Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                                                                                                       Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                                                                                                       Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
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                                                                                                       Vestibular Uerj 97 – 2ª fase




Língua Portuguesa / Literatura Brasileira
 Os três textos que você lerá a seguir apresentam figuras de soldados. No primeiro
 texto, ressalta-se uma imagem positiva, na ação do Marechal que lidera seus homens
 na heróica defesa da pátria contra seus inimigos. No segundo texto, ressalta-se uma
 imagem que contrasta com a primeira: trata-se da campanha de Canudos, em que as
 forças governistas, lutando contra compatriotas, desrespeitaram os mais elementares
 direitos humanos e produziram uma chacina a sangue frio dos adversários derrotados.
 No terceiro texto, a imagem irônica da função do soldado, na visão de Murilo Mendes.


Texto I
Texto I
                     SOBRE O TÚMULO DO MARECHALLABATUT
                     SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT
                     SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT
                       .............................................................................
                     SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT
                           Foi ele neste campo MARECHAL LABATUT
                     SOBRE O TÚMULO DO o mestre e o guia
                           De uma raça de heróis em cujas veias
                             Fervia com o sangue o amor da Pátria!
                               Aqui, por sobre as frontes inimigas
                05                   Passando como um raio

                          Que ao mesmo tempo espalha luz e morte,
                                           Os servos fulminando,
                              Sua espada de bravo a um bravo povo
                                               Aqui viu esse povo
                         ........................................................................
                                                              (RABELO, Laurindo. Poesias Completas. Rio de Janeiro, INL, 1963.)




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Lplb
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
    Texto II
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
    Texto II
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                                           OS SERTÕES
                                          OS SERTÕES
                                          OS SERTÕES
             Preso o jagunço válido e capaz de agüentar o peso da espingarda, não havia
                                          OS SERTÕES
      malbaratar-se um segundo em consulta inútil. Degolava-se; estripava-se. Um ou outro
      comandante se dava o trabalho de um OS SERTÕES
                                          gesto expressivo. Era uma redundância capaz de
      surpreender.
 05            Dispensava-a o soldado atreito à tarefa.
               Esta era, como vimos, simples. Enlear ao pescoço da vítima uma tira de couro,
      num cabresto ou numa ponta de chiqueirador; impeli-la por diante; atravessar entre as
      barracas, sem que ninguém se surpreendesse; e sem temer que se escapasse a presa,
      porque ao mínimo sinal de resistência ou fuga um puxão para trás faria que o laço se
 10
      antecipasse à faca e o estrangulamento à degola. Avançar até à primeira covanca pro-
      funda, o que era um requinte de formalismo; e, ali chegados, esfaqueá-la. Nesse momen-
      to, conforme o humor dos carrascos, surgiam ligeiras variantes. Como se sabia, o supre-
      mo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio, não pelo temor da morte senão pelas
      suas conseqüncias, porque acreditavam que, por tal forma, não se lhes salvaria a alma.

 15          (...) Pronto. Sobre a tragédia anônima, obscura, desenrolando-se no cenário po-
    bre e tristonho das encostas eriçadas de cactos e pedras, cascalhavam rinchavelhadas
    lúgubres, e os matadores volviam para o acampamento. Nem lhes inquiriam pelos inci-
    dentes da empresa. O fato descambara lastimavelmente à vulgaridade completa. Os
    próprios jagunços, ao serem prisioneiros, conheciam a sorte que os aguardava. Sabia-se
    no arraial daquele processo sumaríssimo e isto, em grande parte, contribuiu para a resis-
 20
    tência doida que patentearam. Render-se-iam, certo, atenuando os estragos e o aspecto
    odioso da campanha, a outros adversários. Diante dos que lá estavam, porém, lutariam
    até à morte.

                                                   (CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro, Ediouro, s/d.)




 VOCABULÁRIO:
 VOCABULÁRIO:
 VOCABULÁRIO:
 VOCABULÁRIO:
 VOCABULÁRIO:
 malbaratar-se = desperdiçar
 atreito = acostumado
 rinchavelhadas = gargalhadas




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Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                                                                          Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                                                                          Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Texto III                                                                 Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Texto III               CANÇO DO SOLDADO
                                                                          Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
                        CANÇO DO SOLDADO
                 Eu souCANÇO DO pátria.
                         a guarda da SOLDADO
                 Sou amado pelaDO SOLDADO
                        CANÇO pátria.
                 Mas não correspondo não.
                        CANÇO DO SOLDADO
                 Tenho um rabicho febril
                 Pela bandeira auriverde.
            05   Se as cores desta bandeira
                 Não fossem tão bonitinhas
                 Eu não teria coragem.
                 O meu kaki é bem feitinho;
                 No alto do meu bonet
            10   A glória se empoleirou,
                 Não há meio de sair.
                 Eu quero paz e mais paz,
                 Quero acertar na centena,
                 Me espalhar no carnaval.
                 Não quero fazer exercício,
            15   Senão o estrangeiro pensa
                 Que a gente está ameaçando,
                 Declara guerra ao Brasil.
                 Quero paz a vida inteira,
                 A guerra produz a dor,
                 Dor de barriga e outras mais.
            20   Quero paz e quero amor.
                 Chega dia de parada
                 Já estou caindo de sono
                 No fim de duzentos metros:
                 Fico olhando pras mulatas,
                 Esqueci, saí da linha,
            25   Felizmente não faz mal,
                 O major também saiu.
                 Se algum dia a pátria amada
                 Precisar de meus serviços,
                 Trepo lá em cima do morro
            30   Carregando os meus valores
                 – A minha boa espingarda
                 E um vidro de parati
                 Ou me escondo na floresta;
                 O estrangeiro não descobre,
                 Desanimou, foi-se embora.
            35   E a paz reinou outra vez
                 Em nosso gentil Brasil
                 Que Deus tenha sempre em paz.



            40


                          (MENDES, Murilo. Poesia Completa & Prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1994.)




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Vestibular Uerj 97 – 2ª fase                                                                   Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase                                                                   Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase                                                                   Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
    Questão 01
    Questão 04
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase                                                                   Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
    Questão 01   04
Vestibular Uerj 97 – 2ª fase                                                                   Vestibular Uerj 97 – 2ª fase
 Todos osotextos apresentam figuras de soldados. Contudo, o modo de apresentação destas figuras não é o
 Observe emprego dos verbos conhecer e aguardar no trecho:
 mesmo.
 Os próprios jagunços conheciam a sorte que os aguardava. (linhas 18 e 19 do texto II)
 A) No texto I, Laurindo Rabelo idealiza a figura do guerreiro, transformando o general Labatut em herói.
 Reescreva duas vezes (ambas integralmente) o período acima, fazendo, em cada uma das modificações
    Aponte o estilo de época a que corresponde esta idealização do poeta.
 pedidas, apenas as adaptações necessárias.
 A) No texto III, Murilo Mendes apresentavoz passiva.
 B) Transponha a oração principal para a o soldado como anti-herói – preguiçoso e covarde, sem a menor
 B) Substitua o de lutar pela pátria. expressão estar reservado.
    disposição verbo aguardar pela
    Aponte o estilo de época a que corresponde esta apresentação do poeta.



    Questão 05
    Questão 05
 A estrutura e a 02
                 linguagem do texto III são semelhantes num ponto: fogem da formalidade da correção
    Questão 02
 gramatical e do rigor tradicionalista da composição de poemas.
 No texto II, que pertence a Os Sertões, famosa narrativa de Euclides da Cunha sobre a campanha de
 Canudos, Euclides aborda o tratamento dado aos prisioneiros pelas tropas governistas.
 A) Não há meio de sair. (verso 12)
 A) Sintetize, em uma frase completa, a rotina do tratamento dado aos prisioneiros.
    [quero] Me espalhar no carnaval. (verso 15)
 B) No caso de sua resposta com umajagunços frases completas, explique por que, nos trechos acima, os
    Redigindo serem derrotados, os ou duas que lutavam contra as tropas governistas já sabiam que, se
    caíssem prisioneiros, seriam mortos. tipos diferentes de registro de linguagem.
    verbos haver e espalhar representam
    Redigindo sua resposta com uma frase completa, sintetize o resultado desse conhecimento sobre a
 B) Identifique de lutar dos jagunços. tradicionalmente presente nos poemas parnasianos, está mantido
    disposição que elemento estrutural,
    nesse poema de Murilo Mendes.




    Questão 03
    Questão 03
 A) [Sua espada de bravo] Passando como um raio (versos 5 e 8 do texto I)

 Explique por que, no texto I, a espada, passando, é comparada a um raio. Redija sua resposta com uma ou
 duas frases completas.


 B) ... o supremo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio. (linhas 12 e 13 do texto II)

 Reescreva o fragmento, substituindo a linguagem figurada existente em "a ferro frio" por uma expressão
 denotativa de igual sentido.




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  • 1. Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Língua Portuguesa / Literatura Brasileira Os três textos que você lerá a seguir apresentam figuras de soldados. No primeiro texto, ressalta-se uma imagem positiva, na ação do Marechal que lidera seus homens na heróica defesa da pátria contra seus inimigos. No segundo texto, ressalta-se uma imagem que contrasta com a primeira: trata-se da campanha de Canudos, em que as forças governistas, lutando contra compatriotas, desrespeitaram os mais elementares direitos humanos e produziram uma chacina a sangue frio dos adversários derrotados. No terceiro texto, a imagem irônica da função do soldado, na visão de Murilo Mendes. Texto I Texto I SOBRE O TÚMULO DO MARECHALLABATUT SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT ............................................................................. SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT Foi ele neste campo MARECHAL LABATUT SOBRE O TÚMULO DO o mestre e o guia De uma raça de heróis em cujas veias Fervia com o sangue o amor da Pátria! Aqui, por sobre as frontes inimigas 05 Passando como um raio Que ao mesmo tempo espalha luz e morte, Os servos fulminando, Sua espada de bravo a um bravo povo Aqui viu esse povo ........................................................................ (RABELO, Laurindo. Poesias Completas. Rio de Janeiro, INL, 1963.) Página 13 Página 13 Página 13 Página 13 Página 13
  • 3. Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Texto II Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Texto II Vestibular Uerj 97 – 2ª fase OS SERTÕES OS SERTÕES OS SERTÕES Preso o jagunço válido e capaz de agüentar o peso da espingarda, não havia OS SERTÕES malbaratar-se um segundo em consulta inútil. Degolava-se; estripava-se. Um ou outro comandante se dava o trabalho de um OS SERTÕES gesto expressivo. Era uma redundância capaz de surpreender. 05 Dispensava-a o soldado atreito à tarefa. Esta era, como vimos, simples. Enlear ao pescoço da vítima uma tira de couro, num cabresto ou numa ponta de chiqueirador; impeli-la por diante; atravessar entre as barracas, sem que ninguém se surpreendesse; e sem temer que se escapasse a presa, porque ao mínimo sinal de resistência ou fuga um puxão para trás faria que o laço se 10 antecipasse à faca e o estrangulamento à degola. Avançar até à primeira covanca pro- funda, o que era um requinte de formalismo; e, ali chegados, esfaqueá-la. Nesse momen- to, conforme o humor dos carrascos, surgiam ligeiras variantes. Como se sabia, o supre- mo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio, não pelo temor da morte senão pelas suas conseqüncias, porque acreditavam que, por tal forma, não se lhes salvaria a alma. 15 (...) Pronto. Sobre a tragédia anônima, obscura, desenrolando-se no cenário po- bre e tristonho das encostas eriçadas de cactos e pedras, cascalhavam rinchavelhadas lúgubres, e os matadores volviam para o acampamento. Nem lhes inquiriam pelos inci- dentes da empresa. O fato descambara lastimavelmente à vulgaridade completa. Os próprios jagunços, ao serem prisioneiros, conheciam a sorte que os aguardava. Sabia-se no arraial daquele processo sumaríssimo e isto, em grande parte, contribuiu para a resis- 20 tência doida que patentearam. Render-se-iam, certo, atenuando os estragos e o aspecto odioso da campanha, a outros adversários. Diante dos que lá estavam, porém, lutariam até à morte. (CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro, Ediouro, s/d.) VOCABULÁRIO: VOCABULÁRIO: VOCABULÁRIO: VOCABULÁRIO: VOCABULÁRIO: malbaratar-se = desperdiçar atreito = acostumado rinchavelhadas = gargalhadas Página 14 Página14 14
  • 4. Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Texto III Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Texto III CANÇO DO SOLDADO Vestibular Uerj 97 – 2ª fase CANÇO DO SOLDADO Eu souCANÇO DO pátria. a guarda da SOLDADO Sou amado pelaDO SOLDADO CANÇO pátria. Mas não correspondo não. CANÇO DO SOLDADO Tenho um rabicho febril Pela bandeira auriverde. 05 Se as cores desta bandeira Não fossem tão bonitinhas Eu não teria coragem. O meu kaki é bem feitinho; No alto do meu bonet 10 A glória se empoleirou, Não há meio de sair. Eu quero paz e mais paz, Quero acertar na centena, Me espalhar no carnaval. Não quero fazer exercício, 15 Senão o estrangeiro pensa Que a gente está ameaçando, Declara guerra ao Brasil. Quero paz a vida inteira, A guerra produz a dor, Dor de barriga e outras mais. 20 Quero paz e quero amor. Chega dia de parada Já estou caindo de sono No fim de duzentos metros: Fico olhando pras mulatas, Esqueci, saí da linha, 25 Felizmente não faz mal, O major também saiu. Se algum dia a pátria amada Precisar de meus serviços, Trepo lá em cima do morro 30 Carregando os meus valores – A minha boa espingarda E um vidro de parati Ou me escondo na floresta; O estrangeiro não descobre, Desanimou, foi-se embora. 35 E a paz reinou outra vez Em nosso gentil Brasil Que Deus tenha sempre em paz. 40 (MENDES, Murilo. Poesia Completa & Prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1994.) Página 15 Página 15 Página 15 Página 15 Página 15
  • 5. Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Questão 01 Questão 04 Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Questão 01 04 Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Vestibular Uerj 97 – 2ª fase Todos osotextos apresentam figuras de soldados. Contudo, o modo de apresentação destas figuras não é o Observe emprego dos verbos conhecer e aguardar no trecho: mesmo. Os próprios jagunços conheciam a sorte que os aguardava. (linhas 18 e 19 do texto II) A) No texto I, Laurindo Rabelo idealiza a figura do guerreiro, transformando o general Labatut em herói. Reescreva duas vezes (ambas integralmente) o período acima, fazendo, em cada uma das modificações Aponte o estilo de época a que corresponde esta idealização do poeta. pedidas, apenas as adaptações necessárias. A) No texto III, Murilo Mendes apresentavoz passiva. B) Transponha a oração principal para a o soldado como anti-herói – preguiçoso e covarde, sem a menor B) Substitua o de lutar pela pátria. expressão estar reservado. disposição verbo aguardar pela Aponte o estilo de época a que corresponde esta apresentação do poeta. Questão 05 Questão 05 A estrutura e a 02 linguagem do texto III são semelhantes num ponto: fogem da formalidade da correção Questão 02 gramatical e do rigor tradicionalista da composição de poemas. No texto II, que pertence a Os Sertões, famosa narrativa de Euclides da Cunha sobre a campanha de Canudos, Euclides aborda o tratamento dado aos prisioneiros pelas tropas governistas. A) Não há meio de sair. (verso 12) A) Sintetize, em uma frase completa, a rotina do tratamento dado aos prisioneiros. [quero] Me espalhar no carnaval. (verso 15) B) No caso de sua resposta com umajagunços frases completas, explique por que, nos trechos acima, os Redigindo serem derrotados, os ou duas que lutavam contra as tropas governistas já sabiam que, se caíssem prisioneiros, seriam mortos. tipos diferentes de registro de linguagem. verbos haver e espalhar representam Redigindo sua resposta com uma frase completa, sintetize o resultado desse conhecimento sobre a B) Identifique de lutar dos jagunços. tradicionalmente presente nos poemas parnasianos, está mantido disposição que elemento estrutural, nesse poema de Murilo Mendes. Questão 03 Questão 03 A) [Sua espada de bravo] Passando como um raio (versos 5 e 8 do texto I) Explique por que, no texto I, a espada, passando, é comparada a um raio. Redija sua resposta com uma ou duas frases completas. B) ... o supremo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio. (linhas 12 e 13 do texto II) Reescreva o fragmento, substituindo a linguagem figurada existente em "a ferro frio" por uma expressão denotativa de igual sentido. Página 16 Página 16 Página17 16 Página 17