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Experiência exitosa com Literatura EREM Dr. Jaime Monteiro
“Livros não mudam o mundo, quem 
muda o mundo são as pessoas. 
Os livros mudam as pessoas.” 
Mário Quintana
PROBLEMA 
Como utilizar as ferramentas tecnológicas acessíveis ao aluno, como 
tablets (doados pelo governo do Estado de PE), celulares, 
smartphones, entre outras, como facilitadora da aprendizagem na 
escola? Se existem ferramentas disponíveis na sala de aula por que 
não utilizá-las como meio para alterar e modernizar o ensino?
APRESENTAÇÃO 
O projeto Literatura em vídeo é uma iniciativa da professora de Língua 
Portuguesa do 2º ano “A”, Márcia Oliveira da Silva, da EREM Dr. 
Jaime Monteiro, localizada à Avenida Luís Rodolfo, s/n – Centro – 
Gameleira – PE, que surgiu da necessidade de redefinir a forma de 
ensinar literatura de maneira que promova o interesse dos educandos 
pela disciplina, como também, motive a utilização de celulares, tablets 
e smartphones como ferramentas pedagógicas que aproximem os 
alunos internautas das atividades de aprendizagem, não só de 
literatura, como também das demais disciplinas.
REFERENCIAL TEÓRICO 
A educação no Brasil está passando por várias transformações 
estruturais no que se refere aos aspectos sociais e interacionistas, 
agregado a isso é possível encontrar as soluções que resolvam ou 
amenizem as dificuldades encontradas na área no que tange ao melhor 
conhecimento e aprendizagem dos alunos e a descoberta de práticas 
consistentes que viabilizem uma educação de qualidade em todas as 
áreas do ensino no país.
A sociedade também está em transformação e, junto a ela, a escola 
tenta se modernizar para acompanhar o mundo da tecnologia e da 
globalização, enfrentando os novos desafios surgidos. O ensino 
modifica-se a cada momento. o tradicionalismo foi substituído por 
uma educação em que o conhecimento, o aprendizado e a informação 
rápida são prioritários, de forma que as mudanças ocorram dentro de 
uma escola moderna, atual e contemporânea.
Neste sentido, integrar as tecnologias como apoio ao ensino-aprendizagem 
é um grande desafio para a educação, especialmente na rede pública de 
ensino, para dar igualdade de condições aos educandos. O educador 
necessita buscar ferramentas eletrônicas para atender a necessidade e 
curiosidade dos educandos. São necessárias novas competências e atitudes 
para que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo, 
possibilitando criar, recriar, enriquecendo o processo. "O manejo 
inteligente da presença virtual requer professores devidamente preparados. 
Esta é a condição decisiva. De pouco adianta colocar computador e 
parabólica na escola se os professores não souberem transformá-los em 
meios para a aprendizagem do aluno" (Demo, in Silva, 2003, p. 84).
Para Dowbor (2001), a educação assume a função de ponte entre 
escola e esse universo de tecnologias de informação, sendo ao 
mesmo tempo um desafio e uma oportunidade. Desafio porque 
invade nosso cotidiano e exige que nos atualizemos. Mudar e 
adaptar-se rapidamente às mudanças é questão de sobrevivência e 
oportunidade, no sentido que o conhecimento é a base da educação, 
influenciando e determinando o nosso desenvolvimento.
As novas ferramentas tecnológicas devem ser aliadas dos professores 
no que concerne ao ensino-aprendizagem criativo, dinâmico, 
inovador e prazeroso. Combater o uso inadequado dessas 
ferramentas por parte alunos (acesso às redes sociais, baixar vídeos, 
fazer selfies, jogar, entre outras ) durantes as aulas, é uma tarefa que 
exige dos professores um planejamento dinâmico e inovador, 
atividades mais motivadoras do que as que eles praticam em suas 
ferramentas digitais.
Vivemos em uma sociedade letrada onde o domínio da leitura é uma 
atividade de vital importância para o sucesso na vida de qualquer pessoa. 
Entretanto, ser analfabeto na sociedade letrada, indica a ausência no nível 
individual, de uma competência presente e valorizada nesta sociedade. 
Esse grupo de indivíduos tem a negação como principal característica de 
sua identidade: “ele não é alfabetizado, não domina a escrita nem a 
leitura, portanto não tem acesso ao modo de funcionamento da sociedade 
em que vive”. 
Há um outro grupo cultural rotulado pela sociedade como incapaz: 
os analfabetos funcionais, pois faltam-lhes o que correspondem às 
habilidades básicas para viver e se comunicar.
JUSTIFICATIVA 
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a 
Ciência e a Cultura), em 1978, definiu os analfabetos funcionais como 
pessoas que são capazes de ler e escrever coisas simples, no entanto não 
têm as habilidades necessárias para viabilizar o seu desenvolvimento 
pessoal e profissional. Elas leem textos, mas não os compreendem 
perfeitamente e não ultrapassam as operações básicas dos números. É 
justamente neste segundo caso que a maioria do nosso alunado se 
encaixa.
E quais são as causas dessa situação? Tradicionalmente, as escolas 
consideram que o objeto de ensino não é “leitura e escrita”, mas a língua. 
Entre esses dois objetos existem diferenças. Quando se concebe que o 
tema é a língua, os conteúdos prioritários são os descritivos, 
principalmente a gramática e a ortografia. Mas, se o objeto fundamental 
são as práticas de leitura e escrita, a língua passa a ser incluída num 
assunto maior, em que não é tão fácil determinar a ordem dos conteúdos, 
como ocorre com a gramática.
Um outro fator negativo para o desenvolvimento de habilidades e 
competências em Língua Portuguesa e, consequentemente, em outras 
disciplinas, é o uso inadequado, em sala de aula, das novas ferramentas 
tecnológicas como computadores, tablets, smartphones, entre outros. A 
falta de interesse por livros, até mesmo o didático, e sim por mensagens 
instantâneas, postagens no facebook e no whatsApp; o acesso restrito a 
leitura no núcleo familiar e a falta de incentivo ao ato de ler, têm 
sinalizado para o fracasso do ensino-aprendizagem em todas as 
disciplinas escolares, e não apenas em Língua Portuguesa.
Percebemos em nossos alunos um vocabulário precário, reduzido e 
informal; dificuldades de compreensão; erros ortográficos; poucas 
produções significativas e conhecimento restrito aos conteúdos 
escolares. Como isto se justifica se somos leitores em tempo integral 
e vivemos imensos em imagens, fotografias, letreiros, placas de rua, 
internet, manchetes de jornais, cartões de crédito, rótulos de 
produtos, revistas, documentos, entre outros .
É papel da escola fornecer aos estudantes, através de estratégias de 
leitura, os instrumentos necessários para que eles consigam buscar, 
analisar, selecionar, relacionar, organizar as informações complexas 
do mundo contemporâneo e exercer a cidadania. Faz-se, entanto, 
necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato 
de prazer e requisito para emancipação social e promoção da 
cidadania.
OBJETIVO GERAL 
O projeto tem o objetivo de promover a formação de leitores 
ativos que sabem o que leem, por que leem e que assumem sua 
responsabilidade ante a leitura, isto é, preparar indivíduos para o 
exercício da cidadania e para a construção de um posicionamento 
mais autônomo no mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Fomentar o hábito da leitura de obras literárias de autores representativos da 
literatura brasileira e, posteriormente, universal; 
 Estimular o trabalho em equipe; 
 Oportunizar exercício de produção de textos e de imagens relacionados aos 
textos; 
 Estabelecer relações entre o texto literário e o contexto social e político de 
sua produção; 
 Reconhecer a contribuição dos principais autores da prosa Realista- 
Naturalista brasileira;
 Utilizar o tablet e o celular do aluno como recurso pedagógico na 
produção de pequenos vídeos de animação, recontando romances do 
Realismo e do Naturalismo brasileiro; 
 Produzir texto recontando os romances lidos e analisados em sala de 
aula; 
 Revisar e reescrever textos considerando critérios discursivos, linguísticos 
e gramaticais; 
 Levar o universo da leitura de clássicos da literatura brasileira para além 
dos muros da escola, como família, comunidade, bairros e praças;
 Reconhecer a contribuição dos principais autores do Realismo 
português. 
 Fazer do ato da leitura compartilhada na sala de aula e fora da sala de 
aula como uma prática contínua e necessária para interação entre o 
visual e o literal, a imagem e a escrita; 
 Firmar o projeto “Literatura em vídeos” em um evento pedagógico 
exitoso que instiga a capacidade dos alunos de lidar com as novas 
ferramentas tecnológicas em prol do ensino-aprendizagem prazeroso.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO 
De agosto a outubro de 2014.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
O projeto “Literatura em vídeo” será desenvolvido com os alunos do 
ensino médio, especificamente o 2º ano “A”, por meios das seguintes 
etapas: 
 Sensibilização; 
 Capacitação do aluno para a busca correta da informação em fontes 
de diversos tipos; 
 Aulas expositivas sobre a escola literária em estudo; 
 Exibição de biografias dos autores em estudo;
 Apresentação de alguns romances de autores do Realismo 
português e do Realismo-naturalismo brasileiro; 
 Aula explicativa sobre o contexto político-histórico-social que 
envolve as obras; 
 Reflexão e discussões; 
 Roda de leitura no pátio da escola; 
 Exibição de filmes sobre as obras lidas; 
 Reescrita/reconto dos romances lidos;
 
Síntese coerente e coesa dos recontos realizados; 
 Produção, nos tablets (desenho e pintura), das cenas sobre os 
romances recontados para a montagem dos vídeos; 
 Escolha da trilha sonora para cada vídeo utilizando os celulares e 
smartphones; 
 Confecção de folhetos para divulgar os trabalhos da turma; 
 Gincana literária sobre o romance de Eça de Queirós, O Primo 
Basílio.
AVALIAÇÃO 
Serão considerados critérios de avaliação: 
 Mudança de atitudes comportamentais em relação ao uso de tablets e 
celulares durante as aulas; 
 Participação e envolvimento na execução das atividades ( individual e 
coletivo); 
 Produção de texto coerente e coeso; 
 Clareza e criatividades dos vídeos produzidos; 
 Pontualidade na entrega dos vídeos produzidos; 
 Pontuação na gincana literária; 
 Participação na culminância do projeto ( apresentar à comunidade escolar 
os trabalhos produzidos).
REFERÊNCIAS 
http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158529por.pdf .Computador na 
escola: tecnologia e aprendizagem. 
http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm.Ensino e Aprendizagem Inovadores 
com Tecnologias. 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=385. 
Disciplina melhora com a produção de vídeos. 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=388. Vídeos 
ajudam a refletir sobre o passado. 
www.unesco.org/.../confinteavi_olhares_5_continentes.pdf.
FOTOS E IMAGENS
Experiência exitosa com Literatura EREM Dr. Jaime Monteiro
Experiência exitosa com Literatura EREM Dr. Jaime Monteiro
Experiência exitosa com Literatura EREM Dr. Jaime Monteiro
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  • 2. “Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas.” Mário Quintana
  • 3. PROBLEMA Como utilizar as ferramentas tecnológicas acessíveis ao aluno, como tablets (doados pelo governo do Estado de PE), celulares, smartphones, entre outras, como facilitadora da aprendizagem na escola? Se existem ferramentas disponíveis na sala de aula por que não utilizá-las como meio para alterar e modernizar o ensino?
  • 4. APRESENTAÇÃO O projeto Literatura em vídeo é uma iniciativa da professora de Língua Portuguesa do 2º ano “A”, Márcia Oliveira da Silva, da EREM Dr. Jaime Monteiro, localizada à Avenida Luís Rodolfo, s/n – Centro – Gameleira – PE, que surgiu da necessidade de redefinir a forma de ensinar literatura de maneira que promova o interesse dos educandos pela disciplina, como também, motive a utilização de celulares, tablets e smartphones como ferramentas pedagógicas que aproximem os alunos internautas das atividades de aprendizagem, não só de literatura, como também das demais disciplinas.
  • 5. REFERENCIAL TEÓRICO A educação no Brasil está passando por várias transformações estruturais no que se refere aos aspectos sociais e interacionistas, agregado a isso é possível encontrar as soluções que resolvam ou amenizem as dificuldades encontradas na área no que tange ao melhor conhecimento e aprendizagem dos alunos e a descoberta de práticas consistentes que viabilizem uma educação de qualidade em todas as áreas do ensino no país.
  • 6. A sociedade também está em transformação e, junto a ela, a escola tenta se modernizar para acompanhar o mundo da tecnologia e da globalização, enfrentando os novos desafios surgidos. O ensino modifica-se a cada momento. o tradicionalismo foi substituído por uma educação em que o conhecimento, o aprendizado e a informação rápida são prioritários, de forma que as mudanças ocorram dentro de uma escola moderna, atual e contemporânea.
  • 7. Neste sentido, integrar as tecnologias como apoio ao ensino-aprendizagem é um grande desafio para a educação, especialmente na rede pública de ensino, para dar igualdade de condições aos educandos. O educador necessita buscar ferramentas eletrônicas para atender a necessidade e curiosidade dos educandos. São necessárias novas competências e atitudes para que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo, possibilitando criar, recriar, enriquecendo o processo. "O manejo inteligente da presença virtual requer professores devidamente preparados. Esta é a condição decisiva. De pouco adianta colocar computador e parabólica na escola se os professores não souberem transformá-los em meios para a aprendizagem do aluno" (Demo, in Silva, 2003, p. 84).
  • 8. Para Dowbor (2001), a educação assume a função de ponte entre escola e esse universo de tecnologias de informação, sendo ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade. Desafio porque invade nosso cotidiano e exige que nos atualizemos. Mudar e adaptar-se rapidamente às mudanças é questão de sobrevivência e oportunidade, no sentido que o conhecimento é a base da educação, influenciando e determinando o nosso desenvolvimento.
  • 9. As novas ferramentas tecnológicas devem ser aliadas dos professores no que concerne ao ensino-aprendizagem criativo, dinâmico, inovador e prazeroso. Combater o uso inadequado dessas ferramentas por parte alunos (acesso às redes sociais, baixar vídeos, fazer selfies, jogar, entre outras ) durantes as aulas, é uma tarefa que exige dos professores um planejamento dinâmico e inovador, atividades mais motivadoras do que as que eles praticam em suas ferramentas digitais.
  • 10. Vivemos em uma sociedade letrada onde o domínio da leitura é uma atividade de vital importância para o sucesso na vida de qualquer pessoa. Entretanto, ser analfabeto na sociedade letrada, indica a ausência no nível individual, de uma competência presente e valorizada nesta sociedade. Esse grupo de indivíduos tem a negação como principal característica de sua identidade: “ele não é alfabetizado, não domina a escrita nem a leitura, portanto não tem acesso ao modo de funcionamento da sociedade em que vive”. Há um outro grupo cultural rotulado pela sociedade como incapaz: os analfabetos funcionais, pois faltam-lhes o que correspondem às habilidades básicas para viver e se comunicar.
  • 11. JUSTIFICATIVA A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em 1978, definiu os analfabetos funcionais como pessoas que são capazes de ler e escrever coisas simples, no entanto não têm as habilidades necessárias para viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Elas leem textos, mas não os compreendem perfeitamente e não ultrapassam as operações básicas dos números. É justamente neste segundo caso que a maioria do nosso alunado se encaixa.
  • 12. E quais são as causas dessa situação? Tradicionalmente, as escolas consideram que o objeto de ensino não é “leitura e escrita”, mas a língua. Entre esses dois objetos existem diferenças. Quando se concebe que o tema é a língua, os conteúdos prioritários são os descritivos, principalmente a gramática e a ortografia. Mas, se o objeto fundamental são as práticas de leitura e escrita, a língua passa a ser incluída num assunto maior, em que não é tão fácil determinar a ordem dos conteúdos, como ocorre com a gramática.
  • 13. Um outro fator negativo para o desenvolvimento de habilidades e competências em Língua Portuguesa e, consequentemente, em outras disciplinas, é o uso inadequado, em sala de aula, das novas ferramentas tecnológicas como computadores, tablets, smartphones, entre outros. A falta de interesse por livros, até mesmo o didático, e sim por mensagens instantâneas, postagens no facebook e no whatsApp; o acesso restrito a leitura no núcleo familiar e a falta de incentivo ao ato de ler, têm sinalizado para o fracasso do ensino-aprendizagem em todas as disciplinas escolares, e não apenas em Língua Portuguesa.
  • 14. Percebemos em nossos alunos um vocabulário precário, reduzido e informal; dificuldades de compreensão; erros ortográficos; poucas produções significativas e conhecimento restrito aos conteúdos escolares. Como isto se justifica se somos leitores em tempo integral e vivemos imensos em imagens, fotografias, letreiros, placas de rua, internet, manchetes de jornais, cartões de crédito, rótulos de produtos, revistas, documentos, entre outros .
  • 15. É papel da escola fornecer aos estudantes, através de estratégias de leitura, os instrumentos necessários para que eles consigam buscar, analisar, selecionar, relacionar, organizar as informações complexas do mundo contemporâneo e exercer a cidadania. Faz-se, entanto, necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania.
  • 16. OBJETIVO GERAL O projeto tem o objetivo de promover a formação de leitores ativos que sabem o que leem, por que leem e que assumem sua responsabilidade ante a leitura, isto é, preparar indivíduos para o exercício da cidadania e para a construção de um posicionamento mais autônomo no mundo.
  • 17. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Fomentar o hábito da leitura de obras literárias de autores representativos da literatura brasileira e, posteriormente, universal;  Estimular o trabalho em equipe;  Oportunizar exercício de produção de textos e de imagens relacionados aos textos;  Estabelecer relações entre o texto literário e o contexto social e político de sua produção;  Reconhecer a contribuição dos principais autores da prosa Realista- Naturalista brasileira;
  • 18.  Utilizar o tablet e o celular do aluno como recurso pedagógico na produção de pequenos vídeos de animação, recontando romances do Realismo e do Naturalismo brasileiro;  Produzir texto recontando os romances lidos e analisados em sala de aula;  Revisar e reescrever textos considerando critérios discursivos, linguísticos e gramaticais;  Levar o universo da leitura de clássicos da literatura brasileira para além dos muros da escola, como família, comunidade, bairros e praças;
  • 19.  Reconhecer a contribuição dos principais autores do Realismo português.  Fazer do ato da leitura compartilhada na sala de aula e fora da sala de aula como uma prática contínua e necessária para interação entre o visual e o literal, a imagem e a escrita;  Firmar o projeto “Literatura em vídeos” em um evento pedagógico exitoso que instiga a capacidade dos alunos de lidar com as novas ferramentas tecnológicas em prol do ensino-aprendizagem prazeroso.
  • 20. PERÍODO DE REALIZAÇÃO De agosto a outubro de 2014.
  • 21. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O projeto “Literatura em vídeo” será desenvolvido com os alunos do ensino médio, especificamente o 2º ano “A”, por meios das seguintes etapas:  Sensibilização;  Capacitação do aluno para a busca correta da informação em fontes de diversos tipos;  Aulas expositivas sobre a escola literária em estudo;  Exibição de biografias dos autores em estudo;
  • 22.  Apresentação de alguns romances de autores do Realismo português e do Realismo-naturalismo brasileiro;  Aula explicativa sobre o contexto político-histórico-social que envolve as obras;  Reflexão e discussões;  Roda de leitura no pátio da escola;  Exibição de filmes sobre as obras lidas;  Reescrita/reconto dos romances lidos;
  • 23.  Síntese coerente e coesa dos recontos realizados;  Produção, nos tablets (desenho e pintura), das cenas sobre os romances recontados para a montagem dos vídeos;  Escolha da trilha sonora para cada vídeo utilizando os celulares e smartphones;  Confecção de folhetos para divulgar os trabalhos da turma;  Gincana literária sobre o romance de Eça de Queirós, O Primo Basílio.
  • 24. AVALIAÇÃO Serão considerados critérios de avaliação:  Mudança de atitudes comportamentais em relação ao uso de tablets e celulares durante as aulas;  Participação e envolvimento na execução das atividades ( individual e coletivo);  Produção de texto coerente e coeso;  Clareza e criatividades dos vídeos produzidos;  Pontualidade na entrega dos vídeos produzidos;  Pontuação na gincana literária;  Participação na culminância do projeto ( apresentar à comunidade escolar os trabalhos produzidos).
  • 25. REFERÊNCIAS http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158529por.pdf .Computador na escola: tecnologia e aprendizagem. http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm.Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=385. Disciplina melhora com a produção de vídeos. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=388. Vídeos ajudam a refletir sobre o passado. www.unesco.org/.../confinteavi_olhares_5_continentes.pdf.