Evolução digital

Evolução digital Resumo da história do computador

A necessidade é a mãe das invenções No início da civilização, o ser humano não conhecia métodos de cálculos e a única forma de contabilizar algo era com a ajuda dos dedos. Com o tempo, foram utilizado objetos (como pedras ou gravetos) para marcar as dezenas. Mesmo assim, grandes quantidades davam muito trabalho para contabilizar.

Ciências exatas Ciências exatas não são somente números, também utiliza-se o raciocínio lógico e abstrato. Durante o processo de evolução da humanidade, foi necessário inventar novas formas de calcular ou medir. A evolução digital se confunde com a evolução das ciências exatas, pois um supriu a necessidade do outro.

Ábaco e o Suanpan Estudos indicam que o ábaco surgiu na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. Dois mil anos depois, os chineses aperfeiçoaram o com o suanpan, tornando o método de calcular mais rápido.

Ossos de Napier Em 1617, o escocês Johnn Napler inventou um método diferente de cálculo. Seu método utilizava tabelas de multiplicação gravadas em bastão. Esse método ajudou a evoluir a multiplicação.

Blaise Pascal e o Pascaline Em 1642, o francês Pascal (com 19 anos), criou uma máquina para ajudar seu pai, que era coletor de impostos. Era uma caixa com rodas dentadas que, ao discar um número, movia a roda seguinte quando chegasse ao zero.

Leibniz e o Código Binário O alemão Gottfried Wilheim Leibniz foi uma das pessoas que ajudaram a elaborar o código binário. Em 1666, aos 20 anos, publicou um ensaio de estudante chamado De Arte Combinatoria (Sobre a Arte das Combinações) , baseado na simplicidade dos dois estados da numeração binária. Porém, seu trabalho só foi completado após conhecer o livro chinês I Ching , ou Livro das Mutações , que procura representar o universo por meio de uma série de dualidades. Mesmo assim, nunca conseguiu aplicar seus conhecimentos por causa das longas cadeias de dígitos criadas por esse sistema: (1000 = 1111101000)

Revolução Industrial Em 1804, o francês Joseph-Marie Jacquard criou um tear mecânico controlado por grandes cartões perfurados, que indicavam como fazer desenhos muito complicados. O resultado foi tão surpreendente que, em 7 anos, já haviam 11 mil teares na industria têxtil.

Máquina Diferencial de Babbage Em 1822, Charles Babbage criou um computador analítico. Ele possuía: “ moinho”, que somava até 50 casas decimais. dispositivo de entrada que leria cartões perfurados contendo instruções. dispositivo chamado armazém para guardar os números. banco com 1000 “registradores”, cada um capaz de armazenar 50 dígitos. dispositivo impressor para dar saída aos resultados.

Ada Augusta Byron, a primeira programadora Babbage contou com a ajuda de Ada Augusta Byron, uma excelente matemática. É considerada a precursora da programação, por ter: Inventado o conceito de subrotina: seqüência de instruções usadas várias vezes em diferentes contextos. Descoberto o valor das repetições - os laços (loops) Elaborado conceito de desvio condicional: a leitora de cartões desviaria para outro cartão "se" alguma condição fosse satisfeita. “ A máquina não tem pretensões de originar nada, mas pode processar qualquer coisa que nós soubermos programá-lo para realizar”.

A complexidade da Máquina Diferencial Babbage recebeu 1.500 libras do governo britânico para realizar o projeto. Estava previsto para terminar em 3 anos (aproximadamente em 1825), mas ele trabalhou por mais de 10 anos no projeto, pois a máquina ficava cada vez mais complexa. Em 1833, Babbage abandonou o projeto, nunca sendo concluído.

Tabulador de Hollerith Em 1890, o americano Herman Hollerith criou uma máquina baseada no Tear de Jacquard. Porém, seus cartões tinham o tamanho de uma nota de 1 dólar e poderiam ser armazenados magneticamente na própria máquina. Em 1924, sua empresa se fundiu com outra, dando origem a IBM.

2ª Grande Guerra Mundial Durante a revolta alemã, o partido nazista financiou projetos da IBM para desenvolver sistemas complexos de censo (IBM 601), mapeando todos os cidadões do país. Graças as soluções criadas pela IBM, os nazistas foram capazes de identificar todos os judeus de seu país com uma velocidade e precisão assustadora para a época.

IBM e o Holocausto IBM e o Holocausto Autor: Black, Edwin Editora: Campus Publicação: 2001 Páginas: 584 ISBN: 8535207597

Alan Mathison Turing e a criptografia Durante a 2ª Guerra, o britânico Alan Turing desenvolveu um sistema que ajudaria a quebrar o código das comunicações alemãs. Seus sistema trocava constantemente os códigos, obrigando os inimigos a tentar decodificá-lo correndo contra o relógio. Em 1952, foi preso por "indecência", obrigado a tratamentos que visavam “curar” sua homosexualidade. Suicidou-se em 1954, durante uma crise de depressão.

Investimentos de guerra A 2ª Grande Guerra motivou diversos países (principalmente Inglaterra, EUA e Alemanha) a investirem em estudos relacionados a sistemas de informação. Principais avanços realizados: 1938 - Calculadora com válvulas capaz de somar 16 bits 1943 - Colossus, computador eletrônico programável; aplicação: criptografia; quebra de códigos. 1944 - Harvad Mark 1, computador eletromecânico automático de grande porte. 1946 - ENIAC, semelhante ao "Harvard Mark I'', mas com componetes inteiramente eletrônicos. 1947 - Transistor

2ª geração de computadores (1959 - 1964) Com a invenção do transistor, foi possível criar computadores com sistemas completamente eletrônicos, tornando-os mais rápidos, menores, leves e que não aqueciam tanto. As pesquisas dessa geração de computadores foram financiados pelos interesses da Guerra Fria.

UNIVAC 1 Em 1949, a empresa Mauchly and Eckert Computer Corporation desenvolveu o UNIVAC 1, primeiro computador eletrônico comercial: Possuía em torno de 20 metros quadrados; Pesava 5 toneladas; Foram comercializados 15 computadores.

3ª geração de computadores (1964 - 1970) Com a Corrida Espacial (subproduto da Guerra Fria), novos estudos foram financiados, dando origem aos circuitos integrados de silício. Milhares de transistores era integrados em um chip de alguns milímetros quadrados, possibilitando a criação de minicomputadores poderosos com o tamanho de uma escrivaninha.

4ª geração de computadores (1970) A empresa norte-americana Intel, produziu o primeiro microprocessador integrado do tipo LSI do tamanho de uma unha. Deste ponto em diante, o interesse comercial passou influenciar os desenvolvimentos, iniciando a era do computador pessoal.

5ª geração de computadores (2001) Com o novo milênio, jogos eletrônicos e avanços tecnológicos permitiram a elaboração da Inteligência Artificial, em que os sistemas “aprendem” com sua experiência. Além disso, o modismo criou o conceito de consumo digital, em que as pessoas passam a se interessar por produtos menores, mais práticos e esteticamente diferenciados.

Computador de ADN Sistema em estudo que utilizaria processos químicos, usando enzimas de restrição e reações em cadeia para produzir seqüências de DNA, podendo conter até 7 registros. Os computadores de silício tradicionais só interpretam um bit por vez (0 ou 1). Os baseados em DNA, poderia interpretar 7 de uma vez só Além disso, o armazenamento de trilhões de dados ocupam o espaço de uma gota d'água.

Computador quântico Baseados na teorias de sobreposição e interferência da mecânica quântica, possibilitando processar cálculos absurdamente rápido. O segredo está em sua unidade de medida, o bit quântico, ou qubit (as vezes qbit): Bit sempre é lido como 0 ou 1. Qubit pode ser 0, pode ser 1, ou uma superposição de ambos.

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