PONTUAÇÃO
Vírgula
Ponto e Vírgula
Dois Pontos
Reticências
Ponto Final
Ponto de Exclamação
Ponto de Interrogação
Aspas
Parênteses
Travessão
Vírgula (,)
   Isolar o Vocativo Ex: Márcia, venha cá!
    Isolar o aposto. Ex: Machado de Assis,
    um dos maiores escritores brasileiros,
    também era afrodescendente.

   Isolar Datas e endereços. Ex:
a) Curitiba, 21 de fevereiro de 2012.

b) Rua Videira, número 315.
   Para separar orações coordenadas
    assindéticas. Ex: Aline dançou, Paulo
    declamou, Pedro fez malabarismos e todos
    cantaram.

   Isolar Elipses. Ex: Izabel ensina espanhol e
    Sátiro, inglês.

   Isolar Orações Intercaladas. Ex: Somos
    uma equipe, lembrou o diretor, nessa escola.

   Isolar Orações Subordinadas Adjetivas
    Explicativas. Ex: .
  Isolar Conjunções Adversativas e
   Conclusivas. Conjunções Adversativas: mas,
   porém, todavia, contudo etc.
   Conjunções conclusivas: logo, portanto, por
   conseguinte, então etc.
   Ex:
   a) Andressa leu um conto , mas não todo o
   livro. 
    b) Bruna leu o texto, participará, portanto,
   melhor na aula.

   Isolar Adjuntos e orações Adverbiais
    deslocados. Ex: a) Durante o jogo, elas não
    hesitaram um só segundo.
    b) Aqui, não temos nada para você.
    c) Aquele homem, com certeza, não falou a
    verdade.
   Isolar expressões explicativas (isto
    é, ou melhor, digo, por exemplo,
    aliás...). Ex: Eu irei para aula amanhã,
    isto é, se não for feriado.

   Antes do (e) quando as orações
    apresentarem sujeitos diferentes.
    Ex: Luan gosta de romances, e Letícia,
    de poesia.

    Quando o (e) se repetir na frase.
    Ex: Comprei um livro, e um caderno, e
    um lápis.
Ponto e vírgula(;)
   Separa os vários membros de uma
    enumeração descritiva ou
    narrativa.Ex:

Em sua posse, o novo diretor refere-se à
 dedicação dos educadores; à
 expectativa de pais mães; ao preparo
 dos estudantes e suas possibilidades
 de um futuro nas melhores
 universidades.
  Separa as orações adversativas (introduzidas
  por mas, porém, contudo, todavia, entretanto)
  e as conclusivas (caracterizadas por logo,
  portanto, assim, então, consequentemente,
  por isso etc.), esteja subentendida ou explícita
  a conjunção, quando se quer fazer uma pausa
  maior do que vírgula. Ex:
a) Lute por seus direitos; mas não se esqueça
  que sozinho é mais difícil.
b) Dormiram muito tarde; consequentemente,
  chegaram atrasadas à aula.
 Separa os considerandos, incisos de
  leis ou decretos e os diversos itens de
  uma enumeração:
a) Concluímos nossa pesquisa,
Considerando que ... ;
Considerando, finalmente, que ... ,

b) Constataram os técnicos vários
  problemas:
    –   vazamento de água;
    –   ruptura da rede em três pontos;
    –   alteração do medidor.
Dois pontos (:)
     Usa-se em enumerações
      Exemplo:  A mulher foi à feira e levou:
      dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um
      porta-níquel, e uma luva. Uma luva?
      Antes de uma citação
      Ex:
      a) A respeito de fazer o bem aos outros,
      Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não
      fazê-lo é sinal de covardia.”
      b) Por toda rigidez acerca dos pensamentos
      do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja
      para nós toda verdade que não tenha sido
      acompanhada por uma gargalhada”.
   Quando se quer esclarecer algo

    Ele conquistou o que tanto desejava:
    uma vaga no TRT de Brasília.
    Abriu mão do que mais gostava:
    acordar tarde. Mas foi recompensado
    por isso.

    No vocativo em cartas, sejam
    comerciais ou sociais (ou vírgulas)


    Querida amiga:
    Estarei na sua casa no próximo mês.
    Tenho muito que te contar. (...)
   Após as palavras: exemplo,
    observação, nota, importante,
    etc.
    Ex:
    a) Importante: Não se esqueça de
    colocar hífen na palavra ponto-e-
    vírgula.

b) Observação: o ponto de
  interrogação pode indicar
  surpresa: Mesmo?
Reticcências (...)
   As reticências são usadas nos seguintes casos:
    1.  Para interromper um pensamento de forma que o
    leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine:
    a) Ele disse que não queria, mas...
   b) Nada disso teria acontecido se... você sabe.
    2. Para indicar hesitações comuns na oralidade:
    a) Daí ele pegou...ele pegou...como se diz
    mesmo...uma boina.
   b) Não sei se você vai, mas...mas...não sei...penso que
    será muito bom!
   3. Em trechos suprimidos de um texto:
    a) (...) não existe texto incoerente em si, mas
    texto que pode ser incoerente em/para
    determinada situação comunicativa. (...)
    (Ingedore Villaça – A coerência textual)
    b) (...) Dada a gravidade dos acontecimentos, em
    um último gesto, Collor reivindicou que a
    população brasileira saísse às ruas com o rosto
    pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao
    seu governo. (…) (Rainer Sousa – “O fim do
    governo Collor”)
    4. Para transmitir mais emoção e subjetividade
    para quem lê:
    a) (...) 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
    Ali se estreitam num abraço insano,
    Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
    Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
    'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
    Ao quente arfar das virações marinhas,
   Ponto Final (.)
    Empregamos o ponto final quando pretendemos
    encerrar uma frase declarativa:
    1. Não quero saber de conversa.
    2. Estou estudando e não quero ir à noitada hoje.
    Também para finalizar frases imperativas:
    1. Pegue esse papel para mim.
    2. Vamos acordar mais cedo.
    E nas abreviaturas:
    1. Sr. (Senhor), num. (numeral), obs. (observação), Av.
    (Avenida), pág. (página), Lab. (laboratório), Med.
    (Medicina), Mat. (Matemática), Port. (Português), etc.
Ponto de exclamação (!)
   Exclamar é o ato de pronunciar em voz alta; bradar, clamar;
    gritar. É usado nas frases que exprimem surpresa,
    felicidade, indignação, admiração, susto. Ex;

   a) Isso é muito interessante!
    B) Não podemos continuar assim!

    Após imperativos:

    a) Deixe-me!
    b) Vá embora!

    Depois das interjeições:

    Ah! Ufa! Uau! Nossa! Beleza!

    Após locuções interjetivas:

Minha nossa! Que bom! Que pena! Sei demais!
Ponto de interrogação (?)
   Assim como o ponto de exclamação, o de interrogação
    também se caracteriza pelo nome: é o ato de
    perguntar, questionar.
    É usado em indagação, um questionamento, há
    um ponto de interrogação. Observe:
    a) Você não quer jantar?
    b) Por que o país não enxerga os miseráveis?
    c) Não vou não, por quê?
    Pode ainda ser usado junto com o ponto de
    exclamação para indicar um questionamento unido
    à admiração ou surpresa:
    a) Eu?! Tem certeza?
    b) - Quem vai ao supermercado para a mamãe?
       - Eu vou!
       - Você, Maria?! Muito bom!
Aspas (“”)
Usam-se aspas quando há palavras ou expressões populares,
gírias, neologismos, estrangeirismos ou arcaísmos. Ex:

a) Há “gazeadores” na escola “zoando” no pátio.
b) Por favor, antes de sair, faça um “backup”!
c) Ele mora lá nos “cafundós do Judas”!
Antes ou depois de citações.
Neste sábado, 31/01/09, o ministro do Trabalho disse o seguinte a
respeito do aumento no salário mínimo para R$ 460,00: "Esse
aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre
aposentados e pensionistas".
"É importante que os países ricos não esqueçam nunca que foram
eles que inventaram essa história de que o comércio poderia fluir
livremente pelo mundo. ", disse Lula no Fórum Social Mundial, em
Belém.
Para assinalar palavras ou expressões irônicas.
Eles se comportaram “super” bem.
Sim, porque são uns “anjinhos”.
Parênteses ()
   Fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve:
    a) O João (aquele que fez aniversário nesta semana) perguntou
    sobre você hoje!
    b) Eu, você e ele contaremos as boas novas. (observe os
    pronomes)

   Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra,
    o ano de publicação, a cidade, a página, etc.:
    a) “Amor é fogo que arde sem se ver.” (CAMÕES, Luis Vaz de
    Sonetos in http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v301.txt )
   Os parênteses podem surgir, ainda, nas peças teatrais, quando o
    autor quer explicitar a ação tomada pela personagem.
    João – Onde você estava?
    Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você.
    João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você!

    (Saem abraçados pela direita)
Travessão (-)
   1. Iniciar a fala de uma personagem. Ex:
    A menina enfim disse:
    - Não vamos nos preocupar com o porvir porque vamos
    dar nosso melhor hoje!
   Indicar mudança de interlocutor em um diálogo:
    - Vou estudar e me preocupar mais com a escola.
    - Farei o mesmo.
    Para enfatizar alguma palavra ou expressão em um texto
    ou em substituição à vírgula:
    a) O grupo teatral – super elogiado pelos espectadores –
    é formado por alunos do terceiro ano.
http://linguonautaspr.blogspot.com/




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  • 1. PONTUAÇÃO Vírgula Ponto e Vírgula Dois Pontos Reticências Ponto Final Ponto de Exclamação Ponto de Interrogação Aspas Parênteses Travessão
  • 2. Vírgula (,)  Isolar o Vocativo Ex: Márcia, venha cá! Isolar o aposto. Ex: Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros, também era afrodescendente.  Isolar Datas e endereços. Ex: a) Curitiba, 21 de fevereiro de 2012. b) Rua Videira, número 315.
  • 3. Para separar orações coordenadas assindéticas. Ex: Aline dançou, Paulo declamou, Pedro fez malabarismos e todos cantaram.  Isolar Elipses. Ex: Izabel ensina espanhol e Sátiro, inglês.  Isolar Orações Intercaladas. Ex: Somos uma equipe, lembrou o diretor, nessa escola.  Isolar Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas. Ex: .
  • 4.  Isolar Conjunções Adversativas e Conclusivas. Conjunções Adversativas: mas, porém, todavia, contudo etc. Conjunções conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, então etc. Ex: a) Andressa leu um conto , mas não todo o livro.      b) Bruna leu o texto, participará, portanto, melhor na aula.  Isolar Adjuntos e orações Adverbiais deslocados. Ex: a) Durante o jogo, elas não hesitaram um só segundo. b) Aqui, não temos nada para você. c) Aquele homem, com certeza, não falou a verdade.
  • 5. Isolar expressões explicativas (isto é, ou melhor, digo, por exemplo, aliás...). Ex: Eu irei para aula amanhã, isto é, se não for feriado.  Antes do (e) quando as orações apresentarem sujeitos diferentes. Ex: Luan gosta de romances, e Letícia, de poesia. Quando o (e) se repetir na frase. Ex: Comprei um livro, e um caderno, e um lápis.
  • 6. Ponto e vírgula(;)  Separa os vários membros de uma enumeração descritiva ou narrativa.Ex: Em sua posse, o novo diretor refere-se à dedicação dos educadores; à expectativa de pais mães; ao preparo dos estudantes e suas possibilidades de um futuro nas melhores universidades.
  • 7.  Separa as orações adversativas (introduzidas por mas, porém, contudo, todavia, entretanto) e as conclusivas (caracterizadas por logo, portanto, assim, então, consequentemente, por isso etc.), esteja subentendida ou explícita a conjunção, quando se quer fazer uma pausa maior do que vírgula. Ex: a) Lute por seus direitos; mas não se esqueça que sozinho é mais difícil. b) Dormiram muito tarde; consequentemente, chegaram atrasadas à aula.
  • 8.  Separa os considerandos, incisos de leis ou decretos e os diversos itens de uma enumeração: a) Concluímos nossa pesquisa, Considerando que ... ; Considerando, finalmente, que ... , b) Constataram os técnicos vários problemas: – vazamento de água; – ruptura da rede em três pontos; – alteração do medidor.
  • 9. Dois pontos (:)  Usa-se em enumerações Exemplo:  A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva? Antes de uma citação Ex: a) A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” b) Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”.
  • 10. Quando se quer esclarecer algo Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília. Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso. No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas) Querida amiga: Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...)
  • 11. Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc. Ex: a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e- vírgula. b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?
  • 12. Reticcências (...)  As reticências são usadas nos seguintes casos: 1.  Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine: a) Ele disse que não queria, mas...  b) Nada disso teria acontecido se... você sabe. 2. Para indicar hesitações comuns na oralidade: a) Daí ele pegou...ele pegou...como se diz mesmo...uma boina.  b) Não sei se você vai, mas...mas...não sei...penso que será muito bom!
  • 13. 3. Em trechos suprimidos de um texto: a) (...) não existe texto incoerente em si, mas texto que pode ser incoerente em/para determinada situação comunicativa. (...) (Ingedore Villaça – A coerência textual) b) (...) Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. (…) (Rainer Sousa – “O fim do governo Collor”) 4. Para transmitir mais emoção e subjetividade para quem lê: a) (...) 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas,
  • 14. Ponto Final (.) Empregamos o ponto final quando pretendemos encerrar uma frase declarativa: 1. Não quero saber de conversa. 2. Estou estudando e não quero ir à noitada hoje. Também para finalizar frases imperativas: 1. Pegue esse papel para mim. 2. Vamos acordar mais cedo. E nas abreviaturas: 1. Sr. (Senhor), num. (numeral), obs. (observação), Av. (Avenida), pág. (página), Lab. (laboratório), Med. (Medicina), Mat. (Matemática), Port. (Português), etc.
  • 15. Ponto de exclamação (!)  Exclamar é o ato de pronunciar em voz alta; bradar, clamar; gritar. É usado nas frases que exprimem surpresa, felicidade, indignação, admiração, susto. Ex;  a) Isso é muito interessante! B) Não podemos continuar assim! Após imperativos: a) Deixe-me! b) Vá embora! Depois das interjeições: Ah! Ufa! Uau! Nossa! Beleza! Após locuções interjetivas: Minha nossa! Que bom! Que pena! Sei demais!
  • 16. Ponto de interrogação (?)  Assim como o ponto de exclamação, o de interrogação também se caracteriza pelo nome: é o ato de perguntar, questionar. É usado em indagação, um questionamento, há um ponto de interrogação. Observe: a) Você não quer jantar? b) Por que o país não enxerga os miseráveis? c) Não vou não, por quê? Pode ainda ser usado junto com o ponto de exclamação para indicar um questionamento unido à admiração ou surpresa: a) Eu?! Tem certeza? b) - Quem vai ao supermercado para a mamãe? - Eu vou! - Você, Maria?! Muito bom!
  • 17. Aspas (“”) Usam-se aspas quando há palavras ou expressões populares, gírias, neologismos, estrangeirismos ou arcaísmos. Ex: a) Há “gazeadores” na escola “zoando” no pátio. b) Por favor, antes de sair, faça um “backup”! c) Ele mora lá nos “cafundós do Judas”! Antes ou depois de citações. Neste sábado, 31/01/09, o ministro do Trabalho disse o seguinte a respeito do aumento no salário mínimo para R$ 460,00: "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas". "É importante que os países ricos não esqueçam nunca que foram eles que inventaram essa história de que o comércio poderia fluir livremente pelo mundo. ", disse Lula no Fórum Social Mundial, em Belém. Para assinalar palavras ou expressões irônicas. Eles se comportaram “super” bem. Sim, porque são uns “anjinhos”.
  • 18. Parênteses ()  Fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve: a) O João (aquele que fez aniversário nesta semana) perguntou sobre você hoje! b) Eu, você e ele contaremos as boas novas. (observe os pronomes)  Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra, o ano de publicação, a cidade, a página, etc.: a) “Amor é fogo que arde sem se ver.” (CAMÕES, Luis Vaz de Sonetos in http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v301.txt )  Os parênteses podem surgir, ainda, nas peças teatrais, quando o autor quer explicitar a ação tomada pela personagem. João – Onde você estava? Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você. João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você! (Saem abraçados pela direita)
  • 19. Travessão (-)  1. Iniciar a fala de uma personagem. Ex: A menina enfim disse: - Não vamos nos preocupar com o porvir porque vamos dar nosso melhor hoje!  Indicar mudança de interlocutor em um diálogo: - Vou estudar e me preocupar mais com a escola. - Farei o mesmo. Para enfatizar alguma palavra ou expressão em um texto ou em substituição à vírgula: a) O grupo teatral – super elogiado pelos espectadores – é formado por alunos do terceiro ano.