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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
Legislação Societária 
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS 
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
009512 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
33000167000101 
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 
PETROBRAS 
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 
6 - NIRE 
33300032061 
www.petrobras.com 
3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 
8 - TELEFONE 
01.02 - SEDE 
1 - ENDEREÇO COMPLETO 
20031-912 RIO DE JANEIRO 
7 - TELEFONE 
12 - FAX 13 - FAX 
3224-6055 
6 - DDD 
11 - DDD 
15 - E-MAIL 
ATENDIMENTO NA EMPRESA 
1 - NOME 
Theodore M. Helms 
9 - TELEFONE 
14 - FAX 
2 - BAIRRO OU DISTRITO 
2 - CARGO 
Gerente Executivo de Rel. c/Investidores 
3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO 
AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 22º ANDAR - sala 2202 B Centro 
10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 
3224-1524 3224-4914 - 
8 - DDD 
acionistas@petrobras.com.br 
Banco do Brasil S.A. / Dir. Mercado 
Ma Angela Campanha / José Luiz M. Perez 
Rua Senador Dantas, 105 - 36º andar Centro 
20031-201 Rio de Janeiro RJ 
021 3808-3715 3808-3687 3808-3554 
30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX 
aescriturais@bb.com.br 
3224-1510 
Rio de Janeiro 
20031-912 
021 
6 - MUNICÍPIO 
9 - TELEFONE 
15 - FAX 
RJ 
021 2262-3678 - 
RJ 
petroinvest@petrobras.com.br 
3224-6101 
- 
10 - TELEX 
3224-2042 
3224-2041 
3224-2040 
021 
CENTRO 
AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 24º ANDAR 
021 
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 
5 - CEP 
13 - DDD 16 - FAX 
17 - E-MAIL 
7 - UF 
14 - FAX 
7 - SITE 
AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 
18 - NOME 
19 - CONTATO 
20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO 
22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 
25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 
21 3808-6088 - - 
34 - E-MAIL 
02/07/2008 14:54:21 Pág: 1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 
35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 
04 - - 
03 - - 
02 - - 
01 - - 
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 
1 - NOME 
ALMIR GUILHERME BARBASSA 
2 - ENDEREÇO COMPLETO 
3 - BAIRRO OU DISTRITO 
AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 23º ANDAR CENTRO 
4 - CEP 
5 - MUNICÍPIO 
20031-912 RIO DE JANEIRO 
7 - DDD 
8 - TELEFONE 
9 - TELEFONE 
10 - TELEFONE 11 - TELEX 
021 3224-2040 3224-2041 3224-2042 
12 - DDD 
13 - FAX 
14 - FAX 15 - FAX 
021 3224-4152 
- - 
16 - E-MAIL 
barbassa@petrobras.com.br 
17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE 
SIM 
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 
01/01/2007 
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 
01/01/2008 
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 
KPMG Auditores Independentes 
1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO 
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO 
Operacional 
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 
31/12/2007 
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 
31/12/2008 
00418-9 
NÃO 
012.113.586-15 CL 998182 
6 - UF 
RJ 
Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa 783.840.017-15 
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 
BVBAAL 
BVES BVPP BVRG 
BVPR BVRJ 
X BOVESPA 
BVST 
Bolsa 
1010 - Petróleo e Gás 
BVMESB 
3 - TIPO DE SITUAÇÃO 
6 - CÓDIGO CVM 
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO 
6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES 
PROSPECÇÃO PETRÓLEO E GAS, REFINO E PROD. DE DERIVADOS 
02/07/2008 14:54:22 Pág: 2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 
Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
10/03/2008 
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 
Estatal Holding 
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. 
X Ações 
Debêntures Conversíveis em Ações 
Ações Resgatáveis 
Partes Beneficiárias 
X Debêntures Simples 
Bônus de Subscrição 
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 
03/03/2008 
04/04/2008 
05/03/2008 
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 
Notas Promissórias (NP) 
BDR 
X 
X Outros 
DESCRIÇÃO 
Recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York e Bônus 
Internacionais 
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 
1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 
01 DIÁRIO OFICIAL RJ 
02 JORNAL DO COMMÉRCIO RJ 
03 GAZETA MERCANTIL SP 
04 VALOR ECONÔMICO SP 
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 
1 - DATA 2 - ASSINATURA 
17/06/2008 
02/07/2008 14:54:22 Pág: 3
Legislação Societária 
Reapresentação Espontânea 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
4 - DATA 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 5 - PRAZO DO MANDATO 
DA ELEIÇÃO 
6 - CÓDIGO TIPO DO 9 - FUNÇÃO 
ADMINISTRADOR * 
Data-Base - 31/12/2007 
7 - ELEITO P/ 
CONTROLADOR 
8 - CARGO 
/FUNÇÃO 
01 DILMA VANA ROUSSEFF 133.267.246-91 04/04/2008 1 ANO 2 Presidente do Conselho SIM 20 de Administração 
02 JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO 042.750.395-72 04/04/2008 1 ANO 3 SIM 33 Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente 
03 GUIDO MANTEGA 676.840.768-68 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
04 SILAS RONDEAU CAVALCANTI SILVA 044.004.963-68 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
05 FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE 351.786.808-63 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
06 ARTHUR ANTONIO SENDAS 016.084.447-91 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
07 LUCIANO GALVÃO COUTINHO 636.831.808-20 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
08 FABIO COLLETTI BARBOSA 771.733.258-20 04/04/2008 1 ANO 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
09 JORGE GERDAU JOHANNPETER 000.924.790-49 04/04/2008 1 ANO 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo) 
10 RENATO DE SOUZA DUQUE 510.515.167-49 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE SERVIÇOS 
11 GUILHERME DE OLIVEIRA ESTRELLA 012.771.627-00 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO 
12 MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER 694.772.727-87 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETORA DE GÁS E ENERGIA 
13 PAULO ROBERTO COSTA 302.612.879-15 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE ABASTECIMENTO 
14 ALMIR GUILHERME BARBASSA 012.113.586-15 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIR. FINANCEIRO E DE REL. C/ INVESTIDORE 
15 JORGE LUIZ ZELADA 447.164.787-34 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR INTERNACIONAL 
* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 
02/07/2008 14:54:23 Pág: 4
Legislação Societária 
Reapresentação Espontânea 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE 
SIM 
6 - DATA 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 
3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 7 - PRAZO DO MANDATO 
DA ELEIÇÃO 
9 - FUNÇÃO 
Data-Base - 31/12/2007 
8 - CARGO 
/FUNÇÃO 
SIM 
01 Marcus Pereira Aucélio 393.486.601-87 04/04/2008 1 ano PRES. C.F.40 ELEITO P/CONTROLADOR 
02 Eduardo Coutinho Guerra 276.000.681-68 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 
03 Túlio Luiz Zamim 232.667.590-87 04/04/2008 1 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 
04 Ricardo de Paula Monteiro 117.579.576-34 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 
05 César Acosta Rech 579.471.710-68 04/04/2008 1 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 
06 Edson Freitas de Oliveira 003.143.238-72 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 
07 Nelson Rocha Augusto 083.085.058-99 04/04/2008 1 ano 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 
08 Maria Auxiliadora Alves da Silva 874.013.208-00 04/04/2008 1 ano 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 
09 Maria Lúcia De Oliveira Falcón 187.763.105-15 04/04/2008 1 ano 44 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 
10 Celso Barreto Neto 667.332.867-34 04/04/2008 1 ano 47 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 
02/07/2008 14:54:23 Pág: 5
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
DILMA VANA ROUSSEFF – Presidente do Conselho de Administração 
Nascimento: 14/12/1947 
Economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977, é Mestre 
em Teoria Econômica em 1979 e Doutoranda em Economia Monetária e Financeira pela 
Universidade Estadual de Campinas. Foi Secretária da Fazenda de Porto Alegre de 1986 
a 1988, Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do 
Sul, de 1991 a 1993, e Secretária de Estado de Energia, Minas e Comunicações do 
Estado do Rio Grande Sul nos períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002. Participou da 
Equipe de Transição Governamental como Coordenadora do Grupo de Infra-Estrutura. 
Atuou como Ministra de Minas e Energia e atualmente é Ministra da Casa Civil. É membro 
de nosso Conselho de Administração desde 2 de janeiro de 2003 e é membro do 
Conselho de Administração da BR. 
JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO – Membro do Conselho de Administração e 
Presidente da Petrobras 
Nascimento: 03/10/1949 
José Sergio Gabrielli de Azevedo tem 55 anos e é professor titular licenciado da 
Universidade Federal da Bahia. Exerceu o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com 
Investidores da Petrobras de 1º de Fevereiro de 2003 até 21 julho de 2005, com 
responsabilidade pelas Gerências Executivas de Contabilidade, Finanças, Financiamento 
de Projetos, Investidores, Planejamento Financeiro e Tributário. 
É também membro do Conselho de Administração da Petrobras Energía Participaciones 
S.A. (PEPSA) e da Petrobras Energia S.A. (PESA). 
Durante sua gestão na Petrobras, recebeu os seguintes prêmios: 
· Executivo de Finanças 2004 pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças 
(IBEF) - Prêmio O Equilibrista; 
· XX Prêmio ANEFAC Profissionais do Ano de 2004: recebeu o Prêmio como 
destaque de finanças; 
· International Stevie Business Awards 2005: Melhor Executivo de Finanças da 
América Latina. 
02/07/2008 14:54:27 Pág: 6
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IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
No mesmo período a Petrobras conquistou diversos prêmios, entre os quais destacamos: 
· O Troféu Transparência 2003 e 2004, como a empresa mais transparente do 
Brasil conferido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, 
Administração e Contabilidade (Anefac); 
· Melhor Programa de Relações com Investidores para Investidores Individuais 
atribuídos anualmente pela publicação americana Investor Relations Magazine; 
· Prêmio "Respeito ao Investidor Individual" - Tradenetwork, por oferecer tratamento 
diferenciado ao acionista pessoa física, fornecido pela tradenetwork; 
· International Stevie Business Awards 2005 : "Melhor Companhia da América 
Latina". 
Gabrielli se formou em Economia pela Universidade Federal da Bahia, com mestrado na 
mesma instituição com dissertação sobre Incentivos Fiscais e Desenvolvimento Regional. 
Em 1987, obteve o título de PhD em Economia pela Boston University, com dissertação 
sobre o Financiamento das Estatais no período de 1975 a 1979. No período de 2000 a 
2001 foi "Visiting Research Scholar" na London School of Economics and Political 
Science. 
Foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, diretor da Faculdade de Ciências 
Econômicas e coordenador do Mestrado em Economia da Universidade Federal da Bahia; 
e superintendente da Fundação de Apoio a Pesquisa e Extensão (Fapex); é autor de 
diversos artigos e livros sobre reestruturação produtiva, mercado de trabalho, 
macroeconomia e desenvolvimento regional. Atualmente é professor titular licenciado da 
Universidade Federal da Bahia. 
GUIDO MANTEGA – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 07/04/1949 
Nasceu em Gênova, Itália, no dia 7 de abril de 1949. Formado em economia pela 
Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, foi professor de 
economia da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - FGV 
desde 1981.Fez doutorado em Sociologia do Desenvolvimento na Faculdade de Filosofia, 
Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, com especialização no Institute of 
Development Countries (IDS) da Universidade de Sussex, Inglaterra em 1977. Professor 
de Economia no curso de mestrado e doutorado da Pontifícia Universidade Católica de 
São Paulo - PUC-SP de 1984 a 1987. Diretor de Orçamento e Chefe de Gabinete da 
Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo, de 1982 a 1992. 
Membro da Coordenação do Programa Econômico do PT nas eleições presidenciais de 
1984, 1989 e 1998, é Assessor Econômico do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde 
1993 e um dos coordenadores do Programa Econômico do PT na campanha de 2002. 
02/07/2008 14:54:27 Pág: 7
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
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IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
Publicou dezenas de artigos em revistas como Revista de Economia Política, Estudos 
CEBRAP e Teoria em Debate. Livros publicados: "Acumulação Monopolista e Crises no 
Brasil", Editora Paz e Terra, 1981; "A Economia Política Brasileira", Vozes, 1984; "Custo 
Brasil - Mito ou Realidade", Vozes, 1997; "Conversas com Economistas Brasileiros II", 
Editora 34, 1999, entre outros. Foi Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão até 18 
de novembro de 2004, quando foi nomeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 
exercer o cargo de Presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - 
BNDES. Em 28 de março de 2006, assumiu o cargo de Ministro da Fazenda e, em 3 de 
abril de 2006, foi eleito membro dos Conselhos de Administração da Petróleo Brasileiro 
S.A. - PETROBRAS e da Petrobras Distribuidora S.A. - BR. 
SILAS RONDEAU CAVALCANTI SILVA - Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 15/12/1952 
Nasceu no dia 15 de dezembro de 1952, em Barra do Corda (MA). É engenheiro 
eletricista, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 
especialização em Engenharia de Linhas de Transmissão pela Universidade Federal do 
Rio de Janeiro (UFRJ). Em 11 de julho de 2005 assumiu o cargo de Ministro de Estado de 
Minas e Energia, e em 3 de abril de 2006 foi eleito membro dos Conselhos de 
Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS e da Petrobras Distribuidora 
S.A. - BR. Foi presidente da Eletrobrás (2004-2005), da Eletronorte (2003-2004), da 
Manaus Energia (2000-2002), da Companhia Energética do Amazonas (2000/2002), da 
Boa Vista Energia (2002-2003). Iniciou sua carreira no setor público na Companhia 
Energética do Maranhão (CEMAR), onde exerceu vários cargos até chegar a Diretor 
Técnico e de Distribuição. É professor licenciado da Universidade Federal do Maranhão 
(UFMA); Diretor-presidente da Boa Vista Energia (BOVESA/2002-2003), empresa 
subsidiária integral da Eletronorte, concessionária de geração e distribuição de energia 
elétrica no município de Boa Vista (RR). No período, acumulou a Diretoria Técnica da 
empresa;Diretor-presidente da Manaus Energia (MESA/2000-2002), empresa subsidiária 
integral da Eletronorte, concessionária de geração, transmissão e distribuição de energia 
elétrica no município de Manaus (AM); Diretor-presidente da Companhia Energética do 
Amazonas (CEAM/2000-2002), empresa federalizada pela Eletrobrás, concessionária de 
geração e distribuição de energia elétrica nos demais 61 municípios do estado do 
Amazonas; Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA/1979-1986). 
Professor Colaborador do Departamento de Matemática e Física do Centro de Estudos 
Básicos (Portaria 467/79) e professor Assistente do Departamento de Engenharia Elétrica 
do Centro Tecnológico (Portaria 249/81). Admitido por concurso público em 1981; 
Na Eletronorte foi Coordenador Geral da Presidência (1996-2000) e Assistente da 
Diretoria Financeira (1995-1996); Diretor-Técnico e de Distribuição da CEMAR (1986- 
1994); Presidente do Comitê Coordenador de Operações do Norte e Nordeste 
(CCON/1990-1991); Vice-Presidente de Distribuição, Comitê Diretor, Subcomitê de 
Operação da Distribuição Grupo de Trabalho de Manutenção de Linhas de Transmissão 
do CCON (1980-1990); Departamento de Engenharia e Construção, Departamento de 
Operações e Divisão de manutenção de Linhas de Transmissão da CEMAR (1979-1986); 
02/07/2008 14:54:27 Pág: 8
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
Conselho de Administração da Boa Vista Energia (BOVESA/2002-2003); Conselho de 
Administração da Manaus Energia e da CEAM (1999-2000); Conselho de Administração 
da CEMAR (1992-1994); Conselho Deliberativo do Projeto Reviver - Revitalização do 
Centro Histórico de São Luís (1991-1994); MBA Executivo Internacional (Amana-Key- 
APG, São Paulo, 1996) e MBA Executivo em Finanças (IBMEC Business School, Brasília, 
1999). 
FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 17/05/1937 
Bacharel em Ciências Militares (Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN - Resende 
- RJ) - 1958, Mestre em Ciências Militares (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - 
EsAO) 1969, Doutor em Ciências Militares (Escola de Comando e Estado-Maior do 
Exército - Rio de Janeiro - RJ) 1977 e Bacharel em Ciências Econômicas - UNIPA - São 
Paulo - SP) 1968. Comandante do 2o. Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, 
sediado em ITU - SP (1984-1986), Chefe de Assessoria do Gabinete do Ministro de 
Exército, Brasília - DF (1986-1987), Chefe da Comissão do Exército Brasileiro e Adjunto 
do Adido Militar, Washington - Estados Unidos da América (1987-1989) e Subchefe de 
Gabinete do Ministro do Exército, Brasília - DF (1989-1991). Chefe do Gabinete do 
Estado-Maior do Exército, Brasília - DF (1991-1994), Comandante da 11 a. Brigada de 
Infantaria Blindada, Campinas - SP (1994-1995), Mediador Militar - Coordenador do 
processo de paz no conflito entre Equador e Peru (1995-1996), Subchefe do Estado-Maior 
do Exército, Brasília - DF (1996-1997), Secretário Geral do Exército, Brasília - DF (1997- 
2000), Chefe do Departamento de Serviços, atual Departamento Logístico, Brasília - DF 
(2000-2001), Secretário de Tecnologia da Informação, Brasília - DF, em 2001, 
Comandante Militar do Sudeste, São Paulo - SP (2001-2002) e Comandante do Exército 
Brasileiro, Brasília - DF (2003-2007). Durante sua carreira militar recebeu ao todo 22 
condecorações nacionais e 16 condecorações internacionais. 
ARTHUR ANTONIO SENDAS – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 16/06/1935 
Presidente do Grupo Sendas, empresa que ocupa o primeiro lugar no ranking das 
maiores empresas do setor varejista do Estado do Rio de Janeiro, com capital 
genuinamente brasileiro. É vice-presidente do Conselho Consultivo da Associação 
Brasileira dos Supermercados - Abras e, por cinco anos, representou o setor privado no 
Conselho Monetário Nacional; Presidente do Conselho de Administração e Diretoria 
Executiva de Sendas S/A.; Presidente de Sendas Empreendimentos e Participações Ltda. 
; Presidente Sendas Agropecuária S/A., Presidente da Diretoria Executiva de Sendas 
Comércio Exterior S/A.; Presidente da Diretoria Executiva de Casa Show S/A.; Presidente 
do Conselho de Administração de Sendas Distribuidora S/A.. Membro do Conselho de 
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
Administração da Cia. Brasileira de Distribuição -Pão de Açúcar; Membro do Conselho de 
Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Presidente do 
Conselho de Administração da Agência de Desenvolvimento da Cidade do Rio de Janeiro 
-Agência Rio. É membro do Conselho de Administração da Petrobras e da Petrobras 
Distribuidora S/A., eleito em 29 de março de 2004. 
LUCIANO GALVÃO COUTINHO – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 29/09/1946 
Luciano Galvão Coutinho é doutor em Economia pela Universidade de Cornell (EUA) e 
professor convidado da Universidade de Campinas (Unicamp). Seus estudos acadêmicos 
sempre tiveram como temas principais a política industrial e o lado real da economia. 
Especialista em economia industrial e internacional, escreveu e foi organizador de vários 
livros além de ter extensa produção de artigos, publicados no Brasil e no exterior. Em 
1994, coordenou o Estudo de Competitividade da Indústria Brasileira, trabalho de quase 
uma centena de especialistas que mapeou com profundidade inédita o setor industrial 
brasileiro. 
Entre 1985 e 1988 foi secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, 
participando da estruturação do Ministério e na concepção de políticas voltadas a áreas 
de alta complexidade, como biotecnologia, informática, química fina, mecânica de 
precisão e novos materiais. 
Nascido em Pernambuco, Coutinho é bacharel em Economia pela Universidade de São 
Paulo e, durante o curso, recebeu o prêmio Gastão Vidigal como melhor aluno de 
Economia de São Paulo. Possui mestrado em Economia pelo Instituto de Pesquisas 
Econômicas da USP e foi professor visitante nas Universidades de São Paulo, de Paris 
XIII, do Texas e do Instituto Ortega y Gasset, além de professor titular na Unicamp. Até 
assumir a Presidência do BNDES era sócio da LCA Consultores, atuando como consultor-especialista 
em defesa da concorrência, comércio internacional e perícias econômicas. 
Em 4 de abril de 2008 tomou posse no cargo de Conselheiro de Administração da 
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras e da Petrobras Distribuidora S.A. 
FABIO COLLETTI BARBOSA – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 03/10/1954 
Administrador de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo em 1976, 
obteve seu MBA no IMEDE (Institut for Management and Development), na Suiça, em 
1979. Exerceu funções na Tesouraria da Nestlé, no Brasil e no exterior, no período de 
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1974 a 1986. No grupo Citicorp, foi Diretor de várias áreas financeiras entre 1986 e 1992. 
Foi Presidente do LTCB Latin America Ltda. entre maio de 1992 e agosto de 1995. A 
partir de setembro de 1995, transferiu-se para o ABN Amro Bank/São Paulo - Brasil onde 
exerceu a função de Diretor do Corporate Banking & Finance, até agosto de 1996, quando 
passou a Presidente da instituição. Com a incorporação do Banco Real S.A. pelo ABN 
Amro Bank tornou-se, desde novembro de 1998, o Diretor-Presidente do Banco ABN 
AMRO REAL S.A.. Participa do Conselho e da Diretoria Executiva da Federação 
Brasileira das Associações de Bancos - FEBRABAN, desde 1999. Convidado pelo 
Presidente da República para o Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico, é 
membro da instituição, desde sua criação, no início de 2003. É membro de nosso 
Conselho de Administração desde 02 de janeiro de 2003 e é membro do Conselho de 
Administração da BR. 
JORGE GERDAU JOHANNPETER – Membro do Conselho de Administração 
Nascimento: 08/12/1936 
É presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que ocupa o 24º lugar 
entre as maiores companhias siderúrgicas do mundo, desde 1983. É também 
coordenador da organização não governamental Ação Empresarial Brasileira, que trata de 
questões de desenvolvimento, líder do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade - 
PQGP, referência para os setores público e privado na implementação de gestão de 
qualidade total, representante no Brasil da American Society for Quality (ASQ), presidente 
do Conselho do Prêmio Qualidade do Governo Federal, membro do Conselho de 
Administração do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), e presidente do Conselho de 
Administração da Aço Minas Gerais - Açominas. É membro do Conselho de 
Administração da Petrobras desde 19 de outubro de 2001 e é membro do Conselho de 
Administração da BR. 
DIRETORIA EXECUTIVA 
RENATO DE SOUZA DUQUE – Diretor de Serviços 
Nascimento: 29/09/1955 
Engenheiro Elétrico formado pela Universidade Federal Fluminense, com especialização 
em Engenharia do Petróleo e pós-graduação MBA na UFRJ. Engenheiro de Petróleo 
Sênior da Petrobras, onde ingressou em 1978. Assumiu diversas funções de gerência na 
empresa (plataformas, unidades de exploração, perfuração, operações especiais). Entre 
1995 e 1999, foi Gerente de Recursos Humanos da área de Exploração e Produção, 
coordenando todas as unidades operacionais nesta atividade. Foi também Gerente de 
Engenharia e Tecnologia de Poço do E&P. Desde novembro de 2000 é Gerente de 
Contratos da área de Exploração e Produção, onde coordena especificação técnica, 
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análise de mercado e contratação de sondas de perfuração, embarcações e helicópteros, 
além da contratação de serviços de perfuração, embarcações especiais de lançamento de 
linhas e serviços submarinos. 
GUILHERME DE OLIVEIRA ESTRELLA – Diretor de Exploração e Produção 
Nascimento: 18/04/1942 
Nascido no Rio de Janeiro. Geólogo formado pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro. Funcionário da Petrobras desde 1965, aposentou-se em 1994. Tem vasta 
experiência técnica na Petrobras. Começou como geólogo de poço e tornou-se Gerente 
de Exploração da Braspetro no Iraque (1976-1978). Foi chefe dos setores de 
Interpretação de Bacias da Costa Leste do Brasil, de Geoquímica Orgânica e da Divisão 
de Exploração; Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento em Exploração, 
Perfuração e Produção; e Superintendente Geral do Centro de Pesquisas da empresa 
(Cenpes). Foi presidente do núcleo RJ, diretor conselheiro e vice-presidente nacional da 
Sociedade Brasileira de Geologia, integrou a Sociedade Brasileira de Paleontologia e a 
American Association of Petroleum Geologists e foi diretor do Instituto Brasileiro do 
Petróleo. 
MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER – Diretora de Gás e Energia 
Nascimento: 26/08/53 
A Engenheira Maria das Graças Silva Foster ocupa, desde maio de 2006, a Presidência 
da Petrobras Distribuidora S.A. Anteriormente, ela esteve na Presidência da Petroquisa, 
cargo que assumiu em setembro de 2005 tendo acumulado, neste período, a Diretoria de 
Relações com Investidores da mesma Companhia. Simultaneamente, desempenhou 
ainda a função de Gerente Executiva de Petroquímica e Fertilizantes, ligada a Diretoria de 
Abastecimento da Petrobras. 
De janeiro de 2003 até aquela data, Foster exerceu a função de Secretária de Petróleo, 
Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Neste período, 
Foster ainda exerceu, por Decretos Presidenciais, as funções de Coordenadora 
Interministerial do Programa do Governo Federal de Biodiesel: Produção e Uso de 
Biodiesel e de Secretária Executiva Nacional do Programa do Governo Federal de 
Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo – PROMINP. Antes já havia ocupado 
cargos de gerência na Unidade de Negócios de Gás Natural, no Centro de Pesquisas e 
Desenvolvimento Leopoldo Miguez de Mello (CENPES) e na Transportadora Brasileira do 
Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). 
Atualmente é Presidente do Conselho de Administração da Liquigás Distribuidora S.A, 
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga e 
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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
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Membro do Conselho de Administração do Inst. Brasileiro de Petróleo, Gás e 
Biocombustíveis. Também já foi membro dos Conselhos de Administração da Braskem 
S.A, Petroquímica União S.A, Rio Polímeros S.A, Transportadora Brásileira Gasoduto 
Bolívia-Brasil S.A. e Petrobras Transporte S.A.. 
Maria das Graças Silva Foster é do quadro de profissionais de carreira da Petrobras. 
Graça Foster, como também é conhecida, tem graduação em Engenharia Química pela 
Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Engenharia Mecânica e 
Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) e com 
MBA em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. 
Em abril de 2007, Graça Foster foi condecorada com o Grau de Comendador da Ordem 
de Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores. 
PAULO ROBERTO COSTA – Diretor de Abastecimento 
Nascimento: 01/01/1954 
O Sr Paulo Roberto Costa é Engenheiro Mecânico, formado pela Universidade Federal 
do Paraná em 1976. Curso de especialização na PETROBRAS em Engenharia de 
Instalações no Mar. Participou das instalações de plataformas e do desenvolvimento da 
produção da Bacia de Campos de 1979 a 1994 nas áreas de Engenharia, 
Superintendência de Apoio e como Superintendente da Região de Produção do 
Sudeste. 
Em 1995 foi indicado como Gerente Geral da E&P-Sul (Exploração e Produção do Sul), 
responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas. Em 1996 respondeu pela Gerência 
Geral de Logística da área de E&P. De 1997 até Maio de 1999 respondeu pela Gerência 
de Gás, área responsável pela comercialização do Gás Natural na Petrobras. 
Diretor da Petrobras Gás S.A. - GASPETRO, de maio de 1997 a dezembro de 2000.De 
janeiro de 2001 a abril de 2003 esteve como responsável pela Gerência Geral de 
Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras. 
De abril de 2003 a maio de 2004, Diretor-Superintendente da TBG-Transportadora 
Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil S.A. 
Em 14 de maio de 2004 nomeado Diretor de Abastecimento da Petrobras. 
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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
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ALMIR GUILHERME BARBASSA – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores 
Nascimento: 19/05/1947 
Almir Guilherme Barbassa é Mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, 
ocupou o posto de Gerente Executivo de Finanças Corporativas da Petrobras de 12 de 
julho de 1999 até assumir a posição de Diretor Financeiro e de Relações com 
Investidores. Ingressou na empresa em 1974 e atuou na Braspetro como Gerente 
Financeiro no Oriente Médio, África, Estados Unidos e Brasil, e como Diretor Financeiro 
da mesma entre 1993 e 1999. É Presidente da Petrobras International Finance 
Company - PIFCO e da Petrobras Netherlands BV (PNBV). Adicionalmente, foi 
professor do Departamento de Economia da Universidade Católica de Petrópolis e das 
Faculdades Integradas Bennett entre 1973 e 1979. 
JORGE LUIZ ZELADA – Diretor Internacional 
Nascimento: 20/01/1957 
Natural da cidade de Porto Alegre (RS). Engenheiro Eletrônico, formado pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integra o quadro de profissionais de nível 
superior da Petrobras desde janeiro de 1980, onde começou como engenheiro de 
instrumentação no Grupo Executivo para Desenvolvimento da Bacia de Campos 
(GECAN), atuando nos projetos das primeiras plataformas para aquela bacia. 
Sua função anterior na Companhia, exercida desde fevereiro de 2003, foi a de Gerente 
Geral de Implementação de Empreendimentos de Exploração e Produção e Transporte 
Marítimo da Área de Engenharia, órgão responsável pela construção de plataformas de 
produção. Exerceu ainda outras funções de gerência nas áreas de engenharia e de 
perfuração. 
Na Petrobras Distribuidora S.A., Jorge Zelada foi Gerente de Desenvolvimento de 
Projetos de Soluções Energéticas, responsável pela implementação de projetos de 
energia para clientes e de usinas termelétricas do Programa Emergencial do Governo 
Federal. 
Zelada realizou diversos cursos nas áreas técnica e gerencial. 
Em 3 de março de 2008, foi nomeado Diretor Internacional da Petrobras. 
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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
CONSELHO FISCAL 
Marcus Pereira Aucélio - Membro titular do Conselho Fiscal 
Nascimento: 15/11/1966 
Engenheiro Florestal pela Universidade de Brasília com pós-graduações em finanças 
pelo IBMEC de Brasília e em Economia do Setor Público pela FGV/SP. 
Atua na Secretaria do Tesouro Nacional – STN -, na Coordenação-Geral de 
Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais – COFIS, ocupando desde junho de 
2002 o posto de Coordenador-Geral. Desempenhou também atividade na CODIP 
(Coordenação-Geral de Administração da Dívida Pública), entre 1994 e 2002. 
Atuou ainda no Conselho Fiscal do Banco do Estado de São Paulo – BANESPA de 
abril/1998 a nov/2000 e no Conselho Fiscal do Banco do Brasil entre maio/2000 e abril 
/2005. É membro do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – 
FGTS, do Conselho Curador do Fundo de Compensações das Variações Salariais – 
FCVS e do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante – CDFMM. 
Túlio Luiz Zamin – Membro titular do Conselho Fiscal 
Nascimento: 31/03/1958 
Formado em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do 
Sul em 1982. De 2000 a 2003, foi presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul 
S.A. Foi secretário substituto da Fazenda do estado do Rio Grande do Sul, acumulando 
o cargo de diretor-geral nessa Secretaria, de 1999 a 2000. Na Companhia Carris Porto- 
Alegrense, exerceu o cargo de diretor-presidente, de 1995 a 1998. De 1992 a 1994, foi 
secretário da Fazenda do município de Porto Alegre. De 1990 a 1992, exerceu a função 
de assessor na Secretaria de Planejamento do município de Porto Alegre. Em 1986, foi 
nomeado agente fiscal do Tesouro do estado do Rio Grande do Sul. Na Farol S.A. – 
Indústria Gaúcha de Farelos e Óleos –, exerceu o cargo de auditor interno, de 1977 a 
1986. É diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) da 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre desde 2003. Participou, como membro suplente, do 
Conselho de Administração do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, de 
1999 a 2003. Foi membro do Conselho de Administração do Detran de 1999 a 2000. 
Participou como vice-presidente do Conselho de Administração de 2000 a 2003, 
membro titular do Conselho Fiscal em 1999 e suplente de 1988 a 1991 do Banrisul S.A. 
Foi membro do Conselho Fiscal da Distribuidora de Valores do estado do Rio Grande do 
Sul, de 1987 a 1989. É conselheiro fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. 
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César Acosta Rech - Membro titular do Conselho Fiscal 
Nascimento: 02/12/1967 
Economista, 40 anos, atualmente é Coordenador de Relações Institucionais da Agência 
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. 
No período compreendido entre 1998 e 2002, exerceu a função de Diretor da Associação 
Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas – 
ANPROTEC, organização que congrega os parques tecnológicos e incubadoras de 
empresas brasileiras. 
Foi Diretor de Administração e Finanças do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas – SEBRAE – no biênio 2005/2006 e Diretor do Departamento de Micro, Pequena 
e Média Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos 
anos de 2003 e 2004. 
Entre 1993 e 2002, ocupou cargos de gerência, supervisão e diretoria em âmbito municipal e 
estadual no Rio Grande do Sul, entre eles o de gerente da Incubadora Empresarial 
Tecnológica de Porto Alegre – de 1993 a 1996. 
Atuou ainda como Conselheiro em diversos órgãos colegionados, entre eles Junta de 
Administração da FINAME/BNDES, e os conselhos deliberativos da Agência Brasileira de 
Desenvolvimento Industrial – ABDI e do SEBRAE, todos de caráter nacional. No plano 
estadual atuou como Conselheiro da CRP – Companhia Riograndense de Participações, do 
SEBRAE/RS e do SOFTSUL – Sociedade Sulriograndense de Software, entre outros. 
Atualmente é membro do Conselho Fiscal do BNDES. 
Nelson Rocha Augusto - Membro titular do Conselho Fiscal 
Nascimento: 31/07/1963 
Economista formado pela Unicamp, com pós graduação em macroeconomia pela PUC-SP, 
desde março de 2003 é presidente da BB Administração de Ativos – Distribuidora 
de Títulos e Valores Mobiliários S.A, a BB DTVM - subsidiária integral do conglomerado 
Banco do Brasil, sendo também membro do Conselho Fiscal da Petrobras (mandato de 
março de 2003/março de 2005) e, a partir de junho do mesmo ano, vice-presidente da 
Associação Nacional dos Bancos de Investimento, ANBID. Em 2004 foi nomeado diretor 
da BB Securities de Londres (maio) e do Banco do Brasil Securities L.L.C de Nova York 
(agosto). Tendo concebido conceitualmente todo o processo de sua abertura, foi diretor 
Executivo-Financeiro do Banco Ribeirão Preto S/A . Entre janeiro de 2001 a junho de 
2002, exerceu a função de Secretário do Planejamento e Gestão Ambiental do 
Município de Ribeirão. Implementou os departamentos econômicos do Banco Francês e 
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO 
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 
Brasileiro e do Banco Votorantim, tendo participado da equipe que constituiu este 
último. Trabalhou como pesquisador e foi bolsista no programa de formação de quadros 
do CEBRAP - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. É membro do conselho da 
ABBC (Associação Brasileira dos Bancos Comerciais). Professor do MBA da FEA-USP 
em Ribeirão Preto, é palestrante constante em temas ligados à Economia, com vários 
artigos publicados em jornais como Gazeta Mercantil, O Estado de São Paulo e Folha 
de São Paulo. É conselheiro fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. 
Maria Lúcia de Oliveira Falcón – Membro titular do Conselho Fiscal 
Nascimento: 19/03/1961 
Engenheira agrônoma pela Universidade Federal da Bahia em 1982. Obteve título de 
mestre em Economia também na Universidade Federal da Bahia em 1990. Tem 
especialização em Reestruturação Produtiva e Qualidade Total pela USP/UFMG e 
IBQN, com missão no Japão em 1995. Concluiu o doutorado em Sociologia na 
Universidade de Brasília em 2000. Participou do quadro do Dieese como supervisora do 
escritório da Bahia e de Sergipe, de 1986 a 1992. Leciona no Departamento de 
Economia da Universidade Federal de Sergipe desde 1993. Foi secretária de 
Planejamento da prefeitura de Aracaju (SE) de 1997 a 1998 e reassumiu o cargo em 
2001. É conselheira fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. 
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 
1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 
AGO 0 0 NÃO NÃO 
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 
04/04/2008 
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 
10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL 
2.152.338.560 
9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO 
16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 
PREFERENCIAIS 
12 - QUANTIDADE (Unidade) 13 - PERCENTUAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 
5.279.020.622 60,17 
TOTAL 
3.126.682.062 
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 
ORDINÁRIAS 
42,42 
84,49 
SIM 
1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL 
02/07/2008 14:54:32 Pág: 18
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 
3 - CPF/CNPJ 
11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 
4 - NACIONALIDADE 
13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 
5 - UF 
14 - CONTROLADOR 
(Mil) (Mil) (Mil) 
15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS 
(Mil) 
001 UNIÃO FEDERAL 
2.826.516 55,71 0 0,00 2.826.516 32,21 SIM 
002 BNDES PARTICIPAÇÕES S.A. - BNDESPAR 00.383.281-0001/09 BRASILEIRA 
94.492 1,86 574.047 15,51 668.539 7,62 NÃO 
003 CAIXA PREVD. FUNC. DO BCO. DO BRASIL 33.754.482-0001/24 BRASILEIRA RJ 
5.768 0,11 265.811 7,18 271.579 3,10 NÃO 
997 AÇÕES EM TESOURARIA 
0 0,00 0 0,00 0 0,00 
998 OUTROS 
2.146.571 42,32 2.860.871 77,31 5.007.442 57,07 
999 TOTAL 
5.073.347 100,00 3.700.729 100,00 8.774.076 100,00 
02/07/2008 14:54:33 Pág: 19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
Legislação Societária 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 00951-2 33.000.167/0001-01 
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 
1 - Data da Última Alteração: 28/04/2008 
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA 
OU ESCRITURAL 
5 - VALOR NOMINAL 
(Reais) 
6 - QTD. DE AÇÕES 
(Mil) 
7 - SUBSCRITO 
(Reais Mil) 
8 - INTEGRALIZADO 
(Reais Mil) 
Data-Base - 31/12/2007 
01 ORDINÁRIAS NOMINATIVA 5.073.347 45.660.126 45.660.126 
02 PREFERENCIAIS NOMINATIVA 3.700.729 33.306.565 33.306.565 
03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 
04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 
05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 
06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 
07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 
08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 
09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 
10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 
11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 
99 TOTAIS 8.774.076 78.966.691 78.966.691 
02/07/2008 14:54:35 Pág: 20
Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária 
33.000.167/0001-01 
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 
1- ITEM 2 - DATA DA 
ALTERAÇÃO 
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL 
(Reais Mil) 
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 
(Reais Mil) 
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
(Mil) 
8 - PREÇO DA AÇÃO NA 
EMISSÃO 
(Reais) 
3 - CNPJ 
01 04/04/2008 78.966.690 26.322.230 Reserva de Lucro e Capital 0 0,0000000000 
02 02/04/2007 52.644.460 4.380.477 Reserva de Lucro 0 0,0000000000 
03 01/06/2006 48.263.983 16.314 Incorporação de Empresas 887 18,3995611500 
04 03/04/2006 48.247.669 15.351.531 Res. Lucro e saldo da res. CM 0 0,0000000000 
02/07/2008 14:54:36 Pág: 21
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
Legislação Societária 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 
1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 
ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO 
(Reais) 
4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 
(Reais) 
5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 
(Mil) (Mil) 
Data-Base - 31/12/2007 
01 24/03/2008 4.387.038 8.774.076 
02 22/07/2005 1.096.538 4.386.152 
02/07/2008 14:54:36 Pág: 22
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
Legislação Societária 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 
1- ITEM 2 - ESPÉCIE 
(Mil) 
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 
1 - QUANTIDADE 
(Mil) 
8.774.076 
2 - VALOR 
(Reais Mil) 
60.000.000 
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO 
29/03/2004 
3 - CLASSE 
AUTORIZADAS À EMISSÃO 
Data-Base - 31/12/2007 
01 PREFERENCIAIS 200.000 
02/07/2008 14:54:37 Pág: 23
Legislação Societária 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 
1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 
EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO 
(Reais Mil) 
4 - DATA DA 
APROVAÇÃO 
3 - APROVAÇÃO DA 
DISTRIBUIÇÃO 
11 - DATA DE 
PAGAMENTO 
10 - MONTANTE DO 
PROVENTO 
(Reais Mil) 
8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE 
DAS AÇÕES 
7 - VALOR DO 
PROVENTO POR AÇÃO 
2 - PROVENTO 
EVENTO 
DAS AÇÕES 
DISTRIBUIÇÃO SOCIAL 
INÍCIO DE 
Data-Base - 31/12/2007 
01 DIVIDENDO AGO 31/03/2005 31/12/2004 17.754.171 1,6000000000 ORDINÁRIA 1.014.668 31/05/2005 
02 DIVIDENDO AGO 31/03/2005 31/12/2004 17.754.171 1,6000000000 PREFERENCIAL 739.792 31/05/2005 
03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 17/06/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 05/01/2006 
04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 17/06/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 PREFERENCIAL 924.739 05/01/2006 
05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 22/03/2006 
06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 PREFERENCIAL 924.739 22/03/2006 
07 DIVIDENDO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,6000000000 ORDINÁRIA 1.522.004 02/06/2006 
08 DIVIDENDO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,6000000000 PREFERENCIAL 1.109.687 02/06/2006 
09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,2500000000 ORDINÁRIA 634.169 02/06/2006 
10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,2500000000 PREFERENCIAL 462.370 02/06/2006 
11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2006 31/12/2006 26.063.173 1,0000000000 ORDINÁRIA 2.536.674 04/01/2007 
12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2006 31/12/2006 26.063.173 1,0000000000 PREFERENCIAL 1.850.364 04/01/2007 
13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2006 31/12/2006 26.063.173 0,4500000000 ORDINÁRIA 1.141.503 30/03/2007 
14 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2006 31/12/2006 26.063.173 0,4500000000 PREFERENCIAL 832.664 30/03/2007 
15 DIVIDENDO AGO 02/04/2007 31/12/2006 26.063.173 0,3500000000 ORDINÁRIA 887.836 02/06/2007 
16 DIVIDENDO AGO 02/04/2007 31/12/2006 26.063.173 0,3500000000 PREFERENCIAL 647.627 02/06/2007 
17 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/07/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 23/01/2008 
18 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/07/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 PREFERENCIAL 925.183 23/01/2008 
19 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/09/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 31/03/2008 
20 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/09/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 PREFERENCIAL 925.183 31/03/2008 
21 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/2007 31/12/2007 22.028.691 0,3000000000 ORDINÁRIA 761.002 30/04/2008 
22 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/2007 31/12/2007 22.028.691 0,3000000000 PREFERENCIAL 555.110 30/04/2008 
23 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,1500000000 ORDINÁRIA 380.501 
24 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,1500000000 PREFERENCIAL 277.555 
25 DIVIDENDO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,0500000000 ORDINÁRIA 126.834 
02/07/2008 14:54:37 Pág: 24
Legislação Societária 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 
1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 
EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO 
(Reais Mil) 
4 - DATA DA 
APROVAÇÃO 
3 - APROVAÇÃO DA 
DISTRIBUIÇÃO 
11 - DATA DE 
PAGAMENTO 
10 - MONTANTE DO 
PROVENTO 
(Reais Mil) 
8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE 
DAS AÇÕES 
7 - VALOR DO 
PROVENTO POR AÇÃO 
2 - PROVENTO 
EVENTO 
DAS AÇÕES 
DISTRIBUIÇÃO SOCIAL 
INÍCIO DE 
Data-Base - 31/12/2007 
26 DIVIDENDO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,0500000000 PREFERENCIAL 92.518 
02/07/2008 14:54:37 Pág: 25
Legislação Societária 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 
1 - ITEM 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 
2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A 
SOCIAL 
VOTO 
8 - TAG ALONG % 
DA AÇÃO 
9 - PRIORIDADE 
NO REEMBOLSO 
DE CAPITAL 
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 
Data-Base - 31/12/2007 
12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULA-TIVO 
15 - PRIORITÁ- 
16 - CALCULADO SOBRE 
RIO 
17 - OBSERVAÇÃO 
01 PREFERENCIAL 42,17 NÃO RESTRITO 0,00 SIM 
NÃO MÍNIMO 0,00 42,68000 NÃO SIM CAPITAL SOCIAL 
02 ORDINÁRIA 57,83 NÃO PLENO 0,00 
0,00 0,00000 
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 
04/04/2008 25,00 
02/07/2008 14:54:45 Pág: 26
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
Legislação Societária 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE 
31/12/2007 
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 
(Reais Mil) 
ANUAL 
7 - VALOR DO PENÚL- 
(Reais Mil) 
8 - VALOR DO ANTEPE- 
(Reais Mil) 
SIM 
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006 
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005 
EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO 
NO LUCRO ADMINISTRADORES 
4.034 
(Reais Mil) 
Data-Base - 31/12/2007 
01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 
02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 843.462 991.900 846.000 
03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 950 1.100 857 
04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 
05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 3.208.186 2.878.441 2.789.343 
06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 
07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 
08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 22.028.691 26.063.173 23.450.082 
09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 
02/07/2008 14:54:45 Pág: 27
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO 
NO CAPITAL DA 
INVESTIDA 
6 - % PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO DA 
INVESTIDORA 
7 - TIPO DE EMPRESA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. 
SOCIAL 
Data-Base - 31/12/2007 
9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. 
SOCIAL 
10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 
11 - INÍCIO PENÚLTIMO 
EXERCÍCIO SOCIAL 
12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. 
SOCIAL 
13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. 
EXERC. SOCIAL 
15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. 
EXERC. SOCIAL 
(Mil) 
16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. 
SOCIAL 
(Mil) (Mil) 
01 PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 16,00 
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 
31/12/2007 300.050 
01/01/2006 31/12/2006 300.050 01/01/2005 31/12/2005 50 
02/07/2008 14:54:46 Pág: 28
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
1- ITEM 01 
1 
2 - Nº ORDEM 
3 - Nº REGISTRO NA CVM 
4 - DATA DO REGISTRO CVM 
5 - SÉRIE EMITIDA 
6 - TIPO DE EMISSÃO 
7 - NATUREZA EMISSÃO 
8 - DATA DA EMISSÃO 
9 - DATA DE VENCIMENTO 
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 
12 - PRÊMIO/DESÁGIO 
13 - VALOR NOMINAL 
14 - MONTANTE EMITIDO 
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 
17 - TÍTULO TESOURARIA 
18 - TÍTULO RESGATADO 
19 - TÍTULO CONVERTIDO 
20 - TÍTULO A COLOCAR 
(Reais) 
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 
1 
SIMPLES 
PARTICULAR 
FLUTUANTE 
TJLP + 2,5% a.a. 
43.000 
43.000 
43.000 
0 
0 
0 
0 
(Reais Mil) 
15/02/1998 
15/02/2015 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
10.000,00 
02/07/2008 14:54:47 Pág: 29
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
02 
2 
CVM/SRE/DEB/2002/035 
1 
1- ITEM 
2 - Nº ORDEM 
3 - Nº REGISTRO NA CVM 
4 - DATA DO REGISTRO CVM 
5 - SÉRIE EMITIDA 
6 - TIPO DE EMISSÃO 
7 - NATUREZA EMISSÃO 
8 - DATA DA EMISSÃO 
9 - DATA DE VENCIMENTO 
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 
12 - PRÊMIO/DESÁGIO 
13 - VALOR NOMINAL 
14 - MONTANTE EMITIDO 
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 
17 - TÍTULO TESOURARIA 
18 - TÍTULO RESGATADO 
19 - TÍTULO CONVERTIDO 
20 - TÍTULO A COLOCAR 
(Reais) 
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 
30/08/2002 
SIMPLES 
PÚBLICA 
FLUTUANTE 
IGPM + 11% .a.a. 
750.000 
750.000 
750.000 
0 
0 
0 
0 
(Reais Mil) 
01/08/2002 
01/08/2012 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
1.000,00 
02/07/2008 14:54:47 Pág: 30
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
03 
3 
CVM/SRE/DEB/2002/037 
1 
1- ITEM 
2 - Nº ORDEM 
3 - Nº REGISTRO NA CVM 
4 - DATA DO REGISTRO CVM 
5 - SÉRIE EMITIDA 
6 - TIPO DE EMISSÃO 
7 - NATUREZA EMISSÃO 
8 - DATA DA EMISSÃO 
9 - DATA DE VENCIMENTO 
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 
12 - PRÊMIO/DESÁGIO 
13 - VALOR NOMINAL 
14 - MONTANTE EMITIDO 
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 
17 - TÍTULO TESOURARIA 
18 - TÍTULO RESGATADO 
19 - TÍTULO CONVERTIDO 
20 - TÍTULO A COLOCAR 
(Reais) 
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 
30/10/2002 
SIMPLES 
PÚBLICA 
FLUTUANTE 
IGPM + 10,3% a.a. 
775.000 
775.000 
775.000 
0 
0 
0 
0 
(Reais Mil) 
04/10/2002 
01/10/2010 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
(UNIDADE) 
1.000,00 
02/07/2008 14:54:47 Pág: 31
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 
IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
No dia 3 de outubro de 1953, do Palácio do Catete, antiga sede do Governo federal, o 
presidente Getúlio Vargas enviava mensagem ao povo brasileiro, dando conta de que o 
Congresso acabara de transformar em lei o plano governamental para a exploração do 
petróleo. "Constituída com capital, técnica e trabalho exclusivamente brasileiros, a 
Petrobras resulta de uma firme política nacionalista no terreno econômico, já consagrada 
por outros arrojados empreendimentos, em cuja viabilidade sempre confiei", disse o 
presidente. "É, portanto, com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de 
lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência 
econômica", concluiu. 
Estavam lançadas as bases da política petrolífera nacional, estabelecida na Lei 2004, que 
criou a Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras, com intuito de executar as atividades do setor 
petróleo no Brasil em nome da União. Foi um momento histórico, e o início de um longo 
caminho a percorrer. 
A Petróleo Brasileiro S.A iniciou suas atividades com o acervo recebido do antigo 
Conselho Nacional do Petróleo (CNP) e ao longo de quatro décadas, tornou-se líder em 
distribuição de derivados no país, colocando-se entre as vinte maiores empresas 
petrolíferas na avaliação internacional. 
Detentora da tecnologia mais avançada do mundo para a produção de petróleo em águas 
profundas, a Companhia foi premiada, em 1992 e 2001, pela Offshore Technology 
Conference (OTC). 
Em 1997, o Brasil ingressou no seleto grupo dos 16 países que produzem mais de 1 
milhão de barris de óleo por dia. E nesse mesmo ano foi criada a Lei n º 9.478, que abre 
as atividades da indústria petrolífera à iniciativa privada. 
Com a lei, foram criados a Agência Nacional do Petróleo (ANP), encarregada de regular, 
contratar e fiscalizar as atividades do setor; e o Conselho Nacional de Política Energética, 
um órgão formulador da política pública de energia. 
Em sintonia com a mudança do cenário, a Petrobras segue preparada para a livre 
competição, ampliando novas perspectivas de negócios e tendo maior autonomia 
empresarial. 
A explicação para o sucesso da Petrobras está na eficiência de suas unidades 
espalhadas por todo o Brasil: nas refinarias, áreas de exploração e de produção, dutos, 
terminais, gerências regionais e na sua grande frota petroleira. 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 32
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IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
Anos 50 - Aprender Fazendo 
Ao ser constituída, a nova companhia recebeu do Conselho Nacional do Petróleo (CNP) 
os campos de petróleo do Recôncavo baiano; uma refinaria em Mataripe, na Bahia, uma 
refinaria e uma fábrica de fertilizantes, ambas em fase de construção, em Cubatão (SP); a 
Frota Nacional de Petroleiros, com 22 navios, e os bens da Comissão de Industrialização 
do Xisto Betuminoso. A produção de petróleo era de 2.700 barris por dia, representando 
27% do consumo brasileiro. Vinha dos campos de Candeias, Dom João, Água Grande e 
Itaparica, todos na Bahia, que estavam em fase inicial de desenvolvimento. O parque de 
refino atendia a uma pequena fração do consumo nacional de derivados, que se situava 
em torno de 137 mil barris por dia, a maior parte importada. 
A década de 50 foi o tempo do "aprender fazendo". O Governo deu à nova empresa todos 
os meios e facilidades para expandir a indústria petrolífera no país. Com isso, foi possível 
aumentar a produção, ampliar o parque de refino, melhorar a capacidade de transporte e 
incrementar a pesquisa. Ao mesmo tempo, a nova empresa procurou formar e 
especializar seu corpo técnico, para atender às exigências da nascente indústria brasileira 
de petróleo. 
As opções iniciais foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos 
custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de 
abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos 
estratégicos do país. Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil 
barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris, enquanto as obras em 
andamento no setor industrial prometiam, para a década seguinte, a auto-suficiência do 
parque de refino na produção de derivados básicos. 
Alguns fatos marcantes dos anos 50 foram: 
· Início de operação da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, São 
Paulo (1955); 
· Descoberta de petróleo em Nova Olinda, no Amazonas, em 1955, mais tarde 
considerada subcomercial; 
· Início de operação do Terminal de Madre de Deus, na Bahia, que torna possível 
exportar para Cubatão o excesso de petróleo produzido no estado (1956); 
· Esforço para adquirir no mercado interno quantidades cada vez maiores de 
materiais e equipamentos. Em 1956, a RPBC adquiriu no país 78% de seus 
suprimentos; 
· Intensificação das pesquisas geológicas e geofísicas em todas as bacias 
sedimentares. 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 33
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Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
Anos 60 – Perfurando e Refinando 
A década de 60 foi um período de muito trabalho e grandes realizações para a indústria 
nacional de petróleo. Em 1961, a Petrobras alcançou um de seus objetivos principais: a 
auto-suficiência na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da 
Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Em 1968, duas unidades entraram 
em operação: as Refinarias Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG) e Alberto Pasqualini 
(Refap), em Canoas (RS). A expansão do parque de refino mudou a estrutura das 
importações radicalmente. Enquanto na época de criação da Petrobras cerca de 98% das 
compras externas correspondiam a derivados e só 2% a petróleo bruto, em 1967 o perfil 
das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto. 
Para reduzir o custo das importações, o Governo instituiu, em 1962, o monopólio da 
importação de petróleo e derivados. Essa medida permitiu que a Petrobras realizasse 
negociações que resultaram em grande economia de divisas para o país, nos anos 
seguintes. 
Dois importantes marcos de produção foram alcançados nos anos 60: os 100 mil barris 
diários de produção, em 1962, e a primeira descoberta de petróleo no mar, em 1968. O 
campo de Guaricema, no litoral de Sergipe, representou um passo importante para que a 
Petrobras mergulhasse em direção ao futuro sucesso exploratório na atividade offshore. 
Outros destaques dos anos 60 foram: 
· Início da exploração da plataforma continental, do Maranhão ao Espírito Santo 
(1961); 
· Inauguração do primeiro posto de abastecimento da Petrobras, em Brasília (1961); 
· Diversificação de suas fontes de suprimento, até então restritas à Arábia Saudita e 
Venezuela, para oito países (1965); 
· Inauguração da Fábrica de Asfalto de Fortaleza, hoje conhecida como Lubrificantes 
e Derivados de Petróleo do Nordeste - Lubnor (1966); 
· Criação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes), atualmente o maior 
centro de pesquisas da América Latina (1966); 
· É constituída a subsidiária Petrobras Química S.A (Petroquisa), para articular a ação 
dos setores estatal e privado na implantação da indústria petroquímica no país 
(1967); 
· Realização de levantamentos geofísicos na Bacia de Campos, sendo perfurado o 
primeiro poço submarino (1968). 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 34
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
Anos 70 – Crise no Exterior, Sucesso no Mar 
No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo 
crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano. 
Como responsável pelo abastecimento nacional de óleo e derivados, a Petrobras viu-se 
diante da necessidade de reformular sua estrutura de investimentos, para atender à 
demanda interna de derivados. Datam desse período o início de construção da Refinaria 
de Paulínia (Replan), em São Paulo, a modernização da RPBC e o início de construção 
da unidade de lubrificantes da Reduc. 
Paralelamente, cresceram os esforços para aumentar a participação do petróleo nacional 
no consumo brasileiro. A plataforma continental passou a merecer atenção especial. Depois 
de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no 
litoral de vários estados. Em 1974, a descoberta do campo de Garoupa, no litoral do Estado 
do Rio de Janeiro, anunciou uma nova fase para a produção do país. Estava dada a largada 
para os constantes êxitos conseguidos na Bacia de Campos, que rapidamente se 
transformou na mais importante região produtora. 
Os anos 70 também foram marcados por crises. Os países da Organização dos Países 
Exportadores de Petróleo (OPEP) elevaram substancialmente os preços internacionais, 
provocando os chamados choques do petróleo de 1973 e 1979. Com isso, o mercado 
tornou-se conturbado e marcado por incertezas, não apenas quanto aos preços, como 
também quanto à garantia do suprimento. Como importante cliente das companhias 
estatais dos países da OPEP, com as quais manteve bom relacionamento ao longo de 
anos, a Petrobras conseguiu manter o abastecimento do mercado brasileiro. 
Para superar as dificuldades cambiais, o Governo adotou medidas econômicas, algumas 
diretamente ligadas às atividades da Petrobras, como a redução do consumo de derivados 
e o aumento da oferta interna de petróleo. Datam desse período a adoção dos contratos de 
risco, assinados entre a Petrobras e companhias particulares, para intensificar a pesquisa 
de novas jazidas e o desenvolvimento de novas fontes de energia, capazes de substituir os 
derivados de petróleo. Um exemplo foi o incentivo ao uso do álcool carburante como 
combustível automotivo, com a criação do Programa Nacional do Álcool. Passou a ser dada 
prioridade aos investimentos em exploração e produção, ocasionando aumento da 
produção do petróleo nacional, que passou a ocupar espaço cada vez maior na carga das 
refinarias. 
Alguns marcos dos anos 70: 
· São criadas mais cinco subsidiárias: a Petrobras Distribuidora (1971), a Petrobras 
Internacional - Braspetro (1972), a Petrobras Fertilizantes - Petrofertil e a Petrobras 
Comércio Internacional - Interbrás (1976) e a Petrobras Mineração - Petromisa (1977); 
· Começam a operar as refinarias de Paulínia (SP), ainda hoje a maior do país (1972), 
e Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, Paraná (1977); 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 35
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
· Entra em operação o Complexo Petroquímico de São Paulo - I Pólo Petroquímico 
(1972); 
· As refinarias de Capuava e Manaus são adquiridas pela Petrobras (1974); 
· Pela primeira vez no Brasil, é realizada a extração de óleo de xisto, com a entrada em 
operação da Usina Protótipo do Irati, em São Mateus do Sul, Paraná (1972); 
· Começa a produção de petróleo na Bacia de Campos, com um sistema antecipado 
instalado no campo de Enchova (1977); 
· No Alto Amazonas, é descoberta a acumulação de gás de Juruá, a primeira 
descoberta com possibilidades comerciais realizada na região amazônica (1978); 
· Inaugurada a Central de Matérias-Primas da Copene, subsidiária da Petroquisa, em 
Camaçari, Bahia (1978); 
· Ao final da década, o Brasil produzia 165.500 barris de petróleo por dia, 66% dos 
quais em terra e 34% no mar. A produção média de gás natural atingia 5.200 mil 
metros cúbicos/dia. 
Anos 80 – A Década dos Recordes 
A década de 80 levou a Petrobras a superar grandes desafios. Com as bruscas elevações 
de preços no exterior, o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentou 
mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 1981. Os 
investimentos nas atividades de exploração e produção, junto ao esforço empregado na 
área de comercialização, contribuíram para reduzir a dependência energética. Ao final da 
década, o dispêndio líquido de divisas com importação de óleo e derivados caía para 
cerca de 3 bilhões de dólares. 
Para o desafio de produzir em águas na faixa de 120 metros, a Petrobras valeu-se de 
tecnologia disponível no exterior. Assim foi implantada a primeira fase de produção da 
Bacia de Campos, que permitiu ao Brasil aumentar substancialmente a produção de 
petróleo. Ao mesmo tempo, a Petrobras ampliou a utilização dos sistemas antecipados, 
que trouxeram dois ganhos fundamentais: a possibilidade de antecipar receitas e o 
domínio gradual da tecnologia de produção submarina. A produção passou, assim, a 
bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989. 
Os anos 80 trouxeram boas notícias também para a produção em terra. Em 1988, entrou 
em operação o campo de Rio Urucu, no Alto Amazonas, descoberto dois anos antes. Foi 
um verdadeiro marco histórico das atividades da Petrobras na Amazônia, onde a procura 
de petróleo antecedia a própria criação da empresa. 
Na área de refino, as instalações industriais da Petrobras foram adaptadas para atender à 
evolução do consumo de derivados. Para isso, foi implantado na década de 80 o projeto 
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
conhecido como "fundo de barril". Seu objetivo era transformar os excedentes de óleo 
combustível em derivados como o diesel, a gasolina e o gás liquefeito de petróleo (gás de 
cozinha), de maior valor. 
Outro marco da década foi a atenção especial dada à preservação do meio ambiente. A 
Petrobras passou a dedicar grande quantidade de recursos ao treinamento e à educação 
ambiental, assim como ao desenvolvimento de tecnologias específicas de proteção ao 
meio ambiente e à adoção de um programa de melhoria da qualidade dos combustíveis. 
Outros destaques dos anos 80: 
· Entra em operação a Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos, 
SP (1980); 
· São instalados na Bacia de Campos os Sistemas de Produção Antecipada, com 
tecnologia desenvolvida pelos técnicos da Petrobras (1981); 
· Entra em operação o III Pólo Petroquímico, instalado em Triunfo, RS (1982); 
· É construído, em São Sebastião (SP), o Centro Modelo de Combate à Poluição no 
Mar por Óleo, o primeiro do país (1984); 
· Alcançada a meta-desafio de produção de 500 mil barris diários de petróleo; 
· São realizadas as únicas descobertas comerciais efetuadas pelas contratantes de 
risco: gás natural pela Pecten na Bacia de Santos e óleo pela brasileira Azevedo 
Travassos, na parte terrestre da Bacia Potiguar (1985); 
· São descobertos os campos de Albacora (1984) e Marlim (1985), os primeiros 
campos gigantes em águas profundas na Bacia de Campos; 
· É criado o Programa de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Avançado em 
Águas Profundas e Ultraprofundas, para viabilizar a produção de óleo e gás em 
águas superiores aos 1.000 metros, mais tarde estendido aos 2.000 e 
posteriormente aos 3.000 metros (1986); 
· É consolidado o pioneirismo na exploração e produção em águas profundas, com a 
perfuração de poços em profundidade d'água superiores a 1.200 metros e produção 
a profundidades de cerca de 400 metros, o que constitui recorde mundial (1986); 
· A Petrobras supera seu próprio recorde, produzindo petróleo a 492 metros no 
campo de Marimbá, na Bacia de Campos (1988); 
· É retirado totalmente o chumbo tetraetila da gasolina produzida pela Petrobras 
(1989). 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 37
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
Anos 90 – A Década da Tecnologia 
Entra em ação a vanguarda tecnológica: sensoriamento remoto, poços perfurados 
horizontalmente, robótica submarina, produção de petróleo em águas ultraprofundas. A 
Petrobras inicia a década sendo indicada pela Offshore Technology Conference para 
receber o OTC Distinguished Achievement Award, o maior prêmio do setor petrolífero 
mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de 
produção em águas profundas. 
De fato: ao final dos anos 80, a Petrobras se encontrava diante do desafio de produzir 
petróleo em águas abaixo de 500 metros, feito não conseguido então por nenhuma 
companhia no mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil a tecnologia 
necessária para produzir em águas até 1.000 metros. O sucesso foi total. Menos de uma 
década depois, a Petrobras dispõe de tecnologia comprovada para produção de petróleo 
em águas muito profundas. O último recorde foi obtido em janeiro de 1999 no campo de 
Roncador, na Bacia de Campos, produzindo a 1.853 metros de profundidade. Mas a 
escalada não pára. Ao encerrar-se a década, a empresa prepara-se para superar, mais 
uma vez, seus próprios limites. A meta, agora, são os 3 mil metros de profundidade, a 
serem alcançados mediante projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos. 
Além da capacitação brasileira na produção de petróleo em águas profundas e 
ultraprofundas, outros desafios foram enfrentados pelo Centro de Pesquisas da Petrobras 
durante a década. Entre eles, estão o aumento do fator de recuperação do petróleo das 
jazidas, o desenvolvimento de novas tecnologias para adequação do parque de refino ao 
perfil da demanda nacional de derivados e a formulação de novos produtos e aditivos que 
garantam o atendimento à crescente exigência da sociedade brasileira por combustíveis e 
lubrificantes de melhor qualidade. 
Em agosto de 1997, a Petrobras passou a atuar em um novo cenário de competição 
instituído pela Lei 9.478, que regulamentou a emenda constitucional de flexibilização do 
monopólio estatal do petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos 
negócios e maior autonomia empresarial. Em 1998, a Petrobras posicionava-se como a 
14ª maior empresa de petróleo do mundo e a sétima maior entre as empresas de capital 
aberto, segundo a tradicional pesquisa sobre a atividade da indústria do petróleo 
divulgada pela publicação Petroleum Intelligence Weekly. 
Outros fatos importantes dos anos 90: 
· O decreto 99.226, de abril de 1990, que determinava a extinção da Interbrás e da 
Petromisa; 
· Assinatura do Acordo Brasil-Bolívia, para importação de gás natural, com a 
construção de um gasoduto de 2.233 quilômetros (1993); 
02/07/2008 14:54:52 Pág: 38
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 
· Desenvolvimento do projeto Centros de Excelência, que associou o Governo, 
universidades, empresas privadas e a estatal na implantação de núcleos de alto 
saber, com ascendência tecnológica em nível internacional (1997); 
· Modificação do estatuto da Petrofertil, de forma a permitir sua atuação no segmento 
do gás natural (1996). Mais tarde, a Petrofertil tem sua razão social alterada para 
Petrobras Gás S.A - Gaspetro (1998); 
· Superação da marca de produção de um milhão de barris diários de petróleo (1997); 
· Criação da Petrobras Transporte S.A - Transpetro, com o objetivo de construir e 
operar dutos, terminais, embarcações e instalações para o transporte e 
armazenagem de petróleo e derivados, gás e granéis (1998); 
· Assinatura dos primeiros acordos de parceria entre a Petrobras e empresas 
privadas, para desenvolvimento de blocos de exploração, em terra e no mar (1998); 
· A Petrobras obtém da Agência Nacional de Petróleo (ANP) 397 concessões 
distribuídas em blocos exploratórios, de desenvolvimento da produção e campos em 
produção, com área total de 458.532 quilômetros quadrados, 7,1% da área 
sedimentar brasileira (1998); 
· Inauguração da primeira etapa do gasoduto Bolívia-Brasil, entre Santa Cruz de la 
Sierra, na Bolívia, e Campinas (SP). Maior obra do gênero na América Latina, o 
gasoduto vai permitir que se amplie consideravelmente a participação do gás natural 
na matriz energética brasileira, (1999). 
Anos 2000 – Novos patamares e novas perspectivas 
Se no início de nossas atividades na década de 50, produzíamos 2.700 barris de petróleo 
por dia, em 2007 ultrapassamos a marca de 2 milhões de barris por dia de petróleo e gás 
natural no Brasil. 
Além disso, anunciamos a descoberta da área de Tupi com reserva estimada entre 5 e 8 
bilhões de barris de petróleo leve em águas ultraprofundas. Localizada na Bacia de 
Santos, abaixo de uma camada de sal de dois quilômetros de espessura (pré-sal) essa 
descoberta abriu um novo horizonte exploratório para a Companhia e para o Brasil, que 
poderá entrar para o restrito clube dos países exportadores de petróleo. 
As perspectivas exploratórioas do pré-sal e o expressivo crescimento da produção, levaram 
a empresa a empresa a colocar, como sua visão 2020 que “Seremos umas das cinco 
maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos públicos de 
interesse”. 
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O ano de 2007 foi marcado por forte elevação dos preços do petróleo, revertendo a 
tendência de queda verificada no final de 2006. A variação acumulada no preço do Brent 
foi de 56% entre o início e o final de 2007. Em média, o preço do barril ficou em US$ 
72,82, US$ 7,42 acima do observado em 2006, demonstrando ainda maior volatilidade. 
Diferentemente do ano anterior, registrou-se excesso de demanda de petróleo e queda 
nos estoques, o que resultou na elevação dos preços. Além disso, as instabilidades 
geopolíticas, como a questão nuclear do Irã, as guerrilhas na Nigéria e as tensões na 
fronteira Turquia–Iraque, aumentaram as incertezas em relação à oferta. 
Nem mesmo o aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de 
Petróleo (Opep), a partir do segundo semestre, foi suficiente para aliviar o desequilíbrio 
entre oferta e demanda ao longo do ano. 
A ocorrência de um inverno mais ameno no Hemisfério Norte, no início do ano, reduziu as 
pressões de demanda sobre o mercado, mas temperaturas mais baixas a partir de 
fevereiro provocaram a retomada da tendência de alta dos preços. Esta trajetória foi 
brevemente interrompida em agosto, com o fim da temporada de furacões no Atlântico e 
da driving season na Europa e nos Estados Unidos. Por outro lado, a crise imobiliária e a 
desaceleração da economia norte-americana, no último trimestre do ano, não causaram 
impacto sobre o mercado da commodity. 
Em 2006, especialistas haviam anunciado que a economia mundial não suportaria preços 
do barril de petróleo próximos a US$ 100 e que este patamar seria capaz, por si só, de 
forçar um “movimento de correção” no mercado. O ano de 2007 demonstrou exatamente 
o oposto: a tolerância a preços altos é bem maior do que se imaginava. 
Regulamentação do Setor de Petróleo 
Com a promulgação da Lei 9.478 de 06.08.97, todos os segmentos do setor de petróleo 
estão abertos à competição, e a Petrobras deixou de ser a única executora do monopólio 
do petróleo da União. 
A comercialização de derivados de petróleo no mercado doméstico vem se caracterizando 
por uma crescente liberação de importações e de preços, como adequação ao novo 
marco jurídico que se implantou no País desde 1997. 
Ao fim daquele ano, exceto o gás natural (GN) e os derivados básicos – gás liquefeito de 
petróleo (GLP), gasolina, nafta petroquímica, querosene de aviação (QAV), óleo diesel e 
óleos combustíveis - praticamente todos os demais derivados foram liberados de 
anuência prévia para importação, bem como seus preços foram liberados ou vinculados, 
em limite, a preços internacionais. 
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Em 1998, foram liberados os preços e as importações de parafinas, solventes e 
lubrificantes. Assim, a Petrobras passou a atuar em regime de competição no suprimento 
desses derivados. Foram firmados contratos anuais de fornecimento com os clientes 
tradicionais desses produtos. 
No final de julho de 1998, o Governo Federal alterou a política de preços do setor 
petróleo, com a liberação do preço do petróleo bruto e a definição de um novo critério 
para os preços de realização da Companhia em função do comportamento do mercado 
internacional. 
O ano de 1999, para a Petrobras, marcou o fim de sua atuação como empresa 
monopolista e o assentamento das bases para sua transformação em uma empresa 
competitiva. 
Em 2000, a Petrobras manteve sua liderança no mercado brasileiro de petróleo e 
derivados e iniciou processo de expansão seletiva na sua atuação internacional. 
Em concordância com as Leis nº 9.478 (Lei do Petróleo) e nº 9.990, de 6 de agosto de 
1997 e 21 de julho de 2000, respectivamente, o mercado de combustíveis no Brasil foi 
totalmente liberado a partir de 1º de janeiro de 2002, permitindo que outras companhias 
produzam e comercializem no mercado nacional, bem como importem e exportem 
derivados de petróleo. As seguintes alterações também foram implementadas: 
(i) Foi Instituída, através da Lei 10.336, de 19 de dezembro de 2001, a Contribuição de 
Intervenção no Domínio Econômico-CIDE, incidente sobre a importação e 
comercialização de combustíveis, cujos contribuintes são os respectivos produtores, 
formuladores e importadores. O valor da CIDE a ser arrecadada é determinada em 
reais, por unidade de medida de comercialização, incidente por produto, e 
(ii) As especificações para a comercialização dos derivados de petróleo foram 
estabelecidas pelas portarias da ANP de nos 309 e 310 de 27 de dezembro de 2001; 
e as importações e exportações dos derivados de petróleo, pelas portarias ANP de 
nos 312 a 315, de 27 de dezembro de 2001. 
Desde 1º de janeiro de 2002, a Petrobras não é mais obrigada a cobrar preços 
estabelecidos pelo Governo Federal nas vendas de seus derivados de petróleo, e o valor 
de realização não é mais regulado pela fórmula paramétrica com o mercado internacional. 
Ambiente do Setor Gás - Faturamento de gás natural às termelétricas pertencentes 
ao Programa Prioritário de Termeletricidade – PPT 
Em 1º de junho de 2001, os Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda editaram a 
Portaria Interministerial nº 176, estabelecendo preços máximos de venda de gás natural 
para as usinas termelétricas incluídas no Programa Prioritário de Termeletricidade que 
entrarem em operação comercial até 30 de junho de 2003. O preço máximo se aplicará a, 
no limite, 40 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural a serem vendidos para todas 
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as termelétricas elegíveis. Cada termelétrica elegível terá direito de compra do gás natural 
durante um período de doze anos, a preços estabelecidos de acordo com o mecanismo 
descrito a seguir. 
Para cada período de doze meses consecutivos, será definido um preço base, fixo em 
reais por MMBTU (energia térmica), obtido da conversão de um preço de referência em 
dólares norte-americanos, por MMBTU, pela taxa de câmbio vigente no início do período 
de doze meses. 
Este preço base, fixo em reais, sofrerá reajuste anual pela variação da taxa cambial do 
dólar norte-americano e da inflação norte-americana, a ser aplicada sobre a parcela 
referente ao gás importado, e pela variação do Índice Geral de Preços do Mercado-IGPM, 
a ser aplicada sobre a parcela referente ao gás nacional, definidas na Portaria como 
sendo 80% e 20%, respectivamente, do volume do "mix" de gás natural a ser fornecido às 
termelétricas. 
Durante o período de doze meses, para cada fatura de gás natural e exclusivamente para 
a parcela do preço base fixo relativa ao gás importado, o fornecedor calculará as 
diferenças, positivas ou negativas, considerando a desvalorização ou apreciação do 
câmbio, respectivamente, entre o valor fixo em reais e o preço de referência em dólares 
convertido para reais pela taxa de câmbio na data da emissão da fatura. 
O valor acumulado dessas diferenças ao final do período de doze meses, para cada 
térmica, será acrescido da remuneração financeira, calculada com base na taxa de juros 
SELIC incorrida e, ainda, da remuneração financeira referente à projeção da taxa de juros 
SELIC para o novo período de doze meses. Este montante será, então, dividido pelo 
volume de gás com compromisso firme de recebimento previsto para o período de doze 
meses subseqüentes e o valor unitário resultante será incorporado ao preço a ser 
praticado para este novo período de doze meses. 
A parcela dessas diferenças, que não for compensada pelo fornecedor no período dos 
doze meses subseqüentes, será compensada no próximo período de doze meses, 
acrescida da respectiva remuneração financeira. 
O Programa Prioritário de Termeletricidade contempla, especificamente, que as plantas 
termelétricas poderão repassar para seus consumidores finais quaisquer mudanças no 
preço máximo resultantes dos ajustes indicados acima. 
Riscos do Negócio 
A Petrobras está exposta a riscos de mercado, tais como preço do petróleo e seus 
derivados, as taxas de juros interna e externa e a taxa de câmbio. O risco é próprio da 
natureza das atividades, e o gerenciamento se dá linha com os objetivos e metas 
corporativas. Dessa forma, contribui-se para o crescimento sustentável da Companhia. 
Na busca do equilíbrio entre metas de crescimento, retorno e o grau de exposição a 
riscos, todas as possibilidades são discutidas pelo Comitê de Gestão de Riscos, 
composto por executivos das áreas corporativas e de negócio. Isso proporciona uma 
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visão integrada das questões e facilita a tomada de decisões por parte da Diretoria 
Executiva e do Conselho de Administração. 
Ao gerenciar os riscos do mercado de petróleo e seus derivados a partir da avaliação 
periódica e sistemática da exposição líquida consolidada do risco de preço, a Companhia 
manteve a prática de limitar as operações com derivativos a transações específicas de 
curto prazo, de até seis meses. Assim, protegeu o resultado de operações físicas, 
utilizando contratos futuros, swaps e opções, e empregando métricas de controle segundo 
diretriz específica de gestão de riscos. 
Crédito 
A Petrobras consolidou a centralização do controle de crédito dos seus clientes e 
estendeu a iniciativa também aos clientes de suas subsidiárias Petrobras International 
Finance Company (PIFCo), Petrobras Finance Limited (PFL) e Petrobras Singapore 
Private Limited (PSPL). A medida assegura a manutenção dos riscos em níveis 
considerados adequados, não só no Brasil como também nos mercados do exterior. 
A política e os procedimentos de concessão de crédito foram aprimorados em 2007, de 
forma a garantir a competitividade da Companhia nos mercados onde atua e na abertura 
de novos, principalmente o asiático, dando suporte ao crescimento sustentável das 
vendas. 
Seguros 
O prêmio final das principais apólices da Petrobras (incêndio vultoso/riscos operacionais e 
riscos de petróleo) diminuiu em 2007. O total chegou a US$ 26,2 milhões, 
correspondendo a uma redução de 24,1 % em relação a 2006. Os ativos segurados 
apresentaram elevação, de 10,4%, atingindo US$ 47,7 bilhões. 
RISCOS DE PETRÓLEO E RISCOS OPERACIONAIS - EVOLUÇÃO 
60.000 
50.000 
40.000 
30.000 
20.000 
10.000 
0 
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 
US$ 
0,3000% 
0,2500% 
0,2000% 
0,1500% 
0,1000% 
0,0500% 
0,0000% 
% 
VALOR SEGURADO US$ MM 
PRÊMIO US$ M 
TAXA % 
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 
A política da Companhia em relação ao mercado de seguros, tanto no Brasil quanto no 
exterior, estabelece a divulgação permanente das práticas de gestão de riscos e a 
comunicação ágil e transparente das informações relevantes sobre os sinistros. 
A Petrobras assume parcela expressiva de seu risco, contratando franquias que podem 
chegar a US$ 50 milhões, conforme o caso. A Companhia não faz seguros de lucros 
cessantes, controle de poço e da malhas de dutos no Brasil. As plataformas, refinarias e 
outras instalações são cobertas por apólices de incêndio vultoso/riscos operacionais e 
riscos de petróleo. 
Os projetos e as instalações em construção com potencial de dano máximo provável 
superior a US$ 50 milhões estão protegidos contra riscos de engenharia por seguro 
contratado pela Petrobras ou pelas empreiteiras. A movimentação de cargas é protegida 
com apólices de transporte, enquanto as embarcações estão protegidas pelo seguro de 
casco e máquinas. A responsabilidade civil e os riscos ambientais também são cobertos. 
Na contratação de seguros, os ativos são avaliados a partir do custo de reposição. O 
limite máximo de indenização da apólice de incêndio vultoso/riscos operacionais é de US$ 
800 milhões, considerando-se o dano máximo provável em cada instalação. 
A maior parte do risco da Petrobras está ressegurada no mercado internacional. As 
atividades no exterior são seguradas ou resseguradas, em sua maioria, pela Bear 
Insurance Co. Ltd., empresa cativa do Sistema Petrobras, com sede em Bermuda. 
02/07/2008 14:54:55 Pág: 44
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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 
Não aplicável. 
02/07/2008 14:54:56 Pág: 45
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
3 - % RECEITA LÍQUIDA 
Data-Base - 31/12/2007 
01 ÓLEO DIESEL 34,87 
02 GASOLINA 15,30 
03 PETRÓLEO 14,82 
02/07/2008 14:54:57 Pág: 46
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA 5 - DISPONÍVEL 
MERCADO 
LOCAL 
6 - DISPONÍVEL 
MERCADO 
EXTERNO 
9 - % DE FORNECIMENTO 
7 - NOME DO FORNECEDOR 8 - TIPO DE FORNECEDOR 
IMPORTAÇÃO 
(Reais Mil) 
SOBRE O TOTAL DAS 
COMPRAS DA CIA. 
Data-Base - 31/12/2007 
01 PETRÓLEO 
SIM 2.870.002 NÃO SIM 
20,96 
SAUDI ARABIAN OIL COMPANY - SAUDI ARAMCO NÃO LIGADO 
02 PETRÓLEO 
SIM 1.628.467 NÃO SIM 
11,90 
NATIONAL OIL CORPORATION - NOC NÃO LIGADO 
02/07/2008 14:54:57 Pág: 47
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Data-Base - 31/12/2007 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 
1- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE 2- ITEM NA RECEITA LÍQUIDA 
001 DERIVADOS DE PETRÓLEO 
001 001 PETROBRAS DISTRBUIDORA S.A. - BR 17,00 
02/07/2008 14:54:58 Pág: 48
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 
A exploração e a produção de petróleo - fase inicial da cadeia de atividades da Companhia - 
estão voltadas para a descoberta e a extração de reservas de óleo e gás natural, que são o 
nosso principal ativo. 
As acumulações de óleo e gás natural ocorrem, predominantemente, em formações 
geológicas sedimentares. A existência dessas acumulações é inferida por meio de métodos 
indiretos e confirmada, ou não, por meio da perfuração de poços pioneiros. 
A ocorrência de petróleo depende da combinação de vários fatores que determinam os 
diferentes riscos exploratórios nas diversas bacias sedimentares. Uma vez que a avaliação 
destes riscos se apóia na interpretação de dados geológicos, quanto mais informações 
disponíveis, menores serão os riscos envolvidos. 
A ocorrência de petróleo é definida pelos volumes de matéria orgânica presentes nas 
rochas sedimentares e pelas condições geológicas favoráveis, ou seja, (a) soterramento 
suficiente para que com aumento da pressão e temperatura, a matéria orgânica se 
transforme em petróleo, (b) dutos de migração, para que o petróleo expelido das rochas 
geradoras migre para (c) rochas reservatório porosas e permeáveis, (d) recobertas por 
rochas impermeáveis (selos) (e) dispostas em trapas (armadilhas) estruturais ou 
estratigráficas, permitindo que o petróleo gerado migre e se acumule. Se a acumulação tiver 
porte (volume) suficiente, poderá ser explotado comercialmente. 
Confirmada a acumulação de petróleo, novos poços são perfurados com vistas a delimitar a 
jazida e permitir a avaliação técnico-econômica da extração. 
Uma vez determinada a atratividade econômica, é executado um projeto de lavra 
(desenvolvimento da produção), que requer investimentos adicionais na perfuração de 
poços e na implantação de instalações industriais. 
Esse processo requer, desde a descoberta até o início da produção, cinco anos, em média, 
na atividade marítima, e de um a dois anos, na atividade terrestre. A partir daí, a vida útil do 
projeto é da ordem de quinze anos. O ciclo de vida do projeto de produção se encerra com 
a sua desativação, que requer recursos adicionais para o abandono das instalações de 
produção e dos poços de petróleo. 
A ocorrência de petróleo é definida pelos volumes de sedimentos orgânicos e pelas 
condições geológicas favoráveis para acumular o óleo ou o gás formado, e existentes há 
milhões de anos. 
O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos e outros compostos, que não 
é utilizável em sua forma natural, e necessita ser processado em unidades industriais 
(refinarias), para obtenção dos seus derivados (GLP ou gás de cozinha, gasolina, nafta 
petroquímica, solventes, querosenes, óleo diesel, óleos lubrificantes, parafinas, óleo 
combustível, asfalto e outros). 
02/07/2008 14:55:01 Pág: 49
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 
O processamento do petróleo é iniciado pela destilação, que permite a separação de 
diversas correntes (GLP, nafta, querosenes, óleo diesel, gasóleos e óleo combustível). 
Algumas dessas correntes sofrem um processamento secundário para conversão em 
outros produtos, enquanto outras passam por um tratamento para melhoria de suas 
características e atendimento das exigências dos consumidores expressas nas 
especificações de qualidade. 
As refinarias recebem o petróleo através de dutos desde os campos petrolíferos ou de 
terminais marítimos, onde é desembarcado de navios petroleiros. O transporte dos produtos 
acabados é efetivado também por dutos até as bases de distribuição ou terminais 
expedidores, de onde os produtos são carregados em navios especializados, em vagões-tanque 
ou caminhões para entrega ao mercado consumidor. 
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos que tem a vantagem de poder ser 
utilizada diretamente ou após um processamento menos complexo (do que o petróleo 
bruto), onde são removidos os componentes mais pesados (GLP e gasolina natural). Sua 
entrega ao mercado é usualmente feita através de gasodutos de transporte, aos quais são 
interligadas as redes de distribuição. 
O gás natural é utilizado como matéria-prima petroquímica ou para fertilizantes, ou como 
energético em substituição a outros combustíveis. Outras utilizações, em menor escala, 
são: como redutor siderúrgico, como combustível automotivo e para uso domiciliar através 
de redes de distribuição de gás canalizado. 
Exploração e Produção 
A descoberta da maior província petrolífera nacional nas bacias do Sul e Sudeste foi o 
fato mais significativo do ano, com potencial para situar o Brasil entre os países com os 
maiores reservatórios de petróleo e gás do mundo. A primeira área delimitada, Tupi, 
possui volume estimado entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo leve. No início de 2008, mais 
uma grande jazida de gás natural e condensado foi descoberta na Bacia de Santos, 
denominada Júpiter, reforçando as expectativas sobre o potencial da área. 
No final de 2007, outro marco: o recorde de produção superior a 2 milhões de barris/dia, 
volume alcançado por apenas oito empresas em todo o mundo. O recorde anterior era de 
1 milhão 912 mil barris, registrado em 2006. A produção média de petróleo no ano foi de 1 
milhão 792 mil bpd de óleo, condensado e LGN, 0,8% superior à do ano anterior. 
02/07/2008 14:55:01 Pág: 50
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 
Evolução da Produção de Óleo, LGN, Condensado e Gás Natural 
1.492 
1.568 
221 232 
1270 
1336 
1.752 
1.790 
1.758 
252 250 265 
1500 
1540 
1493 
1.958 
2.054 
2.065 
274 277 273 
1684 
1778 
1792 
3.058 
637 
2421 
3.455 
643 
2812 
4000 
3500 
3000 
2500 
2000 
1500 
1000 
500 
0 
2000 
2001 
2002 
2003 
2004 
2005 
2006 
2007 
Meta 2012 
Projeção 2015 
mil boed 
Óleo, LGN e Condensado Gás Natural 
A confirmação dos volumes anunciados em novembro de 2007 foi possível após a 
conclusão dos testes de formação do segundo poço na área de Tupi. Além disso, foram 
perfurados 15 poços de até 5 mil metros de profundidade, em lâmina d’água acima de 2 
mil metros na camada pré-sal, que se estende desde a Bacia do Espírito Santo até a 
Bacia de Santos. 
O volume de Tupi ultrapassa com larga margem as reservas existentes no campo de 
Roncador, na Bacia de Campos, até então o maior do País. A Petrobras é a operadora e 
detém 65% do capital, tendo como parceiras a britânica BG Group, com 25%, e a 
portuguesa Petrogal/Galp, com 10%. 
Mas Tupi não foi a única boa notícia. A entrada em operação de cinco plataformas nas 
bacias de Campos, Espírito Santo e Sergipe–Alagoas acrescentou 590 mil bpd à 
capacidade instalada de extração de petróleo da Companhia. 
A primeira plataforma a entrar em atividade, em janeiro, foi o FPSO Cidade do Rio de 
Janeiro, no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, com capacidade para produzir 
100 mil bpd de petróleo e 2,5 milhões de m³ de gás por dia. Em outubro, entrou em 
operação no campo de Piranema, na Bacia de Sergipe–Alagoas, o FPSO-Piranema, a 
primeira plataforma redonda do mundo, com capacidade de produção de 30 mil barris de 
petróleo. Trata-se de óleo leve de excelente qualidade. 
Na Bacia do Espírito Santo, passou a operar em novembro o FPSO Cidade de Vitória, no 
campo de Golfinho, com capacidade de 100 mil bpd de petróleo e 3,5 milhões de m³ de 
gás por dia. Ainda em novembro, entrou em produção a plataforma P-52, no campo de 
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Roncador, na Bacia de Campos, considerada um marco por atingir o índice de 76% de 
conteúdo nacional, o maior já registrado na indústria naval brasileira. 
A capacidade produtiva da P-52 é de 180 mil bpd de óleo, volume igual ao da plataforma 
P-54, que iniciou suas atividades em dezembro, também em Roncador. A capacidade de 
produção diária de gás de cada uma delas é de 7,5 milhões de m3 e 6 milhões de m³, 
respectivamente. De todas, apenas a plataforma do campo de Espadarte atingiu em 2007 
sua plena capacidade, processo que demora, em média, de seis meses a um ano. 
Em 2007, também entrou em operação o FSO – Cidade de Macaé, que integra, junto à 
plataforma de rebombeio PRA-1, a infra-estrutura necessária à produção na Bacia de 
Campos. A plataforma tem início de operação previsto para 2008. 
Apesar do recorde de produção diário no final de 2007, a produção média do ano ficou 
6,6% abaixo da meta de 1 milhão 919 mil bpd. A diferença foi causada pelos atrasos na 
entrada em operação das plataformas P-52 e P-54, no campo de Roncador (Bacia de 
Campos) e no início de operação do FPSO – Cidade de Vitória, no campo de Golfinho 
(Bacia do Espírito Santo). 
Produção de Gás Natural 
Em alinhamento com a estratégia de ampliação da oferta de gás natural, entrou em 
operação o campo de Manati, na Bahia, por meio da plataforma PMNT-1, com capacidade 
de 6 milhões de m3/d. 
Devido ao declínio natural dos campos, o volume de gás natural produzido em 2007 foi de 
43,4 milhões de m³/dia, 1,4% menor do que em 2006. Este resultado começou a ser 
revertido em dezembro de 2007, quando a produção atingiu a média diária de 46 milhões 
de m³. O crescimento se manterá em 2008, com o aumento da produção dos poços da P- 
52 e P-54 e com o início de operação das plataformas P-51, P-53, FPSO Cidade de 
Niterói e dos projetos do Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). 
O custo médio de extração sem participação governamental foi de US$ 7,70 por barril de 
óleo equivalente (boe) – um acréscimo de 17% sobre o valor apurado no ano anterior. 
Considerando as participações governamentais, o custo foi de US$ 19,39 por boe, 10% 
acima do de 2006. 
Áreas marítimas e terrestres 
A Petrobras declarou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 
(ANP) a viabilidade comercial de oito descobertas, sete em terra e uma no mar. Algumas 
dessas áreas foram classificadas como novos campos de petróleo e gás natural, 
enquanto outras foram incorporadas a campos vizinhos. 
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Nas novas áreas declaradas comerciais, as estimativas são de que o volume das 
reservas chegue a 295 milhões de boe, dos quais 124 milhões de boe pertencem à 
Companhia. A totalização depende, porém, de avaliações mais precisas. Do volume 
estimado da parcela Petrobras, 119 milhões de boe estão em acumulações marítimas e 5 
milhões de boe em terra. As oito áreas distribuem-se pela Bacia de Campos (1), pelo 
Espírito Santo (5) e pelas bacias do Norte e Nordeste (2). 
Foram declaradas comerciais as descobertas dos campos de Xerelete, na Bacia de 
Campos, e as áreas de Fazenda São Rafael, Biguá, Tabuiaiá, Cancã e Jacupemba, 
localizadas na Bacia do Espírito Santo. Duas declarações de comercialidade foram feitas 
para áreas em terra nas bacias costeiras do Nordeste, que originaram os campos 
Guanambi, no Recôncavo Baiano, e Japuaçu, na Bacia Sergipe–Alagoas. 
Descobertas de petróleo e gás 
Na Bacia de Santos, a parceria entre a Petrobras (operadora e detentora de 80%) e a 
Galp Energia (20%) para exploração em águas profundas do bloco BM-S-21 comprovou a 
existência de uma jazida de óleo leve no pré-sal. O poço descobridor está localizado a 
280 quilômetros da costa do estado de São Paulo, em lâmina d’água de 2.234 metros e à 
profundidade de 5.350 metros, a partir do leito marinho. O poço não foi testado por 
questões operacionais e de logística. 
Na Bacia do Espírito Santo, foram descobertos novos reservatórios de gás natural ao 
norte do campo de Camarupim, confirmando o grande potencial de gás e óleo leve dessa 
bacia, que já responde por parte substancial dos projetos do Plangás. O bloco 
exploratório é operado pela Petrobras, que tem 65% de participação. A empresa norte-americana 
El Paso Corporation detém os 35% restantes. 
No ano, foram perfurados e concluídos 329 poços para o desenvolvimento da produção – 
283 em terra e 46 no mar. Para a exploração, foram perfurados 109 poços – 77 em terra e 
32 no mar. O índice de sucesso exploratório foi de 59%, já que 64 dos 109 poços 
encontram óleo ou gás natural. 
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Índice de Sucesso Exploratório 
20% 
24% 23% 
39% 
55% 
50% 49% 
59% 
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 
Novos blocos exploratórios 
Na 9ª Rodada de Licitações da ANP, em novembro de 2007, a Petrobras adquiriu 27 dos 
57 blocos que disputou, somando 10.476 km². Os bônus oferecidos pela Companhia e 
seus parceiros totalizaram R$ 308.983.903,00. A parcela da Petrobras foi de R$ 
195.518.886,50. Dos 27 blocos adquiridos, a empresa é operadora em 22, sendo 16 em 
associações e 6 com direitos exclusivos. Nos outros cinco blocos, a operação cabe 
somente a seus parceiros. 
Com as aquisições e as devoluções feitas ao longo do ano, o portfólio de concessões 
exploratórias passou a contar com 305 blocos, totalizando 132,59 mil km². Além disso, 
outras 25 áreas, com 7,67 mil km² em operação, encontram-se em fase de avaliação de 
descobertas. A área exploratória atual da Petrobras abrange 140,26 mil km². 
Reservas provadas 
As reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras no País atingiram 
13,92 bilhões de boe em 2007 pelo critério ANP/SPE – um aumento de 1,2% em relação 
ao ano anterior. O volume incorporado às reservas provadas ao longo do ano foi de 875 
milhões de boe, contra uma produção de 708 milhões de boe. Essa incorporação resultou 
num Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 123,6%. Isso significa que, para cada 
barril de óleo equivalente produzido no ano, foi acrescentado 1,236 barril às reservas. O 
indicador reserva/produção (R/P) foi de 19,6 anos. 
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Reservas provadas de óleo, LGN e Gás Natural no Brasil 
Critério SPE 
9,65 9,67 11,01 
1,36 1,35 
1,45 
12,60 
13,02 13,23 13,75 
13,92 
1,99 1,97 1,87 2,08 2,12 
8,29 8,32 9,56 10,6 11,05 11,36 11,67 11,80 
16 
14 
12 
10 
8 
6 
4 
2 
0 
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 
bilhões boe 
Óleo, LGN e Condensado Gás Natural 
As apropriações de volumes descobertos em campos com declarações de 
comercialidade, realizadas ao longo de 2007, foram em parte responsáveis pelo aumento 
das reservas provadas. Algumas dessas declarações foram feitas em áreas próximas a 
campos em fase de desenvolvimento e, portanto, incorporadas a seu ring fence. Outro 
fator que contribuiu para a incorporação de reservas provadas foi o gerenciamento de 
reservatórios em campos já descobertos, em fase de desenvolvimento ou em fase de 
produção. 
Projetos para o futuro 
As metas do novo Plano de Negócios da Petrobras prevêem a entrada em operação, até 
2012, de 11 grandes projetos de produção de óleo e de oito projetos de gás natural. Para 
2008, a produção média de petróleo da Companhia no País está estimada em 2 milhões 
de bpd; a de gás, em 57 milhões de m³/dia. 
Os volumes serão alcançados, principalmente, com a operação a plena capacidade das 
plataformas FPSO Cidade de Vitória, P-52 e P-54. Entrarão em atividade ainda em 2008 
mais três plataformas: FPSO Cidade de Niterói (Jabuti), com capacidade de 100 mil bpd, 
P-51 (Marlim Sul Módulo 2), com 180 mil bpd, e P-53 (Marlim Leste), com 180 mil bpd. 
A exploração e a produção de gás natural também estão sendo ampliadas de acordo com 
as diretrizes do Plangás, medida fundamental para garantir o suprimento ao mercado das 
regiões Sul e Sudeste. Até o fim de 2008, a oferta aumentará dos atuais 15 milhões de 
m³/dia para 40 milhões de m³/dia. O Plangás prevê, na Bacia do Espírito Santo, a 
ampliação do projeto de Peroá para 8 milhões de m³/dia e o desenvolvimento dos campos 
de Canapu e Camarupim. O Plano estima ainda a expansão do Pólo de Processamento 
de Gás de Cacimbas para 20 milhões de m³/d. 
A primeira fase desta ampliação (5,4 milhões de m³/d) entrará em operação no início de 
2008, com as plantas de processamento de gás de Peroá e Golfinho. Na Bacia de 
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Campos, o Plangás prioriza a produção de gás livre a partir de diversos reservatórios 
próximos à infra-estrutura existente nos campos de Albacora, Roncador e Marlim Sul, 
além do desenvolvimento inicial de Jabuti. Na Bacia de Santos, a plataforma de Merluza 
será ampliada para 2,5 milhões de m³/d, com o desenvolvimento inicial do campo de 
Lagosta. 
Para 2010, o Plangás prevê o aumento da disponibilidade de gás para 55 milhões de 
m³/dia no Sudeste, com a entrada em operação dos projetos de Mexilhão (2009), Uruguá 
e Tambaú (2010), na Bacia de Santos. Prevê também o início das atividades do primeiro 
módulo da planta de processamento de gás de Caraguatatuba, em 2009, e do segundo 
módulo, em 2010. 
Refino e Comercialização 
Refino 
As 11 refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 779 mil bpd e produziram 1 
milhão 795 mil bpd de derivados em 2007, o que representa aumentos de 1,9% e 1,75%, 
respectivamente, em relação a 2006. A Companhia utilizou, em média, 90% de sua 
capacidade de refino, e cerca de 78% do petróleo processado foi de origem brasileira. 
Produção, Demanda e Venda de Derivados (mil bpd) 
1.895 
1.795 
1.700 
1.755 1.766 
1.639 1.696 
1.510 
1.725 
1.821 
1.764 
1.735 
1.637 
1.644 
1.677 
2003 2004 2005 2006 2007 
Produção de Derivados 
Volume de Vendas de 
Derivados 
Demanda de derivados 
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Custo Unitário de Refino (US$/barril) 
1,14 
1,38 
1,90 
2,29 
2,85 
2003 2004 2005 2006 2007 
Acompanhando o crescimento da produção nacional de petróleo, a área de refino tem 
investido em novas unidades e melhorias tecnológicas para converter o óleo pesado 
produzido no Brasil em produtos de maior valor agregado. Duas unidades de 
coqueamento retardado entrarão em operação em 2008 e 2009, respectivamente, nas 
refinarias Duque de Caxias (Reduc) e Henrique Lage (Revap). Outra unidade começa a 
ser construída na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), com entrada em 
funcionamento em 2011. 
Estes investimentos conferem maior flexibilidade à Companhia para definir a cesta de 
derivados a ser produzida de acordo com a demanda e os preços de mercado. Assim, ela 
pode optar entre o uso de óleo importado – mais leve e que produz derivados de maior 
valor – e o refino do óleo pesado nacional. 
A melhoria da qualidade dos produtos também recebeu importantes investimentos. Foram 
iniciados projetos para melhoria da qualidade do diesel nas refinarias Henrique Lage 
(Revap) e Getúlio Vargas (Repar) e para melhoria de qualidade da gasolina nas refinarias 
de Presidente Bernardes (RPBC), Duque de Caxias (Reduc), Gabriel Passos (Regap), 
Landulpho Alves (RLAM), Getúlio Vargas (Repar), Henrique Lage (Revap) e Paulínia 
(Replan). 
O pioneirismo da Petrobras na tecnologia HBIO representou avanços na qualidade do 
diesel e na proteção ambiental em 2007. O processo possibilita a inclusão de óleo vegetal 
na corrente de diesel, resultando em produto de alta pureza. Está em implantação nas 
refinarias Gabriel Passos (Regap), Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Paulínia (Replan). 
Em 2008, será estendido às refinarias Henrique Lage (Revap), Presidente Bernardes 
(RPBC) e Duque de Caxias (Reduc). 
Novos Empreendimentos 
Diesel será também o principal produto da nova Refinaria do Nordeste (Refinaria Abreu e 
Lima), em construção em Pernambuco, no município de Ipojuca. Com operação prevista 
para o segundo semestre de 2010, terá capacidade de produção de 140 mil barris/dia de 
diesel. A refinaria processará diariamente 200 mil barris de petróleo pesado de 16 ºAPI e 
produzirá também GLP, nafta petroquímica, óleo combustível para navios e coque de 
petróleo. As obras de terraplanagem começaram em setembro de 2007, e os projetos 
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básicos das unidades estão em fase final de elaboração. Foi concluída a licitação do 
projeto executivo e foi iniciado o processo de aquisição de equipamentos. 
O Plano de Negócios 2008-2012 prevê também uma refinaria para processar 500 mil bpd 
de petróleo pesado e ácido da Bacia de Campos: a Refinaria Premium. Os produtos da 
linha premium têm elevada qualidade e baixíssimo teor de enxofre. O diesel, com 
rendimento em torno de 65% vol., será destinado ao mercado europeu. O GLP, a nafta, o 
QAV e o coque serão preferencialmente comercializados no mercado interno e 
consumidos pela própria unidade (geração de hidrogênio e energia). Os estudos de 
localização da refinaria, que está prevista para operar a partir do final de 2014, estão em 
andamento. 
Petroquímica e Fertilizantes 
A Petrobras fortaleceu sua presença na área petroquímica, segmento estratégico por 
contribuir para a diversificação do portfólio de produtos e valorizar o petróleo e o gás 
natural. O Plano de Negócios 2008-2012 prevê investimentos 32% superiores aos do 
Plano anterior, totalizando US$ 4,3 bilhões. 
A estratégia da Petrobras é de ampliar a atuação em petroquímica no Brasil e na América 
do Sul, de forma integrada com os demais negócios do sistema, ampliando a atuação na 
1ª e na 2ª geração e desenvolvendo novas tecnologias para a indústria química. Em linha 
com esta estratégia, a Companhia adquiriu em abril de 2007, junto com a Braskem, os 
ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga. E em agosto, a Petrobras passou a deter o 
controle da Suzano Petroquímica. 
Em novembro, a Petrobras e a Unipar anunciaram a formação de uma sociedade 
petroquímica no sudeste, composta pelos ativos da Suzano Petroquímica, Rio Polímeros, 
Petroquímica União (PQU), Polietilenos União S.A. (PU) e União Divisão Química (UDQ). 
A Petrobras terá 40% do capital votante, enquanto a Unipar terá 60%. 
Também em novembro, foi anunciado um acordo de investimentos entre Petrobras, 
Petroquisa, Braskem, Odebrecht e Norquisa para integração, na Braskem, de ativos 
petroquímicos da Petrobras (Ipiranga Comercial Química, Ipiranga Petroquímica e sua 
participação na Copesul) e da Petroquisa (Copesul, Petroquímica Triunfo e Petroquímica 
Paulínia). A operação elevará a participação da Petrobras na Braskem para 25% do 
capital total e 30% do capital votante. 
Projetos da Petrobras na área Petroquímica 
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) – Projeto inicialmente desenvolvido 
em parceria com o Grupo Ultra e com a participação do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até a conclusão da etapa de Projeto 
Conceitual, finalizada em setembro de 2006, processará 150 mil barris por dia (bpd) de 
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petróleo para produção de matérias-primas petroquímicas e derivados a partir de 2012. 
Além da unidade petroquímica básica (UPB), da central de utilidades e das unidades de 
segunda geração, terá um centro de capacitação de empresas e trabalhadores e uma 
central de escoamento de produtos líquidos para terminais de carregamento na Baía de 
Guanabara. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) já foi entregue à Fundação Estadual de 
Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e o Complexo encontra-se em fase de Projeto 
Básico. O início das obras de terraplenagem do Comperj está prevista para o final de 
março de 2008. 
Petroquímica Paulínia S.A. (PPSA) - Resultado de associação entre a Braskem e a 
Petroquisa, que detém 40% do negócio, está com suas obras em fase de conclusão e 
começará a operar em 2008. A unidade industrial, orçada em US$ 383 milhões, produzirá 
300 mil toneladas/ano de polipropileno, com propeno fornecido pelas Refinarias de 
Paulínia (Replan) e Henrique Lage (Revap). 
Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) - Está sendo finalizado o 
Projeto Básico e compra dos principais equipamentos. A unidade produzirá ácido 
tereftálico purificado (PTA) e começará a operar em 2009, com capacidade de 640 mil 
toneladas/ano. 
Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) – Resultado de investimentos de 
US$ 386 milhões, produzirá 215 mil toneladas/ano de fios e chips de poliéster (POY). A 
matéria-prima PTA será fornecida pela PetroquimicaSuape. A Petroquisa detém 40% de 
participação na empresa. 
Coquepar - Em parceria com a Brazil Energy e a Unimetal, a Petrobras construirá três 
unidades de calcinação de coque de petróleo, das quais duas no Rio de Janeiro e uma no 
Paraná, agregando valor à produção de coque verde. A capacidade de produção será de 
750 mil toneladas/ano. 
Complexo Acrílico de Minas Gerais - Destinado à produção de ácido acrílico bruto e 
derivados, terá investimentos superiores a US$ 500 milhões. 
Fertilizantes 
A Petrobras manteve em 2007 a liderança no mercado nacional de uréia fertilizante, com 
vendas de 700 mil toneladas, e registrou o sexto ano consecutivo de crescimento no 
segmento de amônia, com a venda de 235 mil toneladas produzidas em suas duas 
fábricas. A comercialização dos dois produtos gerou receita bruta de R$ 840 milhões, 
15% a mais que no ano anterior. 
A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA) atingiu a marca de 295 mil 
toneladas de uréia, o maior volume de produção dos últimos oito anos. Entre os fatores 
que contribuíram para este recorde estão a melhoria da infra-estrutura interna, a aquisição 
de novos equipamentos e o aprimoramento dos sistemas de controle de processo, nos 
quais foram investidos R$ 11 milhões. 
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A Companhia realizou sua primeira venda de uréia granulada, por intermédio da Fábrica 
de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE). Cerca de 2 mil toneladas foram 
destinadas a culturas de algodão e milho em Goiás, Mato Grosso e Piauí. A uréia 
granulada é um produto de maior valor agregado e garante aumento da resistência e 
uniformidade do grão, além de menor segregação quando misturada a outros fertilizantes. 
Está em curso o estudo de viabilidade de uma planta industrial de uréia e amônia no País 
(UFN-3) e outra de ácido nítrico na Bahia. A UFN-3 terá capacidade anual de 1 milhão de 
toneladas de uréia e 760 mil toneladas de amônia, usando gás como matéria prima. Na 
Bahia, está prevista a produção de 120 mil toneladas de ácido nítrico, destinadas ao Pólo 
Petroquímico de Camaçari, com investimentos de US$ 115 milhões. 
Gás Natural 
Aceleração de projetos aumenta oferta 
No ano em que o gás natural ganhou ainda mais relevância na matriz energética 
brasileira, a Petrobras acelerou os projetos de ampliação da oferta. A produção média em 
2007 foi de 43 milhões de m³/dia e em dezembro alcançou 46 milhões, 6 % a mais que no 
mesmo mês de 2006. Considerando o gás utilizado no processo de produção, injeção e 
perdas, a oferta doméstica resultante, incluindo parceiros, foi de 23 milhões m³/dia 
médios. 
Pelo gasoduto Brasil-Bolívia, foram importados 26 milhões de m³/dia líquidos, sendo 
relevante destacar o recorde de movimentação pelo gasoduto Brasil-Bolívia de 31 milhões 
de m³/dia no mês de outubro. A oferta total ao mercado brasileiro foi, em média, de 49 
milhões de m³/dia. 
Para permitir que o gás produzido chegue aos mercados, em 2007 foram investidos R$ 
2,8 bilhões em infra-estrutura de transporte, 30% a mais do que em 2006. Mais de 600 
km de dutos foram incorporados à malha brasileira de transporte de gás natural, cuja 
extensão total atingiu 6.153 km. 
Além da expansão da malha, destacam-se o início da construção dos terminais de 
importação de gás natural liquefeito (GNL) e o Plano de Antecipação da Produção de Gás 
(Plangás), que elevará a oferta doméstica da região Sudeste para 40 milhões de m³/d ao 
final de 2008 e para 55 milhões de m³/d, até dezembro de 2010. 
Transporte: desafio em superação 
O projeto Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste) tornou-se prioritário para interligar as 
malhas de gás das regiões Sudeste e Nordeste. Os três trechos do Gasene (Cacimbas- 
Vitória, Cabiúnas-Vitória e Cacimbas-Catu) totalizam 1.384 quilômetros (km). 
Em 2007, foi concluído o primeiro trecho no estado do Espírito Santo, Cacimbas (ES) – 
Vitória (ES), com 131 km de extensão, permitindo o escoamento da produção de gás da 
Bacia Espírito Santo. 
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Em fevereiro de 2008, entra em operação o trecho do Gascav, de Cabiúnas (RJ) a Vitória 
(ES), com 303 km de extensão, visando a abastecer os estados da região Sudeste. 
Em 2009, entrará em operação o último trecho, o Gascac, que liga Cacimbas (ES) a Catu 
(BA). Com 950 km de extensão, poderá transportar até 20 milhões de m³/dia para o 
Nordeste. 
A malha nacional foi incrementada em julho com a entrada em operação do trecho entre 
Paulínia e Taubaté, em São Paulo, que faz parte do gasoduto Campinas-Rio. Com 
extensão de 201 quilômetros, irá ampliar a entrega dos volumes importados pelo 
gasoduto Brasil-Bolívia aos mercados do Sudeste. Foram concluídos também os 
gasodutos entre Itaporanga-Carmópolis-Pilar (244 km) e Atalaia-Itaporanga (29 km), 
integrantes da Malha Nordeste. Estes dutos escoam o gás da Bahia até Pernambuco. 
Gás natural liquefeito (GNL) 
A inserção da Petrobras no mercado mundial de GNL irá aumentar a flexibilidade de 
suprimento ao mercado brasileiro de gás natural. Além de uma demanda firme, com foco 
nos segmentos industrial, comercial, veicular e residencial, há necessidade de 
atendimento a uma demanda flexível, caracterizada principalmente pelas usinas 
termelétricas. 
Em 2007, a Petrobras iniciou a implantação do projeto de importação de GNL, composto 
em sua fase inicial por dois navios regaseificadores e dois terminais portuários 
designados para receber os navios regaseificadores e navios metaneiros, permitindo o 
armazenamento, a regaseificação do GNL e o transporte de gás até a malha de 
gasodutos existente. Serão implantados um terminal na Baía de Guanabara, no Rio de 
Janeiro, com capacidade de 20 milhões de m³/dia; e outro em Pecém, no Ceará, com 7 
milhões de m³/dia. Os navios poderão ser utilizados nos dois terminais. 
Em 2007, a Petrobras contratou o afretamento dos navios regaseificadores (Golar Spirit e 
Golar Winter). O primeiro tem previsão de chegada para 2008 e o segundo em 2009. As 
licenças de instalação dos terminais foram emitidas e também estão autorizadas a 
construção e montagem das estruturas portuárias, braços de carregamento e gasodutos 
de conexão com a malha existente. Para o suprimento de 2008 e 2009, foram assinados 
Master Sales Agreements (MSA) com seis fornecedores de cargas de GNL do mercado 
spot. 
Comercialização 
Implementação de novos modelos de Contrato 
Com o objetivo de melhor adequar o perfil da produção com o da demanda, a Petrobras 
em 2007 ofereceu ao mercado contratos de fornecimento de gás natural em quatro 
modalidades distintas: Firme Inflexível, Firme Flexível, Interruptível e Preferencial. Nesse 
contexto, foram assinados em 2007 contratos com as companhias distribuidoras 
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estaduais Bahiagás e a Comgás. A primeira atende o estado da Bahia e a segunda, São 
Paulo. Em 2008, continuarão as negociações de novas modalidades de contrato para 
fornecimento de gás natural entre Petrobras e outras Companhias Distribuidoras 
Estaduais. 
Modalidades de fornecimento de gás: 
· Firme Inflexível: o cliente assegura pagamento do volume adquirido e o supridor 
garante a entrega do volume estabelecido. 
· Firme Flexível: o fornecimento pode ser interrompido, de acordo com as 
condições negociadas, e o supridor tem o compromisso de cobrir os custos 
adicionais do cliente decorrentes do uso de combustível substituto (óleo 
combustível, GLP ou diesel). 
· Interruptível: o fornecimento de gás pode ser suspenso apenas pelo supridor, de 
acordo com as condições negociadas, ficando a responsabilidade do combustível 
alternativo a cargo do cliente. Neste caso, o preço do gás natural tem um desconto 
em relação ao preço do contrato Firme Inflexível. 
· Preferencial - a prerrogativa de interrupção do fornecimento pertence ao cliente, 
estando o supridor obrigado a providenciar o suprimento quando demandado. A 
expectativa é que esse contrato seja predominantemente destinado ao consumo 
termelétrico, com suprimento via GNL. 
Distribuição 
Em 2007, as companhias distribuidoras venderam em média 41 milhões de m³/dia. 
Segmentação das Vendas de Gás natural em 2007 
1% 13% 
2% 
5% 1% 
17% 61% 
INDUSTRIAL 
AUTOMOTIVO 
RESIDENCIAL 
COMERCIAL 
GER.ELETR. 
CO-GERAÇÃO 
OUTROS (inlcui GNC) 
O setor automotivo aumentou o consumo em 11%; o industrial, 4,5%; e o de co-geração, 
em 5%. Houve redução de 31% no consumo de gás para a geração de energia elétrica. 
Mas, no quarto trimestre de 2007, as termelétricas a gás natural foram mais acionadas, 
levando ao crescimento de 13% do consumo de gás em relação ao registrado no mesmo 
trimestre de 2006. 
A Petrobras tem participação em 20 das 27 companhias estaduais distribuidoras 
existentes no Brasil, com percentuais entre 24 e 100%. 
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Destaque em 2007 para o projeto Gemini, que tem o objetivo de levar o gás natural sob a 
forma liquefeita para locais onde ainda não existe infra-estrutura de transporte por 
gasodutos. Para tanto, foi criada a companhia GASLOCAL, com 40% de participação da 
Petrobras que, em 2007, entregou o produto para diversas localidades no Centro-Oeste, 
Sul e Sudeste tais como Brasília (DF), Goiânia (GO), Londrina (PR) e Varginha (MG). 
Energia Elétrica 
Recorde na Geração de Energia 
No mês de novembro de 2007, a Petrobras bateu seu recorde de geração de energia 
elétrica para o Sistema Integrado Nacional (SIN), produzindo um total 2,9 mil MW. 
Em 2007, o parque termelétrico da Companhia foi formado por 15 usinas termelétricas 
(UTEs), com uma capacidade total de 5.223 MW de geração elétrica. 
Evolução da Geração Termelétrica da Petrobras 
(MW médio/dia) 
984 
1.244 
1.105 
1.006 
1.400 
1.200 
1.000 
800 
600 
400 
200 
0 
2004 2005 2006 2007 
Em consonância com as estratégias do Plano de Negócios da Companhia, ao longo de 
2007, foram investidos cerca de R$ 500 milhões em projetos de energia elétrica, tendo a 
maior parte desses recursos sido destinada ao aumento de participação acionária na UTE 
Celso Furtado (Termobahia - BA), à construção das UTEs Euzébio Rocha (CCBS - SP) e 
Jesus Soares Pereira (Termoaçu - RN) e à conversão a bi-combustível das UTEs Sepé 
Tiaraju (Canoas-RS), Barbosa Lima Sobrinho (Eletrobolt-RJ) e Termoceará (CE). 
Destacam-se também, em 2007, a aquisição da UTE Juiz de Fora (MG), o arrendamento 
da UTE Piratininga (SP) e o aluguel das Usinas Araucária (PR), Petrolina (PE) e 
Termocabo (PE). 
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Energias Renováveis 
A Petrobras prevê, até 2012, investimento de US$ 2,4 bilhões bilhão em projetos de 
energias renováveis e biocombustíveis, que incluem geração de eletricidade através de 
usinas eólicas, solares e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), além de produção e 
comercialização de biodiesel e etanol. 
Biodiesel 
A Petrobras está construindo suas três primeiras usinas industriais de biodiesel, visando a 
atuar globalmente na comercialização, logística e produção. As unidades estão situadas 
em Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE) e cada uma produzirá cerca de 
57 milhões de litros por ano, a partir de 2008. O investimento total é de R$ 227 milhões. 
Em Quixadá, cerca de 1,4 mil famílias de agricultores plantaram 2.700 hectares de 
sementes de mamona para o suprimento da usina. Para fornecer insumos à usina de 
Candeias, a empresa assinou contratos de compra de grãos de mamona, girassol e óleo 
de dendê com cooperativas de agricultores familiares visando a uma produção de 18 mil 
toneladas de óleo vegetal. 
A Petrobras e a Empresa de Extensão Rural e Assistência Técnica de Minas Gerais 
(EMATER) também irão capacitar e prestar assistência técnica às famílias de agricultores 
no cultivo das oleaginosas para a produção de biodiesel na usina de Montes Claros (MG). 
A Petrobras intensificou sua atuação na comercialização do biodiesel adquirido através 
dos leilões da ANP, e cuja compra pelas distribuidoras de combustível se deu de forma 
voluntária, porém crescente, especialmente no segundo semestre, com a aproximação da 
obrigatoriedade da mistura de 2% ao diesel mineral. O volume total comercializado no ano 
foi superior a 420 mil m3, abrindo caminho para o sucesso do programa em 2008. 
Etanol 
A Petrobras abriu novos mercados e vem estabelecendo relações de longo prazo com os 
clientes, em sinergia com a área Internacional. Em 2007, o volume de etanol 
comercializado superou 100 milhões de litros, com remessas de carga para Europa, 
Japão e Estados Unidos. A Petrobras America Inc. atuou diretamente na internação, 
armazenagem e comercialização do produto no mercado norte-americano. 
Além do Terminal Marítimo da Ilha d´Água, na região Centro-Sul, a logística de 
exportações foi ampliada com a abertura de uma nova frente para envio de carga pelo 
Nordeste, através do Terminal Marítimo de Maceió. A contratação de tancagem na Coréia 
possibilitará a comercialização de etanol em 2008 no mercado japonês, por meio da joint 
venture Brazil-Japan Ethanol. 
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Energia Eólica 
O projeto que mais se destacou em 2007 foi o parque eólico da unidade de produção de 
petróleo em Macau/RN, com 1,8 MW, onde o óleo diesel foi substituído, evitando a 
emissão de cerca de 1.300 toneladas de CO2 por ano na atmosfera. O projeto recebeu o 
Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia Elétrica (Procel), na 
categoria Indústria, modalidade Energia Alternativa; e o registro de Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo (MDL) da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo as 
regras do Protocolo de Quioto. 
Energia Solar 
Sistemas de aquecimento de água por energia solar são utilizados em sete unidades 
industriais (Recap, Reduc, Regap, Replan, Rlam, Fafen-SE e Fafen-BA), e no edifício-sede 
da Petrobras, no Rio de Janeiro. A iniciativa proporciona economia anual de 1.228 
MWh e 127 toneladas de CO2 que deixam de ser emitidas por ano. 
Para a geração elétrica, a Companhia possui cerca de 100 KW de potência instalada em 
painéis fotovoltaicos em pequenas plataformas de produção, substituindo parte do 
consumo de óleo diesel. A geração elétrica por energia solar também é utilizada em 
sistemas de controle e proteção catódica de dutos (que evitam corrosão na tubulação), no 
suprimento de energia elétrica para instrumentação e no acionamento automático do 
sistema de bombeio de petróleo. 
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) 
Em 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação da PCH 
Pira, de 16 MW de potência instalada, a ser construída em Santa Catarina. A unidade vai 
operar em sistema fio d’água (sem alagamento de áreas), não impactando o meio 
ambiente. 
Atuação Internacional 
Com investimentos de R$ 6,6 bilhões, a Petrobras intensificou sua expansão 
internacional em termos geográficos e também diversificou negócios nos mercados 
onde já operava. A Companhia, que atua em quatro continentes e 23 países, 
consolidou-se como uma das maiores empresas integradas de energia do mundo, 
participando de toda a cadeia de operações da indústria de petróleo, gás natural e 
energia elétrica na América Latina, ao mesmo tempo em que continua a ampliar sua 
presença na América do Norte, Europa, África e Ásia. 
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A produção no exterior foi de 126,2 mil bpd de óleo e 18,6 milhões de m³ por dia de 
gás natural, representando, respectivamente, 6,6% e 29% da produção total da 
Companhia. As reservas provadas internacionais passaram a 1 bilhão e 90 milhões de 
boe, volume 14% inferior ao de 2006, consistindo hoje em 7,3% das reservas totais da 
empresa, em função da entrada em vigor dos novos contratos na Bolívia, da 
reclassificação de reservas no Equador, da produção na Argentina haver superado a 
apropriação do período e nos EUA, por ter sido realizado reavaliação em Cottonwood, 
devido ao declínio acima do esperado na produção. 
As atividades internacionais abrangem a exploração e produção de petróleo e gás em 
19 países, incluindo Estados Unidos, México, Angola, Nigéria, Tanzânia, Moçambique, 
Senegal, Índia, Portugal, Irã, Paquistão, Líbia, Turquia, Bolívia, Colômbia, Equador, 
Peru, Venezuela e Argentina. Na Argentina, a Petrobras possui os maiores ativos 
internacionais e atua em toda a cadeia de petróleo e gás natural, refino e distribuição, 
além de petroquímica e energia elétrica. 
No segmento de refino, a Companhia está presente: na Argentina, Estados Unidos e 
Japão. E atua na distribuição de derivados no Uruguai, Paraguai, Colômbia e 
Argentina, além da comercialização de lubrificantes no Chile. 
O Golfo do México e o Oeste da África são as regiões prioritárias para as atividades de 
exploração e produção da Petrobras. A estratégia é atuar em áreas onde a tecnologia 
e a expertise técnica em águas profundas e ultraprofundas representem vantagem 
competitiva, como na costa oeste da África, com formação geológica similar à da costa 
brasileira. 
No refino, a meta é adquirir maior capacidade de processamento de óleo para agregar 
valor ao petróleo produzido e acessar novos mercados. Os investimentos também 
estão destinados na adoção de tecnologias para capacitar unidades de refino, 
originalmente construídas para petróleo leve, a processar cargas pesadas. 
Na área de gestão, foi implementado em julho, na Argentina, o Programa de Processos 
de Integração Nacional (Proani), destinado a implantar um modelo único de gestão 
para incrementar novos negócios, compartilhar informações e desenvolver capital 
humano no exterior. O programa será estendido a partir de 2008 a todas as Unidades. 
Para o período de 2008 a 2012, estão previstos investimentos de US$ 15 bilhões, a 
maior parte (67%) destinada às áreas de exploração e produção na América Latina, 
Oeste da África e Golfo do México. Os segmentos de refino, transporte, 
comercialização e petroquímica ficarão com 25%, cabendo 8% aos demais segmentos 
de negócio. 
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Custo Unitário de Extração Internacional (US$/bbl) 
2,46 2,60 
2,90 
2003 2004 2005 2006 2007 
Produção Internacional de Óleo, LGN, Condensado e 
Gás Natural (mil boed) 
246 262 259 243 
236 
94 96 101 109 
85 
161 168 163 142 126 
436 
151 
285 
2003 2004 2005 2006 2007 2012 
Óleo, LGN e Condensado Gás Natural 
Reservas Provadas Internacionais de Óleo, LGN, Condensado e Gás 
Natural - Critério SPE (MM boe) 
1.904 1.872 
1.681 
865 726 
891 
1.013 1.007 955 
1.270 
613 
1.090 
514 
657 576 
2003 2004 2005 2006 2007 
Óleo, LGN e Condensado Gás Natural 
Reservas Provadas Internacionais de Óleo e Condensado 
por País - Critério SPE 
Argentina 
20,6% 
Venezuela 
Peru 
17,1% 
10,4% 
Nigéria 
27,5% 
Angola 
0,5% 
Bolívia 
6,3% 
Colômbia 
6,0% 
EUA 
3,2% Equador 
8,3% 
Reservas Provadas Internacionais de Gás Natural por país 
Critério SPE 
Argentina 
34,4% 
Peru 
2,5% 
EUA 2,2% 
4,7% 
Bolívia 
56,3% 
Venezuela 
3,36 
4,17 
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Carga Processada - Internacional (mil bpd) 
94 100 103 
126 
186 
2003 2004 2005 2006 2007 
Custo Unitário de Refino Internacional (US$/bbl) 
1,17 1,09 
1,30 
1,73 
2,96 
2003 2004 2005 2006 2007 
Novos negócios 
Em 2007, a Petrobras adquiriu ativos no exterior, assinou dez novos acordos de 
parceria e cooperação internacional e abriu novas frentes de trabalho, como a 
avaliação de projetos na área de biocombustíveis e de xisto betuminoso. 
A Companhia marcou sua entrada na área de refino do mercado asiático em 
novembro, com a assinatura de um acordo de compra de 87,5% das ações da 
japonesa Nansei Sekiyu Kabushiki Kaisha (NSS), por US$ 52 milhões, considerando a 
conversão do yen japonês para a moeda norte-americana. A empresa vendedora, 
Tonen General Sekiyu, é uma subsidiária da ExxonMobil. A Sumitomo preservou sua 
participação de 12,5% na NSS. 
Com essa aquisição, a Petrobras passou a controlar uma refinaria com capacidade de 
processamento de 100 mil bpd de óleo cru, na ilha de Okinawa, um terminal de 
petróleo e derivados para armazenamento de 9,6 milhões de barris, três píeres e uma 
monobóia para navios do tipo VLCC de até 280 tpb. O terminal apoiará a 
comercialização de biocombustíveis na Ásia e complementará o comércio de petróleo 
e derivados na região. 
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Na área de exploração e produção, a Companhia expandiu seus negócios ao 
arrematar em leilões nos Estados Unidos 60 blocos exploratórios no Golfo do México, 
por US$ 137,4 milhões. Contratou também a construção de dois navios-sonda, para 
2009 e 2010, que reduzirão sua vulnerabilidade em relação a recursos para a 
ampliação das atividades na área. Em leilão na Colômbia, foram adquiridos quatro 
blocos no Mar do Caribe. No Chile, foi assinado um acordo de desenvolvimento de 
oportunidades de negócios e projetos em todos os setores de petróleo, bem como em 
energia, com a estatal chilena Enap. 
Os negócios na África e na Ásia também foram ampliados. No Senegal, a Petrobras 
adquiriu da empresa italiana Edison Spa 40% de participação no bloco exploratório 
Rusfique Profonde. No Paquistão, assinou contrato com a estatal OGDLC para a 
exploração do bloco G na bacia Indus offshore. Com a estatal indiana ONGC, formou 
parceria para operação de seis blocos em águas profundas, sendo três no Brasil e três 
na Índia. 
Na costa portuguesa, a Companhia participará da primeira atividade de exploração e 
produção em quatro blocos na Bacia do Peniche. Com 50% de participação, será 
operadora do consórcio com a Galp Energia (30%) e a Partex (20%). 
Com os governos da Jordânia e do Marrocos, a Petrobras firmou memorandos de 
entendimento para realizar estudo de viabilidade do uso da tecnologia Petrosix para 
produção de óleo de xisto. 
Os negócios com biocombustíveis se expandiram internacionalmente com as parcerias 
acertadas com a ENI, na Itália, a Petroequador, a estatal indiana Bharat Petroleum, a 
Statoil da Noruega e a estatal chilena Enap. 
Com a Galp Energia, foi assinado termo de compromisso para a produção de 600 mil 
toneladas/ano de óleos vegetais no Brasil e a comercialização e distribuição de 
biodiesel no mercado europeu. 
América do Sul 
Argentina - Os ativos da Petrobras incluem as refinarias Ricardo Eliçabe e San 
Lorenzo, com capacidade conjunta de 81 mil bpd, que processaram 76,6 mil bpd em 
2007, com um fator de utilização de 95%, além da participação na Refinaria Del Norte 
(Refinor), também operada pela Companhia. Em petroquímicos e fertilizantes, há 
quatro plantas - Puerto General San Martin, Zarate, Campana e Innova, esta última 
produzindo estireno, poliestireno e UAN. 
Merece destaque também uma termelétrica a gás natural (Genelba), uma hidroelétrica 
(Pichi Picu Leufu), a Transportadora Gás Del Sur, com a maior rede de gasodutos do 
país, e as participações na Edesur (distribuidora de energia em Buenos Aires) e na 
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 
Companhia Mega, que comercializa etano, propano, butano e gasolina natural. Há, 
ainda, 679 estações de serviços, que comercializam combustíveis e derivados. 
Durante o ano, houve a venda da participação na Citelec S.A, controladora da 
Transener S.A, empresa líder responsável pela transmissão de energia elétrica na 
Argentina, por US$ 54 milhões, em cumprimento ao acordo firmado quando da compra 
da antiga Perez Companc (atual Petrobras Energia S.A.). 
A produção de óleo no país atingiu 54,4 mil bpd e 8,1 milhões de m³/dia de gás natural, 
totalizando 102 mil boe diários, principalmente nas regiões da Bacia Austral, Medanito, 
Puesto Hernandez e Entre Lomas. As reservas do país chegam a 295 milhões de boe. 
Bolívia - A atuação da Petrobras se concentra atualmente nos segmentos de 
exploração e produção e de gás e energia, após a venda das refinarias Guillermo Elder 
Bell e Gualberto Villaroel, em Santa Cruz e Cochabamba, à estatal Yacimientos 
Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), por US$ 112 milhões. No segmento de 
exploração e produção, foram produzidos 60,5 mil boe/dia, sendo 9,3 mil bpd de óleo e 
8,7 milhões de m³/dia de gás natural, com crescimento de 6,4% em relação a 2006, 
concentrados nos campos de San Alberto e San Antonio. 
Chile - A Petrobras prossegue na prospecção de oportunidades de negócios no país, 
por meio do escritório de representação aberto em Santiago em 2005. A companhia 
comercializa no país o lubrificante Lubrax, com vendas de 650 m3 em 2007. 
Colômbia - Com participação em sete contratos de produção e 16 de exploração - 
entre eles o Bloco Tayrona, o primeiro offshore do país -, a Companhia produziu 16,5 
mil barris por dia de óleo e 2,5 mil m³ dia de gás natural. Possui também 62 estações 
de serviços, uma base de armazenamento e uma planta de lubrificantes, em Puente 
Aranda, e um terminal em Santa Marta. 
Equador - A produção média de óleo em 2007 foi de 10,4 mil bpd, no bloco 18, onde a 
Petrobras tem participação. Há, ainda, o bloco 31, em fase de desenvolvimento. 
Paraguai - A companhia atua no segmento de Distribuição, onde possui 160 postos de 
gasolina e 54 lojas de conveniência, em todo o território paraguaio, além de ativos na 
comercialização de GLP, instalações para armazenamento de combustíveis, e para 
comercialização de produtos de aviação nos aeroportos de Assunção e Cidade Del 
Este. Em 2007 foram comercializados 328 mil m3 de produtos. 
Peru - A produção média foi de 13,31 mil bpd de óleo e 0,31 milhão de m3/dia de gás 
natural, totalizando 15,13 mil boe/dia. 
Uruguai - A companhia atua no segmento de gás natural, através de duas 
concessionárias de distribuição nos mercados de Montevidéo e no interior do país, 
bem como no segmento de distribuição de combustíveis, através de 89 postos de 
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gasolina e instalações para comercialização de produtos de aviação, marítimos, 
petroquímicos e asfalto. No ano de 2007 foram comercilizados uma média de 155 mil 
m3/dia de gás natural e 396 mil m3 de combustíveis. 
Venezuela – A Companhia produz 14 mil bpd de óleo pesado em quatro blocos e 
estuda a ampliação de suas atividades no país. Em associação com a Petróleos de 
Venezuela (PDVSA), analisa a possibilidade de produzir petróleo extra-pesado em 
Carabobo I, na faixa do Orinoco, com reservas de mais de 1 bilhão de barris. 
América do Norte 
Estados Unidos - A Petrobras tem participação em 331 blocos marítimos no setor 
americano do Golfo do México, sendo a operadora de 187. Detém ainda direitos 
exploratórios em blocos terrestres no Texas, onde se destaca a descoberta de 
Megamata, em fase de avaliação sobre a economicidade do mesmo. Também foi 
iniciada a produção do campo de Cottonwood, no Quadrante Garden Banks, com 
produção de 6,4 mil boe/dia. 
Foram assinados contratos para a implementação da Fase I de desenvolvimento dos 
campos de Cascade e Chinook, com início de produção previsto para 2010. Pela 
primeira vez no Golfo do México, será utilizado um navio-plataforma do tipo FPSO, 
levando novas tecnologias para a indústria americana de petróleo. 
No campo de Saint Malo, operado pela Chevron, a Companhia perfurou dois poços de 
avaliação e extensão. Tornou-se também parceira da Shell na descoberta e na 
perfuração exploratória de Stones. 
A produção média da Petrobras no Golfo do México foi de 11,5 mil boe/dia superior em 
188% à de 2006, em função da entrada em produção de Cottonwood. 
No primeiro ano de operação com a Petrobras como sócia, a Refinaria de Pasadena, 
no Texas, processou 90,8 mil bpd. Há investimentos planejados para a ampliação da 
capacidade de processamento, aumento de confiabilidade das instalações e 
adequação ao refino de petróleos pesados. A Companhia detém 50% do controle 
acionário da refinaria. 
México – A Petrobras participa de dois contratos de serviços múltiplos para a Pemex, 
nos blocos Cuervito e Fronterizo. Em 2007, foram perfurados 11 poços. A produção 
média de gás natural atingiu 5,7 mil boe/dia. 
África 
Nigéria - Os projetos de Agbami e Akpo – campos gigantes no Delta do Níger – estão 
em implantação, com início de atividades previsto para 2008. A partir de 2009, a 
produção em Agbami deverá atingir 250 mil bpd, cabendo 32,5 mil bpd à Companhia. 
Akpo produzirá 185 mil bpd e a parcela da Petrobras é de 37 mil bpd.. 
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A Petrobras comprovou a existência de acumulações significativas de petróleo no 
bloco OML 130 após a perfuração de quatro poços. Como operadora do bloco OPL 
324, no Golfo da Guiné, aprofundou os estudos do contexto geológico regional e deu 
continuidade aos compromissos exploratórios.No bloco OPL 315, no qual é operadora 
com 45% de participação, a primeira perfuração exploratória está programada para 
2008. 
Em apoio à utilização de álcool combustível (etanol) no país, a Companhia fechou um 
contrato para o fornecimento do produto com a Nigerian National Petroleum 
Corporation (NNPC). Os entendimentos incluem a prestação de assistência técnica 
para a adição do produto à gasolina. O primeiro embarque está programado para o 
primeiro semestre de 2008. 
Angola - O bloco 2 da Bacia do Baixo Congo, um dos seis ativos da Petrobras no país, 
produziu a média de 3,6 mil bpd em 2007. Nos demais blocos, serão perfurados poços 
exploratórios a partir de 2008. 
Líbia - Na área 18 do setor líbio no Mar Mediterrâneo, na qual é operadora com 70% 
de participação, foram feitos levantamentos sísmicos e interpretação geológica. A 
perfuração do primeiro poço está prevista para o segundo semestre de 2008. 
Tanzânia - A Companhia está presente em três blocos (5, 6 e 8), com 100% de 
participação, sendo operadora em todos. Nos blocos 5 e 6, a primeira fase de 
investimentos já foi realizada. A licença do bloco 5 deverá ser estendida em junho de 
2008, com o compromisso de perfurar um poço. O bloco 8 encontra-se em negociação 
contratual. Está prevista a abertura de escritório local em agosto de 2008. 
Moçambique – No bloco Zambezi Delta, onde a Petrobras possui 17% de 
participação, foi perfurado um poço, que resultou seco. Está prevista a realização de 
sísmicas 2D em 2008. A atual fase da licença termina em dezembro de 2008. A 
próxima fase inclui o compromisso de perfurar um segundo poço. 
Ásia 
Irã – A Petrobras perfurou o primeiro de dois poços exploratórios no bloco Tusan, em 
águas rasas do Sul do Golfo Pérsico, sendo a operadora de ambos, conforme contrato 
firmado com a National Iranian Oil Company. Atualmente encontra-se em fase de 
avaliação de economicidade. 
Turquia – Ao longo do ano, foram desenvolvidas atividades para aquisição de dados 
exploratórios dos blocos Kirklarelli e Sinop, localizados nas partes oeste e oriental do 
setor turco do Mar Negro. 
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Comercialização 
O aumento da produção nacional de petróleo, a plena utilização da estrutura logística e o 
aproveitamento de oportunidades comerciais externas permitiram à Petrobras alcançar, 
em 2007, excelentes resultados na comercialização de combustíveis no mercado interno 
e externo. No Brasil, foram vendidos 1.730 mil bpd de derivados de petróleo, um 
crescimento de 2,8% em relação a 2006, com recordes históricos quebrados agosto a 
novembro. 
O recorde de comercialização de combustíveis no mercado brasileiro foi quebrado em 
outubro: 58,4 milhões de barris de petróleo. Em setembro, as vendas alcançaram 54 
milhões de barris, melhor resultado em comparação ao mesmo período dos últimos cinco 
anos. 
Os principais produtos em volume de vendas foram o óleo diesel, a gasolina, o gás 
liquefeito de petróleo (GLP), a nafta, o óleo combustível e o querosene de avião (QAV). 
Este último registrou o maior crescimento percentual do volume de vendas: 9,6%, devido 
ao bom desempenho da economia nacional e mundial, à valorização do real frente ao 
dólar e ao aumento de vôos, principalmente internacionais. 
Segmentação das vendas de derivados no mercado interno 
(mil bpd) 
300 
70 
106 
206 
166 
172 
705 
Diesel 
Gasolina 
Óleo combustível 
Nafta 
GLP 
QAV 
Outros 
As vendas de óleo combustível (sem bunker) cresceram 6,8%, beneficiadas pelo aumento 
de entregas para termelétricas do Amazonas e pela expansão da indústria de 
transformação.O diesel acompanhou o crescimento da economia brasileira e suas vendas 
subiram 4,9%. Os principais responsáveis pelo aumento de vendas foram o desempenho 
do PIB e do agronegócio, com destaque para o aumento da área plantada e da produção 
da safra de grãos e de cana-de-açúcar. 
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 
A comercialização de GLP aumentou 2,7%, resultado vinculado ao crescimento 
demográfico, ao maior consumo das famílias (aumento do salário mínimo e do Bolsa 
Família) e ao maior uso industrial. As vendas da nafta petroquímica mantiveram-se 
praticamente estáveis, subindo 0,7% em relação a 2006. 
A gasolina sofreu retração de 2,6%, como conseqüência do avanço de produtos 
substitutos, como o GNV e, principalmente, o álcool, considerando-se o aumento do teor 
médio de álcool anidro e o crescimento da frota de veículos flex-fuel, em detrimento da 
redução da frota de veículos somente a gasolina. 
No mercado externo, a exportação de petróleo atingiu a marca inédita de 353 mil bpd, 
acréscimo de 5% em relação ao ano anterior, e a de derivados subiu 7%, atingindo 262 
mil bpd. As importações foram de 390 mil bpd de petróleo e 148 mil bpd de derivados. 
Exportação e Importação de Petróleo (Mil bpd) 
390 
353 
319 
450 
352 370 
335 
263 
181 
233 
2003 2004 2005 2006 2007 
Importação Exportação 
Exportação e Importação de Derivados (Mil bpd) 
262 
148 
213 228 241 246 
118 
105 109 94 
2003 2004 2005 2006 2007 
Importação Exportação 
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 
As operações de trading internacional - compra e venda de produtos no exterior - 
apresentaram forte crescimento e atingiram 559 mil bpd, acréscimo de 49% em relação à 
2006. Destacaram-se o aumento das operações de trading de gasolina nos Estados 
Unidos – com a utilização do produto de origem européia -, a ampliação da 
comercialização do petróleo da Colômbia e o início das vendas de bunker de baixo teor 
de enxofre (BTE) na Europa. 
Produtos diferenciados 
O lançamento do Diesel Verana, único diesel Premium para o mercado náutico de lazer, 
demonstrou mais uma vez a excelência tecnológica da Petrobras.O novo produto, 
lançado nos pólos náuticos de São Paulo e Rio de Janeiro, possui formulação 
diferenciada, que garante o menor nível de emissão de poluentes do mercado náutico. 
Seu teor máximo de enxofre é de 200 ppm (partes por milhão), embora o diesel marítimo 
possa ter 10 mil ppm. Com maior quantidade de cetano (27,5%), proporciona ainda 
desempenho 6% superior. Estas diferenças aumentam a durabilidade da embarcação e 
reduzem em até 83% de emissão de fumaça em comparação ao óleo diesel marítimo 
tradicional. 
O Diesel Podium, lançado em dezembro de 2006 no Rio de Janeiro e em São Paulo, 
chegou ao Paraná e ao Paraguai em 2007. A gasolina Podium já chegou a 15 dos 26 
estados brasileiros e também ao Distrito Federal. 
Transporte 
Maior armadora da América Latina e a terceira do mundo, a Petrobras Transporte S.A. 
(Transpetro) assinou em 2007 contratos com três estaleiros nacionais para a construção 
de 23 petroleiros, dando forte impulso ao Programa de Modernização e Expansão da 
Frota e ao desenvolvimento da indústria naval brasileira. Os investimentos alcançarão 
US$ 2,3 bilhões. 
Dos 23 navios, dez são do tipo Suezmax e serão fabricados em Suape (PE), pela 
Atlântico Sul, com investimento de US$ 1,2 bilhão. Outras nove embarcações – cinco do 
tipo Aframax e quatro Panamax – foram encomendadas ao Rio Naval, do Rio de Janeiro, 
com custos de US$ 866 milhões. E quatro navios de produtos, orçados em US$ 277 
milhões, estão a cargo do Estaleiro Mauá, de Niterói (RJ). 
A Transpetro ampliou sua frota em 2007, com a aquisição dos aliviadores Bergen 
(embarcação Aframax, com capacidade para 730 mil barris) e Gothenburg (do tipo 
Suezmax, com capacidade para 1 milhão de barris). Ao fim do ano, a Transpetro contava 
com 55 navios, dois quais 46 próprios e nove afretados a casco nu. 
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No ano, foram transportados 62 milhões de toneladas de petróleo e derivados, 5,7% a 
mais que em 2006. A movimentação de combustíveis por oleodutos e terminais terrestres 
e aquaviários aumentou 2,6%, chegando a 671 milhões de m³/ano. 
Terminais e Oleodutos 
A Transpetro opera uma malha de 7.033 Km de oleodutos e 46 terminais - 20 terrestres e 
26 aquaviários. Os terminais têm capacidade para armazenar 10,3 milhões de m³ de 
petróleo, derivados e álcool, operando a média mensal de 413 navios. 
O Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG) destacou-se em 2007 devido ao 
Corredor de Exportação de Etanol. Nele, foi feita a primeira remessa de etanol para os 
Estados Unidos, num total de 12 mil m³ - passo inicial para a consolidação do Brasil como 
exportador de álcool combustível. Mais 80 mil m³ de álcool carburante foram 
transportados durante o ano para a Venezuela. 
O Corredor de Exportação de Etanol prevê investimentos por parte da Petrobras da 
ordem de US$ 2 bilhões em um sistema intermodal de transporte rodoviário, dutoviário e 
aquaviário. A construção da malha facilitará o escoamento da produção do combustível 
pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e reduzirá o impacto dos custos da logística 
no preço final do produto. 
O projeto será implantado em três fases: 
· Corredor Sudeste: um álcoolduto ligará Goiás, ao Terminal de São Sebastião, em 
São Paulo e criará, até 2010, infra-estrutura para a exportação de 12 milhões de 
m³/ano. 
· Corredor de Exportação Sul: o álcoolduto começará no Mato Grosso, e terminará 
no Porto de Paranaguá, no Paraná. A previsão é que a capacidade de 
escoamento seja ampliada em mais 4 milhões de m³/ano. 
· Corredor Hidroviário Tietê-Paraná: o etanol será escoado por meio de barcaças 
do sul de Goiás e do sudoeste do Mato Grosso do Sul, incluindo o Triângulo 
Mineiro e o interior de São Paulo, até um novo terminal em Santa Maria da Serra 
(SP). 
Parte do Corredor de Exportação de Etanol será completado ainda com a adequação do 
Sistema Osrio para o transporte de álcool hidratado e anidro. O Sistema liga a Refinaria 
de Paulínia (Replan), em São Paulo, à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e ao 
Terminal de Campos Elíseos no Rio de Janeiro. O projeto, em fase de licitação, ampliará 
a capacidade de exportação de álcool combustível pelo terminal de Ilha D´Água, no Rio 
de Janeiro, a partir de 2009, para 3 milhões de m³/ano e tem custo estimado em U$ 50 
milhões. 
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 
Foram concluídas as obras de ampliação da capacidade de escoamento do Sistema de 
Oleodutos Osório-Canoas (Oscan), no Rio Grande do Sul. Com a ampliação, o 
suprimento de petróleo para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) passará dos atuais 20 
mil m3/dia para 30 mil m3/dia – aumentando a produção de derivados. 
O Plano Diretor de Dutos (PDD) de São Paulo, outro projeto estratégico para a Petrobras, 
obteve licenciamento ambiental para início das obras. Com investimentos de mais de R$ 
2 bilhões, o PDD vai ampliar, modernizar e redesenhar a malha de dutos da capital 
paulista, por onde passam cerca de 50% do petróleo e derivados processados no país. 
A Transpetro avançou também no projeto de construção do Terminal e da Base de 
Distribuição de Pecém, no Ceará - projetado para ser o mais moderno do País e 
movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano, além de, numa segunda etapa, 
atender à movimentação e armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). 
Os investimentos previstos nesse projeto são de R$ 400 milhões. A profundidade do porto 
permitirá o acesso marítimo de navios de 175 mil TPBs – o que garantirá maior segurança 
operacional e proteção ao meio ambiente, além de custos reduzidos no transporte de 
derivados para toda a Região Nordeste. 
Para atender ao crescimento acelerado dos negócios, foi aprovada a construção de um 
novo terminal no porto de Barra do Riacho, em Aracruz, no Espírito Santo. Será o 47º 
terminal da empresa – o 27º aquaviário. A previsão é que entre em operação em 2009 
com capacidade de armazenamento de 109.600 m³ em seis tanques e três esferas. Os 
investimentos previstos são de US$ 470 milhões que serão aportados pela Petrobras 
passando posteriormente a operação à Transpetro. 
Controle e Reparos 
Na sede da Transpetro, no Rio de Janeiro, foi inaugurado o Centro Nacional de Controle 
Operacional, com equipamentos mais modernos, salas amplas, telas móveis e recursos 
sofisticados de telecomunicações, permitindo a operação remota da malha de gasodutos 
e oleodutos. 
Também entrou em operação o Centro de Reparos de Dutos, instalado no Terminal de 
Guarulhos, em São Paulo. Compartilhado entre as áreas de transporte de gás e de 
líquidos, o Centro atenderá a todo o território nacional em reparos emergenciais de 
gasodutos e oleodutos, compartilhando recursos de pessoal, financeiros, materiais e 
equipamentos. 
Distribuição 
Líder de mercado, com 34% de participação e 5.973 postos de serviço, a Petrobras 
Distribuidora registrou seu melhor resultado financeiro, com lucro líquido de R$ 841 
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 
milhões. Esse resultado, 48% acima do obtido no ano anterior, decorreu, em grande 
parte, do maior volume de vendas de combustíveis de sua história: 34 milhões de m³. 
O mercado brasileiro de distribuição de combustíveis cresceu 8,2% em 2007, índice 
bastante superior ao de 1,9% registrado em 2006. A expansão foi impulsionada, 
principalmente, pelo crescimento de 50% nas vendas do álcool hidratado, como resultado 
da ampliação da frota nacional e dos veículos bicombustíveis. Com isso, a venda de 
gasolina aumentou apenas 1%. 
A Petrobras Distribuidora, única companhia do setor com presença em todas as regiões 
do território brasileiro, teve participação expressiva no atendimento a esse crescimento do 
mercado. A marca superou em 13,3% as vendas do ano anterior em conseqüência da 
comercialização de diesel, que aumentou em 1.846 mil m3, 15% a mais que em 2006. As 
vendas de álcool e óleo combustível também subiram, 80,9% e 14,4%, respectivamente. 
Assim, a empresa consolidou ainda mais sua participação no mercado, alcançando em 
dezembro 34,7% de market share (1,6 ponto percentual acima dos 33,1% de dezembro 
de 2006) e fechando o acumulado do ano em 34,3%. 
Em sintonia com o compromisso de sustentabilidade e com a maior participação dos 
combustíveis renováveis na matriz energética do País, a Petrobras Distribuidora levou o 
biodiesel a 5.885 postos de serviço e a 4.626 grandes consumidores, antecipando a 
disponibilidade do produto em todas as regiões do Brasil e destacando-se entre as 
concorrentes. Com a iniciativa, a BR atendeu as metas do Programa Nacional de 
Produção e Uso do Biodiesel, que prevê a adição obrigatória de 2% de biodiesel ao diesel 
a partir de 2008. 
Para garantir a qualidade dos produtos, a Petrobras Distribuidora manteve o foco no 
programa De Olho no Combustível, passando a ter 5.006 postos certificados em 2007. 
Este programa é reconhecido como o mais completo do País, por abranger desde a 
realização de testes nos combustíveis em campo até a limpeza de tanques e filtros. 
Os investimentos da Companhia foram de R$ 402 milhões, concentrados principalmente 
no desenvolvimento e modernização da Rede de Postos de Serviço, no suporte aos 
clientes comerciais e industriais, em operações de logística e em programas de 
Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 
Conforme descrito na seção 9.02, de acordo com a Lei nº 9.990, a partir de 1º de janeiro 
de 2002, o Governo Federal eliminou o controle de preços para o petróleo bruto e seus 
derivados, exceto pelo gás natural vendido a certas usinas termelétricas. Isso levou ao 
aumento da competição e ajustes de preços, em virtude de outras companhias passarem 
a participar do mercado brasileiro e importar e exportar petróleo bruto, derivados de 
petróleo e gás natural. 
VANTAGENS COMPETITIVAS 
A Companhia possui diversas vantagens competitivas em relação a seus atuais ou futuros 
concorrentes, dentre as quais se destacam: 
· Posição de mercado dominante na produção, refino e transporte de petróleo e seus 
derivados no Brasil; 
· Base de reservas significativa e crescente; 
· Avançado conhecimento tecnológico para exploração em águas profundas; 
· Custos reduzidos em decorrência de suas operações serem realizadas em larga 
escala e da integração de seus segmentos de atuação; 
· Sólida posição nos crescentes mercados de gás natural do Brasil; e 
· Provado sucesso em atrair parceiros internacionais para todos os ramos de 
atividade. 
Posição de mercado dominante na produção, refino e transporte de petróleo seus 
derivados no Brasil. 
A experiência da Companhia como única exploradora de petróleo e seus derivados 
possibilitou a criação de uma rede extensa de operações e larga base de reserva. A longa 
história, recursos e o estabelecimento de bases no Brasil garantem à Companhia 
vantagens competitivas frente aos atuais e futuros participantes dos setores de petróleo e 
gás natural no Brasil. Atuamos em todos os principais campos de desenvolvimento do 
Brasil e operamos quase a totalidade da capacidade de refino do país. A média de 
produção doméstica diária de óleo e gás natural da Companhia, cresceu 0,5% em 2007, 
5% em 2006 e 12,8% em 2005. 
Base de reservas forte. 
A Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2007, Reservas Provadas estimadas em 
13,92 bilhões de boe no Brasil, perfazendo um total de 15,01 bilhões de boe se somada 
às reservas no exterior. Adicionalmente, a Companhia possui uma substancial base de 
áreas de exploração, tanto no Brasil como no exterior, que estão sendo continuamente 
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 
avaliadas pela Companhia e por seus parceiros da indústria de modo a aumentar suas 
reservas. 
Em 31 de dezembro de 2007, nosso Índice de Reservas Provadas/Produção era de 18,9 
anos. 
A Companhia acredita que suas Reservas Provadas possibilitarão oportunidades para: 
· crescimento de produção duradouro e sustentável; 
· Substituindo o petróleo bruto leve importado pela produção de reservas de petróleo 
bruto mais leve recém-descobertas; e 
· controlar suas despesas no futuro, permitindo economias de escala. 
Avançado conhecimento tecnológico para exploração em águas profundas. 
Nos últimos 36 anos, ao desenvolver operações em alto-mar, a Companhia adquiriu 
reconhecido conhecimento em técnicas e tecnologia de perfuração, desenvolvimento e 
produção em águas profundas. Adicionalmente, a Companhia vem desenvolvendo 
tecnologia que permitirá a exploração de poços em profundidades superiores a 3.000 
metros. 
O conhecimento da Companhia em perfuração, exploração, desenvolvimento e produção 
em águas profundas possibilitou altas taxas de sucesso e de produção e, ao mesmo 
tempo, redução nos custos de extração. 
Custos reduzidos em decorrência de suas operações serem realizadas em larga 
escala e da integração de seus segmentos de atuação. 
Como empresa dominante nos segmentos de petróleo e gás natural, a Petrobras atingiu 
significativa redução em seus custos em virtude: 
· da localização de aproximadamente 80% das Reservas Provadas nos campos da 
Bacia de Campos, o que permite a concentração da infra-estrutura necessária para 
dar suporte às atividades da Companhia, reduzindo seus custos de exploração, 
desenvolvimento e produção; 
· da localização da maior parte das refinarias pertencentes à Companhia na região 
sudeste, próxima à Bacia de Campos e aos mercados mais densamente 
industrializados e povoados do País; e 
· O equilíbrio relativo entre a nossa produção atual, o nosso rendimento de refino e a 
demanda total de produtos hidrocarbonetos do mercado brasileiro. 
02/07/2008 14:55:19 Pág: 80
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 
A Companhia acredita que tais eficiências de custos decorrentes de sua integração, infra-estrutura 
existente e equilíbrio permitem competir de modo eficaz com outras empresas 
do setor e de produtos importados. 
Posição estratégica no mercado brasileiro de gás natural. 
A Companhia atua na maioria dos segmentos do mercado de gás natural brasileiro. Em 
virtude de sua ampla gama de operações no mercado de gás natural, a Companhia 
acredita estar bem posicionada para se beneficiar do potencial crescimento da demanda 
no Brasil por este produto, pretendendo, ainda, atender essa demanda por meio das 
seguintes iniciativas: 
· desenvolvimento de Reservas Provadas de gás natural na Bolívia e o gasoduto de 
1.969 milhas (3.150 quilômetros) da Bolívia ao Brasil; 
· produção crescente de gás natural não associado e gás natural associado com 
nossa produção nacional de petróleo bruto, combinado com os investimentos 
necessários para processar tal gás a partir das recentes descobertas de reservas de 
gás não-associado, principalmente na Bacia de Santos, no Brasil; 
· investimentos planejados na expansão de uma rede de transporte de gás natural no 
Brasil; e 
· aumento da participação no mercado distribuidor de gás natural através de 
investimentos. A Petrobras tem participação em 20 das 27 empresas distribuidoras 
de gás natural no Brasil; e 
· Investimentos em usinas termelétricas, que servem de fonte de demanda para 
nosso gás natural. 
Provado sucesso em atrair parceiros internacionais para todos os ramos de 
atividade. 
Como resultado de sua significativa experiência, conhecimento e extensa infra-estrutura 
no Brasil, a Companhia atraiu importantes parceiros nas atividades de exploração, 
desenvolvimento, refino e energia, como Repsol – YPF, ExxonMobil, Shell, British 
Petroleum, Chevron – Texaco e Total. A parceria com outras empresas permite que a 
Companhia divida seus riscos, necessidades de capital e tecnologia ao mesmo tempo em 
que promove seu desenvolvimento e expansão. 
CONCORRÊNCIA 
Como conseqüência da gradual abertura do setor de petróleo e gás natural no Brasil, a 
Companhia espera enfrentar competição em todos os segmentos de suas operações. 
02/07/2008 14:55:19 Pág: 81
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 
No segmento de exploração e produção, os procedimentos licitatórios realizados pelo 
Governo Federal para exploração de novas áreas permitiram que diversas empresas 
regionais e multinacionais iniciassem a exploração de petróleo bruto no Brasil. Caso estas 
empresas venham a descobrir quantidades negociáveis de petróleo bruto e se tornem 
capazes de processá-lo de forma economicamente viável, aumentará a competição com a 
produção da Companhia. 
No segmento de fornecimento, tem-se enfrentado pouca concorrência em decorrência das 
leis que quando em vigor lhe concediam monopólio deste segmento. Com o fim do 
monopólio e desregulamento do setor, outras empresas poderão transportar e distribuir 
produtos derivados do petróleo no Brasil. Conseqüentemente, a Companhia acredita que 
estas empresas passarão a importar produtos refinados, os quais competirão com os 
produzidos pelas refinarias nacionais bem como com os produtos atualmente importados 
pela Petrobras. A Companhia precisará competir a partir de agora com as importações 
globais, a preços internacionais. Acredita-se que esta concorrência adicional afetará os 
preços cobrados pela Companhia por seus produtos, o que conseqüentemente afetará as 
receitas auferidas pela Companhia. 
Adicionalmente, a Companhia espera um crescimento na concorrência enfrentada em seu 
segmento de distribuição. Dentre todos os segmentos de operação da Companhia, este é 
o segmento que atualmente enfrenta a maior concorrência. A Companhia compete, em 
especial, com pequenos distribuidores, muitos dos quais têm evitado e poderão continuar 
a evitar o pagamento de certos tributos sobre suas vendas. Além disso, alguns destes 
distribuidores misturam gasolina com solventes mais baratos, o que lhes possibilita 
oferecer gasolina a preços mais baixos do que os cobrados pela Companhia. 
No segmento de gás natural e energia, a Companhia espera ter de concorrer com outros 
participantes do setor, que vêm adquirindo participações em empresas distribuidoras de 
gás e em geradoras de energia termelétrica ou expandindo suas operações no Brasil. 
No segmento internacional, a Companhia planeja expandir suas operações, não obstante 
espere continuar enfrentando concorrência em regiões nas quais já atua, incluindo o Golfo 
do México, África e Cone Sul. 
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 
TIPO DESCRIÇÃO Nº REGISTRO 
MARCAS PETROBRAS 810520621 
MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 885560 
MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 881162 
MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 881162 
PATENTES PATENTES UCEP 885301 
PATENTES PATENTE ABAST/REFINO 885311 
PATENTES PROCESSO CRAQ CATALÍTICO EM RISER KE-LOGG 
PATENTES UNIDADE 2200–PROC.CRAQUEAMENTO CATALÍTICO RISER 
PATENTES PHILIPS PETROLEUM 
PATENTES PROCESSO CRAQ CATALÍTICO MEROX UOP 
MARCAS e PATENTES 
A Petrobras tem por política proteger suas marcas nos diversos países onde atua ou 
pretende atuar. A Companhia possui 238 marcas com pedidos e/ou registros concedidos 
no Brasil, em diversas classes de produtos e serviços e 45 marcas no exterior, em 101 
países. No total, considerando suas subsidiárias e coligadas, a Petrobras possui cerca de 
275 diferentes marcas depositadas no Brasil e no exterior, tendo por objetivo principal a 
proteção de suas marcas corporativas e a denominação comercial de seus produtos. 
A Petrobras promove renovação dos certificados de registro de marcas de acordo com os 
seus vencimentos cujo período de vigência é de 10 anos. Adicionalmente, a Companhia 
procura obter registros de novas marcas para manter a fidelidade à imagem corporativa 
da empresa. 
As principais tecnologias desenvolvidas pela Petrobras são protegidas no Brasil e no 
exterior por meio de patentes. No período de três anos encerrado em 31 de dezembro de 
2007, a Companhia obteve 219 patentes no Brasil e no exterior, para um número 
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 
significativo das tecnologias produzidas por meio de atividades de pesquisa e 
desenvolvimento. A Petrobras notabiliza-se pelos seus investimentos no desenvolvimento 
de tecnologias que permitam a obtenção de vantagens competitivas em seu setor de 
atuação. 
A Companhia possui hoje 711 patentes em vigor incluindo as que encontram-se em fase 
de análise junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. No exterior, possui 
207 tecnologias protegidas em 60 países, num total de 1171 patentes pedidas e/ou 
concedidas. Ao longo dos últimos 3 anos foram depositadas anualmente, 
aproximadamente 80 novas patentes junto ao INPI, e algumas dessas são também 
depositadas no exterior. As principais patentes da Petrobras referem-se a tecnologias 
estratégicas, tais como sistemas de produção submarina, sistemas de ancoragem, 
equipamentos de refino, catalisadores, e, mais recentemente, bio-combustíveis. 
Foram depositadas em 2007, 66 patentes no Brasil e 125 no exterior e obtidas 22 
patentes no Brasil e 33 no exterior. 
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Data-Base - 31/12/2007 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 
3 - ENDEREÇO 
4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 
(MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 
14 - OBSERVAÇÃO 
01 Termoelétrica Três Lagoas 
MS 230,717 
Av. Mabel s/n Distrito Industrial 
Três Lagoas 80,000 2 SIM NÃO NÃO 
02 REPLAN - Unidade de Tratamento 
SP 23,975 
Rodovia SP - 332, km 132 
Paulínia 1,025 2 SIM NÃO NÃO 
03 RLAM - Unidade de craqueamento 
BA 16,687 
Rodovia BA 523, km 4 
Mataripe 14,801 3 SIM NÃO NÃO 
04 Termoelétricas - Gás Natural Canoas 
RS 98,600 
Auto Freite Uzin 
Canoas 2,712 2 SIM NÃO NÃO 
05 REPAR - Unidade de Tratamento 
PR 20,240 
Rodovia do Xisto BR 476 - km 16 
Araucária 19,228 1 SIM NÃO NÃO 
06 Termoelétrica Nova Piratininga 
RJ 2,754 
Av Nossa Senhora do Sabará 4900 
São Paulo 1,275 1 SIM NÃO NÃO 
02/07/2008 14:55:22 Pág: 85
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
00951-2 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 
Data-Base - 31/12/2007 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 
Legislação Societária 
3 - CNPJ 
33.000.167/0001-01 
5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 
3 - ENDEREÇO 
4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 
(MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 
14 - OBSERVAÇÃO 
07 Unidade de Destilação - REDUC 
RJ 10.000,000 
Rodov. Washington Luiz, S/N km 113 BR-40 
Duque de Caxias 14,000 1 SIM NÃO NÃO 
02/07/2008 14:55:22 Pág: 86
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios 2008 - 2012 
Em seu Plano Estratégico 2020 e no Plano de Negócios 2008-2012, a Companhia 
mantém as metas agressivas de crescimento e reforça os desafios nos mercados de gás 
natural e biocombustíveis. 
O Plano Estratégico 2020, que estabelece a missão, a visão, as estratégias e objetivos 
corporativos da companhia para o futuro ampliou a visão da Petrobras de uma empresa 
líder na América Latina para uma das cinco maiores empresas integradas de energia do 
mundo. O Plano mantém a estratégia de expandir a atuação nos mercados de petróleo, 
derivados, petroquímico, gás, energia, biocombustíveis e distribuição com rentabilidade, 
responsabilidade social e ambiental e crescimento integrado. 
O Plano destaca também a atuação com excelência operacional, em gestão, recursos 
humanos e tecnologia de acordo com as seguintes estratégias: 
· Exploração e Produção: crescer produção e reservas de petróleo e gás, de forma 
sustentável, e ser reconhecida pela excelência na atuação em E&P; 
· Downstream e distribuição: expandir, no Brasil e exterior, a atuação integrada 
em refino, comercialização, logística e distribuição com foco na Bacia do Atlântico; 
· Petroquímica: ampliar a atuação em petroquímica no Brasil e na América do Sul , 
de forma integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras; 
· Gás e Energia: desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural e atuar 
de forma integrada nos mercados de gás e energia elétrica com foco na América 
do Sul; 
· Biocombustíveis: atuar, globalmente, na comercialização e logística de 
biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a 
participação no negócio de etanol. 
O novo Plano apresenta novos desafios de gestão, que incluem: 
· Disciplina de Capital: Busca de maior eficiência na implantação de projetos 
(prazos e custos); Gestão de Estoques; Redução de Custos Operacionais e 
Administrativos e Gestão de Portfólio; 
02/07/2008 14:55:24 Pág: 87
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
· Recursos Humanos: ser referência internacional, no segmento de energia, em 
gestão de pessoas, tendo seus empregados como seu maior valor; 
· Responsabilidade Social: ser referência internacional em responsabilidade social 
na gestão dos negócios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável; 
· Mudança Climática: atingir patamares de excelência, na indústria de energia, 
quanto à redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa nos 
processos e produtos, contribuindo para a sustentabilidade do negócio e para a 
mitigação da mudança climática global; 
· Tecnologia: ser referência mundial em tecnologias que contribuam para o 
crescimento sustentável da Companhia nas indústrias de petróleo, de gás natural, 
petroquímica e de biocombustíveis. 
O Plano de Negócios 2008-2012 estabelece as metas de produção de petróleo e gás 
natural no Brasil: serão 3.058.000 barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2012 e 
3.455.000 boed em 2015. No refino, mantendo o equilíbrio entre o crescimento da 
produção e a capacidade das refinarias no País, a carga fresca processada no Brasil em 
2012 será de 2.061.000 barris por dia (bpd), com 90% de participação do petróleo 
nacional. 
As metas internacionais também refletem o crescimento integrado da Companhia com 
estimativas de produção de 436.000 boed de óleo e gás em 2012 e processamento de 
348.000 bpd nas refinarias no exterior. 
A estimativa de produção total da Petrobras (Brasil e exterior) para 2012 foi revisada para 
3.494.000 barris diários e a meta para 2015 fixada em 4.153.000 boed. 
A integração se estende também à petroquímica, onde a Companhia prevê a ampliação 
da atuação no Brasil e na América Latina, capturando sinergias com os demais negócios 
do Sistema Petrobras. 
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Data-Base - 31/12/2007 
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Metas Corporativas 
Indicadores Realizado 2006 
Meta 2012 Previsão 2015 
2.055 3.058 3.455 
2.298 
1.746 
1.872 
3.494 4.153 
2.061 2.659 
2.409 3.007 
1.388 1.853 2.445 
Produção de óleo e gás natural – Brasil 
(Mil boe/dia) 
Produção de óleo e gás natural – Total 
(Mil boe/dia) 
Carga fresca processada – Brasil 
(Mil bbl/dia) 
Carga fresca processada- Total 
(Mil bbl/dia) 
Processamento de petróleo nacional 
(Mil bbl/dia) 
O plano prevê investimentos de US$ 112,4 bilhões, até 2012, representando uma média 
de US$ 22,5 bilhões por ano, sendo 87% (US$ 97,4 bilhões) no Brasil e 13% (US$ 15,0 
bilhões) no exterior. Este montante representa um aumento de 29% em relação ao Plano 
anterior. 
Dos investimentos no Brasil, destaca-se o crescimento nos segmentos de Exploração e 
Produção (aumento de 32%), Downstream (aumento de 35%) e Petroquímica (aumento 
de 30%), além da ênfase nos biocombustíveis que receberão US$ 1,5 bilhão. 
Na atividade internacional, os investimentos serão aplicados principalmente na área de 
Exploração e Produção, com foco na América Latina, Oeste da África e Golfo do México. 
O crescimento dos investimentos deve-se a: US$ 13,3 bilhões referentes a novos 
projetos, US$ 10,9 bilhões referentes a aumento de custos devido ao aquecimento do 
mercado de equipamentos e serviços do setor, US$ 4,2 bilhões em razão da valorização 
cambial e o restante referente a outros fatores tais como mudança no escopo dos 
projetos, no modelo de negócio, etc. 
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Investimentos (US$ bilhões) 
Petrobras 
2007-11 
Diferença 
(%) 
Petrobras 
2008-12 
Segmento de Negócio 
E&P 49,3 
65,1 32 
RTC 21,9* 
29,6 35 
G&E 7,3* 
6,7 -8 
Petroquímica 3,3 
4,3 30 
Distribuição 2,3 
2,6 13 
Biocombustível 1,2 
1,5 25 
Corporativo 1,8 
2,5 39 
Total 87,1 
112,4 29 
*No Plano 2007-2011 contemplava os investimentos em biocombustíveis 
Nos investimentos acima estão incluídos US$ 18,2 bilhões a serem aplicados, pelas 
diferentes áreas, na cadeia brasileira de gás natural, visando desenvolver, liderar e 
garantir o suprimento confiável de gás natural ao mercado brasileiro. Os parceiros da 
Petrobras no setor deverão investir US$ 1,0 bilhão adicional no mesmo período. 
A revisão do plano incorpora, de forma realista, os aumentos do preço do petróleo no 
mercado internacional. Este aumento gerou reflexos em toda a cadeia produtiva, 
principalmente no que concerne aos custos de serviços, manutenção, equipamentos e 
operações especializadas do setor petrolífero, com impactos nos custos de extração e de 
refino de todas as empresas do setor. O aquecimento da economia mundial também teve 
reflexo direto em diversos segmentos industriais que compõem a cadeia de fornecedores 
de insumos e materiais básicos para a indústria. 
02/07/2008 14:55:24 Pág: 90
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Custos 
Realizado 
Indicadores 2006 
Meta 2012 
6,59 
6,13 
2,29 3,69 
Custo de extração – Brasil (*) 
(US$/boe) 
Custo operacional de refino - Brasil 
(US$/bbl) 
3,36 3,52 
Custo de extração – Internacional (*) 
(US$/boe) 
1,73 2,24 
Custo operacional de refino - Internacional 
(US$/bbl) 
* sem participação governamental 
A Companhia está mantendo, em seu Plano de Negócios 2008-2012, uma política de 
preços alinhada ao mercado internacional. A Petrobras estima obter uma geração própria 
de caixa de US$ 104,4 bilhões no período (líquido do pagamento de dividendos), recurso 
suficiente para cobrir 93% do Plano de Investimentos. As captações no mercado 
financeiro serão de US$ 19,4 bilhões e a amortização das dívidas de US$ 11,4 bilhões. 
Financiabilidade do plano de investimentos (US$ bilhões) 
Fontes 
19,4 
104,4 
- 
- 
Usos 
- 
- 
11,4 
112,4 
Fontes e Usos 
Recursos de terceiros 
Geração própria de caixa livre de dividendos 
Amortização de dívidas 
Investimentos 
A Petrobras continuará com sua política de alongamento do prazo da dívida e redução da 
alavancagem de forma que, apesar do aumento dos investimentos, o índice de 
alavancagem financeira média será inferior ao do plano anterior. 
02/07/2008 14:55:24 Pág: 91
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Indicadores de retorno e alavancagem financeira 
Média 
PN 2007-2011 
16 
25 
Média 
PN 2008-2012 
14 
20 
Indicadores 
Retorno sobre o Capital Empregado (ROCE) (%) 
Dívida Líq. / Dívida Líq. + Patrimônio 
(Alavancagem Financeira) (%) 
Algumas premissas quantitativas relacionadas ao crescimento da economia mundial, à 
taxa de câmbio e aos preços e margens do petróleo e derivados, foram reavaliados para 
estarem alinhados ao cenário econômico atual. 
Premissas macroeconômicas 
Indicadores 2007-2011 
2008-2012 
PIB – Mundo (% ao ano) – PPP* 4,3 
4,2 
PIB – América Latina (% ao ano) – PPP* 3,9 
3,7 
PIB – Brasil (% ao ano) 4,0 
4,0 
Taxa de Câmbio (R$/US$) 2,18 
2,50 
2008 – 40,00 
2009~2011 – 35,00 
Parametrizados pelos preços 
do mercado internacional, 
sem alteração nos preços 
relativos 
2008 – 55,00 
2009 – 50,00 
2010 – 45,00 
2011~2012 – 35,00 
Brent para financiabilidade 
(US$/bbl) 
Parametrizados pelos preços 
do mercado internacional, 
sem alteração nos preços 
relativos 
Preços de Derivados 
* PPP – Paridade do poder de compra 
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PERSPECTIVAS PARA 2008 
No primeiro ano de vigência do Plano de Negócios da Petrobras para o qüinqüênio 2008– 
2012 estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões, dos quais 87,6% 
destinados as suas atividades no País e 12,4% a investimentos no exterior. 
PREVISÃO DE INVESTIMENTOS POR ÁREA DE NEGÓCIO EM 2008 
ÁREA DE NEGÓCIO INVESTIMENTOS (Milhões Reais) 
Exploração e Produção 25.902 
Abastecimento 14.312 
Gás e Energia 5.636 
Distribuição 781 
Internacional 6.828 
Corporativo 1.406 
TOTAL 54.865 
A seguir, estão detalhadas algumas das ações a serem desenvolvidas pela Petrobras, 
durante o exercício de 2008, por segmento de negócio, como parte dos grandes 
investimentos previstos no Plano de Negócios para os próximos cinco anos. 
exploração e produção 
Com a entrada em operação de mais cinco plataformas, a Petrobras confirmou a sua 
disposição de manter o crescimento da produção em níveis sustentáveis. Em 2007, o 
incremento da produção foi obtido com a entrada em operação de cinco plataformas, que 
deverão atingir suas capacidades máximas em 2008. FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no 
campo de Espadarte, FPSO Piranema, no campo de Piranema, FPSO Cidade de Vitória, 
no campo de Golfinho e P-52, no campo de Roncador, além da P-54, também no campo 
de Roncador. 
Deverão entrar em produção no próximo ano, na Bacia de Campos, as plataformas P-51, 
com capacidade de 180 mil barris de óleo e 6 milhões m³ de gás/dia, no campo de Marlim 
Sul; P-53, com capacidade de 180 mil barris de óleo e 6 milhões m³ de gás/dia, no campo 
de Marlim Leste; FPSO Cidade de Niterói, 100 mil barris de óleo e 3,5 milhões m³ de 
gás/dia, também no campo de Marlim Leste; e o FPSO Cidade de Rio das Ostras, 
plataforma para teste de produção com capacidade de 15 mil barris diários de óleo 
pesado (14 API), no campo de Badejo. Na Bacia do Espírito Santo, está prevista a 
entrada do FPSO Cidade de São Mateus, com capacidade de 25 mil barris de óleo e 10 
milhões m³ de gás/dia, no campo de Camarupim. 
O Plano de Negócios do Sistema Petrobras prevê, para o próximo ano, uma produção 
diária dos campos nacionais de 2,36 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) de 
petróleo e gás natural. Do total de R$ 25,9 bilhões de investimentos previstos para a área 
de E&P no Brasil, R$ 2,2 bilhões serão destinados à construção de plataformas, entre as 
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quais se destacam, para a Bacia de Campos, a P-51 (Marlim Sul), a P-53 (Marlim Leste), 
o FPSO Frade (campo de Frade), FPSO Conchas (campos de Ostra, Argonauta e 
Abalone), a P-56 (Marlim Sul) e P-57 (Jubarte). Estas duas últimas estão em fase de 
contratação. Para a Bacia de Santos será construída a plataforma fixa PMXL-1, destinada 
ao campo de Mexilhão. 
Como resultado do intenso trabalho exploratório desenvolvido pela Companhia e da 
avaliação das descobertas mais recentes, as reservas nacionais provadas, que 
contabilizaram 13 bilhões 753 milhões de barris em 2006, critério SPE, poderão manter 
sua trajetória de crescimento contínuo, agora fortemente impulsionado pelas recentes 
descobertas na área de Tupi, na Bacia de Santos. Nas diversas 
bacias brasileiras, a Petrobras contará, em 2008, com um portfólio de 343 Blocos 
exploratórios, contidos em 151 Contratos concedidos pela ANP, para desenvolver estudos 
e atividades de prospecção de petróleo e gás natural. Isto sem contar com os 27 blocos 
arrematados na 9ª rodada, realizada em novembro último e com os que certamente serão 
adquiridos no leilão programado para 1º semestre de 2008 (BID 8). 
ABASTECIMENTO 
No segmento de refino serão concluídas as obras da nova Unidade de Coqueamento 
Retardado da Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ) e da nova Unidade de 
Separação de Propeno na Refinaria Henrique Lage – REVAP (SP). Terão continuidade as 
obras de construção e montagem destinadas à melhoria de qualidade da gasolina e do 
diesel e à adequação do perfil de refino para aumento da participação de petróleo 
nacional na carga processada, nas diversas refinarias. Durante o ano será concluído o 
projeto conceitual de modernização da Refinaria Isaac Sabbá – REMAN, localizada em 
Manaus, e iniciado o projeto básico. 
A Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste – LUBNOR iniciará a construção e 
montagem da nova Unidade de Lubrificantes Naftênicos, investimento que possibilitará a 
redução da dependência do país por lubrificante importado e permitirá a Petrobras 
aumentar a sua participação no mercado de óleos básicos naftênicos e óleos isolantes. 
Com o objetivo de aumentar a participação do gás nacional no atendimento das regiões 
Sul e Sudeste e reduzir a dependência do gás importado, foi criado o Plano de 
Antecipação da Produção de Gás – PLANGÁS, composto de uma carteira ampla de 
projetos, que inclui novas instalações na Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ) e na 
Refinaria Presidente Bernardes – RPBC (SP). Nesta última serão concluídas as obras de 
construção e montagem das novas instalações. 
A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco,entrará em fase de elaboração do projeto 
executivo e início de obras de construção civil. Serão elaborados os projetos conceituais 
para a implantação da Refinaria Premium que, com capacidade de processamento de 500 
mil barris por dia, será a maior do Brasil. 
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
A tecnologia do HBIO, novo processo que possibilita a inclusão de óleo vegetal na 
corrente de diesel produzindo, desta forma, um diesel de alta qualidade e pureza, já foi 
testada pela Petrobras e está sendo implementada na Refinaria Gabriel Passos – REGAP 
(MG), na Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR (PR), na Refinaria de Paulínia – 
REPLAN (SP). Para 2008, está prevista a 
disponibilidade de processamento de óleo vegetal na Refinaria Henrique Lage – REVAP 
(SP), na Refinaria Presidente Bernardes – RPBC (SP) e na Refinaria Duque de Caxias – 
REDUC (RJ). 
No segmento de transporte dutoviário serão investidos R$ 2,1 bilhões, a maior parcela na 
construção, ampliação e reformulação da rede de dutos. Entre os empreendimentos 
destacam-se o Plano Diretor de Dutos de São Paulo, a construção de Terminais de GLP e 
novos dutos em Barra do Riacho / ES e na Baia da Guanabara, previstos no PLANGÁS. 
Os investimentos incluem, também, o Programa de Adequação do Suprimento de 
Petróleo de São Paulo – PASP, a construção do Terminal de Pecém (CE), o Programa de 
Adequação da Tancagem, melhorias no Terminal de São Sebastião (Litoral Norte de São 
Paulo), a ampliação da capacidade de escoamento de petróleo e derivados nas regiões 
Sul e Sudeste, a Ampliação da Capacidade de Escoamento de Álcool entre a Refinaria de 
Paulínia (SP) e o Terminal da Ilha D’água (RJ), o início do Projeto Conceitual do Corredor 
de Exportação de Álcool, além de investimentos em segurança industrial e ambiental. 
No segmento de Transporte Marítimo os recursos, em sua quase totalidade, serão 
destinados ao programa de modernização e expansão da frota de navios, com aplicação 
de R$ 572 milhões em 2008. 
Na atividade petroquímica, os investimentos previstos contemplam a entrada em 
operação da fábrica de polipropileno da Petroquímica Paulínia S.A. – PPSA (SP), uma 
parceria entre a Petroquisa e Braskem, que terá capacidade instalada de 300.000 t/a. 
Também serão concluídas as etapas do Projeto Básico, do licenciamento ambiental e 
formadas as parcerias para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ, 
destinado à produção de produtos petroquímicos básicos e derivados a partir de petróleos 
pesados, em área de 45 milhões m2, em Itaboraí e São Gonçalo, no Estado do Rio de 
Janeiro. 
Durante o ano deverá ser obtida a Licença Prévia e a Licença de Instalação de 
Terraplenagem, marcando o início das obras de terraplenagem do COMPERJ, serão 
concluídos os projetos básicos da Unidade Petroquímica Básica (UPB) e 
iniciados os projetos de pré-detalhamento desta unidade. Serão iniciados os projetos 
básicos da Unidade Petroquímica Associada (UPA) e os processos de aquisição dos 
principais equipamentos da planta industrial do COMPERJ. Será Inaugurado, também, o 
Centro de Integração em São Gonçalo. 
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
Terá prosseguimento a implantação da Unidade de Ácido Tereftálico (PTA), da 
Petroquímica SUAPE, em Pernambuco, para a produção de garrafas PET e filamentos 
têxteis de poliéster, permitindo o desenvolvimento de um pólo têxtil no nordeste com 
capacidade potencial de geração de 250.000 empregos. Também estará em construção a 
Companhia Têxtil de Pernambuco – CITEPE, uma parceria entre a Petroquisa e Citene, 
que produzirá fibra poliéster para o setor têxtil. 
A carteira de investimentos na petroquímica inclui ainda a implantação da Companhia de 
Coque Calcinado de Petróleo – COQUEPAR, que processará o coque verde produzido na 
refinarias do Rio de Janeiro e Paraná. 
Crescerá a atuação da Petrobras na 1ª e 2ª geração petroquímica em 2008 ocorrerá 
como resultado de duas importantes ações realizadas em 2007: a fusão das plantas 
petroquímicas da Ipiranga Petroquímica com os ativos petroquímicos da BRASKEM, em 
torno da Companhia Petroquímica do Sul - COPESUL (RS), e a criação do Complexo 
Petroquímico do Sudeste - CPS, proveniente da incorporação dos ativos da Suzano 
Petroquímica com os da UNIPAR na região sudeste. Em ambos os empreendimentos a 
Petrobras terá posição acionária minoritária, porém participará efetivamente da gestão. 
Os principais projetos da área petroquímica envolvem investimentos de cerca de US$ 4,3 
bilhões no período de 2008–2012. Estes investimentos contribuem para o posicionamento 
estratégico da Petrobras de ampliar a sua atuação em petroquímica de forma integrada 
com os demais negócios do Sistema Petrobras. 
GÁS E ENERGIA 
O Plano de Negócios prevê, para o ano de 2008, investimentos no valor de R$ 5,6 bilhões 
na área de G&E. Deste total, R$ 3,7 bilhões serão utilizados em projetos de gasodutos, 
R$ 700 milhões em projetos de termelétricas, R$ 500 milhões em projetos de 
regaseificação de GNL, R$ 500 milhões no desenvolvimento de projetos de energias 
alternativas renováveis, cerca de R$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento. 
Até o final de 2008 serão concluídos cerca de 1.000 km de gasodutos fazendo com que a 
malha administrada pela Petrobras passe a contar com aproximadamente, 7.500 km. Com 
isso a capacidade de transporte aumentará em cerca de 10 milhões de m3 / dia. Cerca de 
70 milhões de m3/dia deverão estar disponíveis para oferta ao mercado e aos 
consumidores internos do Sistema Petrobras no final do ano 
Principais eventos da área de G&E para o próximo ano: 
Gasodutos - Início de Construção 
- Construção e montagem do trecho Cacimbas (ES) – Catu (BA) - Parte integrante 
do GASENE, com extensão de 946 km e capacidade de até 20 milhões de m3 / dia. O 
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duto permitirá a interligação das Malhas Sudeste e Nordeste. Com isso, será mais flexível 
o fornecimento de gás à região Nordeste. Início de operação previsto para janeiro de 
2010. 
- Construção e montagem do gasoduto Gasduc III, com 182 km de extensão, 
projetado para permitir o escoamento de toda a oferta das Bacias de Campos e Espírito 
Santo, ampliada após a instituição do Plangás – Plano de Antecipação da Produção de 
Gás, para a Malha Sudeste. Capacidade nominal de transporte de 40 milhões de m3/dia e 
início de operação em julho de 2009; 
Conclusão de Obras 
- Cabiúnas (RJ) – Vitória (ES), com 302 km de extensão e capacidade para transportar 
até 20 milhões de m3 / dia de gás natural. Com essa conexão, parte do gás natural 
produzido na Bacia do Espírito Santo passa a se integrar à Malha Sudeste. Com este 
duto, a oferta de gás nacional, para uso nas termelétricas localizadas no norte do Rio de 
Janeiro, será aumentada em 5,5 milhões de m³/dia. 
- Açu - Serra do Mel (RN), com 31 km de extensão, este duto transportará gás natural 
produzido nas bacias do Rio Grande do Norte e do Ceará e o gás natural liquefeito (GNL) 
recebido no píer em Pecém para à Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antiga 
Termoaçu). A unidade tem capacidade instalada de 340 MW. 
- Trecho Taubaté (SP) – Japeri (RJ) - Com 255 km de extensão, última etapa do gasoduto 
Campinas-Rio, que totaliza 453 km e capacidade de até 8,5 milhões de m3 / dia. A 
operação está prevista para março. O duto permitirá maior flexibilidade no transporte do 
gás importado da Bolívia até o norte de São Paulo e o sul do Rio de Janeiro. 
- Trecho Catu (BA) – Itaporanga (SE), com 197 km de extensão, integra a Malha 
Nordeste, e vai ampliar a capacidade de escoamento de gás a partir da Bahia para os 
estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Início de operação prevista para maio de 
2008. 
- Japeri (RJ) – Reduc (RJ), com extensão total de 40 km e capacidade de até 8,5 milhões 
de m3 / dia, aumentará a flexibilidade da operação da Malha Sudeste, integrando as 
ofertas de gás natural da Bolívia e das Bacias de Santos, Campos e do Espírito Santo. 
Início de operação previsto para dezembro de 2008. 
- Paulínia (SP) – Jacutinga (SP), com extensão total de 90 km e capacidade de cerca de 2 
milhões de m3 / dia e início de operação previsto para dezembro de 2008 atenderá às 
demandas do sul de Minas Gerais. 
- Urucu – Coari – Manaus (AM) - Permitirá o aproveitamento do gás produzido na 
província petrolífera do Urucu (AM), atualmente reinjetado após ser produzido junto com o 
petróleo. Extensão total de 661 km e capacidade contratada de 5,5 milhões de m3 / dia. A 
conclusão da construção e montagem está prevista para dezembro de 2008. 
Gás Natural Liquefeito (GNL) 
- Entrada em operação dos Terminais de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito 
(GNL) de Pecém (CE) e da Baía de Guanabara (RJ), com capacidade de processamento 
de 7 milhões e 20 milhões de m3 / dia, respectivamente. 
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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 
- Em maio deverá chegar ao Brasil o navio de GNL Golar Spirit, cuja capacidade 
de regaseificação é de 7 MM m3/dia. 
Comercialização de Gás Natural 
- Continuidade da negociação de novas modalidades de contrato para 
fornecimento de gás natural entre Petrobras e companhias distribuidoras estaduais. A 
nova política comercial da Petrobras para o gás natural estabelece regimes diferentes de 
contratação: firme inflexível, firme flexível e interruptível. As novas modalidades permitem 
um planejamento mais eficiente da expansão do mercado de gás natural e garantem mais 
segurança no atendimento à demanda; 
Termelétricas 
- Em março, entrada em operação comercial da Usina Termoelétrica de Jesus 
Soares Pereira (RN) com capacidade instalada de 340 MW. 
- Conclusão das conversões a bi-combustível das UTEs: Sepé Tiaraju (Canoas- 
RS), Barbosa Lima Sobrinho (Eletrobolt-RJ) e Termoceará (CE). Com capacidade 
instalada, respectivamente: 161 MW, 386 MW e 220 MW. 
Biodiesel 
- Inauguração das usinas de produção de biodiesel de Quixadá (CE), Candeias 
(BA) e Montes Claros (MG), cujos insumos serão óleos de soja, mamona, girassol e 
amendoim. A matéria-prima utilizada nas usinas será adquirida, prioritariamente, da 
agricultura familiar. Cada planta terá capacidade de produção de 57 milhões de litros de 
biodiesel/ano. 
DISTRIBUIÇÃO 
No segmento de distribuição serão realizados investimentos diretos da ordem de R$ 691 
milhões, dos quais R$ 572 milhões aplicados pela BR Distribuidora e R$ 119 milhões pela 
Liquigás Distribuidora. 
Os recursos da BR estão concentrados, basicamente, na ampliação e modernização da 
sua rede de postos de serviço, no suporte aos Clientes industriais e comerciais, em 
programas de segurança, meio ambiente e saúde, logística, e operações. 
Os investimentos buscam garantir a liderança do mercado brasileiro de distribuição de 
derivados de petróleo e de biocombustíveis, e de maximização de market share e com 
rentabilidade. Visam, também, a ampliação do número de clientes consumidores e da 
rede de postos, tanto por esforço orgânico quanto pela incorporação de ativos. 
Nos investimentos vinculados à atividade da Liquigás, destaca-se o Projeto Rio, com um 
montante previsto para 2008 da ordem de R$ 35,5 milhões. Em linhas gerais, esse projeto 
prevê a construção de um centro operativo, compra de botijões e veículos no Estado do 
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Rio de Janeiro, terceiro maior mercado consumidor de GLP do País, objetivando 
aumentar a participação da Liquigás no mercado através de processos e práticas 
inovadoras. 
ATUAÇÃO INTERNACIONAL 
Na atuação internacional, a Petrobras prevê investir US$ 3,2 bilhões, dos quais, 32% nos 
Estados Unidos, 30% na América Latina, 19% na África, e os 19% restantes nos demais 
países. Do total a ser investido, a prioridade é no segmento de Exploração e Produção, 
com cerca de 66% do total a ser aplicado, seguido pelo segmento de Refino, com 27% de 
participação. 
Os Estados Unidos serão o principal foco dos investimentos da área internacional no 
próximo ano. Além dos vultosos investimentos em exploração e produção no Golfo do 
México, destaca-se o projeto de ampliação da refinaria de Pasadena, no Texas. 
A Petrobras continuará com uma forte presença na América Latina, onde serão aplicados 
US$ 960 milhões na consolidação de seus diversos negócios nas áreas de exploração e 
produção, refino, distribuição e gás e energia. 
O incremento de diversas frentes de atuação e a diversificação do portfólio da área 
internacional busca trazer maior sustentabilidade para os investimentos da Petrobras no 
exterior, conforme previsto em seu Plano Estratégico 2020. Hoje a Petrobras está 
presente em negócios em mais de 20 países, entre os quais se destacam Angola, 
Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Irã, Líbia, México, Moçambique, 
Nigéria, Paraguai, Peru, Uruguai, Tanzânia, Turquia e Venezuela. 
O Plano Estratégico 2020 prevê um vigoroso crescimento no exterior. Diante disso e para 
atingir os mais altos padrões de competitividade e rentabilidade, a Companhia está 
implantando o Programa de Processos de Integração Internacional – Proani – que tem 
como propósito gerar um modelo único de gestão no exterior, alinhado com a corporação, 
que permita aumentar a velocidade operativa para fazer negócios, compartilhar 
informação, e desenvolver o capital humano. Após a primeira fase de implantação, 
ocorrida na unidade da Argentina, em julho de 2007, o programa deverá continuar nas 
demais unidades do exterior. 
Terão prosseguimento os investimentos para abertura de novas frentes de atuação, nas 
áreas de saúde, meio ambiente e segurança operacional, na integração de práticas e 
processos, em tecnologia da informação e telecomunicações e na valorização da marca, 
entre outros. 
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 
A Petrobras deverá investir cerca de R$ 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, 
indicando um crescimento de R$ 100 milhões em relação ao ano de 2007. 
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Exploração e Produção 
- Grande esforço será aplicado no desenvolvimento de tecnologias complementares 
necessárias para viabilizar a apropriação de reservas e desenvolvimento da produção da 
nova fronteira geológica pré-sal. 
Gás e Energia 
- A Companhia continuará, em 2008, direcionando recursos para a área de produção de 
biocombustíveis, visando à consolidação da tecnologia de produção de biodiesel e o 
projeto básico da primeira unidade industrial. O avanço dos testes em planta-piloto da 
tecnologia de produção de etanol a partir de resíduo de biomassa possibilitará um 
expressivo aumento da produção de etanol por hectare plantado de cana-de-açúcar. 
- Outro segmento de pesquisa que terá continuidade é o desenvolvimento de tecnologia 
que permite gerar diesel limpo, sem enxofre ou aromáticos e de alta performance, a partir 
de biomassa. Este diesel, totalmente de origem vegetal, permite utilizar como matéria-prima 
os rejeitos da indústria do álcool (palha, bagaço), da mamona, da castanha de caju 
e similares, chamados de biocombustíveis de segunda geração. Uma planta-piloto deverá 
entrar em operação no início de 2009. 
- Na área ambiental, será iniciado o primeiro projeto da Petrobras de seqüestro de 
carbono por intermédio da captura e armazenamento geológico de CO2, a ser realizado 
no Recôncavo Baiano. Esta tecnologia contribuirá para a mitigação de mudanças 
climáticas. 
- Serão também aplicados recursos em projetos de desenvolvimento de tecnologias 
inovadoras para transporte do gás associado, produzido junto com o petróleo nas 
plataformas da Petrobras. 
ABASTECIMENTO 
- Ampliação da utilização da tecnologia HBIO (produção de óleo diesel a partir do 
processamento de óleo vegetal) para as refinarias REDUC (RJ), REVAP (SP) e RPBC 
(SP). Serão também realizados testes com a utilização de óleo vegetal de outras origens 
que não o óleo de soja empregado atualmente. 
- Está prevista para junho de 2008 a partida operacional do Núcleo Experimental 
CENPES/LUBNOR de biolubrificantes, no Ceará, permitindo o ingresso da Petrobras no 
novo mercado de biolubrificantes básicos de origem vegetal. 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
Reservas Provadas da Petrobras em 2007 
A Petrobras comunica o volume de suas reservas provadas de petróleo e gás natural no 
Brasil e no exterior, apuradas no final de 2007 segundo os critérios da Society of 
Petroleum Engineers – SPE e da Securities and Exchange Commission – SEC. 
Reservas Provadas no Brasil: 
Em 31 de dezembro de 2007 as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural 
nos campos sob concessão da Petrobras no Brasil atingiram 13,920 bilhões de barris de 
óleo equivalente (boe), segundo o critério ANP/SPE, representando um aumento de 
1,2% em relação a 2006. 
Reserva Provada - SPE Volume % 
Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 11,802 85 
Gás Natural (bilhões de m3) 336,715 15 
Óleo Equivalente (bilhões de boe) 13,920 100 
Durante o ano de 2007, foram apropriados 875 milhões de boe às Reservas Provadas, 
contra uma produção acumulada de 708 milhões de boe, conforme desdobramento 
mostrado a seguir: 
Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 13,753 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,875 
C) Produção Acumulada em 2007 0,708 
D) Variação Anual (B - C) 0,167 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 13,920 
Para cada barril de óleo equivalente extraído em 2007, foi apropriado 1,236 barril de óleo 
equivalente, resultando no Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 123,6%. Por este 
mesmo critério a relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 19,6 anos. 
Em 2007 ocorreram 53 notificações de descobertas, em terra e na plataforma continental, 
sendo que algumas dessas descobertas já tiveram a sua declaração de comercialidade 
em 2007. Além dessas, 24 áreas entraram em fase de avaliação de descoberta, entre 
elas a área de Tupi, na Bacia de Santos – ainda sem declaração de comercialidade. 
Entre os principais eventos de declaração de comercialidade em 2007, estão: 
- Descobertas em blocos exploratórios – Xerelete na Bacia de Campos; Guanambi na 
Bacia do Recôncavo Terra; Biguá, Cancã e Jacupemba, na Bacia do Espírito Santo 
Terra; e Japuaçu na Bacia de Alagoas Terra. 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
- Descobertas em blocos exploratórios incorporados a campos de produção já existentes 
– Fazenda São Rafael e Tabuiaiá na Unidade de Negócio de Exploração e Produção 
do Espírito Santo - UN-ES . 
- Descobertas de novas acumulações em campos de produção já existentes – Marlim 
Sul na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio de Janeiro - UN-RIO; 
Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote, Golfinho e Jubarte na Unidade de Negócio de 
Exploração e Produção do Espírito Santo - UN-ES; Canto do Amaro, Guamaré e 
Macau na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio Grande do Norte e 
Ceará - UN-RNCE 
- Revisões em campos existentes em 2007 - principalmente em Roncador e Albacora 
Leste na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio de Janeiro - UN-RIO; 
Carapeba, Marlim e Congro na Unidade de Negócio de Exploração e Produção da 
Bacia de Campos - UN-BC; Mexilhão na Unidade de Negócio de Exploração e 
Produção da Bacia de Santos - UN-BS e Manati na Unidade de Negócio de Exploração 
e Produção da Bahia - UN-BA. 
Segundo o critério SEC, as Reservas Provadas no Brasil, em 31 de dezembro de 2007, 
foram de 10,818 bilhões de boe, representando o aumento de 2,3% em relação a 2006. 
(10,573 bilhões de boe). 
Reserva Provada – critério SEC Volume % 
Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 9,138 84 
Gás Natural (bilhões de m3) 267,048 16 
Óleo Equivalente (bilhões de boe) 10,818 100 
Durante o ano de 2007, segundo o critério adotado pela SEC, foram apropriados 953 
milhões de boe de Reservas Provadas contra a produção de 708 milhões de boe, o que 
corresponde a um Índice de Reposição de Reservas – IRR de 134,6 %, ou seja, para 
cada barril de óleo equivalente produzido, apropriamos 1,346 barril. Em conseqüência a 
relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 15,3 anos. 
Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 10,573 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,953 
C) Produção Acumulada em 2007 0,708 
D) Variação Anual (B - C) 0,245 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 10,818 
As principais diferenças entre as estimativas SEC e ANP/SPE, são devidas às distintas 
características dos critérios (prazo de concessão e reservas de gás), e a não 
contabilização de projetos em estágio inicial de concepção para desenvolvimento da 
produção. 
Reservas Provadas Internacionais: 
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Em 31 de dezembro de 2007, segundo o critério SPE, as Reservas Provadas de óleo, 
condensado e gás natural nos campos sob concessão da Petrobras, no exterior, atingiram 
1,090 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), representando um decréscimo de 14,2%, 
em relação a 2006. 
Reserva Provada - SPE Volume % 
Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 0,576 53 
Gás Natural (bilhões de m3) 87,415 47 
Óleo Equivalente (bilhões de boe) 1,090 100 
Durante o ano de 2007, a apropriação de reservas provadas foi suplantada pela produção 
do período aliada à revisão dos contratos existentes na Bolívia, e revisões técnicas 
ocorridas no Equador e nos Estados Unidos, resultando na redução de reservas de 180 
milhões de boe, conforme demonstrado a seguir: 
Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 1,270 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 (0,094) 
C) Produção Acumulada em 2007 0,086 
D) Variação Anual (B - C) (0,180) 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 1,090 
De acordo com o critério SPE a relação Reserva/Produção (R/P) na área internacional 
ficou em 12,7 anos. 
Segundo o critério SEC, as Reservas Provadas no exterior, em 31 de dezembro de 2007, 
foram de 886 milhões de boe, que representam acréscimo de 0,11% em relação à 
estimativa do ano anterior (885 milhões de boe). 
Reserva Provada - SEC Volume % 
Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 0,474 54 
Gás Natural (bilhões de m3) 69,898 46 
Óleo Equivalente (bilhões de boe) 0,886 100 
Durante o ano de 2007, a apropriação de reservas provadas, principalmente na Nigéria e 
no Peru, suplantou a produção no período conforme demonstrado a seguir: 
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Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 0,885 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,085 
C) Produção Acumulada em 2007 0,084 
D) Variação Anual (B - C) 0,001 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 0,886 
Por este mesmo critério a relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 10,6 anos. 
As principais diferença entre as reservas SPE e SEC são decorrentes de: 
· Pelo critério SEC apenas os volumes de gás cobertos por contratos comerciais 
vigentes podem ser declarados como reservas provadas, e na Bolívia parte do 
volume de gás descoberto não está ainda comercializado. 
· Na Nigéria, por causa do estágio de desenvolvimento dos campos descobertos, 
apenas uma parcela dos volumes pode ser declarado como reserva pelo critério 
SEC. 
Reservas Provadas da Petrobras em 2007 (Brasil e Internacional): 
Em 31 de dezembro de 2007, as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural 
atingiram 15,010 bilhões de boe, uma redução de 0,1% em relação ao ano anterior, 
segundo o critério SPE, assim distribuídos: 
Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) % 
Brasil 13,920 93 
Internacional 1,090 7 
Total 15,010 100 
Segundo o critério SPE, durante 2007 foram apropriados 781 milhões de boe às Reservas 
Provadas e produzidos 794 milhões de boe o que resultou em na redução de 13 milhões 
de boe em relação às reservas de 2006 (15,023 bilhões de boe). Assim, para cada barril 
de óleo equivalente produzido em 2007 foi apropriado 0,984 barril de óleo equivalente, 
resultando num Índice de Reposição de Reservas – IRR de 98,4%. A relação 
Reserva/Produção (R/P) ficou em 18,9 anos. 
Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 15,023 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,781 
C) Produção Acumulada em 2007 0,794 
D) Variação Anual (B - C) (0,013) 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 15,010 
As Reservas Provadas segundo o critério da SEC, em 31 de dezembro de 2007, 
atingiram 11,704 bilhões de boe assim distribuídos: 
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Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) % 
Brasil 10,818 92 
Internacional 0,886 8 
Total 11,704 100 
As Reservas Provadas, em 2007, apresentaram acréscimo de 2,1% em relação ao ano 
anterior. 
Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) 
A) Reserva Provada em dezembro / 2006 11,458 
B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 1,038 
C) Produção Acumulada em 2007 0,792 
D) Variação Anual (B - C) 0,246 
E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 11,704 
Segundo o critério SEC, durante o ano de 2007 foram apropriados 1,038 milhão de boe às 
Reservas Provadas, contra a produção de 792 milhões de boe, o que resultou no 
acréscimo de 246 milhões de boe em relação às reservas de 2006 (11,458 bilhões de 
boe), correspondendo a um Índice de Reposição de Reservas – IRR de 131,1%, ou seja, 
para cada barril de óleo equivalente produzido, foi apropriado 1,311 barril. A relação 
Reserva/Produção (R/P) ficou em 14,8 anos. 
A Petrobras esclarece que as propriedades das reservas de hidrocarbonetos pertencem 
aos seus respectivos Estados Nacionais. 
Pagamento da Antecipação de Juros Sobre Capital Próprio 
A Petrobras pagará em 23 de janeiro de 2008 a antecipação dos Juros sobre o Capital Próprio, aos 
detentores de ações ordinárias ou preferenciais de emissão da Petrobras, na data base de 17 de 
agosto de 2007, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 25 de julho de 2007, de 
acordo com o quadro abaixo: 
Valores em Reais 
por ação ON ou PN 
Juros sobre o Capital Próprio 0,5000 
Atualização pela Taxa Selic 0,0034 
Valor Total Bruto 0,5034 
Sobre o valor de R$ 0,50 dos juros sobre o capital próprio incidirá 15% de imposto de renda, e 
sobre o valor de R$ 0,0034, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 até 
23/01/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto de 
Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. 
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Essa antecipação de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração a ser 
distribuída relativa ao encerramento do exercício social de 2007. 
Descoberta de uma importante jazida de Gás e Condensado no Pré-Sal 
O consórcio formado pela Petrobras (80% - Operadora) e Galp Energia (20%) para exploração do 
bloco BM-S-24, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, informa que o poço 1-BRSA-559- 
RJS (1-RJS-652) comprovou a ocorrência de uma grande jazida de Gás Natural e Condensado no 
pré-sal da Bacia de Santos. Este poço pioneiro, denominado Júpiter, está a uma profundidade final 
de 5.252 metros, estando localizado a 290 km da costa do estado do Rio de Janeiro e a 37 km a 
leste da área do Tupi, em lâmina d’água de 2.187 m. 
A descoberta foi comunicada hoje à ANP, e está localizada em reservatórios com profundidade de 
cerca de 5.100 metros. A espessura do intervalo portador de hidrocarbonetos é de mais de 120 
metros, sendo que a área desta estrutura pode ter dimensões similares às de Tupi. 
O Consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a verificação das 
dimensões desta nova jazida, assim como das características dos reservatórios portadores de Gás 
Natural e Condensado, através da proposição de um Plano de Avaliação de Descoberta, o qual 
está sendo elaborado e será encaminhado a ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão. 
FATO RELEVANTE 
Braskem S.A. (“Braskem”), Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras (“Petrobras”) e Ultrapar 
Participações S.A. (“Ultrapar”), vêm a público, na forma e para os fins da Instrução CVM nº 
358/02, informar que a Ultrapar, no papel de comissária e em cumprimento ao Acordo de 
Investimentos celebrado entre Braskem, Petrobras e Ultrapar, conforme divulgado no fato relevante 
de 19 de março de 2007, transferiu os ativos petroquímicos das Empresas Ipiranga à Braskem e à 
Petrobras. 
Os ativos petroquímicos transferidos são representados pela participação indireta detida pela 
Ultrapar na Ipiranga Química S.A. (“IQ”), a qual foi transferida para a Braskem e para a Petrobras, 
nas proporções de 60% e 40% do capital votante e total da IQ, respectivamente. 
A IQ é detentora de 100% do capital votante e total da Ipiranga Petroquímica S.A., a qual detém 
39,2% do capital votante e total da Copesul – Companhia Petroquímica do Sul. 
Mudanças na Diretoria Executiva 
A Petrobras comunica que, nos termos do Art. 20 do seu Estatuto Social, o Conselho de 
Administração nomeou a Sr. Jorge Luiz Zelada como Diretor Internacional, em substituição ao Sr. 
Nestor Cuñat Cerveró. 
Zelada, é Engenheiro Eletrônico e integra o quadro de profissionais de nível superior da Petrobras 
desde janeiro de 1980, onde começou como engenheiro de instrumentação no Grupo Executivo 
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para Desenvolvimento da Bacia de Campos – Gecan, atuando nos projetos das primeiras 
plataformas para aquela bacia. 
Sua última função na Companhia, que exerce desde fevereiro de 2003, foi a de Gerente Geral de 
Implementação de Empreendimentos de Exploração e Produção e Transporte Marítimo da Área de 
Engenharia, órgão responsável pela construção de plataformas de produção. Exerceu ainda outras 
funções de gerência nas áreas de engenharia e de perfuração. Na Petrobras Distribuidora Jorge 
Zelada foi Gerente de Desenvolvimento de Projetos de Soluções Energéticas, responsável pela 
implementação de projetos de energia para clientes e de usinas termelétricas do Programa 
Emergencial do Governo Federal. Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, 
Zelada realizou diversos cursos nas áreas técnica e gerencial. 
Adicionalmente informamos que, o Conselho de Administração da BR Distribuidora, reunido nesta 
data, nomeou o Sr. Nestor Cuñat Cerveró para a Diretoria Financeira da BR Distribuidora e o Sr. 
Andurte de Barros Duarte Filho foi nomeado como Diretor de Mercado Consumidor da Petrobras 
Distribuidora. 
O engenheiro químico Nestor Cerveró, é profissional dos quadros da Petrobras desde 1975, onde 
começou no setor de refino. Foi Assessor da Presidência para Desenvolvimento de Novos 
Negócios e, na área de Gás e Energia, foi diretor gerente e Gerente de Termelétricas na 
Superintendência de Participações. 
O Sr. Andurte é engenheiro mecânico, formado pelo Instituto Militar de Engenharia – IME, como 
MBA Executivo em Administração pela Coppead – UFRJ e Programa de Gestão Avançada na 
INSEAD – França. O Sr. Andurte é funcionário de carreira da Petrobras desde 1982 e era o 
Gerente Executivo de Grandes Consumidores da BR Distribuidora. 
Desdobramento de ações 
O Conselho de Administração aprovou o envio da Proposta de Desdobramento de Ações 
de emissão da Petrobras, para ser deliberada pela Assembléia Geral Extraordinária 
(AGE) dos Acionistas, a ser convocada para o dia 24/03/2008. A data efetiva do 
desdobramento, que será deliberada na referida assembléia, será oportunamente 
informada ao mercado. 
Se aprovada esta proposta na AGE, cada ação atual, tanto ordinária quanto preferencial 
passará a ser representada por duas ações pós-desdobramento. Conseqüentemente, o 
capital social da PETROBRAS será composto de 8.774.076.740 (oito bilhões, setecentos 
e setenta e quatro milhões, setenta e seis mil e setecentas e quarenta) ações sem valor 
nominal, sendo 5.073.347.344 (cinco bilhões, setenta e três milhões, trezentos e quarenta 
e sete mil e trezentas e quarenta e quatro) ações ordinárias e 3.700.729.396 (três bilhões, 
setecentos milhões, setecentos e vinte e nove mil e trezentas e noventa e seis) ações 
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preferenciais. Portanto os acionistas receberão 1 (uma) ação nova para cada ação 
possuída da mesma espécie. 
Para os investidores detentores de Certificados Americanos de Depósitos – American 
Depository Receipt - (ADR) após aprovação do desdobramento das ações será mantida a 
relação de troca de duas ações para cada ADR da Petrobras negociado na New York 
Stock Exchange (Nyse). 
Com o desdobramento das ações não está sendo proposta nenhuma alteração no valor 
do capital social. 
O objetivo do desdobramento é facilitar ao pequeno investidor a comprar ações da 
Petrobras e conseqüentemente ampliar a base de acionistas. Demonstra também a 
confiança da Companhia em seus resultados futuros. 
Criação de empresa de Biocombustíveis 
A Petrobras comunica que o Conselho de Administração aprovou a criação de uma 
empresa, subsidiária integral da Petrobras, para conduzir as atividades de 
Biocombustíveis. Atualmente, essas atribuições estão dispersas em diversas áreas da 
Companhia e subsidiárias, o que dificulta a gestão. 
A nova empresa absorverá a produção de etanol (CBios), a aquisição de insumos e 
processamento de biodiesel, hoje executadas diretamente pela Petrobras, além dos 
investimentos futuros. A criação dessa empresa tem por objetivo coordenar todas as 
atividades da cadeia produtiva de biocombustíveis com atuação no Brasil e no exterior. 
A comercialização e logística, de etanol e biodiesel no Brasil e exterior será mantida na 
área de Abastecimento. 
O Plano Estratégico da Companhia estabelece a atuação global, na comercialização e 
logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a 
participação no negócio etanol, com previsão de investimento de US$ 1,5 bilhão até 2012. 
Esclarecimentos sobre o Desdobramento de Ações 
A Petrobras esclarece que: 
a) a data prevista para o crédito das ações provenientes do desdobramento será a do 
encerramento das negociações de 25/04/2008, portanto a data ex-direitos será a de 
28/04/2008; e 
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b) as ações advindas do desdobramento participarão em igualdade de condições a todos 
os benefícios, inclusive a dividendos e eventuais remunerações de capital, que vierem a 
ser distribuídos pela Petrobras. 
Petrobras arremata 22 blocos em leilão do Golfo do México americano 
A Petrobras comunica que arrematou 22 blocos no leilão (Lease Sale 206) promovido 
nesta quarta-feira, 19 de março, pelo Minerals Management Service (MMS), órgão 
regulador dos Estados Unidos para atividades marítimas. A Companhia ficou posicionada 
entre os principais vencedores, com um investimento total de US$ 178,9 milhões. 
O leilão, que contou com a participação de 78 companhias de óleo e gás, teve como foco 
a região central e leste do Golfo do México. Em 11 dos 22 blocos que arrematou, a 
Petrobras assegurou 100% de participação e a condição de operadora. Os demais foram 
arrematados em parceria com a americana Devon Energy, todos com participação de 
50% de cada empresa. Quatro destes serão operados pela Petrobras, e sete pela sócia. 
A exemplo do leilão ocorrido em outubro de 2007, quando arrematou 26 blocos, a 
Petrobras adotou a estratégia de concentrar as ofertas nas águas profundas e 
ultraprofundas. A Companhia ampliou a sua posição nessas áreas, que são o foco de 
suas atividades no Golfo do México – com destaque para os quadrantes Walker Ridge, 
Mississipi Canyon, Green Canyon, Keathley Canyon e Atwater Valley. 
No momento em que as novas concessões forem confirmadas pelo MMS, a carteira de 
projetos exploratórios de águas profundas e ultraprofundas totalizará 221 blocos, dos 
quais 157 operados pela Petrobras. 
A participação no Lease Sale 206 está alinhada às demandas do Plano Estratégico da 
Petrobras, que prevê um crescimento internacional com investimentos em áreas 
prioritárias, entre as quais o setor americano do Golfo do México. Assim, a Companhia 
reforça a sua posição como uma das líderes na exploração em águas profundas e 
ultraprofundas na região. 
A Petrobras tem participações em quatro das mais importantes descobertas nos 
reservatórios do Terciário Inferior, nos campos de Cascade, Chinook, Saint Malo e 
Stones, localizados no Quadrante Walker Ridge. 
Os campos de Cascade e Chinook, atualmente em fase de desenvolvimento da produção 
e de construção das instalações, são operados pela Petrobras, que será a empresa 
pioneira tanto na produção nos reservatórios do Terciário Inferior em águas 
ultraprofundas, quanto na utilização de uma plataforma do tipo FPSO (Floating 
Production, Storage and Offloading). O início da produção em Cascade e Chinook está 
estimado para junho de 2010. 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
O plano de investimentos da Petrobras nos Estados Unidos, para o período 2008-2012, 
prevê um total de US$ 4,9 bilhões a serem aplicados nas atividades de exploração, 
produção e refino. 
Pagamento da Antecipação de Juros Sobre Capital Próprio 
A Petrobras comunica aos senhores acionistas que pagará, em 31 de março de 2008, 2ª parcela 
de Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais na 
data base de 05 de outubro de 2007, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 21 de 
setembro de 2007, de acordo com o quadro abaixo: 
Valores em Reais 
por ação ON ou PN 
Juros sobre o Capital Próprio 0,5000 
Atualização pela Taxa Selic 0,0130 
Valor Total Bruto 0,5130 
Sobre o valor de R$ 0,50 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de imposto de 
renda, e sobre o valor de R$ 0,0130, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 
até 31/03/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto 
de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. 
Essa parcela de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração a ser distribuída 
relativa ao encerramento do exercício social de 2007. 
Petrobras e PDVSA assinam contrato de 
associação na Refinaria Abreu e Lima 
A Petrobras comunica que assinou com a companhia estatal venezuelana de petróleo - PDVSA, 
nesta quarta-feira, dia 26, contrato que estabelece as bases para a sociedade das duas empresas 
na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. 
O acordo determina os termos da constituição da sociedade, inclusive participação acionária, 
definida em 60% da Petrobras e 40% da PDVSA. Também estabelece o prazo para futura 
celebração do Estatuto Social e do Acordo de Acionistas. Os termos do contrato estão protegidos 
por acordo de confidencialidade. 
A Refinaria Abreu e Lima é um investimento de US$ 4,05 bilhões e terá capacidade para processar 
200 mil barris de petróleo pesado por dia, 50% do Brasil (Marlim) e 50% da Venezuela. 
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O início de operação da refinaria está previsto para o segundo semestre de 2010, atingindo a carga 
plena em 2011. Cerca de 65% dos derivados ali produzidos serão de óleo diesel, o derivado de 
maior consumo no País. Também serão produzidos gás de cozinha (GLP), nafta petroquímica e 
coque - combustível sólido com aplicação na siderurgia, indústria cimenteira, térmicas e indústria 
do alumínio. 
A Petrobras prosseguirá com seus estudos sobre a opção de participação societária de até 10% no 
projeto de exploração e produção de petróleo pesado no campo de Carabobo 1, na Faixa do 
Orinoco, no qual a PDVSA terá participação acionária não inferior a 60%. Os estudos prosseguirão 
até a conclusão da licitação, anunciada pela PDVSA, dos 30% restantes de participação. 
DELIBERAÇÕES DAS ASSEMBLÉIAS 
GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DA PETROBRAS 
Os acionistas da Petrobras, reunidos em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas 
dia 4 de abril, às 15 horas, no auditório do Edifício-Sede da Companhia, no Rio de Janeiro (RJ) 
aprovaram o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do exercício de 2007, o 
Orçamento de Capital para 2008, a destinação dos resultados do ano passado e o aumento de 
capital social da companhia. A Assembléia elegeu os membros do Conselho de Administração e do 
Conselho Fiscal. Para presidente do Conselho de Administração foi eleita a Srª. Dilma Vana 
Rousseff. 
Foi provado também o Orçamento de Capital, relativo ao exercício de 2008, no valor de R$ 
39.745.147.567,00. Do total dos investimentos, 55% destinam-se à Área de Exploração & 
Produção, 32% à Área de Abastecimento, 9% à Área de Gás & Energia e 4% às outras áreas de 
negócio. 
Destinação dos resultados 
A Assembléia Ordinária aprovou ainda a destinação do resultado do exercício de 2007, no 
montante de R$ 22,03 bilhões, conforme proposta da administração da Companhia e Parecer da 
Secretaria do Tesouro Nacional, que terá as destinações abaixo especificadas. 
Destinação 2007 (em mil R$) 
Resultado antes das participações 22.873.103 
(-) Participação de empregados (844.412) 
Lucro líquido do exercício 22.028.691 
( -) Reserva legal (5%) (1.101.435) 
(+) Reversões / Adições 4.903 
(=) Lucro líquido ajustado 20.932.159 
Dividendos propostos – 31,44% (31,27% em 2006) 6.580.557 
Juros sobre o Capital Próprio 6.361.205 
Dividendos 219.352 
Reserva de retenção de lucros 14.088.380 
Reserva estatutária 263.222 
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Conselho de Administração e Conselho Fiscal 
Para o Conselho de Administração, como representantes do acionista controlador foram eleitos 
Dilma Vana Rousseff, Silas Rondeau Cavalcanti Silva, Guido Mantega, José Sergio Gabrielli de 
Azevedo, Francisco Roberto de Albuquerque, Arthur Antonio Sendas e Luciano Galvão Coutinho. 
Como representante dos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias foi eleito Fabio 
Colletti Barbosa. Os acionistas detentores de ações preferenciais elegeram, para representá-los no 
Conselho de Administração da Empresa, Jorge Gerdau Johannpeter. 
Foram eleitos também os membros do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes. Como 
representantes da União Federal foram eleitos Marcus Pereira Aucélio – titular e Eduardo Coutinho 
Guerra como suplente; Túlio Luiz Zamim – titular e o Ricardo de Paula Monteiro como suplente; e 
César Acosta Rach – titular e o Edson Freitas de Oliveira como suplente. 
Para representante dos Acionistas Minoritários Detentores de Ações Ordinárias foram eleitos 
Nelson Rocha Augusto – titular e Maria Auxiliadora Alves da Silva, suplente. 
Os detentores de ações preferenciais elegeram como seu representante no Conselho Fiscal da 
Companhia Maria Lúcia De Oliveira Falcón – titular e Celso Barreto Neto, suplente. 
Remuneração dos administradores e do conselho fiscal 
A Assembléia Ordinária também aprovou a remuneração global dos administradores e dos 
membros efetivos do Conselho Fiscal no total de R$ 9.812.750,00 (nove milhões, oitocentos e doze 
mil e setecentos e cinqüenta reais), no período compreendido entre abril de 2008 e março de 2009, 
aí incluídos, no caso da Diretoria Executiva, honorários mensais, gratificação de férias, gratificação 
de natal (13º salário) bem como de participação nos lucros, na forma dos artigos 41 e 56 do 
Estatuto Social. 
Assembléia Geral Extraordinária 
A Assembléia Geral Extraordinária aprovou o Aumento do Capital Social por incorporação de parte 
de reservas de lucros, no montante de R$ 26 bilhões 323 milhões, elevando de R$ 52 bilhões 644 
milhões para R$ 78 bilhões 967 milhões, sem modificação do número de ações ordinárias e 
preferenciais, na forma do artigo 40, inciso III, do Estatuto da Companhia, e a conseqüente 
alteração na redação do artigo 4º do mencionado Estatuto. 
Criação da Gerência Executiva de Pré-Sal 
O Conselho de Administração aprovou a criação da Gerência Executiva de Pré-Sal, cuja 
atribuição será a de coordenar matricialmente todas as atividades de Exploração e 
Produção na área de pré-sal. A Gerência Executiva de Pré-Sal será subordinada à 
Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras. 
A nova Gerência Executiva de Pré-Sal terá como responsabilidade principal nos próximos 
três anos a coordenação dos planos de avaliação que já estão em andamento na Diretoria 
de Exploração e Produção, assim como a implantação do Teste de Longa Duração (TLD) 
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e do primeiro piloto de produção na acumulação de Tupi, previstos, respectivamente, para 
2009 e 2010. 
O conselho de administração também manteve a composição atual da diretoria e 
presidência da empresa para os próximos três anos, a contar de abril de 2008. 
Esclarecimentos sobre BM-S-9 
Sobre a notícia veiculada na agência Reuters, em 14/04/2008, na qual consta, entre 
outras informações, que: “o diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e 
Biocombustíveis, Haroldo Lima, disse que informações “oficiosas” da Petrobras avaliaram 
que o campo Carioca, na bacia de Santos, teria reserva cinco vezes maior do que o 
campo de Tupi; segundo Lima, o campo teria reservas em torno de 33 bilhões de barris 
de óleo equivalente (petróleo e gás)”, esclarece que: 
O consórcio formado pela Petrobras (45% - Operadora), BG (30%) e Repsol YPF Brasil 
(25%) continua seguindo o programa exploratório do Bloco BM-S-9 na Bacia de Santos. O 
Bloco é composto por duas áreas exploratórias. Na maior delas foi perfurado o primeiro 
poço 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50) que resultou na descoberta anunciada em 05 de 
setembro de 2007. Na ocasião foi informado ao mercado que são necessários novos 
investimentos que contemplariam a perfuração de novos poços e cujo Plano de Avaliação 
está em fase final de elaboração e deve ser protocolado na ANP nos próximos dias. 
Seguindo o cronograma normal de exploração, a Companhia iniciou em 22 de março de 
2008 a perfuração do segundo poço, o 1-BRSA-594-SPS (1-SPS-55), situado na área 
menor do bloco, mas que até o momento não atingiu a camada do pré-sal. A continuidade 
das atividades exploratórias inclui a perfuração de novos poços, teste de formação de 
longa duração e novos estudos geológicos para comprovar a abrangência da descoberta. 
Dados mais conclusivos sobre a potencialidade da descoberta somente serão conhecidos 
após a conclusão das demais fases do processo de avaliação, e serão informados ao 
mercado oportunamente. 
Pagamento da 3ª parcela de Juros Sobre Capital Próprio 
A Petrobras comunica aos senhores acionistas que pagará, em 30 de abril de 2008, 3ª 
parcela de Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou 
preferenciais na data base de 11 de janeiro de 2008, conforme Fato Relevante divulgado 
ao mercado em 27 de dezembro de 2007, de acordo com o quadro abaixo: 
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Valores em Reais 
por ação ON ou PN 
Juros sobre o Capital Próprio 0,3000 
Atualização pela Taxa Selic 0,0106 
Valor Total Bruto 0,3106 
Sobre o valor de R$ 0,30 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de 
imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0106, correspondente à atualização pela taxa 
Selic, de 31/12/2007 até 30/04/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 
22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas 
aos acionistas imunes e isentos. 
Essa parcela de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração final 
relativa ao encerramento do exercício social de 2007. 
Reajuste nos preços de Gasolina e Diesel 
A Petrobras informa o reajuste nos preços dos derivados abaixo listados, nas refinarias, a 
vigorar a partir de zero hora do dia 2 de maio de 2008: 
Reajuste nos preços de realização: sem CIDE, PIS/Cofins e ICMS 
Gasolina 10 % 
Diesel 15 % 
Os preços da gasolina e do diesel sobre os quais incide o reajuste ora anunciado não 
incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS. 
Esse reajuste foi definido pela Companhia levando em consideração um novo patamar 
internacional de preço do petróleo, em uma perspectiva de médio e longo prazos, e está 
em linha com as premissas definidas no Plano Estratégico da Petrobras de manter 
parametrizados os preços dos derivados ao mercado internacional. 
É com a remuneração recebida pela venda de seus produtos que a Petrobras viabiliza o 
seu programa de investimentos, o que possibilita a descoberta de mais petróleo e gás, a 
construção e operação de novas unidades industriais e a condução de uma rede de 
transporte e logística que vem garantindo o abastecimento nacional de derivados e o 
retorno dos investimentos para os acionistas da Companhia. 
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Contratação de unidades de perfuração 
A Petrobras confirmou a intenção de contratar 40 navios-sonda e plataformas de 
perfuração semi-submersíveis para operar em águas profundas e ultra-profundas. O plano 
prevê a construção e o recebimento das 40 novas unidades até 2017, com prioridade de 
construção no Brasil. 
Neste momento está em andamento licitação para o afretamento de 24 embarcações de 
apoio às atividades de exploração e produção. Outras 122 embarcações de apoio serão 
licitadas no decorrer dos próximos seis anos. As 146 embarcações de apoio serão 
construídas no Brasil. 
Os investimentos previstos atendem às necessidades da carteira exploratória e de 
desenvolvimento da produção da Petrobras e estão alinhados ao Planejamento 
Estratégico da Companhia no que se refere ao crescimento da produção de petróleo e 
gás natural. 
Descoberta de Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos 
O consórcio formado pela Petrobras (66%), operadora do Consórcio do bloco BM-S-8, 
com participação da Shell (20%) e Galp Energia (14%), em águas ultra profundas da 
Bacia de Santos, comprovou a presença de óleo nos reservatórios do pré-sal, através do 
poço 1-BRSA-532A-SPS (1-SPS-52A). Análises preliminares indicam que a densidade do 
óleo está entre 25 e 28 ºAPI, comparável ao dos outros óleos do pré-sal da Bacia de 
Santos. 
O poço pioneiro está localizado a cerca de 250 km da costa do Estado de São Paulo, em 
lâmina d’água de 2.139 metros (figura abaixo), tendo sido concluído em 18/05/08, na 
profundidade de 6.773 metros. 
A descoberta foi comprovada pela análise de amostras de óleo por teste de formação em 
reservatórios situados a cerca de 6.000 metros de profundidade. 
O Consórcio está preparando um Plano de Avaliação de Descoberta a ser encaminhado a 
ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão, dando continuidade às atividades e 
investimentos no bloco BM-S-8. 
Petrobras participa de descoberta em águas ultraprofundas 
no Golfo do México 
Em 26 de maio de 2008 a Petrobras comunicou a descoberta de hidrocarbonetos em 
águas ultra profundas do Golfo do México Central, nos Estados Unidos, através de sua 
subsidiária Petrobras America Inc., baseada em Houston, Texas. 
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O poço Stones nº 3 foi perfurado com o objetivo exploratório de avaliação da descoberta 
de Stones, operada pela Shell e localizada no Bloco WR 508, em águas ultra profundas, 
no Quadrante Walker Ridge. A Petrobras America Inc tem uma participação de 25% e os 
demais parceiros são a Shell, a Marathon e a ENI, com 35%, 25% e 15%, 
respectivamente. 
O poço Stones nº 3 está localizado em 2.286 metros de profundidade de água, alcançou 
uma profundidade total de 8.960 metros e encontrou óleo em múltiplos reservatórios 
arenosos do Terciário Inferior. No momento, as futuras atividades de perfuração e 
avaliação estão sendo planejadas, com o propósito de melhor definir o tamanho e a 
comercialidade desta descoberta. 
Este resultado confirma o potencial para significativas reservas de óleo neste tipo de 
reservatórios, desta área do Golfo do México, onde a Petrobras opera os campos de 
Cascade e Chinook, ora em fase de desenvolvimento da produção e de construção das 
instalações. A Petrobras será a empresa pioneira, quer na produção dos reservatórios do 
Terciário Inferior em águas ultra profundas, como na utilização de uma plataforma do tipo 
FPSO (Floating Production, Storage and Offloading), cujo início da produção é estimado 
para junho de 2010. Neste mesmo quadrante, a Petrobras também detém a participação 
de 25% no campo de Saint Malo, operado pela Chevron, ora em fase de perfuração 
exploratória de avaliação e extensão e de estudos para seleção do projeto de 
desenvolvimento da produção. 
As participações nestas descobertas conferem à Petrobras uma posição diferenciada no 
Quadrante Walker Ridge e adjacências e estão alinhadas com o Plano Estratégico da 
companhia e representam importantes passos na consolidação de uma carteira de 
projetos de Exploração e Produção de qualidade em águas profundas do Golfo do 
México. 
Standard & Poor´s eleva classificação de risco da Petrobras 
Em 28 de maio de 2008 a Petrobras comunicou que a agência de classificação de risco 
Standard & Poor´s Ratings Services anunciou hoje a elevação do rating da dívida em 
moeda estrangeira da Petrobras e de sua subsidiária integral PfiCo (Petrobras 
International Finance Co.) de BBB- para BBB com perspectiva estável. A companhia 
encontrava-se em observação com viés positivo, “positive CreditWatch”, desde 30 de abril 
de 2008, quando a agência elevou o rating soberano do Brasil para grau de investimento. 
Esta elevação reflete a melhoria do ambiente operacional da Petrobras no país e os 
preços favoráveis do petróleo no médio prazo. Estes fatores permitem a geração de um 
fluxo de caixa compatível com o substancial programa de investimento da companhia. 
Além disso, a elevação do rating é reflexo das significativas oportunidades de crescimento 
da Petrobras na nova fronteira exploratória na região do Pré-Sal. 
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A classificação concedida à Petrobras é superior à da República Federativa do Brasil 
(atualmente em BBB-), acionista controlador da companhia que detém 55,7% do capital 
votante. Para a Standard & Poors, este fator é reflexo de que o perfil de negócios e risco 
financeiro da companhia fornece uma perspectiva independente e estável para o novo 
rating, além de incorporar a expectativa da agência de que as práticas de governança 
corporativa da companhia permanecerão sólidas. 
Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 
Em 29 de maio de 2008 a PETROBRAS comunicou aos senhores acionistas que pagará, 
em 03 de junho de 2008, Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas 
detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data base de 04 de abril de 2008, de 
acordo com o valor deliberado pela Assembléia Geral Ordinária de acionistas da 
Companhia, realizada no dia 04 de abril de 2008, conforme quadro abaixo: 
Valores em Reais 
por ação ON ou 
PN 
Dividendos 0,0500 
Juros sobre o Capital Próprio 0,1500 
Atualização pela Taxa SELIC 0,0090 
Valor total 0,2090 
Sobre o valor de R$ 0,15 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de 
imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0090, correspondente à atualização pela taxa 
Selic, de 31/12/2007 até 03/06/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 
22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas 
aos acionistas imunes e isentos. 
Descoberta de importante acumulação de óleo leve em águas rasas 
da Bacia de Santos 
Em 29 de maio de 2008 a PETROBRAS, na condição de concessionária exclusiva do 
bloco BM-S-40, localizado em águas rasas da parte sul da Bacia de Santos, informa que a 
perfuração do poço 1-BRSA-607-SPS (1-SPS-56) comprovou a presença de óleo leve em 
reservatórios acima da seção salífera. Análises preliminares indicam que a densidade do 
óleo é de 36 ºAPI. 
Este poço pioneiro está localizado a cerca de 275 Km a sul da cidade de Santos, na costa 
do estado de São Paulo, em lâmina d’água de 235 m. 
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A descoberta foi confirmada através de produção de óleo em teste de formação a poço 
revestido, em reservatórios situados a cerca de 2.080 metros de profundidade. O teste 
comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório e óleo encontrados, 
com um potencial de produção, por poço, estimado de mais de 12.000 barris por dia. 
A Petrobras dará continuidade as atividades exploratórias no bloco BM-S-40 conforme 
estipulado pelo Contrato de Concessão, através da perfuração de novo poço exploratório 
com o mesmo objetivo, com início previsto para Junho de 2008. 
Esta descoberta tem grande importância devido ao potencial de produção de um óleo leve 
e a localização da jazida em águas rasas no extremo sul da Bacia de Santos. 
Contratação de unidades de perfuração 
Em 30 de maio de 2008 a PETROBRAS comunicou que, em reunião da Diretoria 
Executiva realizada em 29 de maio de 2008, foi aprovada a contratação do afretamento 
de 12 unidades de perfuração para utilização em águas ultra-profundas (2.400 metros e 
3.000 metros de lâmina de água). 
Das 12 unidades a serem contratadas, 10 serão de propriedade de empresas brasileiras 
e, por falta de capacidade nos estaleiros brasileiros para construir as unidades de 
perfuração, as 12 unidades serão construídas no exterior e entregues para operação, no 
máximo, até meados de 2012. 
Essas 12 unidades integram a primeira fase do plano de contratação de 40 unidades de 
perfuração para operar até 2017, já anunciado. As próximas unidades deverão ser 
construídas no Brasil, o que demandará grandes investimentos em infra-estrutura para 
permitir que a indústria brasileira tenha capacidade competitiva em preço e qualidade, 
fabricando equipamentos de acordo com padrões internacionais exigidos pelas grandes 
empresas de óleo e gás. 
Os investimentos previstos fazem parte da carteira exploratória e de desenvolvimento da 
produção da Petrobras. São parte relevante na execução das ações que vão garantir o 
crescimento da produção de petróleo e gás natural prevista no Planejamento Estratégico 
da Companhia. 
Descontinuidade de Práticas Diferenciadas de 
Governança Corporativa Nível 2 pela Suzano Petroquímica 
Em 3 de junho de 2008 a PETROBRAS e UNIPAR – União de Indústrias Petroquímicas 
S.A., com referência à Suzano Petroquímica S.A. (“Suzano”), comunicaram: 
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A PETROBRAS e a UNIPAR iniciarão os procedimentos regulamentares e contratuais 
necessários para que a Suzano Petroquímica S.A descontinue o exercício de Práticas 
Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 nos termos do regulamento da 
Bovespa. As medidas serão tomadas a partir de 25 de junho de 2008, data designada 
para a liquidação financeira do Leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações da Suzano 
Petroquímica S.A., conforme o Edital de Oferta Pública publicado no dia 12 de maio de 
2008 e errata publicada em 13 de maio de 2008. 
A Descontinuidade das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 não 
acarretará o cancelamento de registro da Suzano como companhia aberta perante a 
Comissão de Valores Mobiliários – CVM, nem tampouco que as ações de sua emissão 
deixem de ser negociadas na Bovespa. 
Fitch eleva classificação de risco da Petrobras 
Em 04 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que a agência de classificação de 
risco Fitch Ratings (“Fitch”) anunciou a elevação do rating da dívida em moeda 
estrangeira da Petrobras e de sua subsidiária integral PfiCo (Petrobras International 
Finance Co.) de BBB- para BBB com perspectiva estável. 
Segundo a Fitch, a elevação da classificação de risco da Petrobras reflete a melhora de 
sua performance operacional e financeira assim como o fortalecimento dos fundamentos 
macroeconômicos e da política fiscal do Brasil. 
O rating atribuído reflete volume significativo de reservas, posição estratégica na indústria, 
maior transparência com o mercado e melhores práticas de governança corporativa da 
Petrobras, assim como preços favoráveis do petróleo e derivados no mercado 
internacional. 
Adicionalmente, a agência comenta que o rating é suportado pela liderança e pela 
importância estratégica da companhia no mercado brasileiro. Destaca ainda a melhoria do 
perfil de crédito da empresa devido ao aproveitamento do ambiente favorável de preços 
na implementação de iniciativas que irão garantir o crescimento de longo prazo de 
produção e reservas. 
Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária 
A Assembléia Geral Extraordinária, realizada no dia 09 de junho de 2008, às 15 horas, no 
auditório do Edifício-Sede da Companhia, na avenida República do Chile nº 65 - 1º andar, 
na cidade do Rio de Janeiro (RJ), deliberou e aprovou a alienação do controle da 
subsidiária da PETROBRAS, Dapean Participações S.A., através da incorporação por 
esta companhia da Fasciatus Participações S.A., operação inserida no âmbito do Acordo 
de Investimentos assinado entre a PETROBRAS, a Petrobras Química S.A. – 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
PETROQUISA e a Unipar – União de Indústrias Petroquímicas S.A., para a criação de 
uma Sociedade Petroquímica, conforme fato relevante de 30 de novembro de 2007. 
Comunicado 
Em 09 de junho de 2008 a PETROBRAS e UNIPAR – UNIÃO DE INDÚSTRIAS 
PETROQUÍMICAS S.A., em resposta aos ofícios CVM/SRE/SEP/Nº 80/2008 e 
CVM/SRE/Nº 944/2008, apresentam os seguintes esclarecimentos adicionais ao 
“Comunicado ao Mercado” divulgado em 03/06/2008: 
1. Os procedimentos para descontinuidade da listagem da Suzano Petroquímica S.A. 
(“SZPQ”) no segmento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da 
Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”) estão sujeitos às normas previstas nos itens 
11.1 e 11.2 da Seção XI do Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança 
Corporativa Nível 2 da BOVESPA, que determinam, necessariamente: (i) a realização de 
assembléia geral de acionistas da SZPQ para deliberação sobre referida descontinuidade; 
(ii) comunicação por escrito à BOVESPA a respeito da decisão deliberada, com 
antecedência prévia de 30 (trinta) dias da data fixada para a descontinuidade da adoção 
das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BOVESPA; e (iii) a 
realização de oferta pública de aquisição de ações, pelo acionista controlador da SZPQ, 
dirigida aos demais acionistas da SZPQ (a “OPA Descontinuidade”). 
2. A definição do preço das ações da OPA Descontinuidade dependerá, segundo o 
disposto no item 11.2 do Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança 
Corporativa Nível 2 da BOVESPA, da elaboração de laudo de avaliação (“Laudo de 
Avaliação”) do valor econômico da SZPQ. O referido Laudo de Avaliação deverá ser 
elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e 
independência quanto ao poder de decisão da SZPQ, seus Administradores e/ou 
Acionista Controlador, além de satisfazer os requisitos do § 1° do artigo 8°, da Lei nº 
6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), aplicando-se, ainda, o disposto no § 6° do 
mesmo artigo. A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela 
determinação do valor econômico da SZPQ é de competência privativa da sua 
assembléia geral, a partir da apresentação de lista tríplice pelo Conselho de 
Administração, devendo a respectiva deliberação ser tomada pela maioria dos votos dos 
acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, não se 
computando os votos em branco e cabendo a cada ação, independentemente de espécie 
ou classe, o direito a um voto. A mencionada Assembléia Geral será instalada em 
primeira convocação com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% 
(vinte por cento) do total de ações em circulação e, em segunda convocação, com a 
presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação. Os 
custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser assumidos integralmente pelo 
ofertante. 
3. Caso o preço a ser praticado na OPA Descontinuidade seja menor que o preço 
praticado na OPA Tag Along, os acionistas remanescentes terão direito tão-somente ao 
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valor praticado na OPA Descontinuidade. Caso o preço da OPA Descontinuidade venha a 
ser maior que o preço da OPA Tag Along, com leilão marcado para o dia 20 do corrente 
mês, a Petrobras e a Unipar resolveram que a ofertante, aplicando por analogia a alínea 
“a” do inciso I, do art. 10 da Instrução CVM nº 361 de 05/03/2002, pagará aos titulares de 
ações em circulação da SZPQ que aceitarem a OPA Tag Along, a diferença a maior, se 
houver, entre o preço que estes receberem pela venda de suas ações na OPA Tag Along, 
atualizado nos termos do instrumento da OPA Tag Along e da legislação em vigor, e 
ajustado pelas alterações no número de ações decorrentes de bonificações, 
desdobramentos, grupamentos e conversões eventualmente ocorridos, e o preço que 
venha a ser devido na OPA Descontinuidade. 
Investimento em refino no Nordeste 
Em 10 de junho de 2008 a PETROBRAS, comunicou que decidiu implantar no Estado do 
Rio Grande Norte sua 12ª refinaria. Essa refinaria terá uma nova planta para a produção 
de gasolina e melhoria da qualidade dos demais derivados, como QAV, Diesel e GLP. 
Essa nova unidade entrará em produção no ano de 2010. 
Foi realizada, na mesma data, ainda, reunião com representantes do Governo de Estado 
do Ceará onde a PETROBRAS manifestou a intenção de estudar, em conjunto com o 
Estado, a possibilidade de instalação de uma refinaria Premium, com capacidade de 300 
mil bpd, com a primeira fase de sua operação prevista para ser iniciada no ano de 2014. 
A PETROBRAS e o Governo do Estado do Ceará estudarão os termos de um Memorando 
de Entendimentos, a ser firmado no prazo máximo de 120 dias, que estabelecerá as 
premissas iniciais para a atuação das Partes na implementação do empreendimento. 
Fato Relevante 
Em 11 de junho de 2008 a PETROBRAS, UNIPAR – União de Indústrias Petroquímicas 
S.A., SUZANO PETROQUÍMICA S.A. (“NP”) e PETROQUÍMICA UNIÃO S.A. (“PQU”), 
vêm a público, na forma e para os fins da Instrução CVM nº 358/02, informar que, na 
presente data e em continuação ao processo de formação da Sociedade Petroquímica, 
anunciada pela Unipar, Petrobras e Petrobras Química S.A. (“Petroquisa”), conforme Fato 
Relevante Conjunto de 30/11/2007: 
1. A Unipar finalizou a transferência, à sua subsidiária Fasciatus Participações S.A. 
(”Fasciatus”), dos seguintes ativos de sua titularidade: 
(i) participação na Rio Polímeros S.A. (“Riopol”), representada por 
423.965.910 ações ordinárias e 96 ações preferenciais, equivalente a 
33,33% do seu capital total; 
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(ii) participação na PQU, representada por 27.478.451 ações ordinárias e 
23.972.650 ações preferenciais, equivalente a 51,35% do seu capital total; 
(iii) todos os seus bens e direitos e obrigações da Unipar Divisão Química; 
(iv) participação na Polietilenos União S.A. (“PU”), representada por 48.224.949 
ações ordinárias, equivalente a 99% do seu capital total; e 
(v) R$ 380 milhões, os quais foram utilizados para adquirir, nesta data, 
415.224.345 ações ordinárias e 94 ações preferenciais de emissão de 
Riopol, ao valor de R$ 0,9152 por ação, sendo que 203.241.390 ações 
ordinárias e 46 ações preferenciais adquiridas da SZPQ e 211.982.955 
ações ordinárias e 48 ações preferenciais adquiridas da Petroquisa. Em 
adição, a SZPQ também alienou, nas mesmas condições, 105.991.512 
ações ordinárias da Riopol ao BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. 
2. A Petroquisa, por sua vez, transferiu à Dapean Participações S.A., empresa sob o 
seu controle e da Petrobras, que detêm o controle direto da SZPQ, a participação que 
detinha na PQU, representada por 9.135.188 ações ordinárias e 9.135.190 ações 
preferenciais, equivalente a 17,44% do seu capital total. Desse modo, a Dapean 
Participações S.A. passou a deter 76,6% do capital total da SZPQ e 17,44% do capital 
total da PQU. 
3. A Fasciatus foi incorporada pela Dapean Participações S.A., que teve sua 
denominação alterada para Quattor Participações S.A. (“Quattor Participações”). Com a 
incorporação, a Unipar passou a deter 60% do capital votante e total da Quattor 
Participações, a Petrobras 31,9% e a Petroquisa 8,1%. Conforme anunciado no Fato 
Relevante Conjunto de 30/11/2007, a Unipar deterá o controle da Quattor Participações, 
cabendo à Petrobras e à Petroquisa, na qualidade de acionistas minoritárias relevantes, 
os direitos previstos no Acordo de Acionistas da Quattor Participações. 
4. O Conselho de Administração da Quattor Participações passou a ser composto por 
nove membros, sendo seis deles indicados pela Unipar e três pela Petrobras. O novo 
Conselho de Administração da Quattor Participações se reuniu nesta data e elegeu uma 
nova diretoria. 
5. Também nesta data o Conselho de Administração da SZPQ se reuniu e elegeu 
uma nova diretoria, além de ter aprovado a convocação de uma assembléia geral para 
eleger um novo Conselho de Administração e aprovar a alteração da denominação social 
da SZPQ, que deverá passar a ser denominada Quattor Petroquímica S.A. 
6. Como resultado da incorporação da Fasciatus pela Quattor Participações, a 
estrutura societária das sociedades acima referidas passou a ser a seguinte: 
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UNIPAR 
PETROQUISA 
8,1% 
QUATTOR 
PARTICIPAÇÕES 
60% 
100% 
PETROBRAS 
31,9% 
Inclui ativos da 
Divisão Química 
66,0% 68,8% 
Polietilenos União Rio Polímeros Petroquímica União 
76,6% 
Quattor 
Petroquímica 
9,02% 8,43% 
7. Oportunamente e após a obtenção das aprovações necessárias, pretende-se 
submeter propostas de incorporação das sociedades controladas pela Quattor 
Participações, visando à consolidação dos ativos em uma única sociedade. 
8. A Quattor Participações, dentro de 30 dias contados desta data, irá requerer à 
Comissão de Valores Mobiliários – CVM o registro de oferta pública de aquisição de 
ações de emissão da PQU, com o objetivo de cancelar seu registro de companhia aberta 
nos termos do §4, do artigo 4º da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 361/02. A oferta 
será feita pelo preço de R$ 15,2741 por ação, conforme Fato Relevante divulgado pela 
PQU em 28/04/2008. 
9. A Unipar e a Petrobras acreditam que com as operações realizadas nesta data 
estão formando uma empresa petroquímica com escala global e elevada competitividade, 
com capacidade de produção, ao final de 2008, de cerca de 1,9 milhão de toneladas de 
poliolefinas, integrada a produção de 2,8 milhões de petroquímicos básicos e 
intermediários, com localização privilegiada no Mercosul, dada a proximidade de seus 
ativos do maior centro de consumo e das principais fontes de matérias primas da região. 
10. A operação descrita no presente fato relevante foi informada ao Conselho 
Administrativo de Defesa Econômica – CADE e será comunicada à Bolsa de Valores de 
São Paulo – Bovespa, à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, à U.S. Securities and 
Exchange Commission – SEC, à NYSE – New York Stock Exchange, Mercado de Valores 
Latinoamericanos da Bolsa de Valores de Madri – Latibex, à Comisión Nacional de 
Valores – CNV e à Bolsa de Comercio de Buenos Aires. 
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11. As administrações da Unipar, da Petrobras, da SZPQ e da PQU continuarão 
mantendo o mercado e seus acionistas informados, na forma da legislação vigente. 
Descoberta Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos 
Em 12 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que o consórcio formado pela 
Petrobras (45% - Operadora), BG Group (30%) e Repsol YPF (25%), para a exploração 
do bloco BM-S-9, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, comprovou a ocorrência 
de mais uma jazida de óleo leve, com densidade em torno de 28ºAPI, nos reservatórios 
do pré-sal. 
O bloco BM-S-9 é composto por duas áreas exploratórias. Na maior delas foi perfurado o 
primeiro poço 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50), informalmente chamado de Carioca, que 
resultou na descoberta anunciada em 5 de setembro de 2007 e cujo Plano de Avaliação 
foi recentemente aprovado pela ANP. 
O novo poço, 1-BRSA-594-SPS (1-SPS-55), denominado informalmente de Guará, 
localiza-se na área menor do bloco, a cerca de 310 km da costa do Estado de São Paulo 
(figura abaixo), em lâmina d’água de 2.141 metros. O poço ainda se encontra em 
perfuração, na busca de objetivos mais profundos. 
A descoberta foi comprovada através de amostragem de óleo por teste a cabo, em 
reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5.000 m. 
Após a conclusão do poço, o Consórcio dará continuidade às atividades e investimentos 
necessários para a verificação das dimensões da jazida e das características dos 
reservatórios de petróleo. Para isso, será encaminhado um Plano de Avaliação à ANP, 
conforme previsto no Contrato de Concessão. 
Investimento em Refino no Maranhão 
Em 16 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que em reunião com representantes 
do Governo de Estado do Maranhão, manifestou a intenção de estudar, em conjunto com 
o Estado, a possibilidade de instalação de uma refinaria Premium, com capacidade de 
600 mil bpd, com a primeira fase de sua operação prevista para ser iniciada no ano de 
2013. 
A Petrobras e o Governo do Estado do Maranhão estudarão os termos de um Memorando 
de Entendimentos, a ser firmado no prazo máximo de 60 dias, que estabelecerá as 
premissas iniciais para a atuação das Partes na implementação do empreendimento. 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PARTICIPANTES DO NOVO MERCADO: 
i) Em 31/maio/2008 
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO 
ON: 2.152.338.560 
PN: 3.126.682.062 
AÇÕES EMITIDAS 
ON: 5.073.347.344 
PN: 3.700.729.396 
RAZÃO CIRCULAÇÃO / EMITIDAS 
ON: 42,42% 
PN: 84,49% 
ii) POSIÇÃO ACIONÁRIA: 
CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO: 
Ações 
Preferenciais 
Ações 
Ordinárias 
Cotas 
FGTS 
Janeiro/07 - 23 10.000,00 
Fevereiro/07 - 23 10.000,00 
Março/07 - 23 10.000,00 
Abril/07 - 20 10.000,00 
Maio/07 - 20 10.000,00 
Junho/07 - 20 10.000,00 
Julho/07 - 20 10.000,00 
Agosto/2007 - 20 10.000,00 
Setembro/2007 - 20 10.000,00 
Outubro/2007 - 20 10.000,00 
Novembro/07 - 19 10.000,00 
Dezembro/07 - 19 10.000,00 
Janeiro/08 - 19 10.000,00 
Fevereiro/08 - 19 10.000,00 
Março/08 - 19 10.000,00 
Abril/08 - 40 10.000,00 (*)(**) 
Maio/08 - 40 10.000,00 
(*)alteração devido a mudança de membro do CA 
(**) Desdobramento de ações 
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CONSELHO FISCAL: 
Ações Preferenciais Ações Ordinárias Cotas FGTS 
Janeiro/07 864 - - 
Fevereiro/07 864 - - 
Março/07 864 - - 
Abril/07 864 - - 
Maio/07 864 - - 
Junho/07 864 - - 
Julho/07 864 - - 
Agosto/07 864 - - 
Setembro/07 864 - - 
Outubro/07 864 - - 
Novembro/07 864 - - 
Dezembro/07 864 - - 
Janeiro/08 864 - - 
Fevereiro/08 864 - - 
Março/08 864 - - 
Abril/08 1.728 - - (**) 
maio/08 1.728 - - 
(**) Desdobramento de ações 
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
DIRETORIA; 
Ações Preferenciais Ações Ordinárias Cotas FGTS 
Janeiro/07 27.378 9.884 350,00 
Fevereiro/07 27.378 9.884 350,00 
Março/07 26.928 9.884 350,00 (***) 
Abril/07 26.928 9.884 350,00 
Maio/07 26.928 9.884 350,00 
Junho/07 26.928 9.884 350,00 
Julho/07 26.928 9.884 350,00 
Agosto/07 26.928 9.884 350,00 
Setembro/07 26.928 9.884 350,00 
Outubro/07 26.928 9.881 350,00 
Novembro/07 26.928 9.881 350,00 
Dezembro/07 26.928 9.881 350,00 
Janeiro/08 26.928 9.881 350,00 
Fevereiro/08 26.928 9.881 350,00 
Março/08 26.928 10.157 350,00 (***) 
Abril/08 53.856 20.314 350,00 (**) 
Maio/08 53.856 20.314 350,00 
(**) Desdobramento de ações 
(***) Alteração no saldo final à alteração na composição da Diretoria 
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR 
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 
Com o intuito fornecer informações para um melhor entendimento da Petrobras, 
procurou-se abordar pontos que possibilitassem uma visão mais abrangente da empresa. 
Dividiu-se, então, esta seção nas seguintes partes: descrição das Áreas de Negócios da 
Companhia e descrição das atividades das subsidiárias. 
ÁREAS DE NEGÓCIOS 
A Petrobras é uma Companhia que opera de forma integrada, sendo a maior parte da 
produção de petróleo e gás da área de Exploração e Produção transferida para outras 
áreas da Petrobras. 
Nas demonstrações por áreas de negócio, as operações da Companhia estão 
apresentadas de acordo com o modelo de organização e gestão aprovada em 23 de 
outubro de 2000, pelo Conselho de Administração da Petrobras, contendo as seguintes 
áreas: 
a – Exploração e produção 
Abrange as atividades de exploração, desenvolvimento da produção e produção de óleo, 
líquido de gás natural e gás natural no Brasil, objetivando atender, prioritariamente, as 
refinarias do país e, ainda, comercializando nos mercados interno e externo o excedente 
de óleo e/ou aproveitando oportunidades comerciais; 
b – Abastecimento 
Contempla as atividades de refino, logística, transporte e comercialização de derivados e 
alcoóis, além das participações em empresas petroquímicas no Brasil e duas plantas de 
fertilizantes; 
c – Distribuição 
Responsável pela distribuição de derivados e álcoois e gás natural veicular no Brasil, 
representada basicamente pelas operações da Petrobras Distribuidora; 
d – Gás e Energia 
Engloba as atividades de transporte e comercialização do gás natural produzido no País 
ou importado, as participações societárias em transportadoras e distribuidoras de gás 
natural, e em termelétricas. 
e – Internacional 
Abrange as atividades de exploração e produção de petróleo e gás, abastecimento, gás e 
energia e distribuição realizadas em mais de vinte e cinco países ao redor do mundo. 
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR 
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 
f – Corporativo 
No grupo de órgãos corporativos são alocados os itens que não podem ser atribuídos às 
demais áreas, notadamente aqueles vinculados à gestão financeira corporativa, o 
"overhead" relativo à Administração Central e outras despesas, inclusive as atuariais 
referentes aos planos de pensão e de saúde destinados aos empregados, aposentados e 
beneficiários. 
Descrição das atividades das subsidiárias e controladas 
a) Petrobras Química S.A. – Petroquisa 
Participa em sociedades que objetivam a fabricação, comércio, distribuição, transporte, 
importação e exportação de produtos das indústrias química e petroquímica e na 
prestação de serviços técnicos e administrativos relacionados com as referidas atividades. 
b) Petrobras Distribuidora S.A. - BR Distribuidora 
Opera na área de distribuição, comercialização e industrialização de produtos e derivados 
de petróleo, álcool, energia e outros combustíveis. 
c) Petrobras Gás S.A. – Gaspetro 
Participa em sociedades que atuam no transporte de gás natural, na transmissão de 
sinais de dados, voz e imagem através de sistemas de telecomunicações por cabo e 
rádio, bem como a prestação de serviços técnicos relacionados a tais atividades. Participa 
também em diversas distribuidoras estaduais de gás, exercendo o controle compartilhado 
que são consolidados na proporção das participações no capital social. 
d) Petrobras Transporte S.A. – Transpetro 
Exerce, diretamente ou através de controlada, as operações de transporte e 
armazenagem de granéis, petróleo e seus derivados e de gás em geral, por meio de 
dutos, terminais e embarcações, próprias ou de terceiros. 
e) Downstream Participações Ltda. 
Participa, direta e indiretamente, em sociedades que atuam em diversos segmentos da 
indústria de petróleo. 
f) Petrobras International Finance Company – PifCo 
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR 
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 
Exerce atividades de comercialização de petróleo e derivados no exterior, de 
intermediação de compra e venda de petróleo, derivados e materiais para empresas do 
Sistema Petrobras e de captação de recursos no exterior. 
g) Petrobras Internacional Braspetro B.V. - PIB BV 
Participa em sociedades que atuam no exterior em pesquisa, lavra, industrialização, 
comércio, transporte, armazenamento, importação e exportação de petróleo e seus 
derivados, assim como a prestação de serviços e outras atividades relacionadas com os 
vários segmentos da indústria do petróleo. 
h) Braspetro Oil Services Company – BRASOIL 
Tem como objeto a prestação de serviços em todas as áreas da indústria do petróleo, 
bem como no comércio de petróleo e de seus derivados. 
i) Petrobras Netherlands B.V. - PNBV 
Atua, diretamente ou por intermédio de controladas, nas atividades de compra, venda, 
lease, aluguel ou afretamento de materiais, equipamentos e plataformas para a 
exploração e produção de óleo e gás. 
j) 5283 Participações Ltda. 
Sociedade por cota de responsabilidade limitada, com sede na cidade do Rio de Janeiro e 
tem como objeto a participação no capital de outras sociedades. 
k) Petrobras Negócios Eletrônicos S.A. - E-PETRO 
Participação no capital social de sociedades que tenham por objeto atividades realizadas 
pela internet ou meios eletrônicos. 
l) Braspetro Oil Company – BOC 
Tem como objeto promover a pesquisa, lavra, industrialização, comércio, transporte, 
armazenamento, importação e exportação de petróleo e seus derivados, assim como na 
prestação de serviços e outras atividades relacionadas com os vários segmentos da 
indústria do petróleo. 
m) Fundo de Investimento Imobiliário RB Logística – FII 
Tem por objetivo viabilizar a construção de 4 edifícios administrativos em Macaé por meio 
da emissão de Certificados Recebíveis Imobiliários através da Rio Bravo Securitizadora 
S.A., lastreado em direitos creditórios locatícios junto à Petrobras. 
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR 
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 
n) Pramoa Participações S.A. 
Participa em sociedades que objetivam a industrialização, comércio, desenvolvimento, 
importação e exportação de polipropileno, prestação de serviços relacionados às 
atividades mencionadas. 
o) Termelétricas 
• Termorio S.A.; FAFEN Energia S.A.; Baixada Santista Energia Ltda.; Termomacaé Ltda.; 
SFE - Sociedade Fluminense de Energia Ltda.; Termoceará Ltda.; Termobahia S.A.; 
Ibiritermo S.A.; e Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. 
O conjunto de sociedades acima tem por objetivo a implantação e exploração comercial 
de centrais termelétricas, algumas com processo de cogeração, todas localizadas no 
território nacional, utilizando gás natural como combustível para geração de energia 
elétrica. 
São compostas por usinas termelétricas com potência instalada, ou em fase final de 
instalação, de 3,4 GW (não auditado), estando esta capacidade comercializada através de 
leilões da ANEEL, contratos de comercialização de energia e exportações. 
p) Comercializadoras de Energia Elétrica 
• Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. - PBEN; e Termomacaé Comercializadora 
de Energia Ltda. – TMC. As comercializadoras acima centralizam a gestão da carteira de 
compra e venda de energia elétrica do Sistema Petrobras, sendo responsáveis pelas 
operações de venda de energia elétrica dos ativos de geração do Sistema Petrobras, e 
eventual compra de energia elétrica do mercado. 
Descrição das atividades das controladas em conjunto 
A Petrobras exerce o controle compartilhado sobre as termoelétricas Termoaçu, UTE 
Norte Fluminense, e a unidade de regaseificação de gás natural liquefeito GNL do 
Nordeste que foram consolidadas na proporção das participações no capital social. 
A GNL do Nordeste é uma unidade de regaseificação de gás natural liquefeito a ser 
construída no complexo Industrial e Portuário do Suape, em Pernambuco, visando a 
revaporização do GNL. 
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO 
Investimentos Consolidados 
A Petrobras, cumprindo as metas traçadas no seu planejamento estratégico, continua investindo 
prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural, através de 
investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. Em 31.12.2007, os 
investimentos totais alcançaram R$ 45.285 milhões, representando um aumento de 34% sobre os recursos 
aplicados em 31.12.2006. 
R$ milhões 
Exercício 
2007 % 2006 % % 
• Investimentos Diretos 38.785 86 29.769 88 30 
Exploração e produção 18.418 41 15.314 45 20 
Abastecimento 9.632 2 1 4.181 12 130 
Gás e Energia 1.616 3 1 .566 5 3 
Internacional 6.574 1 5 7.161 21 (8) 
Distribuição 1.670 4 642 2 160 
Corporativo 875 2 905 3 (3) 
• Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 5 .902 1 3 3.507 11 68 
• Empreendimentos em Negociação 598 1 409 1 46 
• Projetos Estruturados - - 1 - - 
Total de investimentos 45.285 100 33.686 100 34 
R$ milhões 
Exercício 
2007 % 2006 % % 
Internacional 
Exploração e produção 5.759 8 8 5.300 74 9 
Abastecimento 451 7 1 .250 18 (64) 
Gás e Energia 161 2 1 34 2 20 
Distribuição 72 1 308 4 (77) 
Outros 130 2 169 2 (23) 
Total de investimentos 6.573 100 7.161 1 00 (8) 
R$ milhões 
Exercício 
2007 % 2006 % % 
Projetos Desenvolvidos por SPEs 
Malhas 770 1 3 653 19 18 
Gasene 1.594 2 7 567 16 181 
Marlim Leste 894 1 5 1.052 30 (15) 
PDET Off Shore 661 1 1 286 8 131 
CDMPI 662 1 2 315 9 110 
Mexilhão 487 8 119 3 309 
Amazônia 834 1 4 421 12 98 
Barracuda e Caratinga - - 64 2 - 
EVM - - 30 1 - 
Total de investimentos 5.902 100 3.507 1 00 68 
Em linha com seus objetivos estratégicos, a Petrobras atua consorciada a outras empresas como 
concessionária de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Atualmente, 
a Companhia mantém 87 parcerias. Para esses empreendimentos, prevê-se que os investimentos totais serão 
da ordem de US$ 9.544 milhões, até o fim do próximo exercício. 
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 
Investimentos e engajamento da força de trabalho melhoram o desempenho ambiental da 
Companhia 
A Petrobras despendeu R$ 4,30 bilhões em segurança, meio ambiente e saúde (SMS) em 2007. Do 
total investido, R$ 2,22 bilhões se destinaram à segurança, R$ 1,72 bilhão a ações de proteção ao 
meio ambiente e R$ 355 milhões à saúde. A política de SMS é parte integrante dos processos de 
planejamento e gestão. Baseada em 15 diretrizes corporativas, fundamenta-se na responsabilidade 
de linha – representando o engajamento de toda a linha gerencial e não apenas dos gestores de 
SMS –, gestão de desvios, foco no comportamento humano, aprendizado contínuo e 
comprometimento das lideranças. 
No ano, foram realizadas 813 auditorias comportamentais nas frentes operacionais, com a 
participação de diretores, gerentes executivos ou gerentes gerais, para observação e correção de 
desvios. 
As principais ações para atingir níveis internacionais de excelência em segurança, meio ambiente e 
saúde integram os projetos estratégicos Excelência em SMS e Mudança Climática, que fazem parte 
do Plano Estratégico 2020. 
As práticas de SMS são mensuradas pelo Processo de Avaliação da Gestão, que em 2007 
contemplou 40 unidades operacionais no Brasil, Argentina, Peru, Equador e Estados Unidos. No 
final do ano, 182 unidades, dentre as 207 certificáveis no Brasil, e todas as 20 certificáveis no 
exterior estavam certificadas por organismos nacionais e internacionais de acordo com as normas 
ISO 14001 (Meio Ambiente) e BS 8800 ou OHSAS 18001 (Segurança e Saúde). 
Meio ambiente 
As ações de responsabilidade ambiental tiveram como foco a gestão de emissões atmosféricas, 
recursos hídricos, efluentes líquidos e resíduos; a avaliação e monitoramento de ecossistemas; a 
restauração de áreas impactadas; a conformidade das instalações e operações às exigências legais; 
e o preparo para atuação em situações de emergência. 
Emissões 
A redução da emissão de gases que acentuam o efeito estufa é prioridade. A carteira de projetos em 
pesquisa e desenvolvimento na área de emissões chega a US$ 20 milhões por ano, incluindo 
tecnologias para captura e armazenamento de carbono, eficiência energética, hidrogênio e energias 
renováveis. 
O Sistema de Gestão de Emissões Atmosféricas (Sigea) inventaria as principais emissões 
decorrentes das atividades, como gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano e óxido 
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 
nitroso) e poluentes regulados (monóxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, compostos 
orgânicos voláteis e material particulado). De acordo com o indicador Emissões Evitadas de Gases 
de Efeito Estufa (EEGEE), a Petrobras deixou de lançar 2,53 milhões de toneladas de dióxido de 
carbono na atmosfera em 2007. 
Emissão de Gases de Efeito Estufa (Milhões de toneladas de 
CO2 equivalente) 
39,09 
44,41 
51,56 50,43 50,97 
2003 2004 2005 2006 2007 
Emissões de Óxido de Enxofre - SOx (mil toneladas) 
126,9 
137,2 
131 
135,7 
140,1 
148,5 
2003 
2005 
2007 
Volume 
máximo 
Admissível 
2012 
O Plano de Otimização do Aproveitamento de Gás Natural da Bacia de Campos, destinado a 
diminuir a queima de gás em tochas, também contribuiu fortemente para minimizar a emissão de 
gases poluentes, por meio do aumento no aproveitamento do gás associado, que passou de 75% 
em 1999 para 86% em 2007. 
Recursos hídricos e efluentes 
No ano, Companhia captou 216,45 bilhões de litros de água doce para uso em suas operações. 
Vários projetos para reutilizar águas e efluentes estão em andamento. Somente os projetos em 
curso nas Refinarias Henrique Lage (Revap), Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Capuava (Recap) 
permitirão a economia de mais de 8,3 bilhões de litros de água por ano. 
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 
Resíduos 
A Petrobras tratou e destinou adequadamente 292 mil toneladas de resíduos sólidos perigosos em 
2007 e no mesmo período gerou 296 mil toneladas em seus processos produtivos no Brasil e no 
exterior. Do total de resíduos tratados, 41% foram reaproveitados como combustível alternativo e 
outros 4% foram reciclados. A reciclagem de óleos lubrificantes usados atingiu 30% do volume total 
comercializado no ano. 
Biodiversidade 
Como parte das ações previstas no Padrão Corporativo de Gestão de Potenciais Impactos à 
Biodiversidade, a Companhia está mapeando as áreas protegidas, sensíveis e vulneráveis próximas 
às suas Unidades nacionais e internacionais. O trabalho resultará num banco de dados que irá 
possibilitar uma gestão mais efetiva dos riscos das operações aos ecossistemas, evitando prejuízo 
ao uso sustentável de recursos biológicos por populações locais. 
Atuação em emergências 
A Petrobras mantém em operação dez Centros de Defesa Ambiental (CDAs) com profissionais 
capacitados e equipamentos especiais, como embarcações, recolhedores de óleo e barreiras de 
contenção e absorção. Treze bases avançadas dos CDAs operam nas várias regiões do País, tendo 
seis delas sido implantadas em 2007. Também estão em operação permanente três embarcações 
dedicadas ao combate a emergências na Baía de Guanabara, no litoral de São Paulo e na costa de 
Sergipe e Alagoas. 
Em 2007, foram realizados sete simulados regionais, com a participação da Marinha do Brasil, 
Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, órgãos ambientais, prefeituras e comunidades 
locais. Foram feitos ainda dois simulados em Unidades localizadas na Argentina. 
Vazamento de petróleo e derivados 
A Companhia manteve-se em nível de excelência no contexto da indústria mundial de petróleo e gás 
no que diz respeito a vazamentos, com um volume próximo à metade do limite máximo admissível 
de 739 metros cúbicos estabelecido para o ano. O pequeno aumento registrado em relação a 2006 
deveu-se principalmente à inclusão do volume de vazamentos nas operações de distribuição. 
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 
Vazamentos de Petróleo e Derivados (m3) 
601 
386 
293 
269 
530 
276 
2003 2004 2005 2006 2007 Limite 
Máximo 
Admissível 
Meta 2012 
mbiente externamente à instalação. 
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Legislação Societária 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 00951-2 33.000.167/0001-01 
16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 
1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO 
(Reais Mil) 
LÍQUIDO 
4 - % LUCRO 
LÍQUIDO 
5 - PROVISÃO 
Data-Base - 31/12/2007 
7 - VL. TOTAL AÇÕES 
(Reais Mil) 
8 - OBSERVAÇÃO 
01 TRABALHISTA 2,04 10,73 SIM 11.905 2.364.739 
02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 11,55 60,82 SIM 9.948 13.396.890 
03 OUTRAS 12,57 66,22 SIM 240.562 14.587.230 
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
1 - OPERAÇÕES DE VENDA DE PETRÓLEO E DERIVADOS: 
· PETROBRAS QUÍMICA S.A - PETROQUISA 
· PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A - BR 
· BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL 
· PETROBRAS AMÉRICA INC. - PAI 
· PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE CO. – PIFCo 
· PETROBRAS FINANCE LTD – PFL 
· REFAP S.A. 
2- OPERAÇÕES DE AFRETAMENTO DE NAVIOS E PLATAFORMAS: 
· BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL 
· PETROBRAS TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO 
· FRONAPE INTERNATIONAL COMPANY – FIC 
· PETROBRAS NETHERLANDS BV - PNBV 
3 - OPERAÇÕES DE COMPRA DE PETRÓLEO E DERIVADOS: 
· PETROBRAS QUÍMICA S.A - PETROQUISA 
· BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL 
· PETROBRAS AMÉRICA INC - PAI 
· PETROBRAS FINANCE COMPANY – PIFCo 
· PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. – BR 
· REFAP S.A. 
02/07/2008 14:55:35 Pág: 138
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
4- OPERAÇÕES DE MÚTUO: 
· PETROBRAS FINANCE COMPANY - PIFCo 
· PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. - BR 
· PETROBRAS GAS S.A. – GASPETRO 
· TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL S.A . - TBG 
· BRASOIL OIL COMPANY – BOC 
· REFAP S.A. 
· IBIRITERMO LTDA 
· TERMORIO S.A 
· TERMOBAHIA S.A 
· BRASKEM S.A 
5 – OPERAÇÕES COM ENERGIA: 
· PETROBRAS ENERGIA LTDA 
6 - OUTRAS INFORMAÇÕES 
As operações comerciais da Petrobras com suas subsidiárias, controladas e sociedades 
de propósito específico são efetuadas a preços e condições normais de mercado. As 
operações de compra de petróleo e derivados efetuadas pela Petrobras com a subsidiária 
PifCo possuem prazo maior de liquidação em função de a PifCo ser uma subsidiária 
criada para esse fim, com a cobrança dos devidos encargos incorridos no período. Os 
repasses de pré-pagamento de exportações e de captação de recursos no mercado 
internacional são efetuados nas mesmas taxas obtidas pela subsidiária. As demais 
operações, principalmente empréstimos através de operações de mútuo, têm seu valor, 
rendimentos e ou encargos estabelecidos com base nas mesmas condições existentes no 
mercado e/ou de acordo com a legislação específica sobre o assunto. 
02/07/2008 14:55:35 Pág: 139
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
7 – INVESTIMENTO EM AÇÕES 
Participação no capital - % 
2007 2006 
Subscrito e Subscrito e 
integralizado Votante integralizado Votante 
Subsidiárias e controladas 
Petrobras Química S.A. - Petroquisa e suas controladas (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 
Petrobras Distribuidora S.A. - BR e suas controladas (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 
Braspetro Oil Services Company - Brasoil e suas controladas (i) 100,00 100,00 100,00 100,00 
Braspetro Oil Company - BOC e sua controlada (i) 99,99 99,99 99,99 99,99 
Petrobras International Braspetro B.V. - PIBBV 
e suas controladas (i) (v) (vii) 100,00 100,00 100,00 100,00 
Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. - PBEN (viii) 99,00 99,00 99,00 99,00 
Petrobras Negócios Eletrônicos S.A. - E-Petro e sua controlada (v) 99,95 99,95 99,95 99,95 
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro e suas controladas (v) 99,95 99,99 99,94 99,94 
Petrobras International Finance Company - PifCo e suas controladas (i) 100,00 100,00 100,00 100,00 
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro e sua controlada 100,00 100,00 100,00 100,00 
Downstream Participações Ltda. e sua controlada 99,99 99,99 99,99 99,99 
Petrobras Netherlands B.V. - PNBV e suas controladas (i) (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 
UTE Nova Piratininga Ltda. 99,00 99,00 
FAFEN Energia S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 
5283 Participações Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 
Baixada Santista Energia Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 
Sociedade Fluminense de Energia Ltda. - SFE 100,00 100,00 100,00 100,00 
Termorio S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 
Termoceará Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 
Termomacaé Ltda 100,00 100,00 100,00 100,00 
Termomacaé Comercialização de Energia Ltda 100,00 100,00 100,00 100,00 
Fundo de Investimento Imobiliário RB Logística - FII 99,00 99,00 98,96 98,96 
Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. 100,00 100,00 
Controladas em conjunto 
Usina Termoelétrica Norte Fluminense S.A. 10,00 10,00 10,00 10,00 
GNL do Nordeste Ltda. (ii) 50,00 50,00 50,00 50,00 
Termobahia S.A.(iii) 31,00 31,00 31,00 31,00 
Ibiritermo S.A. (iii) 50,00 50,00 50,00 50,00 
Termoaçu S.A. (ii) 72,10 72,10 62,43 62,43 
Direitos e adiantamentos para aquisição de investimentos 
Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. (vi) 
02/07/2008 14:55:35 Pág: 140
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
Sociedades de Propósito Específico - SPE (iv) 
Albacora Japão Petróleo Ltda. 
Barracuda & Caratinga Leasing Company B.V. (i) 
Blade Securities Limited (i) 
Cayman Cabiunas Investiment CO. (i) 
Charter Development LLC - CDC (i) 
Codajas Coari Participações Ltda. 
Companhia de Desenvolvimento e Modernização de Plantas Industriais - CDMPI 
Companhia Locadora de Equipamentos Petrolíferos S.A. - CLEP 
Companhia Petrolífera Marlim 
Companhia de Recuperação Secundária S.A. 
Gasene Participações Ltda. 
Manaus Geração Termelétrica Participações Ltda. 
Nova Marlim Petróleo S.A. 
Nova Transportadora do Nordeste S.A. 
Nova Transportadora do Sudeste S.A. 
PDET Offshore S.A. 
Companhia Mexilhão do Brasil 
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-padronizados do Sistema Petrobras 
(i) Empresas sediadas no exterior com demonstrações contábeis elaboradas em moeda do país de origem. 
(ii) Empresas com administração compartilhada, consolidadas na proporção das participações no capital social. 
(iii) Empresas com administração compartilhada, consolidadas integralmente, cujas atividades são controladas pela Petrobras de acordo com a 
Instrução CVM n° 408/2004. 
(iv) Sociedades de Propósito Específico - SPE, que na essência de sua relação com a Petrobras, indicam que suas atividades operacionais são 
controladas, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto, pela Companhia, são consolidadas conforme determina a Instrução CVM 
nº 408/2004. 
(v) Empresas com participação em controladas em conjunto. 
(vi) Consolidação proporcional, em função do controle compartilhado em partes iguais com Braskem e Ultrapar, em relação à operação de refino da 
Refinaria de Petróleo Ipiranga. 
(vii) Participação de 20,13% da 5283 Participações Ltda. 
(viii) Participação de 1% da Petrobras Gás S. A. - Gaspetro. 
8 - OPERAÇÕES COM O BNDES E BNDESPAR: 
A Companhia também mantém operações com o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social – BNDES, principal instituição financeira de fomento do País cujo 
acionista controlador é a União Federal. 
As debêntures emitidas com a finalidade de financiar, através do BNDES, a aquisição 
antecipada do direito de transportar, no Gasoduto Bolívia-Brasil, o volume de 6 milhões de 
m³/dia de gás, pelo prazo de 40 anos ("TCO - Transportation Capacity Option"), 
totalizaram R$ 430.000 mil (43.000 títulos, com valor nominal de R$ 10,00) com 
vencimento em 15 de fevereiro de 2015. Essas debêntures são 
garantidas por ações ordinárias a TBG. 
Em agosto de 2006, a Alberto Pasqualini - Refap S.A. emitiu debêntures simples, 
nominativas e escriturais, cujo saldo em 31 de dezembro de 2007 totalizava 
R$ 758.507 mil, objetivando a ampliação e modernização de seu parque industrial, 
com as seguintes características (condições básicas aprovadas pelo BNDES e 
BNDESPAR em 23 de junho de 2006): amortização de 96 meses mais 6 meses de 
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
carência; 90% das debêntures subscritas pelo BNDES com juros de TJLP + 
3,8% a.a.; 10% das debêntures subscritas pelo BNDESPAR com juros da cesta de 
moedas do BNDES + 2,3% a.a. 
As instituições financeiras no exterior não requerem garantias à Petrobras. Os 
financiamentos concedidos pelo BNDES estão garantidos pelos bens financiados 
(tubos de aço carbono para o Gasoduto Bolívia-Brasil e embarcações). 
Por conta de contrato de garantia emitido pela União em favor de Agências 
Multilaterais de Crédito, motivado pelos financiamentos captados pela TBG, foram 
firmados contratos de contra-garantia, tendo como signatários a União, TBG, 
Petrobras, Petroquisa e Banco do Brasil S.A., nos quais a TBG se compromete a 
vincular as suas receitas à ordem do Tesouro Nacional até a liquidação das 
obrigações garantidas pela União. 
Em garantia às debêntures a Refap possui uma conta de aplicações financeiras 
(depósitos vinculados a operações de crédito), atrelada à variação do Certificado de 
Depósito Interbancário - CDI. 
A Refap deve manter três vezes o valor da soma da última parcela vencida da 
amortização do principal e acessórios. 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS 
Capítulo I 
Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade 
Art. 1º A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob 
controle da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da 
Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente 
Estatuto. 
Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, 
no mínimo, cinqüenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade. 
Art. 2º A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de 
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, 
escritórios. 
Art. 3º A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, 
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, 
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das 
atividades vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a 
produção, o transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, 
bem como quaisquer outras atividades correlatas ou afins. 
§ 1º As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela 
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições 
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto 
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. 
§ 2º A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a 
terceiros, poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades 
integrantes de seu objeto social. 
Capítulo II 
Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas 
Art. 4º O Capital Social é de R$ 78.966.690.660,00 (setenta e oito bilhões novecentos e 
sessenta e seis milhões seiscentos e noventa mil seiscentos e sessenta reais), dividido 
em 8.774.076.740 (oito bilhões, setecentas e setenta e quatro milhões, setenta e seis mil, 
setecentas e quarenta) ações sem valor nominal, sendo 5.073.347.344 (cinco bilhões, 
setenta e três milhões, trezentas e quarenta e sete mil, trezentas e quarenta e quatro) 
ações ordinárias e 3.700.729.396 (três bilhões, setecentas milhões, setecentas e vinte e 
nove mil e trezentas e noventa e seis) ações preferenciais. 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
§ 1º A Companhia está autorizada a aumentar o capital social, independentemente de 
reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, em até R$ 
60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais), mediante a emissão de ações 
preferenciais e até o limite quantitativo de 200.000.000 (duzentos milhões) de ações, para 
integralização: a) em moeda; b) em bens, observada a prévia deliberação da Assembléia 
Geral para avaliação destes (inciso IV do art. 122 da Lei da Sociedades por Ações); c) 
mediante capitalização de crédito. 
§ 2º Os aumentos de capital mediante a emissão de ações ordinárias serão submetidos 
previamente à deliberação da Assembléia Geral. 
§ 3º A critério do Conselho de Administração poderá ser excluído o direito de preferência 
ou reduzido o prazo de 30 (trinta) dias para o seu exercício, para os antigos acionistas, 
nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja 
colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, bem 
como permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos arts. 
257 e 263 da Lei das Sociedades por Ações. 
§ 4º A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as 
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até 
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição 
do capital social, observada a legislação em vigor. 
§ 5º O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem 
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do 
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas. 
Art. 5º As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, 
estas sempre sem direito a voto. 
§ 1º As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa. 
§ 2º As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no 
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte 
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do 
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade 
com as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de 
reservas e lucros. 
§ 3º As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de 
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao 
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior. 
Art. 6º A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembléia 
Geral ou pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
aumento do capital no limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e 
independentemente de interpelação, poderá a Companhia promover a execução ou 
determinar a venda das ações, por conta e risco do mesmo. 
Art. 7º As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus 
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de 
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado. 
Art. 8º Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital 
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido 
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se 
dividir o capital da Companhia. 
Art. 9º Salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral, a Companhia efetuará o 
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo 
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, 
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes. 
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de 
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o 
capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo 
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art. 
204 da Lei nº 6.404, de 1976. 
Art. 10º Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar 
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor 
da Companhia. 
Art. 11 Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio, 
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos 
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o 
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios 
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembléia Geral. 
Art. 12 Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão 
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não 
no País. 
Art. 13 O acionista poderá ser representado nas Assembléias Gerais na forma prevista no 
art. 126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o 
comprovante expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do 
documento de identidade ou procuração com poderes especiais. 
§ 1º A representação da União nas Assembléias Gerais da Companhia far-se-á nos 
termos da legislação federal específica. 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
§ 2º Na Assembléia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do 
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de 
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei no 
6.404, de 1976, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante 
o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da 
Assembléia. 
Capítulo III 
Das Subsidiárias e Coligadas 
Art. 14 Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras 
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir 
subsidiárias, bem como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas. 
Art. 15 Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias 
poderão adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de 
propósito específico, bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com 
elas formar consórcios, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir 
atividades, reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados às atividades vinculadas 
ao seu objeto. 
Art. 16 As sociedades subsidiárias e controladas obedecerão às deliberações dos seus 
respectivos órgãos de administração, as quais estarão vinculadas às diretrizes e ao 
planejamento estratégico aprovados pelo Conselho de Administração da Petrobras, bem 
como às regras corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de 
natureza técnica, administrativa, contábil, financeira e jurídica. 
Parágrafo único. As relações com as empresas subsidiárias, coligadas e controladas 
serão mantidas por intermédio de membro da Diretoria Executiva, em conformidade com 
as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. 
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Capítulo IV 
Da Administração da Sociedade 
Seção I 
Dos Conselheiros e Diretores 
Art. 17 A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções 
deliberativas, e uma Diretoria Executiva. 
Art. 18 O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco membros até 
nove membros eleitos pela Assembléia Geral dos Acionistas, a qual designará dentre eles 
o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a 1 
(um) ano, admitida a reeleição. 
Parágrafo único. No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto 
será eleito na primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima 
Assembléia Geral. 
Art. 19 No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela 
Assembléia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras: 
I - É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um dos Conselheiros, se 
maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo. 
II - É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em 
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista 
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação 
em separado na Assembléia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º 
do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001. 
III - Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo 
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o 
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros 
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um, independentemente do 
número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto. 
Art. 20 A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os 
membros do Conselho de Administração, e até seis Diretores, eleitos pelo Conselho de 
Administração, dentre brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não 
poderá ser superior a 3 (três) anos, permitida a reeleição, podendo ser destituídos a 
qualquer tempo. 
§ 1º O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a 
sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
de contato em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de 
Organização. 
§ 2º Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo 
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício 
concomitante em cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da 
Companhia, a critério do Conselho de Administração, conforme o Código de Boas 
Práticas, na forma do inciso VII do art. 29 deste Estatuto. 
§ 3º O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que 
lhes serão concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da 
remuneração relativa às férias não gozadas no decorrer do período concessivo. 
Art. 21 A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições 
impostas pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser 
investidos no cargo os que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no 
Conselho Fiscal tiverem ascendentes, descendentes ou colaterais. 
Art. 22 Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura 
de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria 
Executiva, respectivamente. 
§ 1º O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos 
um domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos 
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão 
cumpridas mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado 
mediante comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos 
eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora 
de mercado de balcão organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo 
por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por essas entidades, 
responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de 
práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (iii) anuência aos 
termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto. 
§ 2º A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à 
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em 
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com 
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do 
prazo de gestão do Conselheiro. 
§ 3º Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de 
Administração e da Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será 
arquivada na Companhia. 
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Art. 23 Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, 
nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos 
que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes 
vedado participar na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que 
participem com mais de 10% (dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em 
período imediatamente anterior à investidura na Companhia. 
§ 1º A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus 
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente 
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos 
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos 
respectivos mandatos. 
§ 2º A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho 
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por 
delegação dos administradores da Companhia. 
Art. 24 Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões 
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de 
Administração. 
Art. 25 No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos 
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembléia Geral, na forma prevista 
no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976. 
Parágrafo único. O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, 
completará o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, 
permanecerá no cargo até a posse do sucessor. 
Art. 26 A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por sua Diretoria, 
individualmente por seu Presidente, ou por dois Diretores em conjunto, podendo nomear 
procuradores ou representantes. 
Art. 27 O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por 
mais de 30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração. 
§ 1º Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os 
Diretores, seu substituto eventual. 
§ 2º No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão 
assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria 
Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 
(trinta) dias. 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
§ 3º No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do 
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive 
com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do 
respectivo Diretor, sem no entanto exercer direito de voto. 
Seção II 
Do Conselho de Administração 
Art. 28 O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da 
Petrobras, competindo-lhe: 
I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus 
objetivos estratégicos e diretrizes; 
II - aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas 
anuais de dispêndios e de investimentos; 
III - fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer 
tempo, os livros e papéis da Companhia; 
IV - avaliar resultados de desempenho; 
V - aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora 
de competência da Diretoria Executiva, especialmente as previstas nos incisos III, IV, V, 
VI e VIII do art. 33 deste Estatuto Social, deverão ser submetidas à aprovação do 
Conselho de Administração; 
VI - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem 
garantia real; 
VII - fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial, 
financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos; 
VIII - aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos 
de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, 
transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo 
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva; 
IX - deliberar sobre aumento de capital com emissão de ações preferenciais, dentro do 
limite autorizado, na forma do § 1º do art. 4º deste Estatuto Social. 
Art. 29 Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as 
seguintes matérias: 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
I - Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos 
Diretores, por proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato 
definidas no referido plano; 
II - autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em 
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as 
disposições legais, regulamentares e estatutárias; 
III - aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão; 
IV - eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva; 
V - constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, 
ou a cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras 
sociedades; 
VI - convocação de Assembléia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, 
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência; 
VII - aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno, o qual 
deverá prever a indicação de Relator e a constituição de Comitês do Conselho compostos 
por alguns de seus membros, com atribuições específicas de análise e recomendação 
sobre determinadas matérias; 
VIII - aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras; 
IX - escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à 
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato; 
X - relatório da administração e contas da Diretoria Executiva; 
XI - criação do Comitê de Negócios e aprovação das atribuições e regras de 
funcionamento desse Comitê, consistentes com o Plano Básico de Organização, as quais 
devem ser divulgadas ao mercado, resumidamente, quando da publicação das 
demonstrações financeiras da Companhia, ou quando de sua alteração; 
XII - assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembléia 
Geral, dependam de sua deliberação; 
Parágrafo único. O Comitê de Negócios de que trata o inciso XI submeterá à Diretoria 
Executiva seu parecer sobre as matérias corporativas que envolvam mais de uma área de 
negócios, bem como aquelas cuja importância e relevância demandem um debate mais 
amplo. 
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Art. 30 O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, 
auditagens ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de 
especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a 
sua deliberação. 
Art. 31 O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus 
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, 
ordinariamente, no mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que 
necessário. 
§ 1º Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por 
telefone, vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a 
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será 
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos 
legais, e incorporado à ata da referida reunião. 
§ 2º As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas 
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê 
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria. 
§ 3º O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer 
Conselheiro, poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar 
esclarecimentos ou informações sobre as matérias em apreciação. 
§ 4º As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria 
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas. 
§ 5º Em caso de empate, o Presidente do Conselho poderá exercer o voto de qualidade. 
Seção III 
Da Diretoria Executiva 
Art. 32 Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de 
acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de 
Administração. 
Art. 33 Compete à Diretoria Executiva: 
I - elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração: 
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas 
anuais e planos plurianuais; 
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b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais 
de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos; 
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia; 
d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia; 
II - aprovar: 
a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os 
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação; 
b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de 
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica; 
c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia; 
d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e 
depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis; 
e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e 
execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de 
operação e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia; 
f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade 
da Companhia; 
g) plano anual de seguros da Companhia; 
h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de 
Organização, bem como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou 
correspondentes, bem como órgãos temporários de obras, agências, filiais, sucursais e 
escritórios no País e no exterior; 
i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime 
disciplinar dos empregados da Petrobras; 
j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia; 
k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia; 
l) os planos anuais de negócios; 
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m) formação de consórcios, de "joint-ventures", e de sociedades de propósito específico, 
no País e no exterior; 
III - autorizar a captação de recursos, contratação de empréstimos e financiamento no 
País ou no exterior, inclusive mediante emissão de títulos; 
IV - autorizar a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições 
legais e contratuais pertinentes; 
V - autorizar a aquisição, na forma da legislação específica, de bens imóveis, navios e 
unidades marítimas de perfuração e produção, bem como gravame e a alienação de 
ativos da Companhia; 
VI - autorizar a alienação ou gravame de ações ou cotas de sociedades nas quais a 
Companhia detenha mais de 10% (dez por cento) do capital social, bem como a cessão 
de direitos em consórcios ou "joint-ventures" em que a Companhia possua mais de 10% 
(dez por cento) dos investimentos, podendo fixar limites de valor para delegação da 
prática desses atos pelo Presidente ou Diretores; 
VII - autorizar a celebração de convênios ou contratos com a União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, podendo fixar limites de valor para a delegação da prática desses 
atos pelo Presidente ou Diretores; 
VIII - autorizar, na forma da legislação específica, atos de renúncia ou transação judicial 
ou extrajudicial, para pôr fim a litígios ou pendências, podendo fixar limites de valor para a 
delegação da prática desses atos pelo Presidente ou Diretores; 
IX - acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a 
Petrobras participe ou com as quais esteja associada; 
X - deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias; 
XI - criar outros Comitês, vinculados ao Comitê de Negócios, aprovando as respectivas 
regras de funcionamento e atribuições, consistentes com o Plano Básico de Organização. 
Art. 34 A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a 
maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, 
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores. 
Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão 
instruídas com as manifestações da área técnica, do Comitê de Negócios, e ainda do 
parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria. 
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Art. 35 Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas 
no art. 33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão 
de negócios de responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas 
de contato fixadas pelo Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. 
Compete ainda aos Diretores: 
I - instruir os representantes da Companhia nas Assembléias Gerais das suas 
subsidiárias, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo 
Conselho de Administração; 
II - admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções 
gerenciais, aprovadas pela Diretoria Executiva; 
III - designar empregados da Companhia para missões no exterior; 
IV - assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários 
da Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor. 
Art. 36 As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos 
presentes e registradas no livro próprio de atas. 
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente poderá exercer o voto de qualidade. 
Art. 37 A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas 
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das 
atividades da Companhia. 
Seção IV 
Do Presidente 
Art. 38 Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria 
Executiva, competindo-lhe: 
I - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; 
II - propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de 
contato definidas no Plano Básico de Organização; 
III - propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia; 
IV - designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e 
impedimentos; 
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V - acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as 
atividades de todos os órgãos da Companhia; 
VI - designar os representantes da Companhia nas Assembléias Gerais das suas 
subsidiárias, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo 
Conselho de Administração; 
VII - prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e 
aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e 
ao Congresso Nacional. 
Capítulo V 
Da Assembléia Geral 
Art. 39 A Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 
132 da Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de 
Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente: 
I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações 
financeiras; 
II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de 
dividendos; 
III - eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. 
Art. 40 A Assembléia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á 
mediante convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de 
interesse da Companhia, especialmente: 
I - reforma do Estatuto; 
II - aumento do limite do capital autorizado; 
III - aumento do capital social, ressalvado o disposto no § 1º do art. 4o deste Estatuto; 
IV - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social; 
V - redução do capital social; 
VI - emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria; 
VII - incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, 
cisão, fusão; 
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VIII - participação da Companhia em grupo de sociedades; 
IX - alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia; 
X - destituição de membros do Conselho de Administração; 
XI - alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de 
emissão de suas subsidiárias; 
XII - fixação da remuneração dos administradores; 
XIII - cancelamento do registro de Companhia aberta; 
XIV - escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de 
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de 
laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas 
hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou do desenquadramento às 
regras de padrão de governança societária, definidas por bolsa de valores ou entidade 
mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores 
Mobiliários, visando o cumprimento das regras estabelecidas na competente 
regulamentação de práticas diferenciadas de governança corporativa editada por tais 
entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente celebrados pela 
Petrobras com essas mesmas entidades; 
XV - renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de 
subsidiárias, controladas ou coligadas. 
§ 1º A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por 
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os 
votos em branco. 
§ 2º Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com 
os custos da elaboração do laudo de avaliação. 
Art. 41 A Assembléia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da 
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, 
observadas as normas da legislação específica. 
Art. 42 As Assembléias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou 
substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido 
pela maioria dos votos dos presentes. 
Parágrafo único. O Presidente da Assembléia escolherá, dentre os acionistas presentes, o 
Secretário da mesa. 
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Capítulo VI 
Do Conselho Fiscal 
Art. 43 O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e 
respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, todos residentes no País, 
observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, 
acionistas ou não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias 
minoritárias e outro pelos detentores das ações preferenciais, em votação em separado. 
§ 1º Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da 
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. 
§ 2º Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões 
consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, 
pelo respectivo suplente. 
§ 3º Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a 
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual 
constará: (i) a anuência aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com 
bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, 
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões 
de governança societária fixados por estas entidades, responsabilizando-se pelo 
cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de 
governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da cláusula 
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto. 
Art. 44 O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição. 
Art. 45 A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório 
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada 
pela Assembléia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 
1996. 
Art. 46 Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam 
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembléia Geral: 
I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o 
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; 
II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as 
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da 
Assembléia Geral; 
III - opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembléia 
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de 
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subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, 
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia; 
IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes 
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à 
Assembléia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências 
úteis à Companhia; 
V - convocar a Assembléia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de 
um mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou 
urgentes, incluindo na pauta das assembléias as matérias que considerarem necessárias; 
VI - analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações 
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria; 
VII - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; 
VIII - exercer essas atribuições durante a liquidação. 
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das 
reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias 
referidas nos incisos II, III e VII deste artigo. 
Capítulo VII 
Dos Empregados da Companhia 
Art. 47 Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos 
regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos 
empregados das sociedades de economia mista. 
Art. 48 A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas 
obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva. 
Art. 49 As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos 
respectivos titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia. 
§ 1º As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a 
critério da Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro 
permanente da Companhia. 
§ 2º As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, 
nos demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas 
normas dos respectivos órgãos. 
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Art. 50 Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da 
Petrobras e de suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada 
caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos 
custos correspondentes. 
Art. 51 A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre 
seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, 
observada a legislação em vigor. 
Capítulo VIII 
Disposições Gerais 
Art. 52 As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, 
aprovado pelo Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a 
natureza e as atribuições de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e 
controle necessárias ao seu funcionamento, de acordo com o presente Estatuto. 
Art. 53 O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de 
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações 
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis. 
Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de 
dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de 
Administração. 
Art. 54 Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas 
minoritários, para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros 
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização. 
Art. 55 A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela 
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição 
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de 
desenvolvimento tecnológico da Companhia. 
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 
5% (cinco por cento) do capital social integralizado. 
Art. 56 Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste 
Estatuto, poderá a Assembléia Geral, observados os termos da legislação societária e as 
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da 
Diretoria Executiva da Companhia, por conta de participação nos lucros. 
Art. 57 A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em 
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a 
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL 
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma 
prevista no § 4º do art. 154 da Lei nº 6.404, de 1976. 
Art. 58 Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas 
pela Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a 
Companhia, seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a 
aplicação das disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas 
normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela 
Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao 
funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes dos contratos 
eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora 
de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, 
tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas 
entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança 
corporativa, se for o caso. 
Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembléia Geral, que 
visem à orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, 
são considerados formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao 
procedimento arbitral previsto no caput deste artigo. 
Art. 59 Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão 
precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado 
pelo Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998. 
Art. 60 Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que 
precedem as concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar 
pré-contratos, mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e 
compromissos de fornecimento de bens e serviços. 
Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno direito, a ser 
exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro licitante 
ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos de 
controle externo e fiscalização. 
Art. 61 A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do 
Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão: 
I - Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos: 
a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a 
publicação do edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras 
da Companhia ou sua publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer; 
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b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de 
aumentar ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou 
emitir outros Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios. 
II - Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado 
de balcão organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de 
negociação periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as 
subsequentes alterações ou descumprimento de tais planos. A comunicação deverá 
conter, no mínimo, se o plano é de investimento ou desinvestimento programado, a 
periodicidade e as quantidades programadas. 
02/07/2008 14:55:37 Pág: 162
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Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
A Petrobras International Finance Company (“PifCo”) sediada nas Ilhas Cayman, foi 
constituída em 24 de setembro de 1997 como subsidiária integral da Petróleo Brasileiro 
S.A. - Petrobras. 
O principal objetivo da PifCo consiste em adquirir de terceiros petróleo e produtos 
derivados de petróleo e vendê-los, acrescidos de “spread”, à Petrobras, que possui prazo 
maior para pagamento à Companhia. Assim, as atividades e transações realizadas entre as 
empresas, bem como a posição financeira e o resultado operacional da PifCo, são afetados 
pelas decisões tomadas pela Petrobras. Além dessas atividades, porém em menor grau, a 
Companhia também vende petróleo e produtos derivados de petróleo a terceiros. A PifCo 
também atua na captação de empréstimos em mercados internacionais de capital, como 
parte da estratégia financeira e operacional da Petrobras. 
02/07/2008 14:55:38 Pág: 163
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
1 - CÓDIGO CVM 
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
DENOMINAÇÃO SOCIAL 
19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS 
Legislação Societária 
3 - VALOR DOS PEDIDOS NO 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO 
ÚLTIMO EXERCÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO 
CONTROLADA/COLIGADA 
PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
(Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil) 
Data-Base - 31/12/2007 
99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 0 
02/07/2008 14:55:39 Pág: 164
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
Nome do 
Produto/Fornecedor 
Participação do Fornecedor 
nas compras totais 
Petróleo e 
Derivados/Petrobras 
19,32% 
02/07/2008 14:55:40 Pág: 165
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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
Nome do Produto/Cliente Participação do Cliente na 
receita líquida 
Petróleo e 
Derivados/Petrobras 
45,53% 
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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
1- Operações de venda de petróleo e derivados 
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras 
Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A. 
Petrobras International Braspetro BV - PIB BV e subsidiárias 
Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 
2- Operações de compra de petróleo e derivados 
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras 
Compania Mega 
Petrobras International Braspetro BV - PIB BV e subsidiárias 
Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A. 
Petrobras Finance Limited - PFL 
Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 
3- Operações de Mútuo 
Ativo: 
Petrobras Netherlands Braspetro BV - PNBV 
AGRI-BV 
Braspetro Oil Services Company - Brasoil 
Petrobras International Braspetro BV - PIB BV 
Petrobras Oil & Gas – POG 
P&M Drilling International 
Braspetro Oil Company - BOC 
Passivo: 
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras 
4- Investimentos em Ações 
Participação no Capital (%) 
Controladas 2007 2006 2005 
Petrobras Finance Limited - PFL 100,00 100,00 100,00 
Petrobras Europe Limited - PEL 100,00 100,00 100,00 
Bear Insurance Company Limited - BEAR 100,00 100,00 100,00 
Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 100,00 100,00 - 
02/07/2008 14:55:42 Pág: 167
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19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
A PifCo atua na comercialização de petróleo e derivados com a Petrobras e com terceiros, 
assim suas operações são afetadas pelas decisões tomadas pela Petrobras, pelas condições 
de mercado e pelas cotações das commodities no mercado internacional. A PifCo também 
atua na captação de empréstimos em mercados internacionais de capital, como parte da 
estratégia financeira e operacional da Petrobras. 
02/07/2008 14:55:50 Pág: 168
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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO 
Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
No exercício de 2007, a PifCo apresentou prejuízo de US$ 12.017 mil, 94% inferior em 
relação ao prejuízo de US$ 204.698 mil no exercício de 2006, devido às despesas 
extraordinárias de US$ 58.876 mil com a troca de títulos (Exchange Offer), compensados, 
em parte, pelo desempenho superior de suas atividades comerciais. 
Em 2006, o prejuízo de US$ 204.698 mil decorreu, principalmente, da despesa de ágio de 
US$ 160.048 mil na recompra de títulos (Tender Offer). 
02/07/2008 14:55:50 Pág: 169
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Governança Corporativa 
A Petrobras e sua subsidiária Petrobras International Finance Company (PIFCo) 
conquistaram sem ressalvas a primeira Certificação de Controles Internos dos Relatórios 
Financeiros Consolidados, relativa ao exercício social de 2006. A certificação atende à lei 
Sarbanes-Oxley (SOX), exigência legal para as empresas com ações ou títulos 
registrados no mercado norte-americano. 
No Brasil, a Petrobras está sujeita às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e 
da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No exterior, cumpre as normas da 
Securities and Exchange Commission (SEC) e da New York Stock Exchange (NYSE), nos 
Estados Unidos, do Latibex da Bolsa de Madri, na Espanha, e da Bolsa de Comércio de 
Buenos Aires e da Comisión Nacional de Valores (CNV), na Argentina. 
A Companhia analisa a adesão formal ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. 
Desde as reformas estatutárias de 2002, atende aos requisitos estabelecidos. 
A Companhia prosseguiu com o programa de treinamento em governança corporativa, 
voltado a executivos e empregados cuja atuação envolva o relacionamento com 
empresas do Sistema Petrobras. O objetivo é promover a conscientização sobre a 
importância do tema e difundir as melhores práticas adotadas no Brasil e no exterior. 
Também em 2007, a Comissão de Governança Corporativa foi vinculada ao Comitê de 
Análise de Organização e Gestão, formado por gerentes executivos, evidenciando a 
importância da adoção de boas práticas de governança na Companhia. 
Controles internos 
As Certificações de Controles Internos da Petrobras e da PIFCo do exercício de 2006 
foram arquivadas em 2007 e contemplaram as subsidiárias e controladas relevantes à 
avaliação e teste dos controles internos sobre os relatórios financeiros consolidados. O 
processo foi planejado e operacionalizado pela Gerência Geral de Controles Internos, 
supervisionado pelo Comitê de Gestão de Controles Internos da Petrobras e monitorado 
pelo Comitê de Auditoria do Conselho da Administração da Companhia. 
Para as Certificações do exercício de 2006, foram avaliados cerca de 17 mil controles. 
Após uma análise de risco, foram testados aproximadamente 3,5 mil controles. A 
Auditoria Externa efetuou também os seus testes, de forma independente da 
Administração. Os controles internos foram examinados e atestados, sem ressalvas, 
pelos auditores independentes. 
Para a Certificação de 2007, a Gerência Geral de Controles Internos assessorou os 
gestores na transformação da SOx em um processo rotineiro, incorporado integralmente à 
cultura organizacional da Companhia. Além dos controles em nível de entidade, os 
gestores concluíram com sucesso a auto-avaliação de 3,2 mil controles em processos 
02/07/2008 14:55:51 Pág: 170
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
contábeis, financeiros de serviços, tributários e de tecnologia da informação, cujos testes 
estão em fase de conclusão pelas Auditorias Interna e Externa. Antes do arquivamento 
da Certificação, cada gerente responsável por controle, em todos os níveis hierárquicos, 
atestará a concordância com o resultado das avaliações e testes dos controles sob sua 
responsabilidade. 
Além do atendimento aos requisitos legais, o processo de Certificação anual da 
Companhia traz benefícios do aprimoramento contínuo dos mecanismos de governança 
corporativa, da revisão de políticas, diretrizes, códigos e regimentos, da padronização de 
processos, normas e procedimentos e da ampliação da governança em tecnologia da 
informação. 
As principais ações de melhoria permanentes da Companhia na área de controles 
internos contemplam o gerenciamento integrado dos controles em nível de entidade e de 
processos, a análise e revisão contínua do mapeamento de riscos nos processos, a 
extensão gradativa dos controles essenciais a toda as Unidades da Companhia e o 
desenvolvimento de programas contínuos de formação de gestores em conceitos e 
ferramentas padronizadas de mapeamento e avaliação de riscos e controles, com o apoio 
da Universidade Petrobras. 
Estrutura de Governança Corporativa 
Na estrutura de governança corporativa da Petrobras, estão o Conselho de Administração 
e seus comitês, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal, a Auditoria Interna, a Ouvidoria 
Geral, o Comitê de Negócios e os Comitês de Gestão. 
Conselho de Administração 
Órgão de natureza colegiada e com autonomia dentro de suas prerrogativas e 
responsabilidades, estabelecidas por lei e pelo Estatuto Social, tem como principais 
atribuições fixar as diretrizes estratégicas da Companhia e supervisionar os atos de 
gestão da Diretoria Executiva. Eleitos em Assembléia Geral Ordinária para mandatos de 
um ano, permitida a reeleição, o Conselho tem nove integrantes. Sete representam o 
acionista controlador; um representa os acionistas minoritários titulares de ações 
ordinárias; e outro participa em nome dos acionistas titulares de ações preferenciais. 
Diretoria Executiva 
Exerce a gestão dos negócios, em sintonia com a missão, os objetivos, as estratégias e 
as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. É composta pelo presidente e seis 
diretores eleitos pelo Conselho para mandatos de três anos, permitida a reeleição, 
podendo ser destituídos a qualquer tempo. Somente o presidente é também membro do 
Conselho de Administração, sem presidir o órgão. 
Conselho Fiscal 
Permanente e independente da Administração, como prevê a Lei das Sociedades 
Anônimas, é composto por cinco membros, com mandatos de um ano, permitida 
reeleição. Um deles representa os acionistas minoritários; outro, os acionistas titulares de 
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
ações preferenciais; e três atuam em nome da União – um deles indicado pelo ministro da 
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. Cabe ao Conselho Fiscal representar 
os acionistas na sua função fiscalizadora, acompanhando os atos dos administradores e 
verificando o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários, bem como defender os 
interesses da Companhia e dos acionistas. 
Auditoria 
A auditoria interna planeja e executa as atividades de auditoria do Sistema Petrobras. 
Assessora a Alta Administração no alcance dos objetivos definidos no Plano Estratégico 
através de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliação e melhoria da 
eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança corporativa. A 
partir de 2006, foi incluída nas atividades da auditoria a execução dos testes de controles 
internos visando especificamente à certificação exigida pela Lei Sarbanes-Oxley. 
A Companhia se vale também de auditoria externa, escolhida pelo Conselho de 
Administração, com restrição à prestação de serviço de consultoria. É obrigatório, a cada 
cinco anos, o rodízio para contratação da empresa de auditoria externa. 
Ouvidoria Geral 
A Ouvidoria Geral da Petrobras, vinculada ao Conselho de Administração, planeja, 
orienta, coordena e avalia atividades que visem acolher opiniões, sugestões, críticas, 
reclamações e denúncias dos públicos de relacionamento da Companhia, promovendo as 
apurações decorrentes e as providências a serem adotadas. Cabe a essa unidade atuar 
como canal para recebimento e processamento de denúncias a respeito de questões 
contábeis, controles internos e auditoria, incluindo a submissão confidencial e anônima 
por empregados, de modo a atender às exigências da Lei Sarbanes-Oxley. 
Comitês do Conselho de Administração 
Foram instituídos três comitês – Auditoria, Meio Ambiente, Remuneração e Sucessão. 
Seus integrantes pertencem ao próprio Conselho de Administração e o assessoram no 
cumprimento das responsabilidades de orientação e direção superior da Companhia. 
Comitê de Auditoria 
Atendendo totalmente às exigências da lei Sarbanes-Oxley, é composto por 3 membros 
independentes do Conselho de Administração, sendo seu presidente um especialista 
financeiro – de acordo com as definições da Securities and Exchange Commission (SEC). 
Tem como função analisar questões relacionadas à integridade dos relatórios financeiros 
em US GAAP e à eficácia dos controles internos, assim como supervisionar os auditores 
externos e internos da Petrobras. 
Comitê de Negócios 
Fórum de integração, atua na promoção do alinhamento entre o desenvolvimento dos 
negócios, a gestão da Companhia e as diretrizes do Plano Estratégico, dando suporte ao 
processo decisório da Alta Administração. 
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Comitês de Gestão 
Fóruns para amadurecimento e aprofundamento de temas a serem apresentados ao 
Comitê de Negócios, com o qual trabalham de forma articulada. Esta integração também 
existe entre os Comitês de Gestão e no seu relacionamento com os Comitês do Conselho 
de Administração. 
A Companhia conta atualmente com os seguintes Comitês de Gestão: Exploração e 
Produção; Abastecimento; Gás e Energia; Recursos Humanos; Segurança, Meio 
Ambiente e Saúde; Análise de Organização e Gestão; Tecnologia da Informação; 
Controles Internos; Riscos; Tecnologia Petrobras; Responsabilidade Social e Ambiental; e 
Marketing e Marcas. 
Organização Geral da Petrobras 
Aprovado pelo Conselho de Administração em outubro de 2000, o modelo de 
organização da Petrobras é aprimorado regularmente. Em 2007, mudanças 
promovidas na estrutura organizacional da Companhia resultaram na 
implementação de novo modelo de organização e gestão em algumas unidades, 
como a ampliação do escopo de atuação da Unidade de Negócio de Exploração e 
Produção da Bacia do Solimões, criação de estruturas organizacionais 
temporárias para implantação de empreendimentos de grande porte na 
Companhia e a transferência das atividades de Telecomunicações para a Área de 
Serviços. Foram aprovados também projetos de reorganização em estruturas de 
Unidades de Negócio no exterior, vinculadas à Área de Negócio Internacional. 
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Conselho de Administração 
Dilma Vana Rousseff - Presidente 
Silas Rondeau Cavalcanti Silva 
Guido Mantega 
Luciano Galvão Coutinho 
José Sergio Gabrielli de Azevedo 
Arthur Antonio Sendas 
Francisco Roberto de Alburquerque 
Fábio Colletti Barbosa 
Jorge Gerdau Johannpeter 
Diretoria Executiva 
José Sergio Gabrielli de Azevedo 
Presidente 
Almir Guilherme Barbassa 
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Data-Base - 31/12/2007 
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00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores 
Renato de Souza Duque 
Diretor de Serviços 
Guilherme de Oliveira Estrella 
Diretor de Exploração e Produção 
Paulo Roberto Costa 
Diretor de Abastecimento 
Maria das Graças Foster 
Diretora de Gás e Energia 
Jorge Luiz Zelada 
Diretor Internacional 
Conselho Fiscal 
Titulares 
Marcus Pereira Aucélio 
Maria Lúcia de Oliveira Falcón 
Nelson Rocha Augusto 
Túlio Luiz Zamin 
César Acosta Rach 
Suplentes 
Celso Barreto Neto 
Maria Auxiliadora Alves da Silva 
Ricardo de Paula Monteiro 
Edson Freitas de Oliveira 
Eduardo Coutinho Guerra 
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IAN - Informações Anuais Legislação Societária 
Data-Base - 31/12/2007 
Reapresentação Espontânea 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 
Alterações em 17/06/2008 
14.02 – INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 
– Atualização dos títulos e valores mobiliários detidos por Conselheiros e 
Diretores 
– Inclusão de novos comunicados : 
1. Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 
2. Descoberta de importante acumulação de óleo leve em águas rasas da 
Bacia de Santos 
3. Contratação de unidades de perfuração 
4. Descontinuidade de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa 
Nível 2 pela Suzano Petroquímica 
5. Fitch eleva classificação de risco da Petrobras 
6. Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária 
7. Comunicado – 9 de junho de 2008 
8. Investimento em refino no Nordeste 
9. Fato Relevante - 11 de junho de 2008 
10. Descoberta Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos 
11. Investimento em Refino no Maranhão 
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
ÍNDICE 
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
PÁGINA 
01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 
01 02 SEDE 1 
01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 
01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 
01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 
01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 
01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 
01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 
01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 
02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 
02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 
02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 6 
03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 18 
03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 19 
03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 20 
04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 20 
04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 21 
04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 22 
04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 23 
04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 23 
06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 24 
06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 26 
06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 26 
07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 27 
07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 27 
07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 28 
08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 29 
09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 32 
09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 40 
09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 45 
10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 46 
10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 47 
10 03 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 48 
11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 49 
11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 73 
11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 79 
12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 83 
13 01 PROPRIEDADES 85 
14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 87 
14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 101 
02/07/2008 14:55:52 Pág: 177
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 
Reapresentação Espontânea 
01.01 - IDENTIFICAÇÃO 
Legislação Societária 
00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 
ÍNDICE 
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO 
Data-Base - 31/12/2007 
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 
PÁGINA 
14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 128 
14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 132 
15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 133 
16 01 AÇÕES JUDICIAIS 137 
17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 138 
18 01 ESTATUTO SOCIAL 143 
PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 
19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 163 
19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 164 
19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 165 
19 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 166 
19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 167 
19 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 168 
19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 169 
20 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 170 
20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 176 
02/07/2008 14:55:52 Pág: 178

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Ian2007 (1)

  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea Legislação Societária O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 009512 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33000167000101 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL PETROBRAS 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 33300032061 www.petrobras.com 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 8 - TELEFONE 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 20031-912 RIO DE JANEIRO 7 - TELEFONE 12 - FAX 13 - FAX 3224-6055 6 - DDD 11 - DDD 15 - E-MAIL ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Theodore M. Helms 9 - TELEFONE 14 - FAX 2 - BAIRRO OU DISTRITO 2 - CARGO Gerente Executivo de Rel. c/Investidores 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 22º ANDAR - sala 2202 B Centro 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 3224-1524 3224-4914 - 8 - DDD acionistas@petrobras.com.br Banco do Brasil S.A. / Dir. Mercado Ma Angela Campanha / José Luiz M. Perez Rua Senador Dantas, 105 - 36º andar Centro 20031-201 Rio de Janeiro RJ 021 3808-3715 3808-3687 3808-3554 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX aescriturais@bb.com.br 3224-1510 Rio de Janeiro 20031-912 021 6 - MUNICÍPIO 9 - TELEFONE 15 - FAX RJ 021 2262-3678 - RJ petroinvest@petrobras.com.br 3224-6101 - 10 - TELEX 3224-2042 3224-2041 3224-2040 021 CENTRO AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 24º ANDAR 021 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 5 - CEP 13 - DDD 16 - FAX 17 - E-MAIL 7 - UF 14 - FAX 7 - SITE AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME 19 - CONTATO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 21 3808-6088 - - 34 - E-MAIL 02/07/2008 14:54:21 Pág: 1
  • 2. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 04 - - 03 - - 02 - - 01 - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME ALMIR GUILHERME BARBASSA 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO AV. REPÚBLICA DO CHILE, 65 - 23º ANDAR CENTRO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 20031-912 RIO DE JANEIRO 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 021 3224-2040 3224-2041 3224-2042 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 021 3224-4152 - - 16 - E-MAIL barbassa@petrobras.com.br 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE SIM 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2007 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2008 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR KPMG Auditores Independentes 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 31/12/2007 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 31/12/2008 00418-9 NÃO 012.113.586-15 CL 998182 6 - UF RJ Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa 783.840.017-15 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA BVBAAL BVES BVPP BVRG BVPR BVRJ X BOVESPA BVST Bolsa 1010 - Petróleo e Gás BVMESB 3 - TIPO DE SITUAÇÃO 6 - CÓDIGO CVM 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES PROSPECÇÃO PETRÓLEO E GAS, REFINO E PROD. DE DERIVADOS 02/07/2008 14:54:22 Pág: 2
  • 3. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 10/03/2008 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Estatal Holding 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Debêntures Conversíveis em Ações Ações Resgatáveis Partes Beneficiárias X Debêntures Simples Bônus de Subscrição 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 03/03/2008 04/04/2008 05/03/2008 Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Notas Promissórias (NP) BDR X X Outros DESCRIÇÃO Recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York e Bônus Internacionais 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 DIÁRIO OFICIAL RJ 02 JORNAL DO COMMÉRCIO RJ 03 GAZETA MERCANTIL SP 04 VALOR ECONÔMICO SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 17/06/2008 02/07/2008 14:54:22 Pág: 3
  • 4. Legislação Societária Reapresentação Espontânea 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - DATA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 9 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * Data-Base - 31/12/2007 7 - ELEITO P/ CONTROLADOR 8 - CARGO /FUNÇÃO 01 DILMA VANA ROUSSEFF 133.267.246-91 04/04/2008 1 ANO 2 Presidente do Conselho SIM 20 de Administração 02 JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO 042.750.395-72 04/04/2008 1 ANO 3 SIM 33 Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente 03 GUIDO MANTEGA 676.840.768-68 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 04 SILAS RONDEAU CAVALCANTI SILVA 044.004.963-68 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 05 FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE 351.786.808-63 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 06 ARTHUR ANTONIO SENDAS 016.084.447-91 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 07 LUCIANO GALVÃO COUTINHO 636.831.808-20 04/04/2008 1 ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 08 FABIO COLLETTI BARBOSA 771.733.258-20 04/04/2008 1 ANO 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo) 09 JORGE GERDAU JOHANNPETER 000.924.790-49 04/04/2008 1 ANO 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo) 10 RENATO DE SOUZA DUQUE 510.515.167-49 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE SERVIÇOS 11 GUILHERME DE OLIVEIRA ESTRELLA 012.771.627-00 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO 12 MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER 694.772.727-87 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETORA DE GÁS E ENERGIA 13 PAULO ROBERTO COSTA 302.612.879-15 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR DE ABASTECIMENTO 14 ALMIR GUILHERME BARBASSA 012.113.586-15 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIR. FINANCEIRO E DE REL. C/ INVESTIDORE 15 JORGE LUIZ ZELADA 447.164.787-34 04/04/2008 3 ANOS 1 19 DIRETOR INTERNACIONAL * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 02/07/2008 14:54:23 Pág: 4
  • 5. Legislação Societária Reapresentação Espontânea 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM 6 - DATA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 7 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 9 - FUNÇÃO Data-Base - 31/12/2007 8 - CARGO /FUNÇÃO SIM 01 Marcus Pereira Aucélio 393.486.601-87 04/04/2008 1 ano PRES. C.F.40 ELEITO P/CONTROLADOR 02 Eduardo Coutinho Guerra 276.000.681-68 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 03 Túlio Luiz Zamim 232.667.590-87 04/04/2008 1 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 04 Ricardo de Paula Monteiro 117.579.576-34 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 05 César Acosta Rech 579.471.710-68 04/04/2008 1 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 06 Edson Freitas de Oliveira 003.143.238-72 04/04/2008 1 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 07 Nelson Rocha Augusto 083.085.058-99 04/04/2008 1 ano 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 08 Maria Auxiliadora Alves da Silva 874.013.208-00 04/04/2008 1 ano 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 09 Maria Lúcia De Oliveira Falcón 187.763.105-15 04/04/2008 1 ano 44 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 10 Celso Barreto Neto 667.332.867-34 04/04/2008 1 ano 47 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 02/07/2008 14:54:23 Pág: 5
  • 6. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DILMA VANA ROUSSEFF – Presidente do Conselho de Administração Nascimento: 14/12/1947 Economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977, é Mestre em Teoria Econômica em 1979 e Doutoranda em Economia Monetária e Financeira pela Universidade Estadual de Campinas. Foi Secretária da Fazenda de Porto Alegre de 1986 a 1988, Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul, de 1991 a 1993, e Secretária de Estado de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande Sul nos períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002. Participou da Equipe de Transição Governamental como Coordenadora do Grupo de Infra-Estrutura. Atuou como Ministra de Minas e Energia e atualmente é Ministra da Casa Civil. É membro de nosso Conselho de Administração desde 2 de janeiro de 2003 e é membro do Conselho de Administração da BR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO – Membro do Conselho de Administração e Presidente da Petrobras Nascimento: 03/10/1949 José Sergio Gabrielli de Azevedo tem 55 anos e é professor titular licenciado da Universidade Federal da Bahia. Exerceu o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras de 1º de Fevereiro de 2003 até 21 julho de 2005, com responsabilidade pelas Gerências Executivas de Contabilidade, Finanças, Financiamento de Projetos, Investidores, Planejamento Financeiro e Tributário. É também membro do Conselho de Administração da Petrobras Energía Participaciones S.A. (PEPSA) e da Petrobras Energia S.A. (PESA). Durante sua gestão na Petrobras, recebeu os seguintes prêmios: · Executivo de Finanças 2004 pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) - Prêmio O Equilibrista; · XX Prêmio ANEFAC Profissionais do Ano de 2004: recebeu o Prêmio como destaque de finanças; · International Stevie Business Awards 2005: Melhor Executivo de Finanças da América Latina. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 6
  • 7. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR No mesmo período a Petrobras conquistou diversos prêmios, entre os quais destacamos: · O Troféu Transparência 2003 e 2004, como a empresa mais transparente do Brasil conferido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac); · Melhor Programa de Relações com Investidores para Investidores Individuais atribuídos anualmente pela publicação americana Investor Relations Magazine; · Prêmio "Respeito ao Investidor Individual" - Tradenetwork, por oferecer tratamento diferenciado ao acionista pessoa física, fornecido pela tradenetwork; · International Stevie Business Awards 2005 : "Melhor Companhia da América Latina". Gabrielli se formou em Economia pela Universidade Federal da Bahia, com mestrado na mesma instituição com dissertação sobre Incentivos Fiscais e Desenvolvimento Regional. Em 1987, obteve o título de PhD em Economia pela Boston University, com dissertação sobre o Financiamento das Estatais no período de 1975 a 1979. No período de 2000 a 2001 foi "Visiting Research Scholar" na London School of Economics and Political Science. Foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e coordenador do Mestrado em Economia da Universidade Federal da Bahia; e superintendente da Fundação de Apoio a Pesquisa e Extensão (Fapex); é autor de diversos artigos e livros sobre reestruturação produtiva, mercado de trabalho, macroeconomia e desenvolvimento regional. Atualmente é professor titular licenciado da Universidade Federal da Bahia. GUIDO MANTEGA – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 07/04/1949 Nasceu em Gênova, Itália, no dia 7 de abril de 1949. Formado em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, foi professor de economia da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - FGV desde 1981.Fez doutorado em Sociologia do Desenvolvimento na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, com especialização no Institute of Development Countries (IDS) da Universidade de Sussex, Inglaterra em 1977. Professor de Economia no curso de mestrado e doutorado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP de 1984 a 1987. Diretor de Orçamento e Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo, de 1982 a 1992. Membro da Coordenação do Programa Econômico do PT nas eleições presidenciais de 1984, 1989 e 1998, é Assessor Econômico do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde 1993 e um dos coordenadores do Programa Econômico do PT na campanha de 2002. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 7
  • 8. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Publicou dezenas de artigos em revistas como Revista de Economia Política, Estudos CEBRAP e Teoria em Debate. Livros publicados: "Acumulação Monopolista e Crises no Brasil", Editora Paz e Terra, 1981; "A Economia Política Brasileira", Vozes, 1984; "Custo Brasil - Mito ou Realidade", Vozes, 1997; "Conversas com Economistas Brasileiros II", Editora 34, 1999, entre outros. Foi Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão até 18 de novembro de 2004, quando foi nomeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para exercer o cargo de Presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Em 28 de março de 2006, assumiu o cargo de Ministro da Fazenda e, em 3 de abril de 2006, foi eleito membro dos Conselhos de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS e da Petrobras Distribuidora S.A. - BR. SILAS RONDEAU CAVALCANTI SILVA - Membro do Conselho de Administração Nascimento: 15/12/1952 Nasceu no dia 15 de dezembro de 1952, em Barra do Corda (MA). É engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com especialização em Engenharia de Linhas de Transmissão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 11 de julho de 2005 assumiu o cargo de Ministro de Estado de Minas e Energia, e em 3 de abril de 2006 foi eleito membro dos Conselhos de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS e da Petrobras Distribuidora S.A. - BR. Foi presidente da Eletrobrás (2004-2005), da Eletronorte (2003-2004), da Manaus Energia (2000-2002), da Companhia Energética do Amazonas (2000/2002), da Boa Vista Energia (2002-2003). Iniciou sua carreira no setor público na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), onde exerceu vários cargos até chegar a Diretor Técnico e de Distribuição. É professor licenciado da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Diretor-presidente da Boa Vista Energia (BOVESA/2002-2003), empresa subsidiária integral da Eletronorte, concessionária de geração e distribuição de energia elétrica no município de Boa Vista (RR). No período, acumulou a Diretoria Técnica da empresa;Diretor-presidente da Manaus Energia (MESA/2000-2002), empresa subsidiária integral da Eletronorte, concessionária de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no município de Manaus (AM); Diretor-presidente da Companhia Energética do Amazonas (CEAM/2000-2002), empresa federalizada pela Eletrobrás, concessionária de geração e distribuição de energia elétrica nos demais 61 municípios do estado do Amazonas; Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA/1979-1986). Professor Colaborador do Departamento de Matemática e Física do Centro de Estudos Básicos (Portaria 467/79) e professor Assistente do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico (Portaria 249/81). Admitido por concurso público em 1981; Na Eletronorte foi Coordenador Geral da Presidência (1996-2000) e Assistente da Diretoria Financeira (1995-1996); Diretor-Técnico e de Distribuição da CEMAR (1986- 1994); Presidente do Comitê Coordenador de Operações do Norte e Nordeste (CCON/1990-1991); Vice-Presidente de Distribuição, Comitê Diretor, Subcomitê de Operação da Distribuição Grupo de Trabalho de Manutenção de Linhas de Transmissão do CCON (1980-1990); Departamento de Engenharia e Construção, Departamento de Operações e Divisão de manutenção de Linhas de Transmissão da CEMAR (1979-1986); 02/07/2008 14:54:27 Pág: 8
  • 9. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Conselho de Administração da Boa Vista Energia (BOVESA/2002-2003); Conselho de Administração da Manaus Energia e da CEAM (1999-2000); Conselho de Administração da CEMAR (1992-1994); Conselho Deliberativo do Projeto Reviver - Revitalização do Centro Histórico de São Luís (1991-1994); MBA Executivo Internacional (Amana-Key- APG, São Paulo, 1996) e MBA Executivo em Finanças (IBMEC Business School, Brasília, 1999). FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 17/05/1937 Bacharel em Ciências Militares (Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN - Resende - RJ) - 1958, Mestre em Ciências Militares (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - EsAO) 1969, Doutor em Ciências Militares (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - Rio de Janeiro - RJ) 1977 e Bacharel em Ciências Econômicas - UNIPA - São Paulo - SP) 1968. Comandante do 2o. Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, sediado em ITU - SP (1984-1986), Chefe de Assessoria do Gabinete do Ministro de Exército, Brasília - DF (1986-1987), Chefe da Comissão do Exército Brasileiro e Adjunto do Adido Militar, Washington - Estados Unidos da América (1987-1989) e Subchefe de Gabinete do Ministro do Exército, Brasília - DF (1989-1991). Chefe do Gabinete do Estado-Maior do Exército, Brasília - DF (1991-1994), Comandante da 11 a. Brigada de Infantaria Blindada, Campinas - SP (1994-1995), Mediador Militar - Coordenador do processo de paz no conflito entre Equador e Peru (1995-1996), Subchefe do Estado-Maior do Exército, Brasília - DF (1996-1997), Secretário Geral do Exército, Brasília - DF (1997- 2000), Chefe do Departamento de Serviços, atual Departamento Logístico, Brasília - DF (2000-2001), Secretário de Tecnologia da Informação, Brasília - DF, em 2001, Comandante Militar do Sudeste, São Paulo - SP (2001-2002) e Comandante do Exército Brasileiro, Brasília - DF (2003-2007). Durante sua carreira militar recebeu ao todo 22 condecorações nacionais e 16 condecorações internacionais. ARTHUR ANTONIO SENDAS – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 16/06/1935 Presidente do Grupo Sendas, empresa que ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores empresas do setor varejista do Estado do Rio de Janeiro, com capital genuinamente brasileiro. É vice-presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira dos Supermercados - Abras e, por cinco anos, representou o setor privado no Conselho Monetário Nacional; Presidente do Conselho de Administração e Diretoria Executiva de Sendas S/A.; Presidente de Sendas Empreendimentos e Participações Ltda. ; Presidente Sendas Agropecuária S/A., Presidente da Diretoria Executiva de Sendas Comércio Exterior S/A.; Presidente da Diretoria Executiva de Casa Show S/A.; Presidente do Conselho de Administração de Sendas Distribuidora S/A.. Membro do Conselho de 02/07/2008 14:54:27 Pág: 9
  • 10. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Administração da Cia. Brasileira de Distribuição -Pão de Açúcar; Membro do Conselho de Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Presidente do Conselho de Administração da Agência de Desenvolvimento da Cidade do Rio de Janeiro -Agência Rio. É membro do Conselho de Administração da Petrobras e da Petrobras Distribuidora S/A., eleito em 29 de março de 2004. LUCIANO GALVÃO COUTINHO – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 29/09/1946 Luciano Galvão Coutinho é doutor em Economia pela Universidade de Cornell (EUA) e professor convidado da Universidade de Campinas (Unicamp). Seus estudos acadêmicos sempre tiveram como temas principais a política industrial e o lado real da economia. Especialista em economia industrial e internacional, escreveu e foi organizador de vários livros além de ter extensa produção de artigos, publicados no Brasil e no exterior. Em 1994, coordenou o Estudo de Competitividade da Indústria Brasileira, trabalho de quase uma centena de especialistas que mapeou com profundidade inédita o setor industrial brasileiro. Entre 1985 e 1988 foi secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, participando da estruturação do Ministério e na concepção de políticas voltadas a áreas de alta complexidade, como biotecnologia, informática, química fina, mecânica de precisão e novos materiais. Nascido em Pernambuco, Coutinho é bacharel em Economia pela Universidade de São Paulo e, durante o curso, recebeu o prêmio Gastão Vidigal como melhor aluno de Economia de São Paulo. Possui mestrado em Economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e foi professor visitante nas Universidades de São Paulo, de Paris XIII, do Texas e do Instituto Ortega y Gasset, além de professor titular na Unicamp. Até assumir a Presidência do BNDES era sócio da LCA Consultores, atuando como consultor-especialista em defesa da concorrência, comércio internacional e perícias econômicas. Em 4 de abril de 2008 tomou posse no cargo de Conselheiro de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras e da Petrobras Distribuidora S.A. FABIO COLLETTI BARBOSA – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 03/10/1954 Administrador de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo em 1976, obteve seu MBA no IMEDE (Institut for Management and Development), na Suiça, em 1979. Exerceu funções na Tesouraria da Nestlé, no Brasil e no exterior, no período de 02/07/2008 14:54:27 Pág: 10
  • 11. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 1974 a 1986. No grupo Citicorp, foi Diretor de várias áreas financeiras entre 1986 e 1992. Foi Presidente do LTCB Latin America Ltda. entre maio de 1992 e agosto de 1995. A partir de setembro de 1995, transferiu-se para o ABN Amro Bank/São Paulo - Brasil onde exerceu a função de Diretor do Corporate Banking & Finance, até agosto de 1996, quando passou a Presidente da instituição. Com a incorporação do Banco Real S.A. pelo ABN Amro Bank tornou-se, desde novembro de 1998, o Diretor-Presidente do Banco ABN AMRO REAL S.A.. Participa do Conselho e da Diretoria Executiva da Federação Brasileira das Associações de Bancos - FEBRABAN, desde 1999. Convidado pelo Presidente da República para o Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico, é membro da instituição, desde sua criação, no início de 2003. É membro de nosso Conselho de Administração desde 02 de janeiro de 2003 e é membro do Conselho de Administração da BR. JORGE GERDAU JOHANNPETER – Membro do Conselho de Administração Nascimento: 08/12/1936 É presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que ocupa o 24º lugar entre as maiores companhias siderúrgicas do mundo, desde 1983. É também coordenador da organização não governamental Ação Empresarial Brasileira, que trata de questões de desenvolvimento, líder do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade - PQGP, referência para os setores público e privado na implementação de gestão de qualidade total, representante no Brasil da American Society for Quality (ASQ), presidente do Conselho do Prêmio Qualidade do Governo Federal, membro do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), e presidente do Conselho de Administração da Aço Minas Gerais - Açominas. É membro do Conselho de Administração da Petrobras desde 19 de outubro de 2001 e é membro do Conselho de Administração da BR. DIRETORIA EXECUTIVA RENATO DE SOUZA DUQUE – Diretor de Serviços Nascimento: 29/09/1955 Engenheiro Elétrico formado pela Universidade Federal Fluminense, com especialização em Engenharia do Petróleo e pós-graduação MBA na UFRJ. Engenheiro de Petróleo Sênior da Petrobras, onde ingressou em 1978. Assumiu diversas funções de gerência na empresa (plataformas, unidades de exploração, perfuração, operações especiais). Entre 1995 e 1999, foi Gerente de Recursos Humanos da área de Exploração e Produção, coordenando todas as unidades operacionais nesta atividade. Foi também Gerente de Engenharia e Tecnologia de Poço do E&P. Desde novembro de 2000 é Gerente de Contratos da área de Exploração e Produção, onde coordena especificação técnica, 02/07/2008 14:54:27 Pág: 11
  • 12. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR análise de mercado e contratação de sondas de perfuração, embarcações e helicópteros, além da contratação de serviços de perfuração, embarcações especiais de lançamento de linhas e serviços submarinos. GUILHERME DE OLIVEIRA ESTRELLA – Diretor de Exploração e Produção Nascimento: 18/04/1942 Nascido no Rio de Janeiro. Geólogo formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Funcionário da Petrobras desde 1965, aposentou-se em 1994. Tem vasta experiência técnica na Petrobras. Começou como geólogo de poço e tornou-se Gerente de Exploração da Braspetro no Iraque (1976-1978). Foi chefe dos setores de Interpretação de Bacias da Costa Leste do Brasil, de Geoquímica Orgânica e da Divisão de Exploração; Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento em Exploração, Perfuração e Produção; e Superintendente Geral do Centro de Pesquisas da empresa (Cenpes). Foi presidente do núcleo RJ, diretor conselheiro e vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Geologia, integrou a Sociedade Brasileira de Paleontologia e a American Association of Petroleum Geologists e foi diretor do Instituto Brasileiro do Petróleo. MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER – Diretora de Gás e Energia Nascimento: 26/08/53 A Engenheira Maria das Graças Silva Foster ocupa, desde maio de 2006, a Presidência da Petrobras Distribuidora S.A. Anteriormente, ela esteve na Presidência da Petroquisa, cargo que assumiu em setembro de 2005 tendo acumulado, neste período, a Diretoria de Relações com Investidores da mesma Companhia. Simultaneamente, desempenhou ainda a função de Gerente Executiva de Petroquímica e Fertilizantes, ligada a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. De janeiro de 2003 até aquela data, Foster exerceu a função de Secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Neste período, Foster ainda exerceu, por Decretos Presidenciais, as funções de Coordenadora Interministerial do Programa do Governo Federal de Biodiesel: Produção e Uso de Biodiesel e de Secretária Executiva Nacional do Programa do Governo Federal de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo – PROMINP. Antes já havia ocupado cargos de gerência na Unidade de Negócios de Gás Natural, no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Miguez de Mello (CENPES) e na Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Atualmente é Presidente do Conselho de Administração da Liquigás Distribuidora S.A, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga e 02/07/2008 14:54:27 Pág: 12
  • 13. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Membro do Conselho de Administração do Inst. Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Também já foi membro dos Conselhos de Administração da Braskem S.A, Petroquímica União S.A, Rio Polímeros S.A, Transportadora Brásileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. e Petrobras Transporte S.A.. Maria das Graças Silva Foster é do quadro de profissionais de carreira da Petrobras. Graça Foster, como também é conhecida, tem graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Engenharia Mecânica e Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) e com MBA em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Em abril de 2007, Graça Foster foi condecorada com o Grau de Comendador da Ordem de Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores. PAULO ROBERTO COSTA – Diretor de Abastecimento Nascimento: 01/01/1954 O Sr Paulo Roberto Costa é Engenheiro Mecânico, formado pela Universidade Federal do Paraná em 1976. Curso de especialização na PETROBRAS em Engenharia de Instalações no Mar. Participou das instalações de plataformas e do desenvolvimento da produção da Bacia de Campos de 1979 a 1994 nas áreas de Engenharia, Superintendência de Apoio e como Superintendente da Região de Produção do Sudeste. Em 1995 foi indicado como Gerente Geral da E&P-Sul (Exploração e Produção do Sul), responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas. Em 1996 respondeu pela Gerência Geral de Logística da área de E&P. De 1997 até Maio de 1999 respondeu pela Gerência de Gás, área responsável pela comercialização do Gás Natural na Petrobras. Diretor da Petrobras Gás S.A. - GASPETRO, de maio de 1997 a dezembro de 2000.De janeiro de 2001 a abril de 2003 esteve como responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras. De abril de 2003 a maio de 2004, Diretor-Superintendente da TBG-Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil S.A. Em 14 de maio de 2004 nomeado Diretor de Abastecimento da Petrobras. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 13
  • 14. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR ALMIR GUILHERME BARBASSA – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Nascimento: 19/05/1947 Almir Guilherme Barbassa é Mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, ocupou o posto de Gerente Executivo de Finanças Corporativas da Petrobras de 12 de julho de 1999 até assumir a posição de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Ingressou na empresa em 1974 e atuou na Braspetro como Gerente Financeiro no Oriente Médio, África, Estados Unidos e Brasil, e como Diretor Financeiro da mesma entre 1993 e 1999. É Presidente da Petrobras International Finance Company - PIFCO e da Petrobras Netherlands BV (PNBV). Adicionalmente, foi professor do Departamento de Economia da Universidade Católica de Petrópolis e das Faculdades Integradas Bennett entre 1973 e 1979. JORGE LUIZ ZELADA – Diretor Internacional Nascimento: 20/01/1957 Natural da cidade de Porto Alegre (RS). Engenheiro Eletrônico, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integra o quadro de profissionais de nível superior da Petrobras desde janeiro de 1980, onde começou como engenheiro de instrumentação no Grupo Executivo para Desenvolvimento da Bacia de Campos (GECAN), atuando nos projetos das primeiras plataformas para aquela bacia. Sua função anterior na Companhia, exercida desde fevereiro de 2003, foi a de Gerente Geral de Implementação de Empreendimentos de Exploração e Produção e Transporte Marítimo da Área de Engenharia, órgão responsável pela construção de plataformas de produção. Exerceu ainda outras funções de gerência nas áreas de engenharia e de perfuração. Na Petrobras Distribuidora S.A., Jorge Zelada foi Gerente de Desenvolvimento de Projetos de Soluções Energéticas, responsável pela implementação de projetos de energia para clientes e de usinas termelétricas do Programa Emergencial do Governo Federal. Zelada realizou diversos cursos nas áreas técnica e gerencial. Em 3 de março de 2008, foi nomeado Diretor Internacional da Petrobras. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 14
  • 15. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CONSELHO FISCAL Marcus Pereira Aucélio - Membro titular do Conselho Fiscal Nascimento: 15/11/1966 Engenheiro Florestal pela Universidade de Brasília com pós-graduações em finanças pelo IBMEC de Brasília e em Economia do Setor Público pela FGV/SP. Atua na Secretaria do Tesouro Nacional – STN -, na Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais – COFIS, ocupando desde junho de 2002 o posto de Coordenador-Geral. Desempenhou também atividade na CODIP (Coordenação-Geral de Administração da Dívida Pública), entre 1994 e 2002. Atuou ainda no Conselho Fiscal do Banco do Estado de São Paulo – BANESPA de abril/1998 a nov/2000 e no Conselho Fiscal do Banco do Brasil entre maio/2000 e abril /2005. É membro do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, do Conselho Curador do Fundo de Compensações das Variações Salariais – FCVS e do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante – CDFMM. Túlio Luiz Zamin – Membro titular do Conselho Fiscal Nascimento: 31/03/1958 Formado em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1982. De 2000 a 2003, foi presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Foi secretário substituto da Fazenda do estado do Rio Grande do Sul, acumulando o cargo de diretor-geral nessa Secretaria, de 1999 a 2000. Na Companhia Carris Porto- Alegrense, exerceu o cargo de diretor-presidente, de 1995 a 1998. De 1992 a 1994, foi secretário da Fazenda do município de Porto Alegre. De 1990 a 1992, exerceu a função de assessor na Secretaria de Planejamento do município de Porto Alegre. Em 1986, foi nomeado agente fiscal do Tesouro do estado do Rio Grande do Sul. Na Farol S.A. – Indústria Gaúcha de Farelos e Óleos –, exerceu o cargo de auditor interno, de 1977 a 1986. É diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre desde 2003. Participou, como membro suplente, do Conselho de Administração do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, de 1999 a 2003. Foi membro do Conselho de Administração do Detran de 1999 a 2000. Participou como vice-presidente do Conselho de Administração de 2000 a 2003, membro titular do Conselho Fiscal em 1999 e suplente de 1988 a 1991 do Banrisul S.A. Foi membro do Conselho Fiscal da Distribuidora de Valores do estado do Rio Grande do Sul, de 1987 a 1989. É conselheiro fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 15
  • 16. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR César Acosta Rech - Membro titular do Conselho Fiscal Nascimento: 02/12/1967 Economista, 40 anos, atualmente é Coordenador de Relações Institucionais da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. No período compreendido entre 1998 e 2002, exerceu a função de Diretor da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas – ANPROTEC, organização que congrega os parques tecnológicos e incubadoras de empresas brasileiras. Foi Diretor de Administração e Finanças do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE – no biênio 2005/2006 e Diretor do Departamento de Micro, Pequena e Média Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos anos de 2003 e 2004. Entre 1993 e 2002, ocupou cargos de gerência, supervisão e diretoria em âmbito municipal e estadual no Rio Grande do Sul, entre eles o de gerente da Incubadora Empresarial Tecnológica de Porto Alegre – de 1993 a 1996. Atuou ainda como Conselheiro em diversos órgãos colegionados, entre eles Junta de Administração da FINAME/BNDES, e os conselhos deliberativos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI e do SEBRAE, todos de caráter nacional. No plano estadual atuou como Conselheiro da CRP – Companhia Riograndense de Participações, do SEBRAE/RS e do SOFTSUL – Sociedade Sulriograndense de Software, entre outros. Atualmente é membro do Conselho Fiscal do BNDES. Nelson Rocha Augusto - Membro titular do Conselho Fiscal Nascimento: 31/07/1963 Economista formado pela Unicamp, com pós graduação em macroeconomia pela PUC-SP, desde março de 2003 é presidente da BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A, a BB DTVM - subsidiária integral do conglomerado Banco do Brasil, sendo também membro do Conselho Fiscal da Petrobras (mandato de março de 2003/março de 2005) e, a partir de junho do mesmo ano, vice-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento, ANBID. Em 2004 foi nomeado diretor da BB Securities de Londres (maio) e do Banco do Brasil Securities L.L.C de Nova York (agosto). Tendo concebido conceitualmente todo o processo de sua abertura, foi diretor Executivo-Financeiro do Banco Ribeirão Preto S/A . Entre janeiro de 2001 a junho de 2002, exerceu a função de Secretário do Planejamento e Gestão Ambiental do Município de Ribeirão. Implementou os departamentos econômicos do Banco Francês e 02/07/2008 14:54:27 Pág: 16
  • 17. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Brasileiro e do Banco Votorantim, tendo participado da equipe que constituiu este último. Trabalhou como pesquisador e foi bolsista no programa de formação de quadros do CEBRAP - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. É membro do conselho da ABBC (Associação Brasileira dos Bancos Comerciais). Professor do MBA da FEA-USP em Ribeirão Preto, é palestrante constante em temas ligados à Economia, com vários artigos publicados em jornais como Gazeta Mercantil, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. É conselheiro fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. Maria Lúcia de Oliveira Falcón – Membro titular do Conselho Fiscal Nascimento: 19/03/1961 Engenheira agrônoma pela Universidade Federal da Bahia em 1982. Obteve título de mestre em Economia também na Universidade Federal da Bahia em 1990. Tem especialização em Reestruturação Produtiva e Qualidade Total pela USP/UFMG e IBQN, com missão no Japão em 1995. Concluiu o doutorado em Sociologia na Universidade de Brasília em 2000. Participou do quadro do Dieese como supervisora do escritório da Bahia e de Sergipe, de 1986 a 1992. Leciona no Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe desde 1993. Foi secretária de Planejamento da prefeitura de Aracaju (SE) de 1997 a 1998 e reassumiu o cargo em 2001. É conselheira fiscal da Petrobras desde 27 de março de 2003. 02/07/2008 14:54:27 Pág: 17
  • 18. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO AGO 0 0 NÃO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 04/04/2008 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL 2.152.338.560 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO PREFERENCIAIS 12 - QUANTIDADE (Unidade) 13 - PERCENTUAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 5.279.020.622 60,17 TOTAL 3.126.682.062 AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO ORDINÁRIAS 42,42 84,49 SIM 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL 02/07/2008 14:54:32 Pág: 18
  • 19. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 5 - UF 14 - CONTROLADOR (Mil) (Mil) (Mil) 15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS (Mil) 001 UNIÃO FEDERAL 2.826.516 55,71 0 0,00 2.826.516 32,21 SIM 002 BNDES PARTICIPAÇÕES S.A. - BNDESPAR 00.383.281-0001/09 BRASILEIRA 94.492 1,86 574.047 15,51 668.539 7,62 NÃO 003 CAIXA PREVD. FUNC. DO BCO. DO BRASIL 33.754.482-0001/24 BRASILEIRA RJ 5.768 0,11 265.811 7,18 271.579 3,10 NÃO 997 AÇÕES EM TESOURARIA 0 0,00 0 0,00 0 0,00 998 OUTROS 2.146.571 42,32 2.860.871 77,31 5.007.442 57,07 999 TOTAL 5.073.347 100,00 3.700.729 100,00 8.774.076 100,00 02/07/2008 14:54:33 Pág: 19
  • 20. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 00951-2 33.000.167/0001-01 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 28/04/2008 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES (Mil) 7 - SUBSCRITO (Reais Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) Data-Base - 31/12/2007 01 ORDINÁRIAS NOMINATIVA 5.073.347 45.660.126 45.660.126 02 PREFERENCIAIS NOMINATIVA 3.700.729 33.306.565 33.306.565 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 8.774.076 78.966.691 78.966.691 02/07/2008 14:54:35 Pág: 20
  • 21. Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária 33.000.167/0001-01 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 3 - CNPJ 01 04/04/2008 78.966.690 26.322.230 Reserva de Lucro e Capital 0 0,0000000000 02 02/04/2007 52.644.460 4.380.477 Reserva de Lucro 0 0,0000000000 03 01/06/2006 48.263.983 16.314 Incorporação de Empresas 887 18,3995611500 04 03/04/2006 48.247.669 15.351.531 Res. Lucro e saldo da res. CM 0 0,0000000000 02/07/2008 14:54:36 Pág: 21
  • 22. 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO (Reais) 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES (Mil) (Mil) Data-Base - 31/12/2007 01 24/03/2008 4.387.038 8.774.076 02 22/07/2005 1.096.538 4.386.152 02/07/2008 14:54:36 Pág: 22
  • 23. 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE (Mil) 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE (Mil) 8.774.076 2 - VALOR (Reais Mil) 60.000.000 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO 29/03/2004 3 - CLASSE AUTORIZADAS À EMISSÃO Data-Base - 31/12/2007 01 PREFERENCIAIS 200.000 02/07/2008 14:54:37 Pág: 23
  • 24. Legislação Societária 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO (Reais Mil) 4 - DATA DA APROVAÇÃO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO 11 - DATA DE PAGAMENTO 10 - MONTANTE DO PROVENTO (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE DAS AÇÕES 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO 2 - PROVENTO EVENTO DAS AÇÕES DISTRIBUIÇÃO SOCIAL INÍCIO DE Data-Base - 31/12/2007 01 DIVIDENDO AGO 31/03/2005 31/12/2004 17.754.171 1,6000000000 ORDINÁRIA 1.014.668 31/05/2005 02 DIVIDENDO AGO 31/03/2005 31/12/2004 17.754.171 1,6000000000 PREFERENCIAL 739.792 31/05/2005 03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 17/06/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 05/01/2006 04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 17/06/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 PREFERENCIAL 924.739 05/01/2006 05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 22/03/2006 06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005 23.450.082 0,5000000000 PREFERENCIAL 924.739 22/03/2006 07 DIVIDENDO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,6000000000 ORDINÁRIA 1.522.004 02/06/2006 08 DIVIDENDO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,6000000000 PREFERENCIAL 1.109.687 02/06/2006 09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,2500000000 ORDINÁRIA 634.169 02/06/2006 10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 03/04/2006 31/12/2005 23.450.082 0,2500000000 PREFERENCIAL 462.370 02/06/2006 11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2006 31/12/2006 26.063.173 1,0000000000 ORDINÁRIA 2.536.674 04/01/2007 12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2006 31/12/2006 26.063.173 1,0000000000 PREFERENCIAL 1.850.364 04/01/2007 13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2006 31/12/2006 26.063.173 0,4500000000 ORDINÁRIA 1.141.503 30/03/2007 14 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2006 31/12/2006 26.063.173 0,4500000000 PREFERENCIAL 832.664 30/03/2007 15 DIVIDENDO AGO 02/04/2007 31/12/2006 26.063.173 0,3500000000 ORDINÁRIA 887.836 02/06/2007 16 DIVIDENDO AGO 02/04/2007 31/12/2006 26.063.173 0,3500000000 PREFERENCIAL 647.627 02/06/2007 17 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/07/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 23/01/2008 18 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/07/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 PREFERENCIAL 925.183 23/01/2008 19 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/09/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 ORDINÁRIA 1.268.337 31/03/2008 20 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/09/2007 31/12/2007 22.028.691 0,5000000000 PREFERENCIAL 925.183 31/03/2008 21 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/2007 31/12/2007 22.028.691 0,3000000000 ORDINÁRIA 761.002 30/04/2008 22 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/2007 31/12/2007 22.028.691 0,3000000000 PREFERENCIAL 555.110 30/04/2008 23 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,1500000000 ORDINÁRIA 380.501 24 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,1500000000 PREFERENCIAL 277.555 25 DIVIDENDO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,0500000000 ORDINÁRIA 126.834 02/07/2008 14:54:37 Pág: 24
  • 25. Legislação Societária 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO (Reais Mil) 4 - DATA DA APROVAÇÃO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO 11 - DATA DE PAGAMENTO 10 - MONTANTE DO PROVENTO (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE DAS AÇÕES 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO 2 - PROVENTO EVENTO DAS AÇÕES DISTRIBUIÇÃO SOCIAL INÍCIO DE Data-Base - 31/12/2007 26 DIVIDENDO AGO/E 04/04/2008 31/12/2007 22.028.691 0,0500000000 PREFERENCIAL 92.518 02/07/2008 14:54:37 Pág: 25
  • 26. Legislação Societária 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO PETRÓLEO BRASILEIRO 00951-2 S.A. - PETROBRAS 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A SOCIAL VOTO 8 - TAG ALONG % DA AÇÃO 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO Data-Base - 31/12/2007 12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULA-TIVO 15 - PRIORITÁ- 16 - CALCULADO SOBRE RIO 17 - OBSERVAÇÃO 01 PREFERENCIAL 42,17 NÃO RESTRITO 0,00 SIM NÃO MÍNIMO 0,00 42,68000 NÃO SIM CAPITAL SOCIAL 02 ORDINÁRIA 57,83 NÃO PLENO 0,00 0,00 0,00000 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 04/04/2008 25,00 02/07/2008 14:54:45 Pág: 26
  • 27. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE 31/12/2007 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO (Reais Mil) ANUAL 7 - VALOR DO PENÚL- (Reais Mil) 8 - VALOR DO ANTEPE- (Reais Mil) SIM 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005 EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO NO LUCRO ADMINISTRADORES 4.034 (Reais Mil) Data-Base - 31/12/2007 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 843.462 991.900 846.000 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 950 1.100 857 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 3.208.186 2.878.441 2.789.343 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 22.028.691 26.063.173 23.450.082 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 02/07/2008 14:54:45 Pág: 27
  • 28. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DA INVESTIDA 6 - % PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA INVESTIDORA 7 - TIPO DE EMPRESA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL Data-Base - 31/12/2007 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL (Mil) 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) (Mil) 01 PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 16,00 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 300.050 01/01/2006 31/12/2006 300.050 01/01/2005 31/12/2005 50 02/07/2008 14:54:46 Pág: 28
  • 29. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 1- ITEM 01 1 2 - Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 1 SIMPLES PARTICULAR FLUTUANTE TJLP + 2,5% a.a. 43.000 43.000 43.000 0 0 0 0 (Reais Mil) 15/02/1998 15/02/2015 (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) 10.000,00 02/07/2008 14:54:47 Pág: 29
  • 30. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 02 2 CVM/SRE/DEB/2002/035 1 1- ITEM 2 - Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 30/08/2002 SIMPLES PÚBLICA FLUTUANTE IGPM + 11% .a.a. 750.000 750.000 750.000 0 0 0 0 (Reais Mil) 01/08/2002 01/08/2012 (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) 1.000,00 02/07/2008 14:54:47 Pág: 30
  • 31. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Legislação Data-Base - 31/12/2007 Societária PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 03 3 CVM/SRE/DEB/2002/037 1 1- ITEM 2 - Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 30/10/2002 SIMPLES PÚBLICA FLUTUANTE IGPM + 10,3% a.a. 775.000 775.000 775.000 0 0 0 0 (Reais Mil) 04/10/2002 01/10/2010 (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) 1.000,00 02/07/2008 14:54:47 Pág: 31
  • 32. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA No dia 3 de outubro de 1953, do Palácio do Catete, antiga sede do Governo federal, o presidente Getúlio Vargas enviava mensagem ao povo brasileiro, dando conta de que o Congresso acabara de transformar em lei o plano governamental para a exploração do petróleo. "Constituída com capital, técnica e trabalho exclusivamente brasileiros, a Petrobras resulta de uma firme política nacionalista no terreno econômico, já consagrada por outros arrojados empreendimentos, em cuja viabilidade sempre confiei", disse o presidente. "É, portanto, com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica", concluiu. Estavam lançadas as bases da política petrolífera nacional, estabelecida na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras, com intuito de executar as atividades do setor petróleo no Brasil em nome da União. Foi um momento histórico, e o início de um longo caminho a percorrer. A Petróleo Brasileiro S.A iniciou suas atividades com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP) e ao longo de quatro décadas, tornou-se líder em distribuição de derivados no país, colocando-se entre as vinte maiores empresas petrolíferas na avaliação internacional. Detentora da tecnologia mais avançada do mundo para a produção de petróleo em águas profundas, a Companhia foi premiada, em 1992 e 2001, pela Offshore Technology Conference (OTC). Em 1997, o Brasil ingressou no seleto grupo dos 16 países que produzem mais de 1 milhão de barris de óleo por dia. E nesse mesmo ano foi criada a Lei n º 9.478, que abre as atividades da indústria petrolífera à iniciativa privada. Com a lei, foram criados a Agência Nacional do Petróleo (ANP), encarregada de regular, contratar e fiscalizar as atividades do setor; e o Conselho Nacional de Política Energética, um órgão formulador da política pública de energia. Em sintonia com a mudança do cenário, a Petrobras segue preparada para a livre competição, ampliando novas perspectivas de negócios e tendo maior autonomia empresarial. A explicação para o sucesso da Petrobras está na eficiência de suas unidades espalhadas por todo o Brasil: nas refinarias, áreas de exploração e de produção, dutos, terminais, gerências regionais e na sua grande frota petroleira. 02/07/2008 14:54:52 Pág: 32
  • 33. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Anos 50 - Aprender Fazendo Ao ser constituída, a nova companhia recebeu do Conselho Nacional do Petróleo (CNP) os campos de petróleo do Recôncavo baiano; uma refinaria em Mataripe, na Bahia, uma refinaria e uma fábrica de fertilizantes, ambas em fase de construção, em Cubatão (SP); a Frota Nacional de Petroleiros, com 22 navios, e os bens da Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso. A produção de petróleo era de 2.700 barris por dia, representando 27% do consumo brasileiro. Vinha dos campos de Candeias, Dom João, Água Grande e Itaparica, todos na Bahia, que estavam em fase inicial de desenvolvimento. O parque de refino atendia a uma pequena fração do consumo nacional de derivados, que se situava em torno de 137 mil barris por dia, a maior parte importada. A década de 50 foi o tempo do "aprender fazendo". O Governo deu à nova empresa todos os meios e facilidades para expandir a indústria petrolífera no país. Com isso, foi possível aumentar a produção, ampliar o parque de refino, melhorar a capacidade de transporte e incrementar a pesquisa. Ao mesmo tempo, a nova empresa procurou formar e especializar seu corpo técnico, para atender às exigências da nascente indústria brasileira de petróleo. As opções iniciais foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos estratégicos do país. Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris, enquanto as obras em andamento no setor industrial prometiam, para a década seguinte, a auto-suficiência do parque de refino na produção de derivados básicos. Alguns fatos marcantes dos anos 50 foram: · Início de operação da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, São Paulo (1955); · Descoberta de petróleo em Nova Olinda, no Amazonas, em 1955, mais tarde considerada subcomercial; · Início de operação do Terminal de Madre de Deus, na Bahia, que torna possível exportar para Cubatão o excesso de petróleo produzido no estado (1956); · Esforço para adquirir no mercado interno quantidades cada vez maiores de materiais e equipamentos. Em 1956, a RPBC adquiriu no país 78% de seus suprimentos; · Intensificação das pesquisas geológicas e geofísicas em todas as bacias sedimentares. 02/07/2008 14:54:52 Pág: 33
  • 34. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Anos 60 – Perfurando e Refinando A década de 60 foi um período de muito trabalho e grandes realizações para a indústria nacional de petróleo. Em 1961, a Petrobras alcançou um de seus objetivos principais: a auto-suficiência na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Em 1968, duas unidades entraram em operação: as Refinarias Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG) e Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS). A expansão do parque de refino mudou a estrutura das importações radicalmente. Enquanto na época de criação da Petrobras cerca de 98% das compras externas correspondiam a derivados e só 2% a petróleo bruto, em 1967 o perfil das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto. Para reduzir o custo das importações, o Governo instituiu, em 1962, o monopólio da importação de petróleo e derivados. Essa medida permitiu que a Petrobras realizasse negociações que resultaram em grande economia de divisas para o país, nos anos seguintes. Dois importantes marcos de produção foram alcançados nos anos 60: os 100 mil barris diários de produção, em 1962, e a primeira descoberta de petróleo no mar, em 1968. O campo de Guaricema, no litoral de Sergipe, representou um passo importante para que a Petrobras mergulhasse em direção ao futuro sucesso exploratório na atividade offshore. Outros destaques dos anos 60 foram: · Início da exploração da plataforma continental, do Maranhão ao Espírito Santo (1961); · Inauguração do primeiro posto de abastecimento da Petrobras, em Brasília (1961); · Diversificação de suas fontes de suprimento, até então restritas à Arábia Saudita e Venezuela, para oito países (1965); · Inauguração da Fábrica de Asfalto de Fortaleza, hoje conhecida como Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste - Lubnor (1966); · Criação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes), atualmente o maior centro de pesquisas da América Latina (1966); · É constituída a subsidiária Petrobras Química S.A (Petroquisa), para articular a ação dos setores estatal e privado na implantação da indústria petroquímica no país (1967); · Realização de levantamentos geofísicos na Bacia de Campos, sendo perfurado o primeiro poço submarino (1968). 02/07/2008 14:54:52 Pág: 34
  • 35. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Anos 70 – Crise no Exterior, Sucesso no Mar No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano. Como responsável pelo abastecimento nacional de óleo e derivados, a Petrobras viu-se diante da necessidade de reformular sua estrutura de investimentos, para atender à demanda interna de derivados. Datam desse período o início de construção da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, a modernização da RPBC e o início de construção da unidade de lubrificantes da Reduc. Paralelamente, cresceram os esforços para aumentar a participação do petróleo nacional no consumo brasileiro. A plataforma continental passou a merecer atenção especial. Depois de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no litoral de vários estados. Em 1974, a descoberta do campo de Garoupa, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, anunciou uma nova fase para a produção do país. Estava dada a largada para os constantes êxitos conseguidos na Bacia de Campos, que rapidamente se transformou na mais importante região produtora. Os anos 70 também foram marcados por crises. Os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) elevaram substancialmente os preços internacionais, provocando os chamados choques do petróleo de 1973 e 1979. Com isso, o mercado tornou-se conturbado e marcado por incertezas, não apenas quanto aos preços, como também quanto à garantia do suprimento. Como importante cliente das companhias estatais dos países da OPEP, com as quais manteve bom relacionamento ao longo de anos, a Petrobras conseguiu manter o abastecimento do mercado brasileiro. Para superar as dificuldades cambiais, o Governo adotou medidas econômicas, algumas diretamente ligadas às atividades da Petrobras, como a redução do consumo de derivados e o aumento da oferta interna de petróleo. Datam desse período a adoção dos contratos de risco, assinados entre a Petrobras e companhias particulares, para intensificar a pesquisa de novas jazidas e o desenvolvimento de novas fontes de energia, capazes de substituir os derivados de petróleo. Um exemplo foi o incentivo ao uso do álcool carburante como combustível automotivo, com a criação do Programa Nacional do Álcool. Passou a ser dada prioridade aos investimentos em exploração e produção, ocasionando aumento da produção do petróleo nacional, que passou a ocupar espaço cada vez maior na carga das refinarias. Alguns marcos dos anos 70: · São criadas mais cinco subsidiárias: a Petrobras Distribuidora (1971), a Petrobras Internacional - Braspetro (1972), a Petrobras Fertilizantes - Petrofertil e a Petrobras Comércio Internacional - Interbrás (1976) e a Petrobras Mineração - Petromisa (1977); · Começam a operar as refinarias de Paulínia (SP), ainda hoje a maior do país (1972), e Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, Paraná (1977); 02/07/2008 14:54:52 Pág: 35
  • 36. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA · Entra em operação o Complexo Petroquímico de São Paulo - I Pólo Petroquímico (1972); · As refinarias de Capuava e Manaus são adquiridas pela Petrobras (1974); · Pela primeira vez no Brasil, é realizada a extração de óleo de xisto, com a entrada em operação da Usina Protótipo do Irati, em São Mateus do Sul, Paraná (1972); · Começa a produção de petróleo na Bacia de Campos, com um sistema antecipado instalado no campo de Enchova (1977); · No Alto Amazonas, é descoberta a acumulação de gás de Juruá, a primeira descoberta com possibilidades comerciais realizada na região amazônica (1978); · Inaugurada a Central de Matérias-Primas da Copene, subsidiária da Petroquisa, em Camaçari, Bahia (1978); · Ao final da década, o Brasil produzia 165.500 barris de petróleo por dia, 66% dos quais em terra e 34% no mar. A produção média de gás natural atingia 5.200 mil metros cúbicos/dia. Anos 80 – A Década dos Recordes A década de 80 levou a Petrobras a superar grandes desafios. Com as bruscas elevações de preços no exterior, o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentou mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 1981. Os investimentos nas atividades de exploração e produção, junto ao esforço empregado na área de comercialização, contribuíram para reduzir a dependência energética. Ao final da década, o dispêndio líquido de divisas com importação de óleo e derivados caía para cerca de 3 bilhões de dólares. Para o desafio de produzir em águas na faixa de 120 metros, a Petrobras valeu-se de tecnologia disponível no exterior. Assim foi implantada a primeira fase de produção da Bacia de Campos, que permitiu ao Brasil aumentar substancialmente a produção de petróleo. Ao mesmo tempo, a Petrobras ampliou a utilização dos sistemas antecipados, que trouxeram dois ganhos fundamentais: a possibilidade de antecipar receitas e o domínio gradual da tecnologia de produção submarina. A produção passou, assim, a bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989. Os anos 80 trouxeram boas notícias também para a produção em terra. Em 1988, entrou em operação o campo de Rio Urucu, no Alto Amazonas, descoberto dois anos antes. Foi um verdadeiro marco histórico das atividades da Petrobras na Amazônia, onde a procura de petróleo antecedia a própria criação da empresa. Na área de refino, as instalações industriais da Petrobras foram adaptadas para atender à evolução do consumo de derivados. Para isso, foi implantado na década de 80 o projeto 02/07/2008 14:54:52 Pág: 36
  • 37. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA conhecido como "fundo de barril". Seu objetivo era transformar os excedentes de óleo combustível em derivados como o diesel, a gasolina e o gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha), de maior valor. Outro marco da década foi a atenção especial dada à preservação do meio ambiente. A Petrobras passou a dedicar grande quantidade de recursos ao treinamento e à educação ambiental, assim como ao desenvolvimento de tecnologias específicas de proteção ao meio ambiente e à adoção de um programa de melhoria da qualidade dos combustíveis. Outros destaques dos anos 80: · Entra em operação a Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos, SP (1980); · São instalados na Bacia de Campos os Sistemas de Produção Antecipada, com tecnologia desenvolvida pelos técnicos da Petrobras (1981); · Entra em operação o III Pólo Petroquímico, instalado em Triunfo, RS (1982); · É construído, em São Sebastião (SP), o Centro Modelo de Combate à Poluição no Mar por Óleo, o primeiro do país (1984); · Alcançada a meta-desafio de produção de 500 mil barris diários de petróleo; · São realizadas as únicas descobertas comerciais efetuadas pelas contratantes de risco: gás natural pela Pecten na Bacia de Santos e óleo pela brasileira Azevedo Travassos, na parte terrestre da Bacia Potiguar (1985); · São descobertos os campos de Albacora (1984) e Marlim (1985), os primeiros campos gigantes em águas profundas na Bacia de Campos; · É criado o Programa de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Avançado em Águas Profundas e Ultraprofundas, para viabilizar a produção de óleo e gás em águas superiores aos 1.000 metros, mais tarde estendido aos 2.000 e posteriormente aos 3.000 metros (1986); · É consolidado o pioneirismo na exploração e produção em águas profundas, com a perfuração de poços em profundidade d'água superiores a 1.200 metros e produção a profundidades de cerca de 400 metros, o que constitui recorde mundial (1986); · A Petrobras supera seu próprio recorde, produzindo petróleo a 492 metros no campo de Marimbá, na Bacia de Campos (1988); · É retirado totalmente o chumbo tetraetila da gasolina produzida pela Petrobras (1989). 02/07/2008 14:54:52 Pág: 37
  • 38. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Anos 90 – A Década da Tecnologia Entra em ação a vanguarda tecnológica: sensoriamento remoto, poços perfurados horizontalmente, robótica submarina, produção de petróleo em águas ultraprofundas. A Petrobras inicia a década sendo indicada pela Offshore Technology Conference para receber o OTC Distinguished Achievement Award, o maior prêmio do setor petrolífero mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de produção em águas profundas. De fato: ao final dos anos 80, a Petrobras se encontrava diante do desafio de produzir petróleo em águas abaixo de 500 metros, feito não conseguido então por nenhuma companhia no mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil a tecnologia necessária para produzir em águas até 1.000 metros. O sucesso foi total. Menos de uma década depois, a Petrobras dispõe de tecnologia comprovada para produção de petróleo em águas muito profundas. O último recorde foi obtido em janeiro de 1999 no campo de Roncador, na Bacia de Campos, produzindo a 1.853 metros de profundidade. Mas a escalada não pára. Ao encerrar-se a década, a empresa prepara-se para superar, mais uma vez, seus próprios limites. A meta, agora, são os 3 mil metros de profundidade, a serem alcançados mediante projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos. Além da capacitação brasileira na produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, outros desafios foram enfrentados pelo Centro de Pesquisas da Petrobras durante a década. Entre eles, estão o aumento do fator de recuperação do petróleo das jazidas, o desenvolvimento de novas tecnologias para adequação do parque de refino ao perfil da demanda nacional de derivados e a formulação de novos produtos e aditivos que garantam o atendimento à crescente exigência da sociedade brasileira por combustíveis e lubrificantes de melhor qualidade. Em agosto de 1997, a Petrobras passou a atuar em um novo cenário de competição instituído pela Lei 9.478, que regulamentou a emenda constitucional de flexibilização do monopólio estatal do petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos negócios e maior autonomia empresarial. Em 1998, a Petrobras posicionava-se como a 14ª maior empresa de petróleo do mundo e a sétima maior entre as empresas de capital aberto, segundo a tradicional pesquisa sobre a atividade da indústria do petróleo divulgada pela publicação Petroleum Intelligence Weekly. Outros fatos importantes dos anos 90: · O decreto 99.226, de abril de 1990, que determinava a extinção da Interbrás e da Petromisa; · Assinatura do Acordo Brasil-Bolívia, para importação de gás natural, com a construção de um gasoduto de 2.233 quilômetros (1993); 02/07/2008 14:54:52 Pág: 38
  • 39. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA · Desenvolvimento do projeto Centros de Excelência, que associou o Governo, universidades, empresas privadas e a estatal na implantação de núcleos de alto saber, com ascendência tecnológica em nível internacional (1997); · Modificação do estatuto da Petrofertil, de forma a permitir sua atuação no segmento do gás natural (1996). Mais tarde, a Petrofertil tem sua razão social alterada para Petrobras Gás S.A - Gaspetro (1998); · Superação da marca de produção de um milhão de barris diários de petróleo (1997); · Criação da Petrobras Transporte S.A - Transpetro, com o objetivo de construir e operar dutos, terminais, embarcações e instalações para o transporte e armazenagem de petróleo e derivados, gás e granéis (1998); · Assinatura dos primeiros acordos de parceria entre a Petrobras e empresas privadas, para desenvolvimento de blocos de exploração, em terra e no mar (1998); · A Petrobras obtém da Agência Nacional de Petróleo (ANP) 397 concessões distribuídas em blocos exploratórios, de desenvolvimento da produção e campos em produção, com área total de 458.532 quilômetros quadrados, 7,1% da área sedimentar brasileira (1998); · Inauguração da primeira etapa do gasoduto Bolívia-Brasil, entre Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e Campinas (SP). Maior obra do gênero na América Latina, o gasoduto vai permitir que se amplie consideravelmente a participação do gás natural na matriz energética brasileira, (1999). Anos 2000 – Novos patamares e novas perspectivas Se no início de nossas atividades na década de 50, produzíamos 2.700 barris de petróleo por dia, em 2007 ultrapassamos a marca de 2 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural no Brasil. Além disso, anunciamos a descoberta da área de Tupi com reserva estimada entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo leve em águas ultraprofundas. Localizada na Bacia de Santos, abaixo de uma camada de sal de dois quilômetros de espessura (pré-sal) essa descoberta abriu um novo horizonte exploratório para a Companhia e para o Brasil, que poderá entrar para o restrito clube dos países exportadores de petróleo. As perspectivas exploratórioas do pré-sal e o expressivo crescimento da produção, levaram a empresa a empresa a colocar, como sua visão 2020 que “Seremos umas das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse”. 02/07/2008 14:54:52 Pág: 39
  • 40. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O ano de 2007 foi marcado por forte elevação dos preços do petróleo, revertendo a tendência de queda verificada no final de 2006. A variação acumulada no preço do Brent foi de 56% entre o início e o final de 2007. Em média, o preço do barril ficou em US$ 72,82, US$ 7,42 acima do observado em 2006, demonstrando ainda maior volatilidade. Diferentemente do ano anterior, registrou-se excesso de demanda de petróleo e queda nos estoques, o que resultou na elevação dos preços. Além disso, as instabilidades geopolíticas, como a questão nuclear do Irã, as guerrilhas na Nigéria e as tensões na fronteira Turquia–Iraque, aumentaram as incertezas em relação à oferta. Nem mesmo o aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a partir do segundo semestre, foi suficiente para aliviar o desequilíbrio entre oferta e demanda ao longo do ano. A ocorrência de um inverno mais ameno no Hemisfério Norte, no início do ano, reduziu as pressões de demanda sobre o mercado, mas temperaturas mais baixas a partir de fevereiro provocaram a retomada da tendência de alta dos preços. Esta trajetória foi brevemente interrompida em agosto, com o fim da temporada de furacões no Atlântico e da driving season na Europa e nos Estados Unidos. Por outro lado, a crise imobiliária e a desaceleração da economia norte-americana, no último trimestre do ano, não causaram impacto sobre o mercado da commodity. Em 2006, especialistas haviam anunciado que a economia mundial não suportaria preços do barril de petróleo próximos a US$ 100 e que este patamar seria capaz, por si só, de forçar um “movimento de correção” no mercado. O ano de 2007 demonstrou exatamente o oposto: a tolerância a preços altos é bem maior do que se imaginava. Regulamentação do Setor de Petróleo Com a promulgação da Lei 9.478 de 06.08.97, todos os segmentos do setor de petróleo estão abertos à competição, e a Petrobras deixou de ser a única executora do monopólio do petróleo da União. A comercialização de derivados de petróleo no mercado doméstico vem se caracterizando por uma crescente liberação de importações e de preços, como adequação ao novo marco jurídico que se implantou no País desde 1997. Ao fim daquele ano, exceto o gás natural (GN) e os derivados básicos – gás liquefeito de petróleo (GLP), gasolina, nafta petroquímica, querosene de aviação (QAV), óleo diesel e óleos combustíveis - praticamente todos os demais derivados foram liberados de anuência prévia para importação, bem como seus preços foram liberados ou vinculados, em limite, a preços internacionais. 02/07/2008 14:54:55 Pág: 40
  • 41. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Em 1998, foram liberados os preços e as importações de parafinas, solventes e lubrificantes. Assim, a Petrobras passou a atuar em regime de competição no suprimento desses derivados. Foram firmados contratos anuais de fornecimento com os clientes tradicionais desses produtos. No final de julho de 1998, o Governo Federal alterou a política de preços do setor petróleo, com a liberação do preço do petróleo bruto e a definição de um novo critério para os preços de realização da Companhia em função do comportamento do mercado internacional. O ano de 1999, para a Petrobras, marcou o fim de sua atuação como empresa monopolista e o assentamento das bases para sua transformação em uma empresa competitiva. Em 2000, a Petrobras manteve sua liderança no mercado brasileiro de petróleo e derivados e iniciou processo de expansão seletiva na sua atuação internacional. Em concordância com as Leis nº 9.478 (Lei do Petróleo) e nº 9.990, de 6 de agosto de 1997 e 21 de julho de 2000, respectivamente, o mercado de combustíveis no Brasil foi totalmente liberado a partir de 1º de janeiro de 2002, permitindo que outras companhias produzam e comercializem no mercado nacional, bem como importem e exportem derivados de petróleo. As seguintes alterações também foram implementadas: (i) Foi Instituída, através da Lei 10.336, de 19 de dezembro de 2001, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico-CIDE, incidente sobre a importação e comercialização de combustíveis, cujos contribuintes são os respectivos produtores, formuladores e importadores. O valor da CIDE a ser arrecadada é determinada em reais, por unidade de medida de comercialização, incidente por produto, e (ii) As especificações para a comercialização dos derivados de petróleo foram estabelecidas pelas portarias da ANP de nos 309 e 310 de 27 de dezembro de 2001; e as importações e exportações dos derivados de petróleo, pelas portarias ANP de nos 312 a 315, de 27 de dezembro de 2001. Desde 1º de janeiro de 2002, a Petrobras não é mais obrigada a cobrar preços estabelecidos pelo Governo Federal nas vendas de seus derivados de petróleo, e o valor de realização não é mais regulado pela fórmula paramétrica com o mercado internacional. Ambiente do Setor Gás - Faturamento de gás natural às termelétricas pertencentes ao Programa Prioritário de Termeletricidade – PPT Em 1º de junho de 2001, os Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda editaram a Portaria Interministerial nº 176, estabelecendo preços máximos de venda de gás natural para as usinas termelétricas incluídas no Programa Prioritário de Termeletricidade que entrarem em operação comercial até 30 de junho de 2003. O preço máximo se aplicará a, no limite, 40 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural a serem vendidos para todas 02/07/2008 14:54:55 Pág: 41
  • 42. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO as termelétricas elegíveis. Cada termelétrica elegível terá direito de compra do gás natural durante um período de doze anos, a preços estabelecidos de acordo com o mecanismo descrito a seguir. Para cada período de doze meses consecutivos, será definido um preço base, fixo em reais por MMBTU (energia térmica), obtido da conversão de um preço de referência em dólares norte-americanos, por MMBTU, pela taxa de câmbio vigente no início do período de doze meses. Este preço base, fixo em reais, sofrerá reajuste anual pela variação da taxa cambial do dólar norte-americano e da inflação norte-americana, a ser aplicada sobre a parcela referente ao gás importado, e pela variação do Índice Geral de Preços do Mercado-IGPM, a ser aplicada sobre a parcela referente ao gás nacional, definidas na Portaria como sendo 80% e 20%, respectivamente, do volume do "mix" de gás natural a ser fornecido às termelétricas. Durante o período de doze meses, para cada fatura de gás natural e exclusivamente para a parcela do preço base fixo relativa ao gás importado, o fornecedor calculará as diferenças, positivas ou negativas, considerando a desvalorização ou apreciação do câmbio, respectivamente, entre o valor fixo em reais e o preço de referência em dólares convertido para reais pela taxa de câmbio na data da emissão da fatura. O valor acumulado dessas diferenças ao final do período de doze meses, para cada térmica, será acrescido da remuneração financeira, calculada com base na taxa de juros SELIC incorrida e, ainda, da remuneração financeira referente à projeção da taxa de juros SELIC para o novo período de doze meses. Este montante será, então, dividido pelo volume de gás com compromisso firme de recebimento previsto para o período de doze meses subseqüentes e o valor unitário resultante será incorporado ao preço a ser praticado para este novo período de doze meses. A parcela dessas diferenças, que não for compensada pelo fornecedor no período dos doze meses subseqüentes, será compensada no próximo período de doze meses, acrescida da respectiva remuneração financeira. O Programa Prioritário de Termeletricidade contempla, especificamente, que as plantas termelétricas poderão repassar para seus consumidores finais quaisquer mudanças no preço máximo resultantes dos ajustes indicados acima. Riscos do Negócio A Petrobras está exposta a riscos de mercado, tais como preço do petróleo e seus derivados, as taxas de juros interna e externa e a taxa de câmbio. O risco é próprio da natureza das atividades, e o gerenciamento se dá linha com os objetivos e metas corporativas. Dessa forma, contribui-se para o crescimento sustentável da Companhia. Na busca do equilíbrio entre metas de crescimento, retorno e o grau de exposição a riscos, todas as possibilidades são discutidas pelo Comitê de Gestão de Riscos, composto por executivos das áreas corporativas e de negócio. Isso proporciona uma 02/07/2008 14:54:55 Pág: 42
  • 43. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO visão integrada das questões e facilita a tomada de decisões por parte da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração. Ao gerenciar os riscos do mercado de petróleo e seus derivados a partir da avaliação periódica e sistemática da exposição líquida consolidada do risco de preço, a Companhia manteve a prática de limitar as operações com derivativos a transações específicas de curto prazo, de até seis meses. Assim, protegeu o resultado de operações físicas, utilizando contratos futuros, swaps e opções, e empregando métricas de controle segundo diretriz específica de gestão de riscos. Crédito A Petrobras consolidou a centralização do controle de crédito dos seus clientes e estendeu a iniciativa também aos clientes de suas subsidiárias Petrobras International Finance Company (PIFCo), Petrobras Finance Limited (PFL) e Petrobras Singapore Private Limited (PSPL). A medida assegura a manutenção dos riscos em níveis considerados adequados, não só no Brasil como também nos mercados do exterior. A política e os procedimentos de concessão de crédito foram aprimorados em 2007, de forma a garantir a competitividade da Companhia nos mercados onde atua e na abertura de novos, principalmente o asiático, dando suporte ao crescimento sustentável das vendas. Seguros O prêmio final das principais apólices da Petrobras (incêndio vultoso/riscos operacionais e riscos de petróleo) diminuiu em 2007. O total chegou a US$ 26,2 milhões, correspondendo a uma redução de 24,1 % em relação a 2006. Os ativos segurados apresentaram elevação, de 10,4%, atingindo US$ 47,7 bilhões. RISCOS DE PETRÓLEO E RISCOS OPERACIONAIS - EVOLUÇÃO 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 US$ 0,3000% 0,2500% 0,2000% 0,1500% 0,1000% 0,0500% 0,0000% % VALOR SEGURADO US$ MM PRÊMIO US$ M TAXA % 02/07/2008 14:54:55 Pág: 43
  • 44. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A política da Companhia em relação ao mercado de seguros, tanto no Brasil quanto no exterior, estabelece a divulgação permanente das práticas de gestão de riscos e a comunicação ágil e transparente das informações relevantes sobre os sinistros. A Petrobras assume parcela expressiva de seu risco, contratando franquias que podem chegar a US$ 50 milhões, conforme o caso. A Companhia não faz seguros de lucros cessantes, controle de poço e da malhas de dutos no Brasil. As plataformas, refinarias e outras instalações são cobertas por apólices de incêndio vultoso/riscos operacionais e riscos de petróleo. Os projetos e as instalações em construção com potencial de dano máximo provável superior a US$ 50 milhões estão protegidos contra riscos de engenharia por seguro contratado pela Petrobras ou pelas empreiteiras. A movimentação de cargas é protegida com apólices de transporte, enquanto as embarcações estão protegidas pelo seguro de casco e máquinas. A responsabilidade civil e os riscos ambientais também são cobertos. Na contratação de seguros, os ativos são avaliados a partir do custo de reposição. O limite máximo de indenização da apólice de incêndio vultoso/riscos operacionais é de US$ 800 milhões, considerando-se o dano máximo provável em cada instalação. A maior parte do risco da Petrobras está ressegurada no mercado internacional. As atividades no exterior são seguradas ou resseguradas, em sua maioria, pela Bear Insurance Co. Ltd., empresa cativa do Sistema Petrobras, com sede em Bermuda. 02/07/2008 14:54:55 Pág: 44
  • 45. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS Não aplicável. 02/07/2008 14:54:56 Pág: 45
  • 46. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 3 - % RECEITA LÍQUIDA Data-Base - 31/12/2007 01 ÓLEO DIESEL 34,87 02 GASOLINA 15,30 03 PETRÓLEO 14,82 02/07/2008 14:54:57 Pág: 46
  • 47. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO 9 - % DE FORNECIMENTO 7 - NOME DO FORNECEDOR 8 - TIPO DE FORNECEDOR IMPORTAÇÃO (Reais Mil) SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. Data-Base - 31/12/2007 01 PETRÓLEO SIM 2.870.002 NÃO SIM 20,96 SAUDI ARABIAN OIL COMPANY - SAUDI ARAMCO NÃO LIGADO 02 PETRÓLEO SIM 1.628.467 NÃO SIM 11,90 NATIONAL OIL CORPORATION - NOC NÃO LIGADO 02/07/2008 14:54:57 Pág: 47
  • 48. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Data-Base - 31/12/2007 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 1- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE 2- ITEM NA RECEITA LÍQUIDA 001 DERIVADOS DE PETRÓLEO 001 001 PETROBRAS DISTRBUIDORA S.A. - BR 17,00 02/07/2008 14:54:58 Pág: 48
  • 49. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A exploração e a produção de petróleo - fase inicial da cadeia de atividades da Companhia - estão voltadas para a descoberta e a extração de reservas de óleo e gás natural, que são o nosso principal ativo. As acumulações de óleo e gás natural ocorrem, predominantemente, em formações geológicas sedimentares. A existência dessas acumulações é inferida por meio de métodos indiretos e confirmada, ou não, por meio da perfuração de poços pioneiros. A ocorrência de petróleo depende da combinação de vários fatores que determinam os diferentes riscos exploratórios nas diversas bacias sedimentares. Uma vez que a avaliação destes riscos se apóia na interpretação de dados geológicos, quanto mais informações disponíveis, menores serão os riscos envolvidos. A ocorrência de petróleo é definida pelos volumes de matéria orgânica presentes nas rochas sedimentares e pelas condições geológicas favoráveis, ou seja, (a) soterramento suficiente para que com aumento da pressão e temperatura, a matéria orgânica se transforme em petróleo, (b) dutos de migração, para que o petróleo expelido das rochas geradoras migre para (c) rochas reservatório porosas e permeáveis, (d) recobertas por rochas impermeáveis (selos) (e) dispostas em trapas (armadilhas) estruturais ou estratigráficas, permitindo que o petróleo gerado migre e se acumule. Se a acumulação tiver porte (volume) suficiente, poderá ser explotado comercialmente. Confirmada a acumulação de petróleo, novos poços são perfurados com vistas a delimitar a jazida e permitir a avaliação técnico-econômica da extração. Uma vez determinada a atratividade econômica, é executado um projeto de lavra (desenvolvimento da produção), que requer investimentos adicionais na perfuração de poços e na implantação de instalações industriais. Esse processo requer, desde a descoberta até o início da produção, cinco anos, em média, na atividade marítima, e de um a dois anos, na atividade terrestre. A partir daí, a vida útil do projeto é da ordem de quinze anos. O ciclo de vida do projeto de produção se encerra com a sua desativação, que requer recursos adicionais para o abandono das instalações de produção e dos poços de petróleo. A ocorrência de petróleo é definida pelos volumes de sedimentos orgânicos e pelas condições geológicas favoráveis para acumular o óleo ou o gás formado, e existentes há milhões de anos. O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos e outros compostos, que não é utilizável em sua forma natural, e necessita ser processado em unidades industriais (refinarias), para obtenção dos seus derivados (GLP ou gás de cozinha, gasolina, nafta petroquímica, solventes, querosenes, óleo diesel, óleos lubrificantes, parafinas, óleo combustível, asfalto e outros). 02/07/2008 14:55:01 Pág: 49
  • 50. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO O processamento do petróleo é iniciado pela destilação, que permite a separação de diversas correntes (GLP, nafta, querosenes, óleo diesel, gasóleos e óleo combustível). Algumas dessas correntes sofrem um processamento secundário para conversão em outros produtos, enquanto outras passam por um tratamento para melhoria de suas características e atendimento das exigências dos consumidores expressas nas especificações de qualidade. As refinarias recebem o petróleo através de dutos desde os campos petrolíferos ou de terminais marítimos, onde é desembarcado de navios petroleiros. O transporte dos produtos acabados é efetivado também por dutos até as bases de distribuição ou terminais expedidores, de onde os produtos são carregados em navios especializados, em vagões-tanque ou caminhões para entrega ao mercado consumidor. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos que tem a vantagem de poder ser utilizada diretamente ou após um processamento menos complexo (do que o petróleo bruto), onde são removidos os componentes mais pesados (GLP e gasolina natural). Sua entrega ao mercado é usualmente feita através de gasodutos de transporte, aos quais são interligadas as redes de distribuição. O gás natural é utilizado como matéria-prima petroquímica ou para fertilizantes, ou como energético em substituição a outros combustíveis. Outras utilizações, em menor escala, são: como redutor siderúrgico, como combustível automotivo e para uso domiciliar através de redes de distribuição de gás canalizado. Exploração e Produção A descoberta da maior província petrolífera nacional nas bacias do Sul e Sudeste foi o fato mais significativo do ano, com potencial para situar o Brasil entre os países com os maiores reservatórios de petróleo e gás do mundo. A primeira área delimitada, Tupi, possui volume estimado entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo leve. No início de 2008, mais uma grande jazida de gás natural e condensado foi descoberta na Bacia de Santos, denominada Júpiter, reforçando as expectativas sobre o potencial da área. No final de 2007, outro marco: o recorde de produção superior a 2 milhões de barris/dia, volume alcançado por apenas oito empresas em todo o mundo. O recorde anterior era de 1 milhão 912 mil barris, registrado em 2006. A produção média de petróleo no ano foi de 1 milhão 792 mil bpd de óleo, condensado e LGN, 0,8% superior à do ano anterior. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 50
  • 51. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Evolução da Produção de Óleo, LGN, Condensado e Gás Natural 1.492 1.568 221 232 1270 1336 1.752 1.790 1.758 252 250 265 1500 1540 1493 1.958 2.054 2.065 274 277 273 1684 1778 1792 3.058 637 2421 3.455 643 2812 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Meta 2012 Projeção 2015 mil boed Óleo, LGN e Condensado Gás Natural A confirmação dos volumes anunciados em novembro de 2007 foi possível após a conclusão dos testes de formação do segundo poço na área de Tupi. Além disso, foram perfurados 15 poços de até 5 mil metros de profundidade, em lâmina d’água acima de 2 mil metros na camada pré-sal, que se estende desde a Bacia do Espírito Santo até a Bacia de Santos. O volume de Tupi ultrapassa com larga margem as reservas existentes no campo de Roncador, na Bacia de Campos, até então o maior do País. A Petrobras é a operadora e detém 65% do capital, tendo como parceiras a britânica BG Group, com 25%, e a portuguesa Petrogal/Galp, com 10%. Mas Tupi não foi a única boa notícia. A entrada em operação de cinco plataformas nas bacias de Campos, Espírito Santo e Sergipe–Alagoas acrescentou 590 mil bpd à capacidade instalada de extração de petróleo da Companhia. A primeira plataforma a entrar em atividade, em janeiro, foi o FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, com capacidade para produzir 100 mil bpd de petróleo e 2,5 milhões de m³ de gás por dia. Em outubro, entrou em operação no campo de Piranema, na Bacia de Sergipe–Alagoas, o FPSO-Piranema, a primeira plataforma redonda do mundo, com capacidade de produção de 30 mil barris de petróleo. Trata-se de óleo leve de excelente qualidade. Na Bacia do Espírito Santo, passou a operar em novembro o FPSO Cidade de Vitória, no campo de Golfinho, com capacidade de 100 mil bpd de petróleo e 3,5 milhões de m³ de gás por dia. Ainda em novembro, entrou em produção a plataforma P-52, no campo de 02/07/2008 14:55:01 Pág: 51
  • 52. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Roncador, na Bacia de Campos, considerada um marco por atingir o índice de 76% de conteúdo nacional, o maior já registrado na indústria naval brasileira. A capacidade produtiva da P-52 é de 180 mil bpd de óleo, volume igual ao da plataforma P-54, que iniciou suas atividades em dezembro, também em Roncador. A capacidade de produção diária de gás de cada uma delas é de 7,5 milhões de m3 e 6 milhões de m³, respectivamente. De todas, apenas a plataforma do campo de Espadarte atingiu em 2007 sua plena capacidade, processo que demora, em média, de seis meses a um ano. Em 2007, também entrou em operação o FSO – Cidade de Macaé, que integra, junto à plataforma de rebombeio PRA-1, a infra-estrutura necessária à produção na Bacia de Campos. A plataforma tem início de operação previsto para 2008. Apesar do recorde de produção diário no final de 2007, a produção média do ano ficou 6,6% abaixo da meta de 1 milhão 919 mil bpd. A diferença foi causada pelos atrasos na entrada em operação das plataformas P-52 e P-54, no campo de Roncador (Bacia de Campos) e no início de operação do FPSO – Cidade de Vitória, no campo de Golfinho (Bacia do Espírito Santo). Produção de Gás Natural Em alinhamento com a estratégia de ampliação da oferta de gás natural, entrou em operação o campo de Manati, na Bahia, por meio da plataforma PMNT-1, com capacidade de 6 milhões de m3/d. Devido ao declínio natural dos campos, o volume de gás natural produzido em 2007 foi de 43,4 milhões de m³/dia, 1,4% menor do que em 2006. Este resultado começou a ser revertido em dezembro de 2007, quando a produção atingiu a média diária de 46 milhões de m³. O crescimento se manterá em 2008, com o aumento da produção dos poços da P- 52 e P-54 e com o início de operação das plataformas P-51, P-53, FPSO Cidade de Niterói e dos projetos do Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). O custo médio de extração sem participação governamental foi de US$ 7,70 por barril de óleo equivalente (boe) – um acréscimo de 17% sobre o valor apurado no ano anterior. Considerando as participações governamentais, o custo foi de US$ 19,39 por boe, 10% acima do de 2006. Áreas marítimas e terrestres A Petrobras declarou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a viabilidade comercial de oito descobertas, sete em terra e uma no mar. Algumas dessas áreas foram classificadas como novos campos de petróleo e gás natural, enquanto outras foram incorporadas a campos vizinhos. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 52
  • 53. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Nas novas áreas declaradas comerciais, as estimativas são de que o volume das reservas chegue a 295 milhões de boe, dos quais 124 milhões de boe pertencem à Companhia. A totalização depende, porém, de avaliações mais precisas. Do volume estimado da parcela Petrobras, 119 milhões de boe estão em acumulações marítimas e 5 milhões de boe em terra. As oito áreas distribuem-se pela Bacia de Campos (1), pelo Espírito Santo (5) e pelas bacias do Norte e Nordeste (2). Foram declaradas comerciais as descobertas dos campos de Xerelete, na Bacia de Campos, e as áreas de Fazenda São Rafael, Biguá, Tabuiaiá, Cancã e Jacupemba, localizadas na Bacia do Espírito Santo. Duas declarações de comercialidade foram feitas para áreas em terra nas bacias costeiras do Nordeste, que originaram os campos Guanambi, no Recôncavo Baiano, e Japuaçu, na Bacia Sergipe–Alagoas. Descobertas de petróleo e gás Na Bacia de Santos, a parceria entre a Petrobras (operadora e detentora de 80%) e a Galp Energia (20%) para exploração em águas profundas do bloco BM-S-21 comprovou a existência de uma jazida de óleo leve no pré-sal. O poço descobridor está localizado a 280 quilômetros da costa do estado de São Paulo, em lâmina d’água de 2.234 metros e à profundidade de 5.350 metros, a partir do leito marinho. O poço não foi testado por questões operacionais e de logística. Na Bacia do Espírito Santo, foram descobertos novos reservatórios de gás natural ao norte do campo de Camarupim, confirmando o grande potencial de gás e óleo leve dessa bacia, que já responde por parte substancial dos projetos do Plangás. O bloco exploratório é operado pela Petrobras, que tem 65% de participação. A empresa norte-americana El Paso Corporation detém os 35% restantes. No ano, foram perfurados e concluídos 329 poços para o desenvolvimento da produção – 283 em terra e 46 no mar. Para a exploração, foram perfurados 109 poços – 77 em terra e 32 no mar. O índice de sucesso exploratório foi de 59%, já que 64 dos 109 poços encontram óleo ou gás natural. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 53
  • 54. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Índice de Sucesso Exploratório 20% 24% 23% 39% 55% 50% 49% 59% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Novos blocos exploratórios Na 9ª Rodada de Licitações da ANP, em novembro de 2007, a Petrobras adquiriu 27 dos 57 blocos que disputou, somando 10.476 km². Os bônus oferecidos pela Companhia e seus parceiros totalizaram R$ 308.983.903,00. A parcela da Petrobras foi de R$ 195.518.886,50. Dos 27 blocos adquiridos, a empresa é operadora em 22, sendo 16 em associações e 6 com direitos exclusivos. Nos outros cinco blocos, a operação cabe somente a seus parceiros. Com as aquisições e as devoluções feitas ao longo do ano, o portfólio de concessões exploratórias passou a contar com 305 blocos, totalizando 132,59 mil km². Além disso, outras 25 áreas, com 7,67 mil km² em operação, encontram-se em fase de avaliação de descobertas. A área exploratória atual da Petrobras abrange 140,26 mil km². Reservas provadas As reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras no País atingiram 13,92 bilhões de boe em 2007 pelo critério ANP/SPE – um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. O volume incorporado às reservas provadas ao longo do ano foi de 875 milhões de boe, contra uma produção de 708 milhões de boe. Essa incorporação resultou num Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 123,6%. Isso significa que, para cada barril de óleo equivalente produzido no ano, foi acrescentado 1,236 barril às reservas. O indicador reserva/produção (R/P) foi de 19,6 anos. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 54
  • 55. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Reservas provadas de óleo, LGN e Gás Natural no Brasil Critério SPE 9,65 9,67 11,01 1,36 1,35 1,45 12,60 13,02 13,23 13,75 13,92 1,99 1,97 1,87 2,08 2,12 8,29 8,32 9,56 10,6 11,05 11,36 11,67 11,80 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 bilhões boe Óleo, LGN e Condensado Gás Natural As apropriações de volumes descobertos em campos com declarações de comercialidade, realizadas ao longo de 2007, foram em parte responsáveis pelo aumento das reservas provadas. Algumas dessas declarações foram feitas em áreas próximas a campos em fase de desenvolvimento e, portanto, incorporadas a seu ring fence. Outro fator que contribuiu para a incorporação de reservas provadas foi o gerenciamento de reservatórios em campos já descobertos, em fase de desenvolvimento ou em fase de produção. Projetos para o futuro As metas do novo Plano de Negócios da Petrobras prevêem a entrada em operação, até 2012, de 11 grandes projetos de produção de óleo e de oito projetos de gás natural. Para 2008, a produção média de petróleo da Companhia no País está estimada em 2 milhões de bpd; a de gás, em 57 milhões de m³/dia. Os volumes serão alcançados, principalmente, com a operação a plena capacidade das plataformas FPSO Cidade de Vitória, P-52 e P-54. Entrarão em atividade ainda em 2008 mais três plataformas: FPSO Cidade de Niterói (Jabuti), com capacidade de 100 mil bpd, P-51 (Marlim Sul Módulo 2), com 180 mil bpd, e P-53 (Marlim Leste), com 180 mil bpd. A exploração e a produção de gás natural também estão sendo ampliadas de acordo com as diretrizes do Plangás, medida fundamental para garantir o suprimento ao mercado das regiões Sul e Sudeste. Até o fim de 2008, a oferta aumentará dos atuais 15 milhões de m³/dia para 40 milhões de m³/dia. O Plangás prevê, na Bacia do Espírito Santo, a ampliação do projeto de Peroá para 8 milhões de m³/dia e o desenvolvimento dos campos de Canapu e Camarupim. O Plano estima ainda a expansão do Pólo de Processamento de Gás de Cacimbas para 20 milhões de m³/d. A primeira fase desta ampliação (5,4 milhões de m³/d) entrará em operação no início de 2008, com as plantas de processamento de gás de Peroá e Golfinho. Na Bacia de 02/07/2008 14:55:01 Pág: 55
  • 56. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Campos, o Plangás prioriza a produção de gás livre a partir de diversos reservatórios próximos à infra-estrutura existente nos campos de Albacora, Roncador e Marlim Sul, além do desenvolvimento inicial de Jabuti. Na Bacia de Santos, a plataforma de Merluza será ampliada para 2,5 milhões de m³/d, com o desenvolvimento inicial do campo de Lagosta. Para 2010, o Plangás prevê o aumento da disponibilidade de gás para 55 milhões de m³/dia no Sudeste, com a entrada em operação dos projetos de Mexilhão (2009), Uruguá e Tambaú (2010), na Bacia de Santos. Prevê também o início das atividades do primeiro módulo da planta de processamento de gás de Caraguatatuba, em 2009, e do segundo módulo, em 2010. Refino e Comercialização Refino As 11 refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 779 mil bpd e produziram 1 milhão 795 mil bpd de derivados em 2007, o que representa aumentos de 1,9% e 1,75%, respectivamente, em relação a 2006. A Companhia utilizou, em média, 90% de sua capacidade de refino, e cerca de 78% do petróleo processado foi de origem brasileira. Produção, Demanda e Venda de Derivados (mil bpd) 1.895 1.795 1.700 1.755 1.766 1.639 1.696 1.510 1.725 1.821 1.764 1.735 1.637 1.644 1.677 2003 2004 2005 2006 2007 Produção de Derivados Volume de Vendas de Derivados Demanda de derivados 02/07/2008 14:55:01 Pág: 56
  • 57. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Custo Unitário de Refino (US$/barril) 1,14 1,38 1,90 2,29 2,85 2003 2004 2005 2006 2007 Acompanhando o crescimento da produção nacional de petróleo, a área de refino tem investido em novas unidades e melhorias tecnológicas para converter o óleo pesado produzido no Brasil em produtos de maior valor agregado. Duas unidades de coqueamento retardado entrarão em operação em 2008 e 2009, respectivamente, nas refinarias Duque de Caxias (Reduc) e Henrique Lage (Revap). Outra unidade começa a ser construída na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), com entrada em funcionamento em 2011. Estes investimentos conferem maior flexibilidade à Companhia para definir a cesta de derivados a ser produzida de acordo com a demanda e os preços de mercado. Assim, ela pode optar entre o uso de óleo importado – mais leve e que produz derivados de maior valor – e o refino do óleo pesado nacional. A melhoria da qualidade dos produtos também recebeu importantes investimentos. Foram iniciados projetos para melhoria da qualidade do diesel nas refinarias Henrique Lage (Revap) e Getúlio Vargas (Repar) e para melhoria de qualidade da gasolina nas refinarias de Presidente Bernardes (RPBC), Duque de Caxias (Reduc), Gabriel Passos (Regap), Landulpho Alves (RLAM), Getúlio Vargas (Repar), Henrique Lage (Revap) e Paulínia (Replan). O pioneirismo da Petrobras na tecnologia HBIO representou avanços na qualidade do diesel e na proteção ambiental em 2007. O processo possibilita a inclusão de óleo vegetal na corrente de diesel, resultando em produto de alta pureza. Está em implantação nas refinarias Gabriel Passos (Regap), Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Paulínia (Replan). Em 2008, será estendido às refinarias Henrique Lage (Revap), Presidente Bernardes (RPBC) e Duque de Caxias (Reduc). Novos Empreendimentos Diesel será também o principal produto da nova Refinaria do Nordeste (Refinaria Abreu e Lima), em construção em Pernambuco, no município de Ipojuca. Com operação prevista para o segundo semestre de 2010, terá capacidade de produção de 140 mil barris/dia de diesel. A refinaria processará diariamente 200 mil barris de petróleo pesado de 16 ºAPI e produzirá também GLP, nafta petroquímica, óleo combustível para navios e coque de petróleo. As obras de terraplanagem começaram em setembro de 2007, e os projetos 02/07/2008 14:55:01 Pág: 57
  • 58. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO básicos das unidades estão em fase final de elaboração. Foi concluída a licitação do projeto executivo e foi iniciado o processo de aquisição de equipamentos. O Plano de Negócios 2008-2012 prevê também uma refinaria para processar 500 mil bpd de petróleo pesado e ácido da Bacia de Campos: a Refinaria Premium. Os produtos da linha premium têm elevada qualidade e baixíssimo teor de enxofre. O diesel, com rendimento em torno de 65% vol., será destinado ao mercado europeu. O GLP, a nafta, o QAV e o coque serão preferencialmente comercializados no mercado interno e consumidos pela própria unidade (geração de hidrogênio e energia). Os estudos de localização da refinaria, que está prevista para operar a partir do final de 2014, estão em andamento. Petroquímica e Fertilizantes A Petrobras fortaleceu sua presença na área petroquímica, segmento estratégico por contribuir para a diversificação do portfólio de produtos e valorizar o petróleo e o gás natural. O Plano de Negócios 2008-2012 prevê investimentos 32% superiores aos do Plano anterior, totalizando US$ 4,3 bilhões. A estratégia da Petrobras é de ampliar a atuação em petroquímica no Brasil e na América do Sul, de forma integrada com os demais negócios do sistema, ampliando a atuação na 1ª e na 2ª geração e desenvolvendo novas tecnologias para a indústria química. Em linha com esta estratégia, a Companhia adquiriu em abril de 2007, junto com a Braskem, os ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga. E em agosto, a Petrobras passou a deter o controle da Suzano Petroquímica. Em novembro, a Petrobras e a Unipar anunciaram a formação de uma sociedade petroquímica no sudeste, composta pelos ativos da Suzano Petroquímica, Rio Polímeros, Petroquímica União (PQU), Polietilenos União S.A. (PU) e União Divisão Química (UDQ). A Petrobras terá 40% do capital votante, enquanto a Unipar terá 60%. Também em novembro, foi anunciado um acordo de investimentos entre Petrobras, Petroquisa, Braskem, Odebrecht e Norquisa para integração, na Braskem, de ativos petroquímicos da Petrobras (Ipiranga Comercial Química, Ipiranga Petroquímica e sua participação na Copesul) e da Petroquisa (Copesul, Petroquímica Triunfo e Petroquímica Paulínia). A operação elevará a participação da Petrobras na Braskem para 25% do capital total e 30% do capital votante. Projetos da Petrobras na área Petroquímica Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) – Projeto inicialmente desenvolvido em parceria com o Grupo Ultra e com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até a conclusão da etapa de Projeto Conceitual, finalizada em setembro de 2006, processará 150 mil barris por dia (bpd) de 02/07/2008 14:55:01 Pág: 58
  • 59. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO petróleo para produção de matérias-primas petroquímicas e derivados a partir de 2012. Além da unidade petroquímica básica (UPB), da central de utilidades e das unidades de segunda geração, terá um centro de capacitação de empresas e trabalhadores e uma central de escoamento de produtos líquidos para terminais de carregamento na Baía de Guanabara. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) já foi entregue à Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e o Complexo encontra-se em fase de Projeto Básico. O início das obras de terraplenagem do Comperj está prevista para o final de março de 2008. Petroquímica Paulínia S.A. (PPSA) - Resultado de associação entre a Braskem e a Petroquisa, que detém 40% do negócio, está com suas obras em fase de conclusão e começará a operar em 2008. A unidade industrial, orçada em US$ 383 milhões, produzirá 300 mil toneladas/ano de polipropileno, com propeno fornecido pelas Refinarias de Paulínia (Replan) e Henrique Lage (Revap). Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) - Está sendo finalizado o Projeto Básico e compra dos principais equipamentos. A unidade produzirá ácido tereftálico purificado (PTA) e começará a operar em 2009, com capacidade de 640 mil toneladas/ano. Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) – Resultado de investimentos de US$ 386 milhões, produzirá 215 mil toneladas/ano de fios e chips de poliéster (POY). A matéria-prima PTA será fornecida pela PetroquimicaSuape. A Petroquisa detém 40% de participação na empresa. Coquepar - Em parceria com a Brazil Energy e a Unimetal, a Petrobras construirá três unidades de calcinação de coque de petróleo, das quais duas no Rio de Janeiro e uma no Paraná, agregando valor à produção de coque verde. A capacidade de produção será de 750 mil toneladas/ano. Complexo Acrílico de Minas Gerais - Destinado à produção de ácido acrílico bruto e derivados, terá investimentos superiores a US$ 500 milhões. Fertilizantes A Petrobras manteve em 2007 a liderança no mercado nacional de uréia fertilizante, com vendas de 700 mil toneladas, e registrou o sexto ano consecutivo de crescimento no segmento de amônia, com a venda de 235 mil toneladas produzidas em suas duas fábricas. A comercialização dos dois produtos gerou receita bruta de R$ 840 milhões, 15% a mais que no ano anterior. A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA) atingiu a marca de 295 mil toneladas de uréia, o maior volume de produção dos últimos oito anos. Entre os fatores que contribuíram para este recorde estão a melhoria da infra-estrutura interna, a aquisição de novos equipamentos e o aprimoramento dos sistemas de controle de processo, nos quais foram investidos R$ 11 milhões. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 59
  • 60. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A Companhia realizou sua primeira venda de uréia granulada, por intermédio da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE). Cerca de 2 mil toneladas foram destinadas a culturas de algodão e milho em Goiás, Mato Grosso e Piauí. A uréia granulada é um produto de maior valor agregado e garante aumento da resistência e uniformidade do grão, além de menor segregação quando misturada a outros fertilizantes. Está em curso o estudo de viabilidade de uma planta industrial de uréia e amônia no País (UFN-3) e outra de ácido nítrico na Bahia. A UFN-3 terá capacidade anual de 1 milhão de toneladas de uréia e 760 mil toneladas de amônia, usando gás como matéria prima. Na Bahia, está prevista a produção de 120 mil toneladas de ácido nítrico, destinadas ao Pólo Petroquímico de Camaçari, com investimentos de US$ 115 milhões. Gás Natural Aceleração de projetos aumenta oferta No ano em que o gás natural ganhou ainda mais relevância na matriz energética brasileira, a Petrobras acelerou os projetos de ampliação da oferta. A produção média em 2007 foi de 43 milhões de m³/dia e em dezembro alcançou 46 milhões, 6 % a mais que no mesmo mês de 2006. Considerando o gás utilizado no processo de produção, injeção e perdas, a oferta doméstica resultante, incluindo parceiros, foi de 23 milhões m³/dia médios. Pelo gasoduto Brasil-Bolívia, foram importados 26 milhões de m³/dia líquidos, sendo relevante destacar o recorde de movimentação pelo gasoduto Brasil-Bolívia de 31 milhões de m³/dia no mês de outubro. A oferta total ao mercado brasileiro foi, em média, de 49 milhões de m³/dia. Para permitir que o gás produzido chegue aos mercados, em 2007 foram investidos R$ 2,8 bilhões em infra-estrutura de transporte, 30% a mais do que em 2006. Mais de 600 km de dutos foram incorporados à malha brasileira de transporte de gás natural, cuja extensão total atingiu 6.153 km. Além da expansão da malha, destacam-se o início da construção dos terminais de importação de gás natural liquefeito (GNL) e o Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás), que elevará a oferta doméstica da região Sudeste para 40 milhões de m³/d ao final de 2008 e para 55 milhões de m³/d, até dezembro de 2010. Transporte: desafio em superação O projeto Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste) tornou-se prioritário para interligar as malhas de gás das regiões Sudeste e Nordeste. Os três trechos do Gasene (Cacimbas- Vitória, Cabiúnas-Vitória e Cacimbas-Catu) totalizam 1.384 quilômetros (km). Em 2007, foi concluído o primeiro trecho no estado do Espírito Santo, Cacimbas (ES) – Vitória (ES), com 131 km de extensão, permitindo o escoamento da produção de gás da Bacia Espírito Santo. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 60
  • 61. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Em fevereiro de 2008, entra em operação o trecho do Gascav, de Cabiúnas (RJ) a Vitória (ES), com 303 km de extensão, visando a abastecer os estados da região Sudeste. Em 2009, entrará em operação o último trecho, o Gascac, que liga Cacimbas (ES) a Catu (BA). Com 950 km de extensão, poderá transportar até 20 milhões de m³/dia para o Nordeste. A malha nacional foi incrementada em julho com a entrada em operação do trecho entre Paulínia e Taubaté, em São Paulo, que faz parte do gasoduto Campinas-Rio. Com extensão de 201 quilômetros, irá ampliar a entrega dos volumes importados pelo gasoduto Brasil-Bolívia aos mercados do Sudeste. Foram concluídos também os gasodutos entre Itaporanga-Carmópolis-Pilar (244 km) e Atalaia-Itaporanga (29 km), integrantes da Malha Nordeste. Estes dutos escoam o gás da Bahia até Pernambuco. Gás natural liquefeito (GNL) A inserção da Petrobras no mercado mundial de GNL irá aumentar a flexibilidade de suprimento ao mercado brasileiro de gás natural. Além de uma demanda firme, com foco nos segmentos industrial, comercial, veicular e residencial, há necessidade de atendimento a uma demanda flexível, caracterizada principalmente pelas usinas termelétricas. Em 2007, a Petrobras iniciou a implantação do projeto de importação de GNL, composto em sua fase inicial por dois navios regaseificadores e dois terminais portuários designados para receber os navios regaseificadores e navios metaneiros, permitindo o armazenamento, a regaseificação do GNL e o transporte de gás até a malha de gasodutos existente. Serão implantados um terminal na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, com capacidade de 20 milhões de m³/dia; e outro em Pecém, no Ceará, com 7 milhões de m³/dia. Os navios poderão ser utilizados nos dois terminais. Em 2007, a Petrobras contratou o afretamento dos navios regaseificadores (Golar Spirit e Golar Winter). O primeiro tem previsão de chegada para 2008 e o segundo em 2009. As licenças de instalação dos terminais foram emitidas e também estão autorizadas a construção e montagem das estruturas portuárias, braços de carregamento e gasodutos de conexão com a malha existente. Para o suprimento de 2008 e 2009, foram assinados Master Sales Agreements (MSA) com seis fornecedores de cargas de GNL do mercado spot. Comercialização Implementação de novos modelos de Contrato Com o objetivo de melhor adequar o perfil da produção com o da demanda, a Petrobras em 2007 ofereceu ao mercado contratos de fornecimento de gás natural em quatro modalidades distintas: Firme Inflexível, Firme Flexível, Interruptível e Preferencial. Nesse contexto, foram assinados em 2007 contratos com as companhias distribuidoras 02/07/2008 14:55:01 Pág: 61
  • 62. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO estaduais Bahiagás e a Comgás. A primeira atende o estado da Bahia e a segunda, São Paulo. Em 2008, continuarão as negociações de novas modalidades de contrato para fornecimento de gás natural entre Petrobras e outras Companhias Distribuidoras Estaduais. Modalidades de fornecimento de gás: · Firme Inflexível: o cliente assegura pagamento do volume adquirido e o supridor garante a entrega do volume estabelecido. · Firme Flexível: o fornecimento pode ser interrompido, de acordo com as condições negociadas, e o supridor tem o compromisso de cobrir os custos adicionais do cliente decorrentes do uso de combustível substituto (óleo combustível, GLP ou diesel). · Interruptível: o fornecimento de gás pode ser suspenso apenas pelo supridor, de acordo com as condições negociadas, ficando a responsabilidade do combustível alternativo a cargo do cliente. Neste caso, o preço do gás natural tem um desconto em relação ao preço do contrato Firme Inflexível. · Preferencial - a prerrogativa de interrupção do fornecimento pertence ao cliente, estando o supridor obrigado a providenciar o suprimento quando demandado. A expectativa é que esse contrato seja predominantemente destinado ao consumo termelétrico, com suprimento via GNL. Distribuição Em 2007, as companhias distribuidoras venderam em média 41 milhões de m³/dia. Segmentação das Vendas de Gás natural em 2007 1% 13% 2% 5% 1% 17% 61% INDUSTRIAL AUTOMOTIVO RESIDENCIAL COMERCIAL GER.ELETR. CO-GERAÇÃO OUTROS (inlcui GNC) O setor automotivo aumentou o consumo em 11%; o industrial, 4,5%; e o de co-geração, em 5%. Houve redução de 31% no consumo de gás para a geração de energia elétrica. Mas, no quarto trimestre de 2007, as termelétricas a gás natural foram mais acionadas, levando ao crescimento de 13% do consumo de gás em relação ao registrado no mesmo trimestre de 2006. A Petrobras tem participação em 20 das 27 companhias estaduais distribuidoras existentes no Brasil, com percentuais entre 24 e 100%. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 62
  • 63. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Destaque em 2007 para o projeto Gemini, que tem o objetivo de levar o gás natural sob a forma liquefeita para locais onde ainda não existe infra-estrutura de transporte por gasodutos. Para tanto, foi criada a companhia GASLOCAL, com 40% de participação da Petrobras que, em 2007, entregou o produto para diversas localidades no Centro-Oeste, Sul e Sudeste tais como Brasília (DF), Goiânia (GO), Londrina (PR) e Varginha (MG). Energia Elétrica Recorde na Geração de Energia No mês de novembro de 2007, a Petrobras bateu seu recorde de geração de energia elétrica para o Sistema Integrado Nacional (SIN), produzindo um total 2,9 mil MW. Em 2007, o parque termelétrico da Companhia foi formado por 15 usinas termelétricas (UTEs), com uma capacidade total de 5.223 MW de geração elétrica. Evolução da Geração Termelétrica da Petrobras (MW médio/dia) 984 1.244 1.105 1.006 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2004 2005 2006 2007 Em consonância com as estratégias do Plano de Negócios da Companhia, ao longo de 2007, foram investidos cerca de R$ 500 milhões em projetos de energia elétrica, tendo a maior parte desses recursos sido destinada ao aumento de participação acionária na UTE Celso Furtado (Termobahia - BA), à construção das UTEs Euzébio Rocha (CCBS - SP) e Jesus Soares Pereira (Termoaçu - RN) e à conversão a bi-combustível das UTEs Sepé Tiaraju (Canoas-RS), Barbosa Lima Sobrinho (Eletrobolt-RJ) e Termoceará (CE). Destacam-se também, em 2007, a aquisição da UTE Juiz de Fora (MG), o arrendamento da UTE Piratininga (SP) e o aluguel das Usinas Araucária (PR), Petrolina (PE) e Termocabo (PE). 02/07/2008 14:55:01 Pág: 63
  • 64. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Energias Renováveis A Petrobras prevê, até 2012, investimento de US$ 2,4 bilhões bilhão em projetos de energias renováveis e biocombustíveis, que incluem geração de eletricidade através de usinas eólicas, solares e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), além de produção e comercialização de biodiesel e etanol. Biodiesel A Petrobras está construindo suas três primeiras usinas industriais de biodiesel, visando a atuar globalmente na comercialização, logística e produção. As unidades estão situadas em Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE) e cada uma produzirá cerca de 57 milhões de litros por ano, a partir de 2008. O investimento total é de R$ 227 milhões. Em Quixadá, cerca de 1,4 mil famílias de agricultores plantaram 2.700 hectares de sementes de mamona para o suprimento da usina. Para fornecer insumos à usina de Candeias, a empresa assinou contratos de compra de grãos de mamona, girassol e óleo de dendê com cooperativas de agricultores familiares visando a uma produção de 18 mil toneladas de óleo vegetal. A Petrobras e a Empresa de Extensão Rural e Assistência Técnica de Minas Gerais (EMATER) também irão capacitar e prestar assistência técnica às famílias de agricultores no cultivo das oleaginosas para a produção de biodiesel na usina de Montes Claros (MG). A Petrobras intensificou sua atuação na comercialização do biodiesel adquirido através dos leilões da ANP, e cuja compra pelas distribuidoras de combustível se deu de forma voluntária, porém crescente, especialmente no segundo semestre, com a aproximação da obrigatoriedade da mistura de 2% ao diesel mineral. O volume total comercializado no ano foi superior a 420 mil m3, abrindo caminho para o sucesso do programa em 2008. Etanol A Petrobras abriu novos mercados e vem estabelecendo relações de longo prazo com os clientes, em sinergia com a área Internacional. Em 2007, o volume de etanol comercializado superou 100 milhões de litros, com remessas de carga para Europa, Japão e Estados Unidos. A Petrobras America Inc. atuou diretamente na internação, armazenagem e comercialização do produto no mercado norte-americano. Além do Terminal Marítimo da Ilha d´Água, na região Centro-Sul, a logística de exportações foi ampliada com a abertura de uma nova frente para envio de carga pelo Nordeste, através do Terminal Marítimo de Maceió. A contratação de tancagem na Coréia possibilitará a comercialização de etanol em 2008 no mercado japonês, por meio da joint venture Brazil-Japan Ethanol. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 64
  • 65. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Energia Eólica O projeto que mais se destacou em 2007 foi o parque eólico da unidade de produção de petróleo em Macau/RN, com 1,8 MW, onde o óleo diesel foi substituído, evitando a emissão de cerca de 1.300 toneladas de CO2 por ano na atmosfera. O projeto recebeu o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia Elétrica (Procel), na categoria Indústria, modalidade Energia Alternativa; e o registro de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo as regras do Protocolo de Quioto. Energia Solar Sistemas de aquecimento de água por energia solar são utilizados em sete unidades industriais (Recap, Reduc, Regap, Replan, Rlam, Fafen-SE e Fafen-BA), e no edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. A iniciativa proporciona economia anual de 1.228 MWh e 127 toneladas de CO2 que deixam de ser emitidas por ano. Para a geração elétrica, a Companhia possui cerca de 100 KW de potência instalada em painéis fotovoltaicos em pequenas plataformas de produção, substituindo parte do consumo de óleo diesel. A geração elétrica por energia solar também é utilizada em sistemas de controle e proteção catódica de dutos (que evitam corrosão na tubulação), no suprimento de energia elétrica para instrumentação e no acionamento automático do sistema de bombeio de petróleo. Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Em 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação da PCH Pira, de 16 MW de potência instalada, a ser construída em Santa Catarina. A unidade vai operar em sistema fio d’água (sem alagamento de áreas), não impactando o meio ambiente. Atuação Internacional Com investimentos de R$ 6,6 bilhões, a Petrobras intensificou sua expansão internacional em termos geográficos e também diversificou negócios nos mercados onde já operava. A Companhia, que atua em quatro continentes e 23 países, consolidou-se como uma das maiores empresas integradas de energia do mundo, participando de toda a cadeia de operações da indústria de petróleo, gás natural e energia elétrica na América Latina, ao mesmo tempo em que continua a ampliar sua presença na América do Norte, Europa, África e Ásia. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 65
  • 66. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A produção no exterior foi de 126,2 mil bpd de óleo e 18,6 milhões de m³ por dia de gás natural, representando, respectivamente, 6,6% e 29% da produção total da Companhia. As reservas provadas internacionais passaram a 1 bilhão e 90 milhões de boe, volume 14% inferior ao de 2006, consistindo hoje em 7,3% das reservas totais da empresa, em função da entrada em vigor dos novos contratos na Bolívia, da reclassificação de reservas no Equador, da produção na Argentina haver superado a apropriação do período e nos EUA, por ter sido realizado reavaliação em Cottonwood, devido ao declínio acima do esperado na produção. As atividades internacionais abrangem a exploração e produção de petróleo e gás em 19 países, incluindo Estados Unidos, México, Angola, Nigéria, Tanzânia, Moçambique, Senegal, Índia, Portugal, Irã, Paquistão, Líbia, Turquia, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Argentina. Na Argentina, a Petrobras possui os maiores ativos internacionais e atua em toda a cadeia de petróleo e gás natural, refino e distribuição, além de petroquímica e energia elétrica. No segmento de refino, a Companhia está presente: na Argentina, Estados Unidos e Japão. E atua na distribuição de derivados no Uruguai, Paraguai, Colômbia e Argentina, além da comercialização de lubrificantes no Chile. O Golfo do México e o Oeste da África são as regiões prioritárias para as atividades de exploração e produção da Petrobras. A estratégia é atuar em áreas onde a tecnologia e a expertise técnica em águas profundas e ultraprofundas representem vantagem competitiva, como na costa oeste da África, com formação geológica similar à da costa brasileira. No refino, a meta é adquirir maior capacidade de processamento de óleo para agregar valor ao petróleo produzido e acessar novos mercados. Os investimentos também estão destinados na adoção de tecnologias para capacitar unidades de refino, originalmente construídas para petróleo leve, a processar cargas pesadas. Na área de gestão, foi implementado em julho, na Argentina, o Programa de Processos de Integração Nacional (Proani), destinado a implantar um modelo único de gestão para incrementar novos negócios, compartilhar informações e desenvolver capital humano no exterior. O programa será estendido a partir de 2008 a todas as Unidades. Para o período de 2008 a 2012, estão previstos investimentos de US$ 15 bilhões, a maior parte (67%) destinada às áreas de exploração e produção na América Latina, Oeste da África e Golfo do México. Os segmentos de refino, transporte, comercialização e petroquímica ficarão com 25%, cabendo 8% aos demais segmentos de negócio. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 66
  • 67. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Custo Unitário de Extração Internacional (US$/bbl) 2,46 2,60 2,90 2003 2004 2005 2006 2007 Produção Internacional de Óleo, LGN, Condensado e Gás Natural (mil boed) 246 262 259 243 236 94 96 101 109 85 161 168 163 142 126 436 151 285 2003 2004 2005 2006 2007 2012 Óleo, LGN e Condensado Gás Natural Reservas Provadas Internacionais de Óleo, LGN, Condensado e Gás Natural - Critério SPE (MM boe) 1.904 1.872 1.681 865 726 891 1.013 1.007 955 1.270 613 1.090 514 657 576 2003 2004 2005 2006 2007 Óleo, LGN e Condensado Gás Natural Reservas Provadas Internacionais de Óleo e Condensado por País - Critério SPE Argentina 20,6% Venezuela Peru 17,1% 10,4% Nigéria 27,5% Angola 0,5% Bolívia 6,3% Colômbia 6,0% EUA 3,2% Equador 8,3% Reservas Provadas Internacionais de Gás Natural por país Critério SPE Argentina 34,4% Peru 2,5% EUA 2,2% 4,7% Bolívia 56,3% Venezuela 3,36 4,17 02/07/2008 14:55:01 Pág: 67
  • 68. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Carga Processada - Internacional (mil bpd) 94 100 103 126 186 2003 2004 2005 2006 2007 Custo Unitário de Refino Internacional (US$/bbl) 1,17 1,09 1,30 1,73 2,96 2003 2004 2005 2006 2007 Novos negócios Em 2007, a Petrobras adquiriu ativos no exterior, assinou dez novos acordos de parceria e cooperação internacional e abriu novas frentes de trabalho, como a avaliação de projetos na área de biocombustíveis e de xisto betuminoso. A Companhia marcou sua entrada na área de refino do mercado asiático em novembro, com a assinatura de um acordo de compra de 87,5% das ações da japonesa Nansei Sekiyu Kabushiki Kaisha (NSS), por US$ 52 milhões, considerando a conversão do yen japonês para a moeda norte-americana. A empresa vendedora, Tonen General Sekiyu, é uma subsidiária da ExxonMobil. A Sumitomo preservou sua participação de 12,5% na NSS. Com essa aquisição, a Petrobras passou a controlar uma refinaria com capacidade de processamento de 100 mil bpd de óleo cru, na ilha de Okinawa, um terminal de petróleo e derivados para armazenamento de 9,6 milhões de barris, três píeres e uma monobóia para navios do tipo VLCC de até 280 tpb. O terminal apoiará a comercialização de biocombustíveis na Ásia e complementará o comércio de petróleo e derivados na região. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 68
  • 69. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Na área de exploração e produção, a Companhia expandiu seus negócios ao arrematar em leilões nos Estados Unidos 60 blocos exploratórios no Golfo do México, por US$ 137,4 milhões. Contratou também a construção de dois navios-sonda, para 2009 e 2010, que reduzirão sua vulnerabilidade em relação a recursos para a ampliação das atividades na área. Em leilão na Colômbia, foram adquiridos quatro blocos no Mar do Caribe. No Chile, foi assinado um acordo de desenvolvimento de oportunidades de negócios e projetos em todos os setores de petróleo, bem como em energia, com a estatal chilena Enap. Os negócios na África e na Ásia também foram ampliados. No Senegal, a Petrobras adquiriu da empresa italiana Edison Spa 40% de participação no bloco exploratório Rusfique Profonde. No Paquistão, assinou contrato com a estatal OGDLC para a exploração do bloco G na bacia Indus offshore. Com a estatal indiana ONGC, formou parceria para operação de seis blocos em águas profundas, sendo três no Brasil e três na Índia. Na costa portuguesa, a Companhia participará da primeira atividade de exploração e produção em quatro blocos na Bacia do Peniche. Com 50% de participação, será operadora do consórcio com a Galp Energia (30%) e a Partex (20%). Com os governos da Jordânia e do Marrocos, a Petrobras firmou memorandos de entendimento para realizar estudo de viabilidade do uso da tecnologia Petrosix para produção de óleo de xisto. Os negócios com biocombustíveis se expandiram internacionalmente com as parcerias acertadas com a ENI, na Itália, a Petroequador, a estatal indiana Bharat Petroleum, a Statoil da Noruega e a estatal chilena Enap. Com a Galp Energia, foi assinado termo de compromisso para a produção de 600 mil toneladas/ano de óleos vegetais no Brasil e a comercialização e distribuição de biodiesel no mercado europeu. América do Sul Argentina - Os ativos da Petrobras incluem as refinarias Ricardo Eliçabe e San Lorenzo, com capacidade conjunta de 81 mil bpd, que processaram 76,6 mil bpd em 2007, com um fator de utilização de 95%, além da participação na Refinaria Del Norte (Refinor), também operada pela Companhia. Em petroquímicos e fertilizantes, há quatro plantas - Puerto General San Martin, Zarate, Campana e Innova, esta última produzindo estireno, poliestireno e UAN. Merece destaque também uma termelétrica a gás natural (Genelba), uma hidroelétrica (Pichi Picu Leufu), a Transportadora Gás Del Sur, com a maior rede de gasodutos do país, e as participações na Edesur (distribuidora de energia em Buenos Aires) e na 02/07/2008 14:55:01 Pág: 69
  • 70. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Companhia Mega, que comercializa etano, propano, butano e gasolina natural. Há, ainda, 679 estações de serviços, que comercializam combustíveis e derivados. Durante o ano, houve a venda da participação na Citelec S.A, controladora da Transener S.A, empresa líder responsável pela transmissão de energia elétrica na Argentina, por US$ 54 milhões, em cumprimento ao acordo firmado quando da compra da antiga Perez Companc (atual Petrobras Energia S.A.). A produção de óleo no país atingiu 54,4 mil bpd e 8,1 milhões de m³/dia de gás natural, totalizando 102 mil boe diários, principalmente nas regiões da Bacia Austral, Medanito, Puesto Hernandez e Entre Lomas. As reservas do país chegam a 295 milhões de boe. Bolívia - A atuação da Petrobras se concentra atualmente nos segmentos de exploração e produção e de gás e energia, após a venda das refinarias Guillermo Elder Bell e Gualberto Villaroel, em Santa Cruz e Cochabamba, à estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), por US$ 112 milhões. No segmento de exploração e produção, foram produzidos 60,5 mil boe/dia, sendo 9,3 mil bpd de óleo e 8,7 milhões de m³/dia de gás natural, com crescimento de 6,4% em relação a 2006, concentrados nos campos de San Alberto e San Antonio. Chile - A Petrobras prossegue na prospecção de oportunidades de negócios no país, por meio do escritório de representação aberto em Santiago em 2005. A companhia comercializa no país o lubrificante Lubrax, com vendas de 650 m3 em 2007. Colômbia - Com participação em sete contratos de produção e 16 de exploração - entre eles o Bloco Tayrona, o primeiro offshore do país -, a Companhia produziu 16,5 mil barris por dia de óleo e 2,5 mil m³ dia de gás natural. Possui também 62 estações de serviços, uma base de armazenamento e uma planta de lubrificantes, em Puente Aranda, e um terminal em Santa Marta. Equador - A produção média de óleo em 2007 foi de 10,4 mil bpd, no bloco 18, onde a Petrobras tem participação. Há, ainda, o bloco 31, em fase de desenvolvimento. Paraguai - A companhia atua no segmento de Distribuição, onde possui 160 postos de gasolina e 54 lojas de conveniência, em todo o território paraguaio, além de ativos na comercialização de GLP, instalações para armazenamento de combustíveis, e para comercialização de produtos de aviação nos aeroportos de Assunção e Cidade Del Este. Em 2007 foram comercializados 328 mil m3 de produtos. Peru - A produção média foi de 13,31 mil bpd de óleo e 0,31 milhão de m3/dia de gás natural, totalizando 15,13 mil boe/dia. Uruguai - A companhia atua no segmento de gás natural, através de duas concessionárias de distribuição nos mercados de Montevidéo e no interior do país, bem como no segmento de distribuição de combustíveis, através de 89 postos de 02/07/2008 14:55:01 Pág: 70
  • 71. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO gasolina e instalações para comercialização de produtos de aviação, marítimos, petroquímicos e asfalto. No ano de 2007 foram comercilizados uma média de 155 mil m3/dia de gás natural e 396 mil m3 de combustíveis. Venezuela – A Companhia produz 14 mil bpd de óleo pesado em quatro blocos e estuda a ampliação de suas atividades no país. Em associação com a Petróleos de Venezuela (PDVSA), analisa a possibilidade de produzir petróleo extra-pesado em Carabobo I, na faixa do Orinoco, com reservas de mais de 1 bilhão de barris. América do Norte Estados Unidos - A Petrobras tem participação em 331 blocos marítimos no setor americano do Golfo do México, sendo a operadora de 187. Detém ainda direitos exploratórios em blocos terrestres no Texas, onde se destaca a descoberta de Megamata, em fase de avaliação sobre a economicidade do mesmo. Também foi iniciada a produção do campo de Cottonwood, no Quadrante Garden Banks, com produção de 6,4 mil boe/dia. Foram assinados contratos para a implementação da Fase I de desenvolvimento dos campos de Cascade e Chinook, com início de produção previsto para 2010. Pela primeira vez no Golfo do México, será utilizado um navio-plataforma do tipo FPSO, levando novas tecnologias para a indústria americana de petróleo. No campo de Saint Malo, operado pela Chevron, a Companhia perfurou dois poços de avaliação e extensão. Tornou-se também parceira da Shell na descoberta e na perfuração exploratória de Stones. A produção média da Petrobras no Golfo do México foi de 11,5 mil boe/dia superior em 188% à de 2006, em função da entrada em produção de Cottonwood. No primeiro ano de operação com a Petrobras como sócia, a Refinaria de Pasadena, no Texas, processou 90,8 mil bpd. Há investimentos planejados para a ampliação da capacidade de processamento, aumento de confiabilidade das instalações e adequação ao refino de petróleos pesados. A Companhia detém 50% do controle acionário da refinaria. México – A Petrobras participa de dois contratos de serviços múltiplos para a Pemex, nos blocos Cuervito e Fronterizo. Em 2007, foram perfurados 11 poços. A produção média de gás natural atingiu 5,7 mil boe/dia. África Nigéria - Os projetos de Agbami e Akpo – campos gigantes no Delta do Níger – estão em implantação, com início de atividades previsto para 2008. A partir de 2009, a produção em Agbami deverá atingir 250 mil bpd, cabendo 32,5 mil bpd à Companhia. Akpo produzirá 185 mil bpd e a parcela da Petrobras é de 37 mil bpd.. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 71
  • 72. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A Petrobras comprovou a existência de acumulações significativas de petróleo no bloco OML 130 após a perfuração de quatro poços. Como operadora do bloco OPL 324, no Golfo da Guiné, aprofundou os estudos do contexto geológico regional e deu continuidade aos compromissos exploratórios.No bloco OPL 315, no qual é operadora com 45% de participação, a primeira perfuração exploratória está programada para 2008. Em apoio à utilização de álcool combustível (etanol) no país, a Companhia fechou um contrato para o fornecimento do produto com a Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC). Os entendimentos incluem a prestação de assistência técnica para a adição do produto à gasolina. O primeiro embarque está programado para o primeiro semestre de 2008. Angola - O bloco 2 da Bacia do Baixo Congo, um dos seis ativos da Petrobras no país, produziu a média de 3,6 mil bpd em 2007. Nos demais blocos, serão perfurados poços exploratórios a partir de 2008. Líbia - Na área 18 do setor líbio no Mar Mediterrâneo, na qual é operadora com 70% de participação, foram feitos levantamentos sísmicos e interpretação geológica. A perfuração do primeiro poço está prevista para o segundo semestre de 2008. Tanzânia - A Companhia está presente em três blocos (5, 6 e 8), com 100% de participação, sendo operadora em todos. Nos blocos 5 e 6, a primeira fase de investimentos já foi realizada. A licença do bloco 5 deverá ser estendida em junho de 2008, com o compromisso de perfurar um poço. O bloco 8 encontra-se em negociação contratual. Está prevista a abertura de escritório local em agosto de 2008. Moçambique – No bloco Zambezi Delta, onde a Petrobras possui 17% de participação, foi perfurado um poço, que resultou seco. Está prevista a realização de sísmicas 2D em 2008. A atual fase da licença termina em dezembro de 2008. A próxima fase inclui o compromisso de perfurar um segundo poço. Ásia Irã – A Petrobras perfurou o primeiro de dois poços exploratórios no bloco Tusan, em águas rasas do Sul do Golfo Pérsico, sendo a operadora de ambos, conforme contrato firmado com a National Iranian Oil Company. Atualmente encontra-se em fase de avaliação de economicidade. Turquia – Ao longo do ano, foram desenvolvidas atividades para aquisição de dados exploratórios dos blocos Kirklarelli e Sinop, localizados nas partes oeste e oriental do setor turco do Mar Negro. 02/07/2008 14:55:01 Pág: 72
  • 73. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Comercialização O aumento da produção nacional de petróleo, a plena utilização da estrutura logística e o aproveitamento de oportunidades comerciais externas permitiram à Petrobras alcançar, em 2007, excelentes resultados na comercialização de combustíveis no mercado interno e externo. No Brasil, foram vendidos 1.730 mil bpd de derivados de petróleo, um crescimento de 2,8% em relação a 2006, com recordes históricos quebrados agosto a novembro. O recorde de comercialização de combustíveis no mercado brasileiro foi quebrado em outubro: 58,4 milhões de barris de petróleo. Em setembro, as vendas alcançaram 54 milhões de barris, melhor resultado em comparação ao mesmo período dos últimos cinco anos. Os principais produtos em volume de vendas foram o óleo diesel, a gasolina, o gás liquefeito de petróleo (GLP), a nafta, o óleo combustível e o querosene de avião (QAV). Este último registrou o maior crescimento percentual do volume de vendas: 9,6%, devido ao bom desempenho da economia nacional e mundial, à valorização do real frente ao dólar e ao aumento de vôos, principalmente internacionais. Segmentação das vendas de derivados no mercado interno (mil bpd) 300 70 106 206 166 172 705 Diesel Gasolina Óleo combustível Nafta GLP QAV Outros As vendas de óleo combustível (sem bunker) cresceram 6,8%, beneficiadas pelo aumento de entregas para termelétricas do Amazonas e pela expansão da indústria de transformação.O diesel acompanhou o crescimento da economia brasileira e suas vendas subiram 4,9%. Os principais responsáveis pelo aumento de vendas foram o desempenho do PIB e do agronegócio, com destaque para o aumento da área plantada e da produção da safra de grãos e de cana-de-açúcar. 02/07/2008 14:55:15 Pág: 73
  • 74. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO A comercialização de GLP aumentou 2,7%, resultado vinculado ao crescimento demográfico, ao maior consumo das famílias (aumento do salário mínimo e do Bolsa Família) e ao maior uso industrial. As vendas da nafta petroquímica mantiveram-se praticamente estáveis, subindo 0,7% em relação a 2006. A gasolina sofreu retração de 2,6%, como conseqüência do avanço de produtos substitutos, como o GNV e, principalmente, o álcool, considerando-se o aumento do teor médio de álcool anidro e o crescimento da frota de veículos flex-fuel, em detrimento da redução da frota de veículos somente a gasolina. No mercado externo, a exportação de petróleo atingiu a marca inédita de 353 mil bpd, acréscimo de 5% em relação ao ano anterior, e a de derivados subiu 7%, atingindo 262 mil bpd. As importações foram de 390 mil bpd de petróleo e 148 mil bpd de derivados. Exportação e Importação de Petróleo (Mil bpd) 390 353 319 450 352 370 335 263 181 233 2003 2004 2005 2006 2007 Importação Exportação Exportação e Importação de Derivados (Mil bpd) 262 148 213 228 241 246 118 105 109 94 2003 2004 2005 2006 2007 Importação Exportação 02/07/2008 14:55:15 Pág: 74
  • 75. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO As operações de trading internacional - compra e venda de produtos no exterior - apresentaram forte crescimento e atingiram 559 mil bpd, acréscimo de 49% em relação à 2006. Destacaram-se o aumento das operações de trading de gasolina nos Estados Unidos – com a utilização do produto de origem européia -, a ampliação da comercialização do petróleo da Colômbia e o início das vendas de bunker de baixo teor de enxofre (BTE) na Europa. Produtos diferenciados O lançamento do Diesel Verana, único diesel Premium para o mercado náutico de lazer, demonstrou mais uma vez a excelência tecnológica da Petrobras.O novo produto, lançado nos pólos náuticos de São Paulo e Rio de Janeiro, possui formulação diferenciada, que garante o menor nível de emissão de poluentes do mercado náutico. Seu teor máximo de enxofre é de 200 ppm (partes por milhão), embora o diesel marítimo possa ter 10 mil ppm. Com maior quantidade de cetano (27,5%), proporciona ainda desempenho 6% superior. Estas diferenças aumentam a durabilidade da embarcação e reduzem em até 83% de emissão de fumaça em comparação ao óleo diesel marítimo tradicional. O Diesel Podium, lançado em dezembro de 2006 no Rio de Janeiro e em São Paulo, chegou ao Paraná e ao Paraguai em 2007. A gasolina Podium já chegou a 15 dos 26 estados brasileiros e também ao Distrito Federal. Transporte Maior armadora da América Latina e a terceira do mundo, a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) assinou em 2007 contratos com três estaleiros nacionais para a construção de 23 petroleiros, dando forte impulso ao Programa de Modernização e Expansão da Frota e ao desenvolvimento da indústria naval brasileira. Os investimentos alcançarão US$ 2,3 bilhões. Dos 23 navios, dez são do tipo Suezmax e serão fabricados em Suape (PE), pela Atlântico Sul, com investimento de US$ 1,2 bilhão. Outras nove embarcações – cinco do tipo Aframax e quatro Panamax – foram encomendadas ao Rio Naval, do Rio de Janeiro, com custos de US$ 866 milhões. E quatro navios de produtos, orçados em US$ 277 milhões, estão a cargo do Estaleiro Mauá, de Niterói (RJ). A Transpetro ampliou sua frota em 2007, com a aquisição dos aliviadores Bergen (embarcação Aframax, com capacidade para 730 mil barris) e Gothenburg (do tipo Suezmax, com capacidade para 1 milhão de barris). Ao fim do ano, a Transpetro contava com 55 navios, dois quais 46 próprios e nove afretados a casco nu. 02/07/2008 14:55:15 Pág: 75
  • 76. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO No ano, foram transportados 62 milhões de toneladas de petróleo e derivados, 5,7% a mais que em 2006. A movimentação de combustíveis por oleodutos e terminais terrestres e aquaviários aumentou 2,6%, chegando a 671 milhões de m³/ano. Terminais e Oleodutos A Transpetro opera uma malha de 7.033 Km de oleodutos e 46 terminais - 20 terrestres e 26 aquaviários. Os terminais têm capacidade para armazenar 10,3 milhões de m³ de petróleo, derivados e álcool, operando a média mensal de 413 navios. O Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG) destacou-se em 2007 devido ao Corredor de Exportação de Etanol. Nele, foi feita a primeira remessa de etanol para os Estados Unidos, num total de 12 mil m³ - passo inicial para a consolidação do Brasil como exportador de álcool combustível. Mais 80 mil m³ de álcool carburante foram transportados durante o ano para a Venezuela. O Corredor de Exportação de Etanol prevê investimentos por parte da Petrobras da ordem de US$ 2 bilhões em um sistema intermodal de transporte rodoviário, dutoviário e aquaviário. A construção da malha facilitará o escoamento da produção do combustível pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e reduzirá o impacto dos custos da logística no preço final do produto. O projeto será implantado em três fases: · Corredor Sudeste: um álcoolduto ligará Goiás, ao Terminal de São Sebastião, em São Paulo e criará, até 2010, infra-estrutura para a exportação de 12 milhões de m³/ano. · Corredor de Exportação Sul: o álcoolduto começará no Mato Grosso, e terminará no Porto de Paranaguá, no Paraná. A previsão é que a capacidade de escoamento seja ampliada em mais 4 milhões de m³/ano. · Corredor Hidroviário Tietê-Paraná: o etanol será escoado por meio de barcaças do sul de Goiás e do sudoeste do Mato Grosso do Sul, incluindo o Triângulo Mineiro e o interior de São Paulo, até um novo terminal em Santa Maria da Serra (SP). Parte do Corredor de Exportação de Etanol será completado ainda com a adequação do Sistema Osrio para o transporte de álcool hidratado e anidro. O Sistema liga a Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e ao Terminal de Campos Elíseos no Rio de Janeiro. O projeto, em fase de licitação, ampliará a capacidade de exportação de álcool combustível pelo terminal de Ilha D´Água, no Rio de Janeiro, a partir de 2009, para 3 milhões de m³/ano e tem custo estimado em U$ 50 milhões. 02/07/2008 14:55:15 Pág: 76
  • 77. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Foram concluídas as obras de ampliação da capacidade de escoamento do Sistema de Oleodutos Osório-Canoas (Oscan), no Rio Grande do Sul. Com a ampliação, o suprimento de petróleo para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) passará dos atuais 20 mil m3/dia para 30 mil m3/dia – aumentando a produção de derivados. O Plano Diretor de Dutos (PDD) de São Paulo, outro projeto estratégico para a Petrobras, obteve licenciamento ambiental para início das obras. Com investimentos de mais de R$ 2 bilhões, o PDD vai ampliar, modernizar e redesenhar a malha de dutos da capital paulista, por onde passam cerca de 50% do petróleo e derivados processados no país. A Transpetro avançou também no projeto de construção do Terminal e da Base de Distribuição de Pecém, no Ceará - projetado para ser o mais moderno do País e movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano, além de, numa segunda etapa, atender à movimentação e armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Os investimentos previstos nesse projeto são de R$ 400 milhões. A profundidade do porto permitirá o acesso marítimo de navios de 175 mil TPBs – o que garantirá maior segurança operacional e proteção ao meio ambiente, além de custos reduzidos no transporte de derivados para toda a Região Nordeste. Para atender ao crescimento acelerado dos negócios, foi aprovada a construção de um novo terminal no porto de Barra do Riacho, em Aracruz, no Espírito Santo. Será o 47º terminal da empresa – o 27º aquaviário. A previsão é que entre em operação em 2009 com capacidade de armazenamento de 109.600 m³ em seis tanques e três esferas. Os investimentos previstos são de US$ 470 milhões que serão aportados pela Petrobras passando posteriormente a operação à Transpetro. Controle e Reparos Na sede da Transpetro, no Rio de Janeiro, foi inaugurado o Centro Nacional de Controle Operacional, com equipamentos mais modernos, salas amplas, telas móveis e recursos sofisticados de telecomunicações, permitindo a operação remota da malha de gasodutos e oleodutos. Também entrou em operação o Centro de Reparos de Dutos, instalado no Terminal de Guarulhos, em São Paulo. Compartilhado entre as áreas de transporte de gás e de líquidos, o Centro atenderá a todo o território nacional em reparos emergenciais de gasodutos e oleodutos, compartilhando recursos de pessoal, financeiros, materiais e equipamentos. Distribuição Líder de mercado, com 34% de participação e 5.973 postos de serviço, a Petrobras Distribuidora registrou seu melhor resultado financeiro, com lucro líquido de R$ 841 02/07/2008 14:55:15 Pág: 77
  • 78. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO milhões. Esse resultado, 48% acima do obtido no ano anterior, decorreu, em grande parte, do maior volume de vendas de combustíveis de sua história: 34 milhões de m³. O mercado brasileiro de distribuição de combustíveis cresceu 8,2% em 2007, índice bastante superior ao de 1,9% registrado em 2006. A expansão foi impulsionada, principalmente, pelo crescimento de 50% nas vendas do álcool hidratado, como resultado da ampliação da frota nacional e dos veículos bicombustíveis. Com isso, a venda de gasolina aumentou apenas 1%. A Petrobras Distribuidora, única companhia do setor com presença em todas as regiões do território brasileiro, teve participação expressiva no atendimento a esse crescimento do mercado. A marca superou em 13,3% as vendas do ano anterior em conseqüência da comercialização de diesel, que aumentou em 1.846 mil m3, 15% a mais que em 2006. As vendas de álcool e óleo combustível também subiram, 80,9% e 14,4%, respectivamente. Assim, a empresa consolidou ainda mais sua participação no mercado, alcançando em dezembro 34,7% de market share (1,6 ponto percentual acima dos 33,1% de dezembro de 2006) e fechando o acumulado do ano em 34,3%. Em sintonia com o compromisso de sustentabilidade e com a maior participação dos combustíveis renováveis na matriz energética do País, a Petrobras Distribuidora levou o biodiesel a 5.885 postos de serviço e a 4.626 grandes consumidores, antecipando a disponibilidade do produto em todas as regiões do Brasil e destacando-se entre as concorrentes. Com a iniciativa, a BR atendeu as metas do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, que prevê a adição obrigatória de 2% de biodiesel ao diesel a partir de 2008. Para garantir a qualidade dos produtos, a Petrobras Distribuidora manteve o foco no programa De Olho no Combustível, passando a ter 5.006 postos certificados em 2007. Este programa é reconhecido como o mais completo do País, por abranger desde a realização de testes nos combustíveis em campo até a limpeza de tanques e filtros. Os investimentos da Companhia foram de R$ 402 milhões, concentrados principalmente no desenvolvimento e modernização da Rede de Postos de Serviço, no suporte aos clientes comerciais e industriais, em operações de logística e em programas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 02/07/2008 14:55:15 Pág: 78
  • 79. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Conforme descrito na seção 9.02, de acordo com a Lei nº 9.990, a partir de 1º de janeiro de 2002, o Governo Federal eliminou o controle de preços para o petróleo bruto e seus derivados, exceto pelo gás natural vendido a certas usinas termelétricas. Isso levou ao aumento da competição e ajustes de preços, em virtude de outras companhias passarem a participar do mercado brasileiro e importar e exportar petróleo bruto, derivados de petróleo e gás natural. VANTAGENS COMPETITIVAS A Companhia possui diversas vantagens competitivas em relação a seus atuais ou futuros concorrentes, dentre as quais se destacam: · Posição de mercado dominante na produção, refino e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil; · Base de reservas significativa e crescente; · Avançado conhecimento tecnológico para exploração em águas profundas; · Custos reduzidos em decorrência de suas operações serem realizadas em larga escala e da integração de seus segmentos de atuação; · Sólida posição nos crescentes mercados de gás natural do Brasil; e · Provado sucesso em atrair parceiros internacionais para todos os ramos de atividade. Posição de mercado dominante na produção, refino e transporte de petróleo seus derivados no Brasil. A experiência da Companhia como única exploradora de petróleo e seus derivados possibilitou a criação de uma rede extensa de operações e larga base de reserva. A longa história, recursos e o estabelecimento de bases no Brasil garantem à Companhia vantagens competitivas frente aos atuais e futuros participantes dos setores de petróleo e gás natural no Brasil. Atuamos em todos os principais campos de desenvolvimento do Brasil e operamos quase a totalidade da capacidade de refino do país. A média de produção doméstica diária de óleo e gás natural da Companhia, cresceu 0,5% em 2007, 5% em 2006 e 12,8% em 2005. Base de reservas forte. A Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2007, Reservas Provadas estimadas em 13,92 bilhões de boe no Brasil, perfazendo um total de 15,01 bilhões de boe se somada às reservas no exterior. Adicionalmente, a Companhia possui uma substancial base de áreas de exploração, tanto no Brasil como no exterior, que estão sendo continuamente 02/07/2008 14:55:19 Pág: 79
  • 80. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO avaliadas pela Companhia e por seus parceiros da indústria de modo a aumentar suas reservas. Em 31 de dezembro de 2007, nosso Índice de Reservas Provadas/Produção era de 18,9 anos. A Companhia acredita que suas Reservas Provadas possibilitarão oportunidades para: · crescimento de produção duradouro e sustentável; · Substituindo o petróleo bruto leve importado pela produção de reservas de petróleo bruto mais leve recém-descobertas; e · controlar suas despesas no futuro, permitindo economias de escala. Avançado conhecimento tecnológico para exploração em águas profundas. Nos últimos 36 anos, ao desenvolver operações em alto-mar, a Companhia adquiriu reconhecido conhecimento em técnicas e tecnologia de perfuração, desenvolvimento e produção em águas profundas. Adicionalmente, a Companhia vem desenvolvendo tecnologia que permitirá a exploração de poços em profundidades superiores a 3.000 metros. O conhecimento da Companhia em perfuração, exploração, desenvolvimento e produção em águas profundas possibilitou altas taxas de sucesso e de produção e, ao mesmo tempo, redução nos custos de extração. Custos reduzidos em decorrência de suas operações serem realizadas em larga escala e da integração de seus segmentos de atuação. Como empresa dominante nos segmentos de petróleo e gás natural, a Petrobras atingiu significativa redução em seus custos em virtude: · da localização de aproximadamente 80% das Reservas Provadas nos campos da Bacia de Campos, o que permite a concentração da infra-estrutura necessária para dar suporte às atividades da Companhia, reduzindo seus custos de exploração, desenvolvimento e produção; · da localização da maior parte das refinarias pertencentes à Companhia na região sudeste, próxima à Bacia de Campos e aos mercados mais densamente industrializados e povoados do País; e · O equilíbrio relativo entre a nossa produção atual, o nosso rendimento de refino e a demanda total de produtos hidrocarbonetos do mercado brasileiro. 02/07/2008 14:55:19 Pág: 80
  • 81. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO A Companhia acredita que tais eficiências de custos decorrentes de sua integração, infra-estrutura existente e equilíbrio permitem competir de modo eficaz com outras empresas do setor e de produtos importados. Posição estratégica no mercado brasileiro de gás natural. A Companhia atua na maioria dos segmentos do mercado de gás natural brasileiro. Em virtude de sua ampla gama de operações no mercado de gás natural, a Companhia acredita estar bem posicionada para se beneficiar do potencial crescimento da demanda no Brasil por este produto, pretendendo, ainda, atender essa demanda por meio das seguintes iniciativas: · desenvolvimento de Reservas Provadas de gás natural na Bolívia e o gasoduto de 1.969 milhas (3.150 quilômetros) da Bolívia ao Brasil; · produção crescente de gás natural não associado e gás natural associado com nossa produção nacional de petróleo bruto, combinado com os investimentos necessários para processar tal gás a partir das recentes descobertas de reservas de gás não-associado, principalmente na Bacia de Santos, no Brasil; · investimentos planejados na expansão de uma rede de transporte de gás natural no Brasil; e · aumento da participação no mercado distribuidor de gás natural através de investimentos. A Petrobras tem participação em 20 das 27 empresas distribuidoras de gás natural no Brasil; e · Investimentos em usinas termelétricas, que servem de fonte de demanda para nosso gás natural. Provado sucesso em atrair parceiros internacionais para todos os ramos de atividade. Como resultado de sua significativa experiência, conhecimento e extensa infra-estrutura no Brasil, a Companhia atraiu importantes parceiros nas atividades de exploração, desenvolvimento, refino e energia, como Repsol – YPF, ExxonMobil, Shell, British Petroleum, Chevron – Texaco e Total. A parceria com outras empresas permite que a Companhia divida seus riscos, necessidades de capital e tecnologia ao mesmo tempo em que promove seu desenvolvimento e expansão. CONCORRÊNCIA Como conseqüência da gradual abertura do setor de petróleo e gás natural no Brasil, a Companhia espera enfrentar competição em todos os segmentos de suas operações. 02/07/2008 14:55:19 Pág: 81
  • 82. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO No segmento de exploração e produção, os procedimentos licitatórios realizados pelo Governo Federal para exploração de novas áreas permitiram que diversas empresas regionais e multinacionais iniciassem a exploração de petróleo bruto no Brasil. Caso estas empresas venham a descobrir quantidades negociáveis de petróleo bruto e se tornem capazes de processá-lo de forma economicamente viável, aumentará a competição com a produção da Companhia. No segmento de fornecimento, tem-se enfrentado pouca concorrência em decorrência das leis que quando em vigor lhe concediam monopólio deste segmento. Com o fim do monopólio e desregulamento do setor, outras empresas poderão transportar e distribuir produtos derivados do petróleo no Brasil. Conseqüentemente, a Companhia acredita que estas empresas passarão a importar produtos refinados, os quais competirão com os produzidos pelas refinarias nacionais bem como com os produtos atualmente importados pela Petrobras. A Companhia precisará competir a partir de agora com as importações globais, a preços internacionais. Acredita-se que esta concorrência adicional afetará os preços cobrados pela Companhia por seus produtos, o que conseqüentemente afetará as receitas auferidas pela Companhia. Adicionalmente, a Companhia espera um crescimento na concorrência enfrentada em seu segmento de distribuição. Dentre todos os segmentos de operação da Companhia, este é o segmento que atualmente enfrenta a maior concorrência. A Companhia compete, em especial, com pequenos distribuidores, muitos dos quais têm evitado e poderão continuar a evitar o pagamento de certos tributos sobre suas vendas. Além disso, alguns destes distribuidores misturam gasolina com solventes mais baratos, o que lhes possibilita oferecer gasolina a preços mais baixos do que os cobrados pela Companhia. No segmento de gás natural e energia, a Companhia espera ter de concorrer com outros participantes do setor, que vêm adquirindo participações em empresas distribuidoras de gás e em geradoras de energia termelétrica ou expandindo suas operações no Brasil. No segmento internacional, a Companhia planeja expandir suas operações, não obstante espere continuar enfrentando concorrência em regiões nas quais já atua, incluindo o Golfo do México, África e Cone Sul. 02/07/2008 14:55:19 Pág: 82
  • 83. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS TIPO DESCRIÇÃO Nº REGISTRO MARCAS PETROBRAS 810520621 MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 885560 MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 881162 MARCAS MARCAS COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL 881162 PATENTES PATENTES UCEP 885301 PATENTES PATENTE ABAST/REFINO 885311 PATENTES PROCESSO CRAQ CATALÍTICO EM RISER KE-LOGG PATENTES UNIDADE 2200–PROC.CRAQUEAMENTO CATALÍTICO RISER PATENTES PHILIPS PETROLEUM PATENTES PROCESSO CRAQ CATALÍTICO MEROX UOP MARCAS e PATENTES A Petrobras tem por política proteger suas marcas nos diversos países onde atua ou pretende atuar. A Companhia possui 238 marcas com pedidos e/ou registros concedidos no Brasil, em diversas classes de produtos e serviços e 45 marcas no exterior, em 101 países. No total, considerando suas subsidiárias e coligadas, a Petrobras possui cerca de 275 diferentes marcas depositadas no Brasil e no exterior, tendo por objetivo principal a proteção de suas marcas corporativas e a denominação comercial de seus produtos. A Petrobras promove renovação dos certificados de registro de marcas de acordo com os seus vencimentos cujo período de vigência é de 10 anos. Adicionalmente, a Companhia procura obter registros de novas marcas para manter a fidelidade à imagem corporativa da empresa. As principais tecnologias desenvolvidas pela Petrobras são protegidas no Brasil e no exterior por meio de patentes. No período de três anos encerrado em 31 de dezembro de 2007, a Companhia obteve 219 patentes no Brasil e no exterior, para um número 02/07/2008 14:55:21 Pág: 83
  • 84. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS significativo das tecnologias produzidas por meio de atividades de pesquisa e desenvolvimento. A Petrobras notabiliza-se pelos seus investimentos no desenvolvimento de tecnologias que permitam a obtenção de vantagens competitivas em seu setor de atuação. A Companhia possui hoje 711 patentes em vigor incluindo as que encontram-se em fase de análise junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. No exterior, possui 207 tecnologias protegidas em 60 países, num total de 1171 patentes pedidas e/ou concedidas. Ao longo dos últimos 3 anos foram depositadas anualmente, aproximadamente 80 novas patentes junto ao INPI, e algumas dessas são também depositadas no exterior. As principais patentes da Petrobras referem-se a tecnologias estratégicas, tais como sistemas de produção submarina, sistemas de ancoragem, equipamentos de refino, catalisadores, e, mais recentemente, bio-combustíveis. Foram depositadas em 2007, 66 patentes no Brasil e 125 no exterior e obtidas 22 patentes no Brasil e 33 no exterior. 02/07/2008 14:55:21 Pág: 84
  • 85. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Data-Base - 31/12/2007 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 3 - ENDEREÇO 4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 14 - OBSERVAÇÃO 01 Termoelétrica Três Lagoas MS 230,717 Av. Mabel s/n Distrito Industrial Três Lagoas 80,000 2 SIM NÃO NÃO 02 REPLAN - Unidade de Tratamento SP 23,975 Rodovia SP - 332, km 132 Paulínia 1,025 2 SIM NÃO NÃO 03 RLAM - Unidade de craqueamento BA 16,687 Rodovia BA 523, km 4 Mataripe 14,801 3 SIM NÃO NÃO 04 Termoelétricas - Gás Natural Canoas RS 98,600 Auto Freite Uzin Canoas 2,712 2 SIM NÃO NÃO 05 REPAR - Unidade de Tratamento PR 20,240 Rodovia do Xisto BR 476 - km 16 Araucária 19,228 1 SIM NÃO NÃO 06 Termoelétrica Nova Piratininga RJ 2,754 Av Nossa Senhora do Sabará 4900 São Paulo 1,275 1 SIM NÃO NÃO 02/07/2008 14:55:22 Pág: 85
  • 86. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 00951-2 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Data-Base - 31/12/2007 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE Legislação Societária 3 - CNPJ 33.000.167/0001-01 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 3 - ENDEREÇO 4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 14 - OBSERVAÇÃO 07 Unidade de Destilação - REDUC RJ 10.000,000 Rodov. Washington Luiz, S/N km 113 BR-40 Duque de Caxias 14,000 1 SIM NÃO NÃO 02/07/2008 14:55:22 Pág: 86
  • 87. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios 2008 - 2012 Em seu Plano Estratégico 2020 e no Plano de Negócios 2008-2012, a Companhia mantém as metas agressivas de crescimento e reforça os desafios nos mercados de gás natural e biocombustíveis. O Plano Estratégico 2020, que estabelece a missão, a visão, as estratégias e objetivos corporativos da companhia para o futuro ampliou a visão da Petrobras de uma empresa líder na América Latina para uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. O Plano mantém a estratégia de expandir a atuação nos mercados de petróleo, derivados, petroquímico, gás, energia, biocombustíveis e distribuição com rentabilidade, responsabilidade social e ambiental e crescimento integrado. O Plano destaca também a atuação com excelência operacional, em gestão, recursos humanos e tecnologia de acordo com as seguintes estratégias: · Exploração e Produção: crescer produção e reservas de petróleo e gás, de forma sustentável, e ser reconhecida pela excelência na atuação em E&P; · Downstream e distribuição: expandir, no Brasil e exterior, a atuação integrada em refino, comercialização, logística e distribuição com foco na Bacia do Atlântico; · Petroquímica: ampliar a atuação em petroquímica no Brasil e na América do Sul , de forma integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras; · Gás e Energia: desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural e atuar de forma integrada nos mercados de gás e energia elétrica com foco na América do Sul; · Biocombustíveis: atuar, globalmente, na comercialização e logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no negócio de etanol. O novo Plano apresenta novos desafios de gestão, que incluem: · Disciplina de Capital: Busca de maior eficiência na implantação de projetos (prazos e custos); Gestão de Estoques; Redução de Custos Operacionais e Administrativos e Gestão de Portfólio; 02/07/2008 14:55:24 Pág: 87
  • 88. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS · Recursos Humanos: ser referência internacional, no segmento de energia, em gestão de pessoas, tendo seus empregados como seu maior valor; · Responsabilidade Social: ser referência internacional em responsabilidade social na gestão dos negócios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável; · Mudança Climática: atingir patamares de excelência, na indústria de energia, quanto à redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa nos processos e produtos, contribuindo para a sustentabilidade do negócio e para a mitigação da mudança climática global; · Tecnologia: ser referência mundial em tecnologias que contribuam para o crescimento sustentável da Companhia nas indústrias de petróleo, de gás natural, petroquímica e de biocombustíveis. O Plano de Negócios 2008-2012 estabelece as metas de produção de petróleo e gás natural no Brasil: serão 3.058.000 barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2012 e 3.455.000 boed em 2015. No refino, mantendo o equilíbrio entre o crescimento da produção e a capacidade das refinarias no País, a carga fresca processada no Brasil em 2012 será de 2.061.000 barris por dia (bpd), com 90% de participação do petróleo nacional. As metas internacionais também refletem o crescimento integrado da Companhia com estimativas de produção de 436.000 boed de óleo e gás em 2012 e processamento de 348.000 bpd nas refinarias no exterior. A estimativa de produção total da Petrobras (Brasil e exterior) para 2012 foi revisada para 3.494.000 barris diários e a meta para 2015 fixada em 4.153.000 boed. A integração se estende também à petroquímica, onde a Companhia prevê a ampliação da atuação no Brasil e na América Latina, capturando sinergias com os demais negócios do Sistema Petrobras. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 88
  • 89. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Metas Corporativas Indicadores Realizado 2006 Meta 2012 Previsão 2015 2.055 3.058 3.455 2.298 1.746 1.872 3.494 4.153 2.061 2.659 2.409 3.007 1.388 1.853 2.445 Produção de óleo e gás natural – Brasil (Mil boe/dia) Produção de óleo e gás natural – Total (Mil boe/dia) Carga fresca processada – Brasil (Mil bbl/dia) Carga fresca processada- Total (Mil bbl/dia) Processamento de petróleo nacional (Mil bbl/dia) O plano prevê investimentos de US$ 112,4 bilhões, até 2012, representando uma média de US$ 22,5 bilhões por ano, sendo 87% (US$ 97,4 bilhões) no Brasil e 13% (US$ 15,0 bilhões) no exterior. Este montante representa um aumento de 29% em relação ao Plano anterior. Dos investimentos no Brasil, destaca-se o crescimento nos segmentos de Exploração e Produção (aumento de 32%), Downstream (aumento de 35%) e Petroquímica (aumento de 30%), além da ênfase nos biocombustíveis que receberão US$ 1,5 bilhão. Na atividade internacional, os investimentos serão aplicados principalmente na área de Exploração e Produção, com foco na América Latina, Oeste da África e Golfo do México. O crescimento dos investimentos deve-se a: US$ 13,3 bilhões referentes a novos projetos, US$ 10,9 bilhões referentes a aumento de custos devido ao aquecimento do mercado de equipamentos e serviços do setor, US$ 4,2 bilhões em razão da valorização cambial e o restante referente a outros fatores tais como mudança no escopo dos projetos, no modelo de negócio, etc. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 89
  • 90. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Investimentos (US$ bilhões) Petrobras 2007-11 Diferença (%) Petrobras 2008-12 Segmento de Negócio E&P 49,3 65,1 32 RTC 21,9* 29,6 35 G&E 7,3* 6,7 -8 Petroquímica 3,3 4,3 30 Distribuição 2,3 2,6 13 Biocombustível 1,2 1,5 25 Corporativo 1,8 2,5 39 Total 87,1 112,4 29 *No Plano 2007-2011 contemplava os investimentos em biocombustíveis Nos investimentos acima estão incluídos US$ 18,2 bilhões a serem aplicados, pelas diferentes áreas, na cadeia brasileira de gás natural, visando desenvolver, liderar e garantir o suprimento confiável de gás natural ao mercado brasileiro. Os parceiros da Petrobras no setor deverão investir US$ 1,0 bilhão adicional no mesmo período. A revisão do plano incorpora, de forma realista, os aumentos do preço do petróleo no mercado internacional. Este aumento gerou reflexos em toda a cadeia produtiva, principalmente no que concerne aos custos de serviços, manutenção, equipamentos e operações especializadas do setor petrolífero, com impactos nos custos de extração e de refino de todas as empresas do setor. O aquecimento da economia mundial também teve reflexo direto em diversos segmentos industriais que compõem a cadeia de fornecedores de insumos e materiais básicos para a indústria. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 90
  • 91. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Custos Realizado Indicadores 2006 Meta 2012 6,59 6,13 2,29 3,69 Custo de extração – Brasil (*) (US$/boe) Custo operacional de refino - Brasil (US$/bbl) 3,36 3,52 Custo de extração – Internacional (*) (US$/boe) 1,73 2,24 Custo operacional de refino - Internacional (US$/bbl) * sem participação governamental A Companhia está mantendo, em seu Plano de Negócios 2008-2012, uma política de preços alinhada ao mercado internacional. A Petrobras estima obter uma geração própria de caixa de US$ 104,4 bilhões no período (líquido do pagamento de dividendos), recurso suficiente para cobrir 93% do Plano de Investimentos. As captações no mercado financeiro serão de US$ 19,4 bilhões e a amortização das dívidas de US$ 11,4 bilhões. Financiabilidade do plano de investimentos (US$ bilhões) Fontes 19,4 104,4 - - Usos - - 11,4 112,4 Fontes e Usos Recursos de terceiros Geração própria de caixa livre de dividendos Amortização de dívidas Investimentos A Petrobras continuará com sua política de alongamento do prazo da dívida e redução da alavancagem de forma que, apesar do aumento dos investimentos, o índice de alavancagem financeira média será inferior ao do plano anterior. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 91
  • 92. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Indicadores de retorno e alavancagem financeira Média PN 2007-2011 16 25 Média PN 2008-2012 14 20 Indicadores Retorno sobre o Capital Empregado (ROCE) (%) Dívida Líq. / Dívida Líq. + Patrimônio (Alavancagem Financeira) (%) Algumas premissas quantitativas relacionadas ao crescimento da economia mundial, à taxa de câmbio e aos preços e margens do petróleo e derivados, foram reavaliados para estarem alinhados ao cenário econômico atual. Premissas macroeconômicas Indicadores 2007-2011 2008-2012 PIB – Mundo (% ao ano) – PPP* 4,3 4,2 PIB – América Latina (% ao ano) – PPP* 3,9 3,7 PIB – Brasil (% ao ano) 4,0 4,0 Taxa de Câmbio (R$/US$) 2,18 2,50 2008 – 40,00 2009~2011 – 35,00 Parametrizados pelos preços do mercado internacional, sem alteração nos preços relativos 2008 – 55,00 2009 – 50,00 2010 – 45,00 2011~2012 – 35,00 Brent para financiabilidade (US$/bbl) Parametrizados pelos preços do mercado internacional, sem alteração nos preços relativos Preços de Derivados * PPP – Paridade do poder de compra 02/07/2008 14:55:24 Pág: 92
  • 93. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS PERSPECTIVAS PARA 2008 No primeiro ano de vigência do Plano de Negócios da Petrobras para o qüinqüênio 2008– 2012 estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões, dos quais 87,6% destinados as suas atividades no País e 12,4% a investimentos no exterior. PREVISÃO DE INVESTIMENTOS POR ÁREA DE NEGÓCIO EM 2008 ÁREA DE NEGÓCIO INVESTIMENTOS (Milhões Reais) Exploração e Produção 25.902 Abastecimento 14.312 Gás e Energia 5.636 Distribuição 781 Internacional 6.828 Corporativo 1.406 TOTAL 54.865 A seguir, estão detalhadas algumas das ações a serem desenvolvidas pela Petrobras, durante o exercício de 2008, por segmento de negócio, como parte dos grandes investimentos previstos no Plano de Negócios para os próximos cinco anos. exploração e produção Com a entrada em operação de mais cinco plataformas, a Petrobras confirmou a sua disposição de manter o crescimento da produção em níveis sustentáveis. Em 2007, o incremento da produção foi obtido com a entrada em operação de cinco plataformas, que deverão atingir suas capacidades máximas em 2008. FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte, FPSO Piranema, no campo de Piranema, FPSO Cidade de Vitória, no campo de Golfinho e P-52, no campo de Roncador, além da P-54, também no campo de Roncador. Deverão entrar em produção no próximo ano, na Bacia de Campos, as plataformas P-51, com capacidade de 180 mil barris de óleo e 6 milhões m³ de gás/dia, no campo de Marlim Sul; P-53, com capacidade de 180 mil barris de óleo e 6 milhões m³ de gás/dia, no campo de Marlim Leste; FPSO Cidade de Niterói, 100 mil barris de óleo e 3,5 milhões m³ de gás/dia, também no campo de Marlim Leste; e o FPSO Cidade de Rio das Ostras, plataforma para teste de produção com capacidade de 15 mil barris diários de óleo pesado (14 API), no campo de Badejo. Na Bacia do Espírito Santo, está prevista a entrada do FPSO Cidade de São Mateus, com capacidade de 25 mil barris de óleo e 10 milhões m³ de gás/dia, no campo de Camarupim. O Plano de Negócios do Sistema Petrobras prevê, para o próximo ano, uma produção diária dos campos nacionais de 2,36 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) de petróleo e gás natural. Do total de R$ 25,9 bilhões de investimentos previstos para a área de E&P no Brasil, R$ 2,2 bilhões serão destinados à construção de plataformas, entre as 02/07/2008 14:55:24 Pág: 93
  • 94. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS quais se destacam, para a Bacia de Campos, a P-51 (Marlim Sul), a P-53 (Marlim Leste), o FPSO Frade (campo de Frade), FPSO Conchas (campos de Ostra, Argonauta e Abalone), a P-56 (Marlim Sul) e P-57 (Jubarte). Estas duas últimas estão em fase de contratação. Para a Bacia de Santos será construída a plataforma fixa PMXL-1, destinada ao campo de Mexilhão. Como resultado do intenso trabalho exploratório desenvolvido pela Companhia e da avaliação das descobertas mais recentes, as reservas nacionais provadas, que contabilizaram 13 bilhões 753 milhões de barris em 2006, critério SPE, poderão manter sua trajetória de crescimento contínuo, agora fortemente impulsionado pelas recentes descobertas na área de Tupi, na Bacia de Santos. Nas diversas bacias brasileiras, a Petrobras contará, em 2008, com um portfólio de 343 Blocos exploratórios, contidos em 151 Contratos concedidos pela ANP, para desenvolver estudos e atividades de prospecção de petróleo e gás natural. Isto sem contar com os 27 blocos arrematados na 9ª rodada, realizada em novembro último e com os que certamente serão adquiridos no leilão programado para 1º semestre de 2008 (BID 8). ABASTECIMENTO No segmento de refino serão concluídas as obras da nova Unidade de Coqueamento Retardado da Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ) e da nova Unidade de Separação de Propeno na Refinaria Henrique Lage – REVAP (SP). Terão continuidade as obras de construção e montagem destinadas à melhoria de qualidade da gasolina e do diesel e à adequação do perfil de refino para aumento da participação de petróleo nacional na carga processada, nas diversas refinarias. Durante o ano será concluído o projeto conceitual de modernização da Refinaria Isaac Sabbá – REMAN, localizada em Manaus, e iniciado o projeto básico. A Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste – LUBNOR iniciará a construção e montagem da nova Unidade de Lubrificantes Naftênicos, investimento que possibilitará a redução da dependência do país por lubrificante importado e permitirá a Petrobras aumentar a sua participação no mercado de óleos básicos naftênicos e óleos isolantes. Com o objetivo de aumentar a participação do gás nacional no atendimento das regiões Sul e Sudeste e reduzir a dependência do gás importado, foi criado o Plano de Antecipação da Produção de Gás – PLANGÁS, composto de uma carteira ampla de projetos, que inclui novas instalações na Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ) e na Refinaria Presidente Bernardes – RPBC (SP). Nesta última serão concluídas as obras de construção e montagem das novas instalações. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco,entrará em fase de elaboração do projeto executivo e início de obras de construção civil. Serão elaborados os projetos conceituais para a implantação da Refinaria Premium que, com capacidade de processamento de 500 mil barris por dia, será a maior do Brasil. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 94
  • 95. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS A tecnologia do HBIO, novo processo que possibilita a inclusão de óleo vegetal na corrente de diesel produzindo, desta forma, um diesel de alta qualidade e pureza, já foi testada pela Petrobras e está sendo implementada na Refinaria Gabriel Passos – REGAP (MG), na Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR (PR), na Refinaria de Paulínia – REPLAN (SP). Para 2008, está prevista a disponibilidade de processamento de óleo vegetal na Refinaria Henrique Lage – REVAP (SP), na Refinaria Presidente Bernardes – RPBC (SP) e na Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ). No segmento de transporte dutoviário serão investidos R$ 2,1 bilhões, a maior parcela na construção, ampliação e reformulação da rede de dutos. Entre os empreendimentos destacam-se o Plano Diretor de Dutos de São Paulo, a construção de Terminais de GLP e novos dutos em Barra do Riacho / ES e na Baia da Guanabara, previstos no PLANGÁS. Os investimentos incluem, também, o Programa de Adequação do Suprimento de Petróleo de São Paulo – PASP, a construção do Terminal de Pecém (CE), o Programa de Adequação da Tancagem, melhorias no Terminal de São Sebastião (Litoral Norte de São Paulo), a ampliação da capacidade de escoamento de petróleo e derivados nas regiões Sul e Sudeste, a Ampliação da Capacidade de Escoamento de Álcool entre a Refinaria de Paulínia (SP) e o Terminal da Ilha D’água (RJ), o início do Projeto Conceitual do Corredor de Exportação de Álcool, além de investimentos em segurança industrial e ambiental. No segmento de Transporte Marítimo os recursos, em sua quase totalidade, serão destinados ao programa de modernização e expansão da frota de navios, com aplicação de R$ 572 milhões em 2008. Na atividade petroquímica, os investimentos previstos contemplam a entrada em operação da fábrica de polipropileno da Petroquímica Paulínia S.A. – PPSA (SP), uma parceria entre a Petroquisa e Braskem, que terá capacidade instalada de 300.000 t/a. Também serão concluídas as etapas do Projeto Básico, do licenciamento ambiental e formadas as parcerias para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ, destinado à produção de produtos petroquímicos básicos e derivados a partir de petróleos pesados, em área de 45 milhões m2, em Itaboraí e São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Durante o ano deverá ser obtida a Licença Prévia e a Licença de Instalação de Terraplenagem, marcando o início das obras de terraplenagem do COMPERJ, serão concluídos os projetos básicos da Unidade Petroquímica Básica (UPB) e iniciados os projetos de pré-detalhamento desta unidade. Serão iniciados os projetos básicos da Unidade Petroquímica Associada (UPA) e os processos de aquisição dos principais equipamentos da planta industrial do COMPERJ. Será Inaugurado, também, o Centro de Integração em São Gonçalo. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 95
  • 96. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Terá prosseguimento a implantação da Unidade de Ácido Tereftálico (PTA), da Petroquímica SUAPE, em Pernambuco, para a produção de garrafas PET e filamentos têxteis de poliéster, permitindo o desenvolvimento de um pólo têxtil no nordeste com capacidade potencial de geração de 250.000 empregos. Também estará em construção a Companhia Têxtil de Pernambuco – CITEPE, uma parceria entre a Petroquisa e Citene, que produzirá fibra poliéster para o setor têxtil. A carteira de investimentos na petroquímica inclui ainda a implantação da Companhia de Coque Calcinado de Petróleo – COQUEPAR, que processará o coque verde produzido na refinarias do Rio de Janeiro e Paraná. Crescerá a atuação da Petrobras na 1ª e 2ª geração petroquímica em 2008 ocorrerá como resultado de duas importantes ações realizadas em 2007: a fusão das plantas petroquímicas da Ipiranga Petroquímica com os ativos petroquímicos da BRASKEM, em torno da Companhia Petroquímica do Sul - COPESUL (RS), e a criação do Complexo Petroquímico do Sudeste - CPS, proveniente da incorporação dos ativos da Suzano Petroquímica com os da UNIPAR na região sudeste. Em ambos os empreendimentos a Petrobras terá posição acionária minoritária, porém participará efetivamente da gestão. Os principais projetos da área petroquímica envolvem investimentos de cerca de US$ 4,3 bilhões no período de 2008–2012. Estes investimentos contribuem para o posicionamento estratégico da Petrobras de ampliar a sua atuação em petroquímica de forma integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras. GÁS E ENERGIA O Plano de Negócios prevê, para o ano de 2008, investimentos no valor de R$ 5,6 bilhões na área de G&E. Deste total, R$ 3,7 bilhões serão utilizados em projetos de gasodutos, R$ 700 milhões em projetos de termelétricas, R$ 500 milhões em projetos de regaseificação de GNL, R$ 500 milhões no desenvolvimento de projetos de energias alternativas renováveis, cerca de R$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Até o final de 2008 serão concluídos cerca de 1.000 km de gasodutos fazendo com que a malha administrada pela Petrobras passe a contar com aproximadamente, 7.500 km. Com isso a capacidade de transporte aumentará em cerca de 10 milhões de m3 / dia. Cerca de 70 milhões de m3/dia deverão estar disponíveis para oferta ao mercado e aos consumidores internos do Sistema Petrobras no final do ano Principais eventos da área de G&E para o próximo ano: Gasodutos - Início de Construção - Construção e montagem do trecho Cacimbas (ES) – Catu (BA) - Parte integrante do GASENE, com extensão de 946 km e capacidade de até 20 milhões de m3 / dia. O 02/07/2008 14:55:24 Pág: 96
  • 97. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS duto permitirá a interligação das Malhas Sudeste e Nordeste. Com isso, será mais flexível o fornecimento de gás à região Nordeste. Início de operação previsto para janeiro de 2010. - Construção e montagem do gasoduto Gasduc III, com 182 km de extensão, projetado para permitir o escoamento de toda a oferta das Bacias de Campos e Espírito Santo, ampliada após a instituição do Plangás – Plano de Antecipação da Produção de Gás, para a Malha Sudeste. Capacidade nominal de transporte de 40 milhões de m3/dia e início de operação em julho de 2009; Conclusão de Obras - Cabiúnas (RJ) – Vitória (ES), com 302 km de extensão e capacidade para transportar até 20 milhões de m3 / dia de gás natural. Com essa conexão, parte do gás natural produzido na Bacia do Espírito Santo passa a se integrar à Malha Sudeste. Com este duto, a oferta de gás nacional, para uso nas termelétricas localizadas no norte do Rio de Janeiro, será aumentada em 5,5 milhões de m³/dia. - Açu - Serra do Mel (RN), com 31 km de extensão, este duto transportará gás natural produzido nas bacias do Rio Grande do Norte e do Ceará e o gás natural liquefeito (GNL) recebido no píer em Pecém para à Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antiga Termoaçu). A unidade tem capacidade instalada de 340 MW. - Trecho Taubaté (SP) – Japeri (RJ) - Com 255 km de extensão, última etapa do gasoduto Campinas-Rio, que totaliza 453 km e capacidade de até 8,5 milhões de m3 / dia. A operação está prevista para março. O duto permitirá maior flexibilidade no transporte do gás importado da Bolívia até o norte de São Paulo e o sul do Rio de Janeiro. - Trecho Catu (BA) – Itaporanga (SE), com 197 km de extensão, integra a Malha Nordeste, e vai ampliar a capacidade de escoamento de gás a partir da Bahia para os estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Início de operação prevista para maio de 2008. - Japeri (RJ) – Reduc (RJ), com extensão total de 40 km e capacidade de até 8,5 milhões de m3 / dia, aumentará a flexibilidade da operação da Malha Sudeste, integrando as ofertas de gás natural da Bolívia e das Bacias de Santos, Campos e do Espírito Santo. Início de operação previsto para dezembro de 2008. - Paulínia (SP) – Jacutinga (SP), com extensão total de 90 km e capacidade de cerca de 2 milhões de m3 / dia e início de operação previsto para dezembro de 2008 atenderá às demandas do sul de Minas Gerais. - Urucu – Coari – Manaus (AM) - Permitirá o aproveitamento do gás produzido na província petrolífera do Urucu (AM), atualmente reinjetado após ser produzido junto com o petróleo. Extensão total de 661 km e capacidade contratada de 5,5 milhões de m3 / dia. A conclusão da construção e montagem está prevista para dezembro de 2008. Gás Natural Liquefeito (GNL) - Entrada em operação dos Terminais de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Pecém (CE) e da Baía de Guanabara (RJ), com capacidade de processamento de 7 milhões e 20 milhões de m3 / dia, respectivamente. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 97
  • 98. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS - Em maio deverá chegar ao Brasil o navio de GNL Golar Spirit, cuja capacidade de regaseificação é de 7 MM m3/dia. Comercialização de Gás Natural - Continuidade da negociação de novas modalidades de contrato para fornecimento de gás natural entre Petrobras e companhias distribuidoras estaduais. A nova política comercial da Petrobras para o gás natural estabelece regimes diferentes de contratação: firme inflexível, firme flexível e interruptível. As novas modalidades permitem um planejamento mais eficiente da expansão do mercado de gás natural e garantem mais segurança no atendimento à demanda; Termelétricas - Em março, entrada em operação comercial da Usina Termoelétrica de Jesus Soares Pereira (RN) com capacidade instalada de 340 MW. - Conclusão das conversões a bi-combustível das UTEs: Sepé Tiaraju (Canoas- RS), Barbosa Lima Sobrinho (Eletrobolt-RJ) e Termoceará (CE). Com capacidade instalada, respectivamente: 161 MW, 386 MW e 220 MW. Biodiesel - Inauguração das usinas de produção de biodiesel de Quixadá (CE), Candeias (BA) e Montes Claros (MG), cujos insumos serão óleos de soja, mamona, girassol e amendoim. A matéria-prima utilizada nas usinas será adquirida, prioritariamente, da agricultura familiar. Cada planta terá capacidade de produção de 57 milhões de litros de biodiesel/ano. DISTRIBUIÇÃO No segmento de distribuição serão realizados investimentos diretos da ordem de R$ 691 milhões, dos quais R$ 572 milhões aplicados pela BR Distribuidora e R$ 119 milhões pela Liquigás Distribuidora. Os recursos da BR estão concentrados, basicamente, na ampliação e modernização da sua rede de postos de serviço, no suporte aos Clientes industriais e comerciais, em programas de segurança, meio ambiente e saúde, logística, e operações. Os investimentos buscam garantir a liderança do mercado brasileiro de distribuição de derivados de petróleo e de biocombustíveis, e de maximização de market share e com rentabilidade. Visam, também, a ampliação do número de clientes consumidores e da rede de postos, tanto por esforço orgânico quanto pela incorporação de ativos. Nos investimentos vinculados à atividade da Liquigás, destaca-se o Projeto Rio, com um montante previsto para 2008 da ordem de R$ 35,5 milhões. Em linhas gerais, esse projeto prevê a construção de um centro operativo, compra de botijões e veículos no Estado do 02/07/2008 14:55:24 Pág: 98
  • 99. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Rio de Janeiro, terceiro maior mercado consumidor de GLP do País, objetivando aumentar a participação da Liquigás no mercado através de processos e práticas inovadoras. ATUAÇÃO INTERNACIONAL Na atuação internacional, a Petrobras prevê investir US$ 3,2 bilhões, dos quais, 32% nos Estados Unidos, 30% na América Latina, 19% na África, e os 19% restantes nos demais países. Do total a ser investido, a prioridade é no segmento de Exploração e Produção, com cerca de 66% do total a ser aplicado, seguido pelo segmento de Refino, com 27% de participação. Os Estados Unidos serão o principal foco dos investimentos da área internacional no próximo ano. Além dos vultosos investimentos em exploração e produção no Golfo do México, destaca-se o projeto de ampliação da refinaria de Pasadena, no Texas. A Petrobras continuará com uma forte presença na América Latina, onde serão aplicados US$ 960 milhões na consolidação de seus diversos negócios nas áreas de exploração e produção, refino, distribuição e gás e energia. O incremento de diversas frentes de atuação e a diversificação do portfólio da área internacional busca trazer maior sustentabilidade para os investimentos da Petrobras no exterior, conforme previsto em seu Plano Estratégico 2020. Hoje a Petrobras está presente em negócios em mais de 20 países, entre os quais se destacam Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Irã, Líbia, México, Moçambique, Nigéria, Paraguai, Peru, Uruguai, Tanzânia, Turquia e Venezuela. O Plano Estratégico 2020 prevê um vigoroso crescimento no exterior. Diante disso e para atingir os mais altos padrões de competitividade e rentabilidade, a Companhia está implantando o Programa de Processos de Integração Internacional – Proani – que tem como propósito gerar um modelo único de gestão no exterior, alinhado com a corporação, que permita aumentar a velocidade operativa para fazer negócios, compartilhar informação, e desenvolver o capital humano. Após a primeira fase de implantação, ocorrida na unidade da Argentina, em julho de 2007, o programa deverá continuar nas demais unidades do exterior. Terão prosseguimento os investimentos para abertura de novas frentes de atuação, nas áreas de saúde, meio ambiente e segurança operacional, na integração de práticas e processos, em tecnologia da informação e telecomunicações e na valorização da marca, entre outros. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO A Petrobras deverá investir cerca de R$ 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, indicando um crescimento de R$ 100 milhões em relação ao ano de 2007. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 99
  • 100. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Exploração e Produção - Grande esforço será aplicado no desenvolvimento de tecnologias complementares necessárias para viabilizar a apropriação de reservas e desenvolvimento da produção da nova fronteira geológica pré-sal. Gás e Energia - A Companhia continuará, em 2008, direcionando recursos para a área de produção de biocombustíveis, visando à consolidação da tecnologia de produção de biodiesel e o projeto básico da primeira unidade industrial. O avanço dos testes em planta-piloto da tecnologia de produção de etanol a partir de resíduo de biomassa possibilitará um expressivo aumento da produção de etanol por hectare plantado de cana-de-açúcar. - Outro segmento de pesquisa que terá continuidade é o desenvolvimento de tecnologia que permite gerar diesel limpo, sem enxofre ou aromáticos e de alta performance, a partir de biomassa. Este diesel, totalmente de origem vegetal, permite utilizar como matéria-prima os rejeitos da indústria do álcool (palha, bagaço), da mamona, da castanha de caju e similares, chamados de biocombustíveis de segunda geração. Uma planta-piloto deverá entrar em operação no início de 2009. - Na área ambiental, será iniciado o primeiro projeto da Petrobras de seqüestro de carbono por intermédio da captura e armazenamento geológico de CO2, a ser realizado no Recôncavo Baiano. Esta tecnologia contribuirá para a mitigação de mudanças climáticas. - Serão também aplicados recursos em projetos de desenvolvimento de tecnologias inovadoras para transporte do gás associado, produzido junto com o petróleo nas plataformas da Petrobras. ABASTECIMENTO - Ampliação da utilização da tecnologia HBIO (produção de óleo diesel a partir do processamento de óleo vegetal) para as refinarias REDUC (RJ), REVAP (SP) e RPBC (SP). Serão também realizados testes com a utilização de óleo vegetal de outras origens que não o óleo de soja empregado atualmente. - Está prevista para junho de 2008 a partida operacional do Núcleo Experimental CENPES/LUBNOR de biolubrificantes, no Ceará, permitindo o ingresso da Petrobras no novo mercado de biolubrificantes básicos de origem vegetal. 02/07/2008 14:55:24 Pág: 100
  • 101. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Reservas Provadas da Petrobras em 2007 A Petrobras comunica o volume de suas reservas provadas de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior, apuradas no final de 2007 segundo os critérios da Society of Petroleum Engineers – SPE e da Securities and Exchange Commission – SEC. Reservas Provadas no Brasil: Em 31 de dezembro de 2007 as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural nos campos sob concessão da Petrobras no Brasil atingiram 13,920 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), segundo o critério ANP/SPE, representando um aumento de 1,2% em relação a 2006. Reserva Provada - SPE Volume % Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 11,802 85 Gás Natural (bilhões de m3) 336,715 15 Óleo Equivalente (bilhões de boe) 13,920 100 Durante o ano de 2007, foram apropriados 875 milhões de boe às Reservas Provadas, contra uma produção acumulada de 708 milhões de boe, conforme desdobramento mostrado a seguir: Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 13,753 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,875 C) Produção Acumulada em 2007 0,708 D) Variação Anual (B - C) 0,167 E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 13,920 Para cada barril de óleo equivalente extraído em 2007, foi apropriado 1,236 barril de óleo equivalente, resultando no Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 123,6%. Por este mesmo critério a relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 19,6 anos. Em 2007 ocorreram 53 notificações de descobertas, em terra e na plataforma continental, sendo que algumas dessas descobertas já tiveram a sua declaração de comercialidade em 2007. Além dessas, 24 áreas entraram em fase de avaliação de descoberta, entre elas a área de Tupi, na Bacia de Santos – ainda sem declaração de comercialidade. Entre os principais eventos de declaração de comercialidade em 2007, estão: - Descobertas em blocos exploratórios – Xerelete na Bacia de Campos; Guanambi na Bacia do Recôncavo Terra; Biguá, Cancã e Jacupemba, na Bacia do Espírito Santo Terra; e Japuaçu na Bacia de Alagoas Terra. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 101
  • 102. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS - Descobertas em blocos exploratórios incorporados a campos de produção já existentes – Fazenda São Rafael e Tabuiaiá na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Espírito Santo - UN-ES . - Descobertas de novas acumulações em campos de produção já existentes – Marlim Sul na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio de Janeiro - UN-RIO; Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote, Golfinho e Jubarte na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Espírito Santo - UN-ES; Canto do Amaro, Guamaré e Macau na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio Grande do Norte e Ceará - UN-RNCE - Revisões em campos existentes em 2007 - principalmente em Roncador e Albacora Leste na Unidade de Negócio de Exploração e Produção do Rio de Janeiro - UN-RIO; Carapeba, Marlim e Congro na Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Campos - UN-BC; Mexilhão na Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Santos - UN-BS e Manati na Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bahia - UN-BA. Segundo o critério SEC, as Reservas Provadas no Brasil, em 31 de dezembro de 2007, foram de 10,818 bilhões de boe, representando o aumento de 2,3% em relação a 2006. (10,573 bilhões de boe). Reserva Provada – critério SEC Volume % Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 9,138 84 Gás Natural (bilhões de m3) 267,048 16 Óleo Equivalente (bilhões de boe) 10,818 100 Durante o ano de 2007, segundo o critério adotado pela SEC, foram apropriados 953 milhões de boe de Reservas Provadas contra a produção de 708 milhões de boe, o que corresponde a um Índice de Reposição de Reservas – IRR de 134,6 %, ou seja, para cada barril de óleo equivalente produzido, apropriamos 1,346 barril. Em conseqüência a relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 15,3 anos. Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 10,573 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,953 C) Produção Acumulada em 2007 0,708 D) Variação Anual (B - C) 0,245 E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 10,818 As principais diferenças entre as estimativas SEC e ANP/SPE, são devidas às distintas características dos critérios (prazo de concessão e reservas de gás), e a não contabilização de projetos em estágio inicial de concepção para desenvolvimento da produção. Reservas Provadas Internacionais: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 102
  • 103. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Em 31 de dezembro de 2007, segundo o critério SPE, as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural nos campos sob concessão da Petrobras, no exterior, atingiram 1,090 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), representando um decréscimo de 14,2%, em relação a 2006. Reserva Provada - SPE Volume % Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 0,576 53 Gás Natural (bilhões de m3) 87,415 47 Óleo Equivalente (bilhões de boe) 1,090 100 Durante o ano de 2007, a apropriação de reservas provadas foi suplantada pela produção do período aliada à revisão dos contratos existentes na Bolívia, e revisões técnicas ocorridas no Equador e nos Estados Unidos, resultando na redução de reservas de 180 milhões de boe, conforme demonstrado a seguir: Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 1,270 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 (0,094) C) Produção Acumulada em 2007 0,086 D) Variação Anual (B - C) (0,180) E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 1,090 De acordo com o critério SPE a relação Reserva/Produção (R/P) na área internacional ficou em 12,7 anos. Segundo o critério SEC, as Reservas Provadas no exterior, em 31 de dezembro de 2007, foram de 886 milhões de boe, que representam acréscimo de 0,11% em relação à estimativa do ano anterior (885 milhões de boe). Reserva Provada - SEC Volume % Óleo + Condensado (bilhões de bbl) 0,474 54 Gás Natural (bilhões de m3) 69,898 46 Óleo Equivalente (bilhões de boe) 0,886 100 Durante o ano de 2007, a apropriação de reservas provadas, principalmente na Nigéria e no Peru, suplantou a produção no período conforme demonstrado a seguir: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 103
  • 104. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 0,885 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,085 C) Produção Acumulada em 2007 0,084 D) Variação Anual (B - C) 0,001 E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 0,886 Por este mesmo critério a relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 10,6 anos. As principais diferença entre as reservas SPE e SEC são decorrentes de: · Pelo critério SEC apenas os volumes de gás cobertos por contratos comerciais vigentes podem ser declarados como reservas provadas, e na Bolívia parte do volume de gás descoberto não está ainda comercializado. · Na Nigéria, por causa do estágio de desenvolvimento dos campos descobertos, apenas uma parcela dos volumes pode ser declarado como reserva pelo critério SEC. Reservas Provadas da Petrobras em 2007 (Brasil e Internacional): Em 31 de dezembro de 2007, as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural atingiram 15,010 bilhões de boe, uma redução de 0,1% em relação ao ano anterior, segundo o critério SPE, assim distribuídos: Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) % Brasil 13,920 93 Internacional 1,090 7 Total 15,010 100 Segundo o critério SPE, durante 2007 foram apropriados 781 milhões de boe às Reservas Provadas e produzidos 794 milhões de boe o que resultou em na redução de 13 milhões de boe em relação às reservas de 2006 (15,023 bilhões de boe). Assim, para cada barril de óleo equivalente produzido em 2007 foi apropriado 0,984 barril de óleo equivalente, resultando num Índice de Reposição de Reservas – IRR de 98,4%. A relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 18,9 anos. Composição da Reserva Provada - SPE Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 15,023 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 0,781 C) Produção Acumulada em 2007 0,794 D) Variação Anual (B - C) (0,013) E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 15,010 As Reservas Provadas segundo o critério da SEC, em 31 de dezembro de 2007, atingiram 11,704 bilhões de boe assim distribuídos: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 104
  • 105. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) % Brasil 10,818 92 Internacional 0,886 8 Total 11,704 100 As Reservas Provadas, em 2007, apresentaram acréscimo de 2,1% em relação ao ano anterior. Composição da Reserva Provada - SEC Volume (bilhões de boe) A) Reserva Provada em dezembro / 2006 11,458 B) Apropriações de Reserva Provada em 2007 1,038 C) Produção Acumulada em 2007 0,792 D) Variação Anual (B - C) 0,246 E) Reserva Provada em dezembro /2007 (A + D) 11,704 Segundo o critério SEC, durante o ano de 2007 foram apropriados 1,038 milhão de boe às Reservas Provadas, contra a produção de 792 milhões de boe, o que resultou no acréscimo de 246 milhões de boe em relação às reservas de 2006 (11,458 bilhões de boe), correspondendo a um Índice de Reposição de Reservas – IRR de 131,1%, ou seja, para cada barril de óleo equivalente produzido, foi apropriado 1,311 barril. A relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 14,8 anos. A Petrobras esclarece que as propriedades das reservas de hidrocarbonetos pertencem aos seus respectivos Estados Nacionais. Pagamento da Antecipação de Juros Sobre Capital Próprio A Petrobras pagará em 23 de janeiro de 2008 a antecipação dos Juros sobre o Capital Próprio, aos detentores de ações ordinárias ou preferenciais de emissão da Petrobras, na data base de 17 de agosto de 2007, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 25 de julho de 2007, de acordo com o quadro abaixo: Valores em Reais por ação ON ou PN Juros sobre o Capital Próprio 0,5000 Atualização pela Taxa Selic 0,0034 Valor Total Bruto 0,5034 Sobre o valor de R$ 0,50 dos juros sobre o capital próprio incidirá 15% de imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0034, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 até 23/01/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 105
  • 106. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Essa antecipação de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração a ser distribuída relativa ao encerramento do exercício social de 2007. Descoberta de uma importante jazida de Gás e Condensado no Pré-Sal O consórcio formado pela Petrobras (80% - Operadora) e Galp Energia (20%) para exploração do bloco BM-S-24, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, informa que o poço 1-BRSA-559- RJS (1-RJS-652) comprovou a ocorrência de uma grande jazida de Gás Natural e Condensado no pré-sal da Bacia de Santos. Este poço pioneiro, denominado Júpiter, está a uma profundidade final de 5.252 metros, estando localizado a 290 km da costa do estado do Rio de Janeiro e a 37 km a leste da área do Tupi, em lâmina d’água de 2.187 m. A descoberta foi comunicada hoje à ANP, e está localizada em reservatórios com profundidade de cerca de 5.100 metros. A espessura do intervalo portador de hidrocarbonetos é de mais de 120 metros, sendo que a área desta estrutura pode ter dimensões similares às de Tupi. O Consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a verificação das dimensões desta nova jazida, assim como das características dos reservatórios portadores de Gás Natural e Condensado, através da proposição de um Plano de Avaliação de Descoberta, o qual está sendo elaborado e será encaminhado a ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão. FATO RELEVANTE Braskem S.A. (“Braskem”), Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras (“Petrobras”) e Ultrapar Participações S.A. (“Ultrapar”), vêm a público, na forma e para os fins da Instrução CVM nº 358/02, informar que a Ultrapar, no papel de comissária e em cumprimento ao Acordo de Investimentos celebrado entre Braskem, Petrobras e Ultrapar, conforme divulgado no fato relevante de 19 de março de 2007, transferiu os ativos petroquímicos das Empresas Ipiranga à Braskem e à Petrobras. Os ativos petroquímicos transferidos são representados pela participação indireta detida pela Ultrapar na Ipiranga Química S.A. (“IQ”), a qual foi transferida para a Braskem e para a Petrobras, nas proporções de 60% e 40% do capital votante e total da IQ, respectivamente. A IQ é detentora de 100% do capital votante e total da Ipiranga Petroquímica S.A., a qual detém 39,2% do capital votante e total da Copesul – Companhia Petroquímica do Sul. Mudanças na Diretoria Executiva A Petrobras comunica que, nos termos do Art. 20 do seu Estatuto Social, o Conselho de Administração nomeou a Sr. Jorge Luiz Zelada como Diretor Internacional, em substituição ao Sr. Nestor Cuñat Cerveró. Zelada, é Engenheiro Eletrônico e integra o quadro de profissionais de nível superior da Petrobras desde janeiro de 1980, onde começou como engenheiro de instrumentação no Grupo Executivo 02/07/2008 14:55:25 Pág: 106
  • 107. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS para Desenvolvimento da Bacia de Campos – Gecan, atuando nos projetos das primeiras plataformas para aquela bacia. Sua última função na Companhia, que exerce desde fevereiro de 2003, foi a de Gerente Geral de Implementação de Empreendimentos de Exploração e Produção e Transporte Marítimo da Área de Engenharia, órgão responsável pela construção de plataformas de produção. Exerceu ainda outras funções de gerência nas áreas de engenharia e de perfuração. Na Petrobras Distribuidora Jorge Zelada foi Gerente de Desenvolvimento de Projetos de Soluções Energéticas, responsável pela implementação de projetos de energia para clientes e de usinas termelétricas do Programa Emergencial do Governo Federal. Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, Zelada realizou diversos cursos nas áreas técnica e gerencial. Adicionalmente informamos que, o Conselho de Administração da BR Distribuidora, reunido nesta data, nomeou o Sr. Nestor Cuñat Cerveró para a Diretoria Financeira da BR Distribuidora e o Sr. Andurte de Barros Duarte Filho foi nomeado como Diretor de Mercado Consumidor da Petrobras Distribuidora. O engenheiro químico Nestor Cerveró, é profissional dos quadros da Petrobras desde 1975, onde começou no setor de refino. Foi Assessor da Presidência para Desenvolvimento de Novos Negócios e, na área de Gás e Energia, foi diretor gerente e Gerente de Termelétricas na Superintendência de Participações. O Sr. Andurte é engenheiro mecânico, formado pelo Instituto Militar de Engenharia – IME, como MBA Executivo em Administração pela Coppead – UFRJ e Programa de Gestão Avançada na INSEAD – França. O Sr. Andurte é funcionário de carreira da Petrobras desde 1982 e era o Gerente Executivo de Grandes Consumidores da BR Distribuidora. Desdobramento de ações O Conselho de Administração aprovou o envio da Proposta de Desdobramento de Ações de emissão da Petrobras, para ser deliberada pela Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos Acionistas, a ser convocada para o dia 24/03/2008. A data efetiva do desdobramento, que será deliberada na referida assembléia, será oportunamente informada ao mercado. Se aprovada esta proposta na AGE, cada ação atual, tanto ordinária quanto preferencial passará a ser representada por duas ações pós-desdobramento. Conseqüentemente, o capital social da PETROBRAS será composto de 8.774.076.740 (oito bilhões, setecentos e setenta e quatro milhões, setenta e seis mil e setecentas e quarenta) ações sem valor nominal, sendo 5.073.347.344 (cinco bilhões, setenta e três milhões, trezentos e quarenta e sete mil e trezentas e quarenta e quatro) ações ordinárias e 3.700.729.396 (três bilhões, setecentos milhões, setecentos e vinte e nove mil e trezentas e noventa e seis) ações 02/07/2008 14:55:25 Pág: 107
  • 108. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS preferenciais. Portanto os acionistas receberão 1 (uma) ação nova para cada ação possuída da mesma espécie. Para os investidores detentores de Certificados Americanos de Depósitos – American Depository Receipt - (ADR) após aprovação do desdobramento das ações será mantida a relação de troca de duas ações para cada ADR da Petrobras negociado na New York Stock Exchange (Nyse). Com o desdobramento das ações não está sendo proposta nenhuma alteração no valor do capital social. O objetivo do desdobramento é facilitar ao pequeno investidor a comprar ações da Petrobras e conseqüentemente ampliar a base de acionistas. Demonstra também a confiança da Companhia em seus resultados futuros. Criação de empresa de Biocombustíveis A Petrobras comunica que o Conselho de Administração aprovou a criação de uma empresa, subsidiária integral da Petrobras, para conduzir as atividades de Biocombustíveis. Atualmente, essas atribuições estão dispersas em diversas áreas da Companhia e subsidiárias, o que dificulta a gestão. A nova empresa absorverá a produção de etanol (CBios), a aquisição de insumos e processamento de biodiesel, hoje executadas diretamente pela Petrobras, além dos investimentos futuros. A criação dessa empresa tem por objetivo coordenar todas as atividades da cadeia produtiva de biocombustíveis com atuação no Brasil e no exterior. A comercialização e logística, de etanol e biodiesel no Brasil e exterior será mantida na área de Abastecimento. O Plano Estratégico da Companhia estabelece a atuação global, na comercialização e logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no negócio etanol, com previsão de investimento de US$ 1,5 bilhão até 2012. Esclarecimentos sobre o Desdobramento de Ações A Petrobras esclarece que: a) a data prevista para o crédito das ações provenientes do desdobramento será a do encerramento das negociações de 25/04/2008, portanto a data ex-direitos será a de 28/04/2008; e 02/07/2008 14:55:25 Pág: 108
  • 109. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS b) as ações advindas do desdobramento participarão em igualdade de condições a todos os benefícios, inclusive a dividendos e eventuais remunerações de capital, que vierem a ser distribuídos pela Petrobras. Petrobras arremata 22 blocos em leilão do Golfo do México americano A Petrobras comunica que arrematou 22 blocos no leilão (Lease Sale 206) promovido nesta quarta-feira, 19 de março, pelo Minerals Management Service (MMS), órgão regulador dos Estados Unidos para atividades marítimas. A Companhia ficou posicionada entre os principais vencedores, com um investimento total de US$ 178,9 milhões. O leilão, que contou com a participação de 78 companhias de óleo e gás, teve como foco a região central e leste do Golfo do México. Em 11 dos 22 blocos que arrematou, a Petrobras assegurou 100% de participação e a condição de operadora. Os demais foram arrematados em parceria com a americana Devon Energy, todos com participação de 50% de cada empresa. Quatro destes serão operados pela Petrobras, e sete pela sócia. A exemplo do leilão ocorrido em outubro de 2007, quando arrematou 26 blocos, a Petrobras adotou a estratégia de concentrar as ofertas nas águas profundas e ultraprofundas. A Companhia ampliou a sua posição nessas áreas, que são o foco de suas atividades no Golfo do México – com destaque para os quadrantes Walker Ridge, Mississipi Canyon, Green Canyon, Keathley Canyon e Atwater Valley. No momento em que as novas concessões forem confirmadas pelo MMS, a carteira de projetos exploratórios de águas profundas e ultraprofundas totalizará 221 blocos, dos quais 157 operados pela Petrobras. A participação no Lease Sale 206 está alinhada às demandas do Plano Estratégico da Petrobras, que prevê um crescimento internacional com investimentos em áreas prioritárias, entre as quais o setor americano do Golfo do México. Assim, a Companhia reforça a sua posição como uma das líderes na exploração em águas profundas e ultraprofundas na região. A Petrobras tem participações em quatro das mais importantes descobertas nos reservatórios do Terciário Inferior, nos campos de Cascade, Chinook, Saint Malo e Stones, localizados no Quadrante Walker Ridge. Os campos de Cascade e Chinook, atualmente em fase de desenvolvimento da produção e de construção das instalações, são operados pela Petrobras, que será a empresa pioneira tanto na produção nos reservatórios do Terciário Inferior em águas ultraprofundas, quanto na utilização de uma plataforma do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading). O início da produção em Cascade e Chinook está estimado para junho de 2010. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 109
  • 110. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O plano de investimentos da Petrobras nos Estados Unidos, para o período 2008-2012, prevê um total de US$ 4,9 bilhões a serem aplicados nas atividades de exploração, produção e refino. Pagamento da Antecipação de Juros Sobre Capital Próprio A Petrobras comunica aos senhores acionistas que pagará, em 31 de março de 2008, 2ª parcela de Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data base de 05 de outubro de 2007, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 21 de setembro de 2007, de acordo com o quadro abaixo: Valores em Reais por ação ON ou PN Juros sobre o Capital Próprio 0,5000 Atualização pela Taxa Selic 0,0130 Valor Total Bruto 0,5130 Sobre o valor de R$ 0,50 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0130, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 até 31/03/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. Essa parcela de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração a ser distribuída relativa ao encerramento do exercício social de 2007. Petrobras e PDVSA assinam contrato de associação na Refinaria Abreu e Lima A Petrobras comunica que assinou com a companhia estatal venezuelana de petróleo - PDVSA, nesta quarta-feira, dia 26, contrato que estabelece as bases para a sociedade das duas empresas na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O acordo determina os termos da constituição da sociedade, inclusive participação acionária, definida em 60% da Petrobras e 40% da PDVSA. Também estabelece o prazo para futura celebração do Estatuto Social e do Acordo de Acionistas. Os termos do contrato estão protegidos por acordo de confidencialidade. A Refinaria Abreu e Lima é um investimento de US$ 4,05 bilhões e terá capacidade para processar 200 mil barris de petróleo pesado por dia, 50% do Brasil (Marlim) e 50% da Venezuela. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 110
  • 111. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O início de operação da refinaria está previsto para o segundo semestre de 2010, atingindo a carga plena em 2011. Cerca de 65% dos derivados ali produzidos serão de óleo diesel, o derivado de maior consumo no País. Também serão produzidos gás de cozinha (GLP), nafta petroquímica e coque - combustível sólido com aplicação na siderurgia, indústria cimenteira, térmicas e indústria do alumínio. A Petrobras prosseguirá com seus estudos sobre a opção de participação societária de até 10% no projeto de exploração e produção de petróleo pesado no campo de Carabobo 1, na Faixa do Orinoco, no qual a PDVSA terá participação acionária não inferior a 60%. Os estudos prosseguirão até a conclusão da licitação, anunciada pela PDVSA, dos 30% restantes de participação. DELIBERAÇÕES DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DA PETROBRAS Os acionistas da Petrobras, reunidos em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas dia 4 de abril, às 15 horas, no auditório do Edifício-Sede da Companhia, no Rio de Janeiro (RJ) aprovaram o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do exercício de 2007, o Orçamento de Capital para 2008, a destinação dos resultados do ano passado e o aumento de capital social da companhia. A Assembléia elegeu os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Para presidente do Conselho de Administração foi eleita a Srª. Dilma Vana Rousseff. Foi provado também o Orçamento de Capital, relativo ao exercício de 2008, no valor de R$ 39.745.147.567,00. Do total dos investimentos, 55% destinam-se à Área de Exploração & Produção, 32% à Área de Abastecimento, 9% à Área de Gás & Energia e 4% às outras áreas de negócio. Destinação dos resultados A Assembléia Ordinária aprovou ainda a destinação do resultado do exercício de 2007, no montante de R$ 22,03 bilhões, conforme proposta da administração da Companhia e Parecer da Secretaria do Tesouro Nacional, que terá as destinações abaixo especificadas. Destinação 2007 (em mil R$) Resultado antes das participações 22.873.103 (-) Participação de empregados (844.412) Lucro líquido do exercício 22.028.691 ( -) Reserva legal (5%) (1.101.435) (+) Reversões / Adições 4.903 (=) Lucro líquido ajustado 20.932.159 Dividendos propostos – 31,44% (31,27% em 2006) 6.580.557 Juros sobre o Capital Próprio 6.361.205 Dividendos 219.352 Reserva de retenção de lucros 14.088.380 Reserva estatutária 263.222 02/07/2008 14:55:25 Pág: 111
  • 112. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Conselho de Administração e Conselho Fiscal Para o Conselho de Administração, como representantes do acionista controlador foram eleitos Dilma Vana Rousseff, Silas Rondeau Cavalcanti Silva, Guido Mantega, José Sergio Gabrielli de Azevedo, Francisco Roberto de Albuquerque, Arthur Antonio Sendas e Luciano Galvão Coutinho. Como representante dos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias foi eleito Fabio Colletti Barbosa. Os acionistas detentores de ações preferenciais elegeram, para representá-los no Conselho de Administração da Empresa, Jorge Gerdau Johannpeter. Foram eleitos também os membros do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes. Como representantes da União Federal foram eleitos Marcus Pereira Aucélio – titular e Eduardo Coutinho Guerra como suplente; Túlio Luiz Zamim – titular e o Ricardo de Paula Monteiro como suplente; e César Acosta Rach – titular e o Edson Freitas de Oliveira como suplente. Para representante dos Acionistas Minoritários Detentores de Ações Ordinárias foram eleitos Nelson Rocha Augusto – titular e Maria Auxiliadora Alves da Silva, suplente. Os detentores de ações preferenciais elegeram como seu representante no Conselho Fiscal da Companhia Maria Lúcia De Oliveira Falcón – titular e Celso Barreto Neto, suplente. Remuneração dos administradores e do conselho fiscal A Assembléia Ordinária também aprovou a remuneração global dos administradores e dos membros efetivos do Conselho Fiscal no total de R$ 9.812.750,00 (nove milhões, oitocentos e doze mil e setecentos e cinqüenta reais), no período compreendido entre abril de 2008 e março de 2009, aí incluídos, no caso da Diretoria Executiva, honorários mensais, gratificação de férias, gratificação de natal (13º salário) bem como de participação nos lucros, na forma dos artigos 41 e 56 do Estatuto Social. Assembléia Geral Extraordinária A Assembléia Geral Extraordinária aprovou o Aumento do Capital Social por incorporação de parte de reservas de lucros, no montante de R$ 26 bilhões 323 milhões, elevando de R$ 52 bilhões 644 milhões para R$ 78 bilhões 967 milhões, sem modificação do número de ações ordinárias e preferenciais, na forma do artigo 40, inciso III, do Estatuto da Companhia, e a conseqüente alteração na redação do artigo 4º do mencionado Estatuto. Criação da Gerência Executiva de Pré-Sal O Conselho de Administração aprovou a criação da Gerência Executiva de Pré-Sal, cuja atribuição será a de coordenar matricialmente todas as atividades de Exploração e Produção na área de pré-sal. A Gerência Executiva de Pré-Sal será subordinada à Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras. A nova Gerência Executiva de Pré-Sal terá como responsabilidade principal nos próximos três anos a coordenação dos planos de avaliação que já estão em andamento na Diretoria de Exploração e Produção, assim como a implantação do Teste de Longa Duração (TLD) 02/07/2008 14:55:25 Pág: 112
  • 113. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS e do primeiro piloto de produção na acumulação de Tupi, previstos, respectivamente, para 2009 e 2010. O conselho de administração também manteve a composição atual da diretoria e presidência da empresa para os próximos três anos, a contar de abril de 2008. Esclarecimentos sobre BM-S-9 Sobre a notícia veiculada na agência Reuters, em 14/04/2008, na qual consta, entre outras informações, que: “o diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo Lima, disse que informações “oficiosas” da Petrobras avaliaram que o campo Carioca, na bacia de Santos, teria reserva cinco vezes maior do que o campo de Tupi; segundo Lima, o campo teria reservas em torno de 33 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás)”, esclarece que: O consórcio formado pela Petrobras (45% - Operadora), BG (30%) e Repsol YPF Brasil (25%) continua seguindo o programa exploratório do Bloco BM-S-9 na Bacia de Santos. O Bloco é composto por duas áreas exploratórias. Na maior delas foi perfurado o primeiro poço 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50) que resultou na descoberta anunciada em 05 de setembro de 2007. Na ocasião foi informado ao mercado que são necessários novos investimentos que contemplariam a perfuração de novos poços e cujo Plano de Avaliação está em fase final de elaboração e deve ser protocolado na ANP nos próximos dias. Seguindo o cronograma normal de exploração, a Companhia iniciou em 22 de março de 2008 a perfuração do segundo poço, o 1-BRSA-594-SPS (1-SPS-55), situado na área menor do bloco, mas que até o momento não atingiu a camada do pré-sal. A continuidade das atividades exploratórias inclui a perfuração de novos poços, teste de formação de longa duração e novos estudos geológicos para comprovar a abrangência da descoberta. Dados mais conclusivos sobre a potencialidade da descoberta somente serão conhecidos após a conclusão das demais fases do processo de avaliação, e serão informados ao mercado oportunamente. Pagamento da 3ª parcela de Juros Sobre Capital Próprio A Petrobras comunica aos senhores acionistas que pagará, em 30 de abril de 2008, 3ª parcela de Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data base de 11 de janeiro de 2008, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 27 de dezembro de 2007, de acordo com o quadro abaixo: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 113
  • 114. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Valores em Reais por ação ON ou PN Juros sobre o Capital Próprio 0,3000 Atualização pela Taxa Selic 0,0106 Valor Total Bruto 0,3106 Sobre o valor de R$ 0,30 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0106, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 até 30/04/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. Essa parcela de juros sobre o capital próprio será descontada da remuneração final relativa ao encerramento do exercício social de 2007. Reajuste nos preços de Gasolina e Diesel A Petrobras informa o reajuste nos preços dos derivados abaixo listados, nas refinarias, a vigorar a partir de zero hora do dia 2 de maio de 2008: Reajuste nos preços de realização: sem CIDE, PIS/Cofins e ICMS Gasolina 10 % Diesel 15 % Os preços da gasolina e do diesel sobre os quais incide o reajuste ora anunciado não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS. Esse reajuste foi definido pela Companhia levando em consideração um novo patamar internacional de preço do petróleo, em uma perspectiva de médio e longo prazos, e está em linha com as premissas definidas no Plano Estratégico da Petrobras de manter parametrizados os preços dos derivados ao mercado internacional. É com a remuneração recebida pela venda de seus produtos que a Petrobras viabiliza o seu programa de investimentos, o que possibilita a descoberta de mais petróleo e gás, a construção e operação de novas unidades industriais e a condução de uma rede de transporte e logística que vem garantindo o abastecimento nacional de derivados e o retorno dos investimentos para os acionistas da Companhia. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 114
  • 115. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Contratação de unidades de perfuração A Petrobras confirmou a intenção de contratar 40 navios-sonda e plataformas de perfuração semi-submersíveis para operar em águas profundas e ultra-profundas. O plano prevê a construção e o recebimento das 40 novas unidades até 2017, com prioridade de construção no Brasil. Neste momento está em andamento licitação para o afretamento de 24 embarcações de apoio às atividades de exploração e produção. Outras 122 embarcações de apoio serão licitadas no decorrer dos próximos seis anos. As 146 embarcações de apoio serão construídas no Brasil. Os investimentos previstos atendem às necessidades da carteira exploratória e de desenvolvimento da produção da Petrobras e estão alinhados ao Planejamento Estratégico da Companhia no que se refere ao crescimento da produção de petróleo e gás natural. Descoberta de Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos O consórcio formado pela Petrobras (66%), operadora do Consórcio do bloco BM-S-8, com participação da Shell (20%) e Galp Energia (14%), em águas ultra profundas da Bacia de Santos, comprovou a presença de óleo nos reservatórios do pré-sal, através do poço 1-BRSA-532A-SPS (1-SPS-52A). Análises preliminares indicam que a densidade do óleo está entre 25 e 28 ºAPI, comparável ao dos outros óleos do pré-sal da Bacia de Santos. O poço pioneiro está localizado a cerca de 250 km da costa do Estado de São Paulo, em lâmina d’água de 2.139 metros (figura abaixo), tendo sido concluído em 18/05/08, na profundidade de 6.773 metros. A descoberta foi comprovada pela análise de amostras de óleo por teste de formação em reservatórios situados a cerca de 6.000 metros de profundidade. O Consórcio está preparando um Plano de Avaliação de Descoberta a ser encaminhado a ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão, dando continuidade às atividades e investimentos no bloco BM-S-8. Petrobras participa de descoberta em águas ultraprofundas no Golfo do México Em 26 de maio de 2008 a Petrobras comunicou a descoberta de hidrocarbonetos em águas ultra profundas do Golfo do México Central, nos Estados Unidos, através de sua subsidiária Petrobras America Inc., baseada em Houston, Texas. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 115
  • 116. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O poço Stones nº 3 foi perfurado com o objetivo exploratório de avaliação da descoberta de Stones, operada pela Shell e localizada no Bloco WR 508, em águas ultra profundas, no Quadrante Walker Ridge. A Petrobras America Inc tem uma participação de 25% e os demais parceiros são a Shell, a Marathon e a ENI, com 35%, 25% e 15%, respectivamente. O poço Stones nº 3 está localizado em 2.286 metros de profundidade de água, alcançou uma profundidade total de 8.960 metros e encontrou óleo em múltiplos reservatórios arenosos do Terciário Inferior. No momento, as futuras atividades de perfuração e avaliação estão sendo planejadas, com o propósito de melhor definir o tamanho e a comercialidade desta descoberta. Este resultado confirma o potencial para significativas reservas de óleo neste tipo de reservatórios, desta área do Golfo do México, onde a Petrobras opera os campos de Cascade e Chinook, ora em fase de desenvolvimento da produção e de construção das instalações. A Petrobras será a empresa pioneira, quer na produção dos reservatórios do Terciário Inferior em águas ultra profundas, como na utilização de uma plataforma do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading), cujo início da produção é estimado para junho de 2010. Neste mesmo quadrante, a Petrobras também detém a participação de 25% no campo de Saint Malo, operado pela Chevron, ora em fase de perfuração exploratória de avaliação e extensão e de estudos para seleção do projeto de desenvolvimento da produção. As participações nestas descobertas conferem à Petrobras uma posição diferenciada no Quadrante Walker Ridge e adjacências e estão alinhadas com o Plano Estratégico da companhia e representam importantes passos na consolidação de uma carteira de projetos de Exploração e Produção de qualidade em águas profundas do Golfo do México. Standard & Poor´s eleva classificação de risco da Petrobras Em 28 de maio de 2008 a Petrobras comunicou que a agência de classificação de risco Standard & Poor´s Ratings Services anunciou hoje a elevação do rating da dívida em moeda estrangeira da Petrobras e de sua subsidiária integral PfiCo (Petrobras International Finance Co.) de BBB- para BBB com perspectiva estável. A companhia encontrava-se em observação com viés positivo, “positive CreditWatch”, desde 30 de abril de 2008, quando a agência elevou o rating soberano do Brasil para grau de investimento. Esta elevação reflete a melhoria do ambiente operacional da Petrobras no país e os preços favoráveis do petróleo no médio prazo. Estes fatores permitem a geração de um fluxo de caixa compatível com o substancial programa de investimento da companhia. Além disso, a elevação do rating é reflexo das significativas oportunidades de crescimento da Petrobras na nova fronteira exploratória na região do Pré-Sal. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 116
  • 117. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A classificação concedida à Petrobras é superior à da República Federativa do Brasil (atualmente em BBB-), acionista controlador da companhia que detém 55,7% do capital votante. Para a Standard & Poors, este fator é reflexo de que o perfil de negócios e risco financeiro da companhia fornece uma perspectiva independente e estável para o novo rating, além de incorporar a expectativa da agência de que as práticas de governança corporativa da companhia permanecerão sólidas. Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Em 29 de maio de 2008 a PETROBRAS comunicou aos senhores acionistas que pagará, em 03 de junho de 2008, Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data base de 04 de abril de 2008, de acordo com o valor deliberado pela Assembléia Geral Ordinária de acionistas da Companhia, realizada no dia 04 de abril de 2008, conforme quadro abaixo: Valores em Reais por ação ON ou PN Dividendos 0,0500 Juros sobre o Capital Próprio 0,1500 Atualização pela Taxa SELIC 0,0090 Valor total 0,2090 Sobre o valor de R$ 0,15 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de imposto de renda, e sobre o valor de R$ 0,0090, correspondente à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2007 até 03/06/2008, terá incidência de imposto de renda à alíquota de 22,5%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos. Descoberta de importante acumulação de óleo leve em águas rasas da Bacia de Santos Em 29 de maio de 2008 a PETROBRAS, na condição de concessionária exclusiva do bloco BM-S-40, localizado em águas rasas da parte sul da Bacia de Santos, informa que a perfuração do poço 1-BRSA-607-SPS (1-SPS-56) comprovou a presença de óleo leve em reservatórios acima da seção salífera. Análises preliminares indicam que a densidade do óleo é de 36 ºAPI. Este poço pioneiro está localizado a cerca de 275 Km a sul da cidade de Santos, na costa do estado de São Paulo, em lâmina d’água de 235 m. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 117
  • 118. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A descoberta foi confirmada através de produção de óleo em teste de formação a poço revestido, em reservatórios situados a cerca de 2.080 metros de profundidade. O teste comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório e óleo encontrados, com um potencial de produção, por poço, estimado de mais de 12.000 barris por dia. A Petrobras dará continuidade as atividades exploratórias no bloco BM-S-40 conforme estipulado pelo Contrato de Concessão, através da perfuração de novo poço exploratório com o mesmo objetivo, com início previsto para Junho de 2008. Esta descoberta tem grande importância devido ao potencial de produção de um óleo leve e a localização da jazida em águas rasas no extremo sul da Bacia de Santos. Contratação de unidades de perfuração Em 30 de maio de 2008 a PETROBRAS comunicou que, em reunião da Diretoria Executiva realizada em 29 de maio de 2008, foi aprovada a contratação do afretamento de 12 unidades de perfuração para utilização em águas ultra-profundas (2.400 metros e 3.000 metros de lâmina de água). Das 12 unidades a serem contratadas, 10 serão de propriedade de empresas brasileiras e, por falta de capacidade nos estaleiros brasileiros para construir as unidades de perfuração, as 12 unidades serão construídas no exterior e entregues para operação, no máximo, até meados de 2012. Essas 12 unidades integram a primeira fase do plano de contratação de 40 unidades de perfuração para operar até 2017, já anunciado. As próximas unidades deverão ser construídas no Brasil, o que demandará grandes investimentos em infra-estrutura para permitir que a indústria brasileira tenha capacidade competitiva em preço e qualidade, fabricando equipamentos de acordo com padrões internacionais exigidos pelas grandes empresas de óleo e gás. Os investimentos previstos fazem parte da carteira exploratória e de desenvolvimento da produção da Petrobras. São parte relevante na execução das ações que vão garantir o crescimento da produção de petróleo e gás natural prevista no Planejamento Estratégico da Companhia. Descontinuidade de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 pela Suzano Petroquímica Em 3 de junho de 2008 a PETROBRAS e UNIPAR – União de Indústrias Petroquímicas S.A., com referência à Suzano Petroquímica S.A. (“Suzano”), comunicaram: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 118
  • 119. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A PETROBRAS e a UNIPAR iniciarão os procedimentos regulamentares e contratuais necessários para que a Suzano Petroquímica S.A descontinue o exercício de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 nos termos do regulamento da Bovespa. As medidas serão tomadas a partir de 25 de junho de 2008, data designada para a liquidação financeira do Leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações da Suzano Petroquímica S.A., conforme o Edital de Oferta Pública publicado no dia 12 de maio de 2008 e errata publicada em 13 de maio de 2008. A Descontinuidade das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 não acarretará o cancelamento de registro da Suzano como companhia aberta perante a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, nem tampouco que as ações de sua emissão deixem de ser negociadas na Bovespa. Fitch eleva classificação de risco da Petrobras Em 04 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que a agência de classificação de risco Fitch Ratings (“Fitch”) anunciou a elevação do rating da dívida em moeda estrangeira da Petrobras e de sua subsidiária integral PfiCo (Petrobras International Finance Co.) de BBB- para BBB com perspectiva estável. Segundo a Fitch, a elevação da classificação de risco da Petrobras reflete a melhora de sua performance operacional e financeira assim como o fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos e da política fiscal do Brasil. O rating atribuído reflete volume significativo de reservas, posição estratégica na indústria, maior transparência com o mercado e melhores práticas de governança corporativa da Petrobras, assim como preços favoráveis do petróleo e derivados no mercado internacional. Adicionalmente, a agência comenta que o rating é suportado pela liderança e pela importância estratégica da companhia no mercado brasileiro. Destaca ainda a melhoria do perfil de crédito da empresa devido ao aproveitamento do ambiente favorável de preços na implementação de iniciativas que irão garantir o crescimento de longo prazo de produção e reservas. Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária A Assembléia Geral Extraordinária, realizada no dia 09 de junho de 2008, às 15 horas, no auditório do Edifício-Sede da Companhia, na avenida República do Chile nº 65 - 1º andar, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), deliberou e aprovou a alienação do controle da subsidiária da PETROBRAS, Dapean Participações S.A., através da incorporação por esta companhia da Fasciatus Participações S.A., operação inserida no âmbito do Acordo de Investimentos assinado entre a PETROBRAS, a Petrobras Química S.A. – 02/07/2008 14:55:25 Pág: 119
  • 120. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS PETROQUISA e a Unipar – União de Indústrias Petroquímicas S.A., para a criação de uma Sociedade Petroquímica, conforme fato relevante de 30 de novembro de 2007. Comunicado Em 09 de junho de 2008 a PETROBRAS e UNIPAR – UNIÃO DE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S.A., em resposta aos ofícios CVM/SRE/SEP/Nº 80/2008 e CVM/SRE/Nº 944/2008, apresentam os seguintes esclarecimentos adicionais ao “Comunicado ao Mercado” divulgado em 03/06/2008: 1. Os procedimentos para descontinuidade da listagem da Suzano Petroquímica S.A. (“SZPQ”) no segmento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”) estão sujeitos às normas previstas nos itens 11.1 e 11.2 da Seção XI do Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BOVESPA, que determinam, necessariamente: (i) a realização de assembléia geral de acionistas da SZPQ para deliberação sobre referida descontinuidade; (ii) comunicação por escrito à BOVESPA a respeito da decisão deliberada, com antecedência prévia de 30 (trinta) dias da data fixada para a descontinuidade da adoção das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BOVESPA; e (iii) a realização de oferta pública de aquisição de ações, pelo acionista controlador da SZPQ, dirigida aos demais acionistas da SZPQ (a “OPA Descontinuidade”). 2. A definição do preço das ações da OPA Descontinuidade dependerá, segundo o disposto no item 11.2 do Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BOVESPA, da elaboração de laudo de avaliação (“Laudo de Avaliação”) do valor econômico da SZPQ. O referido Laudo de Avaliação deverá ser elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da SZPQ, seus Administradores e/ou Acionista Controlador, além de satisfazer os requisitos do § 1° do artigo 8°, da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), aplicando-se, ainda, o disposto no § 6° do mesmo artigo. A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da SZPQ é de competência privativa da sua assembléia geral, a partir da apresentação de lista tríplice pelo Conselho de Administração, devendo a respectiva deliberação ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, não se computando os votos em branco e cabendo a cada ação, independentemente de espécie ou classe, o direito a um voto. A mencionada Assembléia Geral será instalada em primeira convocação com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação e, em segunda convocação, com a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação. Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser assumidos integralmente pelo ofertante. 3. Caso o preço a ser praticado na OPA Descontinuidade seja menor que o preço praticado na OPA Tag Along, os acionistas remanescentes terão direito tão-somente ao 02/07/2008 14:55:25 Pág: 120
  • 121. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS valor praticado na OPA Descontinuidade. Caso o preço da OPA Descontinuidade venha a ser maior que o preço da OPA Tag Along, com leilão marcado para o dia 20 do corrente mês, a Petrobras e a Unipar resolveram que a ofertante, aplicando por analogia a alínea “a” do inciso I, do art. 10 da Instrução CVM nº 361 de 05/03/2002, pagará aos titulares de ações em circulação da SZPQ que aceitarem a OPA Tag Along, a diferença a maior, se houver, entre o preço que estes receberem pela venda de suas ações na OPA Tag Along, atualizado nos termos do instrumento da OPA Tag Along e da legislação em vigor, e ajustado pelas alterações no número de ações decorrentes de bonificações, desdobramentos, grupamentos e conversões eventualmente ocorridos, e o preço que venha a ser devido na OPA Descontinuidade. Investimento em refino no Nordeste Em 10 de junho de 2008 a PETROBRAS, comunicou que decidiu implantar no Estado do Rio Grande Norte sua 12ª refinaria. Essa refinaria terá uma nova planta para a produção de gasolina e melhoria da qualidade dos demais derivados, como QAV, Diesel e GLP. Essa nova unidade entrará em produção no ano de 2010. Foi realizada, na mesma data, ainda, reunião com representantes do Governo de Estado do Ceará onde a PETROBRAS manifestou a intenção de estudar, em conjunto com o Estado, a possibilidade de instalação de uma refinaria Premium, com capacidade de 300 mil bpd, com a primeira fase de sua operação prevista para ser iniciada no ano de 2014. A PETROBRAS e o Governo do Estado do Ceará estudarão os termos de um Memorando de Entendimentos, a ser firmado no prazo máximo de 120 dias, que estabelecerá as premissas iniciais para a atuação das Partes na implementação do empreendimento. Fato Relevante Em 11 de junho de 2008 a PETROBRAS, UNIPAR – União de Indústrias Petroquímicas S.A., SUZANO PETROQUÍMICA S.A. (“NP”) e PETROQUÍMICA UNIÃO S.A. (“PQU”), vêm a público, na forma e para os fins da Instrução CVM nº 358/02, informar que, na presente data e em continuação ao processo de formação da Sociedade Petroquímica, anunciada pela Unipar, Petrobras e Petrobras Química S.A. (“Petroquisa”), conforme Fato Relevante Conjunto de 30/11/2007: 1. A Unipar finalizou a transferência, à sua subsidiária Fasciatus Participações S.A. (”Fasciatus”), dos seguintes ativos de sua titularidade: (i) participação na Rio Polímeros S.A. (“Riopol”), representada por 423.965.910 ações ordinárias e 96 ações preferenciais, equivalente a 33,33% do seu capital total; 02/07/2008 14:55:25 Pág: 121
  • 122. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS (ii) participação na PQU, representada por 27.478.451 ações ordinárias e 23.972.650 ações preferenciais, equivalente a 51,35% do seu capital total; (iii) todos os seus bens e direitos e obrigações da Unipar Divisão Química; (iv) participação na Polietilenos União S.A. (“PU”), representada por 48.224.949 ações ordinárias, equivalente a 99% do seu capital total; e (v) R$ 380 milhões, os quais foram utilizados para adquirir, nesta data, 415.224.345 ações ordinárias e 94 ações preferenciais de emissão de Riopol, ao valor de R$ 0,9152 por ação, sendo que 203.241.390 ações ordinárias e 46 ações preferenciais adquiridas da SZPQ e 211.982.955 ações ordinárias e 48 ações preferenciais adquiridas da Petroquisa. Em adição, a SZPQ também alienou, nas mesmas condições, 105.991.512 ações ordinárias da Riopol ao BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. 2. A Petroquisa, por sua vez, transferiu à Dapean Participações S.A., empresa sob o seu controle e da Petrobras, que detêm o controle direto da SZPQ, a participação que detinha na PQU, representada por 9.135.188 ações ordinárias e 9.135.190 ações preferenciais, equivalente a 17,44% do seu capital total. Desse modo, a Dapean Participações S.A. passou a deter 76,6% do capital total da SZPQ e 17,44% do capital total da PQU. 3. A Fasciatus foi incorporada pela Dapean Participações S.A., que teve sua denominação alterada para Quattor Participações S.A. (“Quattor Participações”). Com a incorporação, a Unipar passou a deter 60% do capital votante e total da Quattor Participações, a Petrobras 31,9% e a Petroquisa 8,1%. Conforme anunciado no Fato Relevante Conjunto de 30/11/2007, a Unipar deterá o controle da Quattor Participações, cabendo à Petrobras e à Petroquisa, na qualidade de acionistas minoritárias relevantes, os direitos previstos no Acordo de Acionistas da Quattor Participações. 4. O Conselho de Administração da Quattor Participações passou a ser composto por nove membros, sendo seis deles indicados pela Unipar e três pela Petrobras. O novo Conselho de Administração da Quattor Participações se reuniu nesta data e elegeu uma nova diretoria. 5. Também nesta data o Conselho de Administração da SZPQ se reuniu e elegeu uma nova diretoria, além de ter aprovado a convocação de uma assembléia geral para eleger um novo Conselho de Administração e aprovar a alteração da denominação social da SZPQ, que deverá passar a ser denominada Quattor Petroquímica S.A. 6. Como resultado da incorporação da Fasciatus pela Quattor Participações, a estrutura societária das sociedades acima referidas passou a ser a seguinte: 02/07/2008 14:55:25 Pág: 122
  • 123. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS UNIPAR PETROQUISA 8,1% QUATTOR PARTICIPAÇÕES 60% 100% PETROBRAS 31,9% Inclui ativos da Divisão Química 66,0% 68,8% Polietilenos União Rio Polímeros Petroquímica União 76,6% Quattor Petroquímica 9,02% 8,43% 7. Oportunamente e após a obtenção das aprovações necessárias, pretende-se submeter propostas de incorporação das sociedades controladas pela Quattor Participações, visando à consolidação dos ativos em uma única sociedade. 8. A Quattor Participações, dentro de 30 dias contados desta data, irá requerer à Comissão de Valores Mobiliários – CVM o registro de oferta pública de aquisição de ações de emissão da PQU, com o objetivo de cancelar seu registro de companhia aberta nos termos do §4, do artigo 4º da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 361/02. A oferta será feita pelo preço de R$ 15,2741 por ação, conforme Fato Relevante divulgado pela PQU em 28/04/2008. 9. A Unipar e a Petrobras acreditam que com as operações realizadas nesta data estão formando uma empresa petroquímica com escala global e elevada competitividade, com capacidade de produção, ao final de 2008, de cerca de 1,9 milhão de toneladas de poliolefinas, integrada a produção de 2,8 milhões de petroquímicos básicos e intermediários, com localização privilegiada no Mercosul, dada a proximidade de seus ativos do maior centro de consumo e das principais fontes de matérias primas da região. 10. A operação descrita no presente fato relevante foi informada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e será comunicada à Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa, à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, à U.S. Securities and Exchange Commission – SEC, à NYSE – New York Stock Exchange, Mercado de Valores Latinoamericanos da Bolsa de Valores de Madri – Latibex, à Comisión Nacional de Valores – CNV e à Bolsa de Comercio de Buenos Aires. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 123
  • 124. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 11. As administrações da Unipar, da Petrobras, da SZPQ e da PQU continuarão mantendo o mercado e seus acionistas informados, na forma da legislação vigente. Descoberta Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos Em 12 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que o consórcio formado pela Petrobras (45% - Operadora), BG Group (30%) e Repsol YPF (25%), para a exploração do bloco BM-S-9, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, comprovou a ocorrência de mais uma jazida de óleo leve, com densidade em torno de 28ºAPI, nos reservatórios do pré-sal. O bloco BM-S-9 é composto por duas áreas exploratórias. Na maior delas foi perfurado o primeiro poço 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50), informalmente chamado de Carioca, que resultou na descoberta anunciada em 5 de setembro de 2007 e cujo Plano de Avaliação foi recentemente aprovado pela ANP. O novo poço, 1-BRSA-594-SPS (1-SPS-55), denominado informalmente de Guará, localiza-se na área menor do bloco, a cerca de 310 km da costa do Estado de São Paulo (figura abaixo), em lâmina d’água de 2.141 metros. O poço ainda se encontra em perfuração, na busca de objetivos mais profundos. A descoberta foi comprovada através de amostragem de óleo por teste a cabo, em reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5.000 m. Após a conclusão do poço, o Consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a verificação das dimensões da jazida e das características dos reservatórios de petróleo. Para isso, será encaminhado um Plano de Avaliação à ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão. Investimento em Refino no Maranhão Em 16 de junho de 2008 a PETROBRAS comunicou que em reunião com representantes do Governo de Estado do Maranhão, manifestou a intenção de estudar, em conjunto com o Estado, a possibilidade de instalação de uma refinaria Premium, com capacidade de 600 mil bpd, com a primeira fase de sua operação prevista para ser iniciada no ano de 2013. A Petrobras e o Governo do Estado do Maranhão estudarão os termos de um Memorando de Entendimentos, a ser firmado no prazo máximo de 60 dias, que estabelecerá as premissas iniciais para a atuação das Partes na implementação do empreendimento. 02/07/2008 14:55:25 Pág: 124
  • 125. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PARTICIPANTES DO NOVO MERCADO: i) Em 31/maio/2008 AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ON: 2.152.338.560 PN: 3.126.682.062 AÇÕES EMITIDAS ON: 5.073.347.344 PN: 3.700.729.396 RAZÃO CIRCULAÇÃO / EMITIDAS ON: 42,42% PN: 84,49% ii) POSIÇÃO ACIONÁRIA: CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO: Ações Preferenciais Ações Ordinárias Cotas FGTS Janeiro/07 - 23 10.000,00 Fevereiro/07 - 23 10.000,00 Março/07 - 23 10.000,00 Abril/07 - 20 10.000,00 Maio/07 - 20 10.000,00 Junho/07 - 20 10.000,00 Julho/07 - 20 10.000,00 Agosto/2007 - 20 10.000,00 Setembro/2007 - 20 10.000,00 Outubro/2007 - 20 10.000,00 Novembro/07 - 19 10.000,00 Dezembro/07 - 19 10.000,00 Janeiro/08 - 19 10.000,00 Fevereiro/08 - 19 10.000,00 Março/08 - 19 10.000,00 Abril/08 - 40 10.000,00 (*)(**) Maio/08 - 40 10.000,00 (*)alteração devido a mudança de membro do CA (**) Desdobramento de ações 02/07/2008 14:55:25 Pág: 125
  • 126. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS CONSELHO FISCAL: Ações Preferenciais Ações Ordinárias Cotas FGTS Janeiro/07 864 - - Fevereiro/07 864 - - Março/07 864 - - Abril/07 864 - - Maio/07 864 - - Junho/07 864 - - Julho/07 864 - - Agosto/07 864 - - Setembro/07 864 - - Outubro/07 864 - - Novembro/07 864 - - Dezembro/07 864 - - Janeiro/08 864 - - Fevereiro/08 864 - - Março/08 864 - - Abril/08 1.728 - - (**) maio/08 1.728 - - (**) Desdobramento de ações 02/07/2008 14:55:25 Pág: 126
  • 127. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS DIRETORIA; Ações Preferenciais Ações Ordinárias Cotas FGTS Janeiro/07 27.378 9.884 350,00 Fevereiro/07 27.378 9.884 350,00 Março/07 26.928 9.884 350,00 (***) Abril/07 26.928 9.884 350,00 Maio/07 26.928 9.884 350,00 Junho/07 26.928 9.884 350,00 Julho/07 26.928 9.884 350,00 Agosto/07 26.928 9.884 350,00 Setembro/07 26.928 9.884 350,00 Outubro/07 26.928 9.881 350,00 Novembro/07 26.928 9.881 350,00 Dezembro/07 26.928 9.881 350,00 Janeiro/08 26.928 9.881 350,00 Fevereiro/08 26.928 9.881 350,00 Março/08 26.928 10.157 350,00 (***) Abril/08 53.856 20.314 350,00 (**) Maio/08 53.856 20.314 350,00 (**) Desdobramento de ações (***) Alteração no saldo final à alteração na composição da Diretoria 02/07/2008 14:55:25 Pág: 127
  • 128. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Com o intuito fornecer informações para um melhor entendimento da Petrobras, procurou-se abordar pontos que possibilitassem uma visão mais abrangente da empresa. Dividiu-se, então, esta seção nas seguintes partes: descrição das Áreas de Negócios da Companhia e descrição das atividades das subsidiárias. ÁREAS DE NEGÓCIOS A Petrobras é uma Companhia que opera de forma integrada, sendo a maior parte da produção de petróleo e gás da área de Exploração e Produção transferida para outras áreas da Petrobras. Nas demonstrações por áreas de negócio, as operações da Companhia estão apresentadas de acordo com o modelo de organização e gestão aprovada em 23 de outubro de 2000, pelo Conselho de Administração da Petrobras, contendo as seguintes áreas: a – Exploração e produção Abrange as atividades de exploração, desenvolvimento da produção e produção de óleo, líquido de gás natural e gás natural no Brasil, objetivando atender, prioritariamente, as refinarias do país e, ainda, comercializando nos mercados interno e externo o excedente de óleo e/ou aproveitando oportunidades comerciais; b – Abastecimento Contempla as atividades de refino, logística, transporte e comercialização de derivados e alcoóis, além das participações em empresas petroquímicas no Brasil e duas plantas de fertilizantes; c – Distribuição Responsável pela distribuição de derivados e álcoois e gás natural veicular no Brasil, representada basicamente pelas operações da Petrobras Distribuidora; d – Gás e Energia Engloba as atividades de transporte e comercialização do gás natural produzido no País ou importado, as participações societárias em transportadoras e distribuidoras de gás natural, e em termelétricas. e – Internacional Abrange as atividades de exploração e produção de petróleo e gás, abastecimento, gás e energia e distribuição realizadas em mais de vinte e cinco países ao redor do mundo. 02/07/2008 14:55:29 Pág: 128
  • 129. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA f – Corporativo No grupo de órgãos corporativos são alocados os itens que não podem ser atribuídos às demais áreas, notadamente aqueles vinculados à gestão financeira corporativa, o "overhead" relativo à Administração Central e outras despesas, inclusive as atuariais referentes aos planos de pensão e de saúde destinados aos empregados, aposentados e beneficiários. Descrição das atividades das subsidiárias e controladas a) Petrobras Química S.A. – Petroquisa Participa em sociedades que objetivam a fabricação, comércio, distribuição, transporte, importação e exportação de produtos das indústrias química e petroquímica e na prestação de serviços técnicos e administrativos relacionados com as referidas atividades. b) Petrobras Distribuidora S.A. - BR Distribuidora Opera na área de distribuição, comercialização e industrialização de produtos e derivados de petróleo, álcool, energia e outros combustíveis. c) Petrobras Gás S.A. – Gaspetro Participa em sociedades que atuam no transporte de gás natural, na transmissão de sinais de dados, voz e imagem através de sistemas de telecomunicações por cabo e rádio, bem como a prestação de serviços técnicos relacionados a tais atividades. Participa também em diversas distribuidoras estaduais de gás, exercendo o controle compartilhado que são consolidados na proporção das participações no capital social. d) Petrobras Transporte S.A. – Transpetro Exerce, diretamente ou através de controlada, as operações de transporte e armazenagem de granéis, petróleo e seus derivados e de gás em geral, por meio de dutos, terminais e embarcações, próprias ou de terceiros. e) Downstream Participações Ltda. Participa, direta e indiretamente, em sociedades que atuam em diversos segmentos da indústria de petróleo. f) Petrobras International Finance Company – PifCo 02/07/2008 14:55:29 Pág: 129
  • 130. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exerce atividades de comercialização de petróleo e derivados no exterior, de intermediação de compra e venda de petróleo, derivados e materiais para empresas do Sistema Petrobras e de captação de recursos no exterior. g) Petrobras Internacional Braspetro B.V. - PIB BV Participa em sociedades que atuam no exterior em pesquisa, lavra, industrialização, comércio, transporte, armazenamento, importação e exportação de petróleo e seus derivados, assim como a prestação de serviços e outras atividades relacionadas com os vários segmentos da indústria do petróleo. h) Braspetro Oil Services Company – BRASOIL Tem como objeto a prestação de serviços em todas as áreas da indústria do petróleo, bem como no comércio de petróleo e de seus derivados. i) Petrobras Netherlands B.V. - PNBV Atua, diretamente ou por intermédio de controladas, nas atividades de compra, venda, lease, aluguel ou afretamento de materiais, equipamentos e plataformas para a exploração e produção de óleo e gás. j) 5283 Participações Ltda. Sociedade por cota de responsabilidade limitada, com sede na cidade do Rio de Janeiro e tem como objeto a participação no capital de outras sociedades. k) Petrobras Negócios Eletrônicos S.A. - E-PETRO Participação no capital social de sociedades que tenham por objeto atividades realizadas pela internet ou meios eletrônicos. l) Braspetro Oil Company – BOC Tem como objeto promover a pesquisa, lavra, industrialização, comércio, transporte, armazenamento, importação e exportação de petróleo e seus derivados, assim como na prestação de serviços e outras atividades relacionadas com os vários segmentos da indústria do petróleo. m) Fundo de Investimento Imobiliário RB Logística – FII Tem por objetivo viabilizar a construção de 4 edifícios administrativos em Macaé por meio da emissão de Certificados Recebíveis Imobiliários através da Rio Bravo Securitizadora S.A., lastreado em direitos creditórios locatícios junto à Petrobras. 02/07/2008 14:55:29 Pág: 130
  • 131. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA n) Pramoa Participações S.A. Participa em sociedades que objetivam a industrialização, comércio, desenvolvimento, importação e exportação de polipropileno, prestação de serviços relacionados às atividades mencionadas. o) Termelétricas • Termorio S.A.; FAFEN Energia S.A.; Baixada Santista Energia Ltda.; Termomacaé Ltda.; SFE - Sociedade Fluminense de Energia Ltda.; Termoceará Ltda.; Termobahia S.A.; Ibiritermo S.A.; e Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. O conjunto de sociedades acima tem por objetivo a implantação e exploração comercial de centrais termelétricas, algumas com processo de cogeração, todas localizadas no território nacional, utilizando gás natural como combustível para geração de energia elétrica. São compostas por usinas termelétricas com potência instalada, ou em fase final de instalação, de 3,4 GW (não auditado), estando esta capacidade comercializada através de leilões da ANEEL, contratos de comercialização de energia e exportações. p) Comercializadoras de Energia Elétrica • Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. - PBEN; e Termomacaé Comercializadora de Energia Ltda. – TMC. As comercializadoras acima centralizam a gestão da carteira de compra e venda de energia elétrica do Sistema Petrobras, sendo responsáveis pelas operações de venda de energia elétrica dos ativos de geração do Sistema Petrobras, e eventual compra de energia elétrica do mercado. Descrição das atividades das controladas em conjunto A Petrobras exerce o controle compartilhado sobre as termoelétricas Termoaçu, UTE Norte Fluminense, e a unidade de regaseificação de gás natural liquefeito GNL do Nordeste que foram consolidadas na proporção das participações no capital social. A GNL do Nordeste é uma unidade de regaseificação de gás natural liquefeito a ser construída no complexo Industrial e Portuário do Suape, em Pernambuco, visando a revaporização do GNL. 02/07/2008 14:55:29 Pág: 131
  • 132. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Investimentos Consolidados A Petrobras, cumprindo as metas traçadas no seu planejamento estratégico, continua investindo prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural, através de investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. Em 31.12.2007, os investimentos totais alcançaram R$ 45.285 milhões, representando um aumento de 34% sobre os recursos aplicados em 31.12.2006. R$ milhões Exercício 2007 % 2006 % % • Investimentos Diretos 38.785 86 29.769 88 30 Exploração e produção 18.418 41 15.314 45 20 Abastecimento 9.632 2 1 4.181 12 130 Gás e Energia 1.616 3 1 .566 5 3 Internacional 6.574 1 5 7.161 21 (8) Distribuição 1.670 4 642 2 160 Corporativo 875 2 905 3 (3) • Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 5 .902 1 3 3.507 11 68 • Empreendimentos em Negociação 598 1 409 1 46 • Projetos Estruturados - - 1 - - Total de investimentos 45.285 100 33.686 100 34 R$ milhões Exercício 2007 % 2006 % % Internacional Exploração e produção 5.759 8 8 5.300 74 9 Abastecimento 451 7 1 .250 18 (64) Gás e Energia 161 2 1 34 2 20 Distribuição 72 1 308 4 (77) Outros 130 2 169 2 (23) Total de investimentos 6.573 100 7.161 1 00 (8) R$ milhões Exercício 2007 % 2006 % % Projetos Desenvolvidos por SPEs Malhas 770 1 3 653 19 18 Gasene 1.594 2 7 567 16 181 Marlim Leste 894 1 5 1.052 30 (15) PDET Off Shore 661 1 1 286 8 131 CDMPI 662 1 2 315 9 110 Mexilhão 487 8 119 3 309 Amazônia 834 1 4 421 12 98 Barracuda e Caratinga - - 64 2 - EVM - - 30 1 - Total de investimentos 5.902 100 3.507 1 00 68 Em linha com seus objetivos estratégicos, a Petrobras atua consorciada a outras empresas como concessionária de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Atualmente, a Companhia mantém 87 parcerias. Para esses empreendimentos, prevê-se que os investimentos totais serão da ordem de US$ 9.544 milhões, até o fim do próximo exercício. 02/07/2008 14:55:31 Pág: 132
  • 133. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Investimentos e engajamento da força de trabalho melhoram o desempenho ambiental da Companhia A Petrobras despendeu R$ 4,30 bilhões em segurança, meio ambiente e saúde (SMS) em 2007. Do total investido, R$ 2,22 bilhões se destinaram à segurança, R$ 1,72 bilhão a ações de proteção ao meio ambiente e R$ 355 milhões à saúde. A política de SMS é parte integrante dos processos de planejamento e gestão. Baseada em 15 diretrizes corporativas, fundamenta-se na responsabilidade de linha – representando o engajamento de toda a linha gerencial e não apenas dos gestores de SMS –, gestão de desvios, foco no comportamento humano, aprendizado contínuo e comprometimento das lideranças. No ano, foram realizadas 813 auditorias comportamentais nas frentes operacionais, com a participação de diretores, gerentes executivos ou gerentes gerais, para observação e correção de desvios. As principais ações para atingir níveis internacionais de excelência em segurança, meio ambiente e saúde integram os projetos estratégicos Excelência em SMS e Mudança Climática, que fazem parte do Plano Estratégico 2020. As práticas de SMS são mensuradas pelo Processo de Avaliação da Gestão, que em 2007 contemplou 40 unidades operacionais no Brasil, Argentina, Peru, Equador e Estados Unidos. No final do ano, 182 unidades, dentre as 207 certificáveis no Brasil, e todas as 20 certificáveis no exterior estavam certificadas por organismos nacionais e internacionais de acordo com as normas ISO 14001 (Meio Ambiente) e BS 8800 ou OHSAS 18001 (Segurança e Saúde). Meio ambiente As ações de responsabilidade ambiental tiveram como foco a gestão de emissões atmosféricas, recursos hídricos, efluentes líquidos e resíduos; a avaliação e monitoramento de ecossistemas; a restauração de áreas impactadas; a conformidade das instalações e operações às exigências legais; e o preparo para atuação em situações de emergência. Emissões A redução da emissão de gases que acentuam o efeito estufa é prioridade. A carteira de projetos em pesquisa e desenvolvimento na área de emissões chega a US$ 20 milhões por ano, incluindo tecnologias para captura e armazenamento de carbono, eficiência energética, hidrogênio e energias renováveis. O Sistema de Gestão de Emissões Atmosféricas (Sigea) inventaria as principais emissões decorrentes das atividades, como gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano e óxido 02/07/2008 14:55:33 Pág: 133
  • 134. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS nitroso) e poluentes regulados (monóxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos voláteis e material particulado). De acordo com o indicador Emissões Evitadas de Gases de Efeito Estufa (EEGEE), a Petrobras deixou de lançar 2,53 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em 2007. Emissão de Gases de Efeito Estufa (Milhões de toneladas de CO2 equivalente) 39,09 44,41 51,56 50,43 50,97 2003 2004 2005 2006 2007 Emissões de Óxido de Enxofre - SOx (mil toneladas) 126,9 137,2 131 135,7 140,1 148,5 2003 2005 2007 Volume máximo Admissível 2012 O Plano de Otimização do Aproveitamento de Gás Natural da Bacia de Campos, destinado a diminuir a queima de gás em tochas, também contribuiu fortemente para minimizar a emissão de gases poluentes, por meio do aumento no aproveitamento do gás associado, que passou de 75% em 1999 para 86% em 2007. Recursos hídricos e efluentes No ano, Companhia captou 216,45 bilhões de litros de água doce para uso em suas operações. Vários projetos para reutilizar águas e efluentes estão em andamento. Somente os projetos em curso nas Refinarias Henrique Lage (Revap), Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Capuava (Recap) permitirão a economia de mais de 8,3 bilhões de litros de água por ano. 02/07/2008 14:55:33 Pág: 134
  • 135. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Resíduos A Petrobras tratou e destinou adequadamente 292 mil toneladas de resíduos sólidos perigosos em 2007 e no mesmo período gerou 296 mil toneladas em seus processos produtivos no Brasil e no exterior. Do total de resíduos tratados, 41% foram reaproveitados como combustível alternativo e outros 4% foram reciclados. A reciclagem de óleos lubrificantes usados atingiu 30% do volume total comercializado no ano. Biodiversidade Como parte das ações previstas no Padrão Corporativo de Gestão de Potenciais Impactos à Biodiversidade, a Companhia está mapeando as áreas protegidas, sensíveis e vulneráveis próximas às suas Unidades nacionais e internacionais. O trabalho resultará num banco de dados que irá possibilitar uma gestão mais efetiva dos riscos das operações aos ecossistemas, evitando prejuízo ao uso sustentável de recursos biológicos por populações locais. Atuação em emergências A Petrobras mantém em operação dez Centros de Defesa Ambiental (CDAs) com profissionais capacitados e equipamentos especiais, como embarcações, recolhedores de óleo e barreiras de contenção e absorção. Treze bases avançadas dos CDAs operam nas várias regiões do País, tendo seis delas sido implantadas em 2007. Também estão em operação permanente três embarcações dedicadas ao combate a emergências na Baía de Guanabara, no litoral de São Paulo e na costa de Sergipe e Alagoas. Em 2007, foram realizados sete simulados regionais, com a participação da Marinha do Brasil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, órgãos ambientais, prefeituras e comunidades locais. Foram feitos ainda dois simulados em Unidades localizadas na Argentina. Vazamento de petróleo e derivados A Companhia manteve-se em nível de excelência no contexto da indústria mundial de petróleo e gás no que diz respeito a vazamentos, com um volume próximo à metade do limite máximo admissível de 739 metros cúbicos estabelecido para o ano. O pequeno aumento registrado em relação a 2006 deveu-se principalmente à inclusão do volume de vazamentos nas operações de distribuição. 02/07/2008 14:55:33 Pág: 135
  • 136. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Vazamentos de Petróleo e Derivados (m3) 601 386 293 269 530 276 2003 2004 2005 2006 2007 Limite Máximo Admissível Meta 2012 mbiente externamente à instalação. 02/07/2008 14:55:33 Pág: 136
  • 137. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 00951-2 33.000.167/0001-01 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO (Reais Mil) LÍQUIDO 4 - % LUCRO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO Data-Base - 31/12/2007 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 2,04 10,73 SIM 11.905 2.364.739 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 11,55 60,82 SIM 9.948 13.396.890 03 OUTRAS 12,57 66,22 SIM 240.562 14.587.230 02/07/2008 14:55:34 Pág: 137
  • 138. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 1 - OPERAÇÕES DE VENDA DE PETRÓLEO E DERIVADOS: · PETROBRAS QUÍMICA S.A - PETROQUISA · PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A - BR · BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL · PETROBRAS AMÉRICA INC. - PAI · PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE CO. – PIFCo · PETROBRAS FINANCE LTD – PFL · REFAP S.A. 2- OPERAÇÕES DE AFRETAMENTO DE NAVIOS E PLATAFORMAS: · BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL · PETROBRAS TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO · FRONAPE INTERNATIONAL COMPANY – FIC · PETROBRAS NETHERLANDS BV - PNBV 3 - OPERAÇÕES DE COMPRA DE PETRÓLEO E DERIVADOS: · PETROBRAS QUÍMICA S.A - PETROQUISA · BRASPETRO OIL SERVICES CO. - BRASOIL · PETROBRAS AMÉRICA INC - PAI · PETROBRAS FINANCE COMPANY – PIFCo · PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. – BR · REFAP S.A. 02/07/2008 14:55:35 Pág: 138
  • 139. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 4- OPERAÇÕES DE MÚTUO: · PETROBRAS FINANCE COMPANY - PIFCo · PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. - BR · PETROBRAS GAS S.A. – GASPETRO · TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL S.A . - TBG · BRASOIL OIL COMPANY – BOC · REFAP S.A. · IBIRITERMO LTDA · TERMORIO S.A · TERMOBAHIA S.A · BRASKEM S.A 5 – OPERAÇÕES COM ENERGIA: · PETROBRAS ENERGIA LTDA 6 - OUTRAS INFORMAÇÕES As operações comerciais da Petrobras com suas subsidiárias, controladas e sociedades de propósito específico são efetuadas a preços e condições normais de mercado. As operações de compra de petróleo e derivados efetuadas pela Petrobras com a subsidiária PifCo possuem prazo maior de liquidação em função de a PifCo ser uma subsidiária criada para esse fim, com a cobrança dos devidos encargos incorridos no período. Os repasses de pré-pagamento de exportações e de captação de recursos no mercado internacional são efetuados nas mesmas taxas obtidas pela subsidiária. As demais operações, principalmente empréstimos através de operações de mútuo, têm seu valor, rendimentos e ou encargos estabelecidos com base nas mesmas condições existentes no mercado e/ou de acordo com a legislação específica sobre o assunto. 02/07/2008 14:55:35 Pág: 139
  • 140. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 7 – INVESTIMENTO EM AÇÕES Participação no capital - % 2007 2006 Subscrito e Subscrito e integralizado Votante integralizado Votante Subsidiárias e controladas Petrobras Química S.A. - Petroquisa e suas controladas (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 Petrobras Distribuidora S.A. - BR e suas controladas (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 Braspetro Oil Services Company - Brasoil e suas controladas (i) 100,00 100,00 100,00 100,00 Braspetro Oil Company - BOC e sua controlada (i) 99,99 99,99 99,99 99,99 Petrobras International Braspetro B.V. - PIBBV e suas controladas (i) (v) (vii) 100,00 100,00 100,00 100,00 Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. - PBEN (viii) 99,00 99,00 99,00 99,00 Petrobras Negócios Eletrônicos S.A. - E-Petro e sua controlada (v) 99,95 99,95 99,95 99,95 Petrobras Gás S.A. - Gaspetro e suas controladas (v) 99,95 99,99 99,94 99,94 Petrobras International Finance Company - PifCo e suas controladas (i) 100,00 100,00 100,00 100,00 Petrobras Transporte S.A. - Transpetro e sua controlada 100,00 100,00 100,00 100,00 Downstream Participações Ltda. e sua controlada 99,99 99,99 99,99 99,99 Petrobras Netherlands B.V. - PNBV e suas controladas (i) (v) 100,00 100,00 100,00 100,00 UTE Nova Piratininga Ltda. 99,00 99,00 FAFEN Energia S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 5283 Participações Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 Baixada Santista Energia Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 Sociedade Fluminense de Energia Ltda. - SFE 100,00 100,00 100,00 100,00 Termorio S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 Termoceará Ltda. 100,00 100,00 100,00 100,00 Termomacaé Ltda 100,00 100,00 100,00 100,00 Termomacaé Comercialização de Energia Ltda 100,00 100,00 100,00 100,00 Fundo de Investimento Imobiliário RB Logística - FII 99,00 99,00 98,96 98,96 Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. 100,00 100,00 Controladas em conjunto Usina Termoelétrica Norte Fluminense S.A. 10,00 10,00 10,00 10,00 GNL do Nordeste Ltda. (ii) 50,00 50,00 50,00 50,00 Termobahia S.A.(iii) 31,00 31,00 31,00 31,00 Ibiritermo S.A. (iii) 50,00 50,00 50,00 50,00 Termoaçu S.A. (ii) 72,10 72,10 62,43 62,43 Direitos e adiantamentos para aquisição de investimentos Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. (vi) 02/07/2008 14:55:35 Pág: 140
  • 141. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Sociedades de Propósito Específico - SPE (iv) Albacora Japão Petróleo Ltda. Barracuda & Caratinga Leasing Company B.V. (i) Blade Securities Limited (i) Cayman Cabiunas Investiment CO. (i) Charter Development LLC - CDC (i) Codajas Coari Participações Ltda. Companhia de Desenvolvimento e Modernização de Plantas Industriais - CDMPI Companhia Locadora de Equipamentos Petrolíferos S.A. - CLEP Companhia Petrolífera Marlim Companhia de Recuperação Secundária S.A. Gasene Participações Ltda. Manaus Geração Termelétrica Participações Ltda. Nova Marlim Petróleo S.A. Nova Transportadora do Nordeste S.A. Nova Transportadora do Sudeste S.A. PDET Offshore S.A. Companhia Mexilhão do Brasil Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-padronizados do Sistema Petrobras (i) Empresas sediadas no exterior com demonstrações contábeis elaboradas em moeda do país de origem. (ii) Empresas com administração compartilhada, consolidadas na proporção das participações no capital social. (iii) Empresas com administração compartilhada, consolidadas integralmente, cujas atividades são controladas pela Petrobras de acordo com a Instrução CVM n° 408/2004. (iv) Sociedades de Propósito Específico - SPE, que na essência de sua relação com a Petrobras, indicam que suas atividades operacionais são controladas, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto, pela Companhia, são consolidadas conforme determina a Instrução CVM nº 408/2004. (v) Empresas com participação em controladas em conjunto. (vi) Consolidação proporcional, em função do controle compartilhado em partes iguais com Braskem e Ultrapar, em relação à operação de refino da Refinaria de Petróleo Ipiranga. (vii) Participação de 20,13% da 5283 Participações Ltda. (viii) Participação de 1% da Petrobras Gás S. A. - Gaspetro. 8 - OPERAÇÕES COM O BNDES E BNDESPAR: A Companhia também mantém operações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, principal instituição financeira de fomento do País cujo acionista controlador é a União Federal. As debêntures emitidas com a finalidade de financiar, através do BNDES, a aquisição antecipada do direito de transportar, no Gasoduto Bolívia-Brasil, o volume de 6 milhões de m³/dia de gás, pelo prazo de 40 anos ("TCO - Transportation Capacity Option"), totalizaram R$ 430.000 mil (43.000 títulos, com valor nominal de R$ 10,00) com vencimento em 15 de fevereiro de 2015. Essas debêntures são garantidas por ações ordinárias a TBG. Em agosto de 2006, a Alberto Pasqualini - Refap S.A. emitiu debêntures simples, nominativas e escriturais, cujo saldo em 31 de dezembro de 2007 totalizava R$ 758.507 mil, objetivando a ampliação e modernização de seu parque industrial, com as seguintes características (condições básicas aprovadas pelo BNDES e BNDESPAR em 23 de junho de 2006): amortização de 96 meses mais 6 meses de 02/07/2008 14:55:35 Pág: 141
  • 142. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS carência; 90% das debêntures subscritas pelo BNDES com juros de TJLP + 3,8% a.a.; 10% das debêntures subscritas pelo BNDESPAR com juros da cesta de moedas do BNDES + 2,3% a.a. As instituições financeiras no exterior não requerem garantias à Petrobras. Os financiamentos concedidos pelo BNDES estão garantidos pelos bens financiados (tubos de aço carbono para o Gasoduto Bolívia-Brasil e embarcações). Por conta de contrato de garantia emitido pela União em favor de Agências Multilaterais de Crédito, motivado pelos financiamentos captados pela TBG, foram firmados contratos de contra-garantia, tendo como signatários a União, TBG, Petrobras, Petroquisa e Banco do Brasil S.A., nos quais a TBG se compromete a vincular as suas receitas à ordem do Tesouro Nacional até a liquidação das obrigações garantidas pela União. Em garantia às debêntures a Refap possui uma conta de aplicações financeiras (depósitos vinculados a operações de crédito), atrelada à variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. A Refap deve manter três vezes o valor da soma da última parcela vencida da amortização do principal e acessórios. 02/07/2008 14:55:35 Pág: 142
  • 143. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS Capítulo I Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade Art. 1º A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente Estatuto. Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo, cinqüenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade. Art. 2º A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, escritórios. Art. 3º A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras atividades correlatas ou afins. § 1º As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. § 2º A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social. Capítulo II Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas Art. 4º O Capital Social é de R$ 78.966.690.660,00 (setenta e oito bilhões novecentos e sessenta e seis milhões seiscentos e noventa mil seiscentos e sessenta reais), dividido em 8.774.076.740 (oito bilhões, setecentas e setenta e quatro milhões, setenta e seis mil, setecentas e quarenta) ações sem valor nominal, sendo 5.073.347.344 (cinco bilhões, setenta e três milhões, trezentas e quarenta e sete mil, trezentas e quarenta e quatro) ações ordinárias e 3.700.729.396 (três bilhões, setecentas milhões, setecentas e vinte e nove mil e trezentas e noventa e seis) ações preferenciais. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 143
  • 144. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL § 1º A Companhia está autorizada a aumentar o capital social, independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, em até R$ 60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais), mediante a emissão de ações preferenciais e até o limite quantitativo de 200.000.000 (duzentos milhões) de ações, para integralização: a) em moeda; b) em bens, observada a prévia deliberação da Assembléia Geral para avaliação destes (inciso IV do art. 122 da Lei da Sociedades por Ações); c) mediante capitalização de crédito. § 2º Os aumentos de capital mediante a emissão de ações ordinárias serão submetidos previamente à deliberação da Assembléia Geral. § 3º A critério do Conselho de Administração poderá ser excluído o direito de preferência ou reduzido o prazo de 30 (trinta) dias para o seu exercício, para os antigos acionistas, nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, bem como permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos arts. 257 e 263 da Lei das Sociedades por Ações. § 4º A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição do capital social, observada a legislação em vigor. § 5º O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas. Art. 5º As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, estas sempre sem direito a voto. § 1º As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa. § 2º As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de reservas e lucros. § 3º As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior. Art. 6º A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o 02/07/2008 14:55:37 Pág: 144
  • 145. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL aumento do capital no limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do mesmo. Art. 7º As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado. Art. 8º Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se dividir o capital da Companhia. Art. 9º Salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral, a Companhia efetuará o pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes. Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art. 204 da Lei nº 6.404, de 1976. Art. 10º Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Companhia. Art. 11 Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio, devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembléia Geral. Art. 12 Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não no País. Art. 13 O acionista poderá ser representado nas Assembléias Gerais na forma prevista no art. 126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais. § 1º A representação da União nas Assembléias Gerais da Companhia far-se-á nos termos da legislação federal específica. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 145
  • 146. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL § 2º Na Assembléia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei no 6.404, de 1976, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembléia. Capítulo III Das Subsidiárias e Coligadas Art. 14 Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir subsidiárias, bem como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas. Art. 15 Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias poderão adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto. Art. 16 As sociedades subsidiárias e controladas obedecerão às deliberações dos seus respectivos órgãos de administração, as quais estarão vinculadas às diretrizes e ao planejamento estratégico aprovados pelo Conselho de Administração da Petrobras, bem como às regras corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de natureza técnica, administrativa, contábil, financeira e jurídica. Parágrafo único. As relações com as empresas subsidiárias, coligadas e controladas serão mantidas por intermédio de membro da Diretoria Executiva, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 146
  • 147. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Capítulo IV Da Administração da Sociedade Seção I Dos Conselheiros e Diretores Art. 17 A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções deliberativas, e uma Diretoria Executiva. Art. 18 O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco membros até nove membros eleitos pela Assembléia Geral dos Acionistas, a qual designará dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a 1 (um) ano, admitida a reeleição. Parágrafo único. No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembléia Geral. Art. 19 No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembléia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras: I - É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um dos Conselheiros, se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo. II - É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação em separado na Assembléia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001. III - Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um, independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto. Art. 20 A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os membros do Conselho de Administração, e até seis Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não poderá ser superior a 3 (três) anos, permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo. § 1º O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas 02/07/2008 14:55:37 Pág: 147
  • 148. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL de contato em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização. § 2º Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício concomitante em cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da Companhia, a critério do Conselho de Administração, conforme o Código de Boas Práticas, na forma do inciso VII do art. 29 deste Estatuto. § 3º O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que lhes serão concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da remuneração relativa às férias não gozadas no decorrer do período concessivo. Art. 21 A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições impostas pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser investidos no cargo os que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal tiverem ascendentes, descendentes ou colaterais. Art. 22 Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente. § 1º O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos um domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por essas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto. § 2º A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do Conselheiro. § 3º Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 148
  • 149. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 23 Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10% (dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à investidura na Companhia. § 1º A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos. § 2º A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos administradores da Companhia. Art. 24 Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de Administração. Art. 25 No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembléia Geral, na forma prevista no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976. Parágrafo único. O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no cargo até a posse do sucessor. Art. 26 A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por sua Diretoria, individualmente por seu Presidente, ou por dois Diretores em conjunto, podendo nomear procuradores ou representantes. Art. 27 O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por mais de 30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração. § 1º Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual. § 2º No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 (trinta) dias. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 149
  • 150. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL § 3º No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do respectivo Diretor, sem no entanto exercer direito de voto. Seção II Do Conselho de Administração Art. 28 O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da Petrobras, competindo-lhe: I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos estratégicos e diretrizes; II - aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de dispêndios e de investimentos; III - fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia; IV - avaliar resultados de desempenho; V - aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência da Diretoria Executiva, especialmente as previstas nos incisos III, IV, V, VI e VIII do art. 33 deste Estatuto Social, deverão ser submetidas à aprovação do Conselho de Administração; VI - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; VII - fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial, financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos; VIII - aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva; IX - deliberar sobre aumento de capital com emissão de ações preferenciais, dentro do limite autorizado, na forma do § 1º do art. 4º deste Estatuto Social. Art. 29 Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes matérias: 02/07/2008 14:55:37 Pág: 150
  • 151. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL I - Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos Diretores, por proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato definidas no referido plano; II - autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as disposições legais, regulamentares e estatutárias; III - aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão; IV - eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva; V - constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades; VI - convocação de Assembléia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência; VII - aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno, o qual deverá prever a indicação de Relator e a constituição de Comitês do Conselho compostos por alguns de seus membros, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias; VIII - aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras; IX - escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato; X - relatório da administração e contas da Diretoria Executiva; XI - criação do Comitê de Negócios e aprovação das atribuições e regras de funcionamento desse Comitê, consistentes com o Plano Básico de Organização, as quais devem ser divulgadas ao mercado, resumidamente, quando da publicação das demonstrações financeiras da Companhia, ou quando de sua alteração; XII - assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembléia Geral, dependam de sua deliberação; Parágrafo único. O Comitê de Negócios de que trata o inciso XI submeterá à Diretoria Executiva seu parecer sobre as matérias corporativas que envolvam mais de uma área de negócios, bem como aquelas cuja importância e relevância demandem um debate mais amplo. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 151
  • 152. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 30 O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação. Art. 31 O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, ordinariamente, no mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone, vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida reunião. § 2º As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria. § 3º O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer Conselheiro, poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em apreciação. § 4º As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas. § 5º Em caso de empate, o Presidente do Conselho poderá exercer o voto de qualidade. Seção III Da Diretoria Executiva Art. 32 Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. Art. 33 Compete à Diretoria Executiva: I - elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração: a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas anuais e planos plurianuais; 02/07/2008 14:55:37 Pág: 152
  • 153. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos; c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia; d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia; II - aprovar: a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação; b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de reservas de óleo e gás, observada a legislação específica; c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia; d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis; e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de operação e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia; f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da Companhia; g) plano anual de seguros da Companhia; h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou correspondentes, bem como órgãos temporários de obras, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior; i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar dos empregados da Petrobras; j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia; k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia; l) os planos anuais de negócios; 02/07/2008 14:55:37 Pág: 153
  • 154. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL m) formação de consórcios, de "joint-ventures", e de sociedades de propósito específico, no País e no exterior; III - autorizar a captação de recursos, contratação de empréstimos e financiamento no País ou no exterior, inclusive mediante emissão de títulos; IV - autorizar a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e contratuais pertinentes; V - autorizar a aquisição, na forma da legislação específica, de bens imóveis, navios e unidades marítimas de perfuração e produção, bem como gravame e a alienação de ativos da Companhia; VI - autorizar a alienação ou gravame de ações ou cotas de sociedades nas quais a Companhia detenha mais de 10% (dez por cento) do capital social, bem como a cessão de direitos em consórcios ou "joint-ventures" em que a Companhia possua mais de 10% (dez por cento) dos investimentos, podendo fixar limites de valor para delegação da prática desses atos pelo Presidente ou Diretores; VII - autorizar a celebração de convênios ou contratos com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, podendo fixar limites de valor para a delegação da prática desses atos pelo Presidente ou Diretores; VIII - autorizar, na forma da legislação específica, atos de renúncia ou transação judicial ou extrajudicial, para pôr fim a litígios ou pendências, podendo fixar limites de valor para a delegação da prática desses atos pelo Presidente ou Diretores; IX - acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a Petrobras participe ou com as quais esteja associada; X - deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias; XI - criar outros Comitês, vinculados ao Comitê de Negócios, aprovando as respectivas regras de funcionamento e atribuições, consistentes com o Plano Básico de Organização. Art. 34 A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores. Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão instruídas com as manifestações da área técnica, do Comitê de Negócios, e ainda do parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 154
  • 155. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 35 Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas no art. 33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão de negócios de responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas de contato fixadas pelo Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. Compete ainda aos Diretores: I - instruir os representantes da Companhia nas Assembléias Gerais das suas subsidiárias, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; II - admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções gerenciais, aprovadas pela Diretoria Executiva; III - designar empregados da Companhia para missões no exterior; IV - assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários da Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor. Art. 36 As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes e registradas no livro próprio de atas. Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente poderá exercer o voto de qualidade. Art. 37 A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da Companhia. Seção IV Do Presidente Art. 38 Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva, competindo-lhe: I - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; II - propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de contato definidas no Plano Básico de Organização; III - propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia; IV - designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e impedimentos; 02/07/2008 14:55:37 Pág: 155
  • 156. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL V - acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as atividades de todos os órgãos da Companhia; VI - designar os representantes da Companhia nas Assembléias Gerais das suas subsidiárias, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; VII - prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional. Capítulo V Da Assembléia Geral Art. 39 A Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 132 da Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente: I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; III - eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Art. 40 A Assembléia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á mediante convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia, especialmente: I - reforma do Estatuto; II - aumento do limite do capital autorizado; III - aumento do capital social, ressalvado o disposto no § 1º do art. 4o deste Estatuto; IV - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social; V - redução do capital social; VI - emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria; VII - incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão, fusão; 02/07/2008 14:55:37 Pág: 156
  • 157. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL VIII - participação da Companhia em grupo de sociedades; IX - alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia; X - destituição de membros do Conselho de Administração; XI - alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de emissão de suas subsidiárias; XII - fixação da remuneração dos administradores; XIII - cancelamento do registro de Companhia aberta; XIV - escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou do desenquadramento às regras de padrão de governança societária, definidas por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, visando o cumprimento das regras estabelecidas na competente regulamentação de práticas diferenciadas de governança corporativa editada por tais entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com essas mesmas entidades; XV - renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de subsidiárias, controladas ou coligadas. § 1º A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os votos em branco. § 2º Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com os custos da elaboração do laudo de avaliação. Art. 41 A Assembléia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, observadas as normas da legislação específica. Art. 42 As Assembléias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido pela maioria dos votos dos presentes. Parágrafo único. O Presidente da Assembléia escolherá, dentre os acionistas presentes, o Secretário da mesa. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 157
  • 158. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Capítulo VI Do Conselho Fiscal Art. 43 O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, todos residentes no País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, acionistas ou não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações preferenciais, em votação em separado. § 1º Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. § 2º Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, pelo respectivo suplente. § 3º Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual constará: (i) a anuência aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto. Art. 44 O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição. Art. 45 A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada pela Assembléia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 1996. Art. 46 Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembléia Geral: I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembléia Geral; III - opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembléia Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de 02/07/2008 14:55:37 Pág: 158
  • 159. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia; IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à Assembléia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia; V - convocar a Assembléia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de um mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na pauta das assembléias as matérias que considerarem necessárias; VI - analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria; VII - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; VIII - exercer essas atribuições durante a liquidação. Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias referidas nos incisos II, III e VII deste artigo. Capítulo VII Dos Empregados da Companhia Art. 47 Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos empregados das sociedades de economia mista. Art. 48 A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva. Art. 49 As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos respectivos titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia. § 1º As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a critério da Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro permanente da Companhia. § 2º As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, nos demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas normas dos respectivos órgãos. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 159
  • 160. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 50 Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da Petrobras e de suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos custos correspondentes. Art. 51 A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, observada a legislação em vigor. Capítulo VIII Disposições Gerais Art. 52 As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, aprovado pelo Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a natureza e as atribuições de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e controle necessárias ao seu funcionamento, de acordo com o presente Estatuto. Art. 53 O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis. Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de Administração. Art. 54 Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários, para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização. Art. 55 A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da Companhia. Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 5% (cinco por cento) do capital social integralizado. Art. 56 Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste Estatuto, poderá a Assembléia Geral, observados os termos da legislação societária e as normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da Diretoria Executiva da Companhia, por conta de participação nos lucros. Art. 57 A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a 02/07/2008 14:55:37 Pág: 160
  • 161. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154 da Lei nº 6.404, de 1976. Art. 58 Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas pela Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a Companhia, seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a aplicação das disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso. Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembléia Geral, que visem à orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, são considerados formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao procedimento arbitral previsto no caput deste artigo. Art. 59 Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998. Art. 60 Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que precedem as concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar pré-contratos, mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos de fornecimento de bens e serviços. Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno direito, a ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos de controle externo e fiscalização. Art. 61 A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão: I - Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos: a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a publicação do edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia ou sua publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer; 02/07/2008 14:55:37 Pág: 161
  • 162. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 18.01 - ESTATUTO SOCIAL b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de aumentar ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou emitir outros Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios. II - Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de negociação periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as subsequentes alterações ou descumprimento de tais planos. A comunicação deverá conter, no mínimo, se o plano é de investimento ou desinvestimento programado, a periodicidade e as quantidades programadas. 02/07/2008 14:55:37 Pág: 162
  • 163. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY A Petrobras International Finance Company (“PifCo”) sediada nas Ilhas Cayman, foi constituída em 24 de setembro de 1997 como subsidiária integral da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras. O principal objetivo da PifCo consiste em adquirir de terceiros petróleo e produtos derivados de petróleo e vendê-los, acrescidos de “spread”, à Petrobras, que possui prazo maior para pagamento à Companhia. Assim, as atividades e transações realizadas entre as empresas, bem como a posição financeira e o resultado operacional da PifCo, são afetados pelas decisões tomadas pela Petrobras. Além dessas atividades, porém em menor grau, a Companhia também vende petróleo e produtos derivados de petróleo a terceiros. A PifCo também atua na captação de empréstimos em mercados internacionais de capital, como parte da estratégia financeira e operacional da Petrobras. 02/07/2008 14:55:38 Pág: 163
  • 164. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 DENOMINAÇÃO SOCIAL 19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS Legislação Societária 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO CONTROLADA/COLIGADA PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY (Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil) Data-Base - 31/12/2007 99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 0 02/07/2008 14:55:39 Pág: 164
  • 165. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY Nome do Produto/Fornecedor Participação do Fornecedor nas compras totais Petróleo e Derivados/Petrobras 19,32% 02/07/2008 14:55:40 Pág: 165
  • 166. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY Nome do Produto/Cliente Participação do Cliente na receita líquida Petróleo e Derivados/Petrobras 45,53% 02/07/2008 14:55:41 Pág: 166
  • 167. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 1- Operações de venda de petróleo e derivados Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A. Petrobras International Braspetro BV - PIB BV e subsidiárias Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 2- Operações de compra de petróleo e derivados Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Compania Mega Petrobras International Braspetro BV - PIB BV e subsidiárias Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A. Petrobras Finance Limited - PFL Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 3- Operações de Mútuo Ativo: Petrobras Netherlands Braspetro BV - PNBV AGRI-BV Braspetro Oil Services Company - Brasoil Petrobras International Braspetro BV - PIB BV Petrobras Oil & Gas – POG P&M Drilling International Braspetro Oil Company - BOC Passivo: Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras 4- Investimentos em Ações Participação no Capital (%) Controladas 2007 2006 2005 Petrobras Finance Limited - PFL 100,00 100,00 100,00 Petrobras Europe Limited - PEL 100,00 100,00 100,00 Bear Insurance Company Limited - BEAR 100,00 100,00 100,00 Petrobras Singapore Private Limited - PSPL 100,00 100,00 - 02/07/2008 14:55:42 Pág: 167
  • 168. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY A PifCo atua na comercialização de petróleo e derivados com a Petrobras e com terceiros, assim suas operações são afetadas pelas decisões tomadas pela Petrobras, pelas condições de mercado e pelas cotações das commodities no mercado internacional. A PifCo também atua na captação de empréstimos em mercados internacionais de capital, como parte da estratégia financeira e operacional da Petrobras. 02/07/2008 14:55:50 Pág: 168
  • 169. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY No exercício de 2007, a PifCo apresentou prejuízo de US$ 12.017 mil, 94% inferior em relação ao prejuízo de US$ 204.698 mil no exercício de 2006, devido às despesas extraordinárias de US$ 58.876 mil com a troca de títulos (Exchange Offer), compensados, em parte, pelo desempenho superior de suas atividades comerciais. Em 2006, o prejuízo de US$ 204.698 mil decorreu, principalmente, da despesa de ágio de US$ 160.048 mil na recompra de títulos (Tender Offer). 02/07/2008 14:55:50 Pág: 169
  • 170. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Governança Corporativa A Petrobras e sua subsidiária Petrobras International Finance Company (PIFCo) conquistaram sem ressalvas a primeira Certificação de Controles Internos dos Relatórios Financeiros Consolidados, relativa ao exercício social de 2006. A certificação atende à lei Sarbanes-Oxley (SOX), exigência legal para as empresas com ações ou títulos registrados no mercado norte-americano. No Brasil, a Petrobras está sujeita às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No exterior, cumpre as normas da Securities and Exchange Commission (SEC) e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, do Latibex da Bolsa de Madri, na Espanha, e da Bolsa de Comércio de Buenos Aires e da Comisión Nacional de Valores (CNV), na Argentina. A Companhia analisa a adesão formal ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. Desde as reformas estatutárias de 2002, atende aos requisitos estabelecidos. A Companhia prosseguiu com o programa de treinamento em governança corporativa, voltado a executivos e empregados cuja atuação envolva o relacionamento com empresas do Sistema Petrobras. O objetivo é promover a conscientização sobre a importância do tema e difundir as melhores práticas adotadas no Brasil e no exterior. Também em 2007, a Comissão de Governança Corporativa foi vinculada ao Comitê de Análise de Organização e Gestão, formado por gerentes executivos, evidenciando a importância da adoção de boas práticas de governança na Companhia. Controles internos As Certificações de Controles Internos da Petrobras e da PIFCo do exercício de 2006 foram arquivadas em 2007 e contemplaram as subsidiárias e controladas relevantes à avaliação e teste dos controles internos sobre os relatórios financeiros consolidados. O processo foi planejado e operacionalizado pela Gerência Geral de Controles Internos, supervisionado pelo Comitê de Gestão de Controles Internos da Petrobras e monitorado pelo Comitê de Auditoria do Conselho da Administração da Companhia. Para as Certificações do exercício de 2006, foram avaliados cerca de 17 mil controles. Após uma análise de risco, foram testados aproximadamente 3,5 mil controles. A Auditoria Externa efetuou também os seus testes, de forma independente da Administração. Os controles internos foram examinados e atestados, sem ressalvas, pelos auditores independentes. Para a Certificação de 2007, a Gerência Geral de Controles Internos assessorou os gestores na transformação da SOx em um processo rotineiro, incorporado integralmente à cultura organizacional da Companhia. Além dos controles em nível de entidade, os gestores concluíram com sucesso a auto-avaliação de 3,2 mil controles em processos 02/07/2008 14:55:51 Pág: 170
  • 171. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA contábeis, financeiros de serviços, tributários e de tecnologia da informação, cujos testes estão em fase de conclusão pelas Auditorias Interna e Externa. Antes do arquivamento da Certificação, cada gerente responsável por controle, em todos os níveis hierárquicos, atestará a concordância com o resultado das avaliações e testes dos controles sob sua responsabilidade. Além do atendimento aos requisitos legais, o processo de Certificação anual da Companhia traz benefícios do aprimoramento contínuo dos mecanismos de governança corporativa, da revisão de políticas, diretrizes, códigos e regimentos, da padronização de processos, normas e procedimentos e da ampliação da governança em tecnologia da informação. As principais ações de melhoria permanentes da Companhia na área de controles internos contemplam o gerenciamento integrado dos controles em nível de entidade e de processos, a análise e revisão contínua do mapeamento de riscos nos processos, a extensão gradativa dos controles essenciais a toda as Unidades da Companhia e o desenvolvimento de programas contínuos de formação de gestores em conceitos e ferramentas padronizadas de mapeamento e avaliação de riscos e controles, com o apoio da Universidade Petrobras. Estrutura de Governança Corporativa Na estrutura de governança corporativa da Petrobras, estão o Conselho de Administração e seus comitês, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal, a Auditoria Interna, a Ouvidoria Geral, o Comitê de Negócios e os Comitês de Gestão. Conselho de Administração Órgão de natureza colegiada e com autonomia dentro de suas prerrogativas e responsabilidades, estabelecidas por lei e pelo Estatuto Social, tem como principais atribuições fixar as diretrizes estratégicas da Companhia e supervisionar os atos de gestão da Diretoria Executiva. Eleitos em Assembléia Geral Ordinária para mandatos de um ano, permitida a reeleição, o Conselho tem nove integrantes. Sete representam o acionista controlador; um representa os acionistas minoritários titulares de ações ordinárias; e outro participa em nome dos acionistas titulares de ações preferenciais. Diretoria Executiva Exerce a gestão dos negócios, em sintonia com a missão, os objetivos, as estratégias e as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. É composta pelo presidente e seis diretores eleitos pelo Conselho para mandatos de três anos, permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo. Somente o presidente é também membro do Conselho de Administração, sem presidir o órgão. Conselho Fiscal Permanente e independente da Administração, como prevê a Lei das Sociedades Anônimas, é composto por cinco membros, com mandatos de um ano, permitida reeleição. Um deles representa os acionistas minoritários; outro, os acionistas titulares de 02/07/2008 14:55:51 Pág: 171
  • 172. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA ações preferenciais; e três atuam em nome da União – um deles indicado pelo ministro da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. Cabe ao Conselho Fiscal representar os acionistas na sua função fiscalizadora, acompanhando os atos dos administradores e verificando o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários, bem como defender os interesses da Companhia e dos acionistas. Auditoria A auditoria interna planeja e executa as atividades de auditoria do Sistema Petrobras. Assessora a Alta Administração no alcance dos objetivos definidos no Plano Estratégico através de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança corporativa. A partir de 2006, foi incluída nas atividades da auditoria a execução dos testes de controles internos visando especificamente à certificação exigida pela Lei Sarbanes-Oxley. A Companhia se vale também de auditoria externa, escolhida pelo Conselho de Administração, com restrição à prestação de serviço de consultoria. É obrigatório, a cada cinco anos, o rodízio para contratação da empresa de auditoria externa. Ouvidoria Geral A Ouvidoria Geral da Petrobras, vinculada ao Conselho de Administração, planeja, orienta, coordena e avalia atividades que visem acolher opiniões, sugestões, críticas, reclamações e denúncias dos públicos de relacionamento da Companhia, promovendo as apurações decorrentes e as providências a serem adotadas. Cabe a essa unidade atuar como canal para recebimento e processamento de denúncias a respeito de questões contábeis, controles internos e auditoria, incluindo a submissão confidencial e anônima por empregados, de modo a atender às exigências da Lei Sarbanes-Oxley. Comitês do Conselho de Administração Foram instituídos três comitês – Auditoria, Meio Ambiente, Remuneração e Sucessão. Seus integrantes pertencem ao próprio Conselho de Administração e o assessoram no cumprimento das responsabilidades de orientação e direção superior da Companhia. Comitê de Auditoria Atendendo totalmente às exigências da lei Sarbanes-Oxley, é composto por 3 membros independentes do Conselho de Administração, sendo seu presidente um especialista financeiro – de acordo com as definições da Securities and Exchange Commission (SEC). Tem como função analisar questões relacionadas à integridade dos relatórios financeiros em US GAAP e à eficácia dos controles internos, assim como supervisionar os auditores externos e internos da Petrobras. Comitê de Negócios Fórum de integração, atua na promoção do alinhamento entre o desenvolvimento dos negócios, a gestão da Companhia e as diretrizes do Plano Estratégico, dando suporte ao processo decisório da Alta Administração. 02/07/2008 14:55:51 Pág: 172
  • 173. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Comitês de Gestão Fóruns para amadurecimento e aprofundamento de temas a serem apresentados ao Comitê de Negócios, com o qual trabalham de forma articulada. Esta integração também existe entre os Comitês de Gestão e no seu relacionamento com os Comitês do Conselho de Administração. A Companhia conta atualmente com os seguintes Comitês de Gestão: Exploração e Produção; Abastecimento; Gás e Energia; Recursos Humanos; Segurança, Meio Ambiente e Saúde; Análise de Organização e Gestão; Tecnologia da Informação; Controles Internos; Riscos; Tecnologia Petrobras; Responsabilidade Social e Ambiental; e Marketing e Marcas. Organização Geral da Petrobras Aprovado pelo Conselho de Administração em outubro de 2000, o modelo de organização da Petrobras é aprimorado regularmente. Em 2007, mudanças promovidas na estrutura organizacional da Companhia resultaram na implementação de novo modelo de organização e gestão em algumas unidades, como a ampliação do escopo de atuação da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia do Solimões, criação de estruturas organizacionais temporárias para implantação de empreendimentos de grande porte na Companhia e a transferência das atividades de Telecomunicações para a Área de Serviços. Foram aprovados também projetos de reorganização em estruturas de Unidades de Negócio no exterior, vinculadas à Área de Negócio Internacional. 02/07/2008 14:55:51 Pág: 173
  • 174. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Conselho de Administração Dilma Vana Rousseff - Presidente Silas Rondeau Cavalcanti Silva Guido Mantega Luciano Galvão Coutinho José Sergio Gabrielli de Azevedo Arthur Antonio Sendas Francisco Roberto de Alburquerque Fábio Colletti Barbosa Jorge Gerdau Johannpeter Diretoria Executiva José Sergio Gabrielli de Azevedo Presidente Almir Guilherme Barbassa 02/07/2008 14:55:51 Pág: 174
  • 175. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Renato de Souza Duque Diretor de Serviços Guilherme de Oliveira Estrella Diretor de Exploração e Produção Paulo Roberto Costa Diretor de Abastecimento Maria das Graças Foster Diretora de Gás e Energia Jorge Luiz Zelada Diretor Internacional Conselho Fiscal Titulares Marcus Pereira Aucélio Maria Lúcia de Oliveira Falcón Nelson Rocha Augusto Túlio Luiz Zamin César Acosta Rach Suplentes Celso Barreto Neto Maria Auxiliadora Alves da Silva Ricardo de Paula Monteiro Edson Freitas de Oliveira Eduardo Coutinho Guerra 02/07/2008 14:55:51 Pág: 175
  • 176. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS Alterações em 17/06/2008 14.02 – INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS – Atualização dos títulos e valores mobiliários detidos por Conselheiros e Diretores – Inclusão de novos comunicados : 1. Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 2. Descoberta de importante acumulação de óleo leve em águas rasas da Bacia de Santos 3. Contratação de unidades de perfuração 4. Descontinuidade de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 pela Suzano Petroquímica 5. Fitch eleva classificação de risco da Petrobras 6. Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária 7. Comunicado – 9 de junho de 2008 8. Investimento em refino no Nordeste 9. Fato Relevante - 11 de junho de 2008 10. Descoberta Nova Acumulação de Óleo no Pré-Sal da Bacia de Santos 11. Investimento em Refino no Maranhão 02/07/2008 14:55:52 Pág: 176
  • 177. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 6 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 18 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 19 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 20 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 20 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 21 04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 22 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 23 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 23 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 24 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 26 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 26 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 27 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 27 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 28 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 29 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 32 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 40 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 45 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 46 10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 47 10 03 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 48 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 49 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 73 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 79 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 83 13 01 PROPRIEDADES 85 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 87 14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 101 02/07/2008 14:55:52 Pág: 177
  • 178. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Legislação Societária 00951-2 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 33.000.167/0001-01 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PÁGINA 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 128 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 132 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 133 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 137 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 138 18 01 ESTATUTO SOCIAL 143 PETROBRAS INTERNATIONAL FINANCE COMPANY 19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 163 19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 164 19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 165 19 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 166 19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 167 19 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 168 19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 169 20 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 170 20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 176 02/07/2008 14:55:52 Pág: 178