2. JavaEE (JSP e Servlets)
O desenvolvimento de aplicativos para a web utilizando a linguagem
Java ocorre a partir de duas tecnologias desenvolvidas pela Sun
Microsystems, em meados dos anos 90, Java Server Pages e Servlets.
O que se difere das duas tecnologias é a forma de se programá-las. No
caso do JSP, páginas HTML (pré-requisito) contêm códigos escritos em
Java.
3. Essa tecnologia permite a construção de páginas com conteúdo gerado
dinamicamente. Ela consiste, basicamente, em componentes escritos
na linguagem Java que ficam armazenados em um servidor de
aplicações e atendem as requisições dos usuários que trafegam pela
internet.
HTML
Java
4. Quando um desses usuários executam uma operação (como acesso a
um banco de dados), esses componentes devolvem como resultado um
documento padrão HTML que pode ser exibido pelo navegador.
O processo normal que ocorre quando se acesso um site pode ser
visualizado de forma gráfica a seguir. Esse processo se inicia com uma
solicitação de serviço/recurso pela aplicação cliente (navegador).
Essa solicitação é encaminhada ao servidor web, o software
responsável pela disponibilização dos documentos HTML, que a
processa e devolve o documento referente à página que deve ser
apresentada. (client-side/ server-side).
6. Nas aplicações JSP, como a página é gerada dinamicamente, não existe
um arquivo/documento HTML no servidor web. O que ocorre é que o
servidor web, ao receber uma requisição de um arquivo JSP, envia uma
solicitação ao servidor da aplicação, que se encarrega de rodar o código
correspondente.
O resultado do processamento é um documento padrão HTML que é
retornado ao servidor web para envio de volta ao navegador. Esse
processo é necessário porque o servidor web somente “reconhece”
documentos no padrão HTML.
8. Construir aplicações complexas, formadas por centenas ou milhares de
linhas de código, pode ser um trabalho árduo, principalmente nas
futuras manutenções. Tendo isso em vista, as aplicações JSP podem ser
classificadas em duas categorias: arquitetura JavaBeans e arquitetura
MVC.
Verifique as imagens ilustrativas:
9. É caracterizada por ter a lógica de programação embutida em classes
Java (Java Beans), que são invocadas pelas páginas JSP.
Página JSP
Java Beans
Banco
de
dados
Solicitação
Resposta
11. Podemos entender um Servlet como uma classe escrita em Java que
contém código HTML para geração de páginas web. Ele é uma resposta
a antiga técnica de desenvolvimento de aplicações web denominada
Common Gateway Interface (CGI).
Da mesma forma que ocorre com páginas JSP, os Servlets são
programas que rodam no servidor web, capturando as ações dos
usuários enviadas pelo navegador e invocando rotinas também escritas
em Java para acessar bancos de dados e apresentar os resultados na
tela do usuário.
Se comparados à tradicional programação CGI, os Servlets oferecem
maior eficiência, são mais fáceis de programar e mais seguros.
12. HTML
Java
Dúvidas sobre HTML, CSS? Consulte o site
w3schools (HTML e CSS).
Site: https://www.w3schools.com
13. JavaEE (Tomcat)
Após ter preparado o ambiente de desenvolvimento web (JDK, Tomcat,
Netbeans) instalados, devemos executar mais alguns procedimentos
preparativos para que seja possível criar e executar páginas JSP.
Precisamos criar um novo projeto, Java Web, dentro da pasta: C:
webapps.
No Tomcat, uma aplicação web é denominada Context (Contexto). Para
armazená-la e distribui-la é preciso criar um diretório de contexto
dentro da pasta webapps.
14. Vamos criar o nosso primeiro documento JSP dentro da pasta Páginas Web
chamado OiMundo.jsp
Como já foi informado, documentos JSP são documentos em formato HTML
que possuem códigos embutidos escritos em Java. A inserção desses
códigos no interior de páginas HTML é possível graças ao novo par de tags <
% %>.
Sendo assim, todo código em Java deve ser envolvido por esses marcadores,
como mostra o seguinte exemplo:
Ex.:
<%
out.println(“Programação Java para a Web”) ;
out.println(“Oi Mundo!”) ;
%>
15. JavaEE (JSP Elementos Sintáticos)
Para escrevermos códigos em Java inseridos em páginas HTML,
dispomos de três diferentes, comumente conhecidos como elementos
sintáticos e denominados scripting, diretivas e ações.
Cada uma delas tem o comportamento diferente no momento da
execução do código.
16. JavaEE (JSP Scripting)
O elemento estático scripting pode ser dividido em outros três tipos. O
primeiro tipo é denominado scriptlet, e com ele o código é executado
toda vez que a página for solicitada.
Ex.:
<% out.println(“Programação Java para a Web”); %>
O segundo tipo, conhecido como declarações é empregada para
declarar métodos e variáveis utilizados quando a página é executada.
Ex.:
<%! int intMascaraBits = 204; %>
17. O terceiro e último tipo é a expressão, por meio da qual podemos
exibir valores dentro de códigos HTML.
Ex.:
<p>Valor da máscara de bits é <%= intMascaraBits %> </p>
18. JavaEE (JSP Diretivas)
Elas são como instruções para o compilador, que informam como ele
deve agir durante o processo de compilação do código-fonte. Do
mesmo modo, as diretivas em programação JSP fazem com que o
processamento da página JSP pelo Tomcat seja efetuado de uma
maneira especial.
Para incluir uma diretiva no código, deve-se utilizar a seguinte sintaxe:
<%@ diretiva %>
Estão disponíveis três diretivas, a saber: page, include e taglib.
19. Com a diretiva page é possível especificar alguns atributos, como, por
exemplo, a incorporação de uma biblioteca de classes ao código, como
mostra o exemplo a seguir:
Ex.:
<%@ import=“java.util.Date” %>
Essa diretiva informa ao Container que é necessário incluir a biblioteca
de classes Date do pacote java.util para que a página possa ser
executada com sucesso.
A diretiva page possui alguns atributos, dentre eles: language,
contentType, pageEncoding.
20. A diretiva include permite que o conteúdo de um arquivo texto ou de
código JSP, especificado por ela, seja inserido no código no momento da
execução da página. Por exemplo, o código a seguir inclui o conteúdo do
arquivo “copyright_pagina.txt”.
Ex.:
<%@ include file=“copyright_pagina.txt” %>
Por fim, temos a diretiva taglib, que permite o carregamento de uma
biblioteca de tags definidas pelo próprio desenvolvedor. Por exemplo,
suponha que você tenha criado sua própria biblioteca de tags JSP com o
nome “minha_biblioteca_tags.jsp”. Em seu código, para fazer uso dessa
biblioteca, você precisaria inserir a diretiva:
Ex.:
<%@ taglib “minha_biblioteca_tags.jsp” %>
21. JavaEE (JSP Ações)
Normalmente, ações são utilizadas em conjunto com JavaBeans, que
são bibliotecas de classes criadas pelo próprio programador para uso
em seus trabalhos. Elas permitem especificar atividades que o Tomcat
deve executar quando da solicitação de uma página por parte de um
cliente.
Existem oito tipos de ações: element, forward, getProperty, include,
plugin, setProperty, text, e useBean. Além das ações, existem também
subações, que só podem ser utilizadas dentro do corpo de uma ação.
São elas: atribute, body, fallback, param e params.
22. O exemplo a seguir faz com que a saída de uma página JSP,
denominada “processamento.jsp” seja incluída na página atual:
Ex.:
<jsp:include page=“processamento.jsp”/>
Na prática, como utilizamos estes elementos sintáticos?
24. JavaEE (JSP Objetos implícitos)
No exemplo anterior, vimos que a saída de dados é obtida por meio do
método println do objeto out. Esse objeto faz parte de um grupo
denominado objetos implícitos. Esses objetos são instanciados
automaticamente para serem utilizados a qualquer momento.
Do mesmo modo temos o objeto implícito que permite a recuperação
de dados digitados em campos de formulários. Esse objeto é
denominado request. O método utilizado para recuperar dados é o
getParameter( ).
25. JavaEE (JSP e Formulário)
Teremos dois arquivos, um com a extensão html e o outro com a
extensão jsp.
26. Este é o arquivo que será chamado pelo atributo action da tag form,
quando clicarmos no botão calcular.
Objetos implícitos
27. Prosseguiremos no próximo slide... Com JEE (JSP e Servlets)
Professor: Anderson Henrique
Programador nas Linguagens Java e PHP