SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDADE FEDERAL    DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA PROF.: SILVIO SANTOS SANDES SÃO CRISTÓVÃO 2009
COMPONENTES Amanda Souza Menezes Gabriella Souza Duarte Luanna Oliveira
SISTEMA UROGENITAL
INTRODUÇÃO Funcionalmente é dividido  -  Embriologicamente, sistema intimamente associados  ; -  Origina-se do mesoderma intermediário  ( parede dorsal ); DESLOCA-SE ( Posição ventral)  -  Elevação longitudinal do mesoderma - “CRISTA UROGENITAL” ( dará origem ao sistemas urinários e genitais)  - CRISTA UROGENITAL  SISTEMA GENITAL (REPRODUTOR) SISTEMA URINÁRIO (EXCRETOR) CORDÃO NEFROGÊNICO CRISTA GENITAL
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO - Consiste nas seguintes estruturas: -> rins -> ureteres  -> bexiga  -> uretra  DESENVOLVIMENTO DOS RINS E URETERES - Em embriões forma-se 3 conjuntos de rins: -> Pronefro- rudimentar e não funcional  -> Mesonefro- bem desenvolvido -> Metanefro- rins permanentes
PRONEFRO   - Estrutura transitória, não funcional (degenera rapidamente;     - Início da quarta semana;
MESONEFRO   - Grande e alongado, caudalmente ao pronefro rudimentar;   - Fim da quarta semana;   - Funciona como rim interino até a formação do rim permanente;   - Rim mesonefro  glomérulos túbulos mesonéfricos ducto mesonéfrico
 
METANEFRO   - Rim permanente;   - Começo da quinta semana, seu funcionamento quatro semanas mais tarde;   - Forma-se de duas fontes:   -> Divertículo metanéfrico ou broto do ureter;   -> Massa metanéfrica do mesoderma intermediário;
-  o divertículo origina-se do ducto mesonéfrico, e irá formar :  ureter, pelve renal, cálices e túbulos coletores - a massa metanéfrica  deriva da porção caudal do cordão nefrogênico  GRANDES CÁLICES  PEQUENOS CÁLICES
- Da massa metanéfrica, se acumularam nas extremidades dos túbulos  coletores formando túbulos metanéfricos.     - O Túbulo urinífero, duas partes embriologicamente:   ->  nefron - deriva da massa metanéfrica   (gromérulo, capsula de bowman, túbulo   contorcido proximal e distal, alça de Henle)   ->  túbulo coletor  – derivado do divertículo Metanéfrico
Os rins fetais subdividem-se em lobos, esta lobulação diminui no fim do período fetal;
MUDANÇAS DE POSIÇÃO DOS RINS   -  inicialmente os rins estão localizados na pelve,  ventralmente ao sacro;   - os rins deslocam-se gradualmente, para o abdome, acabando por  assumir uma posição retroperitonial, sobre a parede posterior do abdome;
MUDANÇAS NA IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DOS RINS   -   inicialmente as artérias renais são ramos das artérias ilíacas comum;   - a medida que ascendem recebem novas ramos da aorta;   - os ramos arteriais mais cefálicos da aorta, tornam-se artérias renais;
ANOMALIAS CONGÊNITAS DOS RINS E DO URETER  AGENESIA RENAL ->  AGENESIA RENAL UNILATERAL - Ausência de um dos rins; - O rim esquerdo é um dos mais afetados; - Suspeita-se quando uma criança apresenta somente uma artéria umbilical; - Homens são afetados em maiores frequências, ocorrendo uma vez  em cada 1000 nascimentos; ->  AGENESIA RENAL BILATERAL -  Ausência dos dois rins; - Ocorre 1 em cada 3000 nascimentos; - É incompatível com a vida pós-natal; - Ocorre quando os divertículos metanéfricos não se desenvolvem, ou os primórdios dos ureteres se degeneram; - Características: olhos muito separados, orelhas em posição baixa, nariz é largo e achatado, queixo recuado e defeitos nos  membros;
 
RINS ECTÓPICOS   -   posição anormal do rim(s);   - a maioria localiza-se na pelve, mas alguns ficam na parte inferior do abdome;
Desenvolvimento da Bexiga   Para propósitos descritivos, o seio urogenital é dividido em três partes: Parte vesical cranial Forma a maior parte da bexiga Parte pélvica mediana Torna a uretra no colo da bexiga a parte prostática da uretra nos homens e toda a uretra na mulher. Parte fálica caudal Cresce em direção ao tubérculo genital
A bexiga é contínua com o alantóide, depois ele sofre constricção e torna-se um cordão fibroso chamado de  úraco.
Em recém-nascidos e crianças, a bexiga urinária, mesmo quando vazia fica no abdome. Ela começa a entrar na pelve maior por volta dos 6 anos, mas só se torna um órgão pélvico após a puberdade.
COMPLICAÇÕES Extrofia da bexiga   Caracteriza-se pela exposição e protusão da parede posterior da bexiga. Causa Fechamento mediano incompleto da parte inferior da parede abdominal anterior. Consequências - Epispádia - Separação dos ossos pubianos -  O pênis é dividido em 2 partes e as metades do escroto estão amplamente separadas.
Megacistis congênita Resulta de uma desordem congênita do divertrículo metanéfrico, que pode estar associada a uma dilatação da pelve renal e a cálices com pontas obtusas.  Consequências -Falência renal  -Hipoplasia pulmonar
Anomalias do úraco
Desenvolvimento da Uretra O epitélio da maior parte da  uretra feminina e de toda a uretra masculina é derivado do endoderma do seio urogenital. A parte distal da uretra na glande do pênis se une com o restante da uretra esponjosa, consequentemente, o epitélio da parte terminal da uretra é derivado do ectoderma superficial.
Desenvolvimento das glândulas supra-renais O córtex de desenvolve a partir do mesoderma e a medula de diferencia a partir de células da crista neural.
Hiperplasia Congênita Adrenal Crescimento anormal das células do córtex resulta na produção excessiva de androgênio. - No sexo feminino causa masculinização da genitália externa e aumento do clítoris. -  No sexo masculino é mais difícil de ser diagnosticada
Desenvolvimento do Sistema Genital   Os sistemas genitais iniciais nos 2 sexos são semelhantes;  Desenvolvimento das Gônadas: - São derivadas de 3 fontes : -Mesotélio  -Mesênquima  - Células Germinativas Gônadas Indiferenciadas - Consiste em um córtex externo e uma medula interna
 
Determinação do sexo Masculino - O cromossomo Y tem efeito testículo-determinante  - É o FTD, regulado pelo cromossomo Y, que determina a  diferenciação testicular - A testosterona, produzida pelo testículo fetal, determina  a masculinidade. Feminino - Não depende de hormônio - Ela ocorre mesmo com os ovários ausentes.
Desenvolvimento do testículo O  gene SRY para o fator determinante do testículo(FDT), dirige o desenvolvimento da gônada indiferenciada em um testículo. O FDT induz os cordões sexuais primários a se condensar e penetrar na  medula da gônada indiferenciada, onde se ramificam e forma a rede testicular.  O cordões primários(seminíferos) estão em conexão com o epitélio de superfície e se desfaz com a formação da túnica albugínea. O testículo em crescimento se separa do mesonefro.
Desenvolvimento dos ovários O início do período fetal, os cordões corticais se estendem do epitélio da superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente. Formação de folículos primordiais
 
Desenvolvimento dos ductos genitais Embriões masculinos e femininos: 2 pares de ductos genitais; Quinta e sexta semanas: Sistema Genital em um estágio indiferenciado, quando ambos os pares de ductos genitais estão presentes; Ductos mesonéfricos  sistema reprodutor masculino Ductos paramesonéfricos  sistema reprodutor feminino
Ductos genitais masculinos e glândulas Células de Sertoli – produção da substância inibidora de Muller (sexta e sétima semanas); Células intersticiais – produção de testosterona (oitava semana); A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais masculinos; A substância inibidora de Muller causa a desaparecimento dos ductos paramesonéfricos;
A parte proximal do ducto mesonéfrico  forma o EPIDÍDIMO;  Conforme o mesonefro degenera, alguns túbulos mesonéfricos persistem e são transformados em DÚCTULOS EFERENTES; Distalmente ao epidídimo, o ducto mesonéfrico adquire um espesso revestimento de tecido muscular liso e se torna o DUCTO DEFERENTE;
 
Glândulas seminais - Uma evaginação lateral da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico dá origem à VESÍCULA SEMINAL; - Produz uma secreção que nutre os espermatozóides; - A parte dos ductos mesonéfricos entre o ducto desta glândula e a uretra torna-se o ducto ejaculatório;
Próstata - Múltiplas evaginações endodérmicas surgem da parte prostática da uretra e penetram no mesênquima circundante; - O epitélio glandular da próstata diferencia-se a partir destas células endodérmicas;
 
Glândulas Bulbouretrais - Desenvolvem-se de evaginações pares da parte esponjosa da uretra; -  As secreções destas glândulas contribuem para formar o sêmen;
 
Ductos genitais femininos e glândulas Ductos mesonéfricos regridem devido a ausência de testosterona; Ductos paramesonéfricos desenvolvem-se devido a ausência da substância inibidora de Muller; Os ductos paramesonéfricos formam a maior parte do trato genital feminino; OBS: O desenvolvimento sexual feminino não depende da presença de ovários ou hormônios!!
As TUBAS UTERINAS desenvolvem-se a partir das partes craniais não fusionadas dos ductos paramesonéfricos; Porções caudais destes ductos formam o PRIMÓRDIO UTEROVAGINAL; A fusão dos ductos paramesonéfricos também une uma dobra peritoneal que forma o ligamento largo e dois compartimentos : a BOLSA RETOUTERINA e a BOLSA VESICOUTERINA;
 
Desenvolvimento da vagina O epitélio vaginal é derivado do endoderma do seio urogenital; PRIMÓRDIO UTEROVAGINAL / SEIO GENITAL  BULBOS SINOVAGINAIS PLACA VAGINAL EPITÉLIO DA VAGINA  LUZ DA VAGINA
Até o final da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital por uma membrana – o HÍMEN; O hímen é formado pela invaginação da parede posterior do seio urogenital, resultante da expansão caudal da vagina; O hímen geralmente se rompe durante o período perinatal e permanece como uma delgada prega de membrana mucosa dentro do orifício vaginal;
Glândulas genitais auxiliares das mulheres - Glândulas uretrais ou parauretrais: brotos que crescem da uretra penetrando o mesênquima circundante; Correspondem a próstata do homem - Glândulas vestibulares maiores: evaginações do seio urogenital; Correspondem às glândulas bulbouretrais do homem
Desenvolvimento da genitália externa Até a sétima semana de desenvolvimento, as genitálias externas são semelhantes em ambos os sexos; Características sexuais distintas – nona semana; Quarta semana : - Mesênquima em proliferação produz o tubérculo genital (extremidade cranial da membrana cloacal); - Intumescências labioescrotais e pregas urogenitais; - Alongamento do tubérculo genital para formar o falo primordial; Sexta semana : - Divisão em membrana anal, dorsal e urogenital; - As membranas anal e urogenital se rompem formando o ÂNUS  e o orifício UROGENITAL, respectivamente;
 
Genitália externa masculina A masculinização da genitália externa indiferenciada é induzida pela testosterona; A medida que o falo cresce para se tornar o pênis, as pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral; Sulco revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a PLACA URETRAL; Fusão das pregas urogenitais para formar a uretra esponjosa; O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis para formar a RAFE PENIANA;
 
Décima segunda semana: uma invaginação circular da ectoderma forma-se na periferia da glande peniana; Quando esta invaginação se rompe, ela forma o PREPÚCIO – uma prega de pele; Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do mesênquima do falo; As intumescências labioescrotais crescem e se fundem formado o ESCROTO;
Genitália externa feminina O crescimento do falo primordial cessa gradualmente e ele se torna o CLITÓRIS; O clitóris, ainda relativamente grande com 18 semanas, se desenvolve como o pênis, mas as pregas urogenitais não se fundem, exceto em uma parte que forma   os PEQUENOS LÁBIOS; A maior das pregas labioescrotais forma os grandes lábios;
 
OBRIGADA!!

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Sistema Reprodutor Feminino
PPTX
Sistema sensorial - anatomia humana
PPTX
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculino
PPTX
6ª aula sistema urinário
PPTX
Sistema Urogenital Humano - Equipe Aprendizes do Saber
PPT
Sistema Genital
PDF
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
PPTX
Aula 11 Sistema urinário/excretor - anatomia
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema sensorial - anatomia humana
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculino
6ª aula sistema urinário
Sistema Urogenital Humano - Equipe Aprendizes do Saber
Sistema Genital
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 11 Sistema urinário/excretor - anatomia

Mais procurados (20)

PPSX
Sistema urinario apresentação de slides
PPTX
Sistema endócrino - Anatomia humana
PPT
Sistema Genital Masculino
PPT
Fisiologia do Sistema Reprodutor
PPSX
Sistema reprodutor feminino slides
PPTX
Sistema reprodutor feminino
PPTX
Sistema nervoso
PPT
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
PDF
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologia
PDF
Sistema urinario anato
PPT
Sistema nervoso
PDF
Aula gametogênese
PPT
Sistema Genital Feminino
PPT
Sistema Endócrino
PPSX
Sistema nervoso slides
PDF
Sistema tegumentar
PDF
Sistema respiratório
PPTX
Fertilização e reprodução
PDF
Sistema endócrino
PPTX
Sistema Respiratório
Sistema urinario apresentação de slides
Sistema endócrino - Anatomia humana
Sistema Genital Masculino
Fisiologia do Sistema Reprodutor
Sistema reprodutor feminino slides
Sistema reprodutor feminino
Sistema nervoso
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologia
Sistema urinario anato
Sistema nervoso
Aula gametogênese
Sistema Genital Feminino
Sistema Endócrino
Sistema nervoso slides
Sistema tegumentar
Sistema respiratório
Fertilização e reprodução
Sistema endócrino
Sistema Respiratório
Anúncio

Destaque (6)

PPT
Malformações do trato urinário
PDF
Defeitos da diferenciação sexual
PDF
Anomalias do sistema urogenital
PDF
Embriologia - Malformações Congênitas (Fatores Genéticos)
PPTX
Sistema urogenital - Anatomía humana
PPT
Embriologia do Trato Urinário II (genital)
Malformações do trato urinário
Defeitos da diferenciação sexual
Anomalias do sistema urogenital
Embriologia - Malformações Congênitas (Fatores Genéticos)
Sistema urogenital - Anatomía humana
Embriologia do Trato Urinário II (genital)
Anúncio

Semelhante a Slides do Sistema Urogenital (20)

PPTX
Aula de Embriologia e Reprodução Assistida - Sistema urogenital
PPT
Sistema geniturinario
PPTX
Urinário - Embrio 1.pptx
PDF
Embriologia.pdf
PDF
AULA 06-PARTE 2-O Sistema Urinário (1).pdf
PDF
SISTEMA_URINÁRIO, introdução, contexto.
DOCX
Trablho de anatomia
DOCX
Trablho de anatomia
PPTX
Variação anatomicas do sist genital masculino
PPT
aula 4 2018 Fisio-TO.pptgggggggggggggggggggggggggggggg
PPTX
Aula Ginecologia 1.pptx
DOC
VI Sistema Urinário
PPT
Vísceras pélvicas
PPT
Anatomia - Sistema Urinário
PPSX
Sistema urinário
PDF
Sistema urinário
PDF
Sistema urinário
PDF
Sistema urinário
PPT
Embriologia do Trato Urinário II
PDF
10- Sistema Urinário.pdfjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj
Aula de Embriologia e Reprodução Assistida - Sistema urogenital
Sistema geniturinario
Urinário - Embrio 1.pptx
Embriologia.pdf
AULA 06-PARTE 2-O Sistema Urinário (1).pdf
SISTEMA_URINÁRIO, introdução, contexto.
Trablho de anatomia
Trablho de anatomia
Variação anatomicas do sist genital masculino
aula 4 2018 Fisio-TO.pptgggggggggggggggggggggggggggggg
Aula Ginecologia 1.pptx
VI Sistema Urinário
Vísceras pélvicas
Anatomia - Sistema Urinário
Sistema urinário
Sistema urinário
Sistema urinário
Sistema urinário
Embriologia do Trato Urinário II
10- Sistema Urinário.pdfjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj

Último (20)

PDF
Diabetes-Entendendo-a-condicao-e-seus-Impactos-na-Saude.pdf.pdf
PDF
História da Medicina no período do Renascimento
PPTX
Introducao-a-Pratica-Regulamentacao-Da-Profissao-de-TSB.pptx
PPTX
acesso e agenda aps.pptxkkkkkkkkkkkkkkkk
PDF
Cópia de Urinary System Disease_ Interstitial Cystitis by Slidesgo.pdf
PDF
PROJETO DE PESQUISA PRONTO GERONTOLOGIA 2025 ABNT.pdf
PDF
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT).pdf
PPTX
AMSCOPLICA - texto sobre as funções mentais
PPT
2ECOFIS_2010_Dra_Telma_Ribeiro_Garcia.ppt
PDF
Aula diagnóstico sorológico cinomose e parvovirose.pdf
PPTX
Aula 2 - PA-Sinapse potencial de accao.pptx
PDF
farmacocinética e dinâmica enfermagem.pdf
PDF
Fundamentos e Políticas de Biossegurança.pdf
PPTX
Norma de segurança, Norma de segurança e IRAS,
PPTX
Aula - Ressonância Magnética - princípios
PPT
Lesões e Doenças do Pâncreas Humano aula 1
PDF
EBOOK - Prevenção e Tratamento de Feridas.pdf
PPTX
sinaisvitaisssvv-230121191054-264da5b4.pptx
PPTX
Terapia Comportamental e Cognitiva - psicoterapia orientações
PDF
Particularidades das raças 3 slides pb_compressed.pdf
Diabetes-Entendendo-a-condicao-e-seus-Impactos-na-Saude.pdf.pdf
História da Medicina no período do Renascimento
Introducao-a-Pratica-Regulamentacao-Da-Profissao-de-TSB.pptx
acesso e agenda aps.pptxkkkkkkkkkkkkkkkk
Cópia de Urinary System Disease_ Interstitial Cystitis by Slidesgo.pdf
PROJETO DE PESQUISA PRONTO GERONTOLOGIA 2025 ABNT.pdf
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT).pdf
AMSCOPLICA - texto sobre as funções mentais
2ECOFIS_2010_Dra_Telma_Ribeiro_Garcia.ppt
Aula diagnóstico sorológico cinomose e parvovirose.pdf
Aula 2 - PA-Sinapse potencial de accao.pptx
farmacocinética e dinâmica enfermagem.pdf
Fundamentos e Políticas de Biossegurança.pdf
Norma de segurança, Norma de segurança e IRAS,
Aula - Ressonância Magnética - princípios
Lesões e Doenças do Pâncreas Humano aula 1
EBOOK - Prevenção e Tratamento de Feridas.pdf
sinaisvitaisssvv-230121191054-264da5b4.pptx
Terapia Comportamental e Cognitiva - psicoterapia orientações
Particularidades das raças 3 slides pb_compressed.pdf

Slides do Sistema Urogenital

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA PROF.: SILVIO SANTOS SANDES SÃO CRISTÓVÃO 2009
  • 2. COMPONENTES Amanda Souza Menezes Gabriella Souza Duarte Luanna Oliveira
  • 4. INTRODUÇÃO Funcionalmente é dividido - Embriologicamente, sistema intimamente associados ; - Origina-se do mesoderma intermediário ( parede dorsal ); DESLOCA-SE ( Posição ventral) - Elevação longitudinal do mesoderma - “CRISTA UROGENITAL” ( dará origem ao sistemas urinários e genitais) - CRISTA UROGENITAL SISTEMA GENITAL (REPRODUTOR) SISTEMA URINÁRIO (EXCRETOR) CORDÃO NEFROGÊNICO CRISTA GENITAL
  • 5.  
  • 6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO - Consiste nas seguintes estruturas: -> rins -> ureteres -> bexiga -> uretra DESENVOLVIMENTO DOS RINS E URETERES - Em embriões forma-se 3 conjuntos de rins: -> Pronefro- rudimentar e não funcional -> Mesonefro- bem desenvolvido -> Metanefro- rins permanentes
  • 7. PRONEFRO - Estrutura transitória, não funcional (degenera rapidamente; - Início da quarta semana;
  • 8. MESONEFRO - Grande e alongado, caudalmente ao pronefro rudimentar; - Fim da quarta semana; - Funciona como rim interino até a formação do rim permanente; - Rim mesonefro glomérulos túbulos mesonéfricos ducto mesonéfrico
  • 9.  
  • 10. METANEFRO - Rim permanente; - Começo da quinta semana, seu funcionamento quatro semanas mais tarde; - Forma-se de duas fontes: -> Divertículo metanéfrico ou broto do ureter; -> Massa metanéfrica do mesoderma intermediário;
  • 11. - o divertículo origina-se do ducto mesonéfrico, e irá formar : ureter, pelve renal, cálices e túbulos coletores - a massa metanéfrica deriva da porção caudal do cordão nefrogênico GRANDES CÁLICES PEQUENOS CÁLICES
  • 12. - Da massa metanéfrica, se acumularam nas extremidades dos túbulos coletores formando túbulos metanéfricos. - O Túbulo urinífero, duas partes embriologicamente: -> nefron - deriva da massa metanéfrica (gromérulo, capsula de bowman, túbulo contorcido proximal e distal, alça de Henle) -> túbulo coletor – derivado do divertículo Metanéfrico
  • 13. Os rins fetais subdividem-se em lobos, esta lobulação diminui no fim do período fetal;
  • 14. MUDANÇAS DE POSIÇÃO DOS RINS - inicialmente os rins estão localizados na pelve, ventralmente ao sacro; - os rins deslocam-se gradualmente, para o abdome, acabando por assumir uma posição retroperitonial, sobre a parede posterior do abdome;
  • 15. MUDANÇAS NA IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DOS RINS - inicialmente as artérias renais são ramos das artérias ilíacas comum; - a medida que ascendem recebem novas ramos da aorta; - os ramos arteriais mais cefálicos da aorta, tornam-se artérias renais;
  • 16. ANOMALIAS CONGÊNITAS DOS RINS E DO URETER AGENESIA RENAL -> AGENESIA RENAL UNILATERAL - Ausência de um dos rins; - O rim esquerdo é um dos mais afetados; - Suspeita-se quando uma criança apresenta somente uma artéria umbilical; - Homens são afetados em maiores frequências, ocorrendo uma vez em cada 1000 nascimentos; -> AGENESIA RENAL BILATERAL - Ausência dos dois rins; - Ocorre 1 em cada 3000 nascimentos; - É incompatível com a vida pós-natal; - Ocorre quando os divertículos metanéfricos não se desenvolvem, ou os primórdios dos ureteres se degeneram; - Características: olhos muito separados, orelhas em posição baixa, nariz é largo e achatado, queixo recuado e defeitos nos membros;
  • 17.  
  • 18. RINS ECTÓPICOS - posição anormal do rim(s); - a maioria localiza-se na pelve, mas alguns ficam na parte inferior do abdome;
  • 19. Desenvolvimento da Bexiga Para propósitos descritivos, o seio urogenital é dividido em três partes: Parte vesical cranial Forma a maior parte da bexiga Parte pélvica mediana Torna a uretra no colo da bexiga a parte prostática da uretra nos homens e toda a uretra na mulher. Parte fálica caudal Cresce em direção ao tubérculo genital
  • 20. A bexiga é contínua com o alantóide, depois ele sofre constricção e torna-se um cordão fibroso chamado de úraco.
  • 21. Em recém-nascidos e crianças, a bexiga urinária, mesmo quando vazia fica no abdome. Ela começa a entrar na pelve maior por volta dos 6 anos, mas só se torna um órgão pélvico após a puberdade.
  • 22. COMPLICAÇÕES Extrofia da bexiga Caracteriza-se pela exposição e protusão da parede posterior da bexiga. Causa Fechamento mediano incompleto da parte inferior da parede abdominal anterior. Consequências - Epispádia - Separação dos ossos pubianos - O pênis é dividido em 2 partes e as metades do escroto estão amplamente separadas.
  • 23. Megacistis congênita Resulta de uma desordem congênita do divertrículo metanéfrico, que pode estar associada a uma dilatação da pelve renal e a cálices com pontas obtusas. Consequências -Falência renal -Hipoplasia pulmonar
  • 25. Desenvolvimento da Uretra O epitélio da maior parte da uretra feminina e de toda a uretra masculina é derivado do endoderma do seio urogenital. A parte distal da uretra na glande do pênis se une com o restante da uretra esponjosa, consequentemente, o epitélio da parte terminal da uretra é derivado do ectoderma superficial.
  • 26. Desenvolvimento das glândulas supra-renais O córtex de desenvolve a partir do mesoderma e a medula de diferencia a partir de células da crista neural.
  • 27. Hiperplasia Congênita Adrenal Crescimento anormal das células do córtex resulta na produção excessiva de androgênio. - No sexo feminino causa masculinização da genitália externa e aumento do clítoris. - No sexo masculino é mais difícil de ser diagnosticada
  • 28. Desenvolvimento do Sistema Genital Os sistemas genitais iniciais nos 2 sexos são semelhantes; Desenvolvimento das Gônadas: - São derivadas de 3 fontes : -Mesotélio -Mesênquima - Células Germinativas Gônadas Indiferenciadas - Consiste em um córtex externo e uma medula interna
  • 29.  
  • 30. Determinação do sexo Masculino - O cromossomo Y tem efeito testículo-determinante - É o FTD, regulado pelo cromossomo Y, que determina a diferenciação testicular - A testosterona, produzida pelo testículo fetal, determina a masculinidade. Feminino - Não depende de hormônio - Ela ocorre mesmo com os ovários ausentes.
  • 31. Desenvolvimento do testículo O gene SRY para o fator determinante do testículo(FDT), dirige o desenvolvimento da gônada indiferenciada em um testículo. O FDT induz os cordões sexuais primários a se condensar e penetrar na medula da gônada indiferenciada, onde se ramificam e forma a rede testicular. O cordões primários(seminíferos) estão em conexão com o epitélio de superfície e se desfaz com a formação da túnica albugínea. O testículo em crescimento se separa do mesonefro.
  • 32. Desenvolvimento dos ovários O início do período fetal, os cordões corticais se estendem do epitélio da superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente. Formação de folículos primordiais
  • 33.  
  • 34. Desenvolvimento dos ductos genitais Embriões masculinos e femininos: 2 pares de ductos genitais; Quinta e sexta semanas: Sistema Genital em um estágio indiferenciado, quando ambos os pares de ductos genitais estão presentes; Ductos mesonéfricos sistema reprodutor masculino Ductos paramesonéfricos sistema reprodutor feminino
  • 35. Ductos genitais masculinos e glândulas Células de Sertoli – produção da substância inibidora de Muller (sexta e sétima semanas); Células intersticiais – produção de testosterona (oitava semana); A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais masculinos; A substância inibidora de Muller causa a desaparecimento dos ductos paramesonéfricos;
  • 36. A parte proximal do ducto mesonéfrico forma o EPIDÍDIMO; Conforme o mesonefro degenera, alguns túbulos mesonéfricos persistem e são transformados em DÚCTULOS EFERENTES; Distalmente ao epidídimo, o ducto mesonéfrico adquire um espesso revestimento de tecido muscular liso e se torna o DUCTO DEFERENTE;
  • 37.  
  • 38. Glândulas seminais - Uma evaginação lateral da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico dá origem à VESÍCULA SEMINAL; - Produz uma secreção que nutre os espermatozóides; - A parte dos ductos mesonéfricos entre o ducto desta glândula e a uretra torna-se o ducto ejaculatório;
  • 39. Próstata - Múltiplas evaginações endodérmicas surgem da parte prostática da uretra e penetram no mesênquima circundante; - O epitélio glandular da próstata diferencia-se a partir destas células endodérmicas;
  • 40.  
  • 41. Glândulas Bulbouretrais - Desenvolvem-se de evaginações pares da parte esponjosa da uretra; - As secreções destas glândulas contribuem para formar o sêmen;
  • 42.  
  • 43. Ductos genitais femininos e glândulas Ductos mesonéfricos regridem devido a ausência de testosterona; Ductos paramesonéfricos desenvolvem-se devido a ausência da substância inibidora de Muller; Os ductos paramesonéfricos formam a maior parte do trato genital feminino; OBS: O desenvolvimento sexual feminino não depende da presença de ovários ou hormônios!!
  • 44. As TUBAS UTERINAS desenvolvem-se a partir das partes craniais não fusionadas dos ductos paramesonéfricos; Porções caudais destes ductos formam o PRIMÓRDIO UTEROVAGINAL; A fusão dos ductos paramesonéfricos também une uma dobra peritoneal que forma o ligamento largo e dois compartimentos : a BOLSA RETOUTERINA e a BOLSA VESICOUTERINA;
  • 45.  
  • 46. Desenvolvimento da vagina O epitélio vaginal é derivado do endoderma do seio urogenital; PRIMÓRDIO UTEROVAGINAL / SEIO GENITAL BULBOS SINOVAGINAIS PLACA VAGINAL EPITÉLIO DA VAGINA LUZ DA VAGINA
  • 47. Até o final da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital por uma membrana – o HÍMEN; O hímen é formado pela invaginação da parede posterior do seio urogenital, resultante da expansão caudal da vagina; O hímen geralmente se rompe durante o período perinatal e permanece como uma delgada prega de membrana mucosa dentro do orifício vaginal;
  • 48. Glândulas genitais auxiliares das mulheres - Glândulas uretrais ou parauretrais: brotos que crescem da uretra penetrando o mesênquima circundante; Correspondem a próstata do homem - Glândulas vestibulares maiores: evaginações do seio urogenital; Correspondem às glândulas bulbouretrais do homem
  • 49. Desenvolvimento da genitália externa Até a sétima semana de desenvolvimento, as genitálias externas são semelhantes em ambos os sexos; Características sexuais distintas – nona semana; Quarta semana : - Mesênquima em proliferação produz o tubérculo genital (extremidade cranial da membrana cloacal); - Intumescências labioescrotais e pregas urogenitais; - Alongamento do tubérculo genital para formar o falo primordial; Sexta semana : - Divisão em membrana anal, dorsal e urogenital; - As membranas anal e urogenital se rompem formando o ÂNUS e o orifício UROGENITAL, respectivamente;
  • 50.  
  • 51. Genitália externa masculina A masculinização da genitália externa indiferenciada é induzida pela testosterona; A medida que o falo cresce para se tornar o pênis, as pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral; Sulco revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a PLACA URETRAL; Fusão das pregas urogenitais para formar a uretra esponjosa; O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis para formar a RAFE PENIANA;
  • 52.  
  • 53. Décima segunda semana: uma invaginação circular da ectoderma forma-se na periferia da glande peniana; Quando esta invaginação se rompe, ela forma o PREPÚCIO – uma prega de pele; Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do mesênquima do falo; As intumescências labioescrotais crescem e se fundem formado o ESCROTO;
  • 54. Genitália externa feminina O crescimento do falo primordial cessa gradualmente e ele se torna o CLITÓRIS; O clitóris, ainda relativamente grande com 18 semanas, se desenvolve como o pênis, mas as pregas urogenitais não se fundem, exceto em uma parte que forma os PEQUENOS LÁBIOS; A maior das pregas labioescrotais forma os grandes lábios;
  • 55.