EVOLUÇÃO
SELEÇÃO NATURAL: TIPOS DE SELEÇÃO.
CAMUFLAGEM E MIMETISMO
PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
MIGRAÇÃO, DERIVA GENÉTICA E EFEITO DO FUNDADOR.
PROCESSOS DE ESPECIAÇÃO.
ISOLAMENTO REPRODUTIVO.
Seleção Natural
 A seleção atua sobre os indivíduos, onde os
mais adaptados sobrevivem e passam para as
gerações futuras essas características
positivas que irão fazer com que a população
seja diferente da qual eles foram originados,
garantindo assim a evolução do grupo.
 Portanto a seleção natural atua sobre os
indivíduos e a evolução ocorre a nível de
população.
Tipos de Seleção
 Quanto aos efeitos que a seleção exerce ao longo do
tempo nas populações, a seleção natural é
classificada em 3 tipos: estabilizadora, direcional e
disruptiva (diversificadora)
 Estabilizadora
 É a seleção que favorece indivíduos com
características (fenótipos) medianas em
detrimento a características extremas.
 Ex: sobrevivência de recém-nascidos.
Tipos de Seleção
 Estabilizadora
 Ex: anemia falciforme. Pessoas heterozigotas são
favorecidas na África devido a incidência de
Malária.
 Direcional
 Ocorre quando apenas um fenótipo é favorecido.
 Ex: bactérias e insetos resistentes.
Tipos de Seleção
 Disruptiva (Diversificadora)
Ocorre quando os dois fenótipos extremos são
favorecidos em detrimento ao fenótipo mediano.
Ex: bico de pássaro. Plantas.
Seleção Sexual (Caso
Particular)
Força física
Seleção Sexual (Caso
Particular)
Beleza – plumagem
Seleção Sexual (Caso
Particular)
Cuidado com a prole.
Pássaro cetim.
Adaptação dos seres vivos
 Diferença entre camuflagem e mimetismo.
 Camuflagem
Capacidade do indivíduo se confundir com o ambiente, dificultando
assim a sua predação.
Camuflagens
Camuflagens
Adaptação dos seres vivos
 Mimetismo
Capacidade do indivíduo se assemelhar a outro. Ele se faz parecer
com outra espécie para tomar algum tipo de vantagem.
Mimetismo
Mimetismo
Ophrys apifera
Tipos de Mimetismo
 Mimetismo Batesiano.
Espécies inofensivas imitam espécies perigosas para
evitar a predação.
Mocarca e vice-rei (mimética)
Tipos de Mimetismo
 Mimetismo Mulleriano. (Alemão
naturalizado brasileiro)
Diferentes espécies nocivas (perigosas) produzem um
único padrão (forma, coloração) afim de serem
reconhecidas como perigosas.
Coloração Aposemática
 Coloração de Advertências das espécies perigosas
ou não palatáveis.
Cores: amarelas,vermelho, azul, branco, fluorescentes.
Coloração Aposemática
 Coloração de Advertências das espécies
perigosas ou não palatáveis.
Coloração Aposemática
 Coloração de Advertências das espécies perigosas
ou não palatáveis.
Coloração Aposemática
 Coloração de Advertências das espécies perigosas
ou não palatáveis.
Princípio de Hardy-Weinberg
 Quem evolui é a população.
 A população é caracterizada pelo seu conjunto
de genes. (pool gênico).
 Cada gene aparece na população com uma
determinada frequência.
 Se a frequência genotípica dessa população não
se alterá ao longo do tempo = população em
equilíbrio.
 Se a frequência desses genes sofrer alteração
podemos dizer que a população está em
Evolução.
Princípio de Hardy-Weinberg
 Matemático = Godfrey Hardy e um Médico = Wilhelm
Weinberg.
A população em equilíbrio apresenta seus genes de acordo
com a equação.
Onde:
P = frequência do alelo Dominante.
q= frequência do alelo recessivo.
p2 = frequência do Homozigoto dominante.
2pq = frequência do genótipo heterozigoto.
Q2 = frequencia do genótipo homozigoto recessivo.
Princípio de Hardy-Weinberg
Exemplo: Determinar se a população de ratos está
em equilíbrio, sabendo que:
Informações:
 Existem 100 ratos
 49 são cinzentos homozigotos
 42 cinzentos heterozigotos
 09 são pretos.
 O gene A (pelagem cinzenta) é dominante sobre a
(pelagem preta).
 A frequência de a = 30%
Princípio de Hardy-Weinberg
Resolução: Achar as frequências de p e q.
a= 30% = 0,3 a = q q=0,3
Se P + q = 1, logo:
P+ 0,3 = 1
P = 1 – 0,3
p = 0,7.
Para uma população em equilíbrio teremos:
Homozigotos Dominantes = P2 = (0,7) 2 = 0,49
Homozigotos recessivos = q2 = (0,3) 2 = 0,09
Heterozigotos = 2pq = 2 x 0,3 x 0,7 = 0,42
Princípio de Hardy-Weinberg
Assim temos:
Para um população de 100 ratos.
Homozigotos Dom. = 0,49 x100 = 49 ratos
Homo. Recessivo = 0,09 x 100 = 9 ratos
Heterozigoto = 0,42 x 100 = 42 ratos.
LOGO, A POPULAÇÃO ESTÁ EM EQUILÍBRIO.
Os resultados foram idênticos ao observado na população.
Princípio de Hardy- Weinberg
 Em uma população de drosófilas, 96% tem asas
normais e 4% asas vestigiais. Sabendo que a
asa vestigial é recessiva e que população está
em equilíbrio encontre a frequência dos
alelos.
Resolução:
Vestigial = característica recessiva = q2.
Vestigial = 4% , logo q2 = 4% q2= 0,04
q= √ 0,04 q = 0,2
P + q = 1
P = 1 – 0,2
P= 0,8.
Fatores que afetam o
equilíbrio das populações
 Migração
 Mutação
 Seleção
 Deriva Genética
Mutação e Migração
 Provoca variabilidade na população com a introdução de
novos genes.
Seleção Natural e Deriva Genética
• Diminuem a variabilidade genética da população.
Mutação
População “A” inicial
Surgimento de
mutações
Migração
Seleção Natural
 Ocorre alteração na frequência gênica
devido a pressão de um determinado fator
ambiental (seleção dos mais adaptados).
Seleção Natural
Deriva Genética
 Ocorre quando a frequência de alguns
genes é diminuída enquanto que outros são
aumentados devido puramente ao ACASO.
(eventos aleatórios).
Efeito do Fundador
 Tipo de deriva genética em que poucos indivíduos
migram e fundam uma nova população.
População Inicial
TEMPO
Nova População
Efeito do Fundador (Exemplo
local)
Ex: filhos da lua/Lençóis Maranhenses.
Problemas do efeito do fundador: aumento da frequência de doenças
genéticas na população, aumento de genes deletérios, aumento do risco
de extinção da população em virtude da baixa diversidade genética.
Maior colônia de albinos DO MUNDO
Processos Evolutivos: Como
nasce uma nova espécie?
 Conceito de espécie:
Ernest Mayr: É um grupo de população cujos indivíduos são capazes de
se cruzar e produzir descendentes férteis em condições naturais.
 Conceito de subespécie:(raça)
É quando populações da mesma espécie diferem entre si em
determinadas características,mas ainda podem se reproduzir e
deixar descendentes férteis.
Obs: O termo populações deixa claro que diferenças em apenas 1 indivíduo (ou
em poucos) não pode ser considerado para a denominação de subespécie.
Irradiação Adaptativa:
formando subespécies
 O que é Irradiação Adaptativa? É quando um ancestral
comum resolve colonizar ambientes diferentes.
 Então esse ancestral sofre pressões ambientais
diferentes, a seleção natural é diferenciada.
Indivíduo
Ancestral
Ambiente 1 Ambiente 2
Indivíduo 1 Indivíduo 2
ESPECIAÇÃO
 É a formação de novas espécies.
 Considera-se que a formação de subespécies é uma
transição para a especiação.
 Se for mantido o isolamento geográfico por muito tempo
as subespécies podem modificar-se tanto ao ponto de suas
diferenças genéticas impossibilitarem a sua reprodução,
transformando-as assim em espécies distintas.
ESPECIAÇÃO: Pode ser Alopátrica ou Simpátrica
Especiação Alopátrica
 Especiação que começa com o isolamento Geográfico.
Ex: rio, cadeia de montanhas, separação de continentes,
separação por atividade vulcânica.
Especiação Simpátrica
 Especiação ocorre sem isolamento. Devido as
mutações e seleção disruptiva (seleção dos
fenótipos extremos).
Ex: poliploidias (vegetais), casos da moscas.
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
 A especiação só está completa com o isolamento
reprodutivo.
 O isolamento pode ser: pré-zigótico e pós-
zigótico.
Isolamento pré-zigótico
Isolamento que ocorre antes da reprodução. As espécies não
cruzam.
• Esse isolamento pode ocorrer de quatro maneiras distintas:
Isolamento de habitat, sazonal, comportamental e mecânico.
Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos
 Isolamento de habitat: espacial.
 As espécies não ocorrem na mesma localidade.
México e América do Sul
Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
 Isolamento sazonal:
As espécies tem épocas reprodutivas diferentes.
Ex: dicogamia em plantas (amadurecimento de gineceu
e androceu em épocas diferenciadas).
Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
 Isolamento comportamental: (ou etológico)
As espécies tem mecanismos de seleção de parceiros
diferenciados (ex:corte diferenciada, liberação de
feromônios ).
Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
 Isolamento mecânico:
Incompatibilidade dos órgãos reprodutivos, impossibilitando a
cópula.
Tipos de Isolamento Pós-
zigótico
 Ocorre a cópula entre as espécies porém o zigoto
não é viável (o híbrido é estéril ou morre precoce).
 Esterelidade do híbrido:
égua jumento
burro
mula
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  • 1. EVOLUÇÃO SELEÇÃO NATURAL: TIPOS DE SELEÇÃO. CAMUFLAGEM E MIMETISMO PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG MIGRAÇÃO, DERIVA GENÉTICA E EFEITO DO FUNDADOR. PROCESSOS DE ESPECIAÇÃO. ISOLAMENTO REPRODUTIVO.
  • 2. Seleção Natural  A seleção atua sobre os indivíduos, onde os mais adaptados sobrevivem e passam para as gerações futuras essas características positivas que irão fazer com que a população seja diferente da qual eles foram originados, garantindo assim a evolução do grupo.  Portanto a seleção natural atua sobre os indivíduos e a evolução ocorre a nível de população.
  • 3. Tipos de Seleção  Quanto aos efeitos que a seleção exerce ao longo do tempo nas populações, a seleção natural é classificada em 3 tipos: estabilizadora, direcional e disruptiva (diversificadora)  Estabilizadora  É a seleção que favorece indivíduos com características (fenótipos) medianas em detrimento a características extremas.  Ex: sobrevivência de recém-nascidos.
  • 4. Tipos de Seleção  Estabilizadora  Ex: anemia falciforme. Pessoas heterozigotas são favorecidas na África devido a incidência de Malária.  Direcional  Ocorre quando apenas um fenótipo é favorecido.  Ex: bactérias e insetos resistentes.
  • 5. Tipos de Seleção  Disruptiva (Diversificadora) Ocorre quando os dois fenótipos extremos são favorecidos em detrimento ao fenótipo mediano. Ex: bico de pássaro. Plantas.
  • 8. Seleção Sexual (Caso Particular) Cuidado com a prole. Pássaro cetim.
  • 9. Adaptação dos seres vivos  Diferença entre camuflagem e mimetismo.  Camuflagem Capacidade do indivíduo se confundir com o ambiente, dificultando assim a sua predação.
  • 12. Adaptação dos seres vivos  Mimetismo Capacidade do indivíduo se assemelhar a outro. Ele se faz parecer com outra espécie para tomar algum tipo de vantagem.
  • 15. Tipos de Mimetismo  Mimetismo Batesiano. Espécies inofensivas imitam espécies perigosas para evitar a predação. Mocarca e vice-rei (mimética)
  • 16. Tipos de Mimetismo  Mimetismo Mulleriano. (Alemão naturalizado brasileiro) Diferentes espécies nocivas (perigosas) produzem um único padrão (forma, coloração) afim de serem reconhecidas como perigosas.
  • 17. Coloração Aposemática  Coloração de Advertências das espécies perigosas ou não palatáveis. Cores: amarelas,vermelho, azul, branco, fluorescentes.
  • 18. Coloração Aposemática  Coloração de Advertências das espécies perigosas ou não palatáveis.
  • 19. Coloração Aposemática  Coloração de Advertências das espécies perigosas ou não palatáveis.
  • 20. Coloração Aposemática  Coloração de Advertências das espécies perigosas ou não palatáveis.
  • 21. Princípio de Hardy-Weinberg  Quem evolui é a população.  A população é caracterizada pelo seu conjunto de genes. (pool gênico).  Cada gene aparece na população com uma determinada frequência.  Se a frequência genotípica dessa população não se alterá ao longo do tempo = população em equilíbrio.  Se a frequência desses genes sofrer alteração podemos dizer que a população está em Evolução.
  • 22. Princípio de Hardy-Weinberg  Matemático = Godfrey Hardy e um Médico = Wilhelm Weinberg. A população em equilíbrio apresenta seus genes de acordo com a equação. Onde: P = frequência do alelo Dominante. q= frequência do alelo recessivo. p2 = frequência do Homozigoto dominante. 2pq = frequência do genótipo heterozigoto. Q2 = frequencia do genótipo homozigoto recessivo.
  • 23. Princípio de Hardy-Weinberg Exemplo: Determinar se a população de ratos está em equilíbrio, sabendo que: Informações:  Existem 100 ratos  49 são cinzentos homozigotos  42 cinzentos heterozigotos  09 são pretos.  O gene A (pelagem cinzenta) é dominante sobre a (pelagem preta).  A frequência de a = 30%
  • 24. Princípio de Hardy-Weinberg Resolução: Achar as frequências de p e q. a= 30% = 0,3 a = q q=0,3 Se P + q = 1, logo: P+ 0,3 = 1 P = 1 – 0,3 p = 0,7. Para uma população em equilíbrio teremos: Homozigotos Dominantes = P2 = (0,7) 2 = 0,49 Homozigotos recessivos = q2 = (0,3) 2 = 0,09 Heterozigotos = 2pq = 2 x 0,3 x 0,7 = 0,42
  • 25. Princípio de Hardy-Weinberg Assim temos: Para um população de 100 ratos. Homozigotos Dom. = 0,49 x100 = 49 ratos Homo. Recessivo = 0,09 x 100 = 9 ratos Heterozigoto = 0,42 x 100 = 42 ratos. LOGO, A POPULAÇÃO ESTÁ EM EQUILÍBRIO. Os resultados foram idênticos ao observado na população.
  • 26. Princípio de Hardy- Weinberg  Em uma população de drosófilas, 96% tem asas normais e 4% asas vestigiais. Sabendo que a asa vestigial é recessiva e que população está em equilíbrio encontre a frequência dos alelos. Resolução: Vestigial = característica recessiva = q2. Vestigial = 4% , logo q2 = 4% q2= 0,04 q= √ 0,04 q = 0,2 P + q = 1 P = 1 – 0,2 P= 0,8.
  • 27. Fatores que afetam o equilíbrio das populações  Migração  Mutação  Seleção  Deriva Genética
  • 28. Mutação e Migração  Provoca variabilidade na população com a introdução de novos genes. Seleção Natural e Deriva Genética • Diminuem a variabilidade genética da população.
  • 30. Seleção Natural  Ocorre alteração na frequência gênica devido a pressão de um determinado fator ambiental (seleção dos mais adaptados). Seleção Natural
  • 31. Deriva Genética  Ocorre quando a frequência de alguns genes é diminuída enquanto que outros são aumentados devido puramente ao ACASO. (eventos aleatórios).
  • 32. Efeito do Fundador  Tipo de deriva genética em que poucos indivíduos migram e fundam uma nova população. População Inicial TEMPO Nova População
  • 33. Efeito do Fundador (Exemplo local) Ex: filhos da lua/Lençóis Maranhenses. Problemas do efeito do fundador: aumento da frequência de doenças genéticas na população, aumento de genes deletérios, aumento do risco de extinção da população em virtude da baixa diversidade genética. Maior colônia de albinos DO MUNDO
  • 34. Processos Evolutivos: Como nasce uma nova espécie?  Conceito de espécie: Ernest Mayr: É um grupo de população cujos indivíduos são capazes de se cruzar e produzir descendentes férteis em condições naturais.  Conceito de subespécie:(raça) É quando populações da mesma espécie diferem entre si em determinadas características,mas ainda podem se reproduzir e deixar descendentes férteis. Obs: O termo populações deixa claro que diferenças em apenas 1 indivíduo (ou em poucos) não pode ser considerado para a denominação de subespécie.
  • 35. Irradiação Adaptativa: formando subespécies  O que é Irradiação Adaptativa? É quando um ancestral comum resolve colonizar ambientes diferentes.  Então esse ancestral sofre pressões ambientais diferentes, a seleção natural é diferenciada. Indivíduo Ancestral Ambiente 1 Ambiente 2 Indivíduo 1 Indivíduo 2
  • 36. ESPECIAÇÃO  É a formação de novas espécies.  Considera-se que a formação de subespécies é uma transição para a especiação.  Se for mantido o isolamento geográfico por muito tempo as subespécies podem modificar-se tanto ao ponto de suas diferenças genéticas impossibilitarem a sua reprodução, transformando-as assim em espécies distintas. ESPECIAÇÃO: Pode ser Alopátrica ou Simpátrica
  • 37. Especiação Alopátrica  Especiação que começa com o isolamento Geográfico. Ex: rio, cadeia de montanhas, separação de continentes, separação por atividade vulcânica.
  • 38. Especiação Simpátrica  Especiação ocorre sem isolamento. Devido as mutações e seleção disruptiva (seleção dos fenótipos extremos). Ex: poliploidias (vegetais), casos da moscas.
  • 39. ISOLAMENTO REPRODUTIVO  A especiação só está completa com o isolamento reprodutivo.  O isolamento pode ser: pré-zigótico e pós- zigótico. Isolamento pré-zigótico Isolamento que ocorre antes da reprodução. As espécies não cruzam. • Esse isolamento pode ocorrer de quatro maneiras distintas: Isolamento de habitat, sazonal, comportamental e mecânico.
  • 40. Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos  Isolamento de habitat: espacial.  As espécies não ocorrem na mesma localidade. México e América do Sul
  • 41. Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos  Isolamento sazonal: As espécies tem épocas reprodutivas diferentes. Ex: dicogamia em plantas (amadurecimento de gineceu e androceu em épocas diferenciadas).
  • 42. Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos  Isolamento comportamental: (ou etológico) As espécies tem mecanismos de seleção de parceiros diferenciados (ex:corte diferenciada, liberação de feromônios ).
  • 43. Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos  Isolamento mecânico: Incompatibilidade dos órgãos reprodutivos, impossibilitando a cópula.
  • 44. Tipos de Isolamento Pós- zigótico  Ocorre a cópula entre as espécies porém o zigoto não é viável (o híbrido é estéril ou morre precoce).  Esterelidade do híbrido: égua jumento burro mula