FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Homogeneização de Farinha
Homogeneização de Farinha
• Prover ao forno alimentação de composição homogênea;
• Formar um estoque que permita operação independente do forno;
Tipos de Sistemas de Homogeneização
• Sistemas com fluidização de farinha;
• Sistema “Funnel Flow”;
• Sistema “Controlled Flow”;
Funções básicas
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema “Funnel Flow”
Sistema “Funnel Flow”
Homogeneização
Homogeneização
Estocagem
Estocagem
Efeito de
Efeito de
Homogeneização
Homogeneização
-Funil-
-Funil-
Extração
Extração
Dispensa uso de ar comprimido
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema CF
Sistema CF
Fluxo Controlado
Fluxo Controlado
Cone de alívio de
pressão
Setores de extração do
silo CF
Tanque de Mistura
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema CF
Sistema CF
Efeito de
Homogeneização
Vazão de extração
diferenciada
• Todo o material no interior do silo
se mantém em movimento;
• Mistura mais eficiente das
diversas camadas;
• Necessário volume mínimo de
material para garantir
homogeneização.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema CFI - Cone Invertido
Sistema CFI - Cone Invertido
Esquema detalhado do Silo CFI
• Maior facilidade de extração;
• Menor consumo energético;
Cone invertido
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema CFS
Sistema CFS
• Baixo consumo energético;
• Boa movimentação do
material;
• Eliminação das “zonas mortas”;
Cone alívio pressão
6 segmentos triangulares
Caixa aerada
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistemas de Forno
Sistemas de Forno
 “Suspension Preheater” – SP
 “In line calciner with excess air” - ILC- E
 “In line calciner” - ILC
 “Separate Line Calciner” - SLC
 “Separate Line Calciner – Special” – SLC-S
Busca:
•Maior capacidade de produção;
•Menor consumo energético;
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Processo
Sistema SP - Suspension Preheater
Sistema SP - Suspension Preheater
Instalação Normal
• Torre simples, 4 - 6 estágios com
700 a 2800 t/dia de produção;
• Descarbonatação de 50%;
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Processo
Sistema ILC-E
Sistema ILC-E
Instalação Normal
• Torre simples, 4 - 6 estágios com
900 a 3300 t/dia de produção;
• Descarbonatação 60%.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema ILC - “In line Calciner”
Sistema ILC - “In line Calciner”
Instalação Normal
• Torre simples, 4 -6 estágios com
1500 a 4000 t/dia de produção;
• Descarbonatação: 90-95%.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistema SLC - “Separate Line Calciner”
Sistema SLC - “Separate Line Calciner”
Instalação Normal
• Torre dupla, 4 -6 estágios com
produção superior a 4000t/dia;
• Descarbonatação: 90-95%.
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Processo
Sistema SLC-S
Sistema SLC-S
Instalação Normal
• Torre simples, 4 -6 estágios com
produção de cerca de 1500t/dia;
• Descarbonatação: 90-95%.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Exemplos Pré-Calcinadores
Exemplos Pré-Calcinadores
ILC-E
ILC-E
ILC
ILC
SLC
SLC
SLC-S
SLC-S
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Comparativo Carga Térmica
Comparativo Carga Térmica
• Economia significativa de
refratários;
• Menores perdas por
radiação no casco;
• Menor investimento inicial;
• Economia de espaço;
Vantagens
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Fornos
Fornos
Características do Forno
• Modelos padronizados em
função do diâmetro - 3,45 a
5,0m;
• Normalmente 3 bases;
• Inclinação de 3,5 ou 4,0%;
• Vel.máxima de 2 a 3 rpm;
• Comprimento 17 x Diâmetro;
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Processo
Outras partes dos Fornos
Outras partes dos Fornos
Acionamento do forno
Selo entre o forno e a caixa
de fumaça
Suporte do forno - Os apoios do forno previnem sua
deformação durante a operação e garantem sua máxima
durabilidade.
Hidráulico – Dá ao forno um movimento longitudinal que
garante um desgaste uniforme dos rolos, aumentando sua
vida útil.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistemas de Pré-Calcinação
Sistemas de Pré-Calcinação
• Surgiu como alternativa de redução do consumo térmico e
aumento de produção, sem aumentar demasiadamente o
diâmetro dos fornos.
• Fornecimento de uma quantidade de energia especificamente
para o processo de descarbonatação;
Sistema RSP Fls
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistemas de Pré-Calcinação
Sistemas de Pré-Calcinação
Prepol AT
Pyroclon
Prescinde de duto de ar terciário
2 câmaras de combustão verticais
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Sistemas de Pré-Calcinação
Sistemas de Pré-Calcinação
Parcial
By-Pass
Utilizado em sistemas já existentes
Retirar quantidades em excesso
de álcalis e enxofre
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Processo
Combustão
Combustão
 Uma quantidade suficiente de oxigênio deve estar presente
para se misturar com o combustível;
• Uma certa temperatura deve ser mantida de forma a promover
a ignição desta mistura.
Condições Necessárias
Condições Necessárias
• Reação química entre um combustível e oxigênio, com
grande liberação de energia.
2
2 CO
O
C 

O
H
O
H 2
2 2
4 

2
2 SO
O
S 

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Processo
Combustão
Combustão
1
2
2 Q
CO
O
C 


kcal
kmolCO
kmolO
kmolC 97200
1
1
1 2
2 


kcal
kgCO
kgO
kgC 97200
01
,
44
32
01
,
12 2
2 


kcal
kgCO
kgO
kgC 8093
664
,
3
664
,
2
1 2
2 


kcal
CO
Nm
O
Nm
kgC 8093
8535
,
1
8643
,
1
1 2
3
2
3



Ar mínimo
Ar mínimo
O
S
H
C
O 


 .
998
,
0
.
937
,
7
.
664
,
2
(min)
2
(Kg/kg de combustível)
2315
,
0
/
(min)
)
( 2 kg
kg
O
teórico
Ar 
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Excesso de ar
Para queima completa do combustível, com produção máxima de
energia e ausência de CO, deve-se trabalhar com quantidade de
oxigênio acima da estequiométrica.
















CO
O
CO
CO
O
Arexcesso
2
2
2
1
5
,
0
762
,
3
1
1
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Poder Calorífico
Energia liberada na queima de 1kg de combustível.
PCI - Água estado vapor PCS - Água estado líquido
ão
Hvaporizaç
Hi
Hs 


Hsp - isento água e cinza Hss - isento água
Hsu - com água e cinza
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Tipos de Combustíveis
Carvão
Composição Elementar Típica de Carvão Mineral
Constituintes %
Carbono (C) 60-92
Hidrogênio (H) 1-5
Oxigênio (O) 2-14
Nitrogênio (N) 0,3-2
Enxofre (S) 0,5-4
Cinzas 5-15
Umidade 2-15
• Elevada concentração de cinzas(SiO2) -> composição química da farinha;
• Material volátil -> carvões de épocas geológicas mais recentes -
influência marcante nas características da chama;
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Tipos de Combustíveis
Coque de Petróleo - Combustível derivado do craqueamento de
óleos pesados de petróleo, composto por hidrocarbonetos
cíclicos e aromáticos, com baixo teor de cinzas e de materiais
voláteis, sendo portando de difícil queima. Possui elevado teor de
enxofre que pode dificultar o processo de clinquerização.
Tipo de Combustível % Voláteis % Cinzas % Umidade
Antracito < 8 3-5 < 2
Semiantracito 5-15 3-5 2-6
Coque betuminoso 20-30 8-15 2-6
Lignito 40-50 15-30 10-15
Coque de Petróleo < 15 < 2 < 1
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Para promover sua queima em fornos de clínquer:
• Moagem mais fina;
• Temperatura de reação mais elevada;
• Maior tempo de contato.
Elevado teor de enxofre:
• Excesso de ar nos fornos;
• Maior controle da temperatura na zona de queima;
• Cuidado com a variabilidade da farinha;
Coque de
Petróleo
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Combustão
Combustão
Óleo Combustível
• Combustível formado por hidrocarbonetos parafínicos,
olefínicos e naftênicos possuindo grande facilidade de queima.
Composto principalmente por carbono (85-90%) e hidrogênio (5-
10%).
• Tem elevada viscosidade, sendo necessário seu aquecimento a
fim de permitir sua utilização. São utilizadas caldeiras ou
resistências elétricas.
• A fim de otimizar sua queima, deve-se promover uma devida
atomização no queimador.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Maçaricos
Maçaricos
Óleo
Óleo
Carvão
Carvão
Maçarico com rosácea - Coque
Maçarico com rosácea - Coque
Ar axial
Ar
Transporte
Ar
Tangencial
Área Central
Lança de
Óleo
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Ponto de Ignição
Zona Escura
Características da Chama
• Comprimento;
• Energia;
• Cor;
• Direção;
• Ponto de Ignição.
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Variáveis de interferência nas características da chama
• Design do maçarico;
• Diâmetro do forno;
• Características dos combustíveis;
• Temperatura e vazão dos combustíveis e ar primário;
• Relação ar/combustíveis;
• Carga do forno;
• Ar mínimo;
• Posição do queimador;
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Comprimento Comprimento Total
Comprimento de Ignição
Variáveis de influência
• Presença de Oxigênio;
• Finura do combustível;
• Desenho do queimador;
• Temperatura dos gases;
• Melhor mistura ar/comb.;
• Atomização;
Impingimento
• Evitar impingimento sobre
carga e refratário;
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Forma
1
2
Chama com consistência
Chama “boba”
Influência do ar secundário -
Chama 1 permanece na
mesma posição;
Controle da vazão, velocidade
e pressão de cada uma das
frações de ar primário.
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FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Ajuste da Direção
X
Posição desejável
Posição errada
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Chama
Chama
Ajuste da Chama
• Ajustar a chama somente com o forno estável;
• Fazer ajustes graduais do maçarico;
• Chama não deve ir de encontro ao material nem ao refratário;
Temperatura da chama
Coloração Temperatura (o
C)
Vermelho claro 475o
C
Vermelho claro a escuro 475 - 650o
C
Vermelho escuro brilhante 650 – 825o
C
Laranja 825 – 900o
C
Amarelo 900 – 1090o
C
Amarelo claro 1090 – 1320o
C
Branco 1320 – 1540o
C
Branco ofuscante Acima 1540o
C
•Aumentar temp. ar secundário;
•Usar menos ar primário;
•Melhorar desenho queimador;
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Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Clinquerização
Clinquerização
Tempo
Temperatura Minerais sintéticos com
propriedades hidráulicas -
clínquer
Minerais
Naturais
Etapa 1:
• Redução Granulométrica;
• Decomposição térmica;
• Rearranjo estrutural;
• Fusão;
Etapa 2:
• Formação de produtos intermediários;
• Formação e crescimento cristais;
• Cristalização da fase líquida.
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Clinquerização
Clinquerização
• Características das matérias-primas (granulometria, queimabilidade, etc);
• Quantidade e viscosidade da fase líquida;
• Perfil de temperatura do forno;
• Atmosfera do forno;
• Tipo de combustível;
• Característica da chama;
Mistura Crua
(20ºC)
Reagentes + Produtos +
Produtos Intermediários
(450 – 1300ºC)
Alita + Belita +
Fase Líquida
(1450ºC)
Clínquer
resfriado
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Clinquerização
Clinquerização
Temperatura (o
C) Processo
> 200 Evaporação de água livre
100 - 400 Perda de água adsorvida
400 - 900 Perda de água combinada
> 500 Mudança e decomposição das
estruturas dos minerais de argila
600 - 900 Decomposição dos carbonatos
> 800 Formação de belita e produtos
intermediários
> 1260 Início de formação de fase
líquida
1450 Formação de alita
1300 - 1240 Resfriamento
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Produtos da Clinquerização
Produtos da Clinquerização
• Alita - C3S
• Belita - C2S
• Fase Líquida - C3A e C4AF
• CaO livre
• Periclásio
Produtos intermediários (entre outros)
Produtos intermediários (entre outros)
• CaSO4;
• K2SO4;
• Na2SO4;
• KCl;
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Zonas do Forno
Zonas do Forno
 zona de calcinação (CZ);
 zona de aquecimento (HZ);
 zona de fase líquida (U);
 zona de temperaturas máximas (MZ);
• zona de resfriamento (AZ).
FORNO SEM PRÉ-CALCINADOR FORNO COM PRÉ-
CALCINADOR
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Termoquímica da Clinquerização
Termoquímica da Clinquerização
Processos Endotérmicos Kcal/ Kg de clinquer
Deshidratação das argilas 40
Descarbonatação da calcita 475
Aquecimento da mistura crua até 1450°C 490
Aquecimento da massa fundente 25
Soma 1030
Processos Exotérmicos
Cristalização da argila deshidratada 10
Calor de formação dos cristais de clinquer 100
Cristalização da fase líquida 25
Resfriamento do clinquer 335
Resfriamento do CO2 do calcáreo 120
Resfriamento da H2O das argilas 20
Soma 610
Calor total para a formação do clinquer:
(proc.endotérmicos-proc. exotérmicos) + 420
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Estrutura do Balanço Térmico
Estrutura do Balanço Térmico
Volume de Controle
Torre de Ciclones,
Forno e Resfriador de Clínquer
Calor sensível
da farinha, ar
e combustível
Calor de
combustão do
combustível
Radiação da torre de
ciclones, forno e
resfriador
Gases de
saída do
forno
Ar de
excesso do
resfriador
Perda com
clínquer
Calor de Reação
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Balanço Térmico Global
Balanço Térmico Global
Queima de Combustível 780 Kcal/kg
ENTRADAS
Calor latente (ar./comb./far.) 20
c/ gases do Forno 180
c/ pó nos gases de saída 10
Radiação (Forno ) 60
Radiação (pré-aquecedor) 25
Radiação do resf. unax 75
c/ Clínquer 30
Reação Química 420
SAIDAS
Total Saídas 800 Kcal/kg
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Balanço Térmico no Resfriador
Balanço Térmico no Resfriador
kcal/ kg clinquer
Entradas
Unax Grelha
Calor contido no clinquer que vem do forno 1400°C 360 360
Saídas
Calor contido no clinquer que sai da grelha 40 20
Calor no excesso de ar da grelha 0 90
Calor perdido por radiação 75 5
Calor contido no ar secundário 245 245
Recuperação de calor : (245/360) = 0.68 Rend. = 68% Rend. = 68%
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Materiais Refratários
Materiais Refratários
 Proteção do casco do forno das elevadas temperaturas;
 Proteção do casco do forno contra o ataque de gases e líquidos
agressivos;
 Proteção do casco do forno contra abrasão mecânica;
 Redução das perdas de energia pelo casco do forno.
Tempo de
Vida dos
Refratários
Qualidade dos
Componentes
“Design” do
Refratário
Qualidade de fabricação
Instalação do
refratário Seleção do refratário
Condições de Serviço
Térmicas – Químicas - Mecânicas
Responsabilidade do
Fabricante
Responsabilidade
do Usuário
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Materiais Refratários - Grupos
Designação Composição
Alta alumina – Grupo 1 Al2O3 > 56%
Alta alumina – Grupo 2 45% < Al2O3 < 56%
Argila calcinada 30% < Al2O3 < 45%
Argila calcinada baixa alumina 10% < Al2O3< 30% / SiO2< 85%
Produto silicoso 85% < SiO2 < 93%
Grupo
Ácido
Alta sílica SiO2 > 93 %
Magnesita MgO > 80%
Magnésio-Cromo 55% < MgO < 80%
Cromo-Magnésio 25% < MgO < 55%
Cromo Cr2O3 > 25% / MgO < 25%
Grupo
Básico
Forsterita MgO . SiO2
Produtos
Especiais
Produtos Especiais à base de:
Silicato de Zircônio
Dióxido de Zircônio
Nitritos
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Desgaste em Materiais Refratários
Desgaste em Materiais Refratários
Ataques Químicos
• Infiltração de líquidos,
• Condensação de álcalis,
• Ataque de CO2/SO3
Danos térmicos
• Sobreaquecimento;
• Choque;
Danos Mecânicos
• Deformação do
forno/expansão térmica
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Reações químicas de ataque a refratários
Reações químicas de ataque a refratários
Ataque de SO3
4
3
2
3
3
2 2
.
.
2 CaSO
O
Al
CaO
SO
O
Al
CaO 


4
3
2
3
3
2 2
2
. CaSO
O
Al
SO
O
Al
CaO 


Deterioração por álcalis
2
3
2
2
2
2
2
3
2 2
.
.
3
4
3
2
.
3 SiO
O
Al
O
K
SiO
O
K
SiO
O
Al 


2
3
2
2
2
2
3
2 2
.
.
2 SiO
O
Al
O
K
SiO
O
K
O
Al 


%
29


Volume
%
5
,
2


Volume
Ataque de atmosfera redutora em tijolos magnesianos
Ataque de gases em tijolos dolomíticos
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
FORNOS – MÓDULO TEÓRICO
Programa Trainee 2000 – Engenharia de
Processo
Emprego de tijolos refratários em fornos de clínquer
Emprego de tijolos refratários em fornos de clínquer
• Pré-aquecedores de ciclones
• Zona de pré-calcinação
• Zona de transição
• Zona de clinquerização
• Zona de resfriamento

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  • 1. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Homogeneização de Farinha Homogeneização de Farinha • Prover ao forno alimentação de composição homogênea; • Formar um estoque que permita operação independente do forno; Tipos de Sistemas de Homogeneização • Sistemas com fluidização de farinha; • Sistema “Funnel Flow”; • Sistema “Controlled Flow”; Funções básicas
  • 2. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema “Funnel Flow” Sistema “Funnel Flow” Homogeneização Homogeneização Estocagem Estocagem Efeito de Efeito de Homogeneização Homogeneização -Funil- -Funil- Extração Extração Dispensa uso de ar comprimido
  • 3. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema CF Sistema CF Fluxo Controlado Fluxo Controlado Cone de alívio de pressão Setores de extração do silo CF Tanque de Mistura
  • 4. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema CF Sistema CF Efeito de Homogeneização Vazão de extração diferenciada • Todo o material no interior do silo se mantém em movimento; • Mistura mais eficiente das diversas camadas; • Necessário volume mínimo de material para garantir homogeneização.
  • 5. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema CFI - Cone Invertido Sistema CFI - Cone Invertido Esquema detalhado do Silo CFI • Maior facilidade de extração; • Menor consumo energético; Cone invertido
  • 6. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema CFS Sistema CFS • Baixo consumo energético; • Boa movimentação do material; • Eliminação das “zonas mortas”; Cone alívio pressão 6 segmentos triangulares Caixa aerada
  • 7. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistemas de Forno Sistemas de Forno  “Suspension Preheater” – SP  “In line calciner with excess air” - ILC- E  “In line calciner” - ILC  “Separate Line Calciner” - SLC  “Separate Line Calciner – Special” – SLC-S Busca: •Maior capacidade de produção; •Menor consumo energético;
  • 8. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema SP - Suspension Preheater Sistema SP - Suspension Preheater Instalação Normal • Torre simples, 4 - 6 estágios com 700 a 2800 t/dia de produção; • Descarbonatação de 50%;
  • 9. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema ILC-E Sistema ILC-E Instalação Normal • Torre simples, 4 - 6 estágios com 900 a 3300 t/dia de produção; • Descarbonatação 60%.
  • 10. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema ILC - “In line Calciner” Sistema ILC - “In line Calciner” Instalação Normal • Torre simples, 4 -6 estágios com 1500 a 4000 t/dia de produção; • Descarbonatação: 90-95%.
  • 11. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema SLC - “Separate Line Calciner” Sistema SLC - “Separate Line Calciner” Instalação Normal • Torre dupla, 4 -6 estágios com produção superior a 4000t/dia; • Descarbonatação: 90-95%.
  • 12. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistema SLC-S Sistema SLC-S Instalação Normal • Torre simples, 4 -6 estágios com produção de cerca de 1500t/dia; • Descarbonatação: 90-95%.
  • 13. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Exemplos Pré-Calcinadores Exemplos Pré-Calcinadores ILC-E ILC-E ILC ILC SLC SLC SLC-S SLC-S
  • 14. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Comparativo Carga Térmica Comparativo Carga Térmica • Economia significativa de refratários; • Menores perdas por radiação no casco; • Menor investimento inicial; • Economia de espaço; Vantagens
  • 15. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Fornos Fornos Características do Forno • Modelos padronizados em função do diâmetro - 3,45 a 5,0m; • Normalmente 3 bases; • Inclinação de 3,5 ou 4,0%; • Vel.máxima de 2 a 3 rpm; • Comprimento 17 x Diâmetro;
  • 16. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Outras partes dos Fornos Outras partes dos Fornos Acionamento do forno Selo entre o forno e a caixa de fumaça Suporte do forno - Os apoios do forno previnem sua deformação durante a operação e garantem sua máxima durabilidade. Hidráulico – Dá ao forno um movimento longitudinal que garante um desgaste uniforme dos rolos, aumentando sua vida útil.
  • 17. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistemas de Pré-Calcinação Sistemas de Pré-Calcinação • Surgiu como alternativa de redução do consumo térmico e aumento de produção, sem aumentar demasiadamente o diâmetro dos fornos. • Fornecimento de uma quantidade de energia especificamente para o processo de descarbonatação; Sistema RSP Fls
  • 18. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistemas de Pré-Calcinação Sistemas de Pré-Calcinação Prepol AT Pyroclon Prescinde de duto de ar terciário 2 câmaras de combustão verticais
  • 19. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Sistemas de Pré-Calcinação Sistemas de Pré-Calcinação Parcial By-Pass Utilizado em sistemas já existentes Retirar quantidades em excesso de álcalis e enxofre
  • 20. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão  Uma quantidade suficiente de oxigênio deve estar presente para se misturar com o combustível; • Uma certa temperatura deve ser mantida de forma a promover a ignição desta mistura. Condições Necessárias Condições Necessárias • Reação química entre um combustível e oxigênio, com grande liberação de energia. 2 2 CO O C   O H O H 2 2 2 4   2 2 SO O S  
  • 21. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão 1 2 2 Q CO O C    kcal kmolCO kmolO kmolC 97200 1 1 1 2 2    kcal kgCO kgO kgC 97200 01 , 44 32 01 , 12 2 2    kcal kgCO kgO kgC 8093 664 , 3 664 , 2 1 2 2    kcal CO Nm O Nm kgC 8093 8535 , 1 8643 , 1 1 2 3 2 3    Ar mínimo Ar mínimo O S H C O     . 998 , 0 . 937 , 7 . 664 , 2 (min) 2 (Kg/kg de combustível) 2315 , 0 / (min) ) ( 2 kg kg O teórico Ar 
  • 22. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Excesso de ar Para queima completa do combustível, com produção máxima de energia e ausência de CO, deve-se trabalhar com quantidade de oxigênio acima da estequiométrica.                 CO O CO CO O Arexcesso 2 2 2 1 5 , 0 762 , 3 1 1
  • 23. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Poder Calorífico Energia liberada na queima de 1kg de combustível. PCI - Água estado vapor PCS - Água estado líquido ão Hvaporizaç Hi Hs    Hsp - isento água e cinza Hss - isento água Hsu - com água e cinza
  • 24. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Tipos de Combustíveis Carvão Composição Elementar Típica de Carvão Mineral Constituintes % Carbono (C) 60-92 Hidrogênio (H) 1-5 Oxigênio (O) 2-14 Nitrogênio (N) 0,3-2 Enxofre (S) 0,5-4 Cinzas 5-15 Umidade 2-15 • Elevada concentração de cinzas(SiO2) -> composição química da farinha; • Material volátil -> carvões de épocas geológicas mais recentes - influência marcante nas características da chama;
  • 25. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Tipos de Combustíveis Coque de Petróleo - Combustível derivado do craqueamento de óleos pesados de petróleo, composto por hidrocarbonetos cíclicos e aromáticos, com baixo teor de cinzas e de materiais voláteis, sendo portando de difícil queima. Possui elevado teor de enxofre que pode dificultar o processo de clinquerização. Tipo de Combustível % Voláteis % Cinzas % Umidade Antracito < 8 3-5 < 2 Semiantracito 5-15 3-5 2-6 Coque betuminoso 20-30 8-15 2-6 Lignito 40-50 15-30 10-15 Coque de Petróleo < 15 < 2 < 1
  • 26. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Para promover sua queima em fornos de clínquer: • Moagem mais fina; • Temperatura de reação mais elevada; • Maior tempo de contato. Elevado teor de enxofre: • Excesso de ar nos fornos; • Maior controle da temperatura na zona de queima; • Cuidado com a variabilidade da farinha; Coque de Petróleo
  • 27. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Combustão Combustão Óleo Combustível • Combustível formado por hidrocarbonetos parafínicos, olefínicos e naftênicos possuindo grande facilidade de queima. Composto principalmente por carbono (85-90%) e hidrogênio (5- 10%). • Tem elevada viscosidade, sendo necessário seu aquecimento a fim de permitir sua utilização. São utilizadas caldeiras ou resistências elétricas. • A fim de otimizar sua queima, deve-se promover uma devida atomização no queimador.
  • 28. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Maçaricos Maçaricos Óleo Óleo Carvão Carvão Maçarico com rosácea - Coque Maçarico com rosácea - Coque Ar axial Ar Transporte Ar Tangencial Área Central Lança de Óleo
  • 29. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Ponto de Ignição Zona Escura Características da Chama • Comprimento; • Energia; • Cor; • Direção; • Ponto de Ignição.
  • 30. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Variáveis de interferência nas características da chama • Design do maçarico; • Diâmetro do forno; • Características dos combustíveis; • Temperatura e vazão dos combustíveis e ar primário; • Relação ar/combustíveis; • Carga do forno; • Ar mínimo; • Posição do queimador;
  • 31. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Comprimento Comprimento Total Comprimento de Ignição Variáveis de influência • Presença de Oxigênio; • Finura do combustível; • Desenho do queimador; • Temperatura dos gases; • Melhor mistura ar/comb.; • Atomização; Impingimento • Evitar impingimento sobre carga e refratário;
  • 32. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Forma 1 2 Chama com consistência Chama “boba” Influência do ar secundário - Chama 1 permanece na mesma posição; Controle da vazão, velocidade e pressão de cada uma das frações de ar primário.
  • 33. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Ajuste da Direção X Posição desejável Posição errada
  • 34. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Chama Chama Ajuste da Chama • Ajustar a chama somente com o forno estável; • Fazer ajustes graduais do maçarico; • Chama não deve ir de encontro ao material nem ao refratário; Temperatura da chama Coloração Temperatura (o C) Vermelho claro 475o C Vermelho claro a escuro 475 - 650o C Vermelho escuro brilhante 650 – 825o C Laranja 825 – 900o C Amarelo 900 – 1090o C Amarelo claro 1090 – 1320o C Branco 1320 – 1540o C Branco ofuscante Acima 1540o C •Aumentar temp. ar secundário; •Usar menos ar primário; •Melhorar desenho queimador;
  • 35. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Clinquerização Clinquerização Tempo Temperatura Minerais sintéticos com propriedades hidráulicas - clínquer Minerais Naturais Etapa 1: • Redução Granulométrica; • Decomposição térmica; • Rearranjo estrutural; • Fusão; Etapa 2: • Formação de produtos intermediários; • Formação e crescimento cristais; • Cristalização da fase líquida.
  • 36. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Clinquerização Clinquerização • Características das matérias-primas (granulometria, queimabilidade, etc); • Quantidade e viscosidade da fase líquida; • Perfil de temperatura do forno; • Atmosfera do forno; • Tipo de combustível; • Característica da chama; Mistura Crua (20ºC) Reagentes + Produtos + Produtos Intermediários (450 – 1300ºC) Alita + Belita + Fase Líquida (1450ºC) Clínquer resfriado
  • 37. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Clinquerização Clinquerização Temperatura (o C) Processo > 200 Evaporação de água livre 100 - 400 Perda de água adsorvida 400 - 900 Perda de água combinada > 500 Mudança e decomposição das estruturas dos minerais de argila 600 - 900 Decomposição dos carbonatos > 800 Formação de belita e produtos intermediários > 1260 Início de formação de fase líquida 1450 Formação de alita 1300 - 1240 Resfriamento
  • 38. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Produtos da Clinquerização Produtos da Clinquerização • Alita - C3S • Belita - C2S • Fase Líquida - C3A e C4AF • CaO livre • Periclásio Produtos intermediários (entre outros) Produtos intermediários (entre outros) • CaSO4; • K2SO4; • Na2SO4; • KCl;
  • 39. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Zonas do Forno Zonas do Forno  zona de calcinação (CZ);  zona de aquecimento (HZ);  zona de fase líquida (U);  zona de temperaturas máximas (MZ); • zona de resfriamento (AZ). FORNO SEM PRÉ-CALCINADOR FORNO COM PRÉ- CALCINADOR
  • 40. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Termoquímica da Clinquerização Termoquímica da Clinquerização Processos Endotérmicos Kcal/ Kg de clinquer Deshidratação das argilas 40 Descarbonatação da calcita 475 Aquecimento da mistura crua até 1450°C 490 Aquecimento da massa fundente 25 Soma 1030 Processos Exotérmicos Cristalização da argila deshidratada 10 Calor de formação dos cristais de clinquer 100 Cristalização da fase líquida 25 Resfriamento do clinquer 335 Resfriamento do CO2 do calcáreo 120 Resfriamento da H2O das argilas 20 Soma 610 Calor total para a formação do clinquer: (proc.endotérmicos-proc. exotérmicos) + 420
  • 41. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Estrutura do Balanço Térmico Estrutura do Balanço Térmico Volume de Controle Torre de Ciclones, Forno e Resfriador de Clínquer Calor sensível da farinha, ar e combustível Calor de combustão do combustível Radiação da torre de ciclones, forno e resfriador Gases de saída do forno Ar de excesso do resfriador Perda com clínquer Calor de Reação
  • 42. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Balanço Térmico Global Balanço Térmico Global Queima de Combustível 780 Kcal/kg ENTRADAS Calor latente (ar./comb./far.) 20 c/ gases do Forno 180 c/ pó nos gases de saída 10 Radiação (Forno ) 60 Radiação (pré-aquecedor) 25 Radiação do resf. unax 75 c/ Clínquer 30 Reação Química 420 SAIDAS Total Saídas 800 Kcal/kg
  • 43. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Balanço Térmico no Resfriador Balanço Térmico no Resfriador kcal/ kg clinquer Entradas Unax Grelha Calor contido no clinquer que vem do forno 1400°C 360 360 Saídas Calor contido no clinquer que sai da grelha 40 20 Calor no excesso de ar da grelha 0 90 Calor perdido por radiação 75 5 Calor contido no ar secundário 245 245 Recuperação de calor : (245/360) = 0.68 Rend. = 68% Rend. = 68%
  • 44. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Materiais Refratários Materiais Refratários  Proteção do casco do forno das elevadas temperaturas;  Proteção do casco do forno contra o ataque de gases e líquidos agressivos;  Proteção do casco do forno contra abrasão mecânica;  Redução das perdas de energia pelo casco do forno. Tempo de Vida dos Refratários Qualidade dos Componentes “Design” do Refratário Qualidade de fabricação Instalação do refratário Seleção do refratário Condições de Serviço Térmicas – Químicas - Mecânicas Responsabilidade do Fabricante Responsabilidade do Usuário
  • 45. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Materiais Refratários - Grupos Designação Composição Alta alumina – Grupo 1 Al2O3 > 56% Alta alumina – Grupo 2 45% < Al2O3 < 56% Argila calcinada 30% < Al2O3 < 45% Argila calcinada baixa alumina 10% < Al2O3< 30% / SiO2< 85% Produto silicoso 85% < SiO2 < 93% Grupo Ácido Alta sílica SiO2 > 93 % Magnesita MgO > 80% Magnésio-Cromo 55% < MgO < 80% Cromo-Magnésio 25% < MgO < 55% Cromo Cr2O3 > 25% / MgO < 25% Grupo Básico Forsterita MgO . SiO2 Produtos Especiais Produtos Especiais à base de: Silicato de Zircônio Dióxido de Zircônio Nitritos
  • 46. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Desgaste em Materiais Refratários Desgaste em Materiais Refratários Ataques Químicos • Infiltração de líquidos, • Condensação de álcalis, • Ataque de CO2/SO3 Danos térmicos • Sobreaquecimento; • Choque; Danos Mecânicos • Deformação do forno/expansão térmica
  • 47. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Reações químicas de ataque a refratários Reações químicas de ataque a refratários Ataque de SO3 4 3 2 3 3 2 2 . . 2 CaSO O Al CaO SO O Al CaO    4 3 2 3 3 2 2 2 . CaSO O Al SO O Al CaO    Deterioração por álcalis 2 3 2 2 2 2 2 3 2 2 . . 3 4 3 2 . 3 SiO O Al O K SiO O K SiO O Al    2 3 2 2 2 2 3 2 2 . . 2 SiO O Al O K SiO O K O Al    % 29   Volume % 5 , 2   Volume Ataque de atmosfera redutora em tijolos magnesianos Ataque de gases em tijolos dolomíticos
  • 48. FORNOS – MÓDULO TEÓRICO FORNOS – MÓDULO TEÓRICO Programa Trainee 2000 – Engenharia de Processo Emprego de tijolos refratários em fornos de clínquer Emprego de tijolos refratários em fornos de clínquer • Pré-aquecedores de ciclones • Zona de pré-calcinação • Zona de transição • Zona de clinquerização • Zona de resfriamento