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José Augusto Baranauskas
Departamento de Computação e Matemática – FFCLRP-
USP
augusto@usp.b
r
http://dcm.fmrp.usp.br/~augu
sto
Funções Lógicas
e Portas
Lógicas
❑ Nesta apresentação será
fornecida uma introdução
ao sistema matemático
de análise de circuitos
lógicos, conhecido como
Álgebra de Boole
❑ Serão vistos os
blocos básicos e
suas equivalências
Históric
o
❑ Em meados do século XIX o
matemático inglês George
Boole desenvolveu um
sistema matemático de análise
lógica
❑ Em meados do século XX, o
americano Claude Elwood
Shannon sugeriu que a
Álgebra Booleana poderia ser
usada para análise e projeto
de circuitos de comutação
George Boole (1815-
1864)
2
Claude Elwood Shannon (1916-
2001)
Históric
o
3
❑ Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas
eram solucionados por meio de sistemas
analógicos
❑ Com o avanço da tecnologia, os problemas
passaram a ser solucionados pela eletrônica digital
❑ Na eletrônica digital, os sistemas (computadores,
processadores de dados, sistemas de controle,
codificadores, decodificadores, etc) empregam
um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos,
que são conhecidos como portas e, ou, não e
flip-flop
❑ Com a utilização adequadas dessas portas é
possível implementar todas as expressões geradas
pela álgebra de Boole
Álgebra
Booleana
4
❑ Na álgebra de Boole, há somente dois
estados
(valores ou símbolos) permitidos
▪Estado 0 (zero)
▪Estado 1 (um)
❑ Em geral
▪O estado zero representa não, falso,
aparelho desligado, ausência de tensão,
chave elétrica desligada, etc
▪O estado um representa sim, verdadeiro,
aparelho ligado, presença de tensão, chave
ligada, etc
Álgebra
Booleana
5
❑ Assim, na álgebra booleana, se
representarmos por 0 uma situação,
a situação contrária é representada
por 1
❑ Portanto, em qualquer bloco (porta ou
função) lógico somente esses dois
estados (0 ou 1) são permitidos em suas
entradas e saídas
❑ Uma variável booleana também só
assume um dos dois estados permitidos
(0 ou 1)
Álgebra
Booleana
6
❑ Nesta apresentação trataremos dos seguintes
blocos lógicos
▪ E (AND)
▪ OU (OR)
▪ NÃO (NOT)
▪ NÃO E (NAND)
▪ NÃO OU (NOR)
▪ OU EXCLUSIVO (XOR)
❑ Após, veremos a correspondência entre
expressões, circuitos e tabelas verdade
❑ Por último, veremos a equivalência entre blocos
lógicos
Função E
(AND)
❑ Executa a multiplicação (conjunção)
booleana de duas ou mais variáveis binárias
❑ Por exemplo, assuma a convenção no circuito
▪Chave aberta = 0; Chave fechada = 1
▪Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1
A
7
B
Função E
(AND)
❑ Situações
possíveis:
A=0 B=0 S=0 A=1 B=0 S=0
A=0
8
B=1 S=0 A=1 B=1 S=1
Função E
(AND)
9
❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica
apagada (S=0)
❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica
apagada (S=0)
❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica
apagada (S=0)
❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1),
haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa
(S=1)
❑ Observando todas as quatro situações possíveis
(interpretações), é possível concluir que a lâmpada fica acesa
somente quando as chaves A e B estiverem simultaneamente
fechadas (A=1 e B=1)
Função E
(AND)
10
❑ Para representar a expressão
▪S = A e B
❑ Adotaremos a representação
▪S = A.B, onde se lê S = A e B
❑ Porém, existem notações
alternativas
▪S = A & B
▪S = A, B
▪S = A ∧ B
Tabela
Verdade
11
❑ A tabela verdade é um mapa onde são
colocadas todas as possíveis
interpretações (situações), com seus
respectivos resultados para uma
expressão booleana qualquer
❑ Como visto no exemplo anterior,
para 2 variáveis booleanas (A e B),
há 4 interpretações possíveis
❑ Em geral, para N variáveis booleanas
de entrada, há 2N interpretações
possíveis
Tabela Verdade da Função E (AND)
12
A B A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Porta Lógica E
(AND)
❑ A porta E é um circuito que executa a função
E
❑ A porta E executa a tabela verdade da função
E
▪Portanto, a saída será 1 somente se ambas as
entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a
saída será 0
❑ Representação
Porta E
(AND)
Entrada A
Saída S
Entrada B
13
Porta Lógica E (AND)
A
B
S=A.B
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
0
0
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
0
1
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
1
0
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
1
1
14
1
Porta Lógica E
(AND)
❑ É possível estender o
conceito de uma porta
E para um número
qualquer
de variáveis de entrada
❑ Nesse caso, temos uma
porta E com N entradas
e somente uma saída
❑ A saída será 1 se e
somente se as N
entradas forem iguais a
1; nos demais casos, a
saída será 0
A
B
15
S=A.B.C…N
C
N
…
Porta Lógica E
(AND)
❑ Por
exemplo,
S=A.B.C.D
A
B
S=A.B.C.D
16
C
D
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Função OU
(OR)
❑ Executa a soma (disjunção) booleana de
duas ou mais variáveis binárias
❑ Por exemplo, assuma a convenção no
circuito
▪Chave aberta = 0; Chave fechada = 1
▪Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1
B
A
17
Função OU
(OR)
S=0
B=0
A=0
S=1
B=1
A=1
S=1
B=0
A=1
S=1
B=1
A=0
18
Função OU
(OR)
19
❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica
apagada (S=0)
❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0),
haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa
(S=1)
❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1),
haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa
(S=1)
❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1),
haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa
(S=1)
❑ Observando todas as quatro situações possíveis, é possível
concluir que a lâmpada fica acesa somente quando a chave A
ou a chave B ou ambas estiverem fechadas
Função OU
(OR)
20
❑ Para representar a expressão
▪S = A ou B
❑ Adotaremos a representação
▪S = A+B, onde se lê S = A ou B
❑ Porém, existem notações
alternativas
▪S = A | B
▪S = A; B
▪S = A ∨ B
Tabela Verdade da Função
OU
(OR)
21
❑ Observe que, no
sistema de
numeração binário,
a soma 1+1=10
❑ Na álgebra
booleana, 1+1=1, já
que somente dois
valores são
permitidos (0 e 1)
A B A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Porta Lógica OU
(OR)
❑ A porta OU é um circuito que executa a função OU
❑ A porta OU executa a tabela verdade da função OU
▪ Portanto, a saída será 0 somente se ambas as entradas
forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1
❑ Representação
Porta OU
(OR)
Entrada
A Saída
S
Entrada
B
Entrada
A Saída
S
Entrada
B
22
Porta Lógica OU
(OR)
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
0
0
0
0
1
1
1
0
1
1
1
1
A
23
B
S=A+B
Porta Lógica OU
(OR)
❑ É possível estender o
conceito de uma porta
OU para um número
qualquer
de variáveis de entrada
❑ Nesse caso, temos uma
porta OU com N
entradas e somente
uma saída
❑ A saída será 0 se e
somente se as N
entradas forem iguais a
0; nos demais casos, a
saída será 1
A
B
24
S=A+B+C+…+N
C
N
…
Porta Lógica OU
(OR)
❑ Por
exemplo,
S=A+B+C+D
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 1
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
A
B
S=A+B+C+D
C
D
25
Função NÃO
(NOT)
26
❑ Executa o complemento (negação) de
uma variável binária
▪Se a variável estiver em 0, o resultado
da função é 1
▪Se a variável estiver em 1, o resultado
da função é 0
❑ Essa função também é chamada de
inversora
Função NÃO
(NOT)
❑ Usando as mesmas convenções dos
circuitos anteriores, tem-se que:
▪Quando a chave A está aberta (A=0), passará
corrente pela lâmpada e ela acenderá (S=1)
▪Quando a chave A está fechada (A=1), a
lâmpada estará em curto-circuito e não passará
corrente por ela, ficando apagada (S=0)
S=1
A=0
S=0
A=1
27
Função NÃO
(NOT)
28
❑ Para representar
a expressão
▪ S = não A
❑ Adotaremos
a
representaçã
o
▪ S = Ā, onde
se lê S = não
A
❑ Notações
alternativas
▪ S = A’
▪ S = ¬ A
▪ S = Ã
❑ Tabela verdade da
função NÃO
(NOT)
A Ā
0 1
1 0
Porta Lógica NÃO
(NOT)
❑ A porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que
executa a função NÃO
❑ O inversor executa a tabela verdade da função NÃO
▪ Se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a saída
será 0
❑ Representaçã
o
Entrada
A
Saída
S
Porta
NÃO
(NOT)
Após um
bloco
lógico
29
Antes de
um bloco
lógico
Alternativament
e,
Porta Lógica NÃO (NOT)
0 1
A S=Ā
A S=Ā
0 1
1 0
1 0
A S=Ā
0 1
1 0
30
Função NÃO E
(NAND)
❑ Composição da
função E com a
função NÃO, ou
seja, a saída da
função E é invertida
❑ S = (A.B) = A.B
= (A.B)’
= ¬(A.B)
❑ Tabela
verdade
A B S=A.B
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
31
Porta NÃO E
(NAND)
❑ A porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que
executa a função NÃO E, ou seja, sua tabela
verdade
❑ Representação
A
B
S=A.B
A
B
S=A.B
32
Porta NÃO E
(NAND)
❑ Como a porta E, a
porta NÃO E pode ter
duas ou mais entradas
❑ Nesse caso, temos uma
porta NÃO E com N
entradas e somente
uma saída
❑ A saída será 0 se e
somente se as N
entradas forem iguais a
1; nos demais casos, a
saída será 1
A
B
33
S=A.B.C…N
C
N
…
Função NÃO OU
(NOR)
❑ Composição da
função OU com a
função NÃO, ou
seja, a saída da
função OU é
invertida
❑ S = (A+B) = A+B
= (A+B)’
= ¬(A+B)
❑ Tabela
verdade
A B S=A+B
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
34
Porta NÃO OU
(NOR)
❑ A porta NÃO OU (NOU) é o bloco lógico que
executa a função NÃO OU, ou seja, sua
tabela verdade
❑ Representação
A
B
S=A+B S=A+B
A
B
35
Porta NÃO OU
(NOR)
❑ Como a porta OU, a
porta NÃO OU pode ter
duas ou mais entradas
❑ Nesse caso, temos uma
porta NÃO OU com N
entradas e somente
uma saída
❑ A saída será 1 se e
somente se as N
entradas forem iguais a
0; nos demais casos, a
saída será 0
A
B
36
S=A+B+C+…+N
C
N
…
Função OU Exclusivo
(XOR)
37
❑ A função OU
Exclusivo
fornece
▪1 na saída quando
as entradas forem
diferentes entre si e
▪0 caso contrário
❑ S = A ⊕ B
= Ā.B + A.B
❑ Tabela
verdade
A B S=A⊕B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Porta OU Exclusivo
(XOR) como Bloco Básico
A
B
S=A⊕B
⊕
A
B
S=A⊕B
|
Simbologia
adotada
A
Outros símbolos
utilizados
B
38
S=A⊕B
Porta OU Exclusivo (XOR)
como Circuito Combinacional
A
B
39
S=A⊕B
Resumo dos Blocos Lógicos
Básicos
Nome Símbolo Gráfico Função Algébrica Tabela
Verdade
E (AND)
S=A.B
S=AB
OU (OR) S=A+B
NÃO (NOT)
Inversor
S=Ā
S=A’
S= ¬ A
NE (NAND)
S=A.B
S=(A.B)’
S=
¬(A.B)
NOU (NOR)
S=A+B
S=(A+B)’
S= ¬(A+B)
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
A S=Ā
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A S=Ā
0 1
1 0
A B S=A.B
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
A B S=A+B
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
XOR
A
B
S=A⊕B S=A⊕B
A B S=A⊕B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
41
Correspondência entre
expressões, circuitos e tabelas
verdade
42
❑ Todo circuito lógico executa
uma expressão booleana
❑ Um circuito, por mais complexo que
seja, é composto pela interligação dos
blocos lógicos básicos
❑ Veremos, a seguir, como obter as
expressões booleanas geradas por
um circuito lógico
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
❑ Seja o
circuito:
A
B
S
43
C
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
❑ Vamos dividi-lo em duas partes (1) e
(2)
▪No circuito (1), a saída S1 contém o
produto A.B, já que o bloco é uma porta
E
▪Portanto, S1 = A.B
A
B
44
S
C
(1)
(2)
S1
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
❑ No circuito (2), note que a saída S1 é
utilizada como uma das entradas da porta
OU
❑ A outra entrada da porta OU
corresponde à variável C, o que nos leva
à:
▪S = S1 + C
A
B
S=S1+C
45
C
(1)
(2)
S1=A.B
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
❑ Para obter a expressão final em relação às
entradas A, B e C basta substituir a expressão
S1 na expressão de S, ou seja:
▪(1) S1 = A.B
▪(2) S = S1 + C
▪Obtém-se S = S1 + C = (A.B) + C
A
B
S=S1+C
46
C
(1)
(2)
S1=A.B
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
❑ Portanto, a expressão que o circuito executa
é:
▪S = (A.B) + C = A.B + C
A
B
S=A.B+C
47
C
(2)
A.B
Exercíci
o
❑ Escreva a expressão booleana
executada pelo circuito
S
A
B
C
D
48
Soluçã
o
S=(A+B).(C+D)
A
B
49
C
D
(A+B)
(C+D)
Exercíci
o
❑ Determinar a expressão
booleana característica do
circuito
A
B
S
50
C
D
Soluçã
o
A
B
S=(A.B)+C+(C.D)
C
D
(A.B)
C
(C.D)
51
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
52
❑ Até o momento, vimos como obter
uma expressão característica a
partir de um circuito
❑ Também é possível obter um
circuito lógico, dada uma
expressão booleana
❑ Nesse caso, como na aritmética
elementar, parênteses têm maior
prioridade, seguidos pela multiplicação
(função E) e, por último, pela soma
(função OU)
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
53
❑ Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
❑ Vamos separar as subfórmulas
da expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
❑ Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
❑ Vamos separar as subfórmulas
da expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
❑ Dentro do primeiro parêntese temos a
soma booleana S1=(A+B), portanto o
circuito que executa esse parêntese
será uma porta OU
❑ Dentro do segundo parêntese temos a
soma booleana S2=(B+D). Novamente,
o circuito que executa esse parêntese
será uma porta OU
A
B
S1=(A+B)
B
54
D
S2=(B+D)
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
❑ Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
❑ Vamos separar as subfórmulas
da expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
❑ Dentro do primeiro parêntese temos a
soma booleana S1=(A+B), portanto o
circuito que executa esse parêntese
será uma porta OU
❑ Dentro do segundo parêntese temos a
soma booleana S2=(B+D). Novamente,
o circuito que executa esse parêntese
será uma porta OU
❑ Portanto, temos:
• S = S1 . C . S2
❑ Agora temos uma multiplicação
booleana e o circuito que a executa é
uma porta E
A
B
S1=(A+B)
B
D
S2=(B+D)
S1
C
55
S
S2
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
❑ O circuito completo
é:
A
56
B
S1=(A+B)
D
S2=(B+D)
C
S = (A+B).C.(B+D)
Exercíci
o
57
❑ Desenhe o circuito lógico que
executa a seguinte expressão
booleana
▪S = (A.B.C) + (A+B).C
Soluçã
o
A
B
(A+B).C
C
C
A+B
S=(A.B.C)+(A+B).C
❑ É importante lembrar que as entradas que representam a
mesma variável estão interligadas
❑ Contudo o desenho sem interligações facilita a
interpretação do circuito
A
A.B.C
B
58
Exercíci
o
❑ Desenhe o circuito lógico cuja
expressão característica é
▪S = (A.B + C.D)’
59
Soluçã
o
A
B
A.B
D
C.D
S=((A.B)+(C.D))’
C
60
Expressões ou Circuitos
representados por Tabelas
Verdade
61
❑ Uma forma de estudar uma função
booleana consiste em utilizar sua tabela
verdade
❑ Como visto anteriormente, há uma
equivalência entre o circuito lógico e sua
expressão característica
▪Podemos obter um circuito a partir de sua
expressão
▪Podemos obter expressões a partir dos circuitos
❑ Uma tabela verdade representa o
comportamento tanto do circuito como de sua
expressão característica
Como obter a Tabela Verdade
a partir de uma Expressão
62
❑ Colocar todas as possibilidades
(interpretações) para as variáveis de entrada
▪Lembrar que para N variáveis, há 2N
possibilidades
❑ Adicionar colunas para cada subfórmula
da expressão
▪Preencher cada coluna com seus resultados
❑ Adicionar uma coluna para o resultado
final
▪Preencher essa coluna com o resultado final
Exempl
o
63
❑ Considere a expressão
▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ Como há 4 variáveis
de entrada (A, B, C,
D), há 24=16
interpretações
▪ Variação 1 zero, 1 um
A B C D
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
Exempl
o
1 1
64
❑ Considere a expressão
▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ Como há 4 variáveis
de entrada (A, B, C,
D), há 24=16
interpretações
▪ Variação 1 zero, 1 um
▪ Variação 2 zeros, 2 um
A B C D
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
Exempl
o
1 1 1
65
❑ Considere a expressão
▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ Como há 4 variáveis
de entrada (A, B, C,
D), há 24=16
interpretações
▪ Variação 1 zero, 1 um
▪ Variação 2 zeros, 2 um
▪ Variação 4 zeros, 4 um
A B C D
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
Exempl
o
1 1 1 1
66
❑ Considere a expressão
▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ Como há 4 variáveis
de entrada (A, B, C,
D), há 24=16
interpretações
▪ Variação 1 zero, 1 um
▪ Variação 2 zeros, 2 um
▪ Variação 4 zeros, 4 um
▪ Variação 8 zeros, 8 um
A B C D
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
67
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
68
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
69
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1 1
70
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0
0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0
0 1 1 0 0 0
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0
1 1 1 1 1 1
71
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0
0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0
0 1 1 0 0 0
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1
1 1 1 0 1 0
1 1 1 1 1 1 1
72
Exempl
o
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além
de uma coluna para o
resultado final S
▪ A.B.C
▪ A.D
▪ A.B.D
❑ Preencher cada
coluna com seu
respectivo resultado
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0
1 0 1 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0
1 1 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1
1 1 1 0 1 0 0
1 1 1 1 1 1 1
73
Exempl
o
74
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o resultado
final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
❑ Preencher cada coluna
com seu respectivo
resultado
❑ Por último, preencher a
coluna do resultado final
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0 1
1 1 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exempl
o
75
❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D
❑ A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o resultado
final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
❑ Preencher cada coluna
com seu respectivo
resultado
❑ Por último, preencher a
coluna do resultado final
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0 1
1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercíci
o
76
❑ Encontre a tabela
verdade da
expressão
▪S = Ā+B+A.B.C’
Exercíci
o
❑ Encontre a tabela
verdade da
expressão
▪S = Ā+B+A.B.C’
A B C Ā C’ A.B.C’
0 0 0 1 1
0 0 1 1 0
0 1 0 1 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 1 0 0
1 1 0 0 1
1 1 1 0 0
S
77
Soluçã
o
78
❑ Encontre a tabela
verdade da
expressão
▪S = Ā+B+A.B.C’
A B C Ā C’ A.B.C’ S
0 0 0 1 1 0 1
0 0 1 1 0 0 1
0 1 0 1 1 0 1
0 1 1 1 0 0 1
1 0 0 0 1 0 0
1 0 1 0 0 0 0
1 1 0 0 1 1 1
1 1 1 0 0 0 1
Exercíci
o
79
❑ Montar a tabela verdade da
expressão
▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
Exercíci
o
80
❑ Montar a tabela verdade da
expressão
▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S
0 0 0 1 1 1
0 0 1 1 1 0
0 1 0 1 0 1
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 1 1
1 0 1 0 1 0
1 1 0 0 0 1
1 1 1 0 0 0
Soluçã
o
81
❑ Montar a tabela verdade da
expressão
▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S
0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1
0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1
0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1
1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
Equivalência de Expressões
Booleanas por Tabela Verdade
82
❑ Sejam S1 e S2 duas expressões booleanas
❑ S1 e S2 são equivalentes se e somente se
para todas as interpretações possíveis
(linhas) na tabela verdade ocorre S1=S2
❑ Se S1≠S2 em pelo menos uma
interpretação, então S1 e S2 não são
equivalentes
Exercíci
o
83
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A
• S2 = A.(A+B)
A B A+B S1 S2
0 0
0 1
1 0
1 1
Soluçã
o
84
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A
• S2 = A.(A+B)
❑ Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as
expressões são equivalentes
• A.(A+B) = A
❑ Como veremos mais
adiante, esta é uma
propriedade, conhecida
como absorção
A B A+B S1 S2
0 0 0 0 0
0 1 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 1 1 1
Exercíci
o
85
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1, S2, S3 são equivalentes
entre si
• S1 = A
• S2 = A.(1 + B)
• S3 = A + A.B
A B 1+B A.B S1 S2 S3
0 0
0 1
1 0
1 1
Soluçã
o
86
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1, S2, S3 são equivalentes
entre si
• S1 = A
• S2 = A.(1 + B)
• S3 = A + A.B
❑ Como S1=S2=S3 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as
expressões são equivalentes
• A + A.B = A.(1+B) = A
❑ Como veremos mais
adiante, esta é uma
propriedade, conhecida
como absorção
A B 1+B A.B S1 S2 S3
0 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
Exercíci
o
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A.(B + C)
• S2 = A.B + A.C
A B C B+C A.B A.C S1 S2
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
87
Soluçã
o
88
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A.(B + C)
• S2 = A.B + A.C
❑ Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as
expressões são equivalentes
• A.(B + C) = A.B + A.C
❑ Como veremos mais
adiante, esta é a
propriedade distributiva da
multiplicação booleana
A B C B+C A.B A.C S1 S2
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 1 1
1 1 0 1 1 0 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercíci
o
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A+(B.C)
• S2 = (A+B) . (A+C)
A B C B.C A+B A+C S1 S2
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
89
Soluçã
o
90
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = A+(B.C)
• S2 = (A+B) . (A+C)
❑ Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as
expressões são equivalentes
• A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
❑ Como veremos mais
adiante, esta é a
propriedade distributiva da
adição booleana
A B C B.C A+B A+C S1 S2
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0
0 1 0 0 1 0 0 0
0 1 1 1 1 1 1 1
1 0 0 0 1 1 1 1
1 0 1 0 1 1 1 1
1 1 0 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercíci
o
91
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = (Ā.B)
• S2 = (A.B)’
A B A’ B’ A.B S1 S2
0 0
0 1
1 0
1 1
Soluçã
o
92
❑ Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões
S1 e S2 são equivalentes
• S1 = (Ā.B)
• S2 = (A.B)’
❑ Como S1≠S2 em pelo menos
uma interpretação (de fato,
em 2 das 4 possíveis) na
tabela verdade, as
expressões não são
equivalentes
❑ Portanto,
• (Ā.B) ≠ (A.B)’
A B A’ B’ A.B S1 S2
0 0 1 1 0 1 1
0 1 1 0 0 0 1
1 0 0 1 0 0 1
1 1 0 0 1 0 0
Resumo de Algumas
Propriedades provadas por
Tabelas Verdade
93
❑ Absorção
▪A + (A.B) = A
▪A . (A+B) = A
❑ Distributiva
▪A.(B+C) = A.B + A.C
▪A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
Obtendo a Tabela Verdade a
partir de um Circuito
94
❑ De forma análoga, é possível estudar o
comportamento de um circuito por
meio da sua tabela verdade
❑ Dado um circuito, é necessário extrair
sua expressão característica; a partir
dela é possível montar a tabela
verdade correspondente
Exempl
o
❑ A partir do
circuito:
S
A
B
B
C
95
Exempl
o
❑ A partir do
circuito:
❑ Extraímos sua expressão
característica
▪S = (A+B) . (B.C)
S=(A+B).(B.C)’
A
B
B
C
(A+B)
(B.C)’
96
Exempl
o
❑ A partir da
expressão
▪ S = (A+B) . (B.C)
❑ Obtém-se a
tabela verdade,
como
anteriormente
explicado
A B C A+B B.C (B.C)’ S
0 0 0 0 0 1 0
0 0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 1 1 0 0
1 0 0 1 0 1 1
1 0 1 1 0 1 1
1 1 0 1 0 1 1
1 1 1 1 1 0 0
97
Equivalência de Blocos
Lógicos
98
❑ Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido
utilizando outro bloco qualquer e inversores
❑ Inversores podem ser obtidos a partir de portas
NAND e
NOR
❑ Veremos a seguir essas equivalências
entre determinados blocos
❑ Tais equivalências podem ser provadas pela
tabelas verdades correspondentes da seguinte
forma
▪ Seja S1 a expressão característica do primeiro bloco B1
▪ Seja S2 a expressão característica do segundo bloco B2
▪ Se para todas as interpretações possíveis de B1 e B2,
sempre ocorrer que S1=S2, então B1 é equivalente a B2
Inversor a partir de porta
NAND
❑ Inverso
r
❑ Ao interligar as
entradas de uma
porta NAND, obtém-
se um inversor
A S=Ā
A
B
S=Ā
A S
0
1
1
0
A B S
0
0
0
1
1
0
1
1
1
1
0
A
B
S=A.B
A B S
0 0
1 1
1
0
Note que, para
cada interpretação
possível, os
resultados são
equivalentes
99
Inversor a partir de porta
NOR
❑ Inverso
r
❑ Ao interligar as
entradas de uma
porta NOR, obtém-
se um inversor
A S=Ā
A S
0
1
1
0
A B S
0
0
0
1
1
0
1
1
0
0
0
A B S
0 0
1 1
1
0
A
B
S=Ā
A
B
S=A+B
100
Porta NOU a partir de porta E
e inversores
❑ Porta
NOU
❑ Porta E e
inversores
Ā
A
B
B
A
B
S
A
B
S=A+B
A B Ā B S A B S=A+B
0 0 1 1 1 0 0 1
0 1 1 0 0 0 1 0
1 0 0 1 0 1 0 0
1 1 0 0 0 1 1 0
101
Equivalência de Blocos
Lógicos
102
❑ De maneira similar, a equivalência entre
os blocos mostrados a seguir pode ser
verificada
Blocos Lógicos
Equivalentes
Nom
e
Bloco
Lógico
Bloco
Equivalente
AND
NAN
D
OR
NOR
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
A
B
S=A.B
A
B S=A+B
A
B
S=Ā.B
A
B
S=(Ā+B)
A
B
S=Ā+B
A
B
S=(Ā.B)
103
Exercíci
o
❑ Prove, usando tabela verdade, que os
seguintes blocos lógicos são
equivalentes
A
B
S1=A+B
A
B
S2=(Ā.B)
104
Soluçã
o
A B Ā B Ā.B
S1=
A+B
S2=
Ā.B
0 0 1 1 1 0 0
0 1 1 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1 1
1 1 0 0 0 1 1
A
B
S1=A+B
A
B
S2=(Ā.B)
≡
105
Copyright© Apresentação 2012
por José Augusto Baranauskas
Universidade de São Paulo
Professores são convidados a utilizarem esta apresentação da maneira que
lhes for conveniente, desde que esta nota de copyright permaneça intacta.
Slides baseados em:
❑Idoeta, I.V. & Capuano, F.G.; Elementos de Eletrônica Digital, 12ª.
edição, Érica, 1987.
❑E. Mendelson; Álgebra booleana e circuitos de chaveamento, McGraw-
Hill, 1977.
106

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Funcoes Logicas, Portas-Logicas circuitos

  • 1. José Augusto Baranauskas Departamento de Computação e Matemática – FFCLRP- USP augusto@usp.b r http://dcm.fmrp.usp.br/~augu sto Funções Lógicas e Portas Lógicas ❑ Nesta apresentação será fornecida uma introdução ao sistema matemático de análise de circuitos lógicos, conhecido como Álgebra de Boole ❑ Serão vistos os blocos básicos e suas equivalências
  • 2. Históric o ❑ Em meados do século XIX o matemático inglês George Boole desenvolveu um sistema matemático de análise lógica ❑ Em meados do século XX, o americano Claude Elwood Shannon sugeriu que a Álgebra Booleana poderia ser usada para análise e projeto de circuitos de comutação George Boole (1815- 1864) 2 Claude Elwood Shannon (1916- 2001)
  • 3. Históric o 3 ❑ Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas eram solucionados por meio de sistemas analógicos ❑ Com o avanço da tecnologia, os problemas passaram a ser solucionados pela eletrônica digital ❑ Na eletrônica digital, os sistemas (computadores, processadores de dados, sistemas de controle, codificadores, decodificadores, etc) empregam um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos, que são conhecidos como portas e, ou, não e flip-flop ❑ Com a utilização adequadas dessas portas é possível implementar todas as expressões geradas pela álgebra de Boole
  • 4. Álgebra Booleana 4 ❑ Na álgebra de Boole, há somente dois estados (valores ou símbolos) permitidos ▪Estado 0 (zero) ▪Estado 1 (um) ❑ Em geral ▪O estado zero representa não, falso, aparelho desligado, ausência de tensão, chave elétrica desligada, etc ▪O estado um representa sim, verdadeiro, aparelho ligado, presença de tensão, chave ligada, etc
  • 5. Álgebra Booleana 5 ❑ Assim, na álgebra booleana, se representarmos por 0 uma situação, a situação contrária é representada por 1 ❑ Portanto, em qualquer bloco (porta ou função) lógico somente esses dois estados (0 ou 1) são permitidos em suas entradas e saídas ❑ Uma variável booleana também só assume um dos dois estados permitidos (0 ou 1)
  • 6. Álgebra Booleana 6 ❑ Nesta apresentação trataremos dos seguintes blocos lógicos ▪ E (AND) ▪ OU (OR) ▪ NÃO (NOT) ▪ NÃO E (NAND) ▪ NÃO OU (NOR) ▪ OU EXCLUSIVO (XOR) ❑ Após, veremos a correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade ❑ Por último, veremos a equivalência entre blocos lógicos
  • 7. Função E (AND) ❑ Executa a multiplicação (conjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias ❑ Por exemplo, assuma a convenção no circuito ▪Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 ▪Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 A 7 B
  • 8. Função E (AND) ❑ Situações possíveis: A=0 B=0 S=0 A=1 B=0 S=0 A=0 8 B=1 S=0 A=1 B=1 S=1
  • 9. Função E (AND) 9 ❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) ❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) ❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) ❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) ❑ Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando as chaves A e B estiverem simultaneamente fechadas (A=1 e B=1)
  • 10. Função E (AND) 10 ❑ Para representar a expressão ▪S = A e B ❑ Adotaremos a representação ▪S = A.B, onde se lê S = A e B ❑ Porém, existem notações alternativas ▪S = A & B ▪S = A, B ▪S = A ∧ B
  • 11. Tabela Verdade 11 ❑ A tabela verdade é um mapa onde são colocadas todas as possíveis interpretações (situações), com seus respectivos resultados para uma expressão booleana qualquer ❑ Como visto no exemplo anterior, para 2 variáveis booleanas (A e B), há 4 interpretações possíveis ❑ Em geral, para N variáveis booleanas de entrada, há 2N interpretações possíveis
  • 12. Tabela Verdade da Função E (AND) 12 A B A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1
  • 13. Porta Lógica E (AND) ❑ A porta E é um circuito que executa a função E ❑ A porta E executa a tabela verdade da função E ▪Portanto, a saída será 1 somente se ambas as entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 ❑ Representação Porta E (AND) Entrada A Saída S Entrada B 13
  • 14. Porta Lógica E (AND) A B S=A.B A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 14 1
  • 15. Porta Lógica E (AND) ❑ É possível estender o conceito de uma porta E para um número qualquer de variáveis de entrada ❑ Nesse caso, temos uma porta E com N entradas e somente uma saída ❑ A saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 A B 15 S=A.B.C…N C N …
  • 16. Porta Lógica E (AND) ❑ Por exemplo, S=A.B.C.D A B S=A.B.C.D 16 C D A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1
  • 17. Função OU (OR) ❑ Executa a soma (disjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias ❑ Por exemplo, assuma a convenção no circuito ▪Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 ▪Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 B A 17
  • 19. Função OU (OR) 19 ❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) ❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) ❑ Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) ❑ Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) ❑ Observando todas as quatro situações possíveis, é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando a chave A ou a chave B ou ambas estiverem fechadas
  • 20. Função OU (OR) 20 ❑ Para representar a expressão ▪S = A ou B ❑ Adotaremos a representação ▪S = A+B, onde se lê S = A ou B ❑ Porém, existem notações alternativas ▪S = A | B ▪S = A; B ▪S = A ∨ B
  • 21. Tabela Verdade da Função OU (OR) 21 ❑ Observe que, no sistema de numeração binário, a soma 1+1=10 ❑ Na álgebra booleana, 1+1=1, já que somente dois valores são permitidos (0 e 1) A B A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1
  • 22. Porta Lógica OU (OR) ❑ A porta OU é um circuito que executa a função OU ❑ A porta OU executa a tabela verdade da função OU ▪ Portanto, a saída será 0 somente se ambas as entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1 ❑ Representação Porta OU (OR) Entrada A Saída S Entrada B Entrada A Saída S Entrada B 22
  • 23. Porta Lógica OU (OR) A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A 23 B S=A+B
  • 24. Porta Lógica OU (OR) ❑ É possível estender o conceito de uma porta OU para um número qualquer de variáveis de entrada ❑ Nesse caso, temos uma porta OU com N entradas e somente uma saída ❑ A saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1 A B 24 S=A+B+C+…+N C N …
  • 25. Porta Lógica OU (OR) ❑ Por exemplo, S=A+B+C+D A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 A B S=A+B+C+D C D 25
  • 26. Função NÃO (NOT) 26 ❑ Executa o complemento (negação) de uma variável binária ▪Se a variável estiver em 0, o resultado da função é 1 ▪Se a variável estiver em 1, o resultado da função é 0 ❑ Essa função também é chamada de inversora
  • 27. Função NÃO (NOT) ❑ Usando as mesmas convenções dos circuitos anteriores, tem-se que: ▪Quando a chave A está aberta (A=0), passará corrente pela lâmpada e ela acenderá (S=1) ▪Quando a chave A está fechada (A=1), a lâmpada estará em curto-circuito e não passará corrente por ela, ficando apagada (S=0) S=1 A=0 S=0 A=1 27
  • 28. Função NÃO (NOT) 28 ❑ Para representar a expressão ▪ S = não A ❑ Adotaremos a representaçã o ▪ S = Ā, onde se lê S = não A ❑ Notações alternativas ▪ S = A’ ▪ S = ¬ A ▪ S = Ã ❑ Tabela verdade da função NÃO (NOT) A Ā 0 1 1 0
  • 29. Porta Lógica NÃO (NOT) ❑ A porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que executa a função NÃO ❑ O inversor executa a tabela verdade da função NÃO ▪ Se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a saída será 0 ❑ Representaçã o Entrada A Saída S Porta NÃO (NOT) Após um bloco lógico 29 Antes de um bloco lógico Alternativament e,
  • 30. Porta Lógica NÃO (NOT) 0 1 A S=Ā A S=Ā 0 1 1 0 1 0 A S=Ā 0 1 1 0 30
  • 31. Função NÃO E (NAND) ❑ Composição da função E com a função NÃO, ou seja, a saída da função E é invertida ❑ S = (A.B) = A.B = (A.B)’ = ¬(A.B) ❑ Tabela verdade A B S=A.B 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 31
  • 32. Porta NÃO E (NAND) ❑ A porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que executa a função NÃO E, ou seja, sua tabela verdade ❑ Representação A B S=A.B A B S=A.B 32
  • 33. Porta NÃO E (NAND) ❑ Como a porta E, a porta NÃO E pode ter duas ou mais entradas ❑ Nesse caso, temos uma porta NÃO E com N entradas e somente uma saída ❑ A saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 1 A B 33 S=A.B.C…N C N …
  • 34. Função NÃO OU (NOR) ❑ Composição da função OU com a função NÃO, ou seja, a saída da função OU é invertida ❑ S = (A+B) = A+B = (A+B)’ = ¬(A+B) ❑ Tabela verdade A B S=A+B 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 34
  • 35. Porta NÃO OU (NOR) ❑ A porta NÃO OU (NOU) é o bloco lógico que executa a função NÃO OU, ou seja, sua tabela verdade ❑ Representação A B S=A+B S=A+B A B 35
  • 36. Porta NÃO OU (NOR) ❑ Como a porta OU, a porta NÃO OU pode ter duas ou mais entradas ❑ Nesse caso, temos uma porta NÃO OU com N entradas e somente uma saída ❑ A saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 0 A B 36 S=A+B+C+…+N C N …
  • 37. Função OU Exclusivo (XOR) 37 ❑ A função OU Exclusivo fornece ▪1 na saída quando as entradas forem diferentes entre si e ▪0 caso contrário ❑ S = A ⊕ B = Ā.B + A.B ❑ Tabela verdade A B S=A⊕B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0
  • 38. Porta OU Exclusivo (XOR) como Bloco Básico A B S=A⊕B ⊕ A B S=A⊕B | Simbologia adotada A Outros símbolos utilizados B 38 S=A⊕B
  • 39. Porta OU Exclusivo (XOR) como Circuito Combinacional A B 39 S=A⊕B
  • 40. Resumo dos Blocos Lógicos Básicos Nome Símbolo Gráfico Função Algébrica Tabela Verdade E (AND) S=A.B S=AB OU (OR) S=A+B NÃO (NOT) Inversor S=Ā S=A’ S= ¬ A NE (NAND) S=A.B S=(A.B)’ S= ¬(A.B) NOU (NOR) S=A+B S=(A+B)’ S= ¬(A+B) A B S=A.B A B S=A+B A S=Ā A B S=A.B A B S=A+B A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A S=Ā 0 1 1 0 A B S=A.B 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 A B S=A+B 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 XOR A B S=A⊕B S=A⊕B A B S=A⊕B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 41
  • 41. Correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade 42 ❑ Todo circuito lógico executa uma expressão booleana ❑ Um circuito, por mais complexo que seja, é composto pela interligação dos blocos lógicos básicos ❑ Veremos, a seguir, como obter as expressões booleanas geradas por um circuito lógico
  • 42. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos ❑ Seja o circuito: A B S 43 C
  • 43. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos ❑ Vamos dividi-lo em duas partes (1) e (2) ▪No circuito (1), a saída S1 contém o produto A.B, já que o bloco é uma porta E ▪Portanto, S1 = A.B A B 44 S C (1) (2) S1
  • 44. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos ❑ No circuito (2), note que a saída S1 é utilizada como uma das entradas da porta OU ❑ A outra entrada da porta OU corresponde à variável C, o que nos leva à: ▪S = S1 + C A B S=S1+C 45 C (1) (2) S1=A.B
  • 45. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos ❑ Para obter a expressão final em relação às entradas A, B e C basta substituir a expressão S1 na expressão de S, ou seja: ▪(1) S1 = A.B ▪(2) S = S1 + C ▪Obtém-se S = S1 + C = (A.B) + C A B S=S1+C 46 C (1) (2) S1=A.B
  • 46. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos ❑ Portanto, a expressão que o circuito executa é: ▪S = (A.B) + C = A.B + C A B S=A.B+C 47 C (2) A.B
  • 47. Exercíci o ❑ Escreva a expressão booleana executada pelo circuito S A B C D 48
  • 49. Exercíci o ❑ Determinar a expressão booleana característica do circuito A B S 50 C D
  • 51. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas 52 ❑ Até o momento, vimos como obter uma expressão característica a partir de um circuito ❑ Também é possível obter um circuito lógico, dada uma expressão booleana ❑ Nesse caso, como na aritmética elementar, parênteses têm maior prioridade, seguidos pela multiplicação (função E) e, por último, pela soma (função OU)
  • 52. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas 53 ❑ Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) ❑ Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D)
  • 53. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas ❑ Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) ❑ Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D) ❑ Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S1=(A+B), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU ❑ Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S2=(B+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU A B S1=(A+B) B 54 D S2=(B+D)
  • 54. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas ❑ Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) ❑ Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D) ❑ Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S1=(A+B), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU ❑ Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S2=(B+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU ❑ Portanto, temos: • S = S1 . C . S2 ❑ Agora temos uma multiplicação booleana e o circuito que a executa é uma porta E A B S1=(A+B) B D S2=(B+D) S1 C 55 S S2
  • 55. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas ❑ O circuito completo é: A 56 B S1=(A+B) D S2=(B+D) C S = (A+B).C.(B+D)
  • 56. Exercíci o 57 ❑ Desenhe o circuito lógico que executa a seguinte expressão booleana ▪S = (A.B.C) + (A+B).C
  • 57. Soluçã o A B (A+B).C C C A+B S=(A.B.C)+(A+B).C ❑ É importante lembrar que as entradas que representam a mesma variável estão interligadas ❑ Contudo o desenho sem interligações facilita a interpretação do circuito A A.B.C B 58
  • 58. Exercíci o ❑ Desenhe o circuito lógico cuja expressão característica é ▪S = (A.B + C.D)’ 59
  • 60. Expressões ou Circuitos representados por Tabelas Verdade 61 ❑ Uma forma de estudar uma função booleana consiste em utilizar sua tabela verdade ❑ Como visto anteriormente, há uma equivalência entre o circuito lógico e sua expressão característica ▪Podemos obter um circuito a partir de sua expressão ▪Podemos obter expressões a partir dos circuitos ❑ Uma tabela verdade representa o comportamento tanto do circuito como de sua expressão característica
  • 61. Como obter a Tabela Verdade a partir de uma Expressão 62 ❑ Colocar todas as possibilidades (interpretações) para as variáveis de entrada ▪Lembrar que para N variáveis, há 2N possibilidades ❑ Adicionar colunas para cada subfórmula da expressão ▪Preencher cada coluna com seus resultados ❑ Adicionar uma coluna para o resultado final ▪Preencher essa coluna com o resultado final
  • 62. Exempl o 63 ❑ Considere a expressão ▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações ▪ Variação 1 zero, 1 um A B C D 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
  • 63. Exempl o 1 1 64 ❑ Considere a expressão ▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações ▪ Variação 1 zero, 1 um ▪ Variação 2 zeros, 2 um A B C D 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0
  • 64. Exempl o 1 1 1 65 ❑ Considere a expressão ▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações ▪ Variação 1 zero, 1 um ▪ Variação 2 zeros, 2 um ▪ Variação 4 zeros, 4 um A B C D 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0
  • 65. Exempl o 1 1 1 1 66 ❑ Considere a expressão ▪ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações ▪ Variação 1 zero, 1 um ▪ Variação 2 zeros, 2 um ▪ Variação 4 zeros, 4 um ▪ Variação 8 zeros, 8 um A B C D 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0
  • 66. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 67
  • 67. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 68
  • 68. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 69
  • 69. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 70
  • 70. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 71
  • 71. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 72
  • 72. Exempl o ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S ▪ A.B.C ▪ A.D ▪ A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 73
  • 73. Exempl o 74 ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado ❑ Por último, preencher a coluna do resultado final A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 74. Exempl o 75 ❑ S = A.B.C + A.D + A.B.D ❑ A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D ❑ Preencher cada coluna com seu respectivo resultado ❑ Por último, preencher a coluna do resultado final A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 75. Exercíci o 76 ❑ Encontre a tabela verdade da expressão ▪S = Ā+B+A.B.C’
  • 76. Exercíci o ❑ Encontre a tabela verdade da expressão ▪S = Ā+B+A.B.C’ A B C Ā C’ A.B.C’ 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 S 77
  • 77. Soluçã o 78 ❑ Encontre a tabela verdade da expressão ▪S = Ā+B+A.B.C’ A B C Ā C’ A.B.C’ S 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1
  • 78. Exercíci o 79 ❑ Montar a tabela verdade da expressão ▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
  • 79. Exercíci o 80 ❑ Montar a tabela verdade da expressão ▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’ A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
  • 80. Soluçã o 81 ❑ Montar a tabela verdade da expressão ▪S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’ A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
  • 81. Equivalência de Expressões Booleanas por Tabela Verdade 82 ❑ Sejam S1 e S2 duas expressões booleanas ❑ S1 e S2 são equivalentes se e somente se para todas as interpretações possíveis (linhas) na tabela verdade ocorre S1=S2 ❑ Se S1≠S2 em pelo menos uma interpretação, então S1 e S2 não são equivalentes
  • 82. Exercíci o 83 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A • S2 = A.(A+B) A B A+B S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 83. Soluçã o 84 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A • S2 = A.(A+B) ❑ Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A.(A+B) = A ❑ Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção A B A+B S1 S2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 84. Exercíci o 85 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si • S1 = A • S2 = A.(1 + B) • S3 = A + A.B A B 1+B A.B S1 S2 S3 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 85. Soluçã o 86 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si • S1 = A • S2 = A.(1 + B) • S3 = A + A.B ❑ Como S1=S2=S3 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A + A.B = A.(1+B) = A ❑ Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção A B 1+B A.B S1 S2 S3 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 86. Exercíci o ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A.(B + C) • S2 = A.B + A.C A B C B+C A.B A.C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 87
  • 87. Soluçã o 88 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A.(B + C) • S2 = A.B + A.C ❑ Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A.(B + C) = A.B + A.C ❑ Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da multiplicação booleana A B C B+C A.B A.C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 88. Exercíci o ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A+(B.C) • S2 = (A+B) . (A+C) A B C B.C A+B A+C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 89
  • 89. Soluçã o 90 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A+(B.C) • S2 = (A+B) . (A+C) ❑ Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A+(B.C) = (A+B) . (A+C) ❑ Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da adição booleana A B C B.C A+B A+C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 90. Exercíci o 91 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = (Ā.B) • S2 = (A.B)’ A B A’ B’ A.B S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 91. Soluçã o 92 ❑ Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = (Ā.B) • S2 = (A.B)’ ❑ Como S1≠S2 em pelo menos uma interpretação (de fato, em 2 das 4 possíveis) na tabela verdade, as expressões não são equivalentes ❑ Portanto, • (Ā.B) ≠ (A.B)’ A B A’ B’ A.B S1 S2 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0
  • 92. Resumo de Algumas Propriedades provadas por Tabelas Verdade 93 ❑ Absorção ▪A + (A.B) = A ▪A . (A+B) = A ❑ Distributiva ▪A.(B+C) = A.B + A.C ▪A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
  • 93. Obtendo a Tabela Verdade a partir de um Circuito 94 ❑ De forma análoga, é possível estudar o comportamento de um circuito por meio da sua tabela verdade ❑ Dado um circuito, é necessário extrair sua expressão característica; a partir dela é possível montar a tabela verdade correspondente
  • 94. Exempl o ❑ A partir do circuito: S A B B C 95
  • 95. Exempl o ❑ A partir do circuito: ❑ Extraímos sua expressão característica ▪S = (A+B) . (B.C) S=(A+B).(B.C)’ A B B C (A+B) (B.C)’ 96
  • 96. Exempl o ❑ A partir da expressão ▪ S = (A+B) . (B.C) ❑ Obtém-se a tabela verdade, como anteriormente explicado A B C A+B B.C (B.C)’ S 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 97
  • 97. Equivalência de Blocos Lógicos 98 ❑ Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido utilizando outro bloco qualquer e inversores ❑ Inversores podem ser obtidos a partir de portas NAND e NOR ❑ Veremos a seguir essas equivalências entre determinados blocos ❑ Tais equivalências podem ser provadas pela tabelas verdades correspondentes da seguinte forma ▪ Seja S1 a expressão característica do primeiro bloco B1 ▪ Seja S2 a expressão característica do segundo bloco B2 ▪ Se para todas as interpretações possíveis de B1 e B2, sempre ocorrer que S1=S2, então B1 é equivalente a B2
  • 98. Inversor a partir de porta NAND ❑ Inverso r ❑ Ao interligar as entradas de uma porta NAND, obtém- se um inversor A S=Ā A B S=Ā A S 0 1 1 0 A B S 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 A B S=A.B A B S 0 0 1 1 1 0 Note que, para cada interpretação possível, os resultados são equivalentes 99
  • 99. Inversor a partir de porta NOR ❑ Inverso r ❑ Ao interligar as entradas de uma porta NOR, obtém- se um inversor A S=Ā A S 0 1 1 0 A B S 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 A B S 0 0 1 1 1 0 A B S=Ā A B S=A+B 100
  • 100. Porta NOU a partir de porta E e inversores ❑ Porta NOU ❑ Porta E e inversores Ā A B B A B S A B S=A+B A B Ā B S A B S=A+B 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 101
  • 101. Equivalência de Blocos Lógicos 102 ❑ De maneira similar, a equivalência entre os blocos mostrados a seguir pode ser verificada
  • 103. Exercíci o ❑ Prove, usando tabela verdade, que os seguintes blocos lógicos são equivalentes A B S1=A+B A B S2=(Ā.B) 104
  • 104. Soluçã o A B Ā B Ā.B S1= A+B S2= Ā.B 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 A B S1=A+B A B S2=(Ā.B) ≡ 105
  • 105. Copyright© Apresentação 2012 por José Augusto Baranauskas Universidade de São Paulo Professores são convidados a utilizarem esta apresentação da maneira que lhes for conveniente, desde que esta nota de copyright permaneça intacta. Slides baseados em: ❑Idoeta, I.V. & Capuano, F.G.; Elementos de Eletrônica Digital, 12ª. edição, Érica, 1987. ❑E. Mendelson; Álgebra booleana e circuitos de chaveamento, McGraw- Hill, 1977. 106