Material de apoio1
Transferir como DOCX, PDF0 gostou201 visualizações
O documento descreve o período do absolutismo na Europa entre os séculos XVI e XVIII, quando reis e rainhas exerciam poder absoluto. A França, sob Luís XIV, e a Inglaterra, sob Henrique VIII e Elizabeth, são exemplos apresentados. Posteriormente, a resistência ao absolutismo dos Stuarts na Inglaterra levou à execução de Carlos I e à primeira revolução burguesa na Europa.
Material de apoio1
- 1. Centro de Educação de Jovens e Adultos Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). Bolsistas: Lucas Grima e Naira Rodrigues Professora Supervisora:Flávia V. da Costa. Goiânia, 21 de outubro de 2013 Disciplina: História Turma: 2ª Ano Q. Absolutismo na Europa O Absolutismo foi um período que ocorreu na Europa entre os séculos XVI e XVIII. É um regime político onde apenas indivíduo (normalmente rainhas) exerce o reis, poder um único príncipes, “absoluto”. Desabrochou no final do período denominado de Idade Média e início da Modernidade, marcando o momento de transição entre esses dois momentos. O absolutismo era um grande benefício para a classe burguesa que apoiava o Rei no poder. Desta forma, os comerciantes patrocinavam os projetos do Rei e como recompensa eram beneficiados nos negócios do Estado, diferente da nobreza que não via com bons olhos a centralização do poder. Diversos países da Europa passaram pelo regime absolutista. A França, por exemplo, foi governada pelo Rei Luís XIV, o mais célebre absolutista francês, conhecido como "Rei Sol", que ficou conhecido pela sua célebre frase "o Estado sou eu", o Rei Henrique VIII, na Inglaterra, e posteriormente a Rainha Elizabeth. Através do absolutismo os monarcas tinham o poder para criar leis sem aprovação da sociedade e de criar impostos e tributos que financiassem seus projetos ou guerras. Muitas vezes, um Rei absoluto se envolvia em temas religiosos, chegando muitas vezes a controlar o clero. Citemos por exemplo o caso da Inglaterra; no século XVI auge das Reformas Religiosas o Rei Henrique rompeu com o papa e fundou o Anglicanismo, tornando-se chefe da Igreja na Inglaterra e confiscou as terras da Igreja Católica. Tais agitações fizeram com que a “União Inglesa” se tornasse cada vez mais concreta onde ninguém se arriscava em trair o poder real, visto que a Inglaterra estava sob ameaça de invasão da Espanha e criticar o rei parecia traição nacional.
- 2. Posteriormente, a política inglesa no século XVIIos jogos de poder se destacam ainda mais. Adinastia Stuart, ao tentar governar sem limites, encontra resistência em boa parte da nação. A população, insatisfeita e liderada por Oliver Cromwell (militar político inglês)decide matar Carlos I, defensor do direito divino dos reis.Ao matarem o rei, os ingleses estavam declarando: os reis devem servir à nação, e não o contrário.Nesta nova fase, a Inglaterra torna-se sede da primeira e efetiva revolução burguesa da Europa, pois os burgueses estavam no controle do poder político. Assim, surge a “Declaração dos Direitos”, estabelecendo novas bases para a política. Citamos o exemplo da Inglaterra pelo fato dela ter desempenhado um papel importante referente a Colonização dos Estados Unidos. Com o surgimento do Iluminismo e com os ideais defendidos pela Revolução Francesa, o absolutismo chegou ao seu fim, foi substituído em muitos países pela República, ficando conhecido como "Antigo Regime". Obs.:Para melhor compreensão desses eventos, recomendamos televisivas The as séries e Reign, Tudors destacando é claro, que a ficção não tem nenhum compromisso com a veracidade histórica. Referência Bibliográfica: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007, p. 31-35. ANGELO, V. A. Absolutismo: Características e principais teóricos. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/absolutismo-caracteristicas-e-rincipaisteoricos.htm>Acesso em: 20 de Outubro de 2013.