada organização, e é constituído por fornecedores de entradas, clientes ou usuários, concorrentes e entidades reguladoras.
  • 26. • Os fornecedores de entrada, são fornecedores de todos os recursos para trabalhar, tais como matéria-prima, recursos financeiros e recursos humanos. • Clientes são consumidores. • Concorrentes são tanto de recurso e consumidores. • Entidades reguladoras são as que fiscalizam a organização tais como sindicatos, associações de classe, órgãos regulamentares do governo regulador do consumidor, etc.
  • 27. Tipologia de Ambientes • O ambiente é um só, mas as organizações estão expostas à apenas uma parte dele que pode ser diferente das demais, é dividido em tipologias e são características do ambiente de tarefas.
  • 28. Os ambientes podem ser homogêneos ou heterogêneos de acordo com a estrutura. • Homogêneo: quando há pouca mistura de mercados. • Heterogêneo: quando existe diferenciamento múltiplo nos mercados.
  • 29. Os ambientes podem ser classificados estáveis ou instáveis de acordo com sua dinâmica. • Estável: quando quase não ocorrem mudanças e quando ocorrem são previsíveis. • Instável: quando há mudanças o tempo inteiro, essas mudanças geram a incerteza.
  • 30. • O ambiente homogêneo terá diferenciação menor e os problemas poderão ser tratados de forma simples, com pouca departamentalização. O mesmo acontece com a estabilidade e instabilidade. • Quanto mais estável menor a contingência, permitindo uma estrutura burocrática e conservadora, porém quanto mais instável, maior a contingência e maior a incerteza, porque há uma estrutura organizacional mutável e inovadora.
  • 31. Tecnologia • Toda organização tem que adotar uma tecnologia podendo ser ela grosseira, rude ou sofisticada, mas todas as organizações precisam de uma tecnologia para funcionarem e chegarem aos fins desejado. • A tecnologia não incorporada são as pessoas competentes para desenvolver sua função dentro da empresa. • A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro), matérias-primas etc. • A tecnologia, seja ela qual for, está presente no dia a dia das empresas, transformando as matérias-primas em produtos consumíveis e produtivos para a humanidade.
  • 32. • A tecnologia pode ser considerada de duas formas: • A tecnologia variável ambiental: é aquela que assume a tecnologia criada para outras empresas de seu ambiente de tarefa em seus sistemas de dentro para fora. • A tecnologia variável organizacional: quando a tecnologia esta presente em sua empresa, influencia e desempenha melhor em seu ambiente de tarefa.
  • 33. Tipologia de Thompson • Para a empresa alcançar seus objetivos deve contar com o conhecimento humano onde o homem conduz para um resultado satisfatório, isto é, a tecnologia pode ser avaliada por critérios instrumental (conduzido à resultados desejados) e critérios econômicos (resultados desejados com poucas despesas). • Assim, a tecnologia instrumentalmente produz o resultado desejado enquanto a tecnologia menos perfeita promete um resultado provável ou possível.
  • 34. • A Tecnologia Mediadora: É quando os clientes são interdependentes, necessitam de uma empresa mediadora para ajudá-los a alcançar seus objetivos. • Tecnologia Intensiva: Consiste em diversas habilidades, especializações, técnicas variadas para modificar um único objetivo.
  • 35. • Thompson classifica a tecnologia em dois tipos básicos: • Tecnologia flexível: refere-se as máquinas, o conhecimento técnico e as matérias-primas são usados para outros produtos ou serviços. • Tecnologia fixa: não permite utilização em outros produtos ou serviços.
  • 36. • As influencias tecnológicas - seja fixa ou flexível – são bem mais perceptíveis quando associada com o tipo de produto da organização, classificadas como: • Produto concreto: Produto que pode ser descrito com precisão, especificidade, medido e avaliado. É o produto palpável. • Produto abstrato: não permite descrição precisa, nem identificação e especificação notáveis. É o produto não palpável.
  • 37. Impacto da tecnologia • A tecnologia tem por prioridade determinar a natureza da estrutura organizacional e do comportamento das empresas. Alguns autores costumam dizer que há um imperativo tecnológico, isso quer dizer que existe um forte impacto da tecnologia não só nas empresas e organizações, mas também na natureza e na vida.
  • 38. • A tecnologia virou sinônimo de eficiência. E eficiência tornou-se um critério normativo onde as organizações e administradores são constantemente avaliados. • Enfim, a tecnologia cria incentivos nas empresas para levar os administradores a melhorarem cada vez mais a eficiência, mas sempre dentro dos limites do critério normativo. Por isso a tecnologia tem influenciado muito sobre as organizações e seus participantes.
  • 39. As Organizações e seus Níveis • As organizações enfrentam desafios tanto internos como externos, independente do seu tamanho ou natureza. Elas se diferencia em três níveis organizacionais:
  • 40. 1) NÍVEL INSTITUCIONAL OU NIVEL ESTRATÉGICO • É o nível mais alto de uma empresa, composto pelos diretos, proprietários, acionistas e é onde as decisões são tomadas, onde são traçados os objetivos à serem alcançados.
  • 41. 2) NÍVEL INTERMEDIÁRIO OU MEDIADOR • É composto pela média administração de uma empresa e se localiza entre o Nível Institucional e o Nível Operacional. Seu objetivo é unir internamente estes dois níveis, gerenciando o comando de ações, ajustando as decisões tomadas pelos níveis institucionais com o que é realizado pelo nível operacional.
  • 42. 3) NÍVEL OPERACIONAL, TÉCNICO ou NÚCLEO TÉCNICO • Estão ligados aos problemas básicos do dia a dia e é onde as tarefas e operações são realizadas, envolvendo os trabalhos básicos tanto relacionados com a produção de produtos como de serviços da organização. É um nível que comanda toda a operação de uma organização e é nele que se localizam máquinas, os equipamentos, instalações físicas, a linha de montagem, os escritórios, tendo a responsabilidade de assegurar o funcionamento de um sistema.
  • 43. Conclusão • As organizações são, de uma certa forma, sistema aberto, pois muitas vezes surgem as incertezas do ambiente, contudo são capazes de se anteciparem se defendendo e se ajustando a elas. • Podem ser também sistema fechado, uma vez que este nível opera tecnologicamente com meios racionais. É eficiente, pois nela as operações seguem uma rotina e procedimentos padronizados, repetitivos.
  • 44. • A estrutura e o comportamento de uma organização são contingentes, porque elas enfrentam constrangimentos ligados as suas tecnologias e ambiente de tarefas. • Não há, no entanto, uma maneira específica ou melhor de organizar e estruturar uma organização. • As contingências por serem diferente em cada organização, há uma variação em suas estruturas e comportamentos.
  • 46. Conclusão • A Teoria Contingencial abriga a todas as correntes existentes em administração. É uma evolução da Teoria de Sistemas, que por sua vez se constitui numa forma de pensar globalizante orientada para um objetivo e que por sua natureza integrativa admite as várias tendências anteriores. • A teoria contingencial contempla os sistemas de "fora para dentro" a partir da influência das variáveis ambientais.
  • 47. Bibliografia: • Chiavenato,I.- Introdução à teoria geral da administração-6° ed.-Rio de Janeiro, 2001. • http//pt.wikipedia.org • http//gestor.adm.ufrgs.br

Notas do Editor

  • #11: Bom professor aqui eu estou pensando em mudar para explicar as características mecanistas e orgânicas e colocar uma tabela. (Thiago, pode substituir por uma tabela os slides 10/11/12/13)
  • #12: Bom professor aqui eu estou pensando em mudar para explicar as caracteristicas mecanistas organicas e colocar uma tabela.
  • #36: Eu não sei se aqui eu teria q citar o bates.Thiago Não é necessário
  • #37: Professor aqui eu não sei se precisaria colocar as classificações binário entre eles. Não precisa
  • #48: Completar a Bibliografia