SlideShare uma empresa Scribd logo
PROJETOS E PRÁTICAS
EDUCACIONAIS 2
ALUNOS
Alan Roberto Mello da Silva
Amanda Pereira da Silva Costa
Juliana Batista de Queiroz
Maria de Jesus Souza Pinho
Raul Flávio Ferreira Lobato
PROFESSORA
Fernanda Correia
<data/hora> <rodapé> 2
ANÁLISE INTRODUTÓRIA
 O Presente trabalho foi elaborado a partir de
uma curadoria digital a ser realizada na
Disciplina Projetos e Práticas Educacionais II
 O objetivo desta curadoria digital foi de fazer o
levantamento de materiais que tratassem de
Espaços de Memórias, Patrimônio e Territórios
visando a promoção da Educação Integral,
cidadã que valorize a cultura brasileira e
fomente o sentido de pertencimento.
<data/hora> <rodapé> 3
 O que é Educação Integral?
 A Educação Integral é uma concepção que
compreende que a educação deve garantir o
desenvolvimento dos sujeitos em todas as
suas dimensões – intelectual, física, emocional,
social e cultural e se constituir como projeto
coletivo, compartilhado por crianças, jovens,
famílias, educadores, gestores e comunidades
locais.
<data/hora> <rodapé> 4
EDUCAÇÃO INTEGRAL
 A Educação Integral:
 é uma proposta contemporânea porque, alinhada as demandas do século XXI, tem como foco a formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo;
 é inclusiva porque reconhece a singularidade dos sujeitos, suas múltiplas identidades e se sustenta na construção da pertinência do projeto educativo para todos e todas;
 é uma proposta alinhada com a noção de sustentabilidade porque se compromete com processos educativos contextualizados e com a interação permanente entre o que se aprende e o que se pratica;
 promove a equidade ao reconhecer o direito de todos e todas de aprender e acessar oportunidades educativas diferenciadas e diversificadas a partir da interação com múltiplas linguagens, recursos, espaços, saberes e agentes,
condição fundamental para o enfrentamento das desigualdades educacionais
<data/hora> <rodapé> 5
ESPAÇOS DE MEMÓRIA
 Os “lugares de memória” também educam!
 A expressão “lugares de memória” foi cunhada por
Pierre Nora (1993) e englobam socialmente os
museus, escolas, universidades, sindicatos,
fundações culturais, ruínas, conjuntos arquitetônicos,
agremiações, clubes, arquivos, centros de
documentação, dentre outros. Esses são produzidos
pelas diferentes sociedades através do tempo para
guardar a história a ser contada.
<data/hora> <rodapé> 6
ESPAÇOS DE MEMÓRIA
Para Nora (id) os “lugares de memória” são os lugares onde se ancora a nossa
memória coletiva. É neles que se entrelaçam memórias individuais e coletivas,
que se materializam as memórias de camadas populares ou elites. Eles podem
ser materiais ou
não materiais, como o sabor da comida, os ritmos musicais, os valores
religiosos etc.
Concluindo, os “lugares de memória” nos dão a possibilidade de reconstruir o
passado, relembrá-lo, logo lembrar ou esquecer o que determinados grupos
sociais desejam e querem ensinar. Sendo assim, por excelência os “lugares de
memória” são espaços educativos não formais que permitem “guardar” o
passado (id), ressignificar a história, construir a memória e fortalecer valores,
práticas sociais e culturais, logo identidades culturais por extensão
<data/hora> <rodapé> 7
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
 Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como
foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das
referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua
valorização e preservação. Considera ainda que os processos educativos devem primar pela construção
coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e
sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais,
onde convivem diversas noções de Patrimônio Cultural.
<data/hora> <rodapé> 8
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
 Esse é um dos desafios do conceito de
educação patrimonial, um instrumento e uma
metodologia de conhecimento da cultura, que
incentiva a leitura do mundo que nos cerca, de
nossas relações com nosso ambiente. Ou
como define a publicação “Educação
Patrimonial: Histórico, conceitos e processos”,
do IPHAN
<data/hora> <rodapé> 9
TERRITÓRIOS DE
APRENDIZAGEM
Entre as diversas mudanças necessárias, que incluem a diversificação do
currículo, a incorporação de novos agentes educativos e a ampliação e
qualificação do tempo escolar, destaca-se a utilização do território como espaço
de aprendizagem. Mas, afinal, por que utilizar o território como espaço de
aprendizagem? Por que educar no território? Que aprendizagens se constroem
a partir dessa estratégia?
Um dos objetivos é que os estudantes conheçam o lugar em que vivem. Como
é o bairro, que pessoas moram ali, que formas de expressão cultural os
moradores utilizam, que histórias são contadas (e que histórias não são).
Conhecer o lugar em que vivem é fundamental para que os sujeitos se
entendam e a suas próprias histórias, ajudando-os a construir sua identidade.
<data/hora> <rodapé> 10
TERRITÓRIOS DE
APRENDIZAGEM
Além disso, sair do território próximo e circular por outros lugares da cidade
permite que os estudantes tenham contato com outras culturas e experiências.
Circular pela cidade e ver outras formas de organização do espaço, outras
manifestações culturais, outra oferta de serviços públicos na cidade auxilia na
compreensão da diversidade e das desigualdades que caracterizam nossa
sociedade.
Estamos falando então que não apenas os museus, teatros ou outros espaços
culturais são importantes, mas também o espaço urbano, as lojas, os
shoppings, os estádios, os restaurantes, enfim, todos os lugares onde as
pessoas transitam, trabalham, se encontram, se desencontram e se divertem
propiciam oportunidades de aprendizagens e ampliação do repertório cultural
das pessoas.
<data/hora> <rodapé> 11
TERRITÓRIOS DE
APRENDIZAGEM
Chamamos educação integral os processos formativos que buscam o
desenvolvimento dos indivíduos em suas múltiplas dimensões – física,
intelectual, social, afetiva e simbólica. Isso significa que na educação integral,
além do desenvolvimento cognitivo privilegiado no modelo educacional
tradicional, a educação passa a se ocupar também das demais dimensões do
desenvolvimento humano.
Mas, para que tais processos se efetivem, algumas mudanças precisam ocorrer
na forma de organização da escola, a fim de promover situações de
aprendizagem que permitam aos estudantes seu pleno desenvolvimento.
PROJETOS E PRÁTICAS
EDUCACIONAIS 2
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

PDF
Aula 4 - Eletiva Educação Patrimonial.pdf
PDF
2-2020 Art Cult pop Ed patrimonial.pdf
PDF
Educação patrimonial
PDF
FASCICULO-1-Curso-Formacao-de-mediadores-de-educacao-para-patrimonio.pdf
PDF
FASCICULO-1-Curso-Formacao-de-mediadores-de-educacao-para-patrimonio.pdf
PPTX
Aula do Curso de Extensão Santa Cruz.pptx
PDF
Colecção públicos Serviços Educativos
PPTX
Diretriz municipal da_educação_infantil
Aula 4 - Eletiva Educação Patrimonial.pdf
2-2020 Art Cult pop Ed patrimonial.pdf
Educação patrimonial
FASCICULO-1-Curso-Formacao-de-mediadores-de-educacao-para-patrimonio.pdf
FASCICULO-1-Curso-Formacao-de-mediadores-de-educacao-para-patrimonio.pdf
Aula do Curso de Extensão Santa Cruz.pptx
Colecção públicos Serviços Educativos
Diretriz municipal da_educação_infantil

Semelhante a slides.ppe2 (20)

PDF
O PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS ANIMADOS PARA A...
PPTX
CULINARIA AFETIVA POWERPOINT.pptx
PPT
Apresentação em ppt de Esther
PPT
Apresentação em ppt da Esther
PDF
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
PDF
[CON]TATOS COM MEDIAÇÃO CULTURAL - Ana Maria Schultze et alli
PPT
Jornada de gestão cultural - Minom
PPTX
Kelly ppt liberdade de expressao e diversidade cultural
PDF
Material --educao-para-o-patrimnio
PPTX
Apresentacao da curadoria_digital_-_projetos_e_praticas_ii
PPSX
Projeto educação patrimonial espno pps
PDF
653691718-INDAGACOES-SOBRE-O-CURRRICULO-TA-NA-LOUSA.pdf
PDF
Anais 20o. ANPAP. 2012
DOCX
A diversidade cultural e o ensino inter 3° per
PPT
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
DOC
Situando o uso da mídia em contextos educacionais
PPTX
Projetos e Práticas educacionais II
PPT
ApresentaçãO Do Grupo B Para O SemináRio 25 11
PPTX
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
DOCX
PROJETO EDUCAÇÃO: DIVERSIDADE CULTURAL
O PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS ANIMADOS PARA A...
CULINARIA AFETIVA POWERPOINT.pptx
Apresentação em ppt de Esther
Apresentação em ppt da Esther
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
[CON]TATOS COM MEDIAÇÃO CULTURAL - Ana Maria Schultze et alli
Jornada de gestão cultural - Minom
Kelly ppt liberdade de expressao e diversidade cultural
Material --educao-para-o-patrimnio
Apresentacao da curadoria_digital_-_projetos_e_praticas_ii
Projeto educação patrimonial espno pps
653691718-INDAGACOES-SOBRE-O-CURRRICULO-TA-NA-LOUSA.pdf
Anais 20o. ANPAP. 2012
A diversidade cultural e o ensino inter 3° per
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Situando o uso da mídia em contextos educacionais
Projetos e Práticas educacionais II
ApresentaçãO Do Grupo B Para O SemináRio 25 11
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
PROJETO EDUCAÇÃO: DIVERSIDADE CULTURAL
Anúncio

Último (20)

PDF
cadernodoprofessor20142017vol2baixalceducfisicaef6s7a-170409213016.pdf manual...
PPTX
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
PPTX
QuestõesENEMVESTIBULARPARAESTUDOSEAPRENDIZADO.pptx
PDF
metabolismo energtico das clulas-131017092002-phpapp02.pdf
PPTX
4. A cultura do cinema e as vanguardas.pptx
PPT
Caderno de Boas Práticas dos Professores Alfabetizadores.ppt
DOCX
PLANEJAMENTO QUINZENAL - 18.08.2025 à 29.08.2025 - 2ºANO - PROFESSORA PATRÍCI...
PDF
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
PDF
Extintores e Acessórios por Francisco Borges.pdf
PDF
Combate a Incêndio - Hidrantes,Mangotinhos, Mangueiras de Incêndio, Acessóri...
DOC
PPP 2024 (2) (2) feito EM REELABORAÇÃO MORENA ( ABRIL 2024).doc
PPTX
2. A Cultura do Salão - o fim das trevas.pptx
PPTX
norma regulamentadora numero vinte nr 20
PPTX
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA [Salvo automaticamente].pptx
PDF
O retorno a origem (islã Islamismo)
PPTX
1. A Cultura do Palco - muitos palcos, um espetáculo.pptx
PPTX
Fronteiras e soberania..........................pptx
PPSX
4. A Cultura da Catedral - HistóriaCArtes .ppsx
PPTX
"BPF, PPHO e APPCC na Indústria de Alimentos"
PDF
Fiqh da adoração (islamismo)
cadernodoprofessor20142017vol2baixalceducfisicaef6s7a-170409213016.pdf manual...
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
QuestõesENEMVESTIBULARPARAESTUDOSEAPRENDIZADO.pptx
metabolismo energtico das clulas-131017092002-phpapp02.pdf
4. A cultura do cinema e as vanguardas.pptx
Caderno de Boas Práticas dos Professores Alfabetizadores.ppt
PLANEJAMENTO QUINZENAL - 18.08.2025 à 29.08.2025 - 2ºANO - PROFESSORA PATRÍCI...
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
Extintores e Acessórios por Francisco Borges.pdf
Combate a Incêndio - Hidrantes,Mangotinhos, Mangueiras de Incêndio, Acessóri...
PPP 2024 (2) (2) feito EM REELABORAÇÃO MORENA ( ABRIL 2024).doc
2. A Cultura do Salão - o fim das trevas.pptx
norma regulamentadora numero vinte nr 20
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA [Salvo automaticamente].pptx
O retorno a origem (islã Islamismo)
1. A Cultura do Palco - muitos palcos, um espetáculo.pptx
Fronteiras e soberania..........................pptx
4. A Cultura da Catedral - HistóriaCArtes .ppsx
"BPF, PPHO e APPCC na Indústria de Alimentos"
Fiqh da adoração (islamismo)
Anúncio

slides.ppe2

  • 1. PROJETOS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS 2 ALUNOS Alan Roberto Mello da Silva Amanda Pereira da Silva Costa Juliana Batista de Queiroz Maria de Jesus Souza Pinho Raul Flávio Ferreira Lobato PROFESSORA Fernanda Correia
  • 2. <data/hora> <rodapé> 2 ANÁLISE INTRODUTÓRIA  O Presente trabalho foi elaborado a partir de uma curadoria digital a ser realizada na Disciplina Projetos e Práticas Educacionais II  O objetivo desta curadoria digital foi de fazer o levantamento de materiais que tratassem de Espaços de Memórias, Patrimônio e Territórios visando a promoção da Educação Integral, cidadã que valorize a cultura brasileira e fomente o sentido de pertencimento.
  • 3. <data/hora> <rodapé> 3  O que é Educação Integral?  A Educação Integral é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais.
  • 4. <data/hora> <rodapé> 4 EDUCAÇÃO INTEGRAL  A Educação Integral:  é uma proposta contemporânea porque, alinhada as demandas do século XXI, tem como foco a formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo;  é inclusiva porque reconhece a singularidade dos sujeitos, suas múltiplas identidades e se sustenta na construção da pertinência do projeto educativo para todos e todas;  é uma proposta alinhada com a noção de sustentabilidade porque se compromete com processos educativos contextualizados e com a interação permanente entre o que se aprende e o que se pratica;  promove a equidade ao reconhecer o direito de todos e todas de aprender e acessar oportunidades educativas diferenciadas e diversificadas a partir da interação com múltiplas linguagens, recursos, espaços, saberes e agentes, condição fundamental para o enfrentamento das desigualdades educacionais
  • 5. <data/hora> <rodapé> 5 ESPAÇOS DE MEMÓRIA  Os “lugares de memória” também educam!  A expressão “lugares de memória” foi cunhada por Pierre Nora (1993) e englobam socialmente os museus, escolas, universidades, sindicatos, fundações culturais, ruínas, conjuntos arquitetônicos, agremiações, clubes, arquivos, centros de documentação, dentre outros. Esses são produzidos pelas diferentes sociedades através do tempo para guardar a história a ser contada.
  • 6. <data/hora> <rodapé> 6 ESPAÇOS DE MEMÓRIA Para Nora (id) os “lugares de memória” são os lugares onde se ancora a nossa memória coletiva. É neles que se entrelaçam memórias individuais e coletivas, que se materializam as memórias de camadas populares ou elites. Eles podem ser materiais ou não materiais, como o sabor da comida, os ritmos musicais, os valores religiosos etc. Concluindo, os “lugares de memória” nos dão a possibilidade de reconstruir o passado, relembrá-lo, logo lembrar ou esquecer o que determinados grupos sociais desejam e querem ensinar. Sendo assim, por excelência os “lugares de memória” são espaços educativos não formais que permitem “guardar” o passado (id), ressignificar a história, construir a memória e fortalecer valores, práticas sociais e culturais, logo identidades culturais por extensão
  • 7. <data/hora> <rodapé> 7 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL  Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação. Considera ainda que os processos educativos devem primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de Patrimônio Cultural.
  • 8. <data/hora> <rodapé> 8 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL  Esse é um dos desafios do conceito de educação patrimonial, um instrumento e uma metodologia de conhecimento da cultura, que incentiva a leitura do mundo que nos cerca, de nossas relações com nosso ambiente. Ou como define a publicação “Educação Patrimonial: Histórico, conceitos e processos”, do IPHAN
  • 9. <data/hora> <rodapé> 9 TERRITÓRIOS DE APRENDIZAGEM Entre as diversas mudanças necessárias, que incluem a diversificação do currículo, a incorporação de novos agentes educativos e a ampliação e qualificação do tempo escolar, destaca-se a utilização do território como espaço de aprendizagem. Mas, afinal, por que utilizar o território como espaço de aprendizagem? Por que educar no território? Que aprendizagens se constroem a partir dessa estratégia? Um dos objetivos é que os estudantes conheçam o lugar em que vivem. Como é o bairro, que pessoas moram ali, que formas de expressão cultural os moradores utilizam, que histórias são contadas (e que histórias não são). Conhecer o lugar em que vivem é fundamental para que os sujeitos se entendam e a suas próprias histórias, ajudando-os a construir sua identidade.
  • 10. <data/hora> <rodapé> 10 TERRITÓRIOS DE APRENDIZAGEM Além disso, sair do território próximo e circular por outros lugares da cidade permite que os estudantes tenham contato com outras culturas e experiências. Circular pela cidade e ver outras formas de organização do espaço, outras manifestações culturais, outra oferta de serviços públicos na cidade auxilia na compreensão da diversidade e das desigualdades que caracterizam nossa sociedade. Estamos falando então que não apenas os museus, teatros ou outros espaços culturais são importantes, mas também o espaço urbano, as lojas, os shoppings, os estádios, os restaurantes, enfim, todos os lugares onde as pessoas transitam, trabalham, se encontram, se desencontram e se divertem propiciam oportunidades de aprendizagens e ampliação do repertório cultural das pessoas.
  • 11. <data/hora> <rodapé> 11 TERRITÓRIOS DE APRENDIZAGEM Chamamos educação integral os processos formativos que buscam o desenvolvimento dos indivíduos em suas múltiplas dimensões – física, intelectual, social, afetiva e simbólica. Isso significa que na educação integral, além do desenvolvimento cognitivo privilegiado no modelo educacional tradicional, a educação passa a se ocupar também das demais dimensões do desenvolvimento humano. Mas, para que tais processos se efetivem, algumas mudanças precisam ocorrer na forma de organização da escola, a fim de promover situações de aprendizagem que permitam aos estudantes seu pleno desenvolvimento.