O Pris m a
AAnnoo II..66ºº EEddiiççããoo.. 2200 ddee ffee vvee rree iirroo ddee 22000088,, CCaajjaarrii -- MM AA 2200 ddee FFee vvee rriirroo ddee 22000088..
LLAAVVAA--PPRRAATTOO SS
O rio Maracú participa
da fe sta e ante cipa lava--
pratos do carnaval. oq ue
é ne ce ssário faze r para
q ue o m aracú não se
torne um de pósito de
lixo?
AAGGRRIICCUU LLTTUU RRAA
A farinh a nossa de cada
dia não e stá tão ace ssíve l
q uanto de ve ria já q ue é
um produto q ue te m
com o m atéria-prim a a
m andioca. O q ue se rá
q ue e stá aconte ce ndo?
Página 2
ÊÊXXOO DDOO CCAAJJAARRIIEENNSSEE
Por q uê tantas pe ssoas
sae m de sta cidade ? Se rá
q ue não m ais acre ditam
ne sta cidade ? Quais as
razõe s para e ssa fuga e m
m assa da nossa cidade ?
Página 3
UU mm ttee xxttoo ppaarraa rree ffllee ttiirr
Um a oportunidade para
se re pe nsar e re ciclar o
m undo a sua volta e m
bre ve s linh as m as com o
obje tivo de le vá-lo a um a
viage m inte rior.
De pois de q uatro dias de fe s-
ta, folia, e um a cinze nta ale -
gria q ue passaram a alguns
dias atrás, ou se ja, o carna-
val, é h ora tam bém de dize r-
m os algum as palavras a re s-
pe ito do q ue não passará fa-
cilm e nte . Durante o pe riodo
do carnavalpe rce be u-se um a
grande q uantidade de lixo flu-
tuando rio abaixo. De ntre os
de tritos visualizados se
de stacavam latas de re frige r-
ante e ce rve ja, copos de scar-
táve is, e m balage ns de alum i-
inio de be bidas e ne rgéticas,
até sandálias de borrach a
podiam se r e ncontradas.
Um a cidade q ue divulga se u
carnaval, traz bandas, e
te nta dar ale gria a se us m uní-
cipe s e não se pre ocupa
com q ue stõe s de sse tipo é
no m inim o um a atitude irre s-
ponsáve l. Pode riám os e ntão
nos pe rguntar de q ue m
se ria a culpa. Da adm inis-
tração m unicipal q ue não
dispõe para os foliõe s lixe ir-
as? ou da população m al
e ducada q ue na falta das
m e sm as pode ria im provisar
um localm as ade q uado para
e sse tipo de lixo?O ce rto é
q ue os dois te m culpa e um
é conse q uência do outro. E
q ue m paga tudo isso é a na-
ture za se ndo de pósito de
m ate riais q ue le vam séculos
para se de com por, no caso
do alum inio se m de com -
posição e stim ada. E a cada
ano o Maracú vai ficando
m ais sujo, com m e nos vida e
se m um futuro ce rto.
Ape lam os aq ui para a socie -
dade e m ge ralpara te nh am
um com prom isso m ais sério
com nosso rio e não ficar só
e spe rando de onde não ve m .
OO JJoorrnnaall((EECCOO )) OO JJoorrnnaall((EECCOO ))
Page 2
No cam inh o da e xistência
nossa vida é fe ita de sonh os,
oportunidade s, às ve ze s
sorte , pe rse ve rança,
de silusõe s, e spe rança e
m uitos outros se ntim e ntos e
e stados de e spirito q ue se al-
te rnam de acordo com o
m undo e xte rior a q ue
e stam os incluidos e parti-
cipando. Motivos não faltam ,
e até transbordam para q ue
e m ce rtos m om e ntos de -
sistam os de nossos ob-
je tivos e de nossos sonh os
tão be m arq uite tados e
guardados e m um lugar da
nossa m e nte livre s de
e ve ntos e xte rnos q ue pos-
sam com prom e te r sua e ficá-
cia. Para os fracos os
ultim os anos foram um
prato ch e io para largar tudo
e não m ais acre ditar q ue é
possive lsabore ar o gosto da
vitória e da libe rdade . Mas
do q ue nunca é h ora de
apostar no de sconh e cido,
não o de sconh e cido q ue se
apre se nta a nós com o a
solução dos proble m as de
fora para de ntro, m as o
de sconh e cido q ue h abita
e m cada um de nós. Te m os
m uito pote ncial e scondido
e m nós m e sm os e q ue para
re sgatarm os é ne ce ssário fa-
ze r um a viage m inte rior,
conh e ce r nossas profun-
de zas, só assim a m udança
virá. de de ntro para fora.
Conh e ce ndo m e lh or a nós
m e sm os te re m os m ais
ch ance e facilidade para
conh e ce rm os os outros.
Um a das se não a prim e ira
atividade h um ana de se n-
volvida para suste ntabilida-
de da e spécie pare ce q ue
e stá pe rde ndo e spaço e
pe ssoas dispostas para sua
continuação. Não e stam os
falando é claro da agricul-
tura com e rcialq ue a cada
ano se e xpande assustadora
e rapidam e nte e para isso
e xpande tam bém o de sm ata-
m e nto diga-se de passage m .
A agricultura de subsistência
ultim am e nte no de corre r
dos anos ve m dim inuindo
conside rave lm e nte .
Não é dificilnos pe rguntar-
m os porq ue o m aranh ão tão
abundante e m te rras e
ch uvas pre cipitadas de
m ane ira até re gular im porta
a m aioria dos produtos h orti-
frutigrange iros q ue con-
som e ? Se ria a falta de
ince ntivo por parte das se -
cre tarias de agricultura m uni-
pais q ue não dão assistên-
cia?
a falta de conh e cim e nto de
te cnicas m ode rnas q ue viabil-
izam e aum e ntam a
produção? Te m os e xe m plos
de q ue o não funciona-
m e nto e até a ine xistência
de um a se cre taria de agricul-
tura num m unicipio se não é
a causa m as com toda
ce rte za contribui e m uito
para q ue pe q ue nos
produtore s não de se n-
volvam um a agricultura q ue
ve nh a se não se de stacar,
m as pe lo m e nos m e re ce r o
titulo q ue te m .
E o re sultado de tudo isso
se de fine e m produtos m uito
caros m e sm o se ndo tipica-
m e nte da nossa re gião.
Pode m os para ilustrar
m e lh or falar da farinh a.
Produto q ue m aranh e nse
ne nh um dispe nsa na m e sa
agora para tê-la e m se u
cardápio pre cisa de -
se m bolssar m ais al-
guns trocados.
Em alguns casos
ch e ga a custar R$
4,00 o q uilo.
Paradoxalm e nte o
gove rno publica o in-
ve stim e nto de m ilh õe s na
agricultura fam iliar.
O utro inve stim e nto do
gove rno q ue pode ria traze r
m ais produção e re nda para
as fam ilias é o program a
Luz Para Todos q ue pre -
te nde nos próxim os anos
le var e le tricidade para
todos os lugare s do Brasil.
Mas no e ntanto não é o q ue
se vê. Som os cie nte s
tam bém de q ue a agricul-
tura não m e canizada
de pe nde de m ais força
fisica, se base ando ape nas
e m conh e cim e ntos
populare s, se m o uso de
adubos e tam bém se m a
utilização de de fe nsivos ag-
ricolas. Tudo isso contribui
para um a produção com
pouco re ndim e nto e baixa
q ualidade dos produtos.
O fato é q ue diante de sse
de sinte rre sse tanto por
parte dos órgãos com pe te n-
te s q uanto dos lavradore s
e stá pe sando m ais no bolso
q uando se pe nsa e m le var
para nossa m e sa a com ida
m ais popular da nossa
re gião: Nossa indispe nsáve l
farinh a de puba.
O q ue e stá aconte ce ndo com a nossa agricultura?
Espe rando a oportunidade
De sde a antiguidade
pe ssoas e povos inte iros
m udam de lugar por vários
m otivos. Alguns por e scas-
se z de com ida, se cas pro-
longadas, catrastrófe s
naturais, e alguns acre dite
por pura ave ntura.
No Brasilum e xe m plo de
êxodo m ais com um é o
ruralonde nas décadas de
60 e 70 um grande núm e ro
de pe ssoas m igraram da
zona rural para cidade .
O utro e xe m plo é a saga
dos norde stinos para os
grande s ce ntros, principal-
m e nte São Paulo.
O q ue todos e sse s tipos de
m igração te m e m com um é
é a busca por m e lh ore s con-
diçõe s de sobre vivência,
se m se falar no de se jo de
voltar para se u local de
orige m be m suce dido na vi
da.
Em se tratando do te m a pro-
posto acim a é im pre ssionan-
te e talve z não pe rce bido
por todos com o um grande
núm e ro de cajarie nse s parte
de sta cidade visando outros
h orizonte s.
Na m aioria jove ns e ntre 15 e
25 anos, com pais e stave l-
m e nte e m pre gados,
e studante s, e com um
de se jo: sair do be rço
q ue rido m as por um lado
im capaz de ofe re ce r a se us
h abitante s o cam inh o ne c-
ssário para um grande êxito
na vida.
São ce nte nas de jove ns
q ue a cada ano parte m
de ixando am igos, pare nte s,
e um a vida tranq uila m ais
se m pe rpe ctivas ou m e sm o
se m futuro ne sta cidade .
Pode m os e ntão nos q ue s-
tionarm os a razão de ssa
fuga e m m assa dos nossos
jove ns. Ante s de re sponde r
as q ue stõe s q ue nos tor-
turam pode m os faze r um a
avaliação, um a análise
de sse fato.
m e sm o se m ne nh um tipo
de pe sq uisa é fácil faze r
um a e stim ativa de sse pro-
ce sso de m igração. Se m
dúvida ne nh um a de cada
de z lare s cajarie nse s dois
te m alguém m orando e m
outra cidade . isso é de -
m ostrado claram e nte nos
pe riodos de fe riados e datas
com e m orativas. De ntre os
de stinos se de stacam São
Luis, cidade s vizinh as com o
Vitória, Viana, Santa Inês e
até m e m so outros e stados
com o Rio de Jane iro, São
Paulo, Pará e ntre outros.
Conve rsando com algum as
pe ssoas q ue já e stão
m orando e m outra cidade é
de ixado be m claro por e las
o m otivo de sua saidas:
falta de oportunidade no
e m pre go, nos e studos, um
gove rno q ue só olh a para si
m e sm o e pe nsa ape nas nos
se us inte re sse s. Tudo isso
se une a inum e ros
proble m as q ue a cidade e n-
fre nta e faz com q ue as
pe ssoas principalm e nte os
jove ns pe rcam a e spe rança
e partam para outros am bi-
e nte s.
Muitos dize m não acre ditar
m ais e m um a m udança e
por isso, m e sm o às ve ze s
com o coração partido
m igram para cidade s
m aiore s com m ais opor-
tunidade s e m e nos de sm an-
dos pre dom inante e m
nosso m e io.
Um caso be m próxim o e q ue
nos de ixou surpre so e com
um grande se ntim e nto de
pe rda foi a m udança do
colaborador do Prism a, o
e studante e m úsico Ge orge
Baim a. No ultim o dom ingo
foi m ais um q ue e ntrou
para as e statisticas q ue só
aum e ntam a cada ano. Em
sua bagage m além de
obje tos pe ssoais le vou
tam bám um grande de se jo
de ve nce r q ue com toda
ce rte za vai se re alizar
de vido a sua corage m e
força de vontade .
para nós q ue ainda e stam os
aq ui se m dúvida é ne -
ce ssário faze rm os um a re -
ciclage m de nossos atos e
pe nsam e ntose continuar-
m os acre ditando m e sm o
diante de todo de scaso, im -
com pe tência, de sm ando e
pouco caso com os jove ns
de sta cidade . E se m dúvida
e ssa fuga e m m assa de
nossos jove ns se dá por
tudo isso. sabe m os q ue
ainda q ue e sta cidade
tive sse um gove rno q ue de
fato se im portasse com a
população é ce rto q ue
m uitos sairiam . m as para os
q ue ficam sobra o q ue ?
Prom e ssas de um concurso
q ue não sai? e stagnação
e m todos os se tore s da ad-
m inistração?
Te nh o ce rte za q ue se os
le itore s e stive re m m ais
ate ntos pe rce be rão q ue os
jove ns de sta cidade só não
cae m nas drogas, na crim in-
alidade e no tráfico graças
ao paradoxo q ue
acom panh a e sta cidade . A
de se r pacata de m ais m as
q ue no e ntanto não concilia
tranq uilidade com e s-
tabilidade e cre scim e nto.
O êxodo dos Cajarie nse s
Um te xto poético a doce nte
de se ja
E e u pe nso sobre o q ue
falar
Procuro palavras e loq ue nte s
Porém , ignoro m e e xpre ssar
Re solvo falar sobre o te m po
Que passa tão de spe ce bido
E e sse pre cioso m om e nto
E único, e jam ais e sq ue cido
No canto do q uarto a ve lh a
e stante
Ch e ia de livros e cade rnos
antigos
Um te m po q ue se tornou
tão distante
Do m e u pre se nte e dos
ve lh os am igos
No m e u guarda-roupas,
ve ja o q ue e ncontre i
aq ue la blusinh a q ue tanto
use i
Aq ue la sainh a q ue não uso
m ais
Que com ale gria ganh e i
dos m e us pais
Um a cantiga de roda de spe r-
ta e m m im
As brincade iras do ve lh o
jardim
Quando m uitas ve ze s fiq ue i
a brincar
E as cantiguinh as m e pus a
cantar
O te m po passa e ne m pe rce -
bi
Que e ra criança e h oje cre s-
ci
Boas im age ns e u se i q ue
re stou
E algum as algum as le m -
branças ainda ficou...
Da fase infantilaté onde e s-
tou
Por m uitos m om e ntos
m inh a vida passou
Já posso dize r q ue te nh o o
q ue contar
E um im e nso cam inh o
ainda a trilh ar
Por q uê não citar aq ue le
be ijinh o?
q ue ine xpe rie nte ganh e i do
rapaz
Que de u-m e com tanto
carinh o
Re cordaçõe s q ue não
voltam m ais
Le m branças do passado só
finda com a m orte
O pre se nte é h oje , o onte m
passou
Pre ciso e studar m udar
m inh a sorte
Pois só se colh e o q ue se
plantou
Pre ciso e nce rrar e ste s
ve rsos q ue faço
Pe nsando no m e u passado
fe liz
No m e u pre se nte e stou e s-
cre ve ndo
Ence rrando aq ui, não m ais
faço, e sim já fiz.
( Maiara Marq ue s)
INFORMATIVO PRISMA
RUA BENEDITO MENDONÇA
138 - CENTRO CAJARI - MA
FONE:9 12409 60
Todos os te xtos de se n-
volvidos e e ditados por
Manoe lJunior. Estão proibi-
das a re produção por
q ualq ue r m e io m e cânico,
e le trônico ou m anualse m a
autorização do autor.
Para re ce be r o Prism a e m
sua casa assine já. Ass-
inatura ape nas R$2,10 m e n-
sais. Façaa sua.
Para participar do nosso in-
form ativo nos procure no
e nde re ço acim a citado e
traga sua h istária, se u
artigo, sua poe sia. Participe
e torne m ais inte re ssante
e sta idéia.
Dê sua suge stão,critiq ue ,
participe do Prism a.
O apoio de sta e dição contou
com a Pape laria Solução
Rua Be ne dito Me ndonça
Ce ntro - Cajari - Ma
É h ora de Poe sia

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O prisma f

  • 1. O Pris m a AAnnoo II..66ºº EEddiiççããoo.. 2200 ddee ffee vvee rree iirroo ddee 22000088,, CCaajjaarrii -- MM AA 2200 ddee FFee vvee rriirroo ddee 22000088.. LLAAVVAA--PPRRAATTOO SS O rio Maracú participa da fe sta e ante cipa lava-- pratos do carnaval. oq ue é ne ce ssário faze r para q ue o m aracú não se torne um de pósito de lixo? AAGGRRIICCUU LLTTUU RRAA A farinh a nossa de cada dia não e stá tão ace ssíve l q uanto de ve ria já q ue é um produto q ue te m com o m atéria-prim a a m andioca. O q ue se rá q ue e stá aconte ce ndo? Página 2 ÊÊXXOO DDOO CCAAJJAARRIIEENNSSEE Por q uê tantas pe ssoas sae m de sta cidade ? Se rá q ue não m ais acre ditam ne sta cidade ? Quais as razõe s para e ssa fuga e m m assa da nossa cidade ? Página 3 UU mm ttee xxttoo ppaarraa rree ffllee ttiirr Um a oportunidade para se re pe nsar e re ciclar o m undo a sua volta e m bre ve s linh as m as com o obje tivo de le vá-lo a um a viage m inte rior. De pois de q uatro dias de fe s- ta, folia, e um a cinze nta ale - gria q ue passaram a alguns dias atrás, ou se ja, o carna- val, é h ora tam bém de dize r- m os algum as palavras a re s- pe ito do q ue não passará fa- cilm e nte . Durante o pe riodo do carnavalpe rce be u-se um a grande q uantidade de lixo flu- tuando rio abaixo. De ntre os de tritos visualizados se de stacavam latas de re frige r- ante e ce rve ja, copos de scar- táve is, e m balage ns de alum i- inio de be bidas e ne rgéticas, até sandálias de borrach a podiam se r e ncontradas. Um a cidade q ue divulga se u carnaval, traz bandas, e te nta dar ale gria a se us m uní- cipe s e não se pre ocupa com q ue stõe s de sse tipo é no m inim o um a atitude irre s- ponsáve l. Pode riám os e ntão nos pe rguntar de q ue m se ria a culpa. Da adm inis- tração m unicipal q ue não dispõe para os foliõe s lixe ir- as? ou da população m al e ducada q ue na falta das m e sm as pode ria im provisar um localm as ade q uado para e sse tipo de lixo?O ce rto é q ue os dois te m culpa e um é conse q uência do outro. E q ue m paga tudo isso é a na- ture za se ndo de pósito de m ate riais q ue le vam séculos para se de com por, no caso do alum inio se m de com - posição e stim ada. E a cada ano o Maracú vai ficando m ais sujo, com m e nos vida e se m um futuro ce rto. Ape lam os aq ui para a socie - dade e m ge ralpara te nh am um com prom isso m ais sério com nosso rio e não ficar só e spe rando de onde não ve m . OO JJoorrnnaall((EECCOO )) OO JJoorrnnaall((EECCOO ))
  • 2. Page 2 No cam inh o da e xistência nossa vida é fe ita de sonh os, oportunidade s, às ve ze s sorte , pe rse ve rança, de silusõe s, e spe rança e m uitos outros se ntim e ntos e e stados de e spirito q ue se al- te rnam de acordo com o m undo e xte rior a q ue e stam os incluidos e parti- cipando. Motivos não faltam , e até transbordam para q ue e m ce rtos m om e ntos de - sistam os de nossos ob- je tivos e de nossos sonh os tão be m arq uite tados e guardados e m um lugar da nossa m e nte livre s de e ve ntos e xte rnos q ue pos- sam com prom e te r sua e ficá- cia. Para os fracos os ultim os anos foram um prato ch e io para largar tudo e não m ais acre ditar q ue é possive lsabore ar o gosto da vitória e da libe rdade . Mas do q ue nunca é h ora de apostar no de sconh e cido, não o de sconh e cido q ue se apre se nta a nós com o a solução dos proble m as de fora para de ntro, m as o de sconh e cido q ue h abita e m cada um de nós. Te m os m uito pote ncial e scondido e m nós m e sm os e q ue para re sgatarm os é ne ce ssário fa- ze r um a viage m inte rior, conh e ce r nossas profun- de zas, só assim a m udança virá. de de ntro para fora. Conh e ce ndo m e lh or a nós m e sm os te re m os m ais ch ance e facilidade para conh e ce rm os os outros. Um a das se não a prim e ira atividade h um ana de se n- volvida para suste ntabilida- de da e spécie pare ce q ue e stá pe rde ndo e spaço e pe ssoas dispostas para sua continuação. Não e stam os falando é claro da agricul- tura com e rcialq ue a cada ano se e xpande assustadora e rapidam e nte e para isso e xpande tam bém o de sm ata- m e nto diga-se de passage m . A agricultura de subsistência ultim am e nte no de corre r dos anos ve m dim inuindo conside rave lm e nte . Não é dificilnos pe rguntar- m os porq ue o m aranh ão tão abundante e m te rras e ch uvas pre cipitadas de m ane ira até re gular im porta a m aioria dos produtos h orti- frutigrange iros q ue con- som e ? Se ria a falta de ince ntivo por parte das se - cre tarias de agricultura m uni- pais q ue não dão assistên- cia? a falta de conh e cim e nto de te cnicas m ode rnas q ue viabil- izam e aum e ntam a produção? Te m os e xe m plos de q ue o não funciona- m e nto e até a ine xistência de um a se cre taria de agricul- tura num m unicipio se não é a causa m as com toda ce rte za contribui e m uito para q ue pe q ue nos produtore s não de se n- volvam um a agricultura q ue ve nh a se não se de stacar, m as pe lo m e nos m e re ce r o titulo q ue te m . E o re sultado de tudo isso se de fine e m produtos m uito caros m e sm o se ndo tipica- m e nte da nossa re gião. Pode m os para ilustrar m e lh or falar da farinh a. Produto q ue m aranh e nse ne nh um dispe nsa na m e sa agora para tê-la e m se u cardápio pre cisa de - se m bolssar m ais al- guns trocados. Em alguns casos ch e ga a custar R$ 4,00 o q uilo. Paradoxalm e nte o gove rno publica o in- ve stim e nto de m ilh õe s na agricultura fam iliar. O utro inve stim e nto do gove rno q ue pode ria traze r m ais produção e re nda para as fam ilias é o program a Luz Para Todos q ue pre - te nde nos próxim os anos le var e le tricidade para todos os lugare s do Brasil. Mas no e ntanto não é o q ue se vê. Som os cie nte s tam bém de q ue a agricul- tura não m e canizada de pe nde de m ais força fisica, se base ando ape nas e m conh e cim e ntos populare s, se m o uso de adubos e tam bém se m a utilização de de fe nsivos ag- ricolas. Tudo isso contribui para um a produção com pouco re ndim e nto e baixa q ualidade dos produtos. O fato é q ue diante de sse de sinte rre sse tanto por parte dos órgãos com pe te n- te s q uanto dos lavradore s e stá pe sando m ais no bolso q uando se pe nsa e m le var para nossa m e sa a com ida m ais popular da nossa re gião: Nossa indispe nsáve l farinh a de puba. O q ue e stá aconte ce ndo com a nossa agricultura? Espe rando a oportunidade
  • 3. De sde a antiguidade pe ssoas e povos inte iros m udam de lugar por vários m otivos. Alguns por e scas- se z de com ida, se cas pro- longadas, catrastrófe s naturais, e alguns acre dite por pura ave ntura. No Brasilum e xe m plo de êxodo m ais com um é o ruralonde nas décadas de 60 e 70 um grande núm e ro de pe ssoas m igraram da zona rural para cidade . O utro e xe m plo é a saga dos norde stinos para os grande s ce ntros, principal- m e nte São Paulo. O q ue todos e sse s tipos de m igração te m e m com um é é a busca por m e lh ore s con- diçõe s de sobre vivência, se m se falar no de se jo de voltar para se u local de orige m be m suce dido na vi da. Em se tratando do te m a pro- posto acim a é im pre ssionan- te e talve z não pe rce bido por todos com o um grande núm e ro de cajarie nse s parte de sta cidade visando outros h orizonte s. Na m aioria jove ns e ntre 15 e 25 anos, com pais e stave l- m e nte e m pre gados, e studante s, e com um de se jo: sair do be rço q ue rido m as por um lado im capaz de ofe re ce r a se us h abitante s o cam inh o ne c- ssário para um grande êxito na vida. São ce nte nas de jove ns q ue a cada ano parte m de ixando am igos, pare nte s, e um a vida tranq uila m ais se m pe rpe ctivas ou m e sm o se m futuro ne sta cidade . Pode m os e ntão nos q ue s- tionarm os a razão de ssa fuga e m m assa dos nossos jove ns. Ante s de re sponde r as q ue stõe s q ue nos tor- turam pode m os faze r um a avaliação, um a análise de sse fato. m e sm o se m ne nh um tipo de pe sq uisa é fácil faze r um a e stim ativa de sse pro- ce sso de m igração. Se m dúvida ne nh um a de cada de z lare s cajarie nse s dois te m alguém m orando e m outra cidade . isso é de - m ostrado claram e nte nos pe riodos de fe riados e datas com e m orativas. De ntre os de stinos se de stacam São Luis, cidade s vizinh as com o Vitória, Viana, Santa Inês e até m e m so outros e stados com o Rio de Jane iro, São Paulo, Pará e ntre outros. Conve rsando com algum as pe ssoas q ue já e stão m orando e m outra cidade é de ixado be m claro por e las o m otivo de sua saidas: falta de oportunidade no e m pre go, nos e studos, um gove rno q ue só olh a para si m e sm o e pe nsa ape nas nos se us inte re sse s. Tudo isso se une a inum e ros proble m as q ue a cidade e n- fre nta e faz com q ue as pe ssoas principalm e nte os jove ns pe rcam a e spe rança e partam para outros am bi- e nte s. Muitos dize m não acre ditar m ais e m um a m udança e por isso, m e sm o às ve ze s com o coração partido m igram para cidade s m aiore s com m ais opor- tunidade s e m e nos de sm an- dos pre dom inante e m nosso m e io. Um caso be m próxim o e q ue nos de ixou surpre so e com um grande se ntim e nto de pe rda foi a m udança do colaborador do Prism a, o e studante e m úsico Ge orge Baim a. No ultim o dom ingo foi m ais um q ue e ntrou para as e statisticas q ue só aum e ntam a cada ano. Em sua bagage m além de obje tos pe ssoais le vou tam bám um grande de se jo de ve nce r q ue com toda ce rte za vai se re alizar de vido a sua corage m e força de vontade . para nós q ue ainda e stam os aq ui se m dúvida é ne - ce ssário faze rm os um a re - ciclage m de nossos atos e pe nsam e ntose continuar- m os acre ditando m e sm o diante de todo de scaso, im - com pe tência, de sm ando e pouco caso com os jove ns de sta cidade . E se m dúvida e ssa fuga e m m assa de nossos jove ns se dá por tudo isso. sabe m os q ue ainda q ue e sta cidade tive sse um gove rno q ue de fato se im portasse com a população é ce rto q ue m uitos sairiam . m as para os q ue ficam sobra o q ue ? Prom e ssas de um concurso q ue não sai? e stagnação e m todos os se tore s da ad- m inistração? Te nh o ce rte za q ue se os le itore s e stive re m m ais ate ntos pe rce be rão q ue os jove ns de sta cidade só não cae m nas drogas, na crim in- alidade e no tráfico graças ao paradoxo q ue acom panh a e sta cidade . A de se r pacata de m ais m as q ue no e ntanto não concilia tranq uilidade com e s- tabilidade e cre scim e nto. O êxodo dos Cajarie nse s
  • 4. Um te xto poético a doce nte de se ja E e u pe nso sobre o q ue falar Procuro palavras e loq ue nte s Porém , ignoro m e e xpre ssar Re solvo falar sobre o te m po Que passa tão de spe ce bido E e sse pre cioso m om e nto E único, e jam ais e sq ue cido No canto do q uarto a ve lh a e stante Ch e ia de livros e cade rnos antigos Um te m po q ue se tornou tão distante Do m e u pre se nte e dos ve lh os am igos No m e u guarda-roupas, ve ja o q ue e ncontre i aq ue la blusinh a q ue tanto use i Aq ue la sainh a q ue não uso m ais Que com ale gria ganh e i dos m e us pais Um a cantiga de roda de spe r- ta e m m im As brincade iras do ve lh o jardim Quando m uitas ve ze s fiq ue i a brincar E as cantiguinh as m e pus a cantar O te m po passa e ne m pe rce - bi Que e ra criança e h oje cre s- ci Boas im age ns e u se i q ue re stou E algum as algum as le m - branças ainda ficou... Da fase infantilaté onde e s- tou Por m uitos m om e ntos m inh a vida passou Já posso dize r q ue te nh o o q ue contar E um im e nso cam inh o ainda a trilh ar Por q uê não citar aq ue le be ijinh o? q ue ine xpe rie nte ganh e i do rapaz Que de u-m e com tanto carinh o Re cordaçõe s q ue não voltam m ais Le m branças do passado só finda com a m orte O pre se nte é h oje , o onte m passou Pre ciso e studar m udar m inh a sorte Pois só se colh e o q ue se plantou Pre ciso e nce rrar e ste s ve rsos q ue faço Pe nsando no m e u passado fe liz No m e u pre se nte e stou e s- cre ve ndo Ence rrando aq ui, não m ais faço, e sim já fiz. ( Maiara Marq ue s) INFORMATIVO PRISMA RUA BENEDITO MENDONÇA 138 - CENTRO CAJARI - MA FONE:9 12409 60 Todos os te xtos de se n- volvidos e e ditados por Manoe lJunior. Estão proibi- das a re produção por q ualq ue r m e io m e cânico, e le trônico ou m anualse m a autorização do autor. Para re ce be r o Prism a e m sua casa assine já. Ass- inatura ape nas R$2,10 m e n- sais. Façaa sua. Para participar do nosso in- form ativo nos procure no e nde re ço acim a citado e traga sua h istária, se u artigo, sua poe sia. Participe e torne m ais inte re ssante e sta idéia. Dê sua suge stão,critiq ue , participe do Prism a. O apoio de sta e dição contou com a Pape laria Solução Rua Be ne dito Me ndonça Ce ntro - Cajari - Ma É h ora de Poe sia