Este artigo apresenta uma crítica das teorias naturalistas da violência feita a partir das obras de Hannah Arendt e Michel Foucault sobre poder e violência. Arendt critica a visão de que violência é natural e inerente ao poder, mostrando que poder e violência são conceitos distintos. Foucault desenvolve uma genealogia do poder para criticar a ideia de que poder é sinônimo de violência. Embora com diferenças, ambos convergem na crítica de reduzir poder a violência e de naturalizar a violência como forma legítima