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Cloud ComputingElvis Fusco
ApresentaçãoElvis FuscoCentro UniversitárioEurípides de Marília - UnivemCOMPSI - Computing and Information Systems Research LabDoutoremCiênciadaInformaçãoMestreemCiênciadaComputaçãoCoordenador dos cursos de CiênciadaComputação e Sistemas de InformaçãoCoordenador do curso de Pós-Graduação em Sistemas para InternetGerente do Departamento de Sistemas – UnivemEmpresário no ramo de software (TPC SoluçõesemInformática e MevintecTecnologia)Membro da Comissão Especial em Sistemas de Informação da Sociedade Brasileira de ComputaçãoPresidente do Comitê Gestor do Núcleo de Empresas Desenvolvedoras de Software de Marília e Região
ProblemasAs empresas, especialmente as pequenas e médias, gastam muito com infraestrutura de TI (“sala de servidores”).Equipamentos redundantesSoftwareEnergia redundanteLink de internet redundanteRefrigeraçãoAtualizações de softwareEquipe 24 x 7
ProblemasApesar de caro, o serviço em grande parte das vezes é deficiente:Disponibilidade menor que o desejado;Atualizações quebram o que já funciona;Backups deficientes;Falhas de equipamentos tem alto impacto;Dificuldade em atualizar softwares;Dificuldade em contratar e gerir mão-de-obra;Dificuldade de atender picos de demanda;
ProblemasFragmentação de sistemas;Projetos concluídos fora do prazo;Acúmulo de tecnologias;Sistemas legados;Tudo isso aumenta a complexidade e custos da operação.
Década de 70: Mainframes;
Década de 80: Surgimento do computador pessoal;
Década de 90: Expansão da Web;
Década de 2000: Internet Banda Larga e globalização;
Hoje: Cloud Computing, SOA, SaaS, etc.Evolução da Computação[NIST, 2009]
É a definição para um modelo de computação baseado em uma rede massiva de servidores interconectados que se comunicam com  clientes/estações.ConceitoPode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento e armazenamento) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via Internet.Cloud computing
Computação em nuvem é uma tendência recente de tecnologia cujo objetivo é proporcionar serviços de Tecnologia da  Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso. [BUYYA et. al. 2009]Conceito
Não há necessidade de instalação de programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os usuários.
Uma arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto de computadores. Ela deve dispor de uma infraestruturapara gerenciamento, que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico do workload e monitoração do desempenho.Conceito
CaracterísticasAuto-serviço;Compartilhamento de recursos;Elasticidade;Acesso via rede de altavelocidade;Serviçosmensuráveis.
Servidor Comum x CloudSERV 02SERVIDOR COMUMociosoSituação do servidor do cliente em 80% do tempoPico de demanda em 20% do tempoem usoDEMANDADEMANDAociosoem usoem usoem usoDEMANDASERV 01SERV 01SERV 01
De acordo com Dikaikos (2009) e a SUN (2009a), as nuvens são classificadas em três tipos básicos: Nuvens Públicas;
 Nuvens Privadas;
 Nuvens Híbridas.Tipos de nuvem
[SAP, 2010]arquitetura
Categorias de serviços cloud[NIST, 2009]
IaaS – Infrastructure as a ServiceTerceirização de infraestrutura;Redução de desperdícios;Público-alvo: arquitetos de infraestrutura.
PaaS – Platform as a ServiceAmbiente para criação, teste e hospedam de aplicativos em nuvem;Aplicações mais escaláveis;Público-alvo: desenvolvedores.
SaaS – Software as a ServiceSoftwares rodando no browser;Custo baseado na demanda;Público-alvo: usuário final.
DbaaS – Database as a ServiceInformação de qualquer lugar;Escalabilidade;Performance;Uso sob demanda
IT-as-a-Service
“Windows Azure is a cloudservicesoperating system that serves as thedevelopment, run-time, andcontrolenviroment for theAzureServicesPlataform.”Suporta .NET, Java, PHP e RubyPaas - Azurehttp://www.microsoft.com/windowsazure
Paas - eyeOSA plataforma é criadasobreumaarquiteturacliente-servidor, em que o eyeOS é o servidor e o cliente é geralmente um web browser.http://eyeos.org
Paas - herokuPlataformaparadesenvolvimento e armazenamento de aplicações Ruby.http://www.heroku.com
Paas - AmazonAmazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2)http://aws.amazon.com/ec2 Servidores virtuais dedicados
 Suporte aos SO Windows e Linux
 Suporte a qualquer linguagem de programação
 Suporte a vários bancos de dadosPaas – GoogleGoogle AppEnginecode.google.com/appengine Formato próprio de banco de dados a DATASTORE;
 Suporta apenas Python e Java;
 Uso do serviço é gratuito, mas com cotas limitadasPaas - outraswww.engineyard.comwww.rackspacecloud.comwww.gogrid.com
Modelo de negócioIaaS pode ser entregue pela própria área de TI da empresa (insourced) ou por um provedor de nuvens externo (outsourced). A infraestrutura física por trás pode estar hospedado no data center da própria empresa ou no data centerdo provedor. Esta infraestrutura pode ser de uso privado (privatecloud), compartilhada entre um grupo ou consórcio de empresas (communitycloud) ou compartilhada com os demais clientes do provedor externo (publiccloud).
Modelo de negócioEstratégia de TIOferecimento de TI para as empresas.Pagamento dos serviços na medida do uso.Escalabidade do negócio (capacidade de expandir processamento, armazenamento e largura de banda).Deve ser adotado não apenas por redução de custos, mas pela velocidade e flexibilidade que permite a empresa inovar e criar novos produtos e serviços suportados por TI.
Estratégia “cloud First Policy”A primeira opção é o modelo em nuvem e apenas se o modelo não for adequado, a implementação de um novo sistema poderá ser no atual modelo computacional.[FEDERAL CLOUD COMPUTING STRATEGY, 2011]
Decision Framework for Cloud Migration1)    Select. Identifica que serviços podem ser transferidos para Cloud Computing e quando podem ser movidos. Passa pela determinação do chamado “cloudreadiness” ou seja, qual o grau de preparação que a empresa se encontra para migrar para Cloud; 2)    Provision. Busca garantir critérios de interoperabilidade entre aplicações e serviços na nuvem com os que continuam on-premise, bem como contratos e acordos de nível de serviço com os provedores de nuvem e 3)     Management. São as recomendações de monitoração e gestão das nuvens. Um ponto importante é a recomendação de reavaliação periódica dos provedores.[FEDERAL CLOUD COMPUTING STRATEGY, 2011]
Uso de Framework de Governançaem Cloud
ELASTICIDADE: Recursos sob demanda, ou seja, consegue-se aumentar ou diminuir a  capacidade de processamento, espaço, memória ou banda de acordo com a necessidade.AGILIDADE: Simplicidade para configurar, dimensionar e redimensionar servidores sem  prejudicar as aplicações.AUTONOMIA : Gerenciamento dos recursos através do Painel de Controle, com processos automáticos e sem complicação.EXCLUSIVIDADE: Todos os recursos de hardware são alocados com exclusividade, mais  performance conforme o crescimento do negócio.SEGURANÇA:  Menor risco de falhas, devido à arquitetura em nuvem, facilitando a manutenção de hardware/software,  além da infraestrutura com sistemas  de monitoramento 24 horas  por dia com segurança física e lógica.CUSTO OTIMIZADO: A arquitetura em nuvem permite otimização de custos já que o cliente consegue alocar recursos  de acordo com sua necessidade.vantagens
DesafiosCompatibilidade  Falta de padrões de gestão, interoperabilidade e de segurançaInfraestrutura de Internet no BrasilCompliancePrivacidadeSegurança
Segurança
SegurançaSecurity Guidance for Critical Areas of Focus in Cloud Computing (Cloud Security Alliance)Cloud Computing Security Risk Assessment (European Network and Information Security Agency)
Software as a service (saas)Modelo de distribuição de software onde as aplicações são hospedadas por um provedor de serviço e disponibilizada a clientes pela InternetO modelo tradicional de distribuição, em que o software é implantado nos computadores do cliente é chamado de software como produto.SAAS - CustOsTende a reduzir os custos iniciais porque não demanda investimentos prévios em licenças e infraestrutura de suporte como eventuais aquisições ou expansões de hardware para acomodar o novo sistema.Outro ponto que favorece o modelo SaaS são os custos de suporte, uma vez que no modelo on-premise devem ser adicionados aos custos totais, os custos dos profissionais que suportam o hardware e o banco de dados.

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Cloud Computing

  • 2. ApresentaçãoElvis FuscoCentro UniversitárioEurípides de Marília - UnivemCOMPSI - Computing and Information Systems Research LabDoutoremCiênciadaInformaçãoMestreemCiênciadaComputaçãoCoordenador dos cursos de CiênciadaComputação e Sistemas de InformaçãoCoordenador do curso de Pós-Graduação em Sistemas para InternetGerente do Departamento de Sistemas – UnivemEmpresário no ramo de software (TPC SoluçõesemInformática e MevintecTecnologia)Membro da Comissão Especial em Sistemas de Informação da Sociedade Brasileira de ComputaçãoPresidente do Comitê Gestor do Núcleo de Empresas Desenvolvedoras de Software de Marília e Região
  • 3. ProblemasAs empresas, especialmente as pequenas e médias, gastam muito com infraestrutura de TI (“sala de servidores”).Equipamentos redundantesSoftwareEnergia redundanteLink de internet redundanteRefrigeraçãoAtualizações de softwareEquipe 24 x 7
  • 4. ProblemasApesar de caro, o serviço em grande parte das vezes é deficiente:Disponibilidade menor que o desejado;Atualizações quebram o que já funciona;Backups deficientes;Falhas de equipamentos tem alto impacto;Dificuldade em atualizar softwares;Dificuldade em contratar e gerir mão-de-obra;Dificuldade de atender picos de demanda;
  • 5. ProblemasFragmentação de sistemas;Projetos concluídos fora do prazo;Acúmulo de tecnologias;Sistemas legados;Tudo isso aumenta a complexidade e custos da operação.
  • 6. Década de 70: Mainframes;
  • 7. Década de 80: Surgimento do computador pessoal;
  • 8. Década de 90: Expansão da Web;
  • 9. Década de 2000: Internet Banda Larga e globalização;
  • 10. Hoje: Cloud Computing, SOA, SaaS, etc.Evolução da Computação[NIST, 2009]
  • 11. É a definição para um modelo de computação baseado em uma rede massiva de servidores interconectados que se comunicam com clientes/estações.ConceitoPode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento e armazenamento) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via Internet.Cloud computing
  • 12. Computação em nuvem é uma tendência recente de tecnologia cujo objetivo é proporcionar serviços de Tecnologia da Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso. [BUYYA et. al. 2009]Conceito
  • 13. Não há necessidade de instalação de programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os usuários.
  • 14. Uma arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto de computadores. Ela deve dispor de uma infraestruturapara gerenciamento, que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico do workload e monitoração do desempenho.Conceito
  • 15. CaracterísticasAuto-serviço;Compartilhamento de recursos;Elasticidade;Acesso via rede de altavelocidade;Serviçosmensuráveis.
  • 16. Servidor Comum x CloudSERV 02SERVIDOR COMUMociosoSituação do servidor do cliente em 80% do tempoPico de demanda em 20% do tempoem usoDEMANDADEMANDAociosoem usoem usoem usoDEMANDASERV 01SERV 01SERV 01
  • 17. De acordo com Dikaikos (2009) e a SUN (2009a), as nuvens são classificadas em três tipos básicos: Nuvens Públicas;
  • 21. Categorias de serviços cloud[NIST, 2009]
  • 22. IaaS – Infrastructure as a ServiceTerceirização de infraestrutura;Redução de desperdícios;Público-alvo: arquitetos de infraestrutura.
  • 23. PaaS – Platform as a ServiceAmbiente para criação, teste e hospedam de aplicativos em nuvem;Aplicações mais escaláveis;Público-alvo: desenvolvedores.
  • 24. SaaS – Software as a ServiceSoftwares rodando no browser;Custo baseado na demanda;Público-alvo: usuário final.
  • 25. DbaaS – Database as a ServiceInformação de qualquer lugar;Escalabilidade;Performance;Uso sob demanda
  • 27. “Windows Azure is a cloudservicesoperating system that serves as thedevelopment, run-time, andcontrolenviroment for theAzureServicesPlataform.”Suporta .NET, Java, PHP e RubyPaas - Azurehttp://www.microsoft.com/windowsazure
  • 28. Paas - eyeOSA plataforma é criadasobreumaarquiteturacliente-servidor, em que o eyeOS é o servidor e o cliente é geralmente um web browser.http://eyeos.org
  • 29. Paas - herokuPlataformaparadesenvolvimento e armazenamento de aplicações Ruby.http://www.heroku.com
  • 30. Paas - AmazonAmazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2)http://aws.amazon.com/ec2 Servidores virtuais dedicados
  • 31. Suporte aos SO Windows e Linux
  • 32. Suporte a qualquer linguagem de programação
  • 33. Suporte a vários bancos de dadosPaas – GoogleGoogle AppEnginecode.google.com/appengine Formato próprio de banco de dados a DATASTORE;
  • 34. Suporta apenas Python e Java;
  • 35. Uso do serviço é gratuito, mas com cotas limitadasPaas - outraswww.engineyard.comwww.rackspacecloud.comwww.gogrid.com
  • 36. Modelo de negócioIaaS pode ser entregue pela própria área de TI da empresa (insourced) ou por um provedor de nuvens externo (outsourced). A infraestrutura física por trás pode estar hospedado no data center da própria empresa ou no data centerdo provedor. Esta infraestrutura pode ser de uso privado (privatecloud), compartilhada entre um grupo ou consórcio de empresas (communitycloud) ou compartilhada com os demais clientes do provedor externo (publiccloud).
  • 37. Modelo de negócioEstratégia de TIOferecimento de TI para as empresas.Pagamento dos serviços na medida do uso.Escalabidade do negócio (capacidade de expandir processamento, armazenamento e largura de banda).Deve ser adotado não apenas por redução de custos, mas pela velocidade e flexibilidade que permite a empresa inovar e criar novos produtos e serviços suportados por TI.
  • 38. Estratégia “cloud First Policy”A primeira opção é o modelo em nuvem e apenas se o modelo não for adequado, a implementação de um novo sistema poderá ser no atual modelo computacional.[FEDERAL CLOUD COMPUTING STRATEGY, 2011]
  • 39. Decision Framework for Cloud Migration1)    Select. Identifica que serviços podem ser transferidos para Cloud Computing e quando podem ser movidos. Passa pela determinação do chamado “cloudreadiness” ou seja, qual o grau de preparação que a empresa se encontra para migrar para Cloud; 2)    Provision. Busca garantir critérios de interoperabilidade entre aplicações e serviços na nuvem com os que continuam on-premise, bem como contratos e acordos de nível de serviço com os provedores de nuvem e 3)     Management. São as recomendações de monitoração e gestão das nuvens. Um ponto importante é a recomendação de reavaliação periódica dos provedores.[FEDERAL CLOUD COMPUTING STRATEGY, 2011]
  • 40. Uso de Framework de Governançaem Cloud
  • 41. ELASTICIDADE: Recursos sob demanda, ou seja, consegue-se aumentar ou diminuir a capacidade de processamento, espaço, memória ou banda de acordo com a necessidade.AGILIDADE: Simplicidade para configurar, dimensionar e redimensionar servidores sem prejudicar as aplicações.AUTONOMIA : Gerenciamento dos recursos através do Painel de Controle, com processos automáticos e sem complicação.EXCLUSIVIDADE: Todos os recursos de hardware são alocados com exclusividade, mais performance conforme o crescimento do negócio.SEGURANÇA: Menor risco de falhas, devido à arquitetura em nuvem, facilitando a manutenção de hardware/software, além da infraestrutura com sistemas de monitoramento 24 horas por dia com segurança física e lógica.CUSTO OTIMIZADO: A arquitetura em nuvem permite otimização de custos já que o cliente consegue alocar recursos de acordo com sua necessidade.vantagens
  • 42. DesafiosCompatibilidade  Falta de padrões de gestão, interoperabilidade e de segurançaInfraestrutura de Internet no BrasilCompliancePrivacidadeSegurança
  • 44. SegurançaSecurity Guidance for Critical Areas of Focus in Cloud Computing (Cloud Security Alliance)Cloud Computing Security Risk Assessment (European Network and Information Security Agency)
  • 45. Software as a service (saas)Modelo de distribuição de software onde as aplicações são hospedadas por um provedor de serviço e disponibilizada a clientes pela InternetO modelo tradicional de distribuição, em que o software é implantado nos computadores do cliente é chamado de software como produto.SAAS - CustOsTende a reduzir os custos iniciais porque não demanda investimentos prévios em licenças e infraestrutura de suporte como eventuais aquisições ou expansões de hardware para acomodar o novo sistema.Outro ponto que favorece o modelo SaaS são os custos de suporte, uma vez que no modelo on-premise devem ser adicionados aos custos totais, os custos dos profissionais que suportam o hardware e o banco de dados.
  • 46. SAAS - IMPLantaçãoO SaaS tem a vantagem de não haver necessidade de se dispender tempo em instalação e configuração do sistema e dos componentes agregados, como um novo servidor.Uma parte substancial do tempo de implantação de um sistema depende do seu nível de intervenção nos processos de negócio da empresa. Nesta etapa não existem maiores diferenças entre um SaaS e um on-premise.
  • 47. SAAS – integração Integração de sistemas SaaS com os legados, que operam na modalidade on-premise.A integração pode ser simples, com uploadse downloads da e para a nuvem via processos batch, ou em tempo-real, via Web Services.
  • 48. SAAS – MULTITENANCYModelo de arquitetura de software (multi-inquilino).Empresas clientes compartilham os mesmos recursos físicos de um aplicativo, mas permanecem logicamente isolados.Inquilino isolado.Multitenancy via hardware compartilhado (virtualização).Multitenancy via container (servidor de aplicação).Multitenancy via stackde software compartilhado.
  • 49. Software as a service (saas)
  • 50. Software as a service (saas)
  • 51. FuturoÉ previsto um faturamento de 50 bilhões de dólares em 2014;Empresas migrando aplicações para a nuvem;44% dos gestores de TI consideram a adoção da Cloud Computing;Aumento da demanda por profissionais especializados em virtualização;Aumento da demanda da Internet móvel;Surgimento de fornecedores de aplicações para segmentos específicos.
  • 52. ReferênciasBUYYA, R.; RANJAN, R.; CALHEIROS, R. N. Modeling and Simulation of Scalable Cloud Computing Environments and the CloudSim Toolkit: Challenges and Opportunities. Proceedings of the International Conference on High Performance Computing & Simulation, Nova Jersey, p. 1-11, 2009.DIKAIAKOS, M. D.; PALLIS, G.; KATSAROS, D.; MEHRA, P.; VAKALI, A. Cloud Computing – Distributed Internet Computing for IT and Scientific Research. IEEE Internet Computing, 13: 10-13, Set. 2009.IBM - developerWorks: Blogs. Política CloudFirst no governo americano demonstra potencialidade da computação em nuvem, 09/05/2011. Disponivel in: https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/ctaurion.KUNDRA, V. FEDERAL CLOUD COMPUTING STRATEGY. Disponivel in: http://www.cio.gov/documents/Federal-Cloud-Computing-Strategy.pdf, 2011. NIST. The NIST Definition of Cloud Computing. Jul. 2009.SAP. SAP Fórum 2010 – Clareza para um novo Brasil.WA Informática Mar. 2010.SUN MICROSYSTEMS, INC. Introduction to Cloud Computing Architecture White Paper, 1ª edição, Jun. 2009a.
  • 53. Cloud ComputingPalestra ministrada na AMCHAM Câmara Americana de ComércioElvis Fuscofusco@univem.edu.brhttp://elvisfusco.com.brTwitter: @elvisfusco