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Usina de álcool minimizada: uma termoelétrica à
biomassa de cana de açúcar.
Análise emergética do sistema "MUAI" de tamanho médio
para produção de etanol, eletricidade e alimentos.
Dr. Enrique Ortega
FEA, Unicamp, Brasil
III Taller de Energías Renovables.
X Escuela Internacional de Verano de Ciencia y Tecnología de los Metales.
Universidad de La Habana. Cuba, 14 de julio de 2003.
MUAI: Mini-Usina de
Álcool Integrada a produção
de eletricidade e alimentos.
Uma proposta do grupo de pesquisa da Escola de
Engenharia de São Carlos, USP, Brasil:
Dr. Romeu Corsini, Dr. Geraldo Lombardi, MS.
Aldo Ometto. Conta com várias colaborações: Dr.
Pedro Rodríguez Ramos do Instituto Politécnico
“Luis Antonio Echavarria” de la Habana e
Enrique Ortega e Osmar Coelho da Unicamp.
Escolha entre alternativas renováveis e não renováveis
Sol,
vento,
chuva
$
$
Sol,
vento,
chuva
$ recursos não
renováveis
Sol,
vento,
chuva
recursos
renováveis
inf. inf.
Impactos da monocultura de exportação:
- Importação de insumos químicos
- Uso intensivo de substâncias tóxicas
- Uso intensivo de maquinária e combustível
- Exodo rural e desemprego urbano
- Investimentos urbanos e serviços para os marginalizados
- Destruição da cobertura vegetal natural
- Destruição do patrimonio cultural e infra-estrutura
- Perda do solos e da biodiversidade
- Diminuição da recarga de aqüiferos
- Poluição dos recusos hídricos e dos alimentos
- Enfermidades
Benefícios da policultura e o consumo interno:
- Auto-suficiência de insumos e energia
- Processo ecológico intensivo em mão-de-obra
- Uso da cobertura vegetal natural e dopatrimonio cultural
- Recarga de aqüiferos
Políticas pública e
decisões individuais:
- Escolhas no consumo
- Escolha de apoios
MUAI
Integração de
fluxos internos
e produção de
recursos de alta
qualidade.
tombador difusor
picador
desfibrador
colunas de
destilação
biodigestor
conjunto
turbo-gerador
secador
de leito em
suspensão
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enfardamento
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aquecedor
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cana
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lodo
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vinhoto
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confinada de
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leite
carne
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de lodo
resfriador
termolisador
evaporador
e secador
dornas de
fermentação
fundo
das
dornas
recursos
hídricos
bomba e filtro
colhedeira
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uso
interno
uso
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uso
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uso
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Energia renovável da natureza
R = R0 + R1 + R2 + R3
R0
Energia solar
direta: radiação,
vento, chuva
Energia degradada
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R1
Energia solar
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regional
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R2
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químicos da
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N
Matéria orgânica
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F=M+S
Materias, bens,
trabalho externo, serviços.
Recursos hídricos
cobrados.
N = Energia não-renovável
da natureza
F = Feedback da economia ou retro-
alimentação (pode ser não-renovável)
Contribuição total da natureza
I = R + N
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Y = I + F
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Q
Estoques
internos de
emergia
interações
R3
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hídricos locais
(gratuitos)
$
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$
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juros ou lucro
Pagamentos
Índices
Processo
agrícola e
industrial
R
recursos
renováveis
M
materiais
S
serviços
N
Perda de solo
e biota
Massa produzida
Mp = 54087 kg
Contribuições
da natureza: I
I = R + N
Insumos da economia humana: F
Y = I + F
136 x 1013
F = M + S
Energia produzida
Ep = 6,2E11 J
Fluxos de emergia expressos em sej/ha/ano
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169 x 1013
28 x 1013
340 x 1013
368 x 1013
537 x 1013
Índices emergéticos
alta eficiência
capta energia
mais econômico
mais sustentável
aceitável
Transformidade: Tr = Y/Ep = 37 000 < < 200 000 sej/J
Taxa de rendimento: EYR = Y/R = 1,46 > 1,21
Taxa de investimento: EIR = F/I =2,17 < 4,72
Renovabilidade: %R = 100(R/Y) = 25% > 10,9
Empregabilidade: (100 +31)/4130 hectares = 0,025 > 0,01
reserva florestal
biodigestor
colhedeira caminhão
sorgo cana
silos de
trincheira
criação confinada
de gado leiteiro
hortaliças e
frutais
ferti-irrigação
recursos
hídricos
bomba e filtro
leite
carne
couro
hortaliças
e frutas
Sistema agrícola e pecuário e transporte da cana
biofertilizante
cana
em
toletes
difusor
picador
desfibrador
conjunto turbo-
gerador
secador
de leito em
suspensão
caldeira
enfardamento de
bagaço
eletricidade
bagaço
bagaço
úmido
caldo
de cana
Sistema de preparação e extração de caldo
e uso do bagaço para gerar eletricidade
biogás
água
uso no sistema
tombador
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de cana
colunas de
destilação
aquecedor
cuba
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etanol
levedura
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dornas de fermentação
lodo do caldo
Sistema de produção de etanol e levedura.
vinhoto
lodo das dornas
biodigestor
evaporador
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regenerador
biofertilizante
flotador
biogas
lodo do
caldo
vinhoto
tanque
de lodo
dornas de
fermentação
fundo
das
dornas
Geração de biogás e bio-fertilizante
Diagrama de fluxos de energia. Primeira etapa
Nutrientes
Cana de açúcar,
Sorgo e outros
produtos
alimentícios
Estoques
internos
(aquíferos e
solo)
Energia
solar
Nitrogênio
atmosférico
Materiais e
serviços
Fermentação
anaeróbica
Energia degradada
Serviços ambientais
Perdas
Reposição
lenta
Recursos não
renováveis
Reciclagem
Mini Usina de Álcool Integrada (MUAI)
Áreas florestais
preservadas
Biodiversidade
regional
Sistema de
vapor e
eletricidade
Gado
confi-
nado
Destilação
autônoma
Abatedouro
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Bio-
digestor
Sistema
local
humano
Eletricidade
Etanol
Leite,
carne e
couro
Pressões
sociais
Pressões
sociais
Recursos
renováveis
Frutas e
vegetais
$
Rios
Albedo
Metano
Bagaço
Ponteiros do
sorgo e folhas
da cana
Ponteiros da
cana e folhas
sedi-
mentos
Minerais
do solo
$
Empréstimo
Pagamentos
Diagrama de fluxos de energia. Segunda etapa
Rios
Cana de açúcar,
sorgo, produtos
alimentícios e
florestas
Energia
solar
Nitrogênio
atmosférico
Materiais e
serviços
Energia degradada
Serviços ambientais
Recursos não
renováveis
Reciclagem
Mini Usina de Álcool Integrada (MUAI)
Sistema comgado
confinado em
currais
Destilação autônoma
comvapor e produção
de eletricidade
Sistema
local
humano
Etanol e
potência elétrica
Leite,
carne e
couro
Pressão social
Pressão
social
Recursos
renováveis
Albedo
$
$
Empréstimo
Pagamento
Sedi-
mentos
Biodiversi-
dade
regional
Minerais
do solo
Cargas ambientais
Alimentos
Diagrama de fluxos de energia. Terceira etapa
Energia
solar
Materiais e
serviços
Energia degradada
Recursos não
renováveis
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Mini Usina de Álcool
Integrada (MIED)
Sistema
local
humano
Etanol
Potência elétrica
Alimentos
Leite, carne e couro
Pressão social,
Serviços ambientais
Perdas ambientais
Recursos
renováveis
Albedo
Gado
Cana de açúcar,
sorgo, produtos
alimentícios e
florestas
$
Biodiversi-
dade local
Destilação
com turbina
elétrica
Rios
Sedi-
mentos
Biodiversi-
dade
regional
Nitrogênio
atmosférico Minerais
do solo
Diagrama de fluxos de energia. Quarta etapa
F
Energia degradada
N= recursos não renováveis
da natureza: (destruição de
recursos biológicos locais)
Reposição
Mini Usina de Álcool
Integrada (MUAI)
Venda: etanol,
potência elétrica,
alimentos, leite,
carne e couro
Pressão social
(sem remuneração)
Recursos renováveis
da natureza:
R = R 1 + R2
Albedo
Erosão
Perdas e resíduos
(sem taxas)
S2
Interação
fotossintética
R2
R1
Materiais e serviços vindos
da economia urbana,
basicamente de natureza
não renovável
Insumos da natureza: I = R + N
E 1
E 2
E 3
Y = I + F = Emergia incorporada total
R2 = Recursos
renováveis da
biosfera e da região
R1 = Recurso
renovável de
energia solar direta
N
Infraestrutura e
processamento
Controle
E 4
Serviços ambientais
(sem subsídios)
Pressão social
(valor desconhecido)
F = M + S1
Soma (Ei) = produção total
Bens
humanos
Procedimento de análise emergética,
passo a passo.
1. Identificação e quantificação dos fluxos;
2. Obtenção do fator de conversão de energia
denominado transformidade para cada fluxo;
3. Conversão a fluxos de emergia;
4. Agregação de fluxos;
5. Obtenção de índices;
6. Discussão dos índices obtidos.
Primeira etapa: identificação do sistema
e quantificação dos fluxos
Sol, vento,
chuva
Reserva
florestal
minerais
do solo
Área
agrícola
Pecuária
Área de
brejos
biomassa,
aquíferos
pessoas,
infra-
estrutura
$
beneficia-
mento
N2
atmos.
insumos
urbanos
serviços
públicos
biomassa,
aquíferos
$
$
$
$
madeira
produtos
agrícolas
produtos
pecuários
biomassa
Figura 2. A agricultura ecossistêmica, preservando funções ambientais e sociais
água
água
limpa
Segunda etapa: Considerar o custo energético
Energia
externa
materiais
trabalho
produto
retro alimentação
Figura 4. Diagrama da conversão de energia em produto
novos
recursos
processo
produtivo
região sistema maior
Tr = emergia solar
massa
sej
kg
=
Tr = emergia solar
energia
sej
J
=
Transformidade = energia solar necessária
produto que sai do subsistema
Segunda etapa:
conversão dos fluxos
Energia
solar direta produto (s)
Figura 5. Diagrama para explicar a conversão de fluxos de energia e
massa de diversas qualidades em fluxos de emergia (sej/área/tempo),
passíveis de serem agregados conforme sua origem e renovabilidade
estoques
internos
Q
J1
Agroecossistema
J2
J3 J4 J5
Tr2
Tr3
Tr4 Tr5
Recursos energéticos externos
em ordem de intensidade (e
renovabilidade)
e2
e1
e3 e4 e5
EP
=
Emergia usada
Energia produzida =
Ji Tri
Ep
e i
Ep
processo de interação
Figura 6. Procedimento de cálculo de um fluxo emergético:
(1) Indicar o valor do fluxo nas suas unidades comuns: J2
(2) Converter para unidades SI (J, kg): J2 (SI)
(3) Multiplicar pela transformidade correspondente (Tr2
)
(4) Expressa-se o valor do fluxo em emergia (e2).
fonte de
energia
J2
e2
Tr 2
energia / área / tempo
emergia / energia
transformidade
emergia / área / tempo
fluxo
fluxo
Terceira etapa: agregação
Energia do produto
R1
N
estoque
interno
Q
Ep
Figura 7. Diagrama resumido
interações
R2
$
$ vendas
M
S
Quarta etapa: índices
Densidade emergética: Y
Transformidade: Tr = Y/Ep
Taxa de rendimento emergético: EYR = Y/R
Taxa de investimento emergético: EIR = F/I
Porcentagem da renovabilidade: %R = 100(R/Y)

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  • 1. Usina de álcool minimizada: uma termoelétrica à biomassa de cana de açúcar. Análise emergética do sistema "MUAI" de tamanho médio para produção de etanol, eletricidade e alimentos. Dr. Enrique Ortega FEA, Unicamp, Brasil III Taller de Energías Renovables. X Escuela Internacional de Verano de Ciencia y Tecnología de los Metales. Universidad de La Habana. Cuba, 14 de julio de 2003.
  • 2. MUAI: Mini-Usina de Álcool Integrada a produção de eletricidade e alimentos. Uma proposta do grupo de pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos, USP, Brasil: Dr. Romeu Corsini, Dr. Geraldo Lombardi, MS. Aldo Ometto. Conta com várias colaborações: Dr. Pedro Rodríguez Ramos do Instituto Politécnico “Luis Antonio Echavarria” de la Habana e Enrique Ortega e Osmar Coelho da Unicamp.
  • 3. Escolha entre alternativas renováveis e não renováveis Sol, vento, chuva $ $ Sol, vento, chuva $ recursos não renováveis Sol, vento, chuva recursos renováveis inf. inf. Impactos da monocultura de exportação: - Importação de insumos químicos - Uso intensivo de substâncias tóxicas - Uso intensivo de maquinária e combustível - Exodo rural e desemprego urbano - Investimentos urbanos e serviços para os marginalizados - Destruição da cobertura vegetal natural - Destruição do patrimonio cultural e infra-estrutura - Perda do solos e da biodiversidade - Diminuição da recarga de aqüiferos - Poluição dos recusos hídricos e dos alimentos - Enfermidades Benefícios da policultura e o consumo interno: - Auto-suficiência de insumos e energia - Processo ecológico intensivo em mão-de-obra - Uso da cobertura vegetal natural e dopatrimonio cultural - Recarga de aqüiferos Políticas pública e decisões individuais: - Escolhas no consumo - Escolha de apoios
  • 4. MUAI Integração de fluxos internos e produção de recursos de alta qualidade. tombador difusor picador desfibrador colunas de destilação biodigestor conjunto turbo-gerador secador de leito em suspensão caldeira enfardamento de bagaço aquecedor cuba bio- digestor caminhão evaporador trocador regenerador sorgo cana reserva florestal eletricidade bagaço úmido cana em toletes caldo de cana centrífuga bagaço pré- evaporador biofertilizante (uso interno) flotador silos de trincheira decantador etanol levedura biogas lodo vinho vinhoto criação confinada de gado leiteiro hortaliças e frutais ferti- irrigação leite carne couro tanque de lodo resfriador termolisador evaporador e secador dornas de fermentação fundo das dornas recursos hídricos bomba e filtro colhedeira uso interno uso interno uso interno uso interno água água frutas e hortaliças uso interno biofertilizante (feedback)
  • 5. Emergía. Energia renovável da natureza R = R0 + R1 + R2 + R3 R0 Energia solar direta: radiação, vento, chuva Energia degradada agroecossistema R1 Energia solar acumulada: biodiversidade regional Produto R2 Elementos químicos da rocha e da atmosfera N Matéria orgânica do solo perdido por erosão F=M+S Materias, bens, trabalho externo, serviços. Recursos hídricos cobrados. N = Energia não-renovável da natureza F = Feedback da economia ou retro- alimentação (pode ser não-renovável) Contribuição total da natureza I = R + N Emergia incorporada Y = I + F Ep = Energia do produto Q Estoques internos de emergia interações R3 Recursos hídricos locais (gratuitos) $ Dinheiro $ Investimento. Custeio. $ vendas Principal e juros ou lucro Pagamentos
  • 6. Índices Processo agrícola e industrial R recursos renováveis M materiais S serviços N Perda de solo e biota Massa produzida Mp = 54087 kg Contribuições da natureza: I I = R + N Insumos da economia humana: F Y = I + F 136 x 1013 F = M + S Energia produzida Ep = 6,2E11 J Fluxos de emergia expressos em sej/ha/ano 33 x 1013 169 x 1013 28 x 1013 340 x 1013 368 x 1013 537 x 1013 Índices emergéticos alta eficiência capta energia mais econômico mais sustentável aceitável Transformidade: Tr = Y/Ep = 37 000 < < 200 000 sej/J Taxa de rendimento: EYR = Y/R = 1,46 > 1,21 Taxa de investimento: EIR = F/I =2,17 < 4,72 Renovabilidade: %R = 100(R/Y) = 25% > 10,9 Empregabilidade: (100 +31)/4130 hectares = 0,025 > 0,01
  • 7. reserva florestal biodigestor colhedeira caminhão sorgo cana silos de trincheira criação confinada de gado leiteiro hortaliças e frutais ferti-irrigação recursos hídricos bomba e filtro leite carne couro hortaliças e frutas Sistema agrícola e pecuário e transporte da cana biofertilizante
  • 8. cana em toletes difusor picador desfibrador conjunto turbo- gerador secador de leito em suspensão caldeira enfardamento de bagaço eletricidade bagaço bagaço úmido caldo de cana Sistema de preparação e extração de caldo e uso do bagaço para gerar eletricidade biogás água uso no sistema tombador
  • 9. caldo de cana colunas de destilação aquecedor cuba regenerador centrífuga pré- evaporador decantador etanol levedura vinho resfriador termolisador evaporador e secador dornas de fermentação lodo do caldo Sistema de produção de etanol e levedura. vinhoto lodo das dornas
  • 11. Diagrama de fluxos de energia. Primeira etapa Nutrientes Cana de açúcar, Sorgo e outros produtos alimentícios Estoques internos (aquíferos e solo) Energia solar Nitrogênio atmosférico Materiais e serviços Fermentação anaeróbica Energia degradada Serviços ambientais Perdas Reposição lenta Recursos não renováveis Reciclagem Mini Usina de Álcool Integrada (MUAI) Áreas florestais preservadas Biodiversidade regional Sistema de vapor e eletricidade Gado confi- nado Destilação autônoma Abatedouro e laticínios Bio- digestor Sistema local humano Eletricidade Etanol Leite, carne e couro Pressões sociais Pressões sociais Recursos renováveis Frutas e vegetais $ Rios Albedo Metano Bagaço Ponteiros do sorgo e folhas da cana Ponteiros da cana e folhas sedi- mentos Minerais do solo $ Empréstimo Pagamentos
  • 12. Diagrama de fluxos de energia. Segunda etapa Rios Cana de açúcar, sorgo, produtos alimentícios e florestas Energia solar Nitrogênio atmosférico Materiais e serviços Energia degradada Serviços ambientais Recursos não renováveis Reciclagem Mini Usina de Álcool Integrada (MUAI) Sistema comgado confinado em currais Destilação autônoma comvapor e produção de eletricidade Sistema local humano Etanol e potência elétrica Leite, carne e couro Pressão social Pressão social Recursos renováveis Albedo $ $ Empréstimo Pagamento Sedi- mentos Biodiversi- dade regional Minerais do solo Cargas ambientais Alimentos
  • 13. Diagrama de fluxos de energia. Terceira etapa Energia solar Materiais e serviços Energia degradada Recursos não renováveis Controle e reciclagem Mini Usina de Álcool Integrada (MIED) Sistema local humano Etanol Potência elétrica Alimentos Leite, carne e couro Pressão social, Serviços ambientais Perdas ambientais Recursos renováveis Albedo Gado Cana de açúcar, sorgo, produtos alimentícios e florestas $ Biodiversi- dade local Destilação com turbina elétrica Rios Sedi- mentos Biodiversi- dade regional Nitrogênio atmosférico Minerais do solo
  • 14. Diagrama de fluxos de energia. Quarta etapa F Energia degradada N= recursos não renováveis da natureza: (destruição de recursos biológicos locais) Reposição Mini Usina de Álcool Integrada (MUAI) Venda: etanol, potência elétrica, alimentos, leite, carne e couro Pressão social (sem remuneração) Recursos renováveis da natureza: R = R 1 + R2 Albedo Erosão Perdas e resíduos (sem taxas) S2 Interação fotossintética R2 R1 Materiais e serviços vindos da economia urbana, basicamente de natureza não renovável Insumos da natureza: I = R + N E 1 E 2 E 3 Y = I + F = Emergia incorporada total R2 = Recursos renováveis da biosfera e da região R1 = Recurso renovável de energia solar direta N Infraestrutura e processamento Controle E 4 Serviços ambientais (sem subsídios) Pressão social (valor desconhecido) F = M + S1 Soma (Ei) = produção total Bens humanos
  • 15. Procedimento de análise emergética, passo a passo. 1. Identificação e quantificação dos fluxos; 2. Obtenção do fator de conversão de energia denominado transformidade para cada fluxo; 3. Conversão a fluxos de emergia; 4. Agregação de fluxos; 5. Obtenção de índices; 6. Discussão dos índices obtidos.
  • 16. Primeira etapa: identificação do sistema e quantificação dos fluxos Sol, vento, chuva Reserva florestal minerais do solo Área agrícola Pecuária Área de brejos biomassa, aquíferos pessoas, infra- estrutura $ beneficia- mento N2 atmos. insumos urbanos serviços públicos biomassa, aquíferos $ $ $ $ madeira produtos agrícolas produtos pecuários biomassa Figura 2. A agricultura ecossistêmica, preservando funções ambientais e sociais água água limpa
  • 17. Segunda etapa: Considerar o custo energético Energia externa materiais trabalho produto retro alimentação Figura 4. Diagrama da conversão de energia em produto novos recursos processo produtivo região sistema maior Tr = emergia solar massa sej kg = Tr = emergia solar energia sej J = Transformidade = energia solar necessária produto que sai do subsistema
  • 18. Segunda etapa: conversão dos fluxos Energia solar direta produto (s) Figura 5. Diagrama para explicar a conversão de fluxos de energia e massa de diversas qualidades em fluxos de emergia (sej/área/tempo), passíveis de serem agregados conforme sua origem e renovabilidade estoques internos Q J1 Agroecossistema J2 J3 J4 J5 Tr2 Tr3 Tr4 Tr5 Recursos energéticos externos em ordem de intensidade (e renovabilidade) e2 e1 e3 e4 e5 EP = Emergia usada Energia produzida = Ji Tri Ep e i Ep processo de interação Figura 6. Procedimento de cálculo de um fluxo emergético: (1) Indicar o valor do fluxo nas suas unidades comuns: J2 (2) Converter para unidades SI (J, kg): J2 (SI) (3) Multiplicar pela transformidade correspondente (Tr2 ) (4) Expressa-se o valor do fluxo em emergia (e2). fonte de energia J2 e2 Tr 2 energia / área / tempo emergia / energia transformidade emergia / área / tempo fluxo fluxo
  • 19. Terceira etapa: agregação Energia do produto R1 N estoque interno Q Ep Figura 7. Diagrama resumido interações R2 $ $ vendas M S
  • 20. Quarta etapa: índices Densidade emergética: Y Transformidade: Tr = Y/Ep Taxa de rendimento emergético: EYR = Y/R Taxa de investimento emergético: EIR = F/I Porcentagem da renovabilidade: %R = 100(R/Y)