O que é métodos contraceptivos?

   São métodos que são utilizados por pessoas que
têm vida sexual ativa e que querem evitar uma
gravidez. Além disso, esses métodos também
protegem de doenças sexualmente transmissíveis,
também conhecidos como (DST).
Tipos de métodosa
contraceptivos:

- Método Rítmico
- Temperatura basal
- Método do Muco Cervical (Billing)
- Coito interrompido
- Camisinha ou preservativo
- Diafragma
- Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
- Mirena
Método Rítmico (calendário ou tabelinha):

Calcula o início e o fim do período fértil é
somente adequado para mulheres com ciclo
menstrual regular. A mulher deve ser orientada,
inicialmente, a marcar no calendário os últimos
6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro
dia e duração, calculando o seu período. É
pouco eficaz se não for combinado com outros
métodos, como preservativos, pois depende da
abstenção voluntária nos períodos férteis da
mulher, onde a libido (desejo sexual) se
encontra em alta.
Temperatura Basal:
Método oriundo na observação das alterações fisiológicas da
temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a
ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8 (ação
da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral,
durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo
5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar
os resultados durante 2 ou mais ciclos menstruais. Esse
procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da
menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3
dias consecutivos. Depois de estabelecer qual é a sua variação
normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação,
evitando relações sexuais no período fértil. A grande
desvantagem desse método é que se a mulher tiver alguma
doença, como um simples resfriado ou virose, todo o
Método do Muco Cervical (Billing):
       Baseia-se na identificação do período fértil pelas
    modificações cíclicas do muco cervical, observado no
  autoexame e pela sensação por ele provocada na vagina e
vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso
 deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias
depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e
   espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado
  "ápice", em que fica bem grudento. Esse método também
exige observação sistemática e responsabilidade por parte da
mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e
   o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por
  doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o
              método se torna pouco confiável.
Coito Interrompido:

Método no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido
da vagina logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de
sêmen no interior da vagina. Para casais que usam o coito
interrompido em todos atos sexuais, a taxa de falha é de 4%
por ano. A vantagem do coito interrompido é a de que pode
ser utilizado por qualquer pessoa que tiver vontade ou não
tiver acesso a outras formas de contracepção. O coito
interrompido não é eficiente na prevenção de DSTS, como
HIV, já que o pré-ejaculado pode carregar partículas de vírus
ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido
entrar em contato com membranas mucosas.
Condom ou camisinha ou preservativo:
Protege contra doenças sexualmente transmissíveis,
inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não
faz mal a saúde; é de fácil acesso. O Condom
masculino é um envoltório de látex que recobre o
pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o
contato deste e de outros microrganismos com a
vagina e o pênis. Uso da masculina: desenrolar a
camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contato
com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do
pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as
bordas da camisinha para impedir que os
espermatozóides escapem para a vagina.
Condom Feminino:
O condom feminino constitui-se em um tubo de
poliuretano com uma extremidade fechada e a outra
aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de
poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e
vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser
utilizado uma única vez, destacando-se que o
poliuretano por ser mais resistente que o látex pode
ser utilizado com vários tipos de lubrificantes. Efeitos
colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida
trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à
base de água.
Diafragma:
Anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina,
que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do
útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos
espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um
espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A
adesão da paciente depende da utilização correta do
dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do
diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções
genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por
apresentar vários tamanhos, deve ser indicado por um
médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve
ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na
vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar
6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
DIU(Dispositivo Intra-Uterino)
 São artefatos de polietileno, aos quais podem ser
adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na
cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam
impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do
espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino. Os
problemas mais frequentes durante o uso do DIU são a dor
pélvica, sangramentos irregulares nos meses inicias. Mulheres
que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na
menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina,
como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas,
sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o
DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca
engravidaram).
Mirena:
É um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um
dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero.
É um DIU combinado com hormônios. Tem forma de T, com
um reservatório que contém 52 mg de um hormônio
chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores
de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e
inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade
uterina. Libera uma pequena quantidade de hormônio
diretamente da parede interna do útero, continuamente por
cinco anos. Ele também torna o colo do útero) mais espesso,
prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a
tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do
Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é
que ele evita muitos efeitos colaterais.
Vasectomia:
A vasectomia consiste em uma pequena cirurgia na
altura das virilhas onde é feita a ligadura dos canais
diferentes, os ductos que levam os espermatozoides
produzidos nos testículos até o pênis. Após a cirurgia
devem ser realizados exames para confirmar a
ausência de espermatozoides no esperma, que ainda é
produzido e ejaculado. A vasectomia não interfere na
potência sexual e na produção dos hormônios sexuais
nos testículos.
O procedimento pode ser reversível dependendo do
sucesso na cirurgia, contudo os especialistas indicam
que o homem só deve fazer vasectomia se já estiver
plenamente decidido a não ter mais filhos.
Ligadura de trompas
A laqueadura ou ligadura de trompas é o método de
esterilização feminina caracterizado pelo corte ou
ligamento cirúrgico das trompas de Falópio (tubas
uterinas), que fazem o caminho dos ovários até o útero.
Assim, os óvulos não conseguem passar para dentro do
útero, não se encontrando com os espermatozoides, e,
consequentemente, não há a fecundação. É um
procedimento seguro que pode ser feito de várias
maneiras, sendo necessário internação e anestesia geral
ou regional. O procedimento pode ser reversível através
de uma cirurgia mais complexa que a anterior. É
considerada um método anticoncepcional indicado
somente para mulheres que já estão plenamente
decididas a não ter mais filhos.
Renata Stefany
      Brenda Lira
     Carol Queiroz
   Lavynia Andrade
      Denis Paulo
Escola: Conceição Lyra
 Professora: Cristiane

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  • 1. O que é métodos contraceptivos? São métodos que são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e que querem evitar uma gravidez. Além disso, esses métodos também protegem de doenças sexualmente transmissíveis, também conhecidos como (DST).
  • 2. Tipos de métodosa contraceptivos: - Método Rítmico - Temperatura basal - Método do Muco Cervical (Billing) - Coito interrompido - Camisinha ou preservativo - Diafragma - Dispositivo Intra-Uterino (DIU) - Mirena
  • 3. Método Rítmico (calendário ou tabelinha): Calcula o início e o fim do período fértil é somente adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando o seu período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.
  • 4. Temperatura Basal: Método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8 (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante 2 ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos. Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil. A grande desvantagem desse método é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o
  • 5. Método do Muco Cervical (Billing): Baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no autoexame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento. Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.
  • 6. Coito Interrompido: Método no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de sêmen no interior da vagina. Para casais que usam o coito interrompido em todos atos sexuais, a taxa de falha é de 4% por ano. A vantagem do coito interrompido é a de que pode ser utilizado por qualquer pessoa que tiver vontade ou não tiver acesso a outras formas de contracepção. O coito interrompido não é eficiente na prevenção de DSTS, como HIV, já que o pré-ejaculado pode carregar partículas de vírus ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido entrar em contato com membranas mucosas.
  • 7. Condom ou camisinha ou preservativo: Protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso. O Condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis. Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contato com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.
  • 8. Condom Feminino: O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes. Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.
  • 9. Diafragma: Anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos, deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
  • 10. DIU(Dispositivo Intra-Uterino) São artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino. Os problemas mais frequentes durante o uso do DIU são a dor pélvica, sangramentos irregulares nos meses inicias. Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
  • 11. Mirena: É um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios. Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina. Libera uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos. Ele também torna o colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.
  • 12. Vasectomia: A vasectomia consiste em uma pequena cirurgia na altura das virilhas onde é feita a ligadura dos canais diferentes, os ductos que levam os espermatozoides produzidos nos testículos até o pênis. Após a cirurgia devem ser realizados exames para confirmar a ausência de espermatozoides no esperma, que ainda é produzido e ejaculado. A vasectomia não interfere na potência sexual e na produção dos hormônios sexuais nos testículos. O procedimento pode ser reversível dependendo do sucesso na cirurgia, contudo os especialistas indicam que o homem só deve fazer vasectomia se já estiver plenamente decidido a não ter mais filhos.
  • 13. Ligadura de trompas A laqueadura ou ligadura de trompas é o método de esterilização feminina caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das trompas de Falópio (tubas uterinas), que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, os óvulos não conseguem passar para dentro do útero, não se encontrando com os espermatozoides, e, consequentemente, não há a fecundação. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessário internação e anestesia geral ou regional. O procedimento pode ser reversível através de uma cirurgia mais complexa que a anterior. É considerada um método anticoncepcional indicado somente para mulheres que já estão plenamente decididas a não ter mais filhos.
  • 14. Renata Stefany Brenda Lira Carol Queiroz Lavynia Andrade Denis Paulo Escola: Conceição Lyra Professora: Cristiane