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Duração: 05 semanas – sendo 2 aulas em cada semana
Conteúdos:
 Desenho:
 Cores primárias e secundárias
 Tipos de desenho:
 Desenho com composição de cenas.
 Desenho de observação e de memória.
 Desenho segundo regra de proporção.
 Desenho de paisagem e natureza-morta.
 Produção individual ou coletiva a partir da releitura de obras artísticas Cândido Portinari
Estratégias pedagógicas:
 Conversa informal sobre a vida de Cândido Portinari;
 Apresentação da biografia do artista;
 Apreciação e análise das obras do artista;
 Leitura de imagem observando nos desenhos e nas pinturas as brincadeiras infantis, o
trabalho exaustivo das pessoas, e os nordestinos que fogem da seca.
 Produção de desenhos e pinturas a partir das reproduções expostas.
 Conversa informal sobre as diversas técnicas para desenhar.
 Releitura das obras do artista.
Objetivos:
 Reconhecer a contribuição artística de Cândido Portinari;
 Conhecer e utilizar diferentes técnicas artísticas sobre o desenho, utilizando materiais e
recursos diversos.
 Desenvolver a criatividade, as linguagens estéticas e a imaginação criadora, através do
desenho, ampliando a sensibilidade e as formas de interpretação e representação.
 Identificar características gerais da obra de Cândido Portinari.
 Adquirir noções básicas de diferentes formas de desenho (Desenho de observação, memória,
cego, abstrato e figurativo) – (texto sobre as formas de desenho em anexo).
 Conhecer e reconhecer diversas técnicas de desenho.
 Desenvolver a criatividade, e a imaginação criadora, através do desenho.
 Ampliar os recursos de representação de imagens em ação.
 Ler, observar, interpretar e reler obras de Cândido Portinari.
O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional,
intelectual, ou outra, através da representação gráfica.
Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da
observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura,
iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e
cálculos mentais por meio da observação direta.
Desenho de memória: É o desenho produzido, utilizando apenas as imagens que estão
guardadas na mente ou memória. Trata-se de um esboço rápido de uma ideia inicial, desenhado
após um período de atenta observação do objeto em questão
Desenho Cego: Quando o artista deseja alterar as imagens do Desenho, pode utilizar o desenho
cego, observando a imagem que pretende flagrar e desenhando sem olhar para o papel.
Exige conhecimento perfeito do desenho e destreza nos traços. Pode-se, ainda, usar este método
de forma atenuada, ou por outra, através de pequenas correções e ligeiras observações, sem
alterar as linhas do desenho inicial que devem ser de traços rápidos e precisos.
Desenho figurativo: Tem a finalidade de representar formas que reproduzem a aparência da
realidade. Tanto as naturais quanto as criadas pelo homem. A sua execução pode ser a partir da
observação, de memória ou de criação.
Desenho abstrato: Representação gráfica não figurativa que tem como motivo de referencia,
formas orgânicas (formas da natureza) e geométricas (composição com linhas, planos e ou
sólidos geométricos).
Desenvolvimento das atividades/ procedimentos.
Primeira Aula:
 Roda de Conversa: conversa informal sobre os tipos de desenhos.
 Apresentar para as crianças algumas reproduções de obras de Cândido
Portinari com slides, inclusive sua biografia. Após a apreciação propor que os
alunos façam o seu autorretrato, inspirado na obra do artista com o mesmo
nome.
 Inspirada na obra do artista Autorretrato, os alunos devem fazer o seu
autorretrato.
O texto está sendo disponibilizado escrito e em vídeo
Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em
Brodósqui, cidade do no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem
humilde, cursou apenas a escola primária.
Desde muito cedo, Candinho, como era chamado pela família, já manifestava sua vocação
artística, e desenhava em tudo em que era possível: papel de cigarros, na areia... Aos quinze
anos de idade foi para o Rio de Janeiro estudar pintura na
Escola Nacional de Belas-Artes.
Em 1928 conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-
Artes, de tradição acadêmica. Permaneceu morando em Paris por dois anos, retornando ao Brasil
em 1931. Seu período fora do país parece ter lhe servido de grande inspiração, passou então, a
retratar nas suas obras o povo brasileiro, nossa cultura, registrando em suas obras um caráter
inovador e moderno.
Pintou cerca de cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais.
Portinari pintou quadros belíssimos e com temas diversos. Em suas obras é possível
encontrar muitos quadros relacionados à infância, quando ele retrata diversas brincadeiras
infantis, as crianças.
Cândido Portinari faleceu no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas
que utilizava.
Segunda Aula:
Roda de conversa: relembrar os tipos de desenho. Dividir a sala em dois grandes grupos
de alunos. Pedir ao primeiro grupo que façam um desenho de observação de uma das obras,
enquanto que o segundo grupo fará um desenho cego. (a tela que os aluno sutilizarão como
referencia, será disponibilizada pela coordenação).
- DICAS IMPORTANTES:
1. Aproveite o teor social da maioria das obras de Portinari para fazer um painel histórico-
geográfico, enfocando questões como a seca, condições de trabalho no campo, diferenças dos
ambientes do campo e da cidade, brincadeiras antigas e modernas.
2. É de suma importância que os alunos registrem suas pesquisas e impressões sobre o trabalho,
sob a forma de redações, textos coletivos, murais, pequenos textos explicativos. Incentive-os a
procurar nos jornais e revistas as indicações de exposições e mostras de arte e até mesmo
produzir um pequeno guia com sugestões de programas culturais.
3. Apresente uma obra e peça que os alunos reproduzam-na com outro material - lápis cera,
aquarela, colagem etc. Outra atividade interessante é apresentar partes diferentes de uma mesma
obra, coladas sobre folha branca e sugerir que os alunos as continuem.
4. Também é possível reproduzir uma obra de maneira tridimensional, através de maquetes ou
esculturas.
Terceira Aula:
“O morro” - 1933
1. Roda de conversa : Leitura de texto sobre vida e obras de Cândido Portinari.
2. Fazer a observação das obras do artista, principalmente as que retratam as cenas de sua
infância como “Morro” e “O circo”
“O circo” - 1933
3. Pedir as crianças que falem também sobre suas infâncias. O que gostam de fazer, de brincar, o
local onde moram... E em seguida elas deverão ilustrar o que foi narrado por elas.
4. Em papel A4, representar o local em que vive.
5. Fazer a socialização dos trabalhos para que cada aluno conheça o âmbito social e família do
outro, podendo assim respeitar-se nas diferenças.
Quarta Aula:
1. Roda de Conversa: converse com as crianças sobre os mais variados tipos de brincadeiras
infantis, e sobre os que fazem parte do contexto em que vivem.
2. Para essa conversa é importante que se faça uma pesquisa prévia, dos tipos de brincadeiras
na região em que cada criança mora, esse possível brinque com as crianças de algumas
delas.
3. Peça que tragam uma imagem que contenha alguma brincadeira infantil. Pode ser uma
fotografia, ou uma imagem de revista. (a coordenação enviará comunicado).
4. Em seguida peça que reproduzam o desenho da fotografia ou da imagem de revista, pintando
adequadamente com lápis de cor, ou giz de cera.
5. Socializar as produções.
Quinta Aula:
1. Roda inicial: Fazer a observação das obras de Cândido Portinari sobre os brinquedos e as
brincadeiras infantis. (as obras infantis do autor serão disponibilizadas em impressão para o
professor)
2. Propor as crianças que façam uma releitura de uma dessas obras, usando a técnica do
desenho com borracha. (nos anexos desta sequência existe texto de orientação para releitura)
Desenho com borracha
Cobrir uma folha de sulfite com pó de grafite (pó produzido quando apontamos lápis)
espalhando com o dedo. Onde se quiser áreas mais escuras acrescentar mais grafite. As áreas
claras e o desenho propriamente dito serão feitos com a borracha. Não existe a linha do lápis. O
pó de grafite pode ser feito com qualquer tipo de lápis preto.
Ao final, expor todas as produções na parte interna da escola, nas paredes dos pátios.
CULMINÂNCIA
Concurso de Desenho livre – Dia Nacional do Livro Infantil
TEMA: O livro infantil e o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.
Quem participa: Crianças regularmente matriculadas nas Escolas de Ensino Fundamental – da
escola Centro Educacional Parnamirim Centenário, correspondendo a duas categorias:
 Categoria I Desenho: Alunos de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
 Categoria II Desenho: Alunos de 3º ano Ensino Fundamental.
DO DESENHO: Concurso de Desenho a mão livre para os todos os alunos da escola.
 Cada criança poderá participar com apenas um trabalho;
 O desenho deverá retratar a ideia central e ter pertinência com o livro escolhido e trabalhado
pelo professor em sala de aula;
 Deverá ser feito em uma única folha de papel sulfite, tamanho A-4;
 Não dobrar o desenho;
 O desenho pode ser feito com os seguintes materiais: lápis de cor, lápis de cera e/ou tinta;
 Identificar o desenho no verso com caneta esferográfica: com o nome completo do autor,
serie, idade, nome do professor Responsável;
 Na folha de frente do desenho não deverá constar qualquer identificação;
 Para participar da competição, os desenhos deverão ser elaborados com técnicas livres de
criação e arte, em formato A4 e não podendo ser digital, cópia ou colagem.
 Os trabalhos deverão ser individuais, sendo que segundo o cronograma em anexo, apenas um
desenho será escolhido em cada turma para competição com as demais turmas da escola.
 Caberá à comissão organizadora, que é composta por gestor, gestor adjunto e Coordenador
Pedagógico e o júri a organização da sistemática de avaliação.
 A comissão organizadora não se responsabilizará por extravios e danos na obra escolhida em
cada uma das turmas.
AVALIAÇÃO DO DESENHO
 O Concurso tem caráter competitivo
 Serão nomeados três juízes eleitos pela comissão organizadora para julgar o a etapa final do
concurso.
 A comissão julgadora fará a avaliação e seleção dos três melhores trabalhos que receberão
prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar.
 Serão considerados para os desenhos os aspectos de criatividade, originalidade e coerência
temática, organização e aspecto geral do desenho.
CRITERIO PARA JULGAMENTO
Critério de avaliação Peso Pontuação
Coerência com o tema Caráter classificatório
Vivacidade/Traçado/Colorido 30 pontos
Originalidade / Criatividade 30 pontos
Impacto Visual 30 pontos
Apresentação: Título do desenho,
organização.
10 pontos
TOTAL: 100 pontos
CRONOGRAMA DE AÇÕES
Datas Atividades
06/04/2018 – Entrada - Abertura do concurso com leitura de regulamento;
10/04/2018 – Apresentação e apresentação da obra escolhida para o trabalho com desenho a
mão livre;
13/04/2018 - Início da Fase de produção dos desenhos por sala;
16/04/2018 – Envio do melhores desenhos para a comissão organizadora;
17/04/2018 – Exposição externa dos desenhos escolhidos para a final;
18/04/2018 – Etapa final do concurso: Escolha, pela mesa julgadora da obra que melhor define
seu tema e que melhor lhes foi apresentada.
PREMIAÇÃO
1º LUGAR
Troféus, medalha de ouro e Kit de pintura (bolsa, caderno desenhos, lápis de cor, papel, tinta,
pincel e DVD com filmes infantis);
2º LUGAR
Medalha de prata e Kit de leitura (Mochila e livros de contos infantis);
1º LUGAR
Medalha de bronze e Kit de DVDs com filmes infantis.
ANEXO 01
LEITURA DAS OBRAS DE PORTINARI
Buscando a sensibilização, as imagens das obras de Portinari serão apresentadas às crianças.
Esta apresentação poderá ser feita com as reproduções das obras em livros, revistas,
transparências, etc. Nesse momento, a criança terá o contato visual, partindo dessa, a
aprendizagem artística envolverá um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos que serão
construídos juntamente pela criança com orientação do professor. Para a leitura das imagens,
existem diferentes métodos, mas o abordado neste projeto será o roteiro criado pelo pesquisador
norte-americano Robert William Ott . Ele criou este roteiro para treinar o olhar sobre obras de arte.
Roteiro para releitura de uma obra
1) Descrever: Para aproveitar tudo o que uma imagem pode oferecer, os olhos precisam
percorrer o objeto de estudo com atenção. Mostre a imagem e dê um tempo para que a criança a
observe cuidadosamente. Em sala de aula, peça para que as crianças descrevam o que vêem. A
partir desse exercício de ver, elas poderão posteriormente identificar e interpretar os detalhes
visuais.
2) Analisar: É hora de perceber os detalhes. As perguntas feitas pelo professor devem ter por
objetivo estimular o aluno a prestar atenção na linguagem visual, com seus elementos, texturas,
dimensões, materiais, suportes e técnicas.
3) Interpretar: A partir das idéias colocadas pelos alunos, o professor poderá aproveitá-la para as
diversas possibilidades pedagógicas. Liste-as e eleja, com as crianças, as que correspondam aos
objetivos de ensino. Todos devem ter espaço para expressar as próprias interpretações, bem
como sentimentos e emoções. Mostre outras manifestações visuais que tratem do mesmo tema e
estimule-os a fazer comparações (cores, formas, linhas, texturas, organização espacial, etc.).
4) Fundamentar: Levantadas as questões que balizarão o trabalho, é tarefa dos alunos buscar
respostas. Elabore, junto com eles, uma lista com os aspectos que provocam curiosidade sobre a
obra, o autor, o processo de criação, a época, etc. De acordo com a faixa etária, os interesses e o
nível de conhecimento da classe, ofereça textos de diversas áreas do conhecimento para
pesquisa e indique bibliografia e sites para consulta.
5) Revelar: Com tantas novidades e aprendizados, as crianças certamente estarão estimuladas a
produzir. Discuta com todas como gostariam de expor suas idéias. Quais são e como comunicá-
las? É hora de criar através do desenho, encorajar a atividade criadora grupal, experimentar com
representações em três dimensões, investigar materiais plásticos, formas, cores, texturas e linhas,
exercitar as habilidades para recorte, colagem, modelagem, pintura, etc.
CENTRO EDUCACIONAL PARNAMIRIM CENTENÁRIO
“Há 09 anos educando com compromisso, responsabilidade e inovação para a vida toda”
VIDA, OBRA E SIGNIFICANCIA DE CANDIDO PORTINARI PARA A ARTE
CANDIDO PORTINARI
“Sabem por que eu pinto tanto menino em gangorra e balanço? Para botá-los
no ar, feito anjos.”
Meninos Brincando, 1955, óleo sobre tela, 60X72,5cm
“Não tínhamos nenhum brinquedo comprado.
Fabricamos nossos papagaios, piões, diabolô.
A noite de mãos livres e pés ligeiros era: pique, barra-manteiga, cruzado”
(O Menino e o Povoado, Candido Portinari, 1958)
EMANOEL JACKSON LISBOA
COORDENADOR PEDAGÓGICO DA UNIDADE ESCOLAR

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Sequencia didatica arte

  • 1. Duração: 05 semanas – sendo 2 aulas em cada semana Conteúdos:  Desenho:  Cores primárias e secundárias  Tipos de desenho:  Desenho com composição de cenas.  Desenho de observação e de memória.  Desenho segundo regra de proporção.  Desenho de paisagem e natureza-morta.  Produção individual ou coletiva a partir da releitura de obras artísticas Cândido Portinari Estratégias pedagógicas:  Conversa informal sobre a vida de Cândido Portinari;  Apresentação da biografia do artista;  Apreciação e análise das obras do artista;  Leitura de imagem observando nos desenhos e nas pinturas as brincadeiras infantis, o trabalho exaustivo das pessoas, e os nordestinos que fogem da seca.  Produção de desenhos e pinturas a partir das reproduções expostas.  Conversa informal sobre as diversas técnicas para desenhar.  Releitura das obras do artista. Objetivos:  Reconhecer a contribuição artística de Cândido Portinari;  Conhecer e utilizar diferentes técnicas artísticas sobre o desenho, utilizando materiais e recursos diversos.  Desenvolver a criatividade, as linguagens estéticas e a imaginação criadora, através do desenho, ampliando a sensibilidade e as formas de interpretação e representação.  Identificar características gerais da obra de Cândido Portinari.
  • 2.  Adquirir noções básicas de diferentes formas de desenho (Desenho de observação, memória, cego, abstrato e figurativo) – (texto sobre as formas de desenho em anexo).  Conhecer e reconhecer diversas técnicas de desenho.  Desenvolver a criatividade, e a imaginação criadora, através do desenho.  Ampliar os recursos de representação de imagens em ação.  Ler, observar, interpretar e reler obras de Cândido Portinari. O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, ou outra, através da representação gráfica. Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura, iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e cálculos mentais por meio da observação direta. Desenho de memória: É o desenho produzido, utilizando apenas as imagens que estão guardadas na mente ou memória. Trata-se de um esboço rápido de uma ideia inicial, desenhado após um período de atenta observação do objeto em questão Desenho Cego: Quando o artista deseja alterar as imagens do Desenho, pode utilizar o desenho cego, observando a imagem que pretende flagrar e desenhando sem olhar para o papel. Exige conhecimento perfeito do desenho e destreza nos traços. Pode-se, ainda, usar este método de forma atenuada, ou por outra, através de pequenas correções e ligeiras observações, sem alterar as linhas do desenho inicial que devem ser de traços rápidos e precisos. Desenho figurativo: Tem a finalidade de representar formas que reproduzem a aparência da realidade. Tanto as naturais quanto as criadas pelo homem. A sua execução pode ser a partir da observação, de memória ou de criação. Desenho abstrato: Representação gráfica não figurativa que tem como motivo de referencia, formas orgânicas (formas da natureza) e geométricas (composição com linhas, planos e ou sólidos geométricos). Desenvolvimento das atividades/ procedimentos. Primeira Aula:  Roda de Conversa: conversa informal sobre os tipos de desenhos.  Apresentar para as crianças algumas reproduções de obras de Cândido Portinari com slides, inclusive sua biografia. Após a apreciação propor que os alunos façam o seu autorretrato, inspirado na obra do artista com o mesmo nome.  Inspirada na obra do artista Autorretrato, os alunos devem fazer o seu autorretrato.
  • 3. O texto está sendo disponibilizado escrito e em vídeo Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, cidade do no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, cursou apenas a escola primária. Desde muito cedo, Candinho, como era chamado pela família, já manifestava sua vocação artística, e desenhava em tudo em que era possível: papel de cigarros, na areia... Aos quinze anos de idade foi para o Rio de Janeiro estudar pintura na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas- Artes, de tradição acadêmica. Permaneceu morando em Paris por dois anos, retornando ao Brasil em 1931. Seu período fora do país parece ter lhe servido de grande inspiração, passou então, a retratar nas suas obras o povo brasileiro, nossa cultura, registrando em suas obras um caráter inovador e moderno. Pintou cerca de cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Portinari pintou quadros belíssimos e com temas diversos. Em suas obras é possível encontrar muitos quadros relacionados à infância, quando ele retrata diversas brincadeiras infantis, as crianças. Cândido Portinari faleceu no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. Segunda Aula: Roda de conversa: relembrar os tipos de desenho. Dividir a sala em dois grandes grupos de alunos. Pedir ao primeiro grupo que façam um desenho de observação de uma das obras, enquanto que o segundo grupo fará um desenho cego. (a tela que os aluno sutilizarão como referencia, será disponibilizada pela coordenação). - DICAS IMPORTANTES: 1. Aproveite o teor social da maioria das obras de Portinari para fazer um painel histórico- geográfico, enfocando questões como a seca, condições de trabalho no campo, diferenças dos ambientes do campo e da cidade, brincadeiras antigas e modernas. 2. É de suma importância que os alunos registrem suas pesquisas e impressões sobre o trabalho, sob a forma de redações, textos coletivos, murais, pequenos textos explicativos. Incentive-os a procurar nos jornais e revistas as indicações de exposições e mostras de arte e até mesmo produzir um pequeno guia com sugestões de programas culturais. 3. Apresente uma obra e peça que os alunos reproduzam-na com outro material - lápis cera, aquarela, colagem etc. Outra atividade interessante é apresentar partes diferentes de uma mesma obra, coladas sobre folha branca e sugerir que os alunos as continuem. 4. Também é possível reproduzir uma obra de maneira tridimensional, através de maquetes ou esculturas.
  • 4. Terceira Aula: “O morro” - 1933 1. Roda de conversa : Leitura de texto sobre vida e obras de Cândido Portinari. 2. Fazer a observação das obras do artista, principalmente as que retratam as cenas de sua infância como “Morro” e “O circo” “O circo” - 1933 3. Pedir as crianças que falem também sobre suas infâncias. O que gostam de fazer, de brincar, o local onde moram... E em seguida elas deverão ilustrar o que foi narrado por elas. 4. Em papel A4, representar o local em que vive. 5. Fazer a socialização dos trabalhos para que cada aluno conheça o âmbito social e família do outro, podendo assim respeitar-se nas diferenças. Quarta Aula: 1. Roda de Conversa: converse com as crianças sobre os mais variados tipos de brincadeiras infantis, e sobre os que fazem parte do contexto em que vivem.
  • 5. 2. Para essa conversa é importante que se faça uma pesquisa prévia, dos tipos de brincadeiras na região em que cada criança mora, esse possível brinque com as crianças de algumas delas. 3. Peça que tragam uma imagem que contenha alguma brincadeira infantil. Pode ser uma fotografia, ou uma imagem de revista. (a coordenação enviará comunicado). 4. Em seguida peça que reproduzam o desenho da fotografia ou da imagem de revista, pintando adequadamente com lápis de cor, ou giz de cera. 5. Socializar as produções. Quinta Aula: 1. Roda inicial: Fazer a observação das obras de Cândido Portinari sobre os brinquedos e as brincadeiras infantis. (as obras infantis do autor serão disponibilizadas em impressão para o professor) 2. Propor as crianças que façam uma releitura de uma dessas obras, usando a técnica do desenho com borracha. (nos anexos desta sequência existe texto de orientação para releitura) Desenho com borracha Cobrir uma folha de sulfite com pó de grafite (pó produzido quando apontamos lápis) espalhando com o dedo. Onde se quiser áreas mais escuras acrescentar mais grafite. As áreas claras e o desenho propriamente dito serão feitos com a borracha. Não existe a linha do lápis. O pó de grafite pode ser feito com qualquer tipo de lápis preto. Ao final, expor todas as produções na parte interna da escola, nas paredes dos pátios. CULMINÂNCIA Concurso de Desenho livre – Dia Nacional do Livro Infantil TEMA: O livro infantil e o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Quem participa: Crianças regularmente matriculadas nas Escolas de Ensino Fundamental – da escola Centro Educacional Parnamirim Centenário, correspondendo a duas categorias:  Categoria I Desenho: Alunos de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.  Categoria II Desenho: Alunos de 3º ano Ensino Fundamental. DO DESENHO: Concurso de Desenho a mão livre para os todos os alunos da escola.  Cada criança poderá participar com apenas um trabalho;  O desenho deverá retratar a ideia central e ter pertinência com o livro escolhido e trabalhado pelo professor em sala de aula;
  • 6.  Deverá ser feito em uma única folha de papel sulfite, tamanho A-4;  Não dobrar o desenho;  O desenho pode ser feito com os seguintes materiais: lápis de cor, lápis de cera e/ou tinta;  Identificar o desenho no verso com caneta esferográfica: com o nome completo do autor, serie, idade, nome do professor Responsável;  Na folha de frente do desenho não deverá constar qualquer identificação;  Para participar da competição, os desenhos deverão ser elaborados com técnicas livres de criação e arte, em formato A4 e não podendo ser digital, cópia ou colagem.  Os trabalhos deverão ser individuais, sendo que segundo o cronograma em anexo, apenas um desenho será escolhido em cada turma para competição com as demais turmas da escola.  Caberá à comissão organizadora, que é composta por gestor, gestor adjunto e Coordenador Pedagógico e o júri a organização da sistemática de avaliação.  A comissão organizadora não se responsabilizará por extravios e danos na obra escolhida em cada uma das turmas. AVALIAÇÃO DO DESENHO  O Concurso tem caráter competitivo  Serão nomeados três juízes eleitos pela comissão organizadora para julgar o a etapa final do concurso.  A comissão julgadora fará a avaliação e seleção dos três melhores trabalhos que receberão prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar.  Serão considerados para os desenhos os aspectos de criatividade, originalidade e coerência temática, organização e aspecto geral do desenho. CRITERIO PARA JULGAMENTO Critério de avaliação Peso Pontuação Coerência com o tema Caráter classificatório Vivacidade/Traçado/Colorido 30 pontos Originalidade / Criatividade 30 pontos Impacto Visual 30 pontos Apresentação: Título do desenho, organização. 10 pontos TOTAL: 100 pontos
  • 7. CRONOGRAMA DE AÇÕES Datas Atividades 06/04/2018 – Entrada - Abertura do concurso com leitura de regulamento; 10/04/2018 – Apresentação e apresentação da obra escolhida para o trabalho com desenho a mão livre; 13/04/2018 - Início da Fase de produção dos desenhos por sala; 16/04/2018 – Envio do melhores desenhos para a comissão organizadora; 17/04/2018 – Exposição externa dos desenhos escolhidos para a final; 18/04/2018 – Etapa final do concurso: Escolha, pela mesa julgadora da obra que melhor define seu tema e que melhor lhes foi apresentada. PREMIAÇÃO 1º LUGAR Troféus, medalha de ouro e Kit de pintura (bolsa, caderno desenhos, lápis de cor, papel, tinta, pincel e DVD com filmes infantis); 2º LUGAR Medalha de prata e Kit de leitura (Mochila e livros de contos infantis); 1º LUGAR Medalha de bronze e Kit de DVDs com filmes infantis.
  • 8. ANEXO 01 LEITURA DAS OBRAS DE PORTINARI Buscando a sensibilização, as imagens das obras de Portinari serão apresentadas às crianças. Esta apresentação poderá ser feita com as reproduções das obras em livros, revistas, transparências, etc. Nesse momento, a criança terá o contato visual, partindo dessa, a aprendizagem artística envolverá um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos que serão construídos juntamente pela criança com orientação do professor. Para a leitura das imagens, existem diferentes métodos, mas o abordado neste projeto será o roteiro criado pelo pesquisador norte-americano Robert William Ott . Ele criou este roteiro para treinar o olhar sobre obras de arte. Roteiro para releitura de uma obra 1) Descrever: Para aproveitar tudo o que uma imagem pode oferecer, os olhos precisam percorrer o objeto de estudo com atenção. Mostre a imagem e dê um tempo para que a criança a observe cuidadosamente. Em sala de aula, peça para que as crianças descrevam o que vêem. A partir desse exercício de ver, elas poderão posteriormente identificar e interpretar os detalhes visuais. 2) Analisar: É hora de perceber os detalhes. As perguntas feitas pelo professor devem ter por objetivo estimular o aluno a prestar atenção na linguagem visual, com seus elementos, texturas, dimensões, materiais, suportes e técnicas. 3) Interpretar: A partir das idéias colocadas pelos alunos, o professor poderá aproveitá-la para as diversas possibilidades pedagógicas. Liste-as e eleja, com as crianças, as que correspondam aos objetivos de ensino. Todos devem ter espaço para expressar as próprias interpretações, bem como sentimentos e emoções. Mostre outras manifestações visuais que tratem do mesmo tema e estimule-os a fazer comparações (cores, formas, linhas, texturas, organização espacial, etc.). 4) Fundamentar: Levantadas as questões que balizarão o trabalho, é tarefa dos alunos buscar respostas. Elabore, junto com eles, uma lista com os aspectos que provocam curiosidade sobre a obra, o autor, o processo de criação, a época, etc. De acordo com a faixa etária, os interesses e o nível de conhecimento da classe, ofereça textos de diversas áreas do conhecimento para pesquisa e indique bibliografia e sites para consulta. 5) Revelar: Com tantas novidades e aprendizados, as crianças certamente estarão estimuladas a produzir. Discuta com todas como gostariam de expor suas idéias. Quais são e como comunicá- las? É hora de criar através do desenho, encorajar a atividade criadora grupal, experimentar com representações em três dimensões, investigar materiais plásticos, formas, cores, texturas e linhas, exercitar as habilidades para recorte, colagem, modelagem, pintura, etc.
  • 9. CENTRO EDUCACIONAL PARNAMIRIM CENTENÁRIO “Há 09 anos educando com compromisso, responsabilidade e inovação para a vida toda” VIDA, OBRA E SIGNIFICANCIA DE CANDIDO PORTINARI PARA A ARTE CANDIDO PORTINARI “Sabem por que eu pinto tanto menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar, feito anjos.” Meninos Brincando, 1955, óleo sobre tela, 60X72,5cm “Não tínhamos nenhum brinquedo comprado. Fabricamos nossos papagaios, piões, diabolô. A noite de mãos livres e pés ligeiros era: pique, barra-manteiga, cruzado” (O Menino e o Povoado, Candido Portinari, 1958) EMANOEL JACKSON LISBOA COORDENADOR PEDAGÓGICO DA UNIDADE ESCOLAR