Alimentação no primeiro
ano de vida
Camila Fonseca
Enfermeira
Aspectos relevantes
• Alimentação deve propiciar o crescimento e
desenvolvimento adequados
• Otimizar funcionamento dos órgãos
• Reduzir o risco de doenças (obesidade, anemia e
outros)
Aspectos relevantes
• Considerar as limitações do organismo dos
lactentes
• Imaturidade do trato gastrointestinal, rins, fígado e
do sistema imunológico
• Proteger contra a absorção de substâncias
alimentares alergênicas e não excedam a
capacidade funcional dos sistemas orgânicos
“O sucesso das práticas alimentares
depende de suprir a criança com
alimentos de qualidade adequada e
consistência, que satisfaçam as
necessidades nutricionais...”
SBP,2008
Diretrizes a seguir
• Sociedade Brasileira de Pediatria
• Ministério da Saúde
Quando iniciar a alimentação
complementar?
• Até 6 meses de vida: ALEITAMENTO MATERNO
• Crianças em aleitamento artificial – 6 meses
Antes Aleitamento
artificial – início
“desmame” com 4
meses
Recomendações energéticas até dois
anos de vida
Recomendações energéticas
Idade kcal/ kg/ dia
0 – 6 meses 108
6 – 12 anos 98
1 a 3 anos 102
4 a 6 anos 90
7 a 10 anos 70
RDA, 1989
Crescimento no 1º ano de vida
• Peso: triplica em relação ao peso de nascimento
• Aproximadamente 6-7 kg em 1 ano
• Comprimento: aumenta em 50%
• Aproximadamente 25cm em 1 ano
Crescimento a partir do 2º ano de vida
• Potencial genético passa a influenciar o crescimento
da criança;
• Redução da velocidade de crescimento;
• Ajuste das necessidades nutricionais.
Modificações entre o 1º e 3º ano de
vida
• Redução gordura
corporal
• Pernas mais
alongadas
• Desenvolvimento
de massa muscular
Corporais
• Erupção inicia aos
6 meses
• Aos 3 anos –
dentição completa
Dentição
• A partir de 3 ou 4
anos: ganho de
peso de 2 à 3 kg e 5
à 7 cm/ ano
Ganho de
peso
Introdução de alimentos
• Paladar da criança – ADOCICADO
• Descoberta de novos sabores
• Necessidades nutricionais
aumentadas
• Crescimento acelerado 1º ano
Esquema alimentar de 6-12 meses
Após completar 6
meses
Após completar 7
meses
Após completar 12
meses
Aleitamento materno sob
livre demanda
- Papa de frutas no meio
da manhã
- Papa salgada no final
da manhã
- Papa de frutas no meio
da tarde
Aleitamento materno sob livre
demanda
- Papa de frutas no meio da
manhã
- Papa salgada no final da
manhã
- Papa de frutas no meio da
tarde
- Papa salgada no final da
tarde
Aleitamento materno sob livre
demanda
- Refeição pela manhã (pão
ou fruta com aveia)
- Fruta
- Refeição básica da família
no final da manhã
- Fruta
- Refeição básica da família
no final da tarde
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e
alimentação complementar. Brasília, Ed Ministério da Saúde, 2009. 112p.
Exemplo de composição da papa
Cereal ou tubérculo
(arroz, milho, aveia, batata, mandioca, mandioquinha)
+
Leguminosas
(feijão, soja, ervilha, lentilha)
+
Proteína de origem animal
(carne ou frango)
+
Hortaliça
(verduras e legumes)
Hábitos alimentares da família
Dez passos para uma Alimentação
Saudável - MS
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou
quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,
carnes, leguminosas, frutas e legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Dez passos para uma Alimentação
Saudável - MS
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,
respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida
com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente,
aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada
é, também, uma alimentação colorida.
Dez passos para uma Alimentação
Saudável - MS
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e
outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu
armazenamento e conservação adequados.
Dez passos para uma Alimentação
Saudável - MS
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar,
oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos,
respeitando a sua aceitação.
Anorexia
Pode estar relacionada com:
• Desaceleração do crescimento
• Zinco – alteração paladar
• Importante: investigar se houver prejuízo no
crescimento
Tende a persistir de 3 à
10% dos casos
Woods e col, 2010; Ramji, 2009; Bernard-Bonnin, 2006
Diminuição do apetite
Ansiedade Preocupação
Fatores
psicológicos
Alimentos
inadequados
Hábito alimentar
em formação
Maior risco
Obesidade
Triches & Giugliane, 2005
Fatores relacionados com anorexia
• Maior interesse pelo ambiente
• Necessidade de atenção
• Lanches inadequados
• Preferências alimentares
• Controle da ingestão alimentar
Neofobia alimentar
• Neo = novo
• Fobia = medo
• Dificuldade de consumir alimentos novos
• Fenômeno normal e esperado
Seletividade alimentar
• Aversão à determinados alimentos
• Alternância de preferências
• Predominância de poucos alimentos e forma de
preparo/ apresentação
O que fazer?!
• Respeitar o apetite da criança
• Não oferecer “recompensas”
• Evitar a supervalorização de alimentos
Recompensas estimulam o
consumo somente a curto
prazo!
Rossi et al, 2008, Vitolo, 2008
O que fazer?!
• Educação alimentar!
• Incentivo à mudança de comportamento
• Despertar o interesse pelos alimentos
• Descoberta de sabores, texturas e aromas
Cervato e col, 2005
O que fazer?!
• Fator cognitivo!
• O conhecimento sobre os alimentos também
propicia melhor aceitação na idade escolar
• Construção de conceitos de forma gradativa
associado aos benefícios de cada grupo de
alimentos
Taylor et al, 2004; Birch, 1999
Alimentação do pré escolar e
escolar
2 – 6 anos de idade
Redução da velocidade de crescimento ponderal e
estatural
Redução fisiológica do apetite e das necessidades
nutricionais
Pré escolar
Pré escolar
Maior interesse pelo ambiente
Alternância da alimentação com outras atividades
Desenvolvimento dos sentidos e diversificação dos
sabores
Preferências alimentares
Pré escolar
 IMPORTANTE: Alimentação de boa qualidade
nutricional
 Interferência do estado nutricional com o
desenvolvimento cognitivo
 Nutrição adequada: reduzir o risco de obesidade,
distúrbios alimentares e cáries dentárias.
Evitar distrair a criança com brincadeiras
Evitar assistir TV
Evitar disfarçar alimentos
PRÉ ESCOLAR
Pré escolar
O apetite da criança pode variar devido ao pequeno
volume gástrico, ocasionando a falta de apetite
A falta de apetite não deve ser considerada como
problema, exceto se for uma forma de chamar a
atenção ou se estiver relacionada a déficit no
crescimento
Causas da Inapetência do
Pré Escolar
Maior interesse pelo ambiente
Ansiedade dos pais
Substituição da alimentação sólida por outras de
maior aceitação
Horários muito rígidos de alimentação
Recomendações para prática
dietética
Intervalos de 2 a 3 horas entre o consumo de
alimentos e as refeições
Menor volume e maior fracionamento = 6 refeições
Não substituir refeições
Oferecer legumes e verduras nas refeições mesmo
que a criança não aceite
Recomendações para a prática
dietética
Alimentação balanceada e variada
Porções adequadas às necessidades nutricionais
Estimular a criança a manipular talheres e
alimentos com as mãos
IMPORTANTE:
O volume de alimentos ingeridos está relacionado
também com a refeição anterior, portanto o
intervalo entre as refeições não deve ser superior à
3 horas
Muitas estratégias para encorajar a criança a comer
alimentos (principalmente frutas, verduras e
legumes) podem aumentar sua rejeição
Escolar
7 - 10 anos de idade
Maior convivência social e influência ambiental
Brincadeiras com maior
demanda energética
Escolar
Crescimento desacelerado no início desta fase
Com a aproximação da adolescência: estirão
Substituição de dentes de leite por permanentes
(CÁRIE)
Escolar
Menor fracionamento: 4 a 5 refeições
Incentivar e despertar o interesse por alimentos saudáveis
Evitar incentivar: fast food, doces, salgadinhos e guloseimas
Recomendações nutricionais
Idade Meninos
kg de peso/ dia
Meninas
kg de peso/ dia
3 a 4 anos 80 kcal 77 kcal
4 a 5 anos 77 kcal 74 kcal
5 a 6 anos 74 kcal 72 kcal
7 a 8 anos 71 kcal 67 kcal
8 a 9 anos 69 kcal 64 kcal
9 a 10 anos 67 kcal 61 kcal
Energia
Recomendações nutricionais
Atividade física Valor usual
Meninos
Valor usual
Meninas
Sedentário 1,0 1,0
Pouco ativo 1,13 1,16
Ativo 1,26 1,31
Muito ativo 1,42 1,56
Energia - IOM
Meninos de 3 à 8 anos
EER = 88,5 – (61,9 x idade) + CAF x (26,7 x peso + 903 + estatura) + 20
Meninas de 3 à 8 anos
EER = 135,3 – (30,8 x idade) + CAF x (10 x peso + 934 x estatura) + 20
Sendo:
Idade em anos
CAF – Fator atividade
Peso em kg
Estatura em metros
Para o cálculo do coeficiente de atividade física (CAF) adotar a tabela :
Recomendações nutricionais
Distribuição dos macronutrientes
 Carboidratos – 45 – 65%
 Proteínas* – 5 – 20%
 Lipídeos – 25 – 35%
* Para crianças a partir de 9 anos a
recomendação passa a ser de 10 a 30% do
VET para proteínas (SBP e ADA)
Refeição % VET
Café da manhã 15
Colação 5
Almoço 35
Lanche 15
Jantar 30
Recomendações nutricionais
Micronutrientes
DRIs (1997 e 2001)
• Cálcio – 800 mg
• Vitamina C – 25 mg
• Ferro – 10 mg
• Zinco – 5 mg
Fibras – 25 a 30 g / dia
Pirâmide alimentar
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008.
nutricao da criaçna.ppt
Pirâmide alimentar
Nível da Pirâmide Grupos alimentares Porções
Pré
escolares
Porções
Escolares
Nível 1 Cereais, pães, tubérculos e
raízes
5 6
Nível 2 Verduras e legumes 3 4
Frutas 3 4
Nível 3 Leite, queijos e iogurtes 3 3
Carnes e ovos 2 2
Leguminosas 1 1
Nível 4 Óleos e gorduras 1 1
Açúcares e doces 1 2
Recomendações OMS
Prevenção da Obesidade
1. Promoção da atividade física;
2. Restrição do consumo de alimentos caloricamente densos e pobres em
micronutrientes (ex: salgadinhos de pacote e refrigerantes);
3. Limitação da exposição das crianças às pesadas práticas de marketing
desses produtos;
4. Provisão de informações para promover escolhas saudáveis para o
consumo alimentar (educação nutricional);
5. Resgate de dietas tradicionais saudáveis (alimentação é cultura).
Alimentação do
Adolescente
Adolescência
• Segundo a OMS:
▫ Fase dos 10 aos 19 anos
▫ Marcada por intensas modificações psicológicas, corporais, sociais e
comportamentais
• Segunda fase da vida de maior velocidade de crescimento
• Puberdade!
Biológicas Psicossociais
Mídia
Estado
nutricional
Amigos
Hábitos
alimentares
INFLUÊNCIAS
Adolescência
fase de
mudanças e
alterações...
Adolescência - crescimento
• Estirão – período de maior aceleração de
crescimento
• Antecede à puberdade
▫ Meninas – 8 à 10 anos em média
▫ Meninos – 10 à 12 anos em média
Adolescência – mudanças fisiológicas
• Aumento progressivo dos hormônios sexuais
• Desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários
• Alterações na composição corporal
▫ Meninas - aumento da gordura corporal
▫ Meninos - aumento da massa muscular
Adolescência – aspectos psicológicos e
comportamentais
• Habilidades sociais
• Aceitação – convivência em grupos
• O adolescente e a família
• Sexualidade
• Habilidades internas (autocontrole,
por exemplo)
Para refletir....
“... Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
É que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho...”
Nando Reis
Adolescência
• Hábitos alimentares aprendidos na infância
• Influência social, amigos e mídia
• Necessidades nutricionais aumentadas para crescimento e
desenvolvimento de massa óssea e muscular
Adolescência – recomendações
nutricionais
Adolescência – recomendações
nutricionais
• Aumento das necessidades energéticas e nutricionais (estirão)
• Cálculo das recomendações energéticas
▫ DRI (2002, 2005)
▫ RDA (1989) – kcal/ cm
• Micronutrientes de importância
▫ Cálcio – 1300 mg / dia
▫ Zinco – 8 – 11 mg/ dia
▫ Ferro - 8 mg/ dia até os 13 anos para ambos os sexos e 11mg/ dia e 15mg/
dia
▫ Vitamina A - 600 – 900-mcg/dia
Adolescência – recomendações
nutricionais
• Atenção: consumo de gordura saturada e trans
• Fibras -26g/ dia para meninas e 31g/ dia para meninos
Adolescência – recomendações
nutricionais
Pirâmide alimentar (SBP)
• Cereais, pães, tubérculos e raízes – 5 a 9 porções
• Verduras e legumes – 4 porções
• Frutas – 5 porções
• Leite, queijo e iogurtes – 3
• Carnes e ovos – 2
• Feijões – 1
• Óleos e gorduras – 1
• Açúcares e doces – 2
Adolescência – recomendações
nutricionais

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  • 1. Alimentação no primeiro ano de vida Camila Fonseca Enfermeira
  • 2. Aspectos relevantes • Alimentação deve propiciar o crescimento e desenvolvimento adequados • Otimizar funcionamento dos órgãos • Reduzir o risco de doenças (obesidade, anemia e outros)
  • 3. Aspectos relevantes • Considerar as limitações do organismo dos lactentes • Imaturidade do trato gastrointestinal, rins, fígado e do sistema imunológico • Proteger contra a absorção de substâncias alimentares alergênicas e não excedam a capacidade funcional dos sistemas orgânicos
  • 4. “O sucesso das práticas alimentares depende de suprir a criança com alimentos de qualidade adequada e consistência, que satisfaçam as necessidades nutricionais...” SBP,2008
  • 5. Diretrizes a seguir • Sociedade Brasileira de Pediatria • Ministério da Saúde
  • 6. Quando iniciar a alimentação complementar? • Até 6 meses de vida: ALEITAMENTO MATERNO • Crianças em aleitamento artificial – 6 meses Antes Aleitamento artificial – início “desmame” com 4 meses
  • 8. Recomendações energéticas Idade kcal/ kg/ dia 0 – 6 meses 108 6 – 12 anos 98 1 a 3 anos 102 4 a 6 anos 90 7 a 10 anos 70 RDA, 1989
  • 9. Crescimento no 1º ano de vida • Peso: triplica em relação ao peso de nascimento • Aproximadamente 6-7 kg em 1 ano • Comprimento: aumenta em 50% • Aproximadamente 25cm em 1 ano
  • 10. Crescimento a partir do 2º ano de vida • Potencial genético passa a influenciar o crescimento da criança; • Redução da velocidade de crescimento; • Ajuste das necessidades nutricionais.
  • 11. Modificações entre o 1º e 3º ano de vida • Redução gordura corporal • Pernas mais alongadas • Desenvolvimento de massa muscular Corporais • Erupção inicia aos 6 meses • Aos 3 anos – dentição completa Dentição • A partir de 3 ou 4 anos: ganho de peso de 2 à 3 kg e 5 à 7 cm/ ano Ganho de peso
  • 12. Introdução de alimentos • Paladar da criança – ADOCICADO • Descoberta de novos sabores • Necessidades nutricionais aumentadas • Crescimento acelerado 1º ano
  • 13. Esquema alimentar de 6-12 meses Após completar 6 meses Após completar 7 meses Após completar 12 meses Aleitamento materno sob livre demanda - Papa de frutas no meio da manhã - Papa salgada no final da manhã - Papa de frutas no meio da tarde Aleitamento materno sob livre demanda - Papa de frutas no meio da manhã - Papa salgada no final da manhã - Papa de frutas no meio da tarde - Papa salgada no final da tarde Aleitamento materno sob livre demanda - Refeição pela manhã (pão ou fruta com aveia) - Fruta - Refeição básica da família no final da manhã - Fruta - Refeição básica da família no final da tarde Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, Ed Ministério da Saúde, 2009. 112p.
  • 14. Exemplo de composição da papa Cereal ou tubérculo (arroz, milho, aveia, batata, mandioca, mandioquinha) + Leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha) + Proteína de origem animal (carne ou frango) + Hortaliça (verduras e legumes)
  • 16. Dez passos para uma Alimentação Saudável - MS Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
  • 17. Dez passos para uma Alimentação Saudável - MS Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.
  • 18. Dez passos para uma Alimentação Saudável - MS Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
  • 19. Dez passos para uma Alimentação Saudável - MS Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
  • 20. Anorexia Pode estar relacionada com: • Desaceleração do crescimento • Zinco – alteração paladar • Importante: investigar se houver prejuízo no crescimento Tende a persistir de 3 à 10% dos casos Woods e col, 2010; Ramji, 2009; Bernard-Bonnin, 2006
  • 21. Diminuição do apetite Ansiedade Preocupação Fatores psicológicos Alimentos inadequados Hábito alimentar em formação Maior risco Obesidade Triches & Giugliane, 2005
  • 22. Fatores relacionados com anorexia • Maior interesse pelo ambiente • Necessidade de atenção • Lanches inadequados • Preferências alimentares • Controle da ingestão alimentar
  • 23. Neofobia alimentar • Neo = novo • Fobia = medo • Dificuldade de consumir alimentos novos • Fenômeno normal e esperado
  • 24. Seletividade alimentar • Aversão à determinados alimentos • Alternância de preferências • Predominância de poucos alimentos e forma de preparo/ apresentação
  • 25. O que fazer?! • Respeitar o apetite da criança • Não oferecer “recompensas” • Evitar a supervalorização de alimentos Recompensas estimulam o consumo somente a curto prazo! Rossi et al, 2008, Vitolo, 2008
  • 26. O que fazer?! • Educação alimentar! • Incentivo à mudança de comportamento • Despertar o interesse pelos alimentos • Descoberta de sabores, texturas e aromas Cervato e col, 2005
  • 27. O que fazer?! • Fator cognitivo! • O conhecimento sobre os alimentos também propicia melhor aceitação na idade escolar • Construção de conceitos de forma gradativa associado aos benefícios de cada grupo de alimentos Taylor et al, 2004; Birch, 1999
  • 28. Alimentação do pré escolar e escolar
  • 29. 2 – 6 anos de idade Redução da velocidade de crescimento ponderal e estatural Redução fisiológica do apetite e das necessidades nutricionais Pré escolar
  • 30. Pré escolar Maior interesse pelo ambiente Alternância da alimentação com outras atividades Desenvolvimento dos sentidos e diversificação dos sabores
  • 32. Pré escolar  IMPORTANTE: Alimentação de boa qualidade nutricional  Interferência do estado nutricional com o desenvolvimento cognitivo  Nutrição adequada: reduzir o risco de obesidade, distúrbios alimentares e cáries dentárias.
  • 33. Evitar distrair a criança com brincadeiras Evitar assistir TV Evitar disfarçar alimentos PRÉ ESCOLAR
  • 34. Pré escolar O apetite da criança pode variar devido ao pequeno volume gástrico, ocasionando a falta de apetite A falta de apetite não deve ser considerada como problema, exceto se for uma forma de chamar a atenção ou se estiver relacionada a déficit no crescimento
  • 35. Causas da Inapetência do Pré Escolar Maior interesse pelo ambiente Ansiedade dos pais Substituição da alimentação sólida por outras de maior aceitação Horários muito rígidos de alimentação
  • 36. Recomendações para prática dietética Intervalos de 2 a 3 horas entre o consumo de alimentos e as refeições Menor volume e maior fracionamento = 6 refeições Não substituir refeições Oferecer legumes e verduras nas refeições mesmo que a criança não aceite
  • 37. Recomendações para a prática dietética Alimentação balanceada e variada Porções adequadas às necessidades nutricionais Estimular a criança a manipular talheres e alimentos com as mãos
  • 38. IMPORTANTE: O volume de alimentos ingeridos está relacionado também com a refeição anterior, portanto o intervalo entre as refeições não deve ser superior à 3 horas Muitas estratégias para encorajar a criança a comer alimentos (principalmente frutas, verduras e legumes) podem aumentar sua rejeição
  • 39. Escolar 7 - 10 anos de idade Maior convivência social e influência ambiental Brincadeiras com maior demanda energética
  • 40. Escolar Crescimento desacelerado no início desta fase Com a aproximação da adolescência: estirão Substituição de dentes de leite por permanentes (CÁRIE)
  • 41. Escolar Menor fracionamento: 4 a 5 refeições Incentivar e despertar o interesse por alimentos saudáveis Evitar incentivar: fast food, doces, salgadinhos e guloseimas
  • 42. Recomendações nutricionais Idade Meninos kg de peso/ dia Meninas kg de peso/ dia 3 a 4 anos 80 kcal 77 kcal 4 a 5 anos 77 kcal 74 kcal 5 a 6 anos 74 kcal 72 kcal 7 a 8 anos 71 kcal 67 kcal 8 a 9 anos 69 kcal 64 kcal 9 a 10 anos 67 kcal 61 kcal Energia
  • 43. Recomendações nutricionais Atividade física Valor usual Meninos Valor usual Meninas Sedentário 1,0 1,0 Pouco ativo 1,13 1,16 Ativo 1,26 1,31 Muito ativo 1,42 1,56 Energia - IOM Meninos de 3 à 8 anos EER = 88,5 – (61,9 x idade) + CAF x (26,7 x peso + 903 + estatura) + 20 Meninas de 3 à 8 anos EER = 135,3 – (30,8 x idade) + CAF x (10 x peso + 934 x estatura) + 20 Sendo: Idade em anos CAF – Fator atividade Peso em kg Estatura em metros Para o cálculo do coeficiente de atividade física (CAF) adotar a tabela :
  • 44. Recomendações nutricionais Distribuição dos macronutrientes  Carboidratos – 45 – 65%  Proteínas* – 5 – 20%  Lipídeos – 25 – 35% * Para crianças a partir de 9 anos a recomendação passa a ser de 10 a 30% do VET para proteínas (SBP e ADA) Refeição % VET Café da manhã 15 Colação 5 Almoço 35 Lanche 15 Jantar 30
  • 45. Recomendações nutricionais Micronutrientes DRIs (1997 e 2001) • Cálcio – 800 mg • Vitamina C – 25 mg • Ferro – 10 mg • Zinco – 5 mg Fibras – 25 a 30 g / dia
  • 46. Pirâmide alimentar Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008.
  • 48. Pirâmide alimentar Nível da Pirâmide Grupos alimentares Porções Pré escolares Porções Escolares Nível 1 Cereais, pães, tubérculos e raízes 5 6 Nível 2 Verduras e legumes 3 4 Frutas 3 4 Nível 3 Leite, queijos e iogurtes 3 3 Carnes e ovos 2 2 Leguminosas 1 1 Nível 4 Óleos e gorduras 1 1 Açúcares e doces 1 2
  • 49. Recomendações OMS Prevenção da Obesidade 1. Promoção da atividade física; 2. Restrição do consumo de alimentos caloricamente densos e pobres em micronutrientes (ex: salgadinhos de pacote e refrigerantes); 3. Limitação da exposição das crianças às pesadas práticas de marketing desses produtos; 4. Provisão de informações para promover escolhas saudáveis para o consumo alimentar (educação nutricional); 5. Resgate de dietas tradicionais saudáveis (alimentação é cultura).
  • 51. Adolescência • Segundo a OMS: ▫ Fase dos 10 aos 19 anos ▫ Marcada por intensas modificações psicológicas, corporais, sociais e comportamentais • Segunda fase da vida de maior velocidade de crescimento • Puberdade!
  • 53. Adolescência - crescimento • Estirão – período de maior aceleração de crescimento • Antecede à puberdade ▫ Meninas – 8 à 10 anos em média ▫ Meninos – 10 à 12 anos em média
  • 54. Adolescência – mudanças fisiológicas • Aumento progressivo dos hormônios sexuais • Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários • Alterações na composição corporal ▫ Meninas - aumento da gordura corporal ▫ Meninos - aumento da massa muscular
  • 55. Adolescência – aspectos psicológicos e comportamentais • Habilidades sociais • Aceitação – convivência em grupos • O adolescente e a família • Sexualidade • Habilidades internas (autocontrole, por exemplo)
  • 57. “... Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia Eu não encho mais a casa de alegria Os anos se passaram enquanto eu dormia E quem eu queria bem me esquecia Será que eu falei o que ninguém ouvia? Será que eu escutei o que ninguém dizia? Eu não vou me adaptar, me adaptar Eu não tenho mais a cara que eu tinha No espelho essa cara já não é minha É que quando eu me toquei achei tão estranho A minha barba estava deste tamanho...” Nando Reis
  • 58. Adolescência • Hábitos alimentares aprendidos na infância • Influência social, amigos e mídia • Necessidades nutricionais aumentadas para crescimento e desenvolvimento de massa óssea e muscular
  • 60. Adolescência – recomendações nutricionais • Aumento das necessidades energéticas e nutricionais (estirão) • Cálculo das recomendações energéticas ▫ DRI (2002, 2005) ▫ RDA (1989) – kcal/ cm • Micronutrientes de importância ▫ Cálcio – 1300 mg / dia ▫ Zinco – 8 – 11 mg/ dia ▫ Ferro - 8 mg/ dia até os 13 anos para ambos os sexos e 11mg/ dia e 15mg/ dia ▫ Vitamina A - 600 – 900-mcg/dia
  • 61. Adolescência – recomendações nutricionais • Atenção: consumo de gordura saturada e trans • Fibras -26g/ dia para meninas e 31g/ dia para meninos
  • 62. Adolescência – recomendações nutricionais Pirâmide alimentar (SBP) • Cereais, pães, tubérculos e raízes – 5 a 9 porções • Verduras e legumes – 4 porções • Frutas – 5 porções • Leite, queijo e iogurtes – 3 • Carnes e ovos – 2 • Feijões – 1 • Óleos e gorduras – 1 • Açúcares e doces – 2