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FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO
PARANÁ
1999
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Vedada a publicação no todo ou em parte sem a autorização
prévia da Federação Espírita do Paraná, sujeitando-se o
responsável pelas sanções penais, previstas por lei.
2.ª Edição
Volume 1
© Copyright 1999 by
FEDERAÇÃOESPÍRITADOPARANÁ
Alameda Cabral, 300
CEP 80.410-210
Curitiba - Paraná - Brasil
Foto da capa: Nani Gois
Design Gráfico: Stella M.I. Martins
Revisão: Antônio Moris Cury
Impresso no Brasil
Presita en Brazilo
Tiragem: 2.000 exemplares
.3.Como fazer .3.
Apresentação
Pretendendo dar ao interessado, no conhecimento
e na prática espíritas, acesso a material orientativo que
lhe permita inteirar-se de determinadas tarefas da Casa
Espírita, em poucas palavras, numa linguagem simples,
concisa e prática, a Federação Espírita do Paraná,
contando com o apoio de um pugilo de confrades, das
mais variadas regiões do Estado, que se reúnem
periodicamente na sua sede com o intuito de pensar
ações federativas que incrementem a difusão doutrinária
no Estado, em bases doutrinariamente sólidas, que se
deliberou chamá-lo de Grupo de Planejamento de Ação
Doutrinária da FEP, edita o primeiro programa de
trabalho do Projeto: Como Fazer ...
Este primeiro programa versa sobre a tarefa da
recepção e do atendimento através do diálogo aos que
chegam pela primeira vez na Casa Espírita, orientando-
lhes os primeiros passos dentro da Instituição, na busca
do conhecimento espírita e do consolo que este propicia
a todos nós.
Propõe-se este opúsculo, sem pretensão de esgotar
o assunto, a alinhavar apontamentos tidos como
fundamentais na tarefa aqui aludida de recepção e
.4. Como fazer
atendimento aos que chegam.
Quem quiser saber Como Fazer, aqui encontrará
singelo e prático roteiro. Seguindo-o, poderá estruturar
a tarefa e os tarefeiros e iniciá-la. Assimilando-o,
encontrará ensejo de continuar estudando,
aperfeiçoando-se e crescendo qualitativamente nesse
serviço ao próximo, que, em última análise, é um auto-
serviço de renovação e aprimoramento espiritual.
.5.Como fazer .5.
Sumário
Recepção aos que chegam pela primeira vez ao
Centro Espírita ...................................................... 7
Compromisso da direção da Casa: ................... 7
Membro da equipe tem por requisitos: ............ 7
A recepção deve objetivar: .............................. 8
Algumas percepções do recepcionista...................... 9
Como se mostra o visitante?............................ 9
Cuidados operacionais na recepção ................ 10
Atendimento fraterno através do diálogo.............. 13
Os componentes das equipes, de preferência de
ambos os sexos, deverão receber treinamento
prévio, visando : .......................................... 13
O atendimento fraterno através do diálogo
consiste em:................................................. 14
.6. Como fazer
Recomendações quanto ao atendimento fraterno
através do diálogo: ............................................... 17
Com relação ao trabalhador do Centro Espírita,
na tarefa do atendimento: ........................... 17
Com relação ao local do diálogo: ................... 18
Com relação ao diálogo propriamente dito: .... 18
Recomendações gerais .......................................... 21
.7.Como fazer .7.
Recepção aos que chegam
pela primeira vez ao
Centro Espírita
COMPROMISSO DA DIREÇÃO DA CASA:
8 Manter equipe devidamente treinada para
recepcionar os que chegam pela primeira vez ao
Centro Espírita.
CADA MEMBRO DA EQUIPE DEVERÁ TER
POR REQUISITOS:
8 Saber tratar as pessoas com generosidade,
simpatia, brandura, indulgência e segurança;
8 Comunicar-se adequadamente;
8 Conhecer todas as atividades do Centro Espírita
e suas propostas;
8 Ter bom conhecimento da literatura espírita;
8 Ser estudioso da Doutrina Espírita;
8 Participar ativamente de, pelo menos, um grupo
de estudos na Casa Espírita;
8 Ser um trabalhador envolvido e comprometido
com tarefas da Casa .
.8. Como fazer
A RECEPÇÃO DEVE OBJETIVAR:
8 Atender em todas as reuniões públicas, inclusive
as de estudos, de mocidade e infância
(principalmente para os pais das crianças);
8 Reconhecerosquesãorecém-chegados,tomando
a iniciativa da aproximação;
8 Atender fraternalmente os que chegam;
8 Responder a eventuais dúvidas, informando,
sucintamente, sobre a Casa e as suas tarefas;
8 Orientar sobre a estrutura da reunião pública
(horário de começo, tempo de duração, como
acontecerá, sobre o passe ao final, etc.);
8 Encaminhar o recém-chegado à reunião mais
adequada,senãoforaquelaemqueapessoaesteja
se apresentando; e saber dispensar a presença
daquele que se fizer inconveniente por
comportamento inadequado ou apresentar-se
alcoolizado (ou drogado), porque ele poderá
prejudicar a reunião e oferecer riscos aos demais
participantes;
8 Divulgar as atividades de atendimento fraterno
(quando a busca for por orientação mais
específica ou complexa) e estudos da Casa;
.9.Como fazer .9.
Algumas percepções
recomendadas ao
recepcionista
COMO SE MOSTRA O VISITANTE?
Equilibrado?
8 Dialoguemos sem pose de missionário. Allan
Kardec diz que o verdadeiro missionário não sabe
que o é...
Agitado?
8 Portemo-nos com serenidade para que se acalme.
Angustiado?
8 Sejamos extremamente habilidosos para que abra
o coração.
Desconfiado?
8 Externemos segurança no que afirmamos, a fim
de que nos dê crédito.
Não quer ser notado?
8 Tenhamos a sensibilidade de acolhê-lo,
respeitando a sua vontade. Às vezes, nesses casos,
um sorriso franco causa melhor efeito.
Inibido?
8 Façamos-lhe perguntas com discrição,
estimulando-o a tomar a iniciativa da conversa.
.10. Como fazer
Zangado?
8 Deixemos que esgote o desabafo sem lhe cortar
a palavra, concedendo-lhe o direito de pensar
como julga acertado, lamentando as causas do
seu descontentamento com mansuetude e
terminando por colocar-nos à disposição para
ajudar no que puder ser útil, o recepcionista e a
Casa ...
Curioso?
8 Informemos-lhe da grandeza do Espiritismo, que
nosconvidaàféraciocinada,sugerindo-lheleitura
adequada e orientando-lhe sobre as obras básicas.
Falante?
8 Não se exceder na conversação, procurando
encaminhá-lo para o diálogo fraterno, se for este
o caso.
CUIDADOS OPERACIONAIS NA RECEPÇÃO
8 Deve haver informalidade afetuosa na atividade;
8 Evitar registros e fichas de identificação;
8 As informações e respostas devem ser precisas,
concisas, diretas, simpáticas e seguras;
8 Orecepcionistadeveráestarpresente,nomínimo,
30 minutos antes do início da respectiva reunião.
8 O trabalho deve ser feito em equipe. Todos os
Como fazer .11.
trabalhadores envolvidos com a atividade do
atendimento devem dar suporte à recepção,
inclusive os dirigentes.
Comofazer1
.13.Como fazer .13.
Atendimento
fraterno
através do diálogo
A Casa Espírita é freqüentemente procurada por
pessoas desejosas de obter ajuda para a solução dos
problemas com que se debatem.
Buscam o Templo Espírita, muitas delas, após
esgotados os outros recursos e, por isso, precisam
encontrar alguém para expor suas aflições. Suas
dificuldades precisam ser ouvidas com atenção, a fim
de se fundamentar uma adequada orientação.
Para esse tipo de atendimento, é aconselhável
constituir equipes de trabalhadores, cujo número de
componentes poderá variar para mais ou para menos,
em função do número de pessoas que buscam o Centro
Espírita.
OS COMPONENTES DAS EQUIPES, DE
PREFERÊNCIA DE AMBOS OS SEXOS,
DEVERÃO RECEBER TREINAMENTO
PRÉVIO, VISANDO:
a. Familiarização com as atividades a serem
desempenhadas;
b. Unidade de atendimento;
.14. Como fazer
c. Conhecimento da Doutrina Espírita, do
Movimento Espírita, das normas e de todas as
atividades da Casa Espírita;
d. Desenvolvimento do trabalho de acordo com a
orientação da Doutrina Espírita e das normas do
Centro Espírita;
e. Conhecimento do mecanismo do passe;
f. Conscientização da importância do trabalho a
ser realizado;
g. Conscientização da necessidade de preparação da
equipe, através da prece e leitura de um texto
evangélico, antes do início dos trabalhos do dia.
O ATENDIMENTO FRATERNO ATRAVÉS
DO DIÁLOGO CONSISTE EM:
a. Receber fraternalmente a pessoa que busca o
Centro Espírita e proporcionar-lhe a
oportunidade de expor livremente, em caráter
privativo, suas dificuldades;
b. Dar-lhe, após isso, as orientações doutrinárias
tidas como devidas e transmitir-lhe os estímulos
de que esteja precisando, podendo, até, conforme
o caso, oferecer-lhe ligeiras noções doutrinárias,
para a compreensão de seus problemas;
c. Encaminhá-la à reunião de estudos ou de
Como fazer .15.
exposição doutrinária do Centro Espírita que
considere a mais apropriada.
Esse atendimento deve ser realizado antes da
denominada palestra pública. Se necessário, e havendo
condições, poderá ser realizado, também,
simultaneamente com o trabalho de passe, em recinto
separado.
Convém destacar que o atendimento fraterno não
deve ser obrigatório a todas as pessoas que pretendam
assistir a palestra e receber o passe. Esse atendimento só
será dado àqueles que o desejarem.
Comofazer1
.17.Como fazer .17.
Recomendações quanto ao
atendimento fraterno
através do diálogo:
COM RELAÇÃO AO TRABALHADOR DO
CENTRO ESPÍRITA, NA TAREFA DO
ATENDIMENTO:
8 Deve estar plenamente consciente e preparado
para a tarefa;
8 É recomendável que o atendimento se dê em
dupla de trabalhadores, um de cada sexo;
8 Deve ser portador de razoável conhecimento
doutrinárioedecondutamoral-evangélicasegura;
8 Não esquecer, jamais, que o aspecto principal de
sua tarefa é o de saber ouvir e orientar,
carinhosamente, aos que procurem o Centro
Espírita em face dos seus motivos pessoais;
8 A afabilidade e a brandura deverão ser os veículos
do bom relacionamento, uma vez que o
entrevistado carece de calor espiritual para seu
amparo e segurança;
8 A simplicidade deve ser uma de suas
características, visto que favorecerá o fácil
entrosamento com o assistido;
.18. Como fazer
8 É seu dever moral não julgar, tampouco
comentar sobre as pessoas ou os assuntos tratados
com os que lhe buscam a palavra amiga,
principalmente em função do papel que
desempenha;
8 Deve ser pontual, estando presente ao local de
trabalho cerca de vinte minutos antes, a fim de
obter, através do preparo da prece e da meditação,
o necessário apoio do Plano Espiritual.
COM RELAÇÃO AO LOCAL DO DIÁLOGO:
8 Sugere-se que o diálogo se estabeleça em local
distante das demais pessoas, visto que é necessário
preservar na intimidade as aflições, as dúvidas e
os problemas do entrevistado, assim como evitar
constrangimentos que possam bloquear a
conversação;
8 Esse diálogo pode ser efetivado em recinto do
próprio salão dos trabalhos, antes do início das
reuniões, ou depois destas, sem que haja a
necessidade de instalações especiais.
COM RELAÇÃO AO DIÁLOGO
PROPRIAMENTE DITO:
8 Ao orientador cabe, primeiramente, ouvir o
assistido, buscando conduzir o diálogo para
Como fazer .19.
aspectos que julgar importantes, com a única
finalidade de melhor orientá-lo em suas
dificuldades e anseios;
8 Deve fundamentar suas respostas na Doutrina
Espírita, para bem poder esclarecer sobre
dificuldades da vida, razões e justificativas de
graves problemas, etc., assim como para oferecer
consolo, apoio e orientação, em bases fraternas e
cristãs;
8 Sugere-se recordar que o amor, o perdão, a
sinceridade e a solidariedade são as bases para o
equilíbrio espiritual, ao contrário da inveja, do
ódio, do egoísmo e do desânimo, que são as
portas do desequilíbrio;
8 Deve o orientador frisar que, apesar de sua
melhora depender de vários fatores, o mais
importante deles é o esforço próprio;
8 Sugerir a freqüência em reuniões de exposição
doutrinária, nas quais o assistido poderá receber
esclarecimentos maiores, além da própria
assistência espiritual, e orientá-lo quanto ao
programa disciplinar existente no ambiente de
trabalho de que irá participar.
Comofazer1
.21.Como fazer .21.
Recomendações
gerais *
1. Observarapontualidadeeaassiduidadeemtodos
os trabalhos do Centro Espírita.
2. Solicitar aos participantes que chegam mais cedo
às reuniões que evitem, nas conversações, temas
contrários à dignidade do trabalho.
3. Dar aspecto simples aos ambientes espíritas,
evitando-se, no Centro Espírita, enfeites
excessivos, jogos de luz e uso, pelos
colaboradores, de paramentos e uniformes.
4. “Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou
símbolos de qualquer natureza nas sessões,
assegurando a pureza e a simplicidade da prática
do Espiritismo” (CE).
5. “Desaprovar a conservação de retratos, quadros,
legendas ou quaisquer objetos que possam ser
tidos na conta de apetrechos para ritual, tão
usados em diversos meios religiosos. Os aparatos
exteriores têm cristalizado a fé em todas as
.22. Como fazer
civilizações terrenas” (CE).
6. A direção do Centro Espírita não deverá atender
a solicitação de preces especiais para os Espíritos
desencarnados, nem promover reuniões especiais
para este fim. O dirigente da reunião deverá
esclarecer aos participantes, de um modo geral,
para que orem em favor daqueles por quem
intercedem, nos momentos em que são
proferidas as preces.
7. O dirigente deverá “impedir, sem alarde, a
presença de pessoas alcoolizadas ou
excessivamente agitadas nas assembléias
doutrinárias, excetuando-se nas tarefas
programadas para tais casos” (CE).
8. Lembrar constantemente nas reuniões a
necessidade de todos os participantes, antes do
trabalho, prepararem a própria alma em prece e
meditação, evitando, porém, concentrar-se
mentalmente durante as explanações
doutrinárias, salvo quando lhes caibam tarefas
especiais concomitantes, a fim de que não se
privem do ensinamento.
9. “Usarcomprudênciaousubstituirtodaexpressão
verbal que indique costumes, práticas, idéias
Como fazer .23.
* As citações deste título foram extraídas do opúsculo “Orientação ao
Centro Espírita”, do Conselho Federativo Nacional.
políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao
pensamento espírita, quais sejam sorte, acaso,
sobrenatural, milagre, e outras, preferindo-se, em
qualquer circunstância, o uso da terminologia
doutrinária pura” (CE).
10. Não permitir o uso do fumo nas dependências
do Centro Espírita.
Comofazer1

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Comofazer1

  • 2. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Vedada a publicação no todo ou em parte sem a autorização prévia da Federação Espírita do Paraná, sujeitando-se o responsável pelas sanções penais, previstas por lei. 2.ª Edição Volume 1 © Copyright 1999 by FEDERAÇÃOESPÍRITADOPARANÁ Alameda Cabral, 300 CEP 80.410-210 Curitiba - Paraná - Brasil Foto da capa: Nani Gois Design Gráfico: Stella M.I. Martins Revisão: Antônio Moris Cury Impresso no Brasil Presita en Brazilo Tiragem: 2.000 exemplares
  • 3. .3.Como fazer .3. Apresentação Pretendendo dar ao interessado, no conhecimento e na prática espíritas, acesso a material orientativo que lhe permita inteirar-se de determinadas tarefas da Casa Espírita, em poucas palavras, numa linguagem simples, concisa e prática, a Federação Espírita do Paraná, contando com o apoio de um pugilo de confrades, das mais variadas regiões do Estado, que se reúnem periodicamente na sua sede com o intuito de pensar ações federativas que incrementem a difusão doutrinária no Estado, em bases doutrinariamente sólidas, que se deliberou chamá-lo de Grupo de Planejamento de Ação Doutrinária da FEP, edita o primeiro programa de trabalho do Projeto: Como Fazer ... Este primeiro programa versa sobre a tarefa da recepção e do atendimento através do diálogo aos que chegam pela primeira vez na Casa Espírita, orientando- lhes os primeiros passos dentro da Instituição, na busca do conhecimento espírita e do consolo que este propicia a todos nós. Propõe-se este opúsculo, sem pretensão de esgotar o assunto, a alinhavar apontamentos tidos como fundamentais na tarefa aqui aludida de recepção e
  • 4. .4. Como fazer atendimento aos que chegam. Quem quiser saber Como Fazer, aqui encontrará singelo e prático roteiro. Seguindo-o, poderá estruturar a tarefa e os tarefeiros e iniciá-la. Assimilando-o, encontrará ensejo de continuar estudando, aperfeiçoando-se e crescendo qualitativamente nesse serviço ao próximo, que, em última análise, é um auto- serviço de renovação e aprimoramento espiritual.
  • 5. .5.Como fazer .5. Sumário Recepção aos que chegam pela primeira vez ao Centro Espírita ...................................................... 7 Compromisso da direção da Casa: ................... 7 Membro da equipe tem por requisitos: ............ 7 A recepção deve objetivar: .............................. 8 Algumas percepções do recepcionista...................... 9 Como se mostra o visitante?............................ 9 Cuidados operacionais na recepção ................ 10 Atendimento fraterno através do diálogo.............. 13 Os componentes das equipes, de preferência de ambos os sexos, deverão receber treinamento prévio, visando : .......................................... 13 O atendimento fraterno através do diálogo consiste em:................................................. 14
  • 6. .6. Como fazer Recomendações quanto ao atendimento fraterno através do diálogo: ............................................... 17 Com relação ao trabalhador do Centro Espírita, na tarefa do atendimento: ........................... 17 Com relação ao local do diálogo: ................... 18 Com relação ao diálogo propriamente dito: .... 18 Recomendações gerais .......................................... 21
  • 7. .7.Como fazer .7. Recepção aos que chegam pela primeira vez ao Centro Espírita COMPROMISSO DA DIREÇÃO DA CASA: 8 Manter equipe devidamente treinada para recepcionar os que chegam pela primeira vez ao Centro Espírita. CADA MEMBRO DA EQUIPE DEVERÁ TER POR REQUISITOS: 8 Saber tratar as pessoas com generosidade, simpatia, brandura, indulgência e segurança; 8 Comunicar-se adequadamente; 8 Conhecer todas as atividades do Centro Espírita e suas propostas; 8 Ter bom conhecimento da literatura espírita; 8 Ser estudioso da Doutrina Espírita; 8 Participar ativamente de, pelo menos, um grupo de estudos na Casa Espírita; 8 Ser um trabalhador envolvido e comprometido com tarefas da Casa .
  • 8. .8. Como fazer A RECEPÇÃO DEVE OBJETIVAR: 8 Atender em todas as reuniões públicas, inclusive as de estudos, de mocidade e infância (principalmente para os pais das crianças); 8 Reconhecerosquesãorecém-chegados,tomando a iniciativa da aproximação; 8 Atender fraternalmente os que chegam; 8 Responder a eventuais dúvidas, informando, sucintamente, sobre a Casa e as suas tarefas; 8 Orientar sobre a estrutura da reunião pública (horário de começo, tempo de duração, como acontecerá, sobre o passe ao final, etc.); 8 Encaminhar o recém-chegado à reunião mais adequada,senãoforaquelaemqueapessoaesteja se apresentando; e saber dispensar a presença daquele que se fizer inconveniente por comportamento inadequado ou apresentar-se alcoolizado (ou drogado), porque ele poderá prejudicar a reunião e oferecer riscos aos demais participantes; 8 Divulgar as atividades de atendimento fraterno (quando a busca for por orientação mais específica ou complexa) e estudos da Casa;
  • 9. .9.Como fazer .9. Algumas percepções recomendadas ao recepcionista COMO SE MOSTRA O VISITANTE? Equilibrado? 8 Dialoguemos sem pose de missionário. Allan Kardec diz que o verdadeiro missionário não sabe que o é... Agitado? 8 Portemo-nos com serenidade para que se acalme. Angustiado? 8 Sejamos extremamente habilidosos para que abra o coração. Desconfiado? 8 Externemos segurança no que afirmamos, a fim de que nos dê crédito. Não quer ser notado? 8 Tenhamos a sensibilidade de acolhê-lo, respeitando a sua vontade. Às vezes, nesses casos, um sorriso franco causa melhor efeito. Inibido? 8 Façamos-lhe perguntas com discrição, estimulando-o a tomar a iniciativa da conversa.
  • 10. .10. Como fazer Zangado? 8 Deixemos que esgote o desabafo sem lhe cortar a palavra, concedendo-lhe o direito de pensar como julga acertado, lamentando as causas do seu descontentamento com mansuetude e terminando por colocar-nos à disposição para ajudar no que puder ser útil, o recepcionista e a Casa ... Curioso? 8 Informemos-lhe da grandeza do Espiritismo, que nosconvidaàféraciocinada,sugerindo-lheleitura adequada e orientando-lhe sobre as obras básicas. Falante? 8 Não se exceder na conversação, procurando encaminhá-lo para o diálogo fraterno, se for este o caso. CUIDADOS OPERACIONAIS NA RECEPÇÃO 8 Deve haver informalidade afetuosa na atividade; 8 Evitar registros e fichas de identificação; 8 As informações e respostas devem ser precisas, concisas, diretas, simpáticas e seguras; 8 Orecepcionistadeveráestarpresente,nomínimo, 30 minutos antes do início da respectiva reunião. 8 O trabalho deve ser feito em equipe. Todos os
  • 11. Como fazer .11. trabalhadores envolvidos com a atividade do atendimento devem dar suporte à recepção, inclusive os dirigentes.
  • 13. .13.Como fazer .13. Atendimento fraterno através do diálogo A Casa Espírita é freqüentemente procurada por pessoas desejosas de obter ajuda para a solução dos problemas com que se debatem. Buscam o Templo Espírita, muitas delas, após esgotados os outros recursos e, por isso, precisam encontrar alguém para expor suas aflições. Suas dificuldades precisam ser ouvidas com atenção, a fim de se fundamentar uma adequada orientação. Para esse tipo de atendimento, é aconselhável constituir equipes de trabalhadores, cujo número de componentes poderá variar para mais ou para menos, em função do número de pessoas que buscam o Centro Espírita. OS COMPONENTES DAS EQUIPES, DE PREFERÊNCIA DE AMBOS OS SEXOS, DEVERÃO RECEBER TREINAMENTO PRÉVIO, VISANDO: a. Familiarização com as atividades a serem desempenhadas; b. Unidade de atendimento;
  • 14. .14. Como fazer c. Conhecimento da Doutrina Espírita, do Movimento Espírita, das normas e de todas as atividades da Casa Espírita; d. Desenvolvimento do trabalho de acordo com a orientação da Doutrina Espírita e das normas do Centro Espírita; e. Conhecimento do mecanismo do passe; f. Conscientização da importância do trabalho a ser realizado; g. Conscientização da necessidade de preparação da equipe, através da prece e leitura de um texto evangélico, antes do início dos trabalhos do dia. O ATENDIMENTO FRATERNO ATRAVÉS DO DIÁLOGO CONSISTE EM: a. Receber fraternalmente a pessoa que busca o Centro Espírita e proporcionar-lhe a oportunidade de expor livremente, em caráter privativo, suas dificuldades; b. Dar-lhe, após isso, as orientações doutrinárias tidas como devidas e transmitir-lhe os estímulos de que esteja precisando, podendo, até, conforme o caso, oferecer-lhe ligeiras noções doutrinárias, para a compreensão de seus problemas; c. Encaminhá-la à reunião de estudos ou de
  • 15. Como fazer .15. exposição doutrinária do Centro Espírita que considere a mais apropriada. Esse atendimento deve ser realizado antes da denominada palestra pública. Se necessário, e havendo condições, poderá ser realizado, também, simultaneamente com o trabalho de passe, em recinto separado. Convém destacar que o atendimento fraterno não deve ser obrigatório a todas as pessoas que pretendam assistir a palestra e receber o passe. Esse atendimento só será dado àqueles que o desejarem.
  • 17. .17.Como fazer .17. Recomendações quanto ao atendimento fraterno através do diálogo: COM RELAÇÃO AO TRABALHADOR DO CENTRO ESPÍRITA, NA TAREFA DO ATENDIMENTO: 8 Deve estar plenamente consciente e preparado para a tarefa; 8 É recomendável que o atendimento se dê em dupla de trabalhadores, um de cada sexo; 8 Deve ser portador de razoável conhecimento doutrinárioedecondutamoral-evangélicasegura; 8 Não esquecer, jamais, que o aspecto principal de sua tarefa é o de saber ouvir e orientar, carinhosamente, aos que procurem o Centro Espírita em face dos seus motivos pessoais; 8 A afabilidade e a brandura deverão ser os veículos do bom relacionamento, uma vez que o entrevistado carece de calor espiritual para seu amparo e segurança; 8 A simplicidade deve ser uma de suas características, visto que favorecerá o fácil entrosamento com o assistido;
  • 18. .18. Como fazer 8 É seu dever moral não julgar, tampouco comentar sobre as pessoas ou os assuntos tratados com os que lhe buscam a palavra amiga, principalmente em função do papel que desempenha; 8 Deve ser pontual, estando presente ao local de trabalho cerca de vinte minutos antes, a fim de obter, através do preparo da prece e da meditação, o necessário apoio do Plano Espiritual. COM RELAÇÃO AO LOCAL DO DIÁLOGO: 8 Sugere-se que o diálogo se estabeleça em local distante das demais pessoas, visto que é necessário preservar na intimidade as aflições, as dúvidas e os problemas do entrevistado, assim como evitar constrangimentos que possam bloquear a conversação; 8 Esse diálogo pode ser efetivado em recinto do próprio salão dos trabalhos, antes do início das reuniões, ou depois destas, sem que haja a necessidade de instalações especiais. COM RELAÇÃO AO DIÁLOGO PROPRIAMENTE DITO: 8 Ao orientador cabe, primeiramente, ouvir o assistido, buscando conduzir o diálogo para
  • 19. Como fazer .19. aspectos que julgar importantes, com a única finalidade de melhor orientá-lo em suas dificuldades e anseios; 8 Deve fundamentar suas respostas na Doutrina Espírita, para bem poder esclarecer sobre dificuldades da vida, razões e justificativas de graves problemas, etc., assim como para oferecer consolo, apoio e orientação, em bases fraternas e cristãs; 8 Sugere-se recordar que o amor, o perdão, a sinceridade e a solidariedade são as bases para o equilíbrio espiritual, ao contrário da inveja, do ódio, do egoísmo e do desânimo, que são as portas do desequilíbrio; 8 Deve o orientador frisar que, apesar de sua melhora depender de vários fatores, o mais importante deles é o esforço próprio; 8 Sugerir a freqüência em reuniões de exposição doutrinária, nas quais o assistido poderá receber esclarecimentos maiores, além da própria assistência espiritual, e orientá-lo quanto ao programa disciplinar existente no ambiente de trabalho de que irá participar.
  • 21. .21.Como fazer .21. Recomendações gerais * 1. Observarapontualidadeeaassiduidadeemtodos os trabalhos do Centro Espírita. 2. Solicitar aos participantes que chegam mais cedo às reuniões que evitem, nas conversações, temas contrários à dignidade do trabalho. 3. Dar aspecto simples aos ambientes espíritas, evitando-se, no Centro Espírita, enfeites excessivos, jogos de luz e uso, pelos colaboradores, de paramentos e uniformes. 4. “Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo” (CE). 5. “Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos. Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as
  • 22. .22. Como fazer civilizações terrenas” (CE). 6. A direção do Centro Espírita não deverá atender a solicitação de preces especiais para os Espíritos desencarnados, nem promover reuniões especiais para este fim. O dirigente da reunião deverá esclarecer aos participantes, de um modo geral, para que orem em favor daqueles por quem intercedem, nos momentos em que são proferidas as preces. 7. O dirigente deverá “impedir, sem alarde, a presença de pessoas alcoolizadas ou excessivamente agitadas nas assembléias doutrinárias, excetuando-se nas tarefas programadas para tais casos” (CE). 8. Lembrar constantemente nas reuniões a necessidade de todos os participantes, antes do trabalho, prepararem a própria alma em prece e meditação, evitando, porém, concentrar-se mentalmente durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhes caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se privem do ensinamento. 9. “Usarcomprudênciaousubstituirtodaexpressão verbal que indique costumes, práticas, idéias
  • 23. Como fazer .23. * As citações deste título foram extraídas do opúsculo “Orientação ao Centro Espírita”, do Conselho Federativo Nacional. políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao pensamento espírita, quais sejam sorte, acaso, sobrenatural, milagre, e outras, preferindo-se, em qualquer circunstância, o uso da terminologia doutrinária pura” (CE). 10. Não permitir o uso do fumo nas dependências do Centro Espírita.