O LEGADO DO LIBERALISMO
NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XIX
História A 11ºAno Prof. Carla Freitas
O ESTADO COMO GARANTE
DA ORDEM LIBERAL
LIBERALISMO
(Pág. 120, Documento 1A e B)
Tempo: Séc. XIX
Espaço: Mundo Ocidental
Modelo de organização:
 Político
• Defesa da soberania nacional
• Separação dos poderes
 Económico
• Liberalismo económico
 Social
• Defesa do Direito Natural
→ Liberdade (condição natural)
→ Igualdade (resulta da liberdade)
→ Segurança (defesa das leis)
→ Propriedade (bens garantem liberdade)
Promoção da burguesia
François Guizot
(1787-1874)
Político francês que
desafiava os franceses a
enriquecer como meio de
acederem à participação
política.
Opõe-se
Absolutismo
Direito Divino
Mercantilismo
Sociedade
de ordens
DIREITOS DO CIDADÃO
Homem é um Cidadão
 Exerce a soberania
 Intervém (actor político)
• Desempenho de cargos
• Eleitor
• Manifesta opinião (assembleias), clubes,
jornais)
• Leitor da imprensa
Condiciona a tomada de decisão
MAS com LIMITES
→ Propriedade e riqueza (independência e
instrução)
→ Instrução (melhores governantes)
→ Voto Censitário
"Cel maitre, cel valet",
Promoção da burguesia
Liberalismo moderado
 soberania nacional ≠ da
soberania popular.
 Propriedade e igualdade
deixam de ser direitos
naturais:
• propriedade (direito
adquirido pelo mérito de
cada um)
• Igualdade (só nas leis)
LIBERALISMO POLÍTICO
(Pág. 122, Documento 4B)
Constitucionalismo
Constituição torna legítimo o poder político e
destina-se a :
 Garantir a soberania nacional
 Estabelecer a separação de poderes
 garantir os direitos individuais;
 respeitar as liberdades;
 aplicar a lei igual para todos
Constituições
Votada em
assembleia pelos
representantes da
Nação
Carta Constitucional
outorgada pelo
soberano
Liberalismo
Moderado
LIBERALISMO POLÍTICO
Separação de poderes
Permite:
 imparcialidade
 justiça
 impede abusos de poder
 Manter o equilibrio de poderes
Reforço do poder executivo
França – 1814
Portugal - 1826
Carta Constitucional de 1814, França
LIBERALISMO POLÍTICO
Representação da Nação
Soberania nacional
não exercida de forma direta
Poder representativo
Voto restrito aos mais inteligentes e sensatos
“prudentes” e aos mais desafogados
economicamente “proprietários”
Parlamento/Cortes
Assumem função legislativa e são representação da
nação
Modelo mais frequente - Bicameralismo
Câmara dos Lordes,
Palácio de Westminster
Câmara dos Comuns,
Palácio de Westminster
LIBERALISMO POLÍTICO
(Pág. 124, Documento 6B)
Secularização das Instituições
Criação do Estado Laico
(livre da influência religiosa)
Reconhece ao Homem:
 Liberdade religiosa
 Liberdade de consciência
 Liberdade de expressão
 Liberdade de ensino
Retira à(s) Igreja(s) o poder sobre
 o ensino,
 a legislação
 a assistência
Igreja de Montville (Seine-Maritime)
Tímpano da
igreja de Aups
(Var)
LIBERALISMO POLÍTICO
(Pág. 125, Documento 7A, B e C)
Secularização das Instituições
Necessidade de reformas:
 Criação do Registo Civil;
 Rede de assistência e ensino laicas (após
extinção das ordens religiosas):
• Escolas
• Hospitais
 Expropriação e nacionalização dos bens da
Igreja :
• enfraquecimento;
• submissão ao poder político
Descristianização dos costumes
Anticlericalismo.
Gravura alusiva à
expropriação dos bens
da igreja
• Desenvolvimento do positivismo
(conhecimento científico é a única
forma de conhecimento verdadeiro)
• Teoria evolucionista de Darwin
Cabeça cortada de uma
estátua da Notre Dame
de Paris durante a
Revolução Francesa
LIBERALISMO ECONÓMICO
(Pág. 127, Documento 9A)
Origens do Liberalismo económico
Fisiocratismo
(defendende a agricultura como geradora de
riqueza)
 Quesnay:
• Defesa de liberdade na propriedade e
exploração agrícolas
 Gournay
• Defesa da liberdade na produção agrícola e
industrial
• Livre circulação
“Laissez faire, laissez passer”, Gournay
François
Quesnay
Vincent de
Gournay
LIBERALISMO ECONÓMICO
(Pág. 127, Documento 9A)
Adam Smith
Teorização do Liberalismo económico
Defende que:
 o trabalho é a fonte de riqueza;
 a busca individual de fortuna conduz ao
enriquecimento do Estado;
 o progresso económico depende da livre
iniciativa ao nível de:
• Trabalho
• Produção
• Capital
• Investimento
 o Estado não deve intervir na economia
• Leis de mercado (oferta e procura)
Adam Smith
Teóricos do liberalismo económico:
 Thomas Malthus,
 David Ricardo,
 Stuart Mill,
 Jean Baptiste Say
LIBERALISMO ECONÓMICO
(Pág. 127, Documento 9A)
Liberalismo económico
 Defesa da livre iniciativa
e da livre concorrência
 Defesa da propriedade privada
 Defesa da não intervenção
do Estado na economia
Papel do Estado:
 Facilitar a produção e o comércio
 Garantia da ordem, justiça e propriedade
Assenta na ideia de que a prosperidade
económica é conseguida pelo trabalho,
pelo lucro e pela poupança
Thomas Gainsborough,
Familia Baillie, c.1784
Promoção da Burguesia
 Compra propriedades
 Investe na indústria
 Investe no Comércio
 Investe no mercado financeiro
 Mentalidade que promove a
poupança e a obtenção de lucros
OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS
DIREITOS HUMANOS
(Pág. 128, Documento 10A e D)
Abolição da Escravatura
Processo conflituoso, lento e
polémico
 Defesa dos direitos naturais do
Homem levanta a questão da
legitimidade da escravatura por parte
dos liberais
 Valorização do indivíduo
MAS
 Resistência devido a interesses
económicos
 Preocupações éticas com os escravos
depois de Libertos.
Denúncia da escravatura - gravuras de época
OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS
DIREITOS HUMANOS
(Pág. 129, Documento 12)
Abolição da Escravatura
França - 1º país a iniciar o processo
 1794 - Convenção decreta a abolição da escravatura nas
colónias.
 1802 – Consulado restabelece a escravatura nas colónias devido
a pressões de traficantes e proprietários coloniais.
 1848 – Abolição definitiva da escravatura.
Inglaterra
 Condenação do tráfico de escravos a partir do final do século
XVIII.
 1807 – Abolição do tráfico de escravos.
 1833 – Promulgação da abolição da escravatura.
EUA
 1808 – Congresso proibe o tráfico, continua o contrabando.
 1861-1865 - Guerra da Secessão, entre abolicionistas e
esclavagistas
 1865 – Abolição definitiva da escravatura.
A escrava libertada,
Nicolas Louis Gosse, 1848
OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS
DIREITOS HUMANOS
(Pág. 131, Documento 13C)
Abolição da Escravatura
Portugal - processo conflituoso
 Razões filantrópicas: ação dos defensores dos direitos do
Homem, em Portugal
 Por pressão externa da Inglaterra e do Tratado de Viena
(1815) de que Portugal era signatário
 Razões económicas
• pressão da Inglaterra: quer controlar os recursos naturais das
colónias africanas portuguesas,
• a utilização de escravos era incompatível com o modelo de
produção do capitalismo industrial, assente no trabalho assalariado;
 Visconde Sá da Bandeira promove o desenvolvimento dos
territórios africanos
 1836 – Governo setembrista proibiu o tráfico de escravos nas
colónias portuguesas. (continua o contrabando)
 1869 – Abolição definitiva da escravatura no Império
Português por decreto de D. Luís
O ROMANTISMO, EXPRESSÃO
DA IDEOLOGIA LIBERAL
“O Romantismo não reside na escolha dos temas, nem na verdade exata,
mas na maneira de sentir” (Baudelaire, 1846).
ROMANTISMO
(Pág. 134, Documentos 14 e 15)
Corrente cultural: literatura, artes plásticas, na dança e
na música.
Origem: Alemanha (difusão por toda a Europa)
Valoriza:
 emoções e sentimentos
 individualismo
 liberdade
 as raízes históricas dos povos,
• interesse e fascínio pela Idade Média
• exaltação de heróis nacionais.
Liga-se às correntes nacionalistas e ao movimento das
nacionalidades do séc. XIX
 despertam o sentimento nacional
 aspiram à unidade e independência políticas
 desejo de libertação face aos invasores
Lorde Byron
Victor Hugo
Eugène Delacroix
Almeida Garret
ROMANTISMO
Princípios do Romantismo:
 Interioridade do Homem
• Valorização das emoções, sentimentos, devaneios
e fantasias
• Fuga do real
• Culto do EU
 Isolamento da Alma
• Comunhão com a natureza
• Exaltação do mundo rural (bucólico e puro)
• Gosto pelo exótico, pitoresco, primitivo
 Valorização do passado histórico
• Idealização do período medieval (literatura, ruínas,
teoria da arte)
 Arte = Inspiração e Criação
• Não obedece a regras académicas
• Obedece a impulsos pessoais – “revelação da
alma”
François Rude, A Marselhesa, 1835-1836
(fachada este do Arco do Triunfo da Étoile,
em Paris).
ROMANTISMO
Sob o signo da liberdade
E. Delacroix, A Liberdade Guiando o Povo, óleo sobre tela, 1831. Francisco Goya Y Lucientes, Os fuzilamentos do 3 de
maio, óleo sobre tela,1814-1815.
Os Turcos por lá passaram. Tudo é ruína e luto.
Quios, a ilha dos vinhos, não é mais que um sombrio monte de areia…
Tudo ficou deserto. Mas não; sozinha, junto das paredes enegrecidas,
Uma criança de olhos azuis, uma criança grega, sentada,
Curvava, humilhada, a cabeça…
Que desejas? Bela criança, de que precisas
Para recuperar a alegria…?
─ Amigo, diz a criança grega, diz a criança de olhos azuis…
Eu quero pólvora e balas.
Victor Hugo, 1828.
ROMANTISMO
Sob o signo da liberdade
Jacques Réattu, A Liberdade dá a volta ao Mundo, óleo sobre tela, 1798
T. Géricault, Retrato de um jovem
negro, óleo sobre tela, 1832.
https://www.youtube.com/watch?v=2F4G5H_TTvU
ROMANTISMO
Sob o signo da liberdade- Portugal
 Liberdade é um dos temas mais caros aos
românticos: liberdade de criação estética,
liberdade individual, a liberdade política ou a
liberdade dos povos.
 O Romantismo converte-se na ideologia dos
revolucionários liberais.
“Nós, homens fortes, servos de tiranos,
Que sabemos tão bem rojar seus ferros
Sem nos queixar, menosprezando a Pátria
E a liberdade, e o combater por ela.
Eu não! – eu rujo escravo; eu creio e espero
No Deus das almas generosas, puras,
E os déspotas maldigo. - Entendimento
Bronco, lançado em século fundido
Na servidão de gozo ataviada,
Creio que Deus é Deus e os homens livres!”
Alexandre Herculano, Excerto de A Semana Santa (de “A
Harpa do Crente”)
A LIBERDADE
[…]
Tu, doce liberdade,
Solta dos torpes laços da ignorância,
Tu desprendeste o voo,
E em nossos corações, na voz, nos lábios,
Oh suspirada há tanto!
Vieste enfim pousar, vives e animas
C’o almo bafejo os Lusos.
Tu do nosso horizonte as densas trevas,
O enviusado manto
Da hipocrisia vil, do fanatismo,
Da tirania acossas;
Tu nos franqueias da existência o gozo;
E as aferrolhadas portas,
Que o sacrário das leis da natureza
Árduas te’qui fechavam,
Tu nos abres em par – homens já somos!
Almeida Garrett, 24 de agosto de 1820.
ROMANTISMO
O Culto do EU
 Figura do herói romântico, um solitário, de costas voltadas para um mundo que sente não
o compreender.
Caspar David Friedrich, Viandante
num mar de neblina, óleo sobre tela,
1818.
Caspar David Friedrich, Homem e mulher
contemplando a Lua, óleo sobre tela, 1822.
Caspar David Friedrich, O
caçador na floresta
ROMANTISMO
Instinto, Emoção, Sentimento e Paixão
 Exaltam o instinto e privilegiam as emoções
dramáticas.
 Centram as suas atenções no indivíduo arrebatado
pelo sentimento, pela paixão violenta
Théodore Géricault, O Derby d’Epsom,
óleo sobre tela, 1819-1856. Francisco A. Metrass, Só Deus, óleo
sobre tela, 1856.
Auto-retrato (O Homem
desesperado)
Gustave Courbet, c. 1843
Eugène Delacroix, A morte de Sardanapalo, óleo sobre tela,
1827
ROMANTISMO
Natureza
 Paisagem sem musa, sem história
 Paisagens marítimas e campestres (com ruínas, por
vezes)
 Céu alto, horizonte baixo
 Envolvimento pessoal, emotivo, dramático
William Turner, O Incêndio do
Parlamento, óleo sobre tela, 1834.
John Constable, Chain Pier, Brighton ; 1827;
óleo sobre tela, 127 x 183 cm
Caspar David Friedrich, ; O mar de gelo; c. 1823-25; óleo sobre
tela; 96.7 x 126.9 cm; Kunsthalle, Hamburg
THÉODORE GÉRICAULT
“Cavalo matizado", c. 1820-
22, Christie's Images,
London
ROMANTISMO
A atração pela Idade Média
 Interesse pela História,
misticismo e redescobertas
dos estilos artisticos
medievais (revivalismos)
Paul Huet, As Ruínas do Castelo de Pierrefonds, óleo
sobre tela, 1861.
Claustro Manuelino do Palácio da Pena
John Constable, A
Catedral de
Salisbury, óleo
sobre tela, 1831.
ROMANTISMO
A atração pelo exotismo oriental
 O exotismo dos costumes orientais apaixona igualmente os românticos.
E. Delacroix, Mulheres de Argel nos seus
aposentos, óleo sobre tela, 1834.
Palácio de Monserrate; Sintra; James Knowles; c. 1887
ROMANTISMO
Características Gerais
 Pintura e escultura:
• Grande liberdade criativa;
• Variedade temática, tratada com grande emoção;
• Valor expressivo da cor, da composição.
 Arquitectura:
• Revivalismos historicistas/Exotismos.
 Música:
• expressão íntima, idílica/teatralidade e grandiosidade.
• ópera e sinfonia.
• lendas nacionais/exotismo
 Na literatura:
• romance histórico e sentimental
• exagero nos sentimentos, melodrama
• comprometimento com as questões do seu tempo
• herói solitário, sensível, apaixonado, utópico.
DEVES SABER
 Caracterizar o legado do liberalismo: universalidade dos direitos
humanos; liberdade individual e dos povos; participação cívica e
política dos cidadãos; organização dos poderes do Estado;
Economia
 Reconhecer a consolidação do liberalismo no período de estabilização
que se seguiu aos processos revolucionários
 Identificar as características do Romantismo
 Explicar o interesse romântico pela época medieval.
 Distinguir os príncipios estéticos do Romantismo nas artes
 Exemplificar manifestações literárias e artísticas do Romantismo em
Portugal
E AINDA
Interpretar documentos escritos e iconográficos
relacionando-os com os conteúdos
Integrar a análise de documentos nas tuas respostas e
análise de conteúdos

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  • 1. O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XIX História A 11ºAno Prof. Carla Freitas
  • 2. O ESTADO COMO GARANTE DA ORDEM LIBERAL
  • 3. LIBERALISMO (Pág. 120, Documento 1A e B) Tempo: Séc. XIX Espaço: Mundo Ocidental Modelo de organização:  Político • Defesa da soberania nacional • Separação dos poderes  Económico • Liberalismo económico  Social • Defesa do Direito Natural → Liberdade (condição natural) → Igualdade (resulta da liberdade) → Segurança (defesa das leis) → Propriedade (bens garantem liberdade) Promoção da burguesia François Guizot (1787-1874) Político francês que desafiava os franceses a enriquecer como meio de acederem à participação política. Opõe-se Absolutismo Direito Divino Mercantilismo Sociedade de ordens
  • 4. DIREITOS DO CIDADÃO Homem é um Cidadão  Exerce a soberania  Intervém (actor político) • Desempenho de cargos • Eleitor • Manifesta opinião (assembleias), clubes, jornais) • Leitor da imprensa Condiciona a tomada de decisão MAS com LIMITES → Propriedade e riqueza (independência e instrução) → Instrução (melhores governantes) → Voto Censitário "Cel maitre, cel valet", Promoção da burguesia Liberalismo moderado  soberania nacional ≠ da soberania popular.  Propriedade e igualdade deixam de ser direitos naturais: • propriedade (direito adquirido pelo mérito de cada um) • Igualdade (só nas leis)
  • 5. LIBERALISMO POLÍTICO (Pág. 122, Documento 4B) Constitucionalismo Constituição torna legítimo o poder político e destina-se a :  Garantir a soberania nacional  Estabelecer a separação de poderes  garantir os direitos individuais;  respeitar as liberdades;  aplicar a lei igual para todos Constituições Votada em assembleia pelos representantes da Nação Carta Constitucional outorgada pelo soberano Liberalismo Moderado
  • 6. LIBERALISMO POLÍTICO Separação de poderes Permite:  imparcialidade  justiça  impede abusos de poder  Manter o equilibrio de poderes Reforço do poder executivo França – 1814 Portugal - 1826 Carta Constitucional de 1814, França
  • 7. LIBERALISMO POLÍTICO Representação da Nação Soberania nacional não exercida de forma direta Poder representativo Voto restrito aos mais inteligentes e sensatos “prudentes” e aos mais desafogados economicamente “proprietários” Parlamento/Cortes Assumem função legislativa e são representação da nação Modelo mais frequente - Bicameralismo Câmara dos Lordes, Palácio de Westminster Câmara dos Comuns, Palácio de Westminster
  • 8. LIBERALISMO POLÍTICO (Pág. 124, Documento 6B) Secularização das Instituições Criação do Estado Laico (livre da influência religiosa) Reconhece ao Homem:  Liberdade religiosa  Liberdade de consciência  Liberdade de expressão  Liberdade de ensino Retira à(s) Igreja(s) o poder sobre  o ensino,  a legislação  a assistência Igreja de Montville (Seine-Maritime) Tímpano da igreja de Aups (Var)
  • 9. LIBERALISMO POLÍTICO (Pág. 125, Documento 7A, B e C) Secularização das Instituições Necessidade de reformas:  Criação do Registo Civil;  Rede de assistência e ensino laicas (após extinção das ordens religiosas): • Escolas • Hospitais  Expropriação e nacionalização dos bens da Igreja : • enfraquecimento; • submissão ao poder político Descristianização dos costumes Anticlericalismo. Gravura alusiva à expropriação dos bens da igreja • Desenvolvimento do positivismo (conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro) • Teoria evolucionista de Darwin Cabeça cortada de uma estátua da Notre Dame de Paris durante a Revolução Francesa
  • 10. LIBERALISMO ECONÓMICO (Pág. 127, Documento 9A) Origens do Liberalismo económico Fisiocratismo (defendende a agricultura como geradora de riqueza)  Quesnay: • Defesa de liberdade na propriedade e exploração agrícolas  Gournay • Defesa da liberdade na produção agrícola e industrial • Livre circulação “Laissez faire, laissez passer”, Gournay François Quesnay Vincent de Gournay
  • 11. LIBERALISMO ECONÓMICO (Pág. 127, Documento 9A) Adam Smith Teorização do Liberalismo económico Defende que:  o trabalho é a fonte de riqueza;  a busca individual de fortuna conduz ao enriquecimento do Estado;  o progresso económico depende da livre iniciativa ao nível de: • Trabalho • Produção • Capital • Investimento  o Estado não deve intervir na economia • Leis de mercado (oferta e procura) Adam Smith Teóricos do liberalismo económico:  Thomas Malthus,  David Ricardo,  Stuart Mill,  Jean Baptiste Say
  • 12. LIBERALISMO ECONÓMICO (Pág. 127, Documento 9A) Liberalismo económico  Defesa da livre iniciativa e da livre concorrência  Defesa da propriedade privada  Defesa da não intervenção do Estado na economia Papel do Estado:  Facilitar a produção e o comércio  Garantia da ordem, justiça e propriedade Assenta na ideia de que a prosperidade económica é conseguida pelo trabalho, pelo lucro e pela poupança Thomas Gainsborough, Familia Baillie, c.1784 Promoção da Burguesia  Compra propriedades  Investe na indústria  Investe no Comércio  Investe no mercado financeiro  Mentalidade que promove a poupança e a obtenção de lucros
  • 13. OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS (Pág. 128, Documento 10A e D) Abolição da Escravatura Processo conflituoso, lento e polémico  Defesa dos direitos naturais do Homem levanta a questão da legitimidade da escravatura por parte dos liberais  Valorização do indivíduo MAS  Resistência devido a interesses económicos  Preocupações éticas com os escravos depois de Libertos. Denúncia da escravatura - gravuras de época
  • 14. OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS (Pág. 129, Documento 12) Abolição da Escravatura França - 1º país a iniciar o processo  1794 - Convenção decreta a abolição da escravatura nas colónias.  1802 – Consulado restabelece a escravatura nas colónias devido a pressões de traficantes e proprietários coloniais.  1848 – Abolição definitiva da escravatura. Inglaterra  Condenação do tráfico de escravos a partir do final do século XVIII.  1807 – Abolição do tráfico de escravos.  1833 – Promulgação da abolição da escravatura. EUA  1808 – Congresso proibe o tráfico, continua o contrabando.  1861-1865 - Guerra da Secessão, entre abolicionistas e esclavagistas  1865 – Abolição definitiva da escravatura. A escrava libertada, Nicolas Louis Gosse, 1848
  • 15. OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS (Pág. 131, Documento 13C) Abolição da Escravatura Portugal - processo conflituoso  Razões filantrópicas: ação dos defensores dos direitos do Homem, em Portugal  Por pressão externa da Inglaterra e do Tratado de Viena (1815) de que Portugal era signatário  Razões económicas • pressão da Inglaterra: quer controlar os recursos naturais das colónias africanas portuguesas, • a utilização de escravos era incompatível com o modelo de produção do capitalismo industrial, assente no trabalho assalariado;  Visconde Sá da Bandeira promove o desenvolvimento dos territórios africanos  1836 – Governo setembrista proibiu o tráfico de escravos nas colónias portuguesas. (continua o contrabando)  1869 – Abolição definitiva da escravatura no Império Português por decreto de D. Luís
  • 16. O ROMANTISMO, EXPRESSÃO DA IDEOLOGIA LIBERAL “O Romantismo não reside na escolha dos temas, nem na verdade exata, mas na maneira de sentir” (Baudelaire, 1846).
  • 17. ROMANTISMO (Pág. 134, Documentos 14 e 15) Corrente cultural: literatura, artes plásticas, na dança e na música. Origem: Alemanha (difusão por toda a Europa) Valoriza:  emoções e sentimentos  individualismo  liberdade  as raízes históricas dos povos, • interesse e fascínio pela Idade Média • exaltação de heróis nacionais. Liga-se às correntes nacionalistas e ao movimento das nacionalidades do séc. XIX  despertam o sentimento nacional  aspiram à unidade e independência políticas  desejo de libertação face aos invasores Lorde Byron Victor Hugo Eugène Delacroix Almeida Garret
  • 18. ROMANTISMO Princípios do Romantismo:  Interioridade do Homem • Valorização das emoções, sentimentos, devaneios e fantasias • Fuga do real • Culto do EU  Isolamento da Alma • Comunhão com a natureza • Exaltação do mundo rural (bucólico e puro) • Gosto pelo exótico, pitoresco, primitivo  Valorização do passado histórico • Idealização do período medieval (literatura, ruínas, teoria da arte)  Arte = Inspiração e Criação • Não obedece a regras académicas • Obedece a impulsos pessoais – “revelação da alma” François Rude, A Marselhesa, 1835-1836 (fachada este do Arco do Triunfo da Étoile, em Paris).
  • 19. ROMANTISMO Sob o signo da liberdade E. Delacroix, A Liberdade Guiando o Povo, óleo sobre tela, 1831. Francisco Goya Y Lucientes, Os fuzilamentos do 3 de maio, óleo sobre tela,1814-1815. Os Turcos por lá passaram. Tudo é ruína e luto. Quios, a ilha dos vinhos, não é mais que um sombrio monte de areia… Tudo ficou deserto. Mas não; sozinha, junto das paredes enegrecidas, Uma criança de olhos azuis, uma criança grega, sentada, Curvava, humilhada, a cabeça… Que desejas? Bela criança, de que precisas Para recuperar a alegria…? ─ Amigo, diz a criança grega, diz a criança de olhos azuis… Eu quero pólvora e balas. Victor Hugo, 1828.
  • 20. ROMANTISMO Sob o signo da liberdade Jacques Réattu, A Liberdade dá a volta ao Mundo, óleo sobre tela, 1798 T. Géricault, Retrato de um jovem negro, óleo sobre tela, 1832. https://www.youtube.com/watch?v=2F4G5H_TTvU
  • 21. ROMANTISMO Sob o signo da liberdade- Portugal  Liberdade é um dos temas mais caros aos românticos: liberdade de criação estética, liberdade individual, a liberdade política ou a liberdade dos povos.  O Romantismo converte-se na ideologia dos revolucionários liberais. “Nós, homens fortes, servos de tiranos, Que sabemos tão bem rojar seus ferros Sem nos queixar, menosprezando a Pátria E a liberdade, e o combater por ela. Eu não! – eu rujo escravo; eu creio e espero No Deus das almas generosas, puras, E os déspotas maldigo. - Entendimento Bronco, lançado em século fundido Na servidão de gozo ataviada, Creio que Deus é Deus e os homens livres!” Alexandre Herculano, Excerto de A Semana Santa (de “A Harpa do Crente”) A LIBERDADE […] Tu, doce liberdade, Solta dos torpes laços da ignorância, Tu desprendeste o voo, E em nossos corações, na voz, nos lábios, Oh suspirada há tanto! Vieste enfim pousar, vives e animas C’o almo bafejo os Lusos. Tu do nosso horizonte as densas trevas, O enviusado manto Da hipocrisia vil, do fanatismo, Da tirania acossas; Tu nos franqueias da existência o gozo; E as aferrolhadas portas, Que o sacrário das leis da natureza Árduas te’qui fechavam, Tu nos abres em par – homens já somos! Almeida Garrett, 24 de agosto de 1820.
  • 22. ROMANTISMO O Culto do EU  Figura do herói romântico, um solitário, de costas voltadas para um mundo que sente não o compreender. Caspar David Friedrich, Viandante num mar de neblina, óleo sobre tela, 1818. Caspar David Friedrich, Homem e mulher contemplando a Lua, óleo sobre tela, 1822. Caspar David Friedrich, O caçador na floresta
  • 23. ROMANTISMO Instinto, Emoção, Sentimento e Paixão  Exaltam o instinto e privilegiam as emoções dramáticas.  Centram as suas atenções no indivíduo arrebatado pelo sentimento, pela paixão violenta Théodore Géricault, O Derby d’Epsom, óleo sobre tela, 1819-1856. Francisco A. Metrass, Só Deus, óleo sobre tela, 1856. Auto-retrato (O Homem desesperado) Gustave Courbet, c. 1843 Eugène Delacroix, A morte de Sardanapalo, óleo sobre tela, 1827
  • 24. ROMANTISMO Natureza  Paisagem sem musa, sem história  Paisagens marítimas e campestres (com ruínas, por vezes)  Céu alto, horizonte baixo  Envolvimento pessoal, emotivo, dramático William Turner, O Incêndio do Parlamento, óleo sobre tela, 1834. John Constable, Chain Pier, Brighton ; 1827; óleo sobre tela, 127 x 183 cm Caspar David Friedrich, ; O mar de gelo; c. 1823-25; óleo sobre tela; 96.7 x 126.9 cm; Kunsthalle, Hamburg THÉODORE GÉRICAULT “Cavalo matizado", c. 1820- 22, Christie's Images, London
  • 25. ROMANTISMO A atração pela Idade Média  Interesse pela História, misticismo e redescobertas dos estilos artisticos medievais (revivalismos) Paul Huet, As Ruínas do Castelo de Pierrefonds, óleo sobre tela, 1861. Claustro Manuelino do Palácio da Pena John Constable, A Catedral de Salisbury, óleo sobre tela, 1831.
  • 26. ROMANTISMO A atração pelo exotismo oriental  O exotismo dos costumes orientais apaixona igualmente os românticos. E. Delacroix, Mulheres de Argel nos seus aposentos, óleo sobre tela, 1834. Palácio de Monserrate; Sintra; James Knowles; c. 1887
  • 27. ROMANTISMO Características Gerais  Pintura e escultura: • Grande liberdade criativa; • Variedade temática, tratada com grande emoção; • Valor expressivo da cor, da composição.  Arquitectura: • Revivalismos historicistas/Exotismos.  Música: • expressão íntima, idílica/teatralidade e grandiosidade. • ópera e sinfonia. • lendas nacionais/exotismo  Na literatura: • romance histórico e sentimental • exagero nos sentimentos, melodrama • comprometimento com as questões do seu tempo • herói solitário, sensível, apaixonado, utópico.
  • 28. DEVES SABER  Caracterizar o legado do liberalismo: universalidade dos direitos humanos; liberdade individual e dos povos; participação cívica e política dos cidadãos; organização dos poderes do Estado; Economia  Reconhecer a consolidação do liberalismo no período de estabilização que se seguiu aos processos revolucionários  Identificar as características do Romantismo  Explicar o interesse romântico pela época medieval.  Distinguir os príncipios estéticos do Romantismo nas artes  Exemplificar manifestações literárias e artísticas do Romantismo em Portugal E AINDA Interpretar documentos escritos e iconográficos relacionando-os com os conteúdos Integrar a análise de documentos nas tuas respostas e análise de conteúdos