Resumodefilo5
- 1. RESUMO MÓDULO 5 DE FILOSOFIA O homem se ocupa com coisas, vive entre coisas, busca outras coisas, ele se preocupa consigo, com o hoje e com o futuro. Como disse o filosófico espanhol Manuel Garcia Morente, “a vida não é indiferente”. Porém, quais são os limites para sua vida? O tema abordado neste módulo é a liberdade, com diferentes visões a serem observadas. Determinismo: Na visão determinista, tudo o que existe é condicionado por antecedentes conhecidos ou não, é efeito de uma ou várias causas. Livre-Arbítrio: A posição filosófica a favor do livre-arbítrio afirma que muitas de nossas atitudes não são causadas por influência de eventos anteriores fundados em nossas ações livres. Agostinho defendeu o livre-arbítrio, considerando o homem como ser individual e, Deus como um Ser transcendente ao mundo. Aristóteles: Em Aristóteles, liberdade é a expressão do poder pleno e incondicional, é um ato voluntario independente de causas externas. Essa liberdade do homem, em Aristóteles é chamada de voluntarismo aristotélico. A ação é sempre voluntária quando a sua causa é interna. Sartre: Na visão de Sartre, a liberdade é um castigo. Dizia ele: “Não somos livres para deixar de ser livres, Fomos condenados a isso.” Para Sartre a existência do homem precede seus princípios, então o homem é quilo que deseja ser.
- 2. Kierkegaard: Na visão de Kierkegaard, o homem é singular e tem consciência de sua singularidade. Ele pensa sobre si, e esse pensar é angustiante, pois o pensar sempre depara o homem consigo mesmo, com o outro e com suas escolhas. Pascal: Pascal defendia a ideia de uma liberdade originária perfeita, interrompida pelo pecado e a corrupção humana, que produziu um homem separado de si mesmo e dotado de uma liberdade restrita, impregnada de limitações. Maritain: Maritain afirmava que, em essência, rodos os homens são iguais, mas, dependendo das circunstâncias, uns mandarão e outros obedecerão. Por isso, existe a necessidade de uma sociedade justa e restaurada. Jaspers: Para Jaspers o homem só existe porque sua existência é uma dádiva da transcendência. Por isso, em sua liberdade existencial, ele partilha o absoluto. Todavia, isso não constitui fundamento para atitudes de autossuficiência.