http://www.prof2000.pt/users/lpa
AVAC
Aquecimento
Ventilação
Ar
Condicionado
2
Aquecimento eléctrico
Processos de produzir calor utilizando a energia
eléctrica:
 Aquecimento por resistência eléctrica.
 Aquecimento por indução electromagnética.
 Aquecimento por arco eléctrico.
 Aquecimento por radiação de
infravermelhos.
3
Aquecimento por
resistência eléctrica
Segundo a lei de Joule, sempre que uma
resistência R é percorrida por uma corrente
eléctrica I, liberta-se nela energia calorífica que é
dada por W = R I2
t (*)
Este processo de produzir calor é utilizado nos
ferros de engomar, nas torradeiras, nos
irradiadores, nos fornos eléctricos, no
aquecimento de água, etc.
(*)
W em Joule, R em Ohm, I em Ampére e o tempo t em segundos.
Nota: 1 caloria = 4,18 Joule
4
Aquecimento por indução
electromagnética
O secundário do transformador é
constituído por um recipiente
metálico (que pode conter um liquido
ou um sólido) com a forma de uma
espira em curto-circuito. Ao
aplicarmos uma tensão U1 ao
primário do transformador, é induzida
uma corrente elevada no secundário
que libertará no recipiente metálico
uma quantidade de calor elevada,
que permite que este processo seja
utilizado na indústria para fundir
metais.
5
Aquecimento por arco
eléctrico
Se for aplicada uma tensão elevada
(U) ente os dois eléctrodos (A, B),
que estão colocados entre si a uma
pequena distância, salta através do
ar um arco eléctrico entre os dois
eléctrodos. Desenvolve-se assim
uma elevada temperatura que pode
ser usada por exemplo nos ferros
de soldar por pontos.
Arco eléctrico
U
I
A B
6
Aquecimento por radiação
de infravermelhos
É um processo de aquecimento que
submete os objectos à incidência de
raios infravermelhos (que produzem
calor) emitidos por uma ou várias
lâmpadas.
Este processo é utilizado em estufas,
na secagem de pinturas, etc.
7
Ventilação
A ventilação consiste em fazer a renovação do ar
ambiente de forma a retirar os elementos
poluidores.
A ventilação pode ser feita, essencialmente de
duas formas:
Ventilação natural
Ventilação forçada ou mecânica
8
Ventilação forçada ou
mecânica
A ventilação forçada consiste em utilizar
dispositivos próprios (ventiladores,
exaustores, extractores, etc.) que
provocam o movimento do ar entre o
interior e o exterior do recinto.
9
Ventiladores
Tipos de ventiladores:
 Ventiladores radiais ou centrífugos.
 Ventiladores axiais ou helicoidais.
10
Ventiladores centrífugos
(expulsam o ar em direcção radial ao seu eixo)
O ar entra pela “boca de entrada”, passa pelas
pás da turbina que o empurram para a “voluta”
(conduta interna) saindo pela “boca de saída”,
com um dado caudal (m3
/h) e uma dada
pressão de saída.
Conforme a necessidade do local, podem-se
utilizar ventiladores centrífugos de baixos,
médios ou de elevados caudais e pressões.
Têm geralmente a sua maior aplicação em
instalações industriais.
11
Ventiladores helicoidais
(expulsam o ar segundo o eixo do ventilador)
A característica fundamental deste ventilador é a
forma das pás ventiladoras, as quais têm uma
inclinação em relação ao eixo, de modo que, ao
girarem, efectuam um movimento em forma de
hélice, pelo que o ar é obrigado a passar através
delas, adquirindo a velocidade que lhe é
transmitida pelas pás.
São geralmente utilizados em locais em que a
poluição é reduzida. É um sistema económico
que apresenta um nível de ruído baixo.
12
Número de
renovações de
ar por hora
(em função do local)
Natureza do local Número de renovações de ar por hora
- bancos 6 - 10
- bares e cafés* 10 - 12
- cinemas* 10 - 15
- cozinhas comerciais 15 - 20
- cozinhas domésticas 10 - 15
- fábricas em geral 6 - 12
- fundições 20 - 30
- garagens 6 - 8
- igrejas 2 - 3
- lavabos 10 - 15
- lavanderias 20 - 30
- oficinas de pintura 30 - 60
- restaurantes* 6 - 10
- salões de baile* 6 - 8
- sala de caldeiras 20 - 30
- sala de jogos* (bilhares) 6 - 8
- sala de aula* 2 - 4
- teatros 10 - 15
* Em locais com fumadores deve-se duplicar o número de renovações.
13
Características dos ventiladores
O ar deve ser renovado um determinado número de vezes por hora,
conforme a natureza e características do local.
Por exemplo, uma cozinha doméstica deve ter 10 a 15 renovações de ar por
hora.
O caudal mínimo de saída do ventilador para uma cozinha de 60 m3
seria:
Caudal (m3
/h) = nº de renovações/hora x Volume do local
Caudal = 15 x 60
Caudal = 900 m3
/h
Para além do caudal há outras características importantes a ter em conta:
Pressão de saída do ar
Tensão nominal do motor (monofásico ou trifásico)
Velocidade do motor
Potência nominal do motor
14
Refrigeração
A refrigeração tem várias
aplicações, nomeadamente na
climatização de salas,
refrigeração e congelação de
alimentos, etc.
15
Mudança de estado dos
corpos
Vapor
Liquido
Sólido
Fusão
Vaporização
Condensação
Solidificação Na refrigeração há necessidade de
provocar algumas mudanças de estado
nos fluidos frigorígenos (*)
, isto é, nos
fluidos utilizados para provocar a
refrigeração num determinado meio.
(*)
O fréon 12 (R12) passa do estado liquido a vapor à
temperatura negativa de -30ºC, são os chamados
líquidos frigorígenos, pois são utilizados para fazer frio.
16
Líquidos frigorígenos
Substância Temperatura de
vaporização
Aplicação
Fréon 12 (R12)
Fréon 22 (R22)
Fréon 502
(R502)
Amoníaco
- 30ºC
- 40ºC
- 46ºC
- 33ºC
Refrigeração
Climatização
Congelação
Refrigeração por
absorção
Estes líquidos são importantes em refrigeração, pois sabe-se que para que um
líquido evapore necessita que lhe forneçamos calor; isto é, o corpo que lhe vai
fornecer calor irá ficar mais frio, pois perdeu calor e, portanto, a sua temperatura
baixa. É este afinal o principio de funcionamento dos refrigeradores.
Nota: A frigoria (fg) é uma unidade prática utilizada vulgarmente em refrigeração.
17
Refrigeração
Tipos de refrigeração:
 Refrigeração por compressão.
 Refrigeração por absorção.
18
Refrigeração por
compressão
Um sistema de refrigeração por compressão é
constituído basicamente, para além do líquido
frigorígeno, pelos seguintes elementos:
evaporador
compressor
condensador
válvula de expansão ou regulador
Os frigoríficos domésticos são refrigeradores por compressão, os congeladores e as
arcas frigoríficas funcionam basicamente da mesma forma, no entanto, como a sua
capacidade de congelação é bastante maior utilizam um líquido frigorígeno com
menor temperatura de evaporação.
19
Refrigeração por compressão
No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor, arrefecendo o meio (pois tira-
lhe calor).
No condensador, o vapor, a alta pressão, passa a líquido, libertando o calor que tinha
recebido no evaporador.
O compressor tem a função de provocar uma zona de baixa pressão e outra de alta
pressão, de forma a serem possíveis as mudanças de estado da substância frigorígena.
20
Refrigeração por
absorção
A diferença fundamental entre este
refrigerador e o anterior é que este não tem
compressor, pois o compressor é aqui
substituído por um aquecedor que eleva a
temperatura e pressão do fluído frigorígeno
(amoníaco NH3).
Este sistema de refrigeração é utilizado em
pequenos refrigeradores (portáteis), tendo
como principal desvantagem o seu baixo
rendimento energético.
21
Ar condicionado
É um aparelho que tem por
finalidade retirar calor de um
ambiente transferindo-o para
outro permitindo manter, numa
sala, uma determinada
temperatura, renovar o ar e
desumidificá-lo.
22
Funcionamento do ar condicionado
O princípio de funcionamento dos
sistemas de ar condicionado resume-
se sempre ao mesmo:
absorver a energia dum lugar e
libertá-la noutro.
Este processo requer uma unidade
interna (que tem o evaporador), uma
unidade externa (que tem o
condensador) e tubos de cobre a ligar
as duas unidades. Através destes
tubos, o fluído frigorígeno circula de
uma unidade para a outra. É o fluído
frigorígeno que absorve a energia de
uma unidade e a liberta na outra.
Nota: BTU/h "British Temperature Unity per hour" (Unidade Inglesa de Temperatura). Trata-se de uma unidade de potência que
determina a potência de refrigeração do equipamento. Quanto mais alto o número, maior é a potência, que é igual a mais frio ou calor.
Conversão de unidades: 1000 BTU/h = 293 W
23
O ciclo do fluído frigorígeno
Ao chegar ao condensador 2 o gás com alta
temperatura e pressão liberta o calor para o ar
do exterior e transforma-se num líquido
arrefecido.
O líquido, que mantém uma pressão alta, passa
por uma válvula de expansão 3, que reduz a
pressão do fluído frigorígeno. Assim, a
temperatura desce e fica abaixo da temperatura
do espaço refrigerado. Daqui resulta um líquido
frigorígeno de baixa pressão.
O compressor 1 bombeia o fluído frigorígeno através do sistema e é o núcleo duma
unidade de ar condicionado. Antes de passar pelo compressor, o fluído frigorígeno é um
gás com baixa pressão. Devido ao compressor, o gás ganha pressão, aquece e flúi em
direcção ao condensador.
O líquido frigorígeno de baixa pressão flúi até ao evaporador 4, onde absorve o calor
do ar do interior da divisão através dum processo de evaporação, tornando-se mais
uma vez num gás de baixa pressão. O gás flúi mais uma vez em direcção ao
compressor e o ciclo recomeça.

Mais conteúdo relacionado

PPT
aquecimento ventilação e ar condicionadoavac.ppt
PPT
Trocadores de Calor.ppt
PDF
Sistemas e equipamentos de climatizacao
PDF
Ashra 90 1 cop aquecimento e refrigeracao
PDF
Apostila ar condicionado 10.2011
PDF
PDF
06acompressores 130619060919-phpapp02
PPT
Controlo_aplicado_utas_utansar condicionado .ppt
aquecimento ventilação e ar condicionadoavac.ppt
Trocadores de Calor.ppt
Sistemas e equipamentos de climatizacao
Ashra 90 1 cop aquecimento e refrigeracao
Apostila ar condicionado 10.2011
06acompressores 130619060919-phpapp02
Controlo_aplicado_utas_utansar condicionado .ppt

Semelhante a funcionamento ar condicioonado e AVAC.ppt (20)

DOC
Ciclo refrigeracao refrigerantes
PPTX
sistema ar condicionado.pptx
PDF
Refrigeração 2
PDF
Ciclo frigorifico
PDF
Webinar #2: "Sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado” por Carlo...
RTF
Texto institucional
PPSX
apresentaçãoControlo_aplicado_utas_utans.ppsx
PDF
Sistemas de-ar-condicionado
PPT
Ar condicionado
PDF
Boas práticas de instalação de ar condicionado
PDF
Apostila ar condicionado
PDF
Apostila ar condicionado
PDF
Programa2013
PDF
Inspeção de sistemas de ar condicionado
PDF
08a sistemas de refrigeração industrial
PDF
Ar condicionado
PPTX
Refrigerao_568375754854757458435983.pptx
PDF
refrigeracao de Geladeiras e ar condicio
PDF
Ciclo refrigeracao refrigerantes
sistema ar condicionado.pptx
Refrigeração 2
Ciclo frigorifico
Webinar #2: "Sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado” por Carlo...
Texto institucional
apresentaçãoControlo_aplicado_utas_utans.ppsx
Sistemas de-ar-condicionado
Ar condicionado
Boas práticas de instalação de ar condicionado
Apostila ar condicionado
Apostila ar condicionado
Programa2013
Inspeção de sistemas de ar condicionado
08a sistemas de refrigeração industrial
Ar condicionado
Refrigerao_568375754854757458435983.pptx
refrigeracao de Geladeiras e ar condicio
Anúncio

Último (7)

PDF
1º ENCONTRO DE SEGURANÇA COM PRESTADORES - CCR RODOVIAS.pdf
PPTX
CIPA- comissao interna de prevenção de acidente (1).pptx
PDF
O texto teatral escrito tipologia textual
PPTX
Analise-Institucional-Principios-Conceitos-e-Metodologias-de-Intervencao.pptx
PPTX
As vírgulas português BR - gramática - LP
PPTX
Aula-Subjetividade-e-Poder-Da-Filosofia-a-Psicologia-Contemporanea.pptx
PDF
DIREÇÃO DEFENSIVA treinamento para colaboradores (1).pdf
1º ENCONTRO DE SEGURANÇA COM PRESTADORES - CCR RODOVIAS.pdf
CIPA- comissao interna de prevenção de acidente (1).pptx
O texto teatral escrito tipologia textual
Analise-Institucional-Principios-Conceitos-e-Metodologias-de-Intervencao.pptx
As vírgulas português BR - gramática - LP
Aula-Subjetividade-e-Poder-Da-Filosofia-a-Psicologia-Contemporanea.pptx
DIREÇÃO DEFENSIVA treinamento para colaboradores (1).pdf
Anúncio

funcionamento ar condicioonado e AVAC.ppt

  • 2. 2 Aquecimento eléctrico Processos de produzir calor utilizando a energia eléctrica:  Aquecimento por resistência eléctrica.  Aquecimento por indução electromagnética.  Aquecimento por arco eléctrico.  Aquecimento por radiação de infravermelhos.
  • 3. 3 Aquecimento por resistência eléctrica Segundo a lei de Joule, sempre que uma resistência R é percorrida por uma corrente eléctrica I, liberta-se nela energia calorífica que é dada por W = R I2 t (*) Este processo de produzir calor é utilizado nos ferros de engomar, nas torradeiras, nos irradiadores, nos fornos eléctricos, no aquecimento de água, etc. (*) W em Joule, R em Ohm, I em Ampére e o tempo t em segundos. Nota: 1 caloria = 4,18 Joule
  • 4. 4 Aquecimento por indução electromagnética O secundário do transformador é constituído por um recipiente metálico (que pode conter um liquido ou um sólido) com a forma de uma espira em curto-circuito. Ao aplicarmos uma tensão U1 ao primário do transformador, é induzida uma corrente elevada no secundário que libertará no recipiente metálico uma quantidade de calor elevada, que permite que este processo seja utilizado na indústria para fundir metais.
  • 5. 5 Aquecimento por arco eléctrico Se for aplicada uma tensão elevada (U) ente os dois eléctrodos (A, B), que estão colocados entre si a uma pequena distância, salta através do ar um arco eléctrico entre os dois eléctrodos. Desenvolve-se assim uma elevada temperatura que pode ser usada por exemplo nos ferros de soldar por pontos. Arco eléctrico U I A B
  • 6. 6 Aquecimento por radiação de infravermelhos É um processo de aquecimento que submete os objectos à incidência de raios infravermelhos (que produzem calor) emitidos por uma ou várias lâmpadas. Este processo é utilizado em estufas, na secagem de pinturas, etc.
  • 7. 7 Ventilação A ventilação consiste em fazer a renovação do ar ambiente de forma a retirar os elementos poluidores. A ventilação pode ser feita, essencialmente de duas formas: Ventilação natural Ventilação forçada ou mecânica
  • 8. 8 Ventilação forçada ou mecânica A ventilação forçada consiste em utilizar dispositivos próprios (ventiladores, exaustores, extractores, etc.) que provocam o movimento do ar entre o interior e o exterior do recinto.
  • 9. 9 Ventiladores Tipos de ventiladores:  Ventiladores radiais ou centrífugos.  Ventiladores axiais ou helicoidais.
  • 10. 10 Ventiladores centrífugos (expulsam o ar em direcção radial ao seu eixo) O ar entra pela “boca de entrada”, passa pelas pás da turbina que o empurram para a “voluta” (conduta interna) saindo pela “boca de saída”, com um dado caudal (m3 /h) e uma dada pressão de saída. Conforme a necessidade do local, podem-se utilizar ventiladores centrífugos de baixos, médios ou de elevados caudais e pressões. Têm geralmente a sua maior aplicação em instalações industriais.
  • 11. 11 Ventiladores helicoidais (expulsam o ar segundo o eixo do ventilador) A característica fundamental deste ventilador é a forma das pás ventiladoras, as quais têm uma inclinação em relação ao eixo, de modo que, ao girarem, efectuam um movimento em forma de hélice, pelo que o ar é obrigado a passar através delas, adquirindo a velocidade que lhe é transmitida pelas pás. São geralmente utilizados em locais em que a poluição é reduzida. É um sistema económico que apresenta um nível de ruído baixo.
  • 12. 12 Número de renovações de ar por hora (em função do local) Natureza do local Número de renovações de ar por hora - bancos 6 - 10 - bares e cafés* 10 - 12 - cinemas* 10 - 15 - cozinhas comerciais 15 - 20 - cozinhas domésticas 10 - 15 - fábricas em geral 6 - 12 - fundições 20 - 30 - garagens 6 - 8 - igrejas 2 - 3 - lavabos 10 - 15 - lavanderias 20 - 30 - oficinas de pintura 30 - 60 - restaurantes* 6 - 10 - salões de baile* 6 - 8 - sala de caldeiras 20 - 30 - sala de jogos* (bilhares) 6 - 8 - sala de aula* 2 - 4 - teatros 10 - 15 * Em locais com fumadores deve-se duplicar o número de renovações.
  • 13. 13 Características dos ventiladores O ar deve ser renovado um determinado número de vezes por hora, conforme a natureza e características do local. Por exemplo, uma cozinha doméstica deve ter 10 a 15 renovações de ar por hora. O caudal mínimo de saída do ventilador para uma cozinha de 60 m3 seria: Caudal (m3 /h) = nº de renovações/hora x Volume do local Caudal = 15 x 60 Caudal = 900 m3 /h Para além do caudal há outras características importantes a ter em conta: Pressão de saída do ar Tensão nominal do motor (monofásico ou trifásico) Velocidade do motor Potência nominal do motor
  • 14. 14 Refrigeração A refrigeração tem várias aplicações, nomeadamente na climatização de salas, refrigeração e congelação de alimentos, etc.
  • 15. 15 Mudança de estado dos corpos Vapor Liquido Sólido Fusão Vaporização Condensação Solidificação Na refrigeração há necessidade de provocar algumas mudanças de estado nos fluidos frigorígenos (*) , isto é, nos fluidos utilizados para provocar a refrigeração num determinado meio. (*) O fréon 12 (R12) passa do estado liquido a vapor à temperatura negativa de -30ºC, são os chamados líquidos frigorígenos, pois são utilizados para fazer frio.
  • 16. 16 Líquidos frigorígenos Substância Temperatura de vaporização Aplicação Fréon 12 (R12) Fréon 22 (R22) Fréon 502 (R502) Amoníaco - 30ºC - 40ºC - 46ºC - 33ºC Refrigeração Climatização Congelação Refrigeração por absorção Estes líquidos são importantes em refrigeração, pois sabe-se que para que um líquido evapore necessita que lhe forneçamos calor; isto é, o corpo que lhe vai fornecer calor irá ficar mais frio, pois perdeu calor e, portanto, a sua temperatura baixa. É este afinal o principio de funcionamento dos refrigeradores. Nota: A frigoria (fg) é uma unidade prática utilizada vulgarmente em refrigeração.
  • 17. 17 Refrigeração Tipos de refrigeração:  Refrigeração por compressão.  Refrigeração por absorção.
  • 18. 18 Refrigeração por compressão Um sistema de refrigeração por compressão é constituído basicamente, para além do líquido frigorígeno, pelos seguintes elementos: evaporador compressor condensador válvula de expansão ou regulador Os frigoríficos domésticos são refrigeradores por compressão, os congeladores e as arcas frigoríficas funcionam basicamente da mesma forma, no entanto, como a sua capacidade de congelação é bastante maior utilizam um líquido frigorígeno com menor temperatura de evaporação.
  • 19. 19 Refrigeração por compressão No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor, arrefecendo o meio (pois tira- lhe calor). No condensador, o vapor, a alta pressão, passa a líquido, libertando o calor que tinha recebido no evaporador. O compressor tem a função de provocar uma zona de baixa pressão e outra de alta pressão, de forma a serem possíveis as mudanças de estado da substância frigorígena.
  • 20. 20 Refrigeração por absorção A diferença fundamental entre este refrigerador e o anterior é que este não tem compressor, pois o compressor é aqui substituído por um aquecedor que eleva a temperatura e pressão do fluído frigorígeno (amoníaco NH3). Este sistema de refrigeração é utilizado em pequenos refrigeradores (portáteis), tendo como principal desvantagem o seu baixo rendimento energético.
  • 21. 21 Ar condicionado É um aparelho que tem por finalidade retirar calor de um ambiente transferindo-o para outro permitindo manter, numa sala, uma determinada temperatura, renovar o ar e desumidificá-lo.
  • 22. 22 Funcionamento do ar condicionado O princípio de funcionamento dos sistemas de ar condicionado resume- se sempre ao mesmo: absorver a energia dum lugar e libertá-la noutro. Este processo requer uma unidade interna (que tem o evaporador), uma unidade externa (que tem o condensador) e tubos de cobre a ligar as duas unidades. Através destes tubos, o fluído frigorígeno circula de uma unidade para a outra. É o fluído frigorígeno que absorve a energia de uma unidade e a liberta na outra. Nota: BTU/h "British Temperature Unity per hour" (Unidade Inglesa de Temperatura). Trata-se de uma unidade de potência que determina a potência de refrigeração do equipamento. Quanto mais alto o número, maior é a potência, que é igual a mais frio ou calor. Conversão de unidades: 1000 BTU/h = 293 W
  • 23. 23 O ciclo do fluído frigorígeno Ao chegar ao condensador 2 o gás com alta temperatura e pressão liberta o calor para o ar do exterior e transforma-se num líquido arrefecido. O líquido, que mantém uma pressão alta, passa por uma válvula de expansão 3, que reduz a pressão do fluído frigorígeno. Assim, a temperatura desce e fica abaixo da temperatura do espaço refrigerado. Daqui resulta um líquido frigorígeno de baixa pressão. O compressor 1 bombeia o fluído frigorígeno através do sistema e é o núcleo duma unidade de ar condicionado. Antes de passar pelo compressor, o fluído frigorígeno é um gás com baixa pressão. Devido ao compressor, o gás ganha pressão, aquece e flúi em direcção ao condensador. O líquido frigorígeno de baixa pressão flúi até ao evaporador 4, onde absorve o calor do ar do interior da divisão através dum processo de evaporação, tornando-se mais uma vez num gás de baixa pressão. O gás flúi mais uma vez em direcção ao compressor e o ciclo recomeça.