Sistemas Digitais
Módulo 10
Circuitos Sequenciais: Latches e Flip-Flops
Graduação em Sistemas de Informação
Disciplina: Sistemas Digitais
Prof. Dr. Daniel A. Furtado
Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Computação
Prof. Daniel A. Furtado
Circuito Combinacional vs Sequencial
 Circuito combinacional. O valor da saída do circuito depende
somente do valor de sua entrada atual.
• Um circuito combinacional não possui memória;
• Exemplos: todos os circuitos estudados até o momento.
 Circuito sequencial. A saída depende não apenas da entrada
atual, mas também de entradas anteriores;
• Efeito memória.
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flops – Introdução
 Um flip-flop é um circuito lógico sequencial que possui
dois estados estáveis e pode ser utilizado como uma
memória de 1 bit;
 Os flips-flops podem ter funcionamento assíncrono ou
síncrono (que utilizam clocks);
 Quando o flip-flop não utiliza um clock, ele é comumente
denominado latch (ou flip-flop simples);
 Devido ao seu comportamento, um flip-flop também é
denominado de multivibrador biestável.
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R
 Um latch S-R é um circuito lógico que possui duas entradas,
denominadas S e R (Set e Reset), e duas saídas com níveis
lógicos complementares, comumente denominadas 𝐐 e 𝐐;
 A entrada S, quando ativada, faz com que a saída Q vá para 1
(operação Set);
 Já a entrada R, quando ativada, faz com que a saída Q vá para
0 (operação Reset);
 Em um latch S-R não é permitida a ativação de R e S
simultaneamente;
 O estado das saídas não é alterado quando ambos R e S estão
desativados;
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R com portas NOR
Prof. Daniel A. Furtado
R (reset)
S (set)
Q
Q
𝐒 𝐑 𝐐𝐧𝐞𝐱𝐭 Ação
0 0 Q Mantém o estado
das saídas
0 1 0 Limpa a saída Q
(Reset)
1 0 1 Ativa a saída Q
(Set)
1 1 X Não permitido
• 𝑅 = 𝑆 = 0 é o estado de repouso
do latch (as saídas permanecem
com seus valores atuais);
• 𝑅 = 𝑆 = 1 é uma entrada não
permitida, uma vez que levaria as
saídas para um estado
inconsistente (com Q e Q ambos
iguais a 0).
Latch S-R com portas NOR
Prof. Daniel A. Furtado
Representação de um Flip-Flop (FF)
 Representação genérica de um FF
 Representação de um Latch S-R com portas NOR
Prof. Daniel A. Furtado
Saídas possíveis:
ou
Latch S-R com portas NAND
 Ao contrário de um latch com portas NOR, um latch com portas
NAND está em estado de repouso (saídas inalteradas) quando
ambas as entradas estão em nível alto;
 As operações Set e Reset são efetuadas quando as respectivas
entradas recebem o valor lógico 0;
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R com portas NAND
 Quando ambas as entradas são iguais a 1, o estado
das saídas permanece igual ao estado anterior.
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R com portas NAND
 Um valor baixo (0) na entrada S faz com que a saída Q vá para 1;
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R com portas NAND
 Um valor baixo (0) na entrada R faz com que a saída Q vá para 0;
Prof. Daniel A. Furtado
Representação Equivalente de um Latch S-R NAND
 Uma porta NAND é equivalente a uma porta OR com dois
inversores nas entradas (De Morgan);
Prof. Daniel A. Furtado
Latch S-R NAND
Obtendo a forma de onda na saída Q
Prof. Daniel A. Furtado
Sinais de Clock
 Há diversas situações em que os circuitos lógicos precisam operar de
maneira sincronizada;
 Para esses casos, utiliza-se comumente um sinal especial de controle e
sincronia, que é denominado sinal de clock (relógio);
 Um sinal de clock é caracterizado por uma variação regular entre dois
estados e é frequentemente representado como uma sequência de pulsos
retangulares (onda quadrada):
Prof. Daniel A. Furtado
Pulsos Digitais
Prof. Daniel A. Furtado
(ou positiva) (ou negativa)
 Embora o sinal de clock seja comumente representado por uma onda
quadrada, na realidade a transição de um estado para outro não ocorre
instantaneamente. Isto é ilustrado a seguir.
Flip-Flops com Clock
 As entradas de controle não terão efeito sobre a saída 𝑄, até
que uma transição de ativação do clock ocorra. Por isso, elas
são denominadas entradas de controle síncronas;
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop S-R com Clock
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop S-R com Clock
 Flip-flop S-R com clock disparado apenas nas bordas
de descida do clock
Prof. Daniel A. Furtado
Circuito Interno de um flip-flop S-R com Clock
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop J-K com Clock
 As entradas 𝐽 e 𝐾 de um flip-flop J-K com clock
controlam a sua saída 𝑄 de maneira semelhante ao
flip-flop S-R;
 Entretanto, a entrada 𝐽 = 𝐾 = 1 não causa uma
saída Q ambígua, mas sim uma inversão de seu valor;
 Quando 𝐽 = 𝐾 = 1, o flip-flop é dito estar em modo
de comutação, e o estado lógico das saídas mudará
para cada borda de ativação do clock;
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop J-K com Clock
Prof. Daniel A. Furtado
Circuito Interno de um flip-flop J-K
Veja o flip flop JK operando em modo de comutação no vídeo a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=mRxgSohn7PU
Prof. Daniel A. Furtado
Exercício 1
 Aplique as formas de onda J, K e CLK mostradas a seguir no
flip-flop JK e determine a forma de onda da saída 𝑄.
Considere inicialmente 𝑄 = 0.
Prof. Daniel A. Furtado
Q
Q
Flip-Flop D com Clock
 Um flip-flop tipo D pode ser obtido a partir de um flip-flop J-K com as
entradas interligadas por uma porta inversora;
 Como resultado, o nível lógico da entrada D é “transferido” para a saída Q
a cada borda de ativação do clock;
 Dessa forma, o FF tipo D pode ser convenientemente utilizado como um
dispositivo de memória de 1 bit;
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop D com Clock
Prof. Daniel A. Furtado
Circuito detector de borda
 E se o circuito detector de borda não fosse utilizado? Qual
seria o efeito de um pulso longo do clock?
Prof. Daniel A. Furtado
Circuito detector de borda
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-Flop J-K Mestre-Escravo
 Veja explicação detalhada em:
http://www.electronics-tutorials.ws/sequential/seq_2.html
Prof. Daniel A. Furtado
Mestre Escravo
Flip-Flop J-K Mestre-Escravo
 Veja explicação detalhada em:
http://www.electronics-tutorials.ws/sequential/seq_2.html
Prof. Daniel A. Furtado
Mestre Escravo
J
K
CLK
Q
Q
𝑄𝑀
𝑄𝑀
Flip-flops com entradas assíncronas
 As entradas S, R, J, K e D dos flip-flops com clock estudados
até o momento são denominadas entradas de controle
síncronas, pois seu efeito na saída do FF é sincronizado com a
entrada CLK;
 Alguns flip-flops também possuem entradas que operam
independentemente das entradas síncronas e do clock. Elas
são denominadas entradas assíncronas;
 Tais entradas podem ser usadas para colocar o FF no estado 1
ou 0 em qualquer instante, independentemente das condições
das outras entradas.
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-flop J-K com entradas assíncronas
 Entrada 𝑃𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇: quando em nível baixo, altera a saída Q
para 1, independentemente das entradas CLK, J e K;
 Entrada 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅: quando em nível baixo, altera a saída Q para
0, independentemente das entradas CLK, J e K.
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-flop S-R com entradas assíncronas
Prof. Daniel A. Furtado
𝑃𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇
𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅
Exercício 2
 Aplique as formas de onda ilustradas a seguir no flip-flop
JK fornecido e obtenha a forma de onda na saída Q.
Prof. Daniel A. Furtado
Q
1
0
Exercício 2 (resposta)
Prof. Daniel A. Furtado
Latch D
 O latch D tem funcionamento semelhante ao flip-flop D, porém utiliza um
sinal de habilitação (EN) ao invés de um sinal de clock. Devido ao seu
comportamento, também é denominado latch transparente (verificar!)
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-flop T
 Um flip-flop tipo T pode ser obtido a partir de um flip-flop J-K
com as entradas J e K interligadas (sem um inversor);
 Observe que quando 𝑇 = 0, o flip-flop mantém em suas saídas o
estado anterior; e quando 𝑇 = 1, o flip-flop opera em modo de
comutação, invertendo as saídas a cada subida do clock;
Prof. Daniel A. Furtado
Flip-flop T sensível à borda de subida do clock
Aplicações com Flip-Flops
Prof. Daniel A. Furtado
Registrador de Armazenamento
 Um único flip-flop pode ser utilizado para armazenar um único bit de
dados: um dos estados das saídas representa o “0” e o outro estado
representa o “1”;
 Entretanto, uma combinação de dois ou mais flip-flops pode ser
utilizada para armazenar uma coleção de bits;
 O dispositivo resultante dessa combinação de flip-flops, com
capacidade de armazenar um grupo de bits, forma o que
denominamos de registrador de armazenamento.
Prof. Daniel A. Furtado
Registrador de Armazenamento
 No diagrama acima, três flip-flops do tipo D foram utilizados para compor um registrador de
armazenamento de 3 bits. Uma borda de descida do clock faz com que os valores X, Y e Z
sejam enviados para as saídas dos flip-flops do registrador (armazenando, assim, os dados).
Prof. Daniel A. Furtado
Registrador de
armazenamento
de 3 bits
Transferência Paralela de Dados
 Além do armazenamento
em si, pode-se realizar a
transferência paralela de
dados de um registrador
para outro;
 No diagrama à esquerda,
a transferência dos dados
seria realizada a cada
borda de subida do sinal
de clock ligado ao
segundo registrador.
Registrador X Registrador Y
Transferência Serial de Dados
Exemplo:
Contador Assíncrono (Divisor de Frequência)
J
K
Q0
Q0
CLK
CLK
1
1
J
K
Q1
Q1
CLK
1
1
J
K
Q2
Q2
CLK
1
1
Q0 Q1 Q2
Contador Assíncrono (Divisor de Frequência)
J
K
Q0
Q0
CLK
CLK
1
1
Q0
J
K
Q1
Q1
CLK
1
1
Q1
J
K
Q2
Q2
CLK
1
1
Q2
Contador Assíncrono (Divisor de Frequência)
J
K
Q0
Q0
CLK
CLK
1
1
J
K
Q1
Q1
CLK
1
1
J
K
Q2
Q2
CLK
1
1
0
0
0
1
0
0
0
1
0
1
1
0
0
0
1
1
0
1
0
1
1
1
1
1
LSB
MSB
Q0 Q1 Q2
Registrador de Deslocamento
 O deslocamento de bits
em um registrador tem
diversas aplicações;
 Uma delas é realizar a
divisão ou multiplicação
do número binário por 2;
 Outra, é a transferência
serial dos bits para outro
registrador;
Prof. Daniel A. Furtado
Contador Assíncrono com FF sensível à borda de subida
J
K
Q
Q
CLK
J
K
Q
Q
CLK
J
K
Q
Q
CLK
J
K
Q
Q
CLK
Sinal
de clock
𝑉𝐷𝐷
Q0 Q1 Q2 Q3
Referências e Recomendações
 TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas
Digitais: princípios e aplicações. 11.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
• Leitura recomendada: páginas 175-181; 184-198;204-210
 CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de
Eletrônica Digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2008.
• Leitura recomendada: páginas 242-244
(FF J-K Mestre-escravo)
Prof. Daniel A. Furtado

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  • 1. Sistemas Digitais Módulo 10 Circuitos Sequenciais: Latches e Flip-Flops Graduação em Sistemas de Informação Disciplina: Sistemas Digitais Prof. Dr. Daniel A. Furtado Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Daniel A. Furtado
  • 2. Circuito Combinacional vs Sequencial  Circuito combinacional. O valor da saída do circuito depende somente do valor de sua entrada atual. • Um circuito combinacional não possui memória; • Exemplos: todos os circuitos estudados até o momento.  Circuito sequencial. A saída depende não apenas da entrada atual, mas também de entradas anteriores; • Efeito memória. Prof. Daniel A. Furtado
  • 3. Flip-Flops – Introdução  Um flip-flop é um circuito lógico sequencial que possui dois estados estáveis e pode ser utilizado como uma memória de 1 bit;  Os flips-flops podem ter funcionamento assíncrono ou síncrono (que utilizam clocks);  Quando o flip-flop não utiliza um clock, ele é comumente denominado latch (ou flip-flop simples);  Devido ao seu comportamento, um flip-flop também é denominado de multivibrador biestável. Prof. Daniel A. Furtado
  • 4. Latch S-R  Um latch S-R é um circuito lógico que possui duas entradas, denominadas S e R (Set e Reset), e duas saídas com níveis lógicos complementares, comumente denominadas 𝐐 e 𝐐;  A entrada S, quando ativada, faz com que a saída Q vá para 1 (operação Set);  Já a entrada R, quando ativada, faz com que a saída Q vá para 0 (operação Reset);  Em um latch S-R não é permitida a ativação de R e S simultaneamente;  O estado das saídas não é alterado quando ambos R e S estão desativados; Prof. Daniel A. Furtado
  • 5. Latch S-R com portas NOR Prof. Daniel A. Furtado R (reset) S (set) Q Q 𝐒 𝐑 𝐐𝐧𝐞𝐱𝐭 Ação 0 0 Q Mantém o estado das saídas 0 1 0 Limpa a saída Q (Reset) 1 0 1 Ativa a saída Q (Set) 1 1 X Não permitido • 𝑅 = 𝑆 = 0 é o estado de repouso do latch (as saídas permanecem com seus valores atuais); • 𝑅 = 𝑆 = 1 é uma entrada não permitida, uma vez que levaria as saídas para um estado inconsistente (com Q e Q ambos iguais a 0).
  • 6. Latch S-R com portas NOR Prof. Daniel A. Furtado
  • 7. Representação de um Flip-Flop (FF)  Representação genérica de um FF  Representação de um Latch S-R com portas NOR Prof. Daniel A. Furtado Saídas possíveis: ou
  • 8. Latch S-R com portas NAND  Ao contrário de um latch com portas NOR, um latch com portas NAND está em estado de repouso (saídas inalteradas) quando ambas as entradas estão em nível alto;  As operações Set e Reset são efetuadas quando as respectivas entradas recebem o valor lógico 0; Prof. Daniel A. Furtado
  • 9. Latch S-R com portas NAND  Quando ambas as entradas são iguais a 1, o estado das saídas permanece igual ao estado anterior. Prof. Daniel A. Furtado
  • 10. Latch S-R com portas NAND  Um valor baixo (0) na entrada S faz com que a saída Q vá para 1; Prof. Daniel A. Furtado
  • 11. Latch S-R com portas NAND  Um valor baixo (0) na entrada R faz com que a saída Q vá para 0; Prof. Daniel A. Furtado
  • 12. Representação Equivalente de um Latch S-R NAND  Uma porta NAND é equivalente a uma porta OR com dois inversores nas entradas (De Morgan); Prof. Daniel A. Furtado
  • 13. Latch S-R NAND Obtendo a forma de onda na saída Q Prof. Daniel A. Furtado
  • 14. Sinais de Clock  Há diversas situações em que os circuitos lógicos precisam operar de maneira sincronizada;  Para esses casos, utiliza-se comumente um sinal especial de controle e sincronia, que é denominado sinal de clock (relógio);  Um sinal de clock é caracterizado por uma variação regular entre dois estados e é frequentemente representado como uma sequência de pulsos retangulares (onda quadrada): Prof. Daniel A. Furtado
  • 15. Pulsos Digitais Prof. Daniel A. Furtado (ou positiva) (ou negativa)  Embora o sinal de clock seja comumente representado por uma onda quadrada, na realidade a transição de um estado para outro não ocorre instantaneamente. Isto é ilustrado a seguir.
  • 16. Flip-Flops com Clock  As entradas de controle não terão efeito sobre a saída 𝑄, até que uma transição de ativação do clock ocorra. Por isso, elas são denominadas entradas de controle síncronas; Prof. Daniel A. Furtado
  • 17. Flip-Flop S-R com Clock Prof. Daniel A. Furtado
  • 18. Flip-Flop S-R com Clock  Flip-flop S-R com clock disparado apenas nas bordas de descida do clock Prof. Daniel A. Furtado
  • 19. Circuito Interno de um flip-flop S-R com Clock Prof. Daniel A. Furtado
  • 20. Flip-Flop J-K com Clock  As entradas 𝐽 e 𝐾 de um flip-flop J-K com clock controlam a sua saída 𝑄 de maneira semelhante ao flip-flop S-R;  Entretanto, a entrada 𝐽 = 𝐾 = 1 não causa uma saída Q ambígua, mas sim uma inversão de seu valor;  Quando 𝐽 = 𝐾 = 1, o flip-flop é dito estar em modo de comutação, e o estado lógico das saídas mudará para cada borda de ativação do clock; Prof. Daniel A. Furtado
  • 21. Flip-Flop J-K com Clock Prof. Daniel A. Furtado
  • 22. Circuito Interno de um flip-flop J-K Veja o flip flop JK operando em modo de comutação no vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=mRxgSohn7PU Prof. Daniel A. Furtado
  • 23. Exercício 1  Aplique as formas de onda J, K e CLK mostradas a seguir no flip-flop JK e determine a forma de onda da saída 𝑄. Considere inicialmente 𝑄 = 0. Prof. Daniel A. Furtado Q Q
  • 24. Flip-Flop D com Clock  Um flip-flop tipo D pode ser obtido a partir de um flip-flop J-K com as entradas interligadas por uma porta inversora;  Como resultado, o nível lógico da entrada D é “transferido” para a saída Q a cada borda de ativação do clock;  Dessa forma, o FF tipo D pode ser convenientemente utilizado como um dispositivo de memória de 1 bit; Prof. Daniel A. Furtado
  • 25. Flip-Flop D com Clock Prof. Daniel A. Furtado
  • 26. Circuito detector de borda  E se o circuito detector de borda não fosse utilizado? Qual seria o efeito de um pulso longo do clock? Prof. Daniel A. Furtado
  • 27. Circuito detector de borda Prof. Daniel A. Furtado
  • 28. Flip-Flop J-K Mestre-Escravo  Veja explicação detalhada em: http://www.electronics-tutorials.ws/sequential/seq_2.html Prof. Daniel A. Furtado Mestre Escravo
  • 29. Flip-Flop J-K Mestre-Escravo  Veja explicação detalhada em: http://www.electronics-tutorials.ws/sequential/seq_2.html Prof. Daniel A. Furtado Mestre Escravo J K CLK Q Q 𝑄𝑀 𝑄𝑀
  • 30. Flip-flops com entradas assíncronas  As entradas S, R, J, K e D dos flip-flops com clock estudados até o momento são denominadas entradas de controle síncronas, pois seu efeito na saída do FF é sincronizado com a entrada CLK;  Alguns flip-flops também possuem entradas que operam independentemente das entradas síncronas e do clock. Elas são denominadas entradas assíncronas;  Tais entradas podem ser usadas para colocar o FF no estado 1 ou 0 em qualquer instante, independentemente das condições das outras entradas. Prof. Daniel A. Furtado
  • 31. Flip-flop J-K com entradas assíncronas  Entrada 𝑃𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇: quando em nível baixo, altera a saída Q para 1, independentemente das entradas CLK, J e K;  Entrada 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅: quando em nível baixo, altera a saída Q para 0, independentemente das entradas CLK, J e K. Prof. Daniel A. Furtado
  • 32. Flip-flop S-R com entradas assíncronas Prof. Daniel A. Furtado 𝑃𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅
  • 33. Exercício 2  Aplique as formas de onda ilustradas a seguir no flip-flop JK fornecido e obtenha a forma de onda na saída Q. Prof. Daniel A. Furtado Q 1 0
  • 34. Exercício 2 (resposta) Prof. Daniel A. Furtado
  • 35. Latch D  O latch D tem funcionamento semelhante ao flip-flop D, porém utiliza um sinal de habilitação (EN) ao invés de um sinal de clock. Devido ao seu comportamento, também é denominado latch transparente (verificar!) Prof. Daniel A. Furtado
  • 36. Flip-flop T  Um flip-flop tipo T pode ser obtido a partir de um flip-flop J-K com as entradas J e K interligadas (sem um inversor);  Observe que quando 𝑇 = 0, o flip-flop mantém em suas saídas o estado anterior; e quando 𝑇 = 1, o flip-flop opera em modo de comutação, invertendo as saídas a cada subida do clock; Prof. Daniel A. Furtado Flip-flop T sensível à borda de subida do clock
  • 38. Registrador de Armazenamento  Um único flip-flop pode ser utilizado para armazenar um único bit de dados: um dos estados das saídas representa o “0” e o outro estado representa o “1”;  Entretanto, uma combinação de dois ou mais flip-flops pode ser utilizada para armazenar uma coleção de bits;  O dispositivo resultante dessa combinação de flip-flops, com capacidade de armazenar um grupo de bits, forma o que denominamos de registrador de armazenamento. Prof. Daniel A. Furtado
  • 39. Registrador de Armazenamento  No diagrama acima, três flip-flops do tipo D foram utilizados para compor um registrador de armazenamento de 3 bits. Uma borda de descida do clock faz com que os valores X, Y e Z sejam enviados para as saídas dos flip-flops do registrador (armazenando, assim, os dados). Prof. Daniel A. Furtado Registrador de armazenamento de 3 bits
  • 40. Transferência Paralela de Dados  Além do armazenamento em si, pode-se realizar a transferência paralela de dados de um registrador para outro;  No diagrama à esquerda, a transferência dos dados seria realizada a cada borda de subida do sinal de clock ligado ao segundo registrador. Registrador X Registrador Y
  • 41. Transferência Serial de Dados Exemplo:
  • 42. Contador Assíncrono (Divisor de Frequência) J K Q0 Q0 CLK CLK 1 1 J K Q1 Q1 CLK 1 1 J K Q2 Q2 CLK 1 1 Q0 Q1 Q2
  • 43. Contador Assíncrono (Divisor de Frequência) J K Q0 Q0 CLK CLK 1 1 Q0 J K Q1 Q1 CLK 1 1 Q1 J K Q2 Q2 CLK 1 1 Q2
  • 44. Contador Assíncrono (Divisor de Frequência) J K Q0 Q0 CLK CLK 1 1 J K Q1 Q1 CLK 1 1 J K Q2 Q2 CLK 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 LSB MSB Q0 Q1 Q2
  • 45. Registrador de Deslocamento  O deslocamento de bits em um registrador tem diversas aplicações;  Uma delas é realizar a divisão ou multiplicação do número binário por 2;  Outra, é a transferência serial dos bits para outro registrador; Prof. Daniel A. Furtado
  • 46. Contador Assíncrono com FF sensível à borda de subida J K Q Q CLK J K Q Q CLK J K Q Q CLK J K Q Q CLK Sinal de clock 𝑉𝐷𝐷 Q0 Q1 Q2 Q3
  • 47. Referências e Recomendações  TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas Digitais: princípios e aplicações. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. • Leitura recomendada: páginas 175-181; 184-198;204-210  CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de Eletrônica Digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2008. • Leitura recomendada: páginas 242-244 (FF J-K Mestre-escravo) Prof. Daniel A. Furtado