9º CONGRESO INTERNACIONAL EDUCACIÓN SUPERIOR: UNIVERSIDAD 2014. PONENCIAS DEL EJE TEMÁTICO: FORO DE LAS ORGANIZACIONES ESTUDIANTILES
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El documento describe los resultados de un estudio que evaluó las competencias digitales de estudiantes de la Universidad de Sonora en México según su propia percepción. El estudio encontró que los estudiantes tienen altos niveles de habilidades básicas de TIC pero necesitan mejorar en áreas como pensamiento crítico, resolución de problemas y citación bibliográfica. Los resultados sugieren que la universidad debe actualizar su enseñanza para enfocarse más en el desarrollo de competencias clave del siglo 21 requeridas por organismos internacionales.
![movimento estudantil de direito da FDUFMG como plataforma de formação para a
responsabilidade social pode ser percebido na prática em suas diversas atividades, das
quais analisaremos os três últimos anos.
Pelo seu aspecto formativo dos estudantes, as atividades do Centro Acadêmico
refletem a estrutura do tripé ensino, pesquisa e extensão 11, características essenciais
da Universidade. Os anos de 2011 a 2013 serão analisados nesse sentido,
esclarecendo que, por uma escolha analítico-didática, dividiremos as práticas do Centro
Acadêmico em cada componente do tripé segundo seu caráter mais evidente. Contudo,
compreendemos que o projeto político pedagógico dessa entidade estudantil leva em
consideração a indissociabilidade desses três elementos e vê suas atividades
integradas dessa forma.
No que tange ao ensino, rompendo com a lógica de que o único espaço de
aprendizagem é a sala de aula, a entidade estudantil promove vários congressos,
seminários, colóquios e debates. O teor desses eventos, em geral, envolve temáticas
insuficientemente abordadas pela Faculdade, seja pela sua especificidade ou pela sua
incompatibilidade com a proposta pedagógica do curso. Ademais, enquanto órgão
político, o Centro Acadêmico atrai membros que se envolvem com temáticas
socialmente relevantes, produzindo, dessa forma, espaços com essa tônica - isso
complementa e diversifica as perspectivas da formação. Ilustram essa realidade
eventos como o Congresso de Justiça de Transição 12 , o Seminário de Educação
Jurídica 13 e o Congresso de Corrupção 14.
Em relação à pesquisa, o órgão incentiva a produção acadêmica discente na
Faculdade por meio da Revista do CAAP, periódico científico que objetiva “contribuir
para o engrandecimento da cultura jurídica nacional, para a democratização do
conhecimento, de acesso público e gratuito, e para o desenvolvimento de novos
pesquisadores”. (REVISTA...) A Revista é dirigida por um Conselho Editorial composto
por sete membros do corpo discente, sendo, então, uma oportunidade para os
interessados na pesquisa se aproximarem da rotina acadêmica. É interessante pontuar
que sua independência das linhas de pesquisa da Faculdade lhe confere um aspecto
mais plural, permitindo que os temas não vinculados necessariamente à política
institucional encontrem um espaço de ressonância. De forma ilustrativa, o edital de
Chamada de Trabalhos para os Números de 2013 teve como temas "Corrupção e
Reforma Política" e "Ordenamento jurídico brasileiro e sua relação com 'megaeventos'"
(CHAMADA..., 2013).
Quanto à extensão, outro projeto desenvolvido pelos representantes discentes
ao longo dos anos de 2012 e 2013 foi o Curso de Teatro do Oprimido. Trata-se de uma
metodologia que, utilizando-se de técnicas próprias do teatro, objetiva a democratização
dos meios de produção teatrais e o acesso das camadas socialmente excluídas,
direcionado à transformação da realidade de forma dialógica, concebendo que todo
sujeito-histórico desenvolve o papel de ator e de expectador. Nas palavras de seu
fundador, Augusto Boal, "[o] teatro do oprimido é teatro na acepção mais arcaica da
11
A Constituição brasileira, em seu art. 207, define que as Universidades obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, popularmente conhecido como tripé constitucional.
12
Cfr. OLIVEIRA, 2012
13
Cfr. SEMINÁRIO..., 2012
14
Cfr. CONGRESSO...](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-73-320.jpg)
![palavra: todos os seres humanos são atores, porque agem, e espectadores, porque
observam. Somos todos espect-atores." (BOAL, 2005, p. ix)
A partir de encontros aos fins de semana, a Faculdade de Direito se abriu para
um público diverso e proporcionou experiências lúdicas em torno de questões políticas
e sociais. Em 2013, inclusive, fez uma parceria com a ocupação urbana GuaraniKaiowá 15, através da qual foi possível trazer para dentro da Faculdade membros da
ocupação, ocorrendo também o fluxo inverso. É importante ressaltar que o acolhimento
dessas pessoas pela FDUFMG já é uma grande ação, uma vez que, como já foi
demonstrado no início do artigo, existem barreiras muito mais sólidas para a entrada na
realidade universitária do que seus muros. A abertura das portas da Universidade e a
apropriação daquilo que é público pela comunidade não acadêmica e socialmente
excluída, através de um teatro realmente popular, é um passo no caminho da
dissolução dessas barreiras ideológicas. Sendo assim, a experiência proporcionada
pelos estudantes cumpre com a concepção de Augusto Boal sobre o teatro popular:
O mais importante é fazer um teatro que tenha a perspectiva do povo, a
perspectiva da mudança. Se se puder fazer esse teatro nas praças públicas,
muito bem; se só se puder fazê-lo na casa humilde de um operário, ou para
poucos operários de cada vez, igualmente muito bem. (...) O teatro, para ser
"popular", tem de ser "revolucionário", não importando onde se realiza o ato
teatral. E o teatro chega ao seu maior grau revolucionário quando o próprio
povo o pratica, quando o povo deixa de ser apenas o inspirador e o consumidor
para passar a ser o produtor. Quando se comunica através do teatro. (BOAL,
1982, p. 27)
Aprofundando a análise proposta das atividades do CAAP em ensino, pesquisa e
extensão, podemos visualizá-las, também, através da lente da ecologia de saberes.
Segundo Boaventura de Sousa Santos:
A ecologia de saberes é um aprofundamento da pesquisa-acção. (...) [É], por
assim dizer, uma forma de extensão ao contrário, de fora da universidade para
dentro universidade. Consiste na promoção de diálogos entre o saber científico
ou humanístico, que a universidade produz, e saberes leigos, populares,
tradicionais, urbanos, camponeses, provindos de culturas não ocidentais
(indígenas, de origem africana, oriental, etc.) que circulam na sociedade.
(SANTOS, 2004, p. 76)
É visível, então, que a ecologia de saberes é uma concepção que trás em si um
teor de responsabilidade social da universidade e dois projetos do Centro Acadêmico
podem ser citados como formas de proporcionar diálogos entre os saberes
universitários e outras formas de conhecimento.
Primeiramente, o Espaço Aberto Nova Ágora, forma de debate que traz para
perto dos estudantes – inclusive fisicamente, por ocorrer no pátio de convivência
estudantil – temáticas relevantes no cenário político e social e dele participam como
facilitadores da discussão, pelo menos, um professor, um discente e um membro de
movimentos sociais. Ressalta-se que é um espaço formatado para a livre manifestação
dos estudantes, que saem da posição de espectador típica do modelo de aulas e
seminários e são levados a discutir e dialogar com esses convidados e demais
participantes do espaço. Esses debates ocorrem com frequência e, nos últimos três
anos, podemos levantar como temas levados a discussão: cidades e os impactos dos
15
A Ocupação Emanuel Guarani Kaiwowá é uma ocupação urbana de mais de 200 famílias que reivindica o direito à
moradia. Localiza-se no bairro Ressaca, em Contagem, Minas Gerais, em um terreno de empresa que estava ocioso
há 30 anos, sem cumprir sua função social. Cfr. OCUPAÇÃO...](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-74-320.jpg)
![se determina no solo como una comunidad de líderes dentro de las universidades sino
como una comunidad con un conjunto de potencialidades, aptitudes y actitudes que le
han dado la idea de dirigir y transformar más allá de la universidad. Para lograr tal cosa,
este movimiento ha desplegado entre sus dinamismos de funcionamiento una serie de
acciones que al parecer le dirigen hacia dos cosas [desde su propia inquietud]: desde el
plano de Foucault, hacia su autoconocimiento, y desde el plano empírico de la
dirigencia estudiantil universitaria, hacia la toma del poder.
En este sentido, tendremos a una dirigencia que se enuncia desde dos planos, uno
intramuros, en el que despliegan una serie de acciones en pro y desde la comunidad
universitaria como contexto, pero a la vez veremos a una dirigencia extramuros, en la
que la proyección se ha dado en pretender ser un modelo de gestión social hacia la
toma del poder, desde el contexto de la situación política y social del estado
venezolano. Este aspecto presenta otro panorama además del de uno enunciativo: se
ha establecido una dinámica de y hacia el poder.
El propósito de este trabajo es establecer por medio de un paralelismo conceptual cómo
la hermenéutica de Foucault, a través de la inquietud de sí, explica la necesidad y
formas en las que los sujetos dirigentes estudiantiles universitarios desde la realidad
venezolana pueden ocuparse de sí. La inquietud de sí tiene como unas de sus formas
el hacer por uno; llegar a tal cosa implicará identificar lugares de enunciación de estas
dirigencias, uno asociado a lo intramuros y otro a lo extramuros, e interpretar y
comprender las dinámicas de poder que desde estos movimientos se gestan con
proyección externa. Se haasumido la postura hermenéutica de Michel Foucault,
presente en su obra “Hermenéutica del sujeto”, y la teoría de identidad como referencia
de libertad en la dirigencia estudiantil que he desarrollado bajo la teoría fundamentada
como sustrato teórico para la tesis de significados de libertad en la dirigencia estudiantil
universitaria. Se presenta un trabajo basado en datos de naturaleza empírica de LEAL
(2013), que se colocó en perspectiva paralela con la data de naturaleza documental,
representada en el trabajo de Foucault.
1.- La inquietud de sí como hermenéutica del sujeto
La inquietud de sí vendría a ser la instancia que permite al sujeto interpretarse y
comprenderse en cuanto sujeto que piensa, siente y acciona en pro de una
intencionalidad. Sin embargo, cabría establecer al menos una noción que indicara si el
sujeto realmente se preocupa o inquieta por sus acciones y el sentido de ellas. En este
caso, vale entonces asumir la noción de sujeto intérprete de sus propias acciones, de
allí que LEAL (2013) considera que “un narrador que se expresa ha hecho procesos de
interpretación de sus experiencias, les ha asignado un significado, un valor ontológico”
(p.10). Fenómenos como la libertad, la identidad, la inquietud de sí, entre otros son
procesos subjetivos, por tanto subjetivemas, susceptibles a interpretación y
comprensión como un círculo de impelencia semiótica.
La inquietud de sí nace en respuesta o crítica a la noción ampliamente difundida del
autoconocimiento o “conócete a ti mismo” (gnothiseauton). El conócete a ti mismo
encaja inicialmente en el Oráculo de Delfos; quienes iban a consultarlo debían antes
“conocerse a sí mismos”, para poder estar claros de qué iban a preguntar. Esta noción
–a tal extensión- apelaba a la prudencia, al preguntar solo lo necesario. Para llegar a
ello, el sujeto (o consultante) debía conocer sus necesidades, sus pesares y sus
capacidades. Ello le haría capaz de preguntar aquello realmente relevante. FOUCAULT](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-80-320.jpg)
![(2002) expresa que “en cuanto al gnothiseauton, significaría siempre de acuerdo con
Roscher: en el momento en que vengas a hacer preguntas al oráculo, examina bien en
ti mismo las que vas a hacer, las que quieres hacer; y puesto que debes reducir al
máximo la cantidad de tus preguntas y no plantear demasiadas, presta atención en tí
mismo a lo que necesitas saber” (p.19).
Sin embargo, el gnothiseauton, a juicio de Foucault, aparece sin especificar los
medios para llegar a él. Es por ello que en los estudios de este filósofo francés se
encuentra con que antes de conocerse a sí mismo, el sujeto debe vivenciar un
“despertar”, esto es, un acto que le llevara a asumir una actitud general, una forma
determinada de considerar las cosas, de estar en el mundo, de hacer, de relacionarse
con las personas. Esta actitud recibiría el nombre de inquietud de sí (epimeleia
heautou), que no es más que una actitud respecto a sí mismo, respecto con los otros,
respecto al mundo. Así,
la inquietud de sí como noción no solo designaría una forma de atención hacia
uno mismo, sino que también designa, siempre, una serie de acciones,
acciones que uno ejerce sobre sí mismo, se modifica, se transforma y
transfigura […] con esta noción de epimeleia heautou tenemos todo un corpus
que define una manera de ser, una actitud, formas de reflexión, prácticas que
hacen de ella una especie de fenómeno extremadamente importante…”
(FOUCAULT, 2002: p.28-29).
En todo el proceso de construcción de la teoría de la identidad como referencia de
libertad me topé con formas de epimeliaseautou, sin embargo en dos axiomas es donde
más fuertemente están presentes: en la identidad personal la encontré con el sacrificio
personal; en la identidad social con la vocación de servicio,y el otro principio rector, el
de la dirigencia formadora. En primer lugar, el sacrificio personal como parte de la
teoría de identidad es una condición en el dirigente estudiantil para posibilitar su
desprendimiento de ambiciones o cuestiones personales que, pudiendo darles más
placer inmediato, representa paradójicamente una contraparte para sus acciones, y
muy especialmente para conciencia ideológica, dándole así paso al trabajo por las
necesidades colectivas por encima de las personales. De esto puede verse en los
siguientes extractos:
La permanencia en el núcleo es muy importante porque uno nunca sabe cuándo
se pueda presentar una injerencia y uno tenga que solventarla. Para eso se
necesita un sacrificio personal ya que tú tienes que desprenderte de ciertas
cosas, llámese del núcleo familiar donde ya no compartes con ellos todos los
días, sino que estas prácticamente con una nueva familia que es la familia que
está en la universidad. (Encuentro 2 – I1DZ);
Desde que comenzó el año me planteé otras cosas. Pero en años anteriores era
muy poca la participación o la presencia mía en mi familia, porque yo me
avocaba mucho, me apasiono mucho con lo que hago, incluso yo duro en esta
casa de estudio desde la mañana hasta la noche, ahorita no lo estoy haciendo,
pero nosotros lo hacemos así porque creemos que los liderazgos dentro de la
universidad, y las trincheras no se deben soltar… (Encuentro 1 – I3OD)](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-81-320.jpg)
![Otra forma de epimeliaseautoupuede verse en la identidad social con la vocación de
servicio: (1) “Es tener el poder o el servicio pero en verdad para servir no para ser
servido (Encuentro 1- I2RB); y (2) “tiene mucho que dar [la dirigencia de izquierda],
tenemos mucho que dar, hay mucho que el país necesita de nosotros”(Encuentro 1 –
I3OD). La vocación de servicio es una categoría afín al sacrificio, aunque no son lo
mismo. A la vocación de servicio la asocio a la disposición de siempre hacer el bien por
el otro, pero no necesariamente implicando poner al colectivo por encima de las propias
necesidades personales (sacrificio personal); implica la práctica de buscar el bien
común como una condición necesaria para el desarrollo como dirigente estudiantil, e
inclusive para ganar seguidores.
Tanto el sacrificio personal como la vocación de servicio son dos formas de
inquietud de sí, es decir formas de realizar acciones para ocuparse de uno mismo. Con
el principio rector de la dirigencia formadorase evidencia otra forma sólida de
ocuparse de sí, por medio de la epimeleia seautou:
…eso es algo que se tiene que comenzar a construir desde las bases de donde
nacen los políticos, de donde nace la gente, donde se forma en ciudadano, que
es dentro de las casas de estudio, dentro de las universidades, allí es donde yo
me aplico bastante (Encuentro 2 – I1DZ);
Antier estábamos viendo, le estábamos dando un poco de política a los
muchachos y les pusimos a ver la película de “La noche de los lápices1”,
argentina(Encuentro 1 – I3OD)
Es en la dirigencia formadora donde puedo establecer más paralelismo entre lo que
expresa Foucault sobre la inquietud de sí y sus actividades, y las acciones y
experiencias de la dirigencia estudiantil universitaria, tales como círculos de formación
en pro de la pasión política 2 con proyecciones de películas que presentan la génesis
del movimiento estudiantil, por ejemplo. Todas estas acciones dentro de la epimeleia
seautoucorresponden a la identidad de la dirigencia estudiantil universitaria.
2.- La identidad en la dirigencia estudiantil universitaria
La identidad en la dirigencia estudiantil universitaria emerge como una referencia más
de su libertad. Esta es “una instancia caracterizadora y diferenciadora de los sujetos, y
se representa en el conjunto de aspectos que el sujeto, el dirigente estudiantil, reconoce
como suyos, que aplica y que ha declarado como distintivos de otros” (LEAL, 2013). La
identidad se manifiesta en tres axiomas: una triada de identidades (axioma 1); seis
principios rectores (axioma 2) y dos capacidades (axioma 3). Me enfocaré en el axioma
2, con uno de los seis principios rectores, la dirigencia estudiantil como modelo de
gestión social.
Interpretar y comprender a la dirigencia estudiantil universitaria como un modelo de
gestión social implica una idea implícita, la pretensión del poder y con ello posesión de
los espacios de interés social y estatal. En este sentido, las dirigencias estudiantiles en
cuanto a su identidad accionan en pro de trascender del perfil intramuros. Respecto a
1
Película que expone un episodio de la vida real; estudiantes de la Universidad Nacional de Córdoba que protestaban por
reivindicaciones resultaron cruelmente asesinados. Se reconoce a la Ciudad de Córdoba, Argentina como uno de los nichos de la
dirigencia estudiantil universitaria en Latinoamérica
2
Categoría de la identidad personal en la teoría de identidad](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-82-320.jpg)
![adhesión del dirigente a su universidad. Esta categoría abarca a personas pero más a
la institución a la que pertenecen, con valores, misión, características peculiares de
cada institución por las que el estudiante puede guiar sus acciones. Estos cinco
extractos exponen la enunciación desde lo más íntimo o desde uno de los aspectos
más íntimos de la comunidad estudiantil, no la comunidad universitaria que abarca
empleados, profesores y obreros.
En la identidad social por su parte y en algunos principios rectores recojo otra arista
de la enunciación, la pública, que arroparía al dirigente estudiantil con proyección
extramuros. Las luchas en este caso no van relacionadas al recinto universitario sino
que estas trascienden. De la identidad social extraigo el sentido de responsabilidad
social/ciudadana, en donde se hace mención a un caso muy sonado en la palestra
social venezolana:
Esteeeee al entrar en la universidad eso [El gusto por la política y lo social] se
despierta cuando vivimos una situación netamente parecida que es lo que ocurre
con RCTV, donde prácticamente por una injusticia cierran un canal, por una
injusticia despiden a una gente y eso es algo que nos indignó a todos los
venezolanos. Bueno independiente de lo que en todo el país despertó hizo que la
juventud y los estudiantes formaran parte de digamos una alzada en contra del
gobierno aquí yo bueno me di la oportunidad de experimentar ese gusto en la
política (Encuentro 2 – I1DZ);
El caso anterior refleja una situación política, que dista de las luchas tradicionales
dentro de la universidad. Sin embargo, forma parte del repertorio de acciones que ha
asumido la dirigencia estudiantil universitaria en el marco de una responsabilidad con el
entorno, exponiéndola como “dirigencia informada”. Algo similar encontré con:
Si te afectan las cosas que están más allá de la universidad, por supuesto que
tienes que salir a combatirlas. Son cosas que te están afectando directamente y
que tienes que ir a solucionar la raíz del problema. Si la raíz del problema de
nosotros es el presupuesto universitario, si es la matricula nosotros debemos
salir afuera… (Encuentro 2 – I2RB)
Este aspecto extramuros en la dirigencia estudiantil universitaria persigue un
objetivo, la posesión en la palestra social, con la toma de los espacios como una forma
de poder. Para lograr esto, la dirigencia estudiantil se desprende –desde este espacio
de enunciación- de sus tradicionales funciones y se empieza a erigir como un liderazgo
trascendente, además de modelo de gestión social.
Asimismo, retomo los
planteamientos sobre la inquietud de sí, y las formas en las que estas se manifiestan.
En este sentido, para FOUCAULT (2002)
no hay que olvidar, no obstante, y habrá que tenerlo presente hasta el final, que
esta exigencia de ocuparse de sí, esta práctica –o, mejor el conjunto de las
prácticas en las cuales va a manifestarse esa inquietud de sí-, este conjunto,
tiene de hecho sus raíces en muy viejas prácticas, maneras de obrar, tipos y
modalidades de experiencias que constituyeron su basamento histórico, y esto
mucho antes de Platón, mucho antes de Sócrates (p.58).](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-85-320.jpg)
![REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tomado de Internet. Sánchez González, Diego: La organización estudiantil en
Colombia. Disponible en: http://www.desdeabajo.info/quienes-somos/item/19006-laorganizaci%C3%B3n-estudiantil-en colombia.html.
Archila M. El movimiento estudiantil en Colombia, una mirada histórica. Revista del
Observatorio Social de América Latina [Año XIII Nº 31 - Mayo de 2012]. pp. 81-82.
Rojas, C. Aportes del movimiento estudiantil a la construcción de la universidad
moderna en las universidades de Caldas y Nacional sede Manizales. Publicado en:
antropol. sociol. No. 11, enero - diciembre 2009, PÁGS. 277 - 302
Programa Mínimo del Movimiento Estudiantil Universitario Colombiano. Documento
construido y aprobado en la Mesa Amplia Nacional Estudiantil los días 20 y 21 de
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en
la
Universidad
Distrital.
Disponible
en: http://manecolombia.blogspot.com/2011/10/programa-minimo-del-movimiento.html
Martìn leyes, J. Mora Salinas, G. Los Movimientos Estudiantiles en Latinoamérica: El
caso de Chile y Colombia en el siglo XXI. Pp. 47-52.
Exposición de motivos de una nueva ley de educación superior para un país con
soberanía, democracia y paz. Mesa Amplia Nacional Estudiantil – MANE. Colombia.
Septiembre
de
2012.
Disponible
en:
http://www.medicina.unal.edu.co/claustros/DOC.%20EXPOSICI%C3%93N%20DE%20
MOTIVOS..pdf](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-94-320.jpg)
![Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González.
Universidad 2014
empezó a convertirse en un elemento fundamental de la política educativa al convertir
al magisterio en una profesión de Estado.
A pesar de la aspiración vasconcelista de conseguir una formación profesional
especializada para “la igualdad de los hombres ante el espíritu” (Aguirre y Cantón,
2002: 42) iii, en tanto que se iba consolidando el sistema de formación de maestros y
dado que la demanda de maestros era mayúscula se implementaron medidas de
reclutamiento de profesores rurales, de los cuales en su mayoría apenas habían
cursado la primaria elemental de cuatro años (Arnaut, 1998) iv. Otra medida fue la
descrita por el propio Rafael Ramírez Castañeda quien señala que los centros
educativos conocidos como Casas del Pueblo, antecedente directo de las Misiones
Culturales, conformadas por un grupo de maestros con diferentes habilidades y
conocimientos impartían cursos en diferentes poblaciones preparando maestros dentro
de las mismas comunidades. Dicho proceso de “preparación” de maestros consistía,
primero, en elegirlos “de entre aquellas personas que “sabiendo leer y escribir, daban
muestras de alto espíritu de servicio […] y sobre la marcha, los [iban] adiestrando en el
arte de enseñar a los niños y adultos y en la ciencia de mejorar las condiciones de vida
de la comunidad en que [trabajaban]”v.
De manera alterna, tras considerar que se había logrado encauzar el sistema de
educación rural, a partir de 1925 se inició la creación de un tipo de escuelas que al
proveer de un grado inmediato superior a la educación primaria, también funcionarían
como “instituciones de fomento agrícola, y como agencias de crédito rural” (SEP, 1941:
113). Estas fueron las llamadas Escuelas Centrales Agrícolas, exclusivas para “los hijos
de los ejidatarios y de los pequeños agricultores de la región que hubieran concluido a
lo menos la educación rural elemental” (SEP, 1941: 113).
En este proceso, además de que a partir esa década la formación de maestros
sirvió “para estrechar los vínculos entre el gobierno federal y la escuela con la población
rural” (Civera, 1997: 22), las instituciones encargadas de esta tarea también se fueron
transformando y definiendo de acuerdo con un carácter específico de formación de
maestros. Puesto que durante esos años la demanda educativa se ubicaba
prioritariamente en el medio rural, se contempló la creación de un tipo de escuela que
contribuyera en la formación de un maestro que además de enseñar a leer y a escribir,
tuviera conocimientos agrícolas que coadyuvaran en la transformación de la vida rural
del país.
De esta manera, las Escuelas Normales Regionales y las Normales Rurales
creadas durante la década de los años veinte con la misión de “preparar una nueva
generación de maestros rurales debidamente capacitados para actuar como mentores y
líderes sociales desinteresados de las pequeñas comunidades [...]” (Civera, 2005: 4), a
partir de 1933 fueron fusionadas con las Misiones Culturales y las Escuelas Centrales
Agrícolas para dar forma a las llamadas Escuelas Regionales Campesinas (ERC).
Instituciones cuya finalidad quedaba desglosada en dos planos: en el primero se
capacitaba a los estudiantes como agricultores expertos y prácticos y, en el segundo,
se preparaban maestros rurales calificados o para agentes de organización rural” (SEP,
1941: 116).
De acuerdo con la Secretaría de Educación Pública, la finalidad de este tipo de
escuelas quedaba desglosada “en dos planos; en el primero, los estudiantes se
5](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-156-320.jpg)
![Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González.
Universidad 2014
capacitan como agricultores expertos y prácticos; y en el segundo, se preparan para
maestros rurales calificados o para agentes de organización rural en algunos de sus
aspectos o para la experta explotación de algún cultivo especial o de alguna industria
especial también” (SEP, 1941: 116). Una característica de estas instituciones era que,
siendo escuelas mixtas que funcionaban como internados para atender el aspecto
coeducativo vi de la educación socialista, tanto el trabajo con las diferentes asignaturas
así como en las prácticas que exigían los diferentes sectores de la institución, “la mayor
parte de los trabajos se ajusta al régimen cooperativista, efectuándose, además,
experimentos concienzudos de producción colectivizada” (SEP, 1941: 116).
Como ejemplo, se puede mencionar el curso de Economía y legislación rurales,
mismo que brindaba las bases teórico prácticas tanto del sistema “cooperativo”, así
como de algunos artículos de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos
a través del estudio de temas como: “1. Constitución de las Cooperativas; a) Del Acta
Constitutiva, b) Del Reconocimiento Oficial, c) Del gobierno de las Cooperativas y las
atribuciones de cada una de las autoridades de la sociedad […] 2. El Artículo ciento
veintitrés Constitucional, […] d) De las huelgas y los paros, e) De la participación de los
obreros en las utilidades de algunas empresas” (AGENRJSM, 04 de octubre de 1943),
entre otros.
Pero también, para responder a la necesidad de promover actividades para llegar
al conocimiento se planteaba la elaboración de proyectos de cooperativas de
producción, consumo o de otro tipo, a través de los cursos de Economía doméstica y el
de Economía y legislación rurales, desde los cuales se diseñaban alternativas para el
desarrollo cotidiano dentro del aula y de actividades de organización de la vida común
de los internados vii. Finalmente, debe decirse que según lo señalado por Alicia Civera, a
pesar de que no todos los maestros de las escuelas regionales campesinas estuvieron
de acuerdo con el fomento a la lucha de clases, sí consideraban al cooperativismo
como una “herramienta imprescindible para luchar en contra del individualismo y el
egoísmo, y para matizar, si no remediar, las condiciones de pobreza de los campesinos
y los obreros” (2006: 3).
Por tales circunstancias, en estos centros de trabajo se desempeñaban
trabajadores de diversa formación, lo mismo maestros normalistas que médicos,
enfermeros, cocineras, agrónomos, etc. y en el caso de los maestros, éstos en su
mayoría pertenecían o comulgaban con la ideología del Partido Comunista (Valdés,
1982: 211-230), por lo que pronto lograron establecer importantes relaciones con los
obreros y campesinos de algunas regiones del país en su oposición a las disposiciones
oficialistas, ganándose con esto el calificativo de “peligrosos agitadores comunistas” por
parte de los gobiernos de los estados (Valdés, 1982: 215).
Surgimiento de la FECSM, algunas influencias
La influencia que significó para estas escuelas la presencia de esta diversidad de
empleados, el protagonismo de las Misiones Culturales y la efervescencia política
generada durante la primera mitad de la década de los treinta con motivo de la reforma
al artículo tercero por el que se estableció la educación socialista, permitió que al
combinarse con las propias inquietudes de los estudiantes y su interés por responder a
la política progresista del cardenismo que alentaba al agrupamiento de fuerzas para
luchar “contra la reacción en nuestro país” (Surco, 1937: 20 de Noviembre), se
6](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-157-320.jpg)
![Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González.
Universidad 2014
aunque hay notas que al señalar la capacidad de organización de los obreros y
campesinos como estrategia para luchar por la conquista de sus derechos laborales, la
critican xvii; también existen otras que la presentan como un importante elemento de
lucha para conquistar el respeto a los derechos de los obreros y campesinosxviii.
Otros acontecimientos importantes que envolvieron la vida política de los
estudiantes durante esos meses se dieron como consecuencia de la postura de muchos
de los maestros y maestras frente a la reforma educativa de 1934 (Moscovici, 1985: 141
y 146) xix. Al igual que en estados como Aguascalientes xx, en Guanajuato sucedió lo
propio. Baste mencionar el caso de Ciudad González, en donde apenas iniciado el año
de 1935 un grupo de madres de familia agredió a las maestras de la escuela rural de
ese lugar precisamente por pretender la implementación de la enseñanza socialista xxi.
Pero también las autoridades eclesiásticas se encargaron de atemorizar a la
población advirtiendo de las faltas que cometerían al estar a favor de la enseñanza
socialista xxii. Para esto, algunos sacerdotes como los de Ciudad González, Gto., no
dejaron de azuzar a la población en contra de los maestros. Precisamente, el 29 de
marzo de 1936, una multitud que se congregó en el templo de ese lugar fue lanzada en
contra de los maestros y además de éstos cayeron abatidos muchos hombres del
pueblo (Cárdenas, 1978: 206-208).
Estudiantes de la FECSM, ejemplo de verdadera Convicción revolucionaria
Este contexto, aunado al tipo de formación recibida al interior de estas escuelas en
donde empezaron a compartir un conjunto de recursos teóricos y conceptuales (Olivé,
1996: 377) permitió que apenas conformada la FECSM los estudiantes manifestaran el
grado de interiorización alcanzada con respecto de la educación socialista al expresar
su preocupación por las necesidades de cada una de estas instituciones y su deseo de
contar con el reconocimiento político del gobierno xxiii. Por tal motivo, el Comité Ejecutivo
Nacional de la FECSM estableció la creación de diferentes comisiones a través de las
cuales pretendía la creación de un imaginario capaz de
responder, a la atinada política progresista del General Cárdenas [de] llevar adelante los
postulados de la Revolución, luchando contra el imperialismo que nos oprime y
destruyendo las posiciones del latifundismo. [Y si es que] los obreros, los campesinos, las
masas populares de México prosperan en agrupamiento de sus fuerzas [...], la juventud
Mexicana y los estudiantes, en particular [...], pasamos lista de presentes y nos
proponemos luchar contra la reacción en nuestro país consolidando nuestra Federación y
cooperando a la unificación de todo el estudiantado y de la juventud en general (Surco,
1937: 20 de noviembre) xxiv.
En esta vorágine de acontecimientos muy pronto los estudiantes pertenecientes a la
FECSM asumieron una postura contestataria que llegó a convertirse en el distintivo de
este tipo de instituciones. Por ejemplo, en 1937 los estudiantes de la ERC de Hidalgo
solicitaban a la Presidencia de la República:
atenta y vigorosamente [...] que al terminar nuestros estudios la Secretaría de Educación
Pública nos extienda TÍTULO DE MAESTROS RURALES, en lugar de los Diplomas [...] que la
Federación garantice trabajo inmediato a los alumnos que terminen sus estudios con sueldos
8](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-159-320.jpg)
![Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González.
Universidad 2014
equiparados a los de la Federación [...] que el gobierno de la Federación dote a la Escuela
de Edificio, Talleres y Mobiliario adecuado [...] dando un plazo para la resolución favorable a
este Pliego, hasta el día 31 treinta y uno de agosto del presente año, fecha en que estallará
la HUELGA de maestros en el Estado, de la cual nos hacemos solidarios [...] xxv
Meses más tarde, al dirigirse al Presidente Lázaro Cárdenas le manifestaban que como
“demostración de nuestra convicción revolucionaria [le suplicamos que nos conceda]
que 5 niños huérfanos españoles sean admitidos en cada una de las ERC del País para
que hagan sus estudios y más tarde continúen con la carrera de maestros rurales”xxvi.
Además, en 1938 debido a las condiciones deplorables de la mayoría de las
Regionales Campesinas por el retraso en el pago de raciones y la falta de vestuario,
equipo de dormitorio y maquinaria, la FECSM presentó el mes de octubre una solicitud
mostrando una postura contestataria y clara. Aparte de que expresaban su duda en
cuanto al compromiso del gobierno del general Cárdenas para con la clase
desheredada, de la que obviamente se consideraban parte, la FECSM le exigía al
Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural (DEANR) lo siguiente:
“Definitivamente (queremos que) nos diga si en el presente año no habrá resoluciones
favorables, pues en oficios anteriores nos ha dicho que ya se procede a solucionar esa
situación, pero hasta la fecha nada de real se ha visto [por lo que] esperamos que se
nos conteste lo más pronto posible porque la situación es apremiante y necesitamos
saber a qué atenernos” xxvii.
Pues bien, a pesar de que con el paso del tiempo se fueron diversificando las
estrategias de formación ideológica al interior de estas escuelas tanto como las formas
de manifestación empleadas para establecer canales de comunicación con las
autoridades, desde sus primeros años de existencia de la FECSM los estudiantes dieron
cuenta del grado de interpretación e interiorización de la ideología propuesta a través
de la educación socialista, lo que llevó a que este tipo de instituciones fueran
concebidas como las responsables de crear líderes estudiantiles y maestros rurales
cuya “misión hemos de encontrarla en cada uno de los propósitos más generosos de la
Revolución Mexicana, que es la de llevar a los campos a elementos preparados y en la
conciencia de su noble misión, para que actúen allí como transformadores del medio
rural de México...” xxviii.
SIGLAS
AGENRJSM / Archivo General de la Escuela Normal Rural “Justo Sierra
AGEG / Archivo General del Estado de Guanajuato
AHEA / Archivo Histórico del Estado de Aguascalientes
AHSEP / Archivo Histórico de la Secretaría de Educación Pública
DEANR / Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural
FE / Fondo Educación
FEP / Fondo Educación Pública
UMHPU / Universidad Michoacana. Hemeroteca Pública Universitaria
Méndez”
9](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-160-320.jpg)
![actitud de cuidado y conservación de sus conquistas y la disposición para
defenderlas. Nuestros más insignes pedagogos del pasado fueron portadores
de estos sentimientos patrióticos y pusieron especial interés en trasmitírselo a
sus discípulos. Así podemos citar a Félix Varela Morales (1788-1853), quien
expresó: “No es patriota el que no sabe hacer sacrificios a favor de su patria o
el que pide por estos una paga, que acaso cuesta mayor sacrificio que el que
se ha hecho para obtenerla, cuando no para merecerla.” [ 1 ]
La Ley No 75 de la Defensa Nacional expone que la Educación Patriótica se
considera parte de la preparación de los ciudadanos para la defensa y sus
actividades se realizan desde tiempo de paz, y que los fundamentos para su
realización se establecen por los organismos de dirección competentes y en su
ejecución participan los órganos y organismos estatales, las entidades
económicas, instituciones sociales y los ciudadanos, por lo que para el trabajo
de educación patriótica, es imprescindible establecer correctamente las
relaciones entre sus diversos componentes:
• Sentimientos de cubanía.
• Amor al trabajo.
• Cuidado de todo lo que nos rodea.
• Conocimiento y disposición de cumplir con los deberes y derechos.
• Optimismo ante el futuro de la patria.
• Solidaridad e internacionalismo como expresión más alta de amor a la
patria.
Sobre la Extensión Universitaria
Inicialmente se necesita definir la extensión universitaria como el sistema de
interacciones de la Universidad y la sociedad, mediante la comunicación y las
actividades que se realizan, con el propósito de promover la cultura en la
comunidad universitaria y extrauniversitaria; de ahí que su objetivo estratégico
en la Educación Superior Pedagógica esté encaminado a formar un docente
marxista-leninista, martiano y fidelista, con una cultura general integral que le
permita convertir la escuela cubana en el centro cultural más importante de la
comunidad y que muestre elevados niveles de profesionalidad y ejemplaridad
en todas sus actuaciones.
Para ello la extensión universitaria en las facultades pedagógicas de la
Universidad de Artemisa tiene que garantizar:
• la promoción de la cultura mediante la interacción de la docencia, la
investigación, la práctica laboral, la superación y la extensión desde lo
curricular y lo extracurricular;
• la consolidación del vínculo Universidad-Sociedad, priorizando el trabajo
comunitario, la divulgación del quehacer del centro y las relaciones con las
instituciones culturales del territorio;
• la estimulación de la participación y el protagonismo estudiantil en el
desarrollo de las actividades extensionistas;
• el desarrollo del Movimiento de Artistas Aficionados mediante un trabajo
sistemático vinculado al sistema de eventos y festivales;
• la atención del sistema de la cultura física y el deporte en sus más diversas
formas con el propósito de la preparación física, la promoción de salud y la
cultura física de la comunidad universitaria, así como el desarrollo del
deporte de calidad en los diferentes niveles competitivos;](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-196-320.jpg)
![• Fomentar la realización de actividades extensionistas desde las carreras,
departamentos docentes y facultades o filiales.
• Promover visitas a lugares históricos, así como otras actividades vinculadas
con la historia local y regional.
• Diseñar actividades que estén más cercanas a las necesidades de los
estudiantes, por lo que se requiere un mayor trabajo con el diagnóstico
integral por parte de los profesores guías y jefes de carreras.
• Integrar a los factores comunitarios (CDR, ACRC, INDER, MININT, FAR) en
las actividades que se desarrollan como parte del sistema de PPD.
• Potenciar el desarrollo del Movimiento de Artistas Aficionados, acercando
más las opciones de preparación de nuestros talentos a la Facultad.
• Atraer con mayor fuerza a los estudiantes hacia las actividades
extensionistas, buscando que comprendan la necesidad de estas para su
formación integral.
En algunos de estos aspectos se han ido dando pasos certeros, pero el camino
por recorrer es largo, y se necesita tener interés para transitarlo dejando las
huellas que nuestros estudiantes necesitan.
CONCLUSIONES
A partir de la bibliografía consultada se pudieron determinar los referentes
teóricos sobre el trabajo de educación patriótica y la extensión universitaria en
la Educación Superior Pedagógica.
Mediante la utilización de técnicas para la recogida de información
(observación científica, encuestas y entrevista) se pudo diagnosticar el estado
real de la educación patriótica en la UCP “Rubén Martínez Villena”, y proyectar
las líneas de trabajo para que en la FCEM se erradicaran, desde la extensión
universitaria, las insuficiencias existentes en el trabajo de educación patriótica.
REFERENCIAS
[ 1 ] VARELA, FÉLIX: Misceláneas Filosóficas. __ La Habana : 1994.
BIBLIOGRAFÍA
BÁXTER PÉREZ, ESTHER. La formación de valores: una tarea pedagógica. __
La Habana : Ed. Pueblo y Educación, 1989.
CASTRO RUZ, FIDEL: Los valores que defendemos. Ed. Política, La Habana,
1998.
_________________: Discurso pronunciado en la inauguración del
Campamento de Pioneros “José Martí”. __ La Habana : Ed. Orientación
Revolucionaria, 1976.
CUBA. Ministerio de Educación. Orientaciones Metodológicas para el desarrollo
del programa dirigido a la formación de valores, la disciplina y la
responsabilidad ciudadana desde la escuela. __ La Habana: Ed. Pueblo y
Educación, 1998.
KONSTANTINOV, F. Fundamentos de filosofía marxista-leninista. Materialismo
Dialéctico. __ Moscú : Ed. Progreso, 1976. 279p.
NOCEDO LEÓN, IRMA y otros. Metodología de la investigación educacional.
__ La Habana : Ed. Pueblo y Educación, 2000. 192p.
REYES FERNÁNDEZ, YAMILEI. Propuesta de actividades para fortalecer la
formación patriótica a través del Movimiento de Pioneros Exploradores.
(Trabajo presentado en el evento Pedagogía 2007. Las Tunas)](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-199-320.jpg)
![1- INTRODUCCIÓN
La Habana, capital de la República de Cuba, produce un volumen de residuos de
construcción y demolición (RCD) de aproximadamente de los 1000 metros cúbicos
diarios [1–3]. Aproximadamente el 90% de los RCD que se producen en la ciudad son
de tipo mixto, debido a la ausencia de demoliciones selectivas. La mayor parte de estos
RCD se depositan en vertederos comunes, lo que provoca su contaminación e
imposibilita su posterior utilización.
Uno de los elementos constructivos que más áridos demanda en la ciudad son los
morteros de albañilería. Estos son ampliamente empleados en varios tipos de
construcciones, tanto como repello de muros como para la colocación de ladrillos y
bloques en paredes de mampostería. La mayor parte de estos morteros se fabrican con
áridos naturales.
A esta situación se suma el hecho de que las canteras proveedoras de áridos para la
construcción cercanas a la ciudad están agotando sus recursos, provocando que se
deban abrir otras más lejanas, lo que implica un aumento en los costos de
transportación de estos materiales y que no pueda satisfacerse la demanda de la
población.
El reciclaje de los RCD, es uno de los factores principales para lograr el desarrollo
sustentable de la industria de la construcción [4]. Debido a esta situación, toma
importancia la realización de estudios que abalen el empleo de estos residuos de
construcción y demolición como áridos reciclados que sustituyan a los naturales en la
ejecución de nuevas edificaciones. Una alternativa que pudiera contribuir a la solución
de este problema, radica en el estudio de áridos reciclados mixtos de diferentes
composiciones en la elaboración de morteros de albañilería.
En el caso particular de este trabajo, se estudiarán los residuos de construcción y
demolición obtenidos en el municipio 10 de Octubre, a partir de los cuales se fabricarán
morteros de albañilería para evaluar sus propiedades. Estos resultados son extensibles
a otros municipios de la ciudad, pues las edificaciones son similares y los RCD
generados tienen una composición similar.
Este trabajo forma parte del proyecto de investigación titulado “Manejo de residuos de
construcción y demolición, de la comunidad cubana” entre la Universidad Politécnica de
Cataluña y el Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, que busca dar una
solución local al problema del manejo de los residuos de construcción y demolición a la
vez que impulsa una solución al déficit de materiales de construcción accesibles para la
población.
2](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-213-320.jpg)
![El árido natural empleado proviene de la cantera Victoria II, la cual es la principal
suministradora de áridos de la ciudad.
La Figura 4 muestra los resultados del ensayo granulométrico practicado a los áridos
naturales y reciclados. El ensayo se hizo siguiendo lo establecido en la norma cubana
NC 178: 2002 [5].
Figura 4: Distribución granulométrica de los áridos empleados
La Tabla 2 muestra las propiedades físicas de los áridos naturales y reciclados
utilizados. Para la determinación de la densidad y la absorción de agua se siguió lo
descrito en la norma cubana NC 177: 2002. Se empleó la NC 181: 2002 para la
determinación de la masa volumétrica suelta y la NC 182: 2002 para el material más
fino que el tamiz 200.
Tabla 1: Propiedades físicas de los áridos naturales y reciclados.
Propiedad
Victoria II AD1 AD2 AD3
3
Densidad (kg/dm )
2,42
1,91 1,94 2,07
Absorción de agua (%)
3,77
13,11 11,82 10,75
PUS (kg/dm3)
1,44
1,15 1,16 1,31
Tamiz #200 (%)
5
13
11
8
Como puede observarse en la Tabla 2 los valores de densidad y absorción de agua son
los más afectados cuando se comparan los áridos reciclados con los naturales.
Resultados similares se habían alanzado por otros autores [6]. El bajo contenido de
5](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-216-320.jpg)
![finos de los áridos naturales (Figura 1) comparado con los reciclados es un factor a
tener en cuenta sobre todo a la hora de diseñar las dosificaciones de los morteros.
4. Cemento
Para la fabricación de todos los morteros se utilizó un cemento Portland P-35 (35 MPa
de resistencia media a compresión a los 28 días. El cemento proviene de la fábrica del
Mariel, ubicada en la provincia de Artemisa, aledaña a La Habana. Esta fábrica es la
principal abastecedora de cemento de La Habana.
Los ensayos se realizaron según lo establecido por la normativa cubana. Se empleó la
NC 54-207: 2000 para la evaluación de las propiedades físico-mecánicas, en la Tabla 3
se muestran los resultados.
Tabla 2 Propiedades físicas y mecánicas del cemento P-35 del Mariel.
Propiedades
UM
Valores
Peso específico
kg/dm3
Superficie específica (Blaine)
cm2/g
Retenido en el tamiz de 4900
%
mallas
Tiempo de fraguado inicial
min
Tiempo de fraguado final
h
Estabilidad de volumen (Le
mm
Chatelier)
3
Resistencia a flexión
7
MPa
28
3
Resistencia
a
7
MPa
compresión
28
3,12
3089
1,0
Método de
ensayo
NC 503:2007
NC
196:2007
EN
Valores de
aceptación
NC
95:2001
> 2800
< 10
66
2,15
NC 524:2077
> 45
<10
0,95
NC 504:207
<10
NC 506:2007
>3
>4
>6
> 17
> 25
> 35
6,5
7,2
9
29,7
34,5
42,6
5. Dosificación
La norma cubana NC 175:2002 [7], estable las dosificaciones volumétricas para
morteros de albañilería con diferentes usos. Para morteros tipo III (mortero de
colocación y revestimiento adecuados para su utilización sobre el nivel del terreno) se
recomienda una dosificación volumétrica 1:4:2 (Cemento: Arena: Hidrato de Cal). Esta
dosificación fue la empleada para la confección del mortero patrón sustituyendo el
Hidrato de Cal por un Filler Calizo, pues este último es más comercializado en la
ciudad.
6](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-217-320.jpg)
![Para los morteros elaborados con áridos reciclados se empleó una dosificación
volumétrica 1:5:1 (Cemento: Árido reciclado: Filler calizo). Esta dosificación es
equivalente a la 1:4:2 empleada para el mortero patrón por el mayor contenido de finos
que poseen los áridos reciclados [1].
Todos los morteros se trabajaron con fluidez constante (185mm - 195 mm) según lo
establecido en la norma cubana NC 170: 2002 [8], variando la relación agua/cemento
(a/c) hasta alcanzar la fluidez deseada sin emplear aditivos. El curado de los morteros
se realizó en un ambiente húmedo hasta la edad de ensayo según se especifica en la
NC 173:2002 [9]. En la Tabla 4 se muestran los morteros estudiados, sus respectivas
dosificaciones, los áridos constituyentes y la relación a/c.
Tabla 3: Características de los morteros reciclados.
Nomenclat
Dosificación
Árido
Filler
ura
Volumétrica
Victoria
MP
1:4:2
Filler calizo
II
MD1
1:5:1
AD1
Filler calizo
MD2
1:5:1
AD2
Filler calizo
MD3
1:5:1
AD3
Filler calizo
a/c
1,33
1,45
1,41
1,39
6. RESULTADOS
6.1. Retención de agua
La norma cubana NC 175: 2002 establece un valor mínimo permitido de retención de
agua del 90%. En la Figura 5 se muestran los valores de retención de agua obtenidos
para los morteros patrones y reciclados analizados en este trabajo.
Figura 5: Retención de agua de los morteros estudiados
7](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-218-320.jpg)
![REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]
V. Manchón, “Estudio de los morteros de colocación y revestimiento preparados
con árido fino procedentes del reciclaje de los residuos de construcción y
demolición en La Habana Vieja y filler calizo,” Instituto Superior Politécnico José
Antonio Echeverría, 2010.
[2]
E. Pavón, M. Etxeberria, N. Díaz, and C. Acosta, “Utilización de árido reciclado de
hormigón en la fabricación de hormigón estructural en La Habana,” in NonConventional Materials and Technologies, 2008.
[3]
E. Pavón, M. Etxeberria, and N. Díaz, “Situación actual de la generación de
Residuos de Construcción y Demolición en Ciudad Habana y su comparación con
índices internacionales,” in II Convención internacional de ingeniería en Cuba,
2010.
[4]
J. S. Damtoft, J. Lukasik, D. Herfort, D. Sorrentino, and E. M. Gartner,
“Sustainable development and climate change initiative,” Cement and Concrete
Research, vol. 38, no. 2, pp. 115–127, 2008.
[5]
NC 178: 2002, Áridos. Análisis granulométrico, no. 261. 2002.
[6]
I. Vegas, I. Azkarate, A. Juarrero, and M. Frías, “Diseño y prestaciones de
morteros de albañilería elaborados con áridos reciclados procedentes de
escombro de hormigón Design and performance of masonry mortars made with
recycled concrete aggregates,” Materiales de Construcción, vol. 59, pp. 5–18,
2009.
[7]
NC 175: 2002, Morteros de albañilería. Especificaciones. 2002.
[8]
NC 170: 2002, Mortero fresco. Determinación de la consistencia en la mesa de
sacudidas. 2002.
[9]
NC 173: 2002, Mortero endurecido. Determinación de la resistencia a flexión y
compresión. 2002.
[10] I. Martínez, M. Etxeberria, and E. Pavón, “Evaluación de morteros de albañilería
elaborados con áridos reciclados mixtos con diferentes procesos de obtención,”
Revista Cubana de Ingeniería, vol. 2, no. 3, pp. 2–7, 2012.
[11] Y. Soler Mendoza, “Evaluación de morteros de albañilería elaborados con áridos
reciclados mixtos de diferente composición procedentes del municipio
Guanabacoa empleando filler reciclado,” Instituto Superior Politécnico José
Antonio Echeverría, 2012.
11](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-222-320.jpg)
![[12] I. Martínez, E. Pavón, O. Jiménez, and E. Sánchez, “Empleo de áridos reciclados
mixtos de diferente composición en la elaboración de morteros de albañilería,” in
XXXIII Convención Panamericana de Ingenierías, 2012.
12](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-223-320.jpg)
![Ra =
10 Pm (100 − H m )
(tha −1 )
86 Ac
…………………………….……………………………….(2)
donde: P m – peso de la muestra de arroz en kg
H m – humedad del grano en el momento del pesaje en %
A c – área de cálculo cosechada en m-2
R a – rendimiento agrícola al 14 % de humedad del grano en t ha-1
Metodología de cálculo para determinar el balance energético
Para ello se contabiliza, por un lado, la energía directa e indirecta de los insumos
consumidos en cada una de las labores (Bowers, 1992).
a) Energía directa (E d )
Energía asociada al consumo de combustible (E dc ) (MJ ha-1)
Edc = Cc Eeg
………………………………………………………………..…………(3)
donde: C c , es el consumo de combustible (L ha-1)
E eg , es el equivalente energético del gasóleo (41 MJ L-1) (Saunders et al.,
2006)
Energía asociada con la mano de obra empleada (E dh ) (MJ ha-1)
E n
Edh = h ob ……………………………………………………………………………..(4)
Ctob
donde: E h , es el equivalente energético del trabajo humano (1,96 MJ h-1 para el
hombre) (Mandal et al., 2002)
n ob , es la cantidad de obreros que participan en una determinada labor
C tob , es la capacidad de trabajo de los obreros agrícolas (ha h-1)
Energía asociada con los animales utilizados en labores de tiro (E da ) (MJ ha-1)
E n
Eda = a a
(5)
Cta
donde: E a , es el equivalente energético del trabajo animal (5,05 MJ h-1) (Ozkan et
al., 2004)
n a , es la cantidad de animales que participan en una determinada labor
C ta , es la capacidad de trabajo de los animales (ha h-1)
b) Energía indirecta (E i )
Energía de uso indirecto asociada a la utilización de la maquinaria (E imq ) (MJ ha-1)
Eimq =
meq [ E f (1 + ( Er / 100)) + Et ]
Vu
×
10
…………………………………………….
at vtr
.(6)
donde:
E f , es el factor energético debido a la fabricación del equipo (87 MJ kg-1) (Bowers,
1992)
E r , es el factor energético en reparación y mantenimiento (%)](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-240-320.jpg)
![-
Las intervenciones en la comunidad con acciones de promoción de salud y
prevención de enfermedades, desde la recreación sana con actividades
culturales y deportivas se despliega hacia la población.
En lo económico.
- Los avances en el orden académico obtenidos por la brigada derivan de la
eficiencia y aprovechamiento del proceso enseñanza aprendizaje, y de la
efectividad de proceso docente educativo.
- Los profesores del grupo trabajaron en función de la eficiencia y calidad en las
clases, con el máximo de optimización de los recursos humanos y financieros,
además de la aplicación del método clínico y la implementación de las
estrategias curriculares con énfasis en la Medicina Tradicional y Natural.
Conclusiones
- Se determinaron los principales indicadores para el trabajo educativo y político
ideológico desde la brigada estudiantil E3.
- Se realizó valoración cualitativa del impacto de estos indicadores en los
miembros de la brigada estudiantil E3, a partir de la dimensión curricular,
sociopolítica, extensionista y económico.
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11. Rabaza P F y cols. La medición del impacto de la capacitación: El caso de un
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capacitación, Matanzas, Cuba, 2003.
8](https://image.slidesharecdn.com/est-140218153024-phpapp01/85/9-CONGRESO-INTERNACIONAL-EDUCACION-SUPERIOR-UNIVERSIDAD-2014-PONENCIAS-DEL-EJE-TEMATICO-FORO-DE-LAS-ORGANIZACIONES-ESTUDIANTILES-254-320.jpg)
9º CONGRESO INTERNACIONAL EDUCACIÓN SUPERIOR: UNIVERSIDAD 2014. PONENCIAS DEL EJE TEMÁTICO: FORO DE LAS ORGANIZACIONES ESTUDIANTILES
- 1. Competencias digitales que posee el estudiante de la Universidad de Sonora México desde su percepción. Adolfo Castillo Navarro Universidad de Sonora México adolfo.castillo@gmail.com Edgar Oswaldo González Bello Universidad de Sonora México edgar.gonzalezb@gmail.com Carlos Alberto Tapia Fontes Universidad de Sonora México tapiafon@gmail.com Resumen El documento detalla los resultados de un estudio descriptivo con una metodología cuantitativa que tiene como propósito conocer las competencias digitales que poseen los estudiantes de la Universidad de Sonora desde su percepción,una vez que han cursado el proceso de formación que ha determinado la institución como estrategia para cumplir con el perfil del estudiante con la finalidad de emprender estrategias institucionales que permitan implementar mejoras en el proceso de enseñanza-aprendizaje adaptándose a las necesidades detectadas y a las exigencias de la educación del siglo XXI. El estudio se apega a los estándares Nacionales de Tecnologías de Información y Comunicación para estudiantes según la International Societyfor Technology in Education. Estos estándares indican lo que los alumnos deberían saber y poder hacer en un mundo cada vez más digital. Para medir las competencias, se elaboró un cuestionario de 59 reactivos. Se trabajó con un una muestra por cuotas encuestando 300 estudiantes mediante un cuestionario digital. Los resultados muestran que los alumnos necesitan adquirir competencias digitales tales como: Creatividad e innovación, pensamiento crítico, solución de problemas y toma de decisiones. Además se concluye que el estudiante está recibiendo una formación meramente de habilidades operativas en el uso de las TIC, tal vez haciéndose cada vez más obsoleta la formación ofrecida y que la enseñanza se debe efectuarse con una metodología basada en proyectos interdisciplinares. Para finalizar la institución requiere de docentes competentes digitales capaces de instruir a los alumnos como lo dictan los organismos internacionales. Palabras clave: Educación Superior, Competencias Digitales, TIC. PAGE * MERGEFORMAT1
- 2. Abstract Thepaperdetailstheresults of a descriptivestudywith a quantitativemethodologythataimstolearnthe digital skillspossessedbystudents at theUniversity of Sonora fromtheirperception, once youhavecompletedthe training process has determinedtheinstitution as a strategytomeetthestudentprofile in ordertoundertakeinstitutionalstrategiesthatallowtoimplementimprovements in theteaching-learningprocessadaptingtotheidentifiedneeds and thedemands of thetwenty-firstcenturyeducation . ThestudyadherestothenationalstandardsforInformation and Communication Technologies forstudentsaccordingtothe International SocietyforTechnology in Education. Thesestandardsindicatewhatstudentsshouldknow and be abletomakeanincreasingly digital world. Tomeasurecompetencies, developed a questionnaire of 59 reagents. Weworkedwith a quotasamplesurveying 300 studentsusing a digital questionnaire. Theresults show thatstudentsneedtoacquire digital skillssuch as creativity andinnovation, criticalthinking, problemsolving and decisionmaking. Italsoconcludesthatthestudentisreceiving a purelyoperationalskills training in the use of ICT, perhapsbecoming more obsoletethe training provided and thatteachingshould be carriedoutwith a methodologybasedoninterdisciplinaryprojects. Toendtheinstitutionrequirescompetentteacherscapable of instructing digital students as dictatedbyinternationalorganizations. Keywords: High Education, Digital Competences, ICT. COMPETENCIAS DIGITALES QUE POSEE EL ESTUDIANTE DE LA UNIVERSIDAD DE SONORA MÉXICO DESDE SU PERCEPCIÓN. Introducción PAGE * MERGEFORMAT1
- 3. Organismos internacionales como UNESCO (1998:1) señalan que la educación superior tiene el reto de formar en competencias a las nuevas generaciones de estudiantes del siglo XXI.Esta razón plantea la necesidad de adaptar los planes de estudios en relación a las necesidades presentes y características futuras de la sociedad actual. Ante esto, investigaciones y debates políticos destacan las nuevas necesidades de trabajo, aprendizaje y participación, competencias transversales e intersectoriales en un contexto digital que se desarrolla poco a poco y demandan la necesidad de adaptarse, de ser innovador y autónomo en el mundo cambiante (Comisión europea, 2008). En ese sentido, las tecnologías de la información y la comunicación(TIC)se convierten en un aspecto elementaly básicoen la mayoría de los jóvenes estudiantes. Las habilidades, el conocimiento y la comprensión de la competencia digital son cada vez más imprescindibles para que se formen dentro de una sociedad donde la tecnología digital y los medios de comunicación cada vez más juegan un papel importante (HAGUE y PAYTON, 2010). La Comisión Europea y organizaciones de Estados Unidos tales como “The Partnershipfor 21st Century Skills” convergen en abogar por los logros indispensables para las nuevas generaciones de estudiantes, con la visión de competir en una economía global que demanda innovación y hace referencia a las habilidades, el conocimiento y las competencias que deben dominar todo estudiante. Uno de esos logros que busca son las competencias digitales necesarias en el manejo de información, medios y TIC. La competencia digitales definida como el uso seguro, crítico y creativo de las TIC para alcanzar los objetivos relacionados con el trabajo, la empleabilidad, el aprendizaje, el ocio, la inclusión y la participación en la sociedad. Cada una de estas competencias están sustentadaspor las competencias básicas tecnológicas que parten del uso de la computadora para obtener, evaluar, almacenar, producir, intercambiar información y comunicarse, así como participar en redes de colaboración a través de Internet. Estas competencias básicas forman parte de un subconjunto transversal que permite la adquisición de otras competencias y se relacionan con las habilidades del siglo XXI que deben ser adquiridas por todos los ciudadanos e influyen enla participación activa en la sociedad (ALA-MUTKA, 2011). En relación a los estudiantes, la International Society for Technology in Education (ISTE, por sus siglas en inglés),desde el 2007 ha trabajado en definir las competencias digitales indispensables,logrando definir los estándares de desempeño para la tecnología en la educación que indican lo que cada estudiante seríadeseable saber y poder hacer en un contexto digital (Ver Tabla 1). Estos estándares, más allá de indicar conceptos o habilidades por enseñar y aprender, establecen los desempeños que los estudiantes deben mostrar como evidencia de haberse apropiado de las tecnologías PAGE * MERGEFORMAT1
- 4. digitales para expandir su potencial intelectual (razonar, resolver problemas, crear, comunicarse y trabajar colaborativamente). Desarrollo Las instituciones educativas cada vez más reciben jóvenes nativos digitales que son aquellos que tienen contacto frecuentemente con la tecnología; el utilizarla cada vez es menos problema para ellos, a pesar de que no siempre utilizan criterios efectivos para buscar, producir y procesar información, siendo una situación de problema al tener las destrezas mecánicas e informáticas pero dificultades para aprender a usarlas estratégicamente. PISCITELLI (2009) señala que los nativos digitales, conviven y usan la tecnología pero esto no garantiza que lo hagan de la forma eficiente. En ese sentido, es responsabilidad de las instituciones, brindar una educación superior congruente a las necesidades de formación actuales para dotar a los ciudadanos de competencias digitales y promover los beneficios de participar en el contexto digital que se vive. Considerando lo anterior, la Universidad de Sonora implementa una estrategia de cambio en su modelo educativo a partir del año 2004, donde incorpora espacios educativos que tiene como objetivo principal proveer de conocimientos y habilidades generales para los estudiantesque ingresan a estudiar los distintos programas de licenciatura. Esta iniciativa busca promover actitudes y habilidades que el alumno aplicará en su trayectoria escolar y en su ejercicio profesional. Dentro de estos espacios y como estrategia institucional para promover las habilidades y competencias básicas tecnológicas mínimas requeridas en el perfil del estudiante, se implementala asignatura“Introducción a las Nuevas Tecnologías de la Información y la Comunicación”(Universidad de Sonora, 2003), opción única de formación que fomenta y valida habilidades en el uso y aplicación de las TIC, que van desde conceptos básicos de la computación hasta estrategias para el autoaprendizaje que permitan aprender nuevas habilidades computacionales de forma independiente, adaptándose a los cambios tecnológicos que posibilitan al estudiante unauto-desarrollar de nivel superior en las competencias digitales. Considerando que actualmente las competencias digitales son clave en la formación profesional actual, se define la pertenencia de analizar la percepción que el estudiante tiene en relación a su nivel de competencia digitalque ha desarrollado como parte de las características de su perfil profesional, una vez que ha participadoenel proceso de formación que ofrece la Universidad de Sonora. Concretamente, el objetivo es identificar las competencias digitales que poseen los estudiantes en relación a los estándares definidos por ISTE,con la finalidad de reconocer áreas de oportunidades que deriven estrategias institucionales paraimplementar mejoras en el diseño curricular y la construcción de criterios de evaluación que posibilitenadecuar el proceso de enseñanza-aprendizaje en relación a las necesidades y las exigencias de la educación superior. PAGE * MERGEFORMAT1
- 5. Como método se utilizó el modelo de investigación descriptiva desde el enfoque cuantitativobasado en la recopilación y análisis de datos obtenidos a partir de una encuesta que fue aplicada a estudiantes seleccionados por muestreo de tipo por cuotas hasta alcanzar 300 aplicaciones. La población está constituida por estudiantes de diferentes semestres que cursan o egresaronde alguna licenciatura en la Universidad de Sonora a partir del año 2004 cuando se implementanlineamientos para un nuevo modelo curricular del cual se hizo mención con anterioridad.Para medir la percepción de competencias digitales desarrolladas se diseñó un cuestionario de 59 reactivos que indagan acerca de los Estándares Nacionales sobre Tecnología Educativa para estudiantes (NETS FOR STUDENTS, 2007). El cuestionario considera las competencias digitales relacionados por los siguientes bloques: (1) Funcionamiento y Concepto de las TIC; (2) Comunicación y Colaboración; (3) Investigación y Manejo de Información; (4) Ciudadanía Digital; (5) Creatividad e Innovación; (6) Pensamiento Crítico, Solución de Problemas y Toma de Decisiones. Las escalas de respuesta que se le ofrecía al alumno eran: (1) Si y lo sabría explicar, (2) Sí, siempre, (3) Sí, pero con ayuda, (4) No soy capaz, (5) lo desconocía. Las características de los participantes fueronun 40% hombres y el 60% mujeres. Las edades comprenden en su mayoría entre los 19 y 23 años, el estudiante de mayor edad tiene 44 años. El 10% de los participantes son egresados y el 90% restante se encuentra cursando alguna licenciatura actualmente pero en sus últimos semestres. A continuación se describen los principales resultados, ordenados según las competencias digitales enlistadas anteriormente: • Competencia Funcionamiento y Concepto de las TIC.El94% de los entrevistadosconsidera sabe el cómo conectar una computadora y sus periféricos más usuales como una impresora, una cámara fotográfica un escáner.Además, el 98% respondió saber organizar, crear, eliminar, carpetas y archivos al utilizar la computadora y podrían explicarlo a alguien más. También el 71%conoce las características de una computadora mientras que un 26% dice poder hacerlo pero con algo de ayuda. El 97% entiende las extensiones de los archivos,y sus respectivas aplicaciones de software compatibles con dichos archivos. Referente al cuestionamiento sobre si dominan labores de administración en los equipos de cómputo tales como: configurar un antivirus, desinstalar programas, desfragmentar el disco duro, el 98% respondió que sabe realizar tareas de este tipo. Además el 97 % responde saber utilizar herramientas para realizar presentaciones, documentos de texto, herramientas de edición de imágenes, herramientas de grabación de audio y video.De todo lo anterior se observan porcentajes muy altos en el saber hacer dentro de esta competencia lo que indica que el estudiante desde su perspectiva ya tiene el dominio. • Competencia Comunicación y Colaboración.Un 89% dicen saber trabajar colaborativamente en herramientas como Google Docs, Wikis, Blogger pero solo PAGE * MERGEFORMAT1
- 6. el 52% puede explicar el funcionamiento de cada herramienta a alguien más, el 9% indica poder hacerlo pero con ayuda. El 69 % expresa saber coordinar una actividad en un grupo realizada en un foro de discusión, el 25% dice poder hacerlo con ayuda y un 6% no es capaz o lo desconoce.También el 77% es capaz de realizar videoconferencias en software como: Skype o Google Plus, el 17% indica que requiere algo de ayuda y tan solo el 5% dice que no es capaz.En el cuestionamiento sobre si se puede comunicar con otras personas por correo electrónico, chat, mensajería instantánea, redes sociales el 100% respondió si saber hacerlo.Si se analiza estos resultadoses posible comprender que al igual que la anterior competencia, los estudiantes ya son competentes para comunicarse y trabajar colaborativamente. • Competencia Investigación y Manejo de Información.Los resultados indican que los estudiantes ya adquirieron esta competencia debido a que el 100% considera que es capaz de descargar de Internet programas, imágenes, clips de audio, presentaciones, videos. De igual forma el 100% sabe utilizar los buscadores con opciones de búsqueda avanzada, el 97% es capaz de organizar, analizar y sintetizar información mediante tablas, gráficos o esquemas, pueden elaborar mapas sinópticos, mapas conceptuales. Asimismo el 97% es capaz también de evaluar la autoría y fiabilidad de la información encontrada en Internet así como la credibilidad o validez de un contenido Web. Aquí hay un resultado interesante solo el 65% indica saber citar en formato APA al menos las referencias bibliográficas, el 29% requiere de ayuda y un 6% de plano lo desconoce, si sumamos tenemos que el 35% tiene problemas al realizar la citación, esto indica que hay que trabajar en esta habilidad tan importante a la hora de indicar la fuente de donde se extrae la información que se presenta en los trabajos que elabora el estudiante. • Competencia Ciudadanía Digital. El 96% reconoce aspectos éticos y legales asociados a la información digital tales como privacidad, propiedad intelectual, seguridad de la información. El 92%promueve y practica el uso seguro, legal y responsable de la información y de las TIC, así como un 97% muestra una actitud positiva hacia estas tecnologías, entre mucho más comportamientos que demuestran resultados satisfactorios del dominio de esta competencia. • Competencia Creatividad e Innovación.Los resultadosindican que es imposible adquirir conocimiento por sí mismo para auto aprender a través de herramientas para organizar y dar seguimiento a los contenidos más interesantes según sea mi interés en Internet(ver Figura 1). En la figura se aprecia que solo el 10% se consideran capaces en esta competencia y otros 10% de saberlasenseñar. Estas herramientas son importantes para buscar y acceder a la información, relacionarse con otras personas, crear, editar y publicar información para de esta manera crear su propio entorno personal de aprendizaje.Otro hallazgo interesante es que no pueden crear un poster digital o una infografía a través de PAGE * MERGEFORMAT1
- 7. herramientas de uso creativo (Figura 2). Ademásal estudiante considera le hace falta recibir una formación en programas donde se fomente la (Figura 3). Asimismo, requiere de recibir apoyopara que sea capaz de elaborar mapas mentales y diagramas utilizando software apropiado. • Competencia Pensamiento Crítico, Solución de Problemas y Toma de Decisiones. Se obtuvoque más del 90% de los estudiantes considera no poder identificar y definir problemas auténticos y preguntas significativas para investigar; es complejo para ellos planificar y administrar actividades necesarias para desarrollar una solución o completar un proyecto.De la misma forma 82% reconocen que no son capaces de investigar, argumentar y reflexionar sobre los fenómenos de la realidad para llegar a conclusiones. Los resultados dan evidencia de que esta competencia no se domina por parte del estudiante. Conclusiones Los resultados permiten evidenciar que los estudiantes de la Universidad de Sonora no deben quedarse al margen de la sociedad actual en la que vivimos, pues su formación no solo se trata de proporcionar acceso a las TIC y que el estudiante solo aprenda a manipular diversas herramientas sin sentido y significancia.Es necesario formarlos para que sean creativos e innovadores, así como también que posean un pensamiento crítico, que sean capaces deanalizar la información, solucionarproblemas y tomar decisiones. Lo anterior puede atribuirse a que actualmente la formación que se imparte a los estudiantes tiene como meta formar al estudiante solo en habilidades operativas, objetivos que se han quedado limitados debido a que fueron establecidos desde el año 2004 y no se han modificado. Se puede inferir la necesidad de dar relevancia a laformaciónque reciben los alumnos y no solo se enfoca en aprender herramientas tecnológicas sin orientarlas a un sentido más comunicativo, social, y participativo, donde se utilice la tecnología como medio para comunicar, crear y expresarse. Otro aspecto importante a considerar analizando los resultados ytratando de encontrar explicación en la literatura, puede ser que el curso INTIC requiera de utilizar la metodología de Aprendizaje por Proyectos para que la formación sea de manera efectiva. Tal como lo indica MOURSUND (2002), en su libro “Project-basedlearning: UsingInformationTechnology” menciona que cuando se quiere enseñar TIC lo mejor es hacerlo en base a esta metodología y así cuando los estudiantes trabajan en un proyecto o en el desarrollo de una tarea,aumentan el conocimiento y habilidad en una disciplina o en un área del contenido interdisciplinario alcanzando niveles de habilidad elevadoslogrando de esta manera adquirir ciertas competencias digitales. PAGE * MERGEFORMAT1
- 8. La incorporaciónde las competencias digitales de manera transversal en los planes de estudio supone un reto para la Universidad de Sonora.Tal y como lo menciona la COMISIÓN EUROPEA (2008), si pronto no se toman acciones en este sentido, los jóvenes que no tengan la suficiente competencia digital quedaran excluidos de actividades importantes, y no serán capaces de sacar máximo provecho de las oportunidades disponibles, y pueden incluso, aumentar brechas sociales y económicas. Por lo tanto, se necesitan medidas para fomentar el desarrollo de competencias digitales de todos los estudiantes independientemente de su edad y profesión. Referenciasbibliográficas Ala-Mutka, K. (2011). Mapping Digital Competence: Towards a Understanding. Recuperado el 10 de febrero de http://ftp.jrc.es/EURdoc/JRC67075_TN.pdf Conceptual 2013 de ComisiónEuropea. (2008). New Skills for New Jobs. Anticipating and matching labour market and skills needs. Recuperado el día 20 de enero de 2013 de http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2008:0868:FIN:EN:PDF International Society for Technology in Education. (2007). The ISTE NETS and Performance Indicators for Students. Recuperado el 10 de enero de 2013 http://www.iste.org/Libraries/PDFs/NETS_for_Student_2007_EN.sflb.ashx Moursund, D. (2002) Project-based learning: Using Information Technology, 2nd edition, ISTE. ISBN 1-56484-196-0 Piscitelli (2009). Nativos digitales. Cap. 7. Buenos Aires: Santillana UNESCO. (1998). Declaración Mundial sobre la Educación Superior en el Siglo XXI: Visión y Acción. Y Marco de acción prioritaria para el cambio y el desarrollo de la Educación Superior aprobados por la Conferencia Mundial sobre la Educación Superior. Recuperado el 25 de enero de 2013 de http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_spa.htm Universidad de Sonora. (2004). Marco Normativo Institucional. Eje de Formación Común. Nuevas Tecnologías de la Información y la Comunicación. Recuperado el 11 de enero de 2013 de http://www.uson.mx/institucional/marconormativo/reglamentosacademicos /eje_formacion_comun.htm PAGE * MERGEFORMAT1
- 9. Anexos. Tabla 1. Estándares de tecnología en la educación para estudiantes. Estándar Creatividad e innovación Competencias digitales Los estudiantes demuestran pensamiento creativo, construyen conocimiento y desarrollan productos y procesos innovadores utilizando las TIC. Comunicación y Colaboración Los estudiantes utilizan medios y entornos digitales para comunicarse y trabajar de forma colaborativa, incluso a distancia, para apoyar el aprendizaje individual y contribuir al aprendizaje de otros. Investigación y Manejo de Los estudiantes aplican herramientas digitales Información para obtener, evaluar y usar información. Pensamiento Crítico, Solución de Los estudiantes usan habilidades de pensamiento Problemas y Toma de Decisiones crítico para planificar y conducir investigaciones, administrar proyectos, resolver problemas y tomar decisiones informadas usando herramientas y recursos digitales apropiados. Ciudadanía Digital Los estudiantes comprenden los asuntos humanos, culturales y sociales relacionados con las TIC y practican conductas legales y éticas. Funcionamiento y Conceptos de Los estudiantes demuestran tener una las TIC comprensión adecuada de los conceptos, sistemas y funcionamiento de las TIC. Fuente: International Society for Technology in Education (2007). Figura 1. Creatividad e innovación para adquirir conocimiento según intereses personales. PAGE * MERGEFORMAT1
- 10. Figura 2. Creatividad e innovación para crear un poster digital o una infografía. Figura 3. Competencia para utilizar programas que fomentan la creatividad e innovación. PAGE * MERGEFORMAT1
- 11. Formación e integración del estudiante universitario en la práctica social Autores Alejandra Mendoza: Diseñadora Gráfica. FADU -UBA-, Argentina. Docente en “Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social”. Investigadora en “Cartografía del diseño social en Argentina”. aliradg@gmail.com Cristian Emanuel Gerhardt Kisler: Arquitecto. FADU -UBA-, Argentina. Docente en “Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social”. Docente en “Proyecto arquitectónico”. cristiangerhardt@hotmail.com Luis Emilio Roach: Diseñador Gráfico. FADU -UBA-, Argentina. Docente en “Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social”. Investigador en “Cartografía del diseño social en Argentina”. luis@pudupuduestudio.com.ar Resumen Un profesional que se gradúe sin tener contacto real con su entorno difícilmente es capaz de cumplir las exigencias que demanda el mundo del trabajo. La Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, Argentina, desde el año 2004 realiza actividades de aprendizaje y servicio solidario como parte del proceso de formación con el objetivo esencial de formar profesionales competentes, elevando la calidad del aprendizaje, mediante el desarrollo de la experiencia empírica y la integración del estudiante en el ámbito de las prácticas sociales. El trabajo muestra el estudio y análisis sobre el paso del estudiante antes, durante y después de una práctica social considerando tres dimensiones: • Experiencia, formación y expectativas del estudiante previo a la práctica social. • Relación docente-estudiante en las materias de práctica social. Experiencias con las diferentes comunidades vulneradas. • Impacto de la práctica social educativa en el estudiante. Los resultados alcanzados permite hacer un balance de los últimos 10 años de las prácticas sociales educativas en la FADU – UBA, y significa los casos y los testimonios. Palabras clave: Práctica social, comunidades vulneradas, impacto. Training and integration of university student in social practice Abstract
- 12. Formación e integración del estudiante universitario en la práctica social Introducción Desarrollo Conclusiones Referencias bibliográficas Tapia, M. N.: “Aprendizaje y servicio solidario: en el sistema educativo y las organizaciones juveniles”. Ed. Grupo editorial Ciudad Nueva, Buenos Aires, 2000. Sagástegui, D: “Una apuesta por la cultura: el aprendizaje situado”, Sinéctica, 24º.ed., 230-39: , México, febrero-julio 2004. Cuevas de la Garza, M. S: “La docencia universitaria a través del conocimiento profesional práctico: pistas para la formación”, Sinéctica, 41º.ed., 1-18: , México, 14 junio 2013.
- 13. CONSTITUCIÓN DEL CONSEJO ESTUDIANTIL EN LA UNIVERSIDAD NACIONAL EXPERIMENTAL POLITÉCNICA DE LA FUERZA ARMADA NACIONAL Autores: MSc. Alfonzo Palacios MSc. Yulia Abou-hadoour Lcda. Micaela Añez RESUMEN La concepción bolivariana de desarrollo concibe la participación de todos los actores sociales en el proceso de transformación que se lleva a cabo en Venezuela. En este sentido la participación de la fuerza estudiantil cobra particular relevancia, por ello el presente estudio tuvo como objetivo establecer las bases para proponer la constitución del consejo estudiantil en la Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Nacional (UNEFA), basado en la normativa jurídica venezolana. El mismo se enmarcó dentro de la modalidad de proyecto factible, apoyado en un estudio de campo de carácter descriptivo. El proyecto se desarrolló en tres fases diagnóstico, diseño y factibilidad de la propuesta La población en estudio estuvo conformada por 2462 estudiantes de la UNEFA Guanare del cual se extrajo una muestra del diez por ciento (10%), siendo esta de 246 estudiantes. La técnica utilizada fue la encuesta y como instrumento un cuestionario dirigido a los estudiantes contentivo de dieciocho ítems de tipo dicotómicas bajo las alternativas. La validación del cuestionario se hizo por medio de tres expertos y la confiabilidad se obtuvo a través del coeficiente de confiabilidad Kurder-Richardson 20, el cual arrojo un coeficiente de 0.83 Luego de la aplicación de los instrumentos se constata que los estudiantes desconocen sobre la constitución del consejo estudiantil. Atendiendo al diagnostico, se estructuró una propuesta plasmada en dos fases una para realizar un Taller y dar a conocer la temática referente al consejo estudiantil y la otra fase contenida de un Taller Simulacro electoral teórico práctico cuyos objetivos están dirigidos a la elección y constitución del consejo estudiantil. Se pudo concluir que los estudiantes desconocen cómo se puede constituir un consejo estudiantil. Palabras claves o Descriptores: Consejo Estudiantil, Normativa Jurídica Venezolana STUDENT COUNCIL CONSTITUTION IN EXPERIMENTAL NATIONAL POLYTECHNIC UNIVER SITY OF THE NATIONAL ARMED FORCES ABSTRACT The development concept conceived Bolivarian participation of all stakeholders in the process of transformation that takes place in Venezuela. In this sense the student force
- 14. participation is particularly relevant, so the present study was to establish the basis for proposing the constitution of the student council at the Universidad Nacional Experimental Politécnica National Armed Force (UNEF), based on the rules Venezuelan legal. Which was conducted in the form of feasible project, supported by a field study descriptive. The project was developed in three phases diagnosis, design and feasibility of the proposal The study population consisted of 2462 students Guanare UNEFA which was extracted a sample of ten percent (10 %), being this of 246 students. The technique used was the survey and a questionnaire as a tool for students eighteen dichotomous items under the alternative type. The validation of the questionnaire was made by three experts and the reliability was obtained through reliability coefficient Kurder -Richardson 20, which threw a coefficient of 0.83 Following the implementation of the instruments is found that the students know about the constitution the student council. Following the diagnosis , a proposal was structured in two phases captured one for a Workshop and publicize the issues relating to the student council and the other phase contained Mock election a theoretical and practical workshop whose objectives are aimed at the election and constitution of the board student . It was concluded that students know how to be a student council. Keywords or Descriptors: Student Council, Legal Regulations Venezuelan CONSTITUCIÓN DEL CONSEJO ESTUDIANTIL EN LA UNIVERSIDAD NACIONAL EXPERIMENTAL POLITÉCNICA DE LA FUERZA ARMADA NACIONAL INTRODUCCION La sociedad soporta cambios a cada momento y con ella los principios y valores por la que se rige, el individuo por estar inmerso en ella, debe adaptarse a estos cambios. Así mismo el desarrollo de la sociedad también genera cambios, culturales, políticos, económicos y educativos; los cuales afectan al ser humano tanto en lo emocional como en lo cognitivo; dando paso a la adquisición de nuevos conocimientos, tanto culturales como morales, modificando el desarrollo de la sociedad reprogramando los principios y valores que una persona o colectivo tiene arraigados. De allí que el papel fundamental de la educación es promover en los estudiantes una actitud favorable, basada en valores tales como el respeto, la honestidad, la responsabilidad, la tolerancia, la sencillez, la igualdad, el compañerismo, el amor, entre otros, permitiendo así la formación de un individuo critico capaz de hacer valer sus derechos en concordancia con las oportunidades que las normativas jurídicas les proporcionan, de tal manera lograr altos niveles de satisfacción estudiantil en el quehacer diario. En tal sentido, el estudiante impregnado de un nuevo paradigma educativo basado en el enfoque socio cultural, debe de generar estudios que le
- 15. permitan interiorizar la importancia de entender el efecto de adquirir valores positivos, que le permitan al estudiante vivir en armonía y ajustado a las leyes que rigen la sociedad. En este sentido, la investigación tiene su importancia, ya que surge da la necesidad evidenciada en cuanto a la carencia de un órgano que le permita al estudiante defender sus derechos y deberes basados en la normativa jurídica venezolana entre ellas: la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela (2000), la Ley Orgánica de Educación (2009) y la Ley de Universidades (1970), hoy vigente. De esta manera el presente estudio pretende dar solución a dicha situación, por tal motivo se enmarcó como proyecto factible, de naturaleza cualitativa apoyado en una investigación de campo descriptiva. Considerando las características propias de nuestro país, la cultura universitaria, y la concepción de la fuerza armada, se estructuró en trabajo partiendo del estudio de los antecedentes, el establecimiento de las bases teóricas, jurídicas y metodológicas incluyendo la Operacionalización de las variables. El trabajó se estructuró en tres fases o etapas que incluyeron: • Fase I: Diagnostico: determinación de la población, la muestra, los Instrumentos de recolección de datos, la validez y confiabilidad de éstos así como el procesamiento y análisis de datos para realizar las conclusiones del diagnostico. • Fase II: Valoración y análisis de la factibilidad técnica y financiera. • Fase III: Diseño de la propuesta, el cual se plasma a través de un plan de acción. Desarrollo El sistema educativo venezolano ha venido experimentando innumerables cambios en todos los niveles desde la educación inicial hasta la educación universitaria, teniendo como propósito fundamental la formación del individuo a lo largo de toda su vida, es decir que debe estar continuamente actualizándose para evaluar el pasado, diagnosticar el presente y proyectar el futuro, resolviendo los retos que la sociedad donde se desarrolla exige, esto a partir de un rol protagónico y activo, así la transformación del sistema educativo busca mejorar su calidad y equidad. Estos cambios han permitido y generado en primer lugar la masificación de la educación y por ende de las universidades, con la finalidad y argumento estadístico de dar respuesta a la necesidad o demanda de formarse para la vida ajustado a los cambios sociales.
- 16. Las transformaciones sociales han generado cambios dentro del sistema político, económico, cultural y educativo, siendo la educación un proceso social por naturaleza, un evento que al estar implicado en una red de influencias mutuas, es indudablemente, el suceso más humano y humanizado de todas las finalidades sociales, significando un instrumento privilegiado para lograr transformaciones en la sociedad. Siendo así, el gobierno nacional ha abierto las puertas de la educación universitaria a través de nuevas casas de estudio y la creación de las misiones educativas así como convenios con universidades nacionales para la formación y educación del nuevo republicano, ajustado a los nuevos paradigmas, al entorno socio-político, con miras al desarrollo de la nueva república, donde el individuo tenga la oportunidad de desarrollar su sentido de pertinencia, identidad nacional, criticidad y personalidad, todo esto con la participación activa en su proceso educativo, para ello se han creado un sinfín de leyes plasmadas en la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela (2000), en la Ley Orgánica de Educación (2009), emanadas por la Asamblea Nacional y en la Ley de Educación Universitaria (2010) sancionada el mismo órgano, pero vetada por el ejecutivo nacional en Enero del 2010. La estructura organizativa de las universidades a nivel nacional es muy parecida, el estudiantado establece sus intereses y necesidades a través de grupos o movimientos estudiantiles, que han participado a través de sus luchas en la elección y/o designación de las autoridades universitarias, en las políticas de ingreso del personal docente, y en los procesos de admisión estudiantil, Es importante destacar que estos movimientos o grupos estudiantiles surgen de la base estudiantil y del liderazgo que posee el estudiante por naturaleza con la finalidad de tener participación activa y protagónica en su proceso educativo, en la búsqueda de darle solución a los problemas que pueda presentar el estudiantado en determinado momento, así como la creación de grupos culturales, de investigación y deportivos con el objetivo de establecer un enlace con otros grupos estudiantiles a través de seminarios, competencias, encuentros, visitas, paseos, entre otros. Sin embargo, los criterios político-gremiales en la toma de decisiones universitarias, tradicionalmente, ha estado influenciada por los grupos políticos y organizaciones gremiales que hacen vida en estas instituciones. A partir de la década de los años 60, el liderazgo universitario estuvo bajo la hegemonía de los grupos izquierdistas en las universidades autónomas; mientras que en las experimentales han prevalecido los grupos políticos afectos al gobierno de turno. Es en esta coyuntura, que a partir de la promulgación de la Ley de Universidades (1970) los estudiantes solo pueden ser representados con voz pero sin derecho a voto dentro en los consejos universitarios, se pueden constituir en centros o asociaciones de estudiantes, quedando estos a la discrecionalidad de las autoridades universitarias el debido reconocimiento como representantes de la mayorías estudiantiles, la nueva Ley de Educación (2009) le
- 17. otorga a estos movimientos estudiantiles un carácter legal con facultades de integrar el cuerpo colegido con voz y voto para las tomas de decisiones dentro de la comunidad universitaria asignándoles el nombre de consejo estudiantil, a lo anterior Bolívar (2007) señala “Los consejos estudiantiles son organizaciones manejadas por estudiantes y para los estudiantes, independientemente de las autoridades que norman la institución educativa y algunas veces, tienen alcances locales o nacionales” (p.12). Estas organizaciones tienen como fin conseguir el bienestar del estudiantado en general, a través de acuerdos realizados con el consejo universitario y entes competentes, en el proceso educativo y en lo social, así estos consejos estudiantiles contaran con recursos económicos para su sustento y mantenimiento. Bajo esta perspectiva, la mayoría de las universidades autónomas y las creadas recientemente carecen de la figura del consejo estudiantil, por lo tanto en estas instituciones el estudiantado no tiene participación directa y protagónica en las decisiones tomadas por el consejo universitario, ocasionando en alguno de los casos atropellos al estudiantado universitario referente a la calidad del profesorado, bienestar estudiantil, ambientes y condiciones no aptas para impartir el proceso de enseñanza, cuartando el liderazgo que por naturaleza este posee, es evidente que la gran responsabilidad de que esto suceda se deba al mismo estudiante que por desconocimiento o falta de criterio, liderazgo o temor para hacer valer sus derechos en conformar el consejo estudiantil. Tal situación, permite poner en manifiesto la necesidad de reflexionar sobre el papel que juega el estudiante universitario en el proceso de desarrollo de la universidad y en el perfil del egresado, debido a que, si se continua dejando que la universidad funcione con arbitrariedad por parte del consejo universitario, dejando que estos manipulen a su antojo los procesos activados dentro de la universidad como lo son la matriculación, los servicios estudiantiles, las becas trabajo, la evaluación del proceso educativo, el cual debe ser discutido con la población estudiantil para realizar acuerdos, entre otros. Sin embargo, es importante destacar que para el desarrollo académico y administrativo de la UNEFA solo se considera como válida la representación con voz y voto del cuerpo de profesores, es decir que la organización universitaria está unilateralmente presidida por un cuerpo de profesores en proporción mayoritaria comparado con el estudiantado que tiene solo un representante para la toma de decisiones del proceso educativo y administrativo. Según el Articulo Nº 8 del Anteproyecto de Reforma del Reglamento General de la UNEFA (2009) señala que: “El consejo universitario estará conformado por el rector quien lo presidirá, el secretario general, los vicerrectores, un representante de los docentes, un representante de los estudiantes, un representante de los egresados. En relación con los representantes de los docentes, estudiantes y
- 18. egresados, su designación se efectuará conforme a la normativa interna que se aplicará al efecto (p.3)” Es decir, que el estudiantado de la UNEFA, tanto de pregrado, posgrado y extensión, al igual que otras universidades autónomas y creadas recientemente carece de la participación activa y protagónica, por consiguiente, se puede evidenciar que existe arbitrariedad por parte del consejo universitario, las condiciones poco idóneas para impartir y recibir las clases, no cuenta con espacios para desarrollar actividades culturales, científicas, así como la práctica para la carrera de ingeniería, (talleres, laboratorios), biblioteca adecuada, no existe dentro de la institución un reglamento universitario vigente ajustado a la Ley Orgánica de Educación (2009). Todo esto ocasiona un descontento por parte de los estudiantes, sin embargo aun no toman la iniciativa de organizarse y crear un consejo estudiantil que haga valer por la vía legal sus derechos. Debe señalarse, que dentro de la UNEFA existe un movimiento estudiantil que es dirigido directamente por las autoridades universitarias, denominado movimiento estudiantil revolucionario UNEFA (MERU), este movimiento existe en todas las sedes y núcleos UNEFAS del territorio nacional, en el momento de querer hacer valer sus derechos como estudiantes, es cuestionado por el consejo universitario, impidiéndole manifestar su descontento o aspiraciones en beneficio del estudiantado en general, dicho movimiento no tiene carácter legal como consejo estudiantil. Al respecto Caldera (2000) señala: “El Consejo Estudiantil consiste en la capacidad de descubrir actividades novedosas, utilizando el pensamiento e ideas originales del proceso de la toma de decisiones para seleccionar las mejores formas y conjeturas para darle respuestas a las necesidades académicas que presentan los Estudiantes en el desarrollo del trabajo Universitario. (p.57)”. Por esta razón, es importante que exista dentro de toda universidad un consejo estudiantil que proporcione mejoras en los procesos de enseñanza y aprendizaje, así como en las infraestructuras y servicios que proporciona la universidad al estudiantado, con miras de formar al unefista con capacidad crítica, creatividad, identidad nacional, respeto a sí mismo y hacia los demás. En lo que respecta, a la UNEFA núcleo Guanare las elecciones para la selección de los miembros del movimiento estudiantil revolucionario UNEFA los estudiantes, siguen lineamientos del consejo universitario, perdiendo legitimidad al parcializar la defensa los derechos estudiantiles. Al respecto Villareal, (2003) señala “En la Educación Universitaria, se ha podido observar una baja capacidad de lucha Estudiantil, que no permite poder implementar con efectividad los principios, de organización, planificación,
- 19. evaluación y dirección en el acto estudiantil” (p.57), es decir que el estudiante defensor de sus derechos a perdido su perfil innato de líder dentro de su proceso educativo. En este sentido, se hace necesario profundizar en este estudio la conformación del consejo estudiantil UNEFA basado en la normativa jurídica vigente venezolana, situación presentada con el objeto de intervenir, siendo necesario generar acciones para que el estudiante despierte su liderazgo y haga valer sus derechos como estudiante venezolano, considerando como pieza fundamental la constitución del consejo estudiantil de la Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Nacional (UNEFA) núcleo Guanare Estado Portuguesa. De allí que surgen las siguientes interrogantes: 1) ¿Cuál es la situación actual de los estudiantes con respecto a la conformación del consejo estudiantil?, 2) ¿Qué factibilidad tiene la constitución del consejo estudiantil núcleo UNEFA Guanare?, 3) ¿Cuáles serian las acciones para lograr constituir el consejo estudiantil? Conclusiones En efecto, las respuestas a estas interrogantes están determinadas por el desarrollo de la investigación, así como por las acciones generadas para darle respuesta al problema planteado referente a la carencia de normas para la constitución del consejo estudiantil Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Nacional (UNEFA), núcleo Guanare. Un elemento significativo que se reveló en la aplicación de los instrumentos es el descontento constante del estudiantado que no tiene participación en la decisiones tomadas por el consejo universitario además del mal funcionamiento de la universidad en cuanto a estructura, programas educativos y programas sociales, es por ello que se plantea la constitución del consejo estudiantil en la UNEFA Guanare, para darle la oportunidad al estudiante de hacer valer sus derechos a través de basamentos legales. Un resultado alcanzado es la toma e conciencia en relación con que ser miembro del consejo estudiantil no es simplemente un asunto de popularidad, esta labor va mas allá, se trata es de ser aquel líder, capaz de expresar sin miedos las necesidades que tenga el grupo que representa, no creer que aquel que saca las mejores notas en el salón es el único indicado para tal responsabilidad, lo que hay que buscar es un líder, una persona que se exprese sin dificultades ante los demás, pero no para fomentar problemas, porque de esos hay muchos, si no para plantear necesidades y posibles soluciones.
- 20. El proyecto estructura un conjunto de actividades que muestran que la ejecución de tareas basadas en la organización, integración, participación y gestión, son bases indispensables para la organización estudiantil generando así bienestar a todos los estudiantes a nivel social y educativo. Conviene destacar, el impacto que tuvo la constitución del consejo estudiantil dentro de la universidad en cuanto a la construcción de proyectos, defensa de la excelencia académica, recoger inquietudes del estudiantado y buscar soluciones a los problemas que los afectan así como, ser el vínculo entre los directivos del consejo universitario y el estudiantado. Lo antes expuesto, permitió a la comunidad Unefista adquirir un consejo estudiantil legalmente conformado, en beneficio, organización, desarrollo, planificación y bienestar social del proceso educativo. Otro aspecto alcanzado en la realización del estudio es la evidencia de que se fortalece la actitud del estudiante, brindándole a oportunidad de innovar y crear su propio consejo estudiantil, convirtiéndolo en un ser activo dentro de su proceso educativo, abriéndole la oportunidad de demostrar el liderazgo y nuevos espacios para enaltecer la universidad dentro de la sociedad y así dejar de ser un estudiante sujeto a los caprichos y decisiones del consejo universitario, esto se debe a que el consejo estudiantil esta creado por estudiantes y para estudiantes. Por otra parte, el aporte que produce el estudio generó expectativas en otros núcleos de la UNEFA, en cuanto a la creación de consejo estudiantil, logrando establecer uno con instancia nacional. Bajo esta perspectiva, el estudio tiene como línea de investigación educativa Estado, Gerencia y Sociedad (ESGESO), debido a que a través de este se pretende aportar ideas relacionadas con la constitución del consejo estudiantil UNEFA núcleo Guanare, permitiendo al estudiantado, la comprensión y la magnitud de la importancia de contar con un consejo estudiantil debidamente conformado, sujeto a la normativa legal de universidades venezolanas. De esta manera, se facilitará un instrumento para que el estudiante reflexione y debata el estado gerencial y de liderazgo que posee dentro de su proceso educativo.
- 21. CONCLUSIONES A través de la investigación realizada en el presente estudio se logro conocer que la UNEFA núcleo Guanare carece de un consejo estudiantil debidamente conformado, basado en la normativa jurídica venezolana. Por tal motivo a través de esta se brinda la oportunidad al estudiantado de constituir un consejo estudiantil formado por estudiantes y para estudiante, ya que dentro de la universidad existe un Movimiento Estudiantil Revolucionario que es impulsado por las autoridades universitarias, por consiguiente no cumple la función de defender los derechos del estudiantado. Por otra parte se pudo constatar a través del cuestionario aplicado que los estudiantes desean participar activamente en la constitución del consejo estudiantil con el propósito de defender sus derechos, optimizar su proceso de aprendizaje, espacios y ambientes educativos. Visto de esta manera, se ofrece al estudiantado a través del estudio los pasos a seguir para la constitución del consejo estudiantil. Cabe señalar que los estudiantes unefistas conocen acerca de la legalidad de la conformación del consejo estudiantil, sin embargo desconocen cómo se puede estructurar para que pueda cumplir con las funciones que le corresponde, evitando así atropellos al estudiantado e irregularidades dentro del proceso educativo, de allí la importancia de constituir un consejo estudiantil como órgano rectos de la defensa de los derechos del estudiante. RECOMENDACIONES En atención a las conclusiones realizadas se recomienda a los estudiantes: Conformar equipos de trabajo en pro de la constitución del consejo estudiantil, conformar un equipo promotor provisional para iniciar la constitución del consejo estudiantil, trabajar mancomunadamente para poder lograr las metas en beneficio del estudiantado, realizar asambleas generales de estudiante con el propósito de debatir aspectos de la constitución del consejo estudiantil, solicitar asesoría técnica al CNE, realizar elecciones para el consejo estudiantil cada año y así darle participación a otros estudiantes que deseen trabajar en beneficio de la universidad y de los estudiantes. Que los miembros del consejo estudiantil, trabajar en conformidad con los fines y principios del consejo estudiantil, realizar foros relacionados con la normativa jurídica que tengan relación con el consejo estudiantil para que el estudiante conozca las funciones del mismo, mantener una comunicación directa con el estudiantado en general para que este posea conocimiento sobre las diversas acciones que estos realizan y puedan participar en ellas, involucrar a todo el estudiantado en las propuestas y proyectos en beneficio de la colectividad estudiantil, mantener
- 22. comunicación directa y amena con las autoridades universitarias, mantener informado a la colectividad estudiantil. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Aftalion, E (1994). Introducción del derecho. (4ª ed.). Buenos Aires Acuña ,L. Rojas, R. Hug, T. Gómez, E (2007). Propuesta de Reglamento del Consejo del Poder Popular Estudiantil de la Misión Sucre. Caracas. Venezuela. Anteproyecto de Reforma del Reglamento General de la UNEFA (2009). Caracas Venezuela. Arias, F (1999). El Proyecto de Investigación Guía para su Elaboración. México Trillas. Balestrini, M (2001). Como se Elabora el Proyecto de Investigación. BL Consultores Asociados. Venezuela Bolívar, R (2007). Movimientos Estudiantiles. RVEA. Argentina Caldera, T (2008). Consejos estudiantiles. Edit. Trilla. Colombia Cascajo Castro, José Luis y García Álvarez, Manuel (1994.). Constituciones extranjeras contemporáneas. Madrid. Consejo Estudiantil Misión Sucre (2008) Estructura del Consejo Estudiantil. Caracas Venezuela. Constitución de la República Bolivariana de Venezuela. (1999) Gaceta Oficial Nº 5.453. Caracas Venezuela Derma, M (2001). La Educación del Nuevo Milenio. Mc Graw – Hill. Dessler, G (1979). Teoría de la Motivación. Editorial. Cosmo. México Guedez, T (2001). Diseño de Perfiles por Competencia para los Cargos Directivos del Instituto Universitario de Tecnología Venezuela . I.U.T.V. Caracas Venezuela Hernández, R. Fernández, C y Batistas (1998). Metodología de la Investigación. México: Mc Graw – Hill. Ley Orgánica de Educación (2009). Gaceta Oficial Nº 5.929. Caracas Venezuela. Ley de Universidades (1970). Gaceta Oficial Nº 36.687, Caracas. Venezuela. Magnusson,C (1995),Estadística General. Editorial Mc Graw Hill. Melucci, A (2001). Vivencia y Convivencia. Teoría Social para una era de la Información. Edición a cargo de Jesús Casquette. Madrid Trotla. Morales, V (2002). Planteamiento y Análisis de Investigación. 4ta Edición. Caracas: Universidad Central de Venezuela Peña, M (2009). Funciones del Consejo Estudiantil. www.wikilearning. com/curso_gratis/la_organizacion_estudiantil_nuevo_paradigma-la nueva... Proyecto de Organizaciones Innovadoras (2007). Consejos Populares Estudiantiles. Proyect3org.blogspt.com. Quiva, C (2008). Metodología de Conformación de los Consejos Estudiantiles del Poder Popular. http//dealtarevolucionestudiantil. Reglamento UNEFA (2007). Año 196 de la Independencia y 148 de la Federación. Caracas Venezuela. Rolter, T (2001). Defensa Educativa. Certuten. Salazar, L (2008). Fundayacucho Formó Consejo Estudiantil de Becarios en Alemania, España y Francia. Radio en Vivo Yvke Mundial. www.radiomundial.com.ve/Yvke/noticia.php.
- 23. Touraine, A (1992). Theory, Culture and Society. Beyond Social. Movements Vol 9 Vargas, J (2003). Teoría de la Acción Colectiva. Nómadas Nº 7. Madrid_España. Villareal, M (2003). Trayectoria de la Educación Universitaria. Evaret. México
- 24. INFLUÊNCIA DAS ORGANIZAÇOES ESTUDANTIS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA UNIVERSIDADE SOCIALMENTE MAIS RESPONSÁVEL António Wenga Franco1 Nicolay Petranof da Cruz Africano2 RESUMO O presente artigo visa proporcionar uma abordagem sobre a influência da actuação das organizações estudantis no processo de consolidação de uma universidade socialmente mais responsável, cujo objectivo principal é o de oferecer uma contribuição teórica sobre a problemática das organizações estudantis no seio das universidades, sua natureza, forma de organização e funcionamento, partindo de uma abordagem global e focalizar uma atenção cuidada ao caso de Angola. Por outro lado, encorajar as reitorias das universidades a continuarem a aceitar a existência das organizações estudantis como suas parceiras activas e ajudar no processo de criação dessas organizações lá onde elas não existem, ou existem com muitas dificuldades, compreendendo os limites de sua actuação nos assuntos internos das mesmas, de forma a reforçar o seu papel de instrumento de reforço das instituições universitárias na grande tarefa da consolidação de uma universidade que esteja de facto ao serviço das comunidades. Palavras chaves: Influencia; Organizações Estudantis; Universidades; Responsabilidade social. ABSTRACT 1 Licenciado em Ciências da Educação pela UAN, Angola, foi Secretário de Administração e Finanças e mais tarde Presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação do Kwanza Sul, Angola, Universidade Agostinho Neto, no período correspondido entre 2005 a 2010. Actualmente é professor de Língua Portuguesa e Literatura na Escola de Formação de Professores do Kwanza Sul. 2 Bacharel em Contabilidade e Gestão pelo Instituto Superior Politécnico do Kwanza Sul, foi, de 2007 á 2010, Secretário para as Actividades Culturais e Desportivas da Associação de Estudantes do ISCED do Sumbe. Atualmente é Chefe do Gabinete do Exmo. Sr. Director Geral do ISP-K.Sul. (1)
- 25. The present article will offer one discussing about the importance of student’s organization influence in the process of consolidation the social responsibility of the universities. The main objective is to offer the theoretical contribution on the problem of the student organizations in the breast of the universities, its nature, organization form and operation, leaving of a global approach and to focus an attention to the case of Angola. On the other hand, to encourage the rectories of the universities continue to accept the existence of the student organizations as partners and to help the creation of those organizations where they don't exist, or they exist with a lot of difficulties, without interference in their internal subjects, in order to turn them in a true partners of the academicals institutions in the great task of the consolidation of an university that can be in fact for communities' service. Key words: Influence; Student organizations; responsibility. (2) Universities; Social
- 26. 1. INTRODUÇÃO Nos dias que correm as organizações de vária índole, são constantemente questionadas com relação à postura social que devem assumir, ou seja, torna-se cada vez mais necessária adopção por parte das organizações de uma conduta transparente e ética. A abordagem sobre a influência das organizações estudantis no papel social das universidades, no entanto, é bastante novo para a realidade académica no contexto geral, a pesar de estas organizações terem sempre feito parte activa na vida organizativa das universidades. Todavia, o tema possui uma amplitude maior em sua natureza. É ponto assente que ao nível mundial, em quase todas as universidades legalmente constituídas, encontram-se instituídas as organizações estudantis que sempre, directa ou indirectamente, tomaram parte da gestão das da vida universitária. O foco de atenção do presente artigo estará centrado no papel que as organizações estudantis exercem na responsabilidade social das universidades, atendendo a necessidade sentida durante o tempo que lideramos movimentos estudantis universitários e não só. Em Angola, a responsabilidade social das universidades, somente nos últimos 4 anos começou a ser incorporada no dia-a-dia das organizações, (Decreto lei 90/09 de 15 de Dezembro, Art 4º, f)) carecendo ainda de uma definição mais precisa e amplamente consolidada ao nível de todo o subsistema de ensino superior do País. Dentre os vários aspectos a serem aflorados no presente artigo, abordaremos com maior profundidade as questões que têm haver com a natureza e âmbito das associações de estudantes, a participação social das organizações estudantis, a responsabilidade social das universidades e as relações de parceria entre a universidade e as organizações estudantis. No seu contexto geral, espera-se que os aspectos a serem a bordados, proporcionem uma nova forma de encarar o posicionamento das organizações de (3)
- 27. estudantes universitários, não como um movimento meramente sindicalista mas, como uma força adicional na gestão participada da vida das universidades, bem como, uma alavanca útil da participação da universidade nos problemas da comunidade onde ela está inserida. A exemplo das empresas, que precisaram do auxilio dos sindicatos de trabalhadores para superar o enfoque filantrópico do investimento social para entender a si mesma em função do novo paradigma da responsabilidade social, a universidade precisa de unir todas as forças para tratar de superar o enfoque da “projecção social e extensão universitária” ”como “apêndices” bem intencionados de sua função central de formação estudantil e produção de conhecimentos, a fim de poder atender ao que de facto está a exigir a responsabilidade social universitária (VALLAEYS, 2006. Citado no SEGeT3). A Responsabilidade Social Universitária exige, a partir de uma visão holística, a articulação das diversas partes da instituição, em um projecto de promoção social de princípios éticos e de desenvolvimento social equitativo e sustentável, com vistas à produção e transmissão de saberes e à formação de profissionais cidadãos igualmente responsáveis (WAGENBERG, 2006, citado no SEGeT) É na esteira de pensamento de Wagenberg, 2006 que acreditamos ser necessária a inclusão de outras forças vivas das instituições nesse processo de consumação da ideia de um desenvolvimento sustentável e a construção de sua imagem perante a sociedade, tendo em conta que o presente artigo visa, dentre outros, atingir os seguintes objectivos específicos: identificar através da análise documental das organizações estudantis e de entrevista com Responsáveis das associações, Decanos, Directores, Docentes e estudantes das faculdades e instituições universitárias, bem como ex-dirigentes associativos universitários, quais as acções sociais praticadas pelas mesmas. A partir dos resultados obtidos, pretende-se estruturar uma visão crítica acerca da das relações entre as organizações estudantes e as universidades. 3 Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (4)
- 28. A importância de se estudar as relações entre as “organizações sociais das universidades” e as direcções das mesmas está no facto de que elas interferem directamente no relacionamento da universidade com o meio social em que ela está inserida. A qualidade real de uma instituição é determinada pela maneira como as pessoas percebem a mesma, ou seja, o diferencial de uma instituição não precisa estar no serviço enquanto tal, mas sim na mente dos seus stakeholders (KOTLER, 2000, citado no SEGeT) Como se pode observar, é a participação de todos que determina a forma como pode ser construída a marca forte de uma instituição, porque ela se funde nas acções de responsabilidade social. No caso de Instituições de Ensino Superior (IES), estas acções têm que gerar reflexos positivos sobre a comunidade onde elas atuam, de modo a gerar, também, o interesse por parte de profissionais qualificados. A partir deste quadro, incita-se, também, o interesse do grupo de alunos que pretendem ingressar nas IES e o consequente incremento do número de inscritos nos processos de admissão, o que pode atribuir um maior grau de dificuldade para o ingresso na IES e, portanto, exigir uma preparação mais sólida por parte dos testes de admissão. Ao final desta cadeia, pode-se inferir que o fortalecimento das IES em seu quadro de responsabilidade social poderá interferir positivamente nas avaliações externas das mesmas. A actuação das associações de estudantes no meio universitário pode contribuir significativamente na imagem duma instituição, visto que a sua imagem depende da relevância de todas as suas atitudes sociais, tendo em vista que, a força da imagem de uma instituição está relacionada directamente com a consistência e coerência entre o seu discurso e suas acções. (5)
- 29. 2. NATUREZA E ÂMBITO DAS ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES. O ser humano é por natureza própria sociável. Ele se desenvolve no meio social, de modo a que o seu crescimento possa adaptar-se ao nível e a altura das exigência da vida em comunidade. As associações de estudantes universitários, surgem no espírito do associativismo universitário necessário e na vontade manifesta da associação livre, conforme referem o Artigo 5º da Carta africana da juventude, o Artigo 48º Constituição da República de Angola e a lei das associações. A associação de estudantes é uma organização juvenil, que goza de autonomia administrativa e financeira perante a Direcção da IES. Não persegue fins lucrativos e tem como objectivo principal, a defesa dos direitos e garantias dos estudantes associados (Artig 3º Estatutos da Associação de Estudantes da UAN) Os seus órgão internos são eleitos de forma democrática, exercendo um mandatos com períodos determinados nos termos dos seus estatutos, que por norma deve ser aprovado pelas autoridades competentes do poder judicial e ser publicado em Diário da República. Os estatutos das associações de estudantes universitários visam normalizar o seu funcionamento no estrito cumprimento das leis em vigor nos seus respectivos países e estados. Geralmente, salvo raras excepções, os Estatutos das Associações de Estudantes Universitários (AEU) para manterem a dinâmica funcional e conseguirem congregar no seu seio o maior número de estudantes, prevêem a existência de três órgãos fundamentais: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho de Direcção e o Conselho Fiscal (Art. 3º, Estatutos da AEUAN, 2005). Os três órgãos mencionados possuem relações de paralelismo, pesembora, à Mesa da Assembleia geral compete a presidência das assembleias de balanço e renovação dos mandatos dos mais órgãos. (6)
- 30. A par da sua vocação natural de fiscalização e garantia dos direitos e garantias dos estudantes numa IES, as associações têm vindo a desenvolver diversas acções recreativas, desportivas, culturais e académicas, que têm envolvido a participação massiva de estudantes e docentes. Sem sombra de dúvidas, essas associações têm contribuído consideravelmente na melhoria da actuação das universidades no meio comunitário, tendo em conta que, muitas IES não possuem um plano de acções viradas para as actividades de impacto social. A promoção de acções de impacto social, por parte das AEU, tem sido uma exigência natural dos estudantes associados, com vista a propiciar um ambiente social universitário a altura da participação social dos mesmos, pois, desde logo compreenderam que os “estudantes universitários têm de estar ao serviço das comunidades”4. De conformidade com as directrizes dos vários instrumentos legais que regulam o funcionamento das Universidades e Instituições de Ensino Superior, os estudantes universitários constituem o centro de sua atenção e todos eles, remetem para uma participação activa dos estudantes nos mais diversos órgãos internos das universidades e das IES. Alinea c), Ponto 1 do Artigo 68º do Decreto nº 90/09 de 15 de Dezembro. 3. A PARTICIPAÇÃO SOCIAL DAS ORGANIZAÇÕES ESTUDANTÍS UNIVERSITÁRIAS Nos últimos anos, as universidades estão cada vez mais a serem habitadas por estudantes cada vez mais jovens, cuja faixa etária vai dos 18 aos 35 anos. Este facto tem feito com que as Organizações Estudantis Universitárias (OEU)5, estejam inseridas no contexto das organizações juvenis existentes nas sociedades, estando sujeitas aos formalismos das organizações de âmbito filantrópico, desportivo, cultural, religioso, político etc. 4 Paráfrase do slogan central da Associação de Estudantes Universitários do ISCED do Sumbe, pertencentes a região académica nº 02, na Universidade Katyavala Buila, 2009. 5 Refere-se aos diversos movimentos estudantis existentes, visto que, para além das Associações de estudantes, existem também as Uniões, Federações, Agremiações etc. (7)
- 31. Neste contexto, as OEU, têm adoptado uma postura de participação social, constituindo-se em força viva da sociedade civil, com as quais os Estados têm contado para a resolução dos diversos problemas sociais. Dentre as diversas acções de âmbito social e de âmbito académico, que têm sido desenvolvidas pelas Organizações Estudantis, podemos destacar as seguintes: 1. Promoção e divulgação da imagem e do bom nome dos seus respectivos países, através da realização e participação em conferências e intercâmbios juvenis internacionais (ex. Festivais Mundiais de juventude etc.). 2. Apoio a formação integral dos estudantes, através da realização de visitas de estudo à locais de interesse ao nível dos seus países e ao nível internacionais.6 3. Actividades filantrópicas, com a realização de actividades de sensibilização às comunidades sobre formas de prevenção contra diversas doenças, campanhas de doação de sangue, doações de bens de primeira necessidade à idosos e pessoas carenciadas, etc. (e.g. Doação de bens de primeira necessidade aos sinistrados das chuvas no Bairro do Chingo, Município do Sumbe, em Fevereiro de 2011). 4. Apoio a preservação do ambiente, através das campanhas de plantação de árvores nas cidades e vilas, recolha de resíduos sólidos, sensibilização às comunidades sobre medidas de preservação do ecossistema. 5. Actividades desportivas, com a promoção de torneios inter-turmas, interinstituicionais, bem como a participação de estudantes universitários em campeonatos comunitários e até Provinciais. 6. Acções de voluntariado nas comunidades onde as Instituições de Ensino Superior encontram-se inseridas. Como podemos notar, é bastante vasto o campo de intervenção e participação das Organizações Estudantis Universitárias, podendo ser cada vez mais amplo à medida das possibilidades das mesmas. 6 Aponta-se como exemplo vivo, a visita de estudo dos Estudantes do ISCED do Sumbe, Kwanza Sul (UAN), a Cadeia de Tarrafal na República de Cabo Verde em Janeiro de 2011. (8)
- 32. No contexto geral, as OEU, têm tendem a possuir cada vez mais um caris filantrópico, cuja intervenção tem servido de prova evidente da possibilidade e necessidade das Universidades na vida da comunidade. Como sabemos as organizações estudantis, pela sua natureza não possui recursos financeiros e materiais a altura de muitos desafios que a sociedade as têm colocado, tendo feito sempre recurso aos patrocínio de pessoas singulares e colectivas da sociedade civil, visto que elas não perseguem fins lucrativos e os governos locais não possuem uma base legal para apoiar com recursos financeiros os projectos dessas organizações. Pelo que tem sido feito, e pelo que ainda pode continuar a ser feito, podemos reafirmar com todo a segurança, que a Universidade pode contar com o braço forte das Organizações Estudantis Universitárias na sua tarefa de participação social. 4. RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS UNIVERSIDADES No cenário mundial contemporâneo percebe-se o processar de inúmeras transformações de ordem económica, política, social e cultural que, por sua vez, se adaptam aos novos modelos de relações entre instituições e mercados, organizações e sociedade. No âmbito das actuais tendências de relacionamento, verifica-se a aproximação dos interesses das organizações e os da sociedade resultar em esforços múltiplos para o cumprimento de objectivos compartilhados. Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001), a responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. Afirma Carlos Cabral-Cardoso (2002) que o conceito de responsabilidade social deve ser entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente, a todas (9)
- 33. as partes interessadas afectadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as consequências das acções de uma organização sobre os seus componentes externos, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente. A definição formal de Responsabilidade Social é a obrigação da administração de fazer escolhas e tomar medidas que contribuam para o bem estar e os interesses da sociedade tanto quanto da organização ( SEGeT). Responsabilidade Social é uma exigência básica à atitude e ao comportamento ético, através de práticas que demonstrem que a empresa possui uma alma, cuja preservação implica solidariedade e compromisso social (ASHLEY 2003). De acordo com La Jara et. al (2006) no que se refere a universidade, esta actua com base em três funções tradicionais (docência, pesquisa e extensão), sem perder de vista uma quarta função indispensável, a gestão. Estas quatro funções tradicionais estão sempre vinculadas a princípios e valores sem os quais as funções ora mencionadas não se cumprem e, são estes princípios e valores que norteiam a responsabilidade social das Instituições de Ensino Superior. De conformidade com a mensagem sobre o estado da nação do Presidente da República de Angola (2013), “No segundo trimestre do corrente ano estavam matriculados 198 mil e 700 estudantes, o que ultrapassa em 8,8 por centro a meta fixada para este ano. São áreas que exigem maior investimento por estudante, mas que são indisponíveis. O alargamento da oferta tem privilegiado, no entanto, as áreas de menor investimento por estudante e não se justificam por isso as propinas tão elevadas que o sector privado cobra neste momento. (10)
- 34. Foi já elaborado um diagnóstico sobre a situação do Ensino Superior que prevê a breve prazo medidas e soluções para os problemas identificados” (Mensagem do PR, 2013) De acordo com o plano de formação de quadros (2012), prevê até 2020, nos domínios estratégicos e nos outros, a formação do corpo docente de 40% de Mestres e 20% de Doutores. No conjunto, prevê a formação de 4800 Mestres e o desenvolvimento de 1370 Doutores, permitindo atingir um nível adequado de qualificação do corpo docente. Desde 2009 que o Ensino Superior em Angola conheceu um crescimento notável, contando actualmente com 16 Instituições públicas, espalhadas em todas as Províncias do País, sendo 7 Universidades, 6 Institutos Superiores e 3 Escolas Superiores, assim como 45 Instituições privadas, sendo 10 Universidades, 34 Institutos Superiores e 1 Escola Superior num total de 61 Instituições de Ensino Superior (IES), frequentadas por cerca 200 mil estudantes, e contando com cerca de 2 mil docentes, incluindo nacionais e estrangeiros (Relatório Explicativo dos Organigramas do Sistema de Educação, 2013). Como podemos observar, a pesar do crescimento considerável de IES nas várias regiões do país, não tem sido muito notável na vida das comunidades a responsabilidade social dessas instituições universitárias. De acordo com as Linhas Mestras para a melhoria da gestão do Subsistema do Ensino Superior (2005)7, “a Universidade atua com base em três funções tradicionais (docência, pesquisa e extensão) e, em uma actividade indispensável em toda organização, isto é, a gestão. No centro destes quatro processos chaves encontram-se os princípios e valores, como um sol do sistema. Esses quatro processos da tarefa universitária devem ser iluminados pelos princípios e valores anteriormente definidos”. 7 Documento orientador, que traça as linhas de força para o melhoramento da qualidade de ensino universitário em Angola, publicado pelo Ministério da Educação, enquanto órgão de tutela da educação em Angola. (pag 3 a 4) Dezembro de 2005. (11)
- 35. A maior parte dos Estados possuem internamente um Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), que dentre os diversos aspectos a ter em conta na sua linha de actuação, deveria também preocupar-se com a questão da responsabilidade social, que vem ganhando novos contornos e grande relevância na actualidade, que se fundamenta, entre outros aspectos, no aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das IES; constando entre os princípios fundamentais: a responsabilidade social com a qualidade da educação superior. Concretamente, a grande novidade seria a inclusão no SINAES, tutelado pelos Ministérios do Ensino Superior (Caso de Angola) da responsabilidade social como uma das dimensões de avaliação das IES. A responsabilidade social refere-se a contribuição da IES em relação a inclusão social, ao desenvolvimento económico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do património cultural. Neste contexto, responsabilidade social da universidade deve ser entendida como os deveres que a universidade tem para com o equacionamento dos graves problemas sociais do País e dos territórios vizinhos (CALDERON, 2005. Citado no SEGeT). Na visão de Vallaeys (2006) a Responsabilidade Social Universitária exige, a partir de uma visão holística, a articulação dos diversos sectores da instituição, em um projecto de promoção social de princípios éticos e de desenvolvimento social equitativo e sustentável, com vistas à produção e transmissão de saberes responsável e à formação de profissionais cidadãos igualmente responsáveis. É interessante a visão de Vallaeys sobre a perspectiva universitária da formação de profissionais cidadãos responsáveis, o que significa que a universidade deve fazer constar nos seus planos de desenvolvimento, objectivos específicos a médio e longo prazo, sobre o tipo de cidadão que pretende formar para o futuro e, isto começa justamente com a assunção de uma postura social universitária que esteja a altura da participação nos domínios culturais, recreativos, desportivos, ambientais e socioeconómicos das comunidades em que estão inseridas. (12)
- 36. A universidade está a formar hoje a geração que vai operar a transição do mundo insustentável para o mundo sustentável, assim, sua proposta de formação e sua estrutura de gestão necessitam estabelecer sintonia com as demandas e possibilidades que se descortinarão para essa geração. Para tanto, indica-se a requisição pela criação de estruturas académicas e propostas curriculares que proporcionem aos futuros profissionais/cidadãos essa aproximação com a sustentabilidade dos processos societários em geral e, em particular, das suas profissões. (SILVA, 2008. Citado no SEGeT) 5. ACÇÕES SOCIAIS DAS IES Norteados pela intenção de identificar acções que têm sido desenvolvidas pelas IES com suporte activo das Organizações Estudantis, utilizamos apresentação de algumas acções sociais do Instituto Superior Politécnico do Kwanza Sul (ISP-K.Sul) na República de Angola, como amostra representativa das poucas IES que têm tido sucessos na cooperação interna entre Associação de Estudantes e Direcção geral das IES. Com base na análise de relatórios de balanço e da entrevista semi-estruturada ao Director Geral do ISP-K.Sul, demonsta bem a eficácia da hipótese aqui defendida, segundo a qual, o papel das Organizações Estudantis pode ser relevante na participação social das Universidades e IES, pesembora, o nível de intervenção e a sua abrangência poderiam ser de maior qualidade e visivelmente mais sensíveis aos problemas da comunidade. As acções identificadas no breve levantamento feito à esta IES, estão centradas nos seguintes domínios: Ao nível interno: 1. Programa de capacitação de recursos humanos: O ISP-K.Sul, tem desenvolvido programa de capacitação académica de Mestrados e Doutoramentos através do fornecimento de bolsas de estudos aos quadros comprometidos com o projecto institucional. A elevação dos níveis de competência técnica e profissional é preocupação permanente da Direcção Geral da instituição. 2. Programa de melhoria das condições de trabalhos e da qualidade de vida dos quadros: O ISP-K.Sul, tem desenvolvido programa de aquisição de (13)
- 37. meios de transporte aos quadros, bem como a construção e reabilitação das estruturas físicas das Instituição. Ao nível externo: 1. Programas culturais: O ISP-K.Sul está apostada no incentivo dos jovens da cidade do Sumbe, na prática do Teatro (Grupo Tunga La Ye), na Moda (ISP Fation), da Música (Coral vozes do ISPKS) e na Dança (Grupo de dança Nova geração). 2. Programas desportivos: O ISP-K.Sul têm estado a desenvolver projectos ligados ao desenvolvimento do JUDU8, possuindo nesta altura um clube composto de cerca de 50 atletas (na sua maioria não são estudantes da instituição). Importa destacar também, o projecto de massificação do Andebol com torneios inter-turmas e participação da equipa da Instituição nos campeonatos locais e provinciais. A pesar de ser de modo inicial, a instituição tem estado a trabalhar no projecto de massificação da Capoeira, que já conta com cerca de 30 adolescentes e jovens. 3. Acções de solidariedade e filantropia: Projecto de assistência ao idoso; o trabalho tem oferecido aos cidadãos idosos actividades que favorecem o seu bem-estar no convívio social. Projecto de saúde comunitária; tem se devolvido actividades com os estudantes do curso de enfermagem na testagem voluntária de várias enfermidades (HIV-SIDA, Malária/Paludismo etc.), com como sessões de controlo da pressão arterial gratuitos aos cidadãos dos Sumbe. Ao mesmo tempo que louvamos e incentivamos esses esforços, pelo facto de serem acções não orçamentadas nas cabimentações financeiras de muitas IES, somos a sugerir que muito mais projectos sociais poderiam ser desenvolvidos com apoio das Organizações Estudantis, como sendo: a) Programa de práticas contáveis; assistência tecnico-contabil à micro e pequenas empresas, com o objectivo de ajuda-las a melhorar a organização das suas contas e consequentemente ampliar o seu volume de negócios; 8 O Director Geral do ISPKS, é o presidente do fundador do Clube de Judo ao nível da Kwanza Sul e as instalações da instituição tem servido sede do clube de JUDO. (14)
- 38. b) Programas ligados à prática jurídica; os estudantes podem prestar apoio jurídico à comunidade, através da assistência jurídica gratuita na área civil e criminal para pessoas singulares e colectivas; c) Programas ligados à atendimento psicológico; pode ser uma atenção prestada às crianças, adolescentes, jovens e adultos para a melhoria da sua qualidade de vida, podendo ser dirigido à grupos sociais mais restritos ou a comunidades mais desfavorecidas. d) Programas de nutrição infantil; os estudantes podem levar a cabo campanhas de orientação nutricional às crianças, adolescentes e adultos, de forma a controlar o peso com a finalidade de prevenir doenças cardiovasculares por causa do sobrepeso, através de avaliações quer quantitativas quer qualitativas sobre os hábitos alimentares. e) Programas de apoio a alfabetização; os estudantes podem desenvolver projectos focalizados à iniciação alfabética às comunidades circunvizinhas, com vista a proporcionarem o acesso à leitura e escrita à adultos iletrados, f) Programas de apoio as gestantes; com o objectivo de orientar a futura mãe quanto aos cuidados durante a gravidez, os estudantes podem criar um espaço de diálogo e aconselhamento às gestantes, sobre os benefícios do aleitamento materno no plano nutricional, odontológico e fonaudiológico da criança, bem como investigar e orientar sobre doenças de transmissão sexual. g) Programas de iniciação digital; proporcionar pequenos cursos de informática à crianças e adolescentes da comunidade, bem como, às crianças dos centros de reeducação de menores em condição de risco. Em fim, poderíamos falar de tantos outros programas que visam somente melhorar o nível de intervenção social das IES, como forma de se tornarem cada vez mais, agentes participativos dos processos de resolução dos problemas sociais das comunidades em que elas estão inseridas. (15)
- 39. 6. CONCLUSÃO Tendo em vista o desenvolvimento de acções sociais pelas organizações, no sentido de construir a sua imagem perante a sociedade, este estudo teve como principal objectivo apresentar argumentos factuais que impelem para uma reflexão positiva sobre a forma como o associativismo estudantil universitário pode contribuir para o desenvolvimento de uma universidade socialmente mais responsável. Para o alcance do nosso objectivo geral, procuramos identificar, através da análise documental sobre relatórios e planos de actividades das Associações de Estudantes da Universidade Agostinho Neto em especial a Associação de Estudantes do ISCED do Sumbe, bem como, a revisão bibliográfica sobre diversos autores que abordam de forma muito clara sobre a responsabilidade social das universidades, projectos e acções que têm sido de grande referência sobre a participação da universidade na resolução dos problemas básicos da sociedade. Como se pode notar, as Organizações Estudantis, pela sua natureza, sua forma de actuação e suas características, podem se constituir na alavanca impulsionadora do desenvolvimento de uma universidade socialmente mais responsável, através de uma parceria, com metas e objectivos claros, entre as Organizações Estudantis e as Direcções Gerais das Instituições de Ensino Superiores, Decanatos e / ou Reitorias das Universidades. Só desta universidade cada vez mais universal. (16) forma poderemos alcançar uma
- 40. 7. BIBLIOGRAFIA _______________ SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2008, Porto Alegre, Brasil. SILVA, I. A. da. Oficina Ações da Universidade em Capital Social: A Experiência da PUCRS na Cidade de Porto Alegre. In: Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Cidades: Inovação democrática e transformação social para cidades inclusivas no século 21. Porto Alegre, RS, 13 a 16/02/2008. PUCRS, Oficina 29, 15/02/2008. Material de apresentação. ANGOLA. Decreto nº 90/09 de 15 de Dezembro, sobre a organização do subsistema de ensino superior, Luanda, p.2-3. SECRETARIA DE ESTADO PARA O ENSINO SUPERIOR. Linhas Mestras para a melhoria da gestão do Subsistema do Ensino Superior, Angola, n. 1, 2005. ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO. Estatutos (2005). Estatutos da Associação de Estudantes. Art. 4º, Luanda. 2005 PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA. José Eduardo dos Santos. Mensagem sobre o Estado da Nação, p. 6, Luanda, 2013. ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO ISCED. Relatório de Balanço, 2009, p.4-6, Sumbe, K.Sul, Angola. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO KWANZA SUL. Relatório de Balanço, 2012, p. 25, Sumbe 2012. ANGOLA. ÓRGÃOS ESSENCIAIS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Plano Nacional de Formação de Quadros, p.15, Luanda, 2012. COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA. Carta africana da juventude, art. 5º p. 7, Adoptada pela Sétima Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, realizada a 2 de Julho de 2006 em Banjul (Gâmbia). ANGOLA, Constituição (2010), Constituição da Republica de Angola (promulgado aos 05 de Fevereiro de 2010), art. 48º, p. 19, Luanda, 2010. ANGOLA, Decreto-lei n.° 14/91 de 11 de Maio, lei das associações, art. 5º e 9º, p. 2, Luanda, 1991. (17)
- 41. EL ESTUDIANTE DE PREGRADO UNIVERSITARIO Y LA INVESTIGACIÓN ACADÉMICA: MITOS, REALIDADES Y DESAFÍOS. M.Sc. Diamaris del Valle López Ramos Ministerio del Poder Popular para la Educación Docente de aula Universidad de Margarita Profesora Contratada – Dpto. de Administración y Contaduría Pública E-mail: diamarisdelvallelopezramos@gmail.com RESUMEN El estudiante de pregrado universitario y la investigación académica: Mitos, realidades y desafíos es una investigación que hace referencia al compromiso indeclinable del hombre de potenciar sus capacidades intelectuales y de la universidad de propiciar las condiciones académicas para la reflexión, el pensamiento crítico y la construcción del conocimiento desde sus espacios. En el mismo, nos proponemos aportar nuestra contribución al debate en relación a este tema, partiendo del análisis de corpus orales y escritos; consideramos pertinente la realización de una investigación que dé cuentas del quehacer intelectual y la producción del conocimiento en los estudiantes de pregrado universitario. Nuestra opción metodológica, se orienta hacia un estudio de caso grupal. Los resultados evidencian la necesidad de reformas curriculares para la incorporación de asignaturas relacionadas a la epistemología de las ciencias y el desarrollo de destrezas para la producción de las diferentes tipologías del texto académico en el pregrado universitario. Palabras clave: Estudiante, pregrado, universidad, mitos, realidades y desafíos. ABSTRACT The undergraduate college student and academic research: Myths, realities and challenges is a research referring to man unwavering commitment to enhance their intellectual and university to promote academic conditions for reflection, critical thinking and construction knowledge from their spaces. In it, we propose our contribution to the debate on this issue, based on the analysis of written and oral corpus; consider conducting relevant research that give accounts of intellectual work and knowledge production in undergraduates university. Our methodological approach is aimed at a case study group. The results suggest the need for curriculum reform to incorporate subjects related to the epistemology of science and the development of skills for the production of different types of academic text in undergraduate college. Keywords: Student, undergraduate, university, myths, realities and challenges.
- 42. INTRODUCCIÓN La construcción del conocimiento es una competencia indeclinable de la condición humana; ya que, el hombre, dotado de inteligencia debe aspirar al cultivo de su intelectualidad no solo como un proceso que le permite la acumulación de datos con propósitos meramente académicos sino que esta ejercitación de sus capacidades intelectuales deben conllevarlo a ensanchar su visión de mundo. Es este el espíritu que debe orientar la investigación que se propone en los cursos de pregrado universitario. Albergar una visión de ciencia que conciba el estudio de los fenómenos dejando de lado las posturas arrogantes y den cabida a tendencias que admitan otras formas de conocimiento desde la experiencia humana, las prácticas sociales, y el cómo estas construyen sus relaciones con el mundo globalizado y complejo de la era postmoderna así como las implicaciones que subyacen de estas interacciones. En tal sentido, se hace preeminente puntualizar qué y de quién se quiere saber y cuál es la cosmovisión de esa realidad. En esta línea de ideas, hemos acometido la tarea de investigar las circunstancias que rodean la producción científica en los estudiantes del pregrado universitario, para ello, hemos asumido un estudio de caso que podría servir de proyección para tratar de entender otras realidades asociadas con este tema. El propósito que motiva nuestra investigación se sitúa en identificar los factores que limitan la investigación científica en los estudiantes del pregrado universitario, analizarlos y ofrecer nuestra contribución al debate de la construcción de conocimiento académico. DESARROLLO El problema Un rasgo generalizable a la condición humana sin distinciones de género, es la insaciable curiosidad por descubrir el porqué de los fenómenos que acontecen en nuestro entorno, y ha sido este deseo por descubrir lo desconocido aunado a los talentos y a la disposición lo que ha contribuido en buena medida a la generación de saberes cotidianos y académicos. En su devenir, el ser humano ha construido y reconstruido su mundo valiéndose de su ingenio y creatividad; constantemente nos maravillamos de las capacidades intelectuales del hombre, y ante este asombro, tendemos a idealizar y a construir mitos en torno a esos hombres y mujeres que han tenido ímpetu de incursionar en el terreno de las ciencias y de las artes; es tanto así que los concebimos como seres extraordinarios imposibles de igualar. El mito de las ciencias y lo científico como posibilidad de unos pocos privilegiados, es una realidad hoy por hoy en nuestros espacios académicos. El cientificismo y sus custodios han resguardado el acceso a las ciencias amparándose en métodos únicos y un discurso ininteligible para el hombre común. No es de extrañar, entonces, el hecho de que la producción intelectual en nuestras universidades
- 43. esté reservada a las necesidades de ascenso del profesorado y a los estudios de postgrado que concluyen exitosamente. Es así, como desde la academia y bajo la mirada rigurosa de los puritas del método, se considera conocimiento sólo a aquello que puede ser sometido al rigor científico. Esta concepción reduccionista del conocimiento, ha limitado las posibilidades de ensanchar los horizontes del saber desde la escolaridad del pregrado donde se presentan los contenidos de las diferentes asignaturas del curriculum como productos para el consumo del estudiantado y no como supuestos teóricos susceptibles de ser debatidos y contrastados desde otras miradas. Otra realidad a la cual nos enfrentamos está vinculada a la sectorización de las ciencias; bajo este criterio, resulta inadmisible un nexo entre las ciencias naturales, formales y sociales en el ámbito de la universidad, no sólo desde las concepciones curriculares sino desde la óptica del docente y del estudiante. Así, nos enfrentamos a la creencia de que quien se educa en ciencias formales o naturales no requiere del conocimiento de las ciencias sociales; situación ésta que ha contribuido a forjar la apariencia de deshumanización de los profesionales en formación. Esta realidad nos lleva a cuestionar tanto al curriculum como al docente universitario en aras de aportar nuestras reflexiones al debate en el tema de la construcción del conocimiento en el ámbito de nuestras universidades. Por tal motivo cabe preguntarse: ¿De qué manera promueve la universidad la construcción del conocimiento como andamiaje para la consolidación de la condición humana? ¿A través de qué medios se valen las universidades para impulsar la investigación científica? ¿Con qué frecuencia de propician espacios para el debate intelectual y el diálogo de saberes en la universidad, en los cuales se dé reconocimiento al pensamiento alternativo como reflexión científica oportuna? ¿Cómo se evidencia la prioridad de la investigación científica en la universidad? ¿A través de qué órganos difunden las universidades la investigación científica que se produce en ellas? ¿De qué forma puede acceder el colectivo universitario y la comunidad en general al conocimiento que se construye en el ámbito de la universidad? ¿Responde el currículo universitario a la condición indeclinable del ser humano de construir conocimiento a través de la recreación de su realidad cotidiana? ¿Qué tan comprometido está el docente universitario con prejuicios academicistas y consideraciones sesgadas que nieguen otras posibilidades de construir conocimiento? ¿Cuáles son los mitos que imperan en nuestros espacios académicos en relación a las formas de conocimiento, su deconstrucción, construcción y reconstrucción? ¿Cómo enfrentar estos mitos y vislumbrar nuevos horizontes para la construcción de conocimiento en los espacios universitarios? ¿Cuáles son los desafíos que se debe replantear la universidad de nuestros tiempos en cuanto a la construcción de conocimiento y la consolidación de saberes?
- 44. Andamiaje teórico de la investigación En el devenir del tiempo se le ha otorgado la educación una función preponderante en las rutas de acceso al conocimiento, concebida ésta, como sedimento de la evolución de la humanidad. Educar y ser educado son componentes esenciales para la naturaleza humana; de acuerdo con esto, las vicisitudes por la cuales ha transitado una sociedad y su constitución en un determinado momento, están suscritas por su educación. Ante tal compromiso, la educación debe plantearse desde las posibilidades de una acción transformadora según las exigencias, incertidumbres y complejidades del horizonte que se divisa. García A., Ruiz y García B. (2009) afirman que: La educación es una tarea a lo largo de la vida, siendo ésta una de las aportaciones más singulares del pasado. Es una necesaria y constante acción humana sobre sí mismo, generada e impulsada gracias a la permanente acción de otros agentes que conviven con él. En consecuencia, se entiende fácilmente que la educación sea una auténtica fuente de riqueza tanto para cada individuo como para la sociedad. Gracias a ella podremos plantear cotas más altas de desarrollo, de convivencia y de ser. De ahí que afirmemos, sin ninguna duda que la educación es, en definitiva, una tarea humanizadora. (p.41) Con el tiempo, la educación se ha masificado de acuerdo con ideales de igual de oportunidades, de condiciones y justicia social; pero muchas veces los conocimientos adquiridos no son significativos por cuanto no están vinculados con el bagaje cultural de los individuos, lo cual les impide que puedan reelaborarlos y generar nuevos conocimientos. A este respecto, Freire; (1997) No debemos llamar al pueblo a la escuela para que reciba instrucciones, postulados, recetas, amenazas, amonestaciones o castigos, sino para participar colectivamente en la construcción de un saber que va más allá del saber hecho de pura experiencia, que toma en cuenta sus necesidades y lo vuelve instrumento de lucha posibilitándole transformarse en sujeto de su propia historia (p. 19) Es decir, ofrecer a la sociedad una educación meramente instrumental que capacite a los individuos para ejercer una profesión u oficio desdice de los postulados de ésta, desvirtúa su intencionalidad humanizadora y favorecedora de cualidades esenciales de la naturaleza del ser que le sensibilizan hacia la lucha social y conquista de la equidad; por un lado, por el otro, se desdeña la posibilidad de propiciar espacios para construcción de conocimiento vinculados al quehacer cotidiano de las comunidades, que se nutra de las experiencias particulares de los individuos y sus formas de interpretar y reelaborar el conocimiento que va adquiriendo de acuerdo con la realidad que lo circunda.
- 45. Gimeno S.; (2005) El fenómeno de la educación es un rasgo constitutivo de cualquier sociedad, como lo son las maneras en que circula la información dentro de ellas. Toda sociedad, toda cultura, tiene sus formas de educar y de comunicar información. Habiéndose hecho históricamente de la educación impartida por las instituciones escolares una actividad que se justificaba, al menos en una parte importante, por su capacidad para transmitir y difundir información en un sentido amplio, si tal sociedad existe, la educación no puede ser ajena a ella o permanecer indiferente ante las transformaciones que tengan lugar en la misma. (p.41) No se trata entonces, solo de educar para la sociedad que está por venir, sino para la ya existente. Se debate frecuentemente sobre la crisis de la educación, se plantea que las instituciones educativas no se adecúan a los fines confesados ni a las necesidades sociales, se proponen reformas educativas para hacerla más cónsona con los cambios de la sociedad; pero, para introducir transformaciones en la educación se debe ser consciente de los lastres del pasado; en la educación actual todavía persisten huellas del pasado aunque estas se hayan querido erradicar de una manera explícita. En el ámbito académico universitario, está latente la necesidad de introducir reformas; repensar la universidad en cuanto a su razón de ser y futuro inmediato y esta transformación no se reduce a solo sustituir planes, programas o proyectos sino determinar los saberes que han quedado desplazados. En este particular; Mora (2000) La universidad deberá recuperar el nivel de episteme. En el tiempo la universidad ha dejado de ser constructora del saber epistémico, y se ha conformado con el nivel de doxa. Quizá por eso afuera en la calle muchos piensan que la universidad es un lugar para los “doxagrafos” de oficio. Fenómeno que ha hecho de la universidad una agencia de titulación y simulación de investigaciones escasamente aprovechables. (p.57) Repensar la universidad es un desafío del nuevo milenio para la educación, ésta debe dejar atrás los saberes doctrinarios y organizados en capillas de pensamientos y reconciliarse con la cotidianidad y las necesidades de avanzar de manera significativa hacia una verdadera transformación donde se dé primacía a la pluralidad de saberes y los imaginarios históricos sociales que conforman nuestra cultura. Metodología La presente investigación se concibió como un estudio de caso grupal puesto que se desarrolló en un conjunto integrado por 9 estudiantes de la sección M04 de la Universidad de Margarita (Unimar), cursantes de la asignatura Metodología de la Investigación correspondiente al quinto semestre de las carreras de Administración y Contaduría Pública y a través de la misma se realizó un
- 46. diagnóstico con el propósito de describir un fenómeno académico. La investigación de llevó a cabo en tres (3) fases que se correspondieron con los tres periodos (Cortes) en los cuales está divido el régimen semestral de la Unimar. En la primera fase se aplicó un instrumento para diagnosticar los conocimientos previos de los estudiantes en relación a algunos conceptos fundamentales contemplados en el programa de la asignatura Metodología de la Investigación y se les invitó a proponer un posible título para desarrollar un trabajo de investigación que estuviera vinculado con sus carreras. En la segunda fase se organizó un foro que se desarrolló en una de las clases y el cual giró en torno a los temas estudiados durante el primer corte y segundo corte; para este foro se propusieron siete interrogantes de las cuales cada estudiante tenía la oportunidad de participar en por lo menos cinco. La tercera fase consistió en la presentación oral (exposición) y escrita de los trabajos de investigación desarrollados individualmente por los estudiantes a lo largo de todo el semestre. Los resultados obtenidos durante estas tres fases de la investigación se recogieron en corpus orales y escritos que fueron analizados y de los cuales se presenta un informe descriptivo con elementos significativos que permiten ofrecer algunas orientaciones para la reflexión y el debate en relación a la producción del conocimiento científico en el ámbito de nuestras universidades. Resultados Los resultados de esta investigación se presentan siguiendo el orden temporal de los instrumentos aplicados. En una primera fase, se aplicó una prueba diagnóstica relacionada con conceptos fundamentales contemplados en el programa de la asignatura Metodología de la Investigación, como lo son ciencia, investigación, método, técnicas, instrumentos de recolección de datos. En este sentido las respuestas de los estudiantes evidencian: • • • Una noción de ciencia con acentuada inclinación hacia las ciencias naturales y los métodos experimentales. Una concepción de investigación como un ejercicio documental de reseñar las ideas contenidas en los libros y páginas web. Las ideas de método, técnicas e instrumentos de recolección de datos que aluden a las prácticas instrumentales propias de los laboratorios. En esta misma prueba, se les pidió a los estudiantes redactar un posible título de proyecto de investigación relacionado con sus carreras; a este respecto, los estudiantes manifestaron desconocer los temas factibles para una investigación en el ámbito de la contaduría pública y la administración así como la vinculación de estas disciplinas del conocimiento y la investigación científica.
- 47. La segunda fase corresponde con la organización de un foro para el cual se propusieron siete preguntas para la reflexión y argumentación oral las cuales versaron en torno a los temas estudiados en clases y que se presentan a continuación: 1. En consideración a lo discutido en clase y leído, expresa tu experiencia en relación a la adquisición de las formas de conocimiento. 2. El tema de los paradigmas ha dominado el debate científico, bajo tu mirada, ¿cuáles son los aportes del mismo a la evolución de las ciencias? 3. El asombro y la incertidumbre ante los fenómenos son necesarios para construir ciencia, ¿qué otras cualidades debe tener un investigador? 4. Como estudiante de ciencias sociales y económicas, ¿cuáles en tu concepto son los temas que deben cobrar impulso en la investigación de estas áreas y por qué? 5. Haz una reflexión sobre los métodos cuantitativos y cualitativos de cara a tu formación en ciencias sociales y económicas. 6. ¿Has considerado la importancia de ser un investigador natural como futuro profesional en ciencias sociales y económicas? 7. ¿Cuál es la significación que le concedes, en base a lo estudiado, a la aplicación de métodos y técnicas para el desarrollo de una investigación en el ámbito académico? Es importante señalar que los estudiantes recibieron las preguntas para el foro una semana previa a la realización de la actividad y que de los nueve estudiantes cursantes de la asignatura solo cinco participaron, los otros no asistieron. Durante el desarrollo del foro los estudiantes participantes mostraron un indiscutible dominio de los temas reflejados en las preguntas así como un buen nivel de motivación hacia la realización de la actividad. Se evidenció claramente la noción de las formas de conocimiento, discernimiento en relación al devenir de las ciencias y el tema de los paradigmas, relevancia por la idea de construir conocimiento en el campo de las ciencias sociales y económicas y claridad en cuanto a las cualidades de un investigador como los elementos focales que se propusieron para la realización del foro. La tercera fase consistía en la presentación oral y escrita de un proyecto de investigación individual asociado a las carreras de administración y contaduría pública. Para ello se les orientó durante todo el semestre en relación a la selección del tema, delimitación del título, estructura del trabajo y aspectos formales de ambas presentaciones. El producto final da cuenta de que solo cuatro estudiantes lograron completar sus proyectos. CONCLUSIONES En correspondencia con los resultados obtenidos se ofrecen las siguientes consideraciones finales como aportes al debate de la construcción del conocimiento en el ámbito de nuestras universidades.
- 48. • • • • • Se hace inminente necesidad de incluir en el currículo universitario de pregrado asignaturas asociadas a la epistemología de las ciencias. Incorporar al currículo asignaturas asociadas a la expresión oral y escrita. Propiciar espacios para la reflexión que incentiven la producción de las diversas tipologías del texto académico en los estudiantes de pregrado universitario. Favorecer las prácticas discursivas en el ámbito académico del pregrado universitario como afluentes para la regeneración del pensamiento y construcción de conocimiento. Incentivar hacia una investigación científica que supere las necesidades de aprobación de las asignaturas. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Freire, Paulo. La Educación en la Ciudad. (1997). México. Siglo XI Editores. 139 págs. García Garrido, José Luis. Problemas Mundiales de la Educación: Nuevas Perspectivas. (1992). Madrid. Editorial Dykinson. 217 págs. García, Lorenzo y Otros. Claves para la Educación. (2009). Madrid. Editorial Narcea Sociedad Anónima Ediciones. 282 págs. Gimeno S. José. La educación que aún es posible. (2005). Madrid. Ediciones Morata. 180 pags. Mora García, José. (2000). Universidad, Curriculum y Postmodernidad Crítica. Mérida. UCLA. 67 págs.
- 49. INFLUÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES ESTUDANTIS, GRÊMIOS E SINDICATOS UNIVERSITÁRIOS NA CONQUISTA DE UMA UNIVERSIDADE SOCIALMENTE RESPONSÁVEL. Hugo Misael Coelho Lima (Diretor Geral da FAP – Faculdade Paraibana. Brasil. Prof. Adjunto aposentado do Departamento de Administração da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: hugocoelholima@hotmail.com) Resumo Este trabalho pretende focalizar na estrutura e organização do movimento estudantil que nos apontam o surgimento de uma nova sociabilidade militante no Estado Paraíba – Brasil. Para tanto, foi indispensável mencionar duas pesquisas, uma na Paraíba e outra no Estado de Minas Gerais, desde as mais institucionalizadas, como a UNE – União Nacional dos Estudantes àqueles que empreendem outras formas de fazer política. As práticas militantes na ótica dos novos movimentos sociais é uma visão salutar do processo de socialização política dos universitários, em busca da conquista de uma universidade socialmente responsável. Palavras-chave: Movimentos sociais, militante, socialização política, Brasil, universidade responsável. INTRODUÇÃO A socialização política refere-se ao conjunto de experiências contributivas, sobretudo para a formação da autoimagem do indivíduo em relação ao sistema político e em relação às instituições da sociedade ( Oppo, 1986 ). Neste sentido, considerando-se que a socialização dos indivíduos ocorre nos diversos domínios da sociedade, como a cultura, a religião e a tecnologia, o campo da política ocupa um lugar importante neste processo. A temática escolhida do elenco de assuntos centrais prende-se ao fato de que em nosso Estado – Paraíba – Brasil – os maiores mandatários políticos, são egressos de agremiações estudantis, quando do seu exercício de Jornada Escolar Universitária. Pugnando pelas políticas e perspectivas de uma universidade socialmente responsável, enfrentaram desafios comprometidos com a sociedade e com o desenvolvimento. Atualmente ocupando o cargo de governador está o Ricardo Coutinho, na prefeitura da capital, João Pessoa, o Luciano Cartaxo e o candidato a governador do Rio de Janeiro, o Lindemberg Farias, hoje senador pelo mesmo Estado e ex-
- 50. presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes, entidade máxima da representação Estudantil, responsável pelo movimento anti-Collor que derrubou o Presidente em 1991. Até a década de 80, a perspectiva de maior destaque nos estudos da socialização política fluía suas pesquisas para a análise do modus operandi em que os adolescentes assumiam suas atitudes políticas, emprestando grande ênfase aos agentes clássicos de socialização (família, igreja, escola, etc), a exemplo da JUC (Juventude Universitária Cristã). Embora a família exercesse certa influencia em decisões políticas dos jovens, mais precisamente no período das décadas de 60 a 80, na realidade, o despertar e a desenvoltura da socialização política vem a ocorrer fortemente influenciado pela Instituição escolar. Meu colega da Universidade Federal da Paraíba, prof. PHD Leôncio Camino, em estudos realizados, de 1988 a 1994, demonstra que alguns grupos são de suma importância para a formação política dos estudantes , destacando especialmente a importância da participação no movimento estudantil. No entanto, sabe-se que os estudantes participam de outros grupos e organizações formais e informais que contribuem no seu processo de socialização. Neste sentido, este estudo trata da socialização política de estudantes universitários tomando por base a perspectiva psicológica, a qual tem como elementos essenciais neste processo, a relação entre desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento sociopolítico, o papel das organizações da sociedade civil e o papel mediador da identidade social no processo de socialização política (Doise, 1976). Esta abordagem postula que a identidade social dos indivíduos e a representação sociopolítica dos partidos, como percebidas pelos indivíduos, estão intimamente relacionadas e esta relação é função da participação do sujeito nas organizações de sociedade civil (Camino 1996). DESENVOLVIMENTO Comecemos por enfocar o nascedouro de uma carreira política auspiciosa, a do governador Ricardo Coutinho. Começou nas lides universitárias, no curso de Farmácia, onde se graduou. Tornou-se representante de turma, Presidente de Diretório Acadêmico. Formou-se e passou a pregar nos bairros mais desfavoráveis, elegendo-se vereador e depois reelegeu-se. Seu desempenho satisfaciente, alçou-o a candidatarse a deputado Estadual e exitosamente elegeu-se. Posteriormente, lançou-se candidato a Prefeito, tendo sido reeleito 04 anos após, com mais de 70% de eleitorado, fato que o permitiu, romper com o governador Maranhão e elegeu-se governador, cargo que pretende disputar a reeleição em 2014. Situação similar passou-se com o Prefeito Luciano Cartaxo. Oriundo do movimento estudantil, depois que se formou, foi eleito vereador várias vezes, chegando a ser consagrado com vice-governador em 2006 e, a posteriori, deputado
- 51. Estadual e finalmente, Prefeito da Capital, onde exerce o cargo desde janeiro de 2013. Já o Lindembergh Farias, hoje Senador pelo Rio de Janeiro, foi vereador, deputado e prefeito pela cidade de Caxias e é candidato a Governador. A grande revelação destes fatos ligados aos personagens mencionados é que houve uma reviravolta no cenário político paraibano – os inovadores venceram o tradicionalismo, com a realização da mística em seus encontros, incorporada pelos movimentos estudantis, através de sua intensa interlocução com os movimentos sociais do campo, comunidades eclesiais de base, movimentos artístico-culturais, novos partidos políticos, conselhos Regionais e Sindicatos além de uma centena de Associações diversificadas, como as de Bairro e as ONGs. Podemos destacar duas pesquisas para melhor ilustrar o processo de socialização política dos universitários, tendo como suporte os princípios da perspectiva psicossociológica, onde foram coletadas informações com 350 estudantes do Campus da Universidade Federal da Paraíba, local onde se formaram os três grandes líderes citados da Paraíba, tendo como objetivo: investigar em quais redes sociais os estudantes universitários participavam e o grau de participação de cada uma destas; investigar a importância que os estudantes atribuem à universidade e o grau de importância concedida a cada uma das atividades universitárias para a sua formação política e averiguar existência de diferenças no grau de participação em movimentos reivindicatórios, dentro e fora da universidade, entre os estudantes de início e final de curso. Amostra: Os 350 universitários que compuseram esta amostra eram estudantes, homens e mulheres, de turmas diurnas e noturnas, e de inicio e final de curso, das áreas de ciências Humanas, Exatas e da Saúde, do Campus I da UFPB, e tinha idade média de 22 anos (Desvio Padrão 4.46), O critério para seleção dos participantes foi a aleatoriedade, através do sorteio de salas de aula para integrar a amostra, através de uma listagem de disciplinas fornecida pela Coordenação Geral de Ensino (CODESC). A composição da amostra geral foi estabelecida de acordo com o total de alunos na universidade e proporção de estudantes em cada uma das áreas. Deste modo, o total de estudantes selecionados corresponde a 10% do total de alunos da instituição naquele período (1996-1997). O número de estudantes por área, turno e período do curso (inicio e final) seguiu igualmente a proporção de alunos distribuídos em cada um destes grupos. Assim, dos 350 estudantes 50% deles são de Ciências Humanas, 25% de Ciências Exatas e 25% de Ciências da Saúde. Quanto ao turno, foram selecionados 60% dos estudantes de turmas diurnas e 40% de turmas noturnas. O mesmo critério foi utilizado para o período do curso, obtendo-se 60% de estudantes em início de curso e 40% no final. Foi considerado estudante em início de curso os alunos que estavam cursando 1º e 2º período, e de final os que cursavam o 7º e o 8º período. Instrumento e Procedimentos: O instrumento utilizado foi um questionário de múltipla escolha abordando os seguintes aspectos: a) Redes de Participação Social e Grau de Participação; b) Importância da Universidade na Formação Política e Participação nos Aspectos (Atividades) da Vida Universitária; c) Participação em
- 52. Movimentos Reivindicatórios na Universidade e na Sociedade. Os questionários foram aplicados coletivamente, esclarecendo ao estudante como responder cada um dos itens e a importância de respondê-los por completo e individualmente. Resultados e Conclusões: A pergunta fundamental deste trabalho é se a universidade desempenha, como seria de esperar, um papel positivo no desenvolvimento político de seus estudantes. Da Costa ET all. (1994) e Camino, Torres e Da Costa (1995) observaram que o simples fato de estudar não indicava grande influência no desenvolvimento de práticas e atividades eleitorais. Nos estudos realizados na Paraíba por estes autores, não se observou nenhuma diferença nos índices de comportamento eleitoral entre os alunos novos e os concluintes. Por outro lado, o presente estudo revela que os estudantes do final do curso da UFPB apresentam maior participação em redes sociopolíticas do que os alunos iniciantes, não havendo diferenças entre eles quanto à participação nas redes de relações interpessoais e religiosa. Deve-se notar, entretanto, que a passagem pela universidade não contribuiu no aumento da participação dos estudantes nas outras redes sociais, mas especificamente no aumento da participação na rede política. Concernente a participação em lutas sociopolíticas, observou-se que os estudantes concluintes apresentam um maior índice de participação nas lutas sociais e estudantis dentro da universidade que os alunos iniciantes. Contudo, não se verificam diferenças no que se refere as lutas sociais fora da Universidade. A conclusão de que a universidade, de fato, contribui no processo de socialização política dos estudantes é fortemente reforçada pela importância que ele próprio atribuem a esta para a sua formação política, destacando que os alunos concluintes atribuem maior importância, do que os alunos iniciantes, aos três aspectos que compõem a vida universitária: o Cotidiano Acadêmico (Contato com professores, influência de professores em sala de aula, estudo de disciplinas, amizade com colegas, conversas informais e debates organizados pela universidade); a Política Universitária (Participação em colegiados, no Movimento Estudantil, na política e em organizações estudantis) e as Atividades Extra Curriculares(Atividades de estágio, de pesquisa e de extensão universitária). Estudos anteriores, realizados com estudantes da UFPB n início dos anos 90 (Torres, 1992; Da Costa ET all. 1994), mostraram que as atividades de pesquisa e extensão estavam ligadas as outras atividades da política universitária, de modo que, as formas de participação dos estudantes que melhor se relacionavam com a participação na campanha eleitoral de 1990 eram a participação no movimento estudantil e a importância atribuída a extensão universitária. Naquele contexto, como ainda não havia sido implantado o sistema de bolsas de estudo do Governo Federal, a universidade influenciava fortemente na formação política dos estudantes através, especificamente, do movimento estudantil, já que não havia outras atividades fora de sala de aula além das atividades político-universitário e das atividades culturais, em geral, promovidas ou vinculadas, também, ao movimento estudantil. A partir dos anos 90, a criação de programas de pesquisa, extensão e estágios não curriculares possibilitou a participação dos universitários em diversas outras atividades fora de sala de aula, não necessariamente vinculadas ao movimento estudantil. Deste
- 53. modo, a partir deste período, a formação política dos estudantes passa a ser influenciada não apenas por atividades da política universitária, mas também por outras categorias de atividades nas quais os estudantes participam. O presente estudo indica que para estes estudantes as atividades extracurriculares exercem uma influência positiva na socialização política independente das atividades mais tradicionais da política universitária. Assim, podese dizer que as diversas atividades desenvolvidas na universidade contribuem progressivamente, no decorrer dos períodos do curso, para a formação política dos estudantes a ponto de cerca de 70% dos estudantes iniciantes afirmarem que suas opiniões políticas permanecem as mesmas após entrarem na universidade, enquanto que apenas 40% dos estudantes de final de curso fazem tal afirmação. Os outros 60% dos concluintes afirmam que durante o curso suas opiniões políticas mudaram de direção ou se fortaleceram. Considerando-se a heterogeneidade da universidade, sabe-se que esta influencia distintamente os estudantes através de seus diversos aspectos. Neste sentido, foi demonstrado que dentre os aspectos que compõem a vida universitária, o Cotidiano acadêmico (atividades de sala de aula, contatos com professores e colegas, etc) foi o aspecto considerado mais importante pela maioria dos estudantes para a formação política. Este aspecto, segundo Barnes (1997), é explicado a partir da presença de conteúdo político nas diversas organizações e relações sociais. Ao analisar a participação destes estudantes nas redes sociais, observamos que estes participam pouco da rede política propriamente dita e mais intensamente da rede de relações interpessoais. O fato destes estudantes terem maior participação nas relações interpessoais, como grupo de amigos e de estudos, implicam em uma maior troca informações, inclusive políticas, dentro desta rede e, consequentemente, conceder maior importância às relações interpessoais para a sua formação política. Este aspecto talvez justifique o fato dos estudantes que indicam alguma participação na rede política atribuírem maior importância aos diversos aspectos que compõem a universidade, do que aqueles que não participam desta rede. A contribuição da universidade no processo de formação política pode ser explicada a partir de dois aspectos principais: a identidade social e o atual contexto político. Por um lado, tem-se o desenvolvimento do processo segundo Tajfel (1972; 1981), ocorre num contexto histórico onde os diversos grupos mantêm relações concretas entre si. A partir da construção da identidade social e das diferenças estabelecidas entre grupos os indivíduos participam enquanto membros de determinada categoria, assumindo papéis diferenciados conforme o contexto ou situação social. Por outro, tem-se o contexto político que, se comparado à outros momentos da história política do Brasil, não favorece a participação dos jovens no que Barnes (1997) denomina de política nacional, ou seja, nas situações e grupos formalmente instaurados com a finalidade de atuar nos assuntos públicos. As mudanças ocorridas na sociedade e no cenário político durante os anos 70 e 80 conduziram mudanças na universidade, a qual perdeu sua função de formadora de uma postura crítica e abriu espaço para os outros objetivos e valores na vida social
- 54. dos jovens, voltados para aspectos mais individuais (Abramo, 1994; Martins Filho, 1996). Finalmente, concluí-se que, embora a universidade contribua através das suas diversas atividades no processo de socialização política dos estudantes, aqueles que participam de grupos especificamente voltados para atividades políticas, como o Movimento Estudantil, apresentam maior disposição ao voto e consideram, além dos outros aspectos da vida universitária, elevada importância à política universitária para a sua formação política. A afirmação de que a universidade socializa politicamente os estudantes deve considerar, entre outros aspectos, o contexto político e as características da universidade na qual o estudante se insere e as próprias características do estudante. Não poderíamos deixar de relatar uma pesquisa realizada no 46º congresso da UNE – União Nacional dos Estudantes – CONUNE ocorrido em Belo Horizonte (MG) em julho de 1999. Nesta etapa, formam entrevistados 17 estudantes de todo o país, divididos a partir da representatividade dos grupos e tendências do movimento estudantil geral, bem como da representação das Executivas de Curso, contemplando o movimento específico de área. Os entrevistados representavam a pluralidade de grupos e orientações políticas, existentes naqueles congressos, sendo eles militantes independentes, libertários, dirigentes de entidades, e pertencente às diferentes tendências. Num segundo momento, realizamos uma coleta de dados documentais (fotos, arquivos, atas de seminários e reuniões, etc). Neste artigo, daremos ênfase as entrevistas realizadas com os militantes nos respectivos encontros, e à medida que for preciso, complementaremos nossas reflexões com alguns destes dados documentais. Analisar o movimento estudantil e antes de tudo, analisar um movimento plural, capaz de se expressar através de vários grupos que se potencializam no cotidiano da condição estudantil. Poderíamos afirmar que este não se limita as suas organizações estudantis e formais, mas se manifesta na própria dinâmica de criação de interesses e pautas que transformadas diariamente pela realidade estudantil, pelas relações universitárias e pela sociedade civil – pode ser capaz de mobilizar os estudantes. Assim, cremos que não exista um movimento estudantil unitário, mas movimentos estudantis que se inter-relacionam e se cruzam. Esta pesquisa teve como objetivo identificar na estrutura e organização do movimento estudantil, conteúdo e formas que nos indicassem o surgimento de uma nova sociabilidade militante.
- 55. CONCLUSÕES Estas pesquisas tiveram objetivo identificar na estrutura e organização do movimento estudantil, conteúdos e formas que nos indicassem o surgimento de uma nova sociabilidade militante. Desta forma, procuramos investigar através do movimento estudantil institucionalizados, as suas mais diversas expressões, ora no modelo tradicional, ora nas formas inovadoras nas quais ele aparece, partindo da perspectiva de que há uma dinâmica plural no seu interior que evidencia a presença de diversos movimentos estudantis. No estudo pudemos perceber que existem no movimento estudantil práticas e conteúdos novos que apontam para o surgimento desta nova sociabilidade. É nesse contexto que se originam no interior do movimento, grupos que se organizam para tentar implementar pautas mais diferenciadas das clássicas e globais. As temáticas de causa negra, de gênero, da cultura, da paz, do primeiro emprego, entre outros, começam a ser implementadas e debatidas nos Congressos de UNE. As experiências variadas de expressões estudantis vão crescendo e amadurecendo em meio a uma diversidade de articulações. O movimento estudantil ao tentar se expressar por outras vias que não somente a tradicional, passa um processo de ampliação de sua identidade. A fragmentação e dispersão acentuadas, características dos anos 90, se expressam na identidade do movimento estudantil e suas ações se pulverizam. Sem perceber, os militantes criam novas relações e, porque não dizer, criam novos movimentos estudantis. A idéia de um movimento único continua enquanto organização, mas as frentes se ampliar enquanto possibilidades de atuação. A emergência destas práticas se expressa através de características quanto simbólicas. Sobre o primeiro aspectos, podemos afirmar que diferentemente do movimento estudantil clássico, portador de uma estrutura organizativa muitas vezes rígidas e hierárquica, o movimento hoje também se caracteriza pela constituição de coletivos que trazem uma novidade em termos de organização postulando uma participação mais democrática, autônoma e horizontalizada. Com uma forma de participação mais direta, os grupos que defendem essas novas práticas atuam de maneira mais qualificada para proporem e realizarem um processo educativo que vincula a política ao exercício da capacidade de discernimento e cria a possibilidade de outras relações de medida baseadas na coletividade como principio para a emancipação dos indivíduos e da sociedade (Negt e Kluge, 1999). Isso fica evidente, por exemplo, na estrutura das Executivas de Curso, que privilegia em seus fóruns, a discussão em pequenos grupos em detrimento da realização de encontros e seminários massificadores. O contato direto e mais informal dos dirigentes das entidades com os estudantes, bem como, os espaços culturais que facilitam um maior entrosamento entre os mesmos, destacam a concepção assumida que rompe com a dicotomia entre a ética da militância e a
- 56. subjetividade dos militantes, muito presente no formato de organização tradicional, como destaca Mishe (1996). Uma experiência importante que se configura nesse novo formato organizativa aliada a uma postura política voltada para a realidade social pode colaborar no processo educativo dos estudantes. Levando os mesmos a comunidades rurais, os estágios de vivência têm o mérito de conseguir, a partir de práticas ligadas à extensão, formar e sensibilizar politicamente os estudantes para questões relativas a realidade social de pobreza e exclusão. Neste sentido, o investimento na organização de práticas de extensão é um projeto de ação envolvente para o movimento. Isto porque, em primeiro lugar, traz maior qualidade à formação dos estudantes, ao aliar teoria e prática, no enfretamento de problemas concretos. Em segundo lugar, porque a sensibilização para as questões sociais certamente concorre para o desenvolvimento de uma consciência crítica e amadurecimento político. A retomada da cultura enquanto elemento de associação e participação estudantil também é outro destaque nesses novos coletivos que se formam. Não só a retomada da arte, mas a apropriação de um novo jeito de se manifestar: de maneira mais performática e dando importância a aspectos simbólicos que ajudam a fortalecer a identidade coletiva do movimento, como é o caso da mística. A emergência e novas práticas no interior do movimento estudantil sinalizar o desgaste de uma forma tradicional de fazer política que não contempla a diversidade e anseios desta juventude. Portadoras de projetos coletivos, estas experiências conseguem amenizar o distanciamento entre estudantes e entidades estudantis. Isto é possível, sobretudo, pelo fato de conseguirem se situar como contraponto às práticas tradicionais, estruturantes de um habitus político baseado numa concepção centralizadora, hierárquica e burocrática. A estrutura das entidades, como sua prática política tradicional, continua hegemônica, mas e importante ressaltar que a emergência destas temáticas no interior do movimento estudantil, não se faz sem antagonismos e conflitos. Porém, mais que antagônicas essas novas práticas são complementares e oferecem a uma boa parcela de jovens estudantes, um importante espaço de socialização política. O surgimento de novas formas de ação, e expressão, não significa que as práticas anteriores tenham sido totalmente superadas. As novas linguagens ainda estão em formação precisando, portanto, fortalecer seus coletivos e práticas, bem como resistir às pressões das forças hegemônicas, as quais até por suas características podem tentar forçar uma unidade, sufocando-as. Finalizando, chegamos a uma relação: com os movimentos estudantis, os movimentos sociais, a ação coletiva, a ideologia política, as práticas sócias e a militância conduziram a uma pluralidade de expressões, de novos formatos metodológicos e que apontam para esta nova sociabilidade, aliada à força das redes sociais, não obstante em parcial caráter tradicional que a política estudantil ainda possui.
- 57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Camino, Leoncio: “A socialização política: Uma análise em termos de participação social”. IN: Camino, Leoncio e Menandro, Paulo (orgs). A sociedade na perspectiva da psicologia: Questões teóricas e metodológicas. Rio de janeiro: Coletâneas da AMEPP vol1 nº13, 1996. Doise, William: L’ articulatión Psycosociologique et les relations entre grupes. Bruxelas: de bolck, 1976. Oppo, Ana. Socialização política. Em N. Nobbio, N. Mattenci c g. Pasquino (orgs), Dicionário de política: Brasília: UNB, 1986. Mesquita, Marcos Ribeiro: Revista crítica de ciências sociais. 66/2003. A universidade e os jovens. Artigos P 117-149.
- 58. GERENCIANDO LA INVESTIGACIÓN EN EL PREGRADO Carruyo Avila Julio Estudiante de Medicina, Coordinador Estudiantil de la Red de Investigación Estudiantil de LUZ (REDIELUZ). Investigador Nacional Nivel A, acreditado por el Programa de Estimulo a la Innovación e Investigación del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación. Jcarruyoavila@gmail.com RESUMEN En estos tiempos, los estudiantes de todo el país encuentran en las políticas académicas, una oportunidad de integrar desde el pregrado la investigación, lo que hace mayor las exigencias con sus asignaciones académicas. Por ello, refiere Chiavenato, I. (2001), que la gerencia implica la previsión, organización, dirección y control en la búsqueda de mejores resultados; señala que es un medio de lograr que las cosas se realicen de la mejor manera posible, al menor costo y con la mayor eficiencia y eficacia. El objetivo es fomentar la gerencia de la investigación en el pregrado. La metódica se centra en la hermenéutica, es decir, interpreta la experiencia y desempeño de un estudiante que ha combinado el pregrado con la investigación, bajo una perspectiva gerencial. Los resultados develan que un estudiante, en su tránsito por la escolaridad, desarrolla competencias y actitudes, que mantiene un completo desarrollo del conocimiento cuando este, gerencia la investigación, al mismo tiempo, asume responsabilidad social con su entorno y con la universidad que lo forma. A modo de conclusión, la investigación tiene un importante reto de impulsar el conocimiento de los estudiantes de pregrado, lo que les exige una tarea constante, donde las funciones gerenciales direccionen el camino de la investigación hacia su desarrollo, haciendo viables sus objetivos, estructurando y organizando cada una de sus fases, a fin de hacer frente a los cambios de la sociedad actual y a las demandas de la carrera. Palabras Clave: Gerencia, Investigación, Estudiante de pregrado.
- 59. MANAGING THE INVESTIGATION AT THE UNDERGRADUATE ABSTRACT In these times, the students of all over the country finds in the academic policies, an opportunity to integrate from the undergrad the investigation, making higher the requirements with their academic assignations. Thus, Chiavenato I. (2001), refer that management implies the foresight organization, direction and control in the search of better results, indicates that it is a way to achieve things performed in the best way possible, at the lowest cost and with the best efficiency and effectiveness. The objective is fomenting the management of the investigation in the undergrad. The methodical is focused in the hermeneutics, is say, interpret the experience and performance of a student that has combined the undergrad with the investigation, under a management perspective. The results reveals that a student in his transit for the school, develops skills and attitudes, maintain a complete development of knowledge when this one manage the investigation, at the same time, assumes social responsibility with their environment and the university that form him. As Conclusion, the research has an important challenge to impulse the knowledge of the undergrad student, which demands constant homework, where the management functions direct the road of the investigation to his development, making viable their objectives, structuring and organizing each of his phases, to face the changes in today's society and career’s demands. Keywords: Management, investigation, undergrad. INTRODUCCIÓN En nuestro país, el concepto de investigar es asociado exclusivamente a los profesionales que trabajan en proyectos de gran envergadura o a estudiantes de postgrado. Pero en realidad, investigar es simplemente tener en mente que gran parte de la formación de un estudiante pasa por el desarrollo de actividades de aplicación de los conocimientos adquiridos en la sala de clases. De lo anterior, se ha venido cambiando, que solo el profesional puede investigar, ahora se evidencia la participación protagónica que tienen los estudiantes de pregrado, en el desarrollo de actividades de ciencia, tecnología e innovación, que consolidan la comunidad científica estudiantil, como promoción y desarrollo de conocimientos dentro de las universidades. Es importante conocer, que un estudiante de pregrado, es aquel que cursa una carrera universitaria, y que aun no ha alcanzado el titulo de su carrera porque no ha culminado sus estudios, asumiendo una enorme responsabilidad académica, con sus propias motivaciones e intereses, que no resulta fácil, sin embargo, este tiene que cumplir con sus asignaciones. Desde esta premisa, la investigación es una función fundamental de la universidad, que constituye un elemento importante en el proceso académico, porque a través de ella se genera conocimiento y se propicia el aprendizaje para la generación de
- 60. nuevo conocimiento del estudiante; Además, que vincula la universidad con la sociedad, y por ser una función fundamental sustantiva, la investigación es un deber ser, para el estudiante. Si bien es cierto, los estudiantes de nuestro país, encuentran en las políticas académicas, una oportunidad de integrar desde el pregrado la investigación, lo que hace mayor las exigencias con sus asignaciones académicas. Es pertinente mencionar, que la investigación es una actividad fundamental para el desarrollo académico-científico, económico, social, cultural y política, requiere de estrategias y herramientas gerenciales que conduzcan al estudiante, tener capacidad de planificación, condiciones de liderazgo, espíritu emprendedor, procesos de organización, que garantice los resultados del problema que investiga. Hoy en día, el paradigma de la investigación, ha cambiado por completo, es ahora, cuando el número de estudiantes de pregrado, tienen el interés de investigar. Sin embargo, es importante comprender la manera en la que el estudiante concibe y se apropia de la investigación y el desarrollo de esta, emergiendo la necesidad de lograr el aprendizaje de el estudiante con conocimientos organizados, mediante el desarrollo de habilidades y aptitudes cognitivas, para participar de manera activa y productiva en clase y en la generación de conocimiento pertinente a su campo profesional y social, según lo refiere Castro (2006). Esto devela, limitaciones que se presentan durante el proceso de aprender a investigar y el desarrollo académico del estudiante a partir de su experiencia y de cómo es entendida y apropiada por éstos en el contexto universitario. De esta forma, se presenta la investigación estudiantil, como un proceso de búsqueda, voluntad por saber e inquietud para encontrar respuestas como estímulo de construcción y cambio social, posicionado, tanto en la cotidianidad como en lo científico. Ahora bien, la gerencia esta tomando fuerza cada vez como una herramienta que resulta más sugerida al momento que el estudiante investiga. Según Burgos, I. (1.986), define la gerencia como el arte y la ciencia de trabajar en equipo hacia el logro de los objetivos, a través de sus funciones básicas planificación, organización, dirección y control; Un arte, porque implica un cierto grado de creatividad e innovación que viabilice el ajuste de soluciones a los diferentes problemas, así como el trabajo en equipo y el logro de los objetivos trazados. Por otra parte, Romero, J. (2004) refiere: que “la gerencia abarca las acciones de filosofar, gestionar y administrar, donde incluye además de una praxis, la construcción de nuevos conocimientos, en la medida que no esté limitado lo que se busca, sino que implica un ejercicio de investigación y el uso de la teorías y modelos en el desarrollo del conocimiento. En esta perspectiva, se observa la relación, de la acción de filosofar con la misión, visión, objetivos que se buscan. Es allí, donde se sustenta la investigación, representando un proceso de gestión social del conocimiento, sistematizado mediante la previsión, organización, dirección y control, en torno al beneficio del estudiante, que lo involucra administrar sus recursos (tiempo, actividades, tareas, materiales), unificar decisiones y acuerdos de transformación social.
- 61. Es importante destacar, que las nuevas generaciones deben ser formadas para tomar iniciativas propias, reflexionar, decidir autónomamente, buscar y aceptar responsabilidades, lo que ofrece apertura a los liderazgos científicos circunstanciales, llevando a superar la cosmovisión de las universidades como solo formadoras de profesionales, según lo expresa Martín (2006). Por consiguiente, cuando el estudiante vincula su formación con la investigación, exige un ordenamiento personal, que le permite dar buenos resultados tanto en lo académico como en lo investigativo. Aunque no necesariamente, el estudiante desarrolla una habilidad profunda como investigador, ni genera culturas y hábitos de trabajo propios de un investigador, al menos adquiere la motivación necesaria y los elementos básicos para avanzar en esta dirección en su formación personal y académica. Esta aplicación beneficia al estudiante en su modelaje como gerente de la investigación, contribuyendo hacia el alcance del gran reto de culminar la carrera universitaria con excelencia académica y un valor agregado como lo es, ser investigador. OBJETIVO El objetivo que se busca, es que el estudiante de pregrado gerencie la Investigación en el pregrado. METODOLOGÍA La metódica se centra en la hermenéutica, es decir, interpreta la experiencia y desempeño de un estudiante que ha combinado la investigación, bajo una perspectiva gerencial en el pregrado. RESULTADOS Un estudiante en su tránsito por la escolaridad, desarrolla un conocimiento multidisciplinario, que mantiene un completo desarrollo organizacional, al tiempo, que gerencia la investigación, asumiendo con responsabilidad social el compromiso con su entorno y con la universidad que lo forma. Es por ello, que el estudiante desde el pregrado, puede investigar, siguiendo un patrón gerencial, que le permita gestionar proyectos y actividades de ciencia, tecnología e innovación, que amplié sus competencias y actitudes, bajo un perfil de investigador. La actividad científica en los estudiantes de pregrado, ha tenido un aumento sostenido, sobre todo en los últimos años. La organización de los mismos, les permiten presentar y comunicar los resultados de sus investigaciones en congresos, jornadas y eventos de ciencia y tecnología, al mismo tiempo que cumplen con sus obligaciones académicas. Si bien esto, los favorece en lo personal y profesional, desarrollando competencias y habilidades necesarias para su desenvolvimiento en el campo de trabajo. Desde esta perspectiva, se puede decir, que el estudiante pasa a ser gerente de su investigación, cumpliendo cuatro funciones simultáneas dentro de ella: el planteamiento, la organización, la dirección y el control; En sí, su papel es de
- 62. utilizar tan eficientemente como sea posible, los recursos a su disposición con el fin de obtener un resultado satisfactorio. Tal como lo refiere, Luther García (2006), define al gerente como: la persona capaz de generar cambios en la sociedad. Este concepto, designa el acto de lograr que las cosas se consoliden; El gerente de investigación, es el encargado de ejecutar el objetivo de la investigación. Esto afirma, que el estudiante es el encargado de ser garante, lo que le confiere adquirir ciertas habilidades, en el transcurso del desarrollo de lo que investiga. A continuación, se presenta un gráfico representativo, de lo que coinciden los autores: García y Martin (1980), Hersey y Blanchard (1977), Terry y Franklin (1986), en señalar que se necesitan tres tipos de habilidades para desarrollar efectivamente el trabajo gerencial. Estas habilidades son: Gráfico 1: Las habilidades gerenciales. Con respecto al gráfico 1, se ve estructurado en la relación que tiene cada uno de los tipos de habilidades que hacen del estudiante un gerente de investigación, definidas cada una de estas, en lo siguiente: • Habilidades Técnicas: Involucra el conocimiento en determinados procesos, técnicas o herramientas propias de la investigación que realiza. Esto implica, la capacidad para usar el conocimiento técnico, los métodos, las técnicas y los medios necesarios para
- 63. ejecución las tareas específicas pertinentes a lo que se busca; Esta, puede ser obtenida mediante educación formal o a través de la experiencia personal o de otros. • Habilidades Humanas: Se refiere a la interacción efectiva con su entorno, es decir, es la sensibilidad o capacidad del gerente para trabajar de manera efectiva e intercambiar ideas con otras personas. • Habilidades conceptuales: Se trata de la formulación de ideas y entender las relaciones abstractas, de desarrollar nuevos conceptos y poder resolver problemas en forma creativa. En otras palabras, es la capacidad para percibir a la investigación como un todo, reconocer sus momentos y como los cambios afectan o pueden afectar a al entorno. Por otra parte, Crosby, P. (1988) hace referencia: “que para ser un buen gerente estudiantil, se debe ser perpetuo en lo que se busca: el flujo constante de información y las ideas cambiantes obligan al gerente a estudiar sin cesar; estando constantemente en busca de información. Además, ser ético el cual, es un atributo de un gerente, que consiste en mostrar una conducta acorde en toda circunstancia de la investigación. También la disponibilidad para darle curso a la investigación, con alta capacidad de decisión en un momento preciso. En el siguiente gráfico, se muestra una representación de otras habilidades gerenciales, que debe realizar un gerente investigador: Grafico 2: Otras habilidades gerenciales. En el gráfico 2, se engloba otras habilidades gerenciales, que agregan varios autores, definidos en lo siguiente: • Sentido de Pertenencia: Es la apropiación de algo que se hace. • Comunicación: Saber Escuchar, hacer preguntas, expresar conceptos e ideas en forma efectiva.
- 64. • Dirección hacia un cambio positivo: Manejar un cambio para asegurar la competitividad y efectividad a un largo plazo de lo que se investiga. • Manejo del conflicto: ser estratega al Plantear y manejar de manera efectiva los problemas que se puedan presentar. • Control del estrés: Ser paciente ante situación que generen angustia. • Solución analítica y creativa: Antes de tomar decisiones deben hacerse las debidas consideraciones, esto aumenta la posibilidad de que las mismas vayan en concordancia con la realidad en la que se encuentre. • Desarrollo de Autoconocimiento: Mantener un aprendizaje continuo que sea actualizado, y que genera un conocimiento positivo. En este orden de ideas, cuando se habla de gerente, se define como un individuo capaz de orientar, dirigir, tomar decisiones y lograr objetivos; de él depende su éxito personal y del grupo que está dirigiendo. De tal manera, que durante la desarrollo investigativo, el individuo que actúe como gerente, tenga un patrón de criterios y una filosofía clara de la administración, de la concepción del hombre y una ideología del trabajo. (Alvarado, 1990). A continuación, se muestra un ejemplo que determina la direccionalidad que tiene el estudiante de pregrado que integra la investigación desde una perspectiva gerencial: Grafico 3. Direccionalidad del estudiante investigador como gerente. En el gráfico 3, se muestra la direccionalidad del estudiante de pregrado como gerente de la investigación, donde su rumbo es abrir puerta, a través de la integración de estas premisas (pregrado, gerencia, investiga), lo que permite capacitar su perfil como estudiante y como investigación, de manera tal, que tenga completo control de cumplir todas sus tareas académicas y científicas. En este sentido, el estudiante se apropia de logros, que le permiten ir escalando, en el ámbito académico-científico. En este contexto, la gerencia de investigación responde a la comunidad de investigadores, e incluye nuevos actores (estudiantes) y los concibe corresponsables en las respuestas a situaciones socialmente problematizadas.
- 65. Esto garantiza, mediante un proceso que triangule la formación profesional, la investigación y la gerencia que en conjunto representa un valor agregado que suma capacidad de adaptación, organización y resolución de problemas. Así mismo, el trabajo individual estudiantil carece de necesidades, al no integrar de manera responsable la gerencia como herramienta, para la aplicación y práctica de sus hallazgos, lo que es un problema, para que no se logren obtener resultados que den respuestas a las necesidades sociales desde la formación universitaria. Por esta razón, el estudiante es motivado por el mejoramiento de su formación profesional, vinculando sus estudios con la investigación, lo cual, se da por un tiempo más prolongado, en el que tiene la oportunidad de conocer y participar en diferentes actividades. Así mismo, aporta un conocimiento más amplio y específico, que el que recibe dentro de su plan de estudio, al tiempo adquiere cualidades como: la capacidad de trabajo, gestión académica, relaciones interpersonales, pertenencia académica, entre otros, que sin duda alguna le proporcionan al estudiante un valor agregado al egresar como profesional. Esto se evidencia, en los 78 estudiantes de pregrado de la Universidad del Zulia, acreditados por el Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación del País, a través del Programa Estimulo a la Innovación e Investigación, como investigadores nacionales, lo que demuestra, que a través de las funciones gerenciales de planificación, organización, dirección y control, el estudiante puede modelar una carrera universitaria con la investigación, sin que esta, sea un problema en las asignaciones durante su formación. Lo que permite que el estudiante al egresar, egrese con una doble titularidad, como investigador nacional, abriendo oportunidades laborales, que den acceso a una calidad de vida. CONCLUSIÓN Los estudios de educación superior, son esenciales para crear la capacidad intelectual de producir y utilizar conocimientos, y para el aprendizaje permanente que requieren los estudiantes para actualizar sus conocimientos y competencias. Esto es sumamente relevante, ahora que vivimos en una sociedad en la que el conocimiento es el principal motor de desarrollo científico. Pero es preciso, que para que un estudiante tenga capacidad de producir conocimientos, y de aprendizaje permanente se requiere tener capacidades para la investigación, y como direccionarla en conjunto a su formación académica. La investigación tiene un importante reto, de impulsar el conocimiento de los estudiantes de pregrado, exigiendo una reorganización de su gestión académica, donde las funciones gerenciales orienten el camino de la investigación hacia su desarrollo, haciendo viables sus objetivos, estructurando y organizando cada una de sus fases, a fin de hacer frente a los cambios de la sociedad actual y a las demandas de la carrera. Esto devela, que la investigación es una de las vías para integrar la acción ciudadana a través del servicio, dando respuesta a una nueva generación de
- 66. jóvenes que buscan en la universidad un espacio de experiencias diversas que le permitan, un perfil emprendedor con alta capacidad resolutiva en las tomas de decisiones en los espacios que le toque actuar. El estudiante que gerencia, combina las exigencias académicas con la investigación, asumiendo con responsabilidad el compromiso de dar respuesta a lo que se proponga. De tal manera, que los estudiantes equilibren en el futuro, su rol profesional con la investigación, y así ser participes de los problemas que presenta la sociedad. La investigación desde una perspectiva gerencial, es una estrategia para el desarrollo del conocimiento del estudiante, ambos comparten una intención común, que se logra mediante el aprendizaje investigativo, proceso que compromete los momentos del trabajo científico y otros que incluyen actitudes para apropiarse del conocimiento e intervenir problemas mediante la organización y planificación. De esta forma, logra fortalecer la práctica investigativa estudiantil, como exigencia en la formación por competencia, pues acerca a los estudiantes, al conocimiento de manera voluntaria, es decir, se afianza la voluntad por saber y la proyección de los hallazgos, superando la transición entre el conocimiento académico y el conocimiento científico. Cabe destacar, que no es solo cuestión de investigar, sino de saber organizar el tiempo entre los exámenes y los proyectos, teniendo en cuenta lo necesario, que es mantener la excelencia académica, característica que diferencia a los estudiantes investigadores y ser constante en el camino de la ciencia. Es pertinente, que la formación del estudiante en la investigación y su formación profesional, sea con pensamiento gerencial, respaldando así, la capacidad para el aprendizaje permanente, búsqueda de problemas no resueltos y de plantear soluciones en su labor cotidiana, como futuro profesional del país e investigador activo. BIBLIOGRAFÍA -Alvarado, J. (1990). El gerente en las organizaciones del futuro. Caracas: Ediciones UPEL. -Burgos, I. (1986): Gerencia y Decisiones, Ediciones de la Facultad de Farmacia, Universidad Central de Venezuela, Venezuela. -Castro Aguilera, Felipe (2006). Prof: Loreto Marchant R. Competencias (o Habilidades) Gerenciales: Una Herramienta Indispensable para el Desarrollo Organizacional. http://eumed.net/libros/2005/lmr/7.htm -Chiavenato, I. (2001). Introducción a la Teoría General de la Administración. -Crosby, P. (1988). Dinámica gerencial. México: McGraw Hill. -García, O. Y Martín, F. (1980). Administración y desarrollo gerencial. Buenos Aires: Diana. - Hernández, A. (2006) La Investigación como Discurso. Tesis Doctoral. CaracasVenezuela: Universidad Nacional Experimental Simón Rodríguez.
- 67. -Hersey, P. Y Blanchard, K. (1977). Management of organizational behavior: utilizing human resources. New Jersey: Prentice Hall. -Luther García, R. (2006). El líder. Cómo formar al líder del siglo XXI. México: Trillas. -Martín, M. (2006). Dirección de centros educativos innovadores: el centro educativo versátil. Madrid. Editorial McGraw Hill Interamericana. -Romero. J (2004) “El Nuevo Gerente Venezolano”. Caracas. Ediciones OPSU. -Terry, G. Y Franklin, S. (1986). Principios de administración. México: Continental. Quinta Edición. McGrawHill. México.
- 68. Os estudantes em movimento para a emancipação social: uma análise da Faculdade de Direito da UFMG 1 Letícia Birchal Domingues 2 Norton Ivon Ugarte 3 Resumo: O presente trabalho busca fazer uma breve análise da atuação do movimento estudantil na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, ressaltando a importância dessas ações para o cumprimento da responsabilidade social da Universidade, bem como expondo seu aspecto emancipatório. Utilizando-se da concepção de que o direito pode ser emancipatório, ressalta a importância da autonomia estudantil e o dever dessa atuação para esse fim. Palavras-chave: Movimento estudantil. AJUP. CAAP. Faculdade de Direito da UFMG. Responsabilidade social. Emancipação social. Abstract: The present paper aims to briefly analyse the role of the student organizations from the Federal University of Minas Gerais’ Faculty of Law. It highlights the importance of their actions in order to meet the University’s social responsibility, as well as exposes its capital contribution to social emancipation. On the grounds that Law can promote social emancipation, it stresses the invaluable part the student’s autonomy takes as to fulfill their duty to meet this end. Key-words: Student’s organization. AJUP. CAAP. Federal University of Minas Gerais’ Faculty of Law. Social responsibility. Social emancipation. Introdução A Universidade possui vários atores e o entendimento do potencial de cada um é importante para que se possa compreender sua dinâmica e assim trabalhar a sua relação com a sociedade e a responsabilidade daqueles que a compõem. Assim, o estudante, enquanto parte atuante nas suas estruturas, traz para dentro dela concepções diversas de realidades e tem uma potência particular de criar espaços de formação e ação transformadoras. O movimento estudantil é uma expressão de que a organização dos estudantes pode repercutir com proporções de grande relevância na instituição de ensino e na sociedade. Um panorama básico da situação da educação brasileira, complexa demais para poucas palavras, é importante para que a análise da ação e da responsabilização estudantil não se faça descontextualizada. Partindo de nossa perspectiva, enquanto pesquisadores do Direito na educação e na Universidade, demonstraremos como a realidade do movimento estudantil na 1 Este artigo é fruto do Projeto Novas Perspectivas para a Educação Jurídica, financiado pela Pró-Reitoria de Graduação, através do Programa de Inovação e Qualidade no Ensino de Graduação, na Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto tem como objetivo analisar a situação do ensino jurídico e da formação dos discentes da Faculdade de Direito – UFMG e através desse diagnóstico propor melhorias e alternativas. 2 Graduanda em Direito pela UFMG e pesquisadora do Projeto Novas Perspectivas para a Educação Jurídica. Brasil. leticiabdom@gmail.com 3 Graduando em Direito pela UFMG e pesquisador do Projeto Novas Perspectivas para a Educação Jurídica. Brasil. nortonugarte@gmail.com
- 69. Faculdade de direito da UFMG é expressão da importância do protagonismo estudantil para o cumprimento da responsabilidade social da instituição. Acesso à Universidade e responsabilidade social Uma breve análise da situação da educação brasileira, em um país com mais de 201 milhões de habitantes (IBGE, 2013, p. 65), revela um panorama onde 12,8mi pessoas possuem curso superior (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2012). Atualmente 7.261.801 estão matriculadas em instituições de ensino superior, sendo 2.069.844 pessoas em instituições públicas e 5.191.957 em instituições privadas (INEP, 2012, p. 2). Considerando as exigências para o credenciamento como Universidade dispostos no artigo 52 da lei de Diretrizes e Bases 4 , o número de alunos considerados universitários é ainda menor e o cômputo dos atualmente matriculados não permite visualizar quantos efetivamente concluirão o curso. Como se vê, apenas uma parcela muito pequena da população brasileira tem acesso à Universidade 5, o que faz com que haja uma competição muito grande pelo ingresso no Ensino Superior, em especial, nas Universidades Públicas. A esse quadro acrescenta-se a estrutura dos Ensinos Básico e Médio brasileiros, os quais são caracterizados pela ampla desigualdade de qualidade: em um espectro de escolas básicas e médias, pode-se perceber que as melhores são as privadas e as piores são as públicas 6. Além disso, apenas o ensino básico universal é garantido aos cidadãos brasileiros por meio da Constituição (art. 208), estando a universalização dos ensinos médio e superior apenas como perspectiva futura. Essa desigualdade estrutural dos ensinos primário e secundário reflete-se diretamente na seleção de estudantes para o ensino superior, hoje feita por meio de avaliação nacional (ENEM 7). Tem-se também que, superado o processo seletivo, o apoio financeiro para permanência nas Universidades Públicas não é suficiente para contemplar toda a parcela mais pobre, o 4 Lei n° 9394/96, estabelece diretrizes e bases da educação nacional. Após o período ditatorial (1964-1985), que foi marcado pela tecnicização do ensino superior, o Brasil passou por um período de política neoliberal que se estendeu até o início dos anos 2000 e se caracterizou pela privatização da educação e sucateamento do ensino público em consonância ao interesse de órgãos internacionais que promovem a mercantilização do ensino. A partir do governo Lula, em 2002, até os dias de hoje, iniciaram-se políticas de democratização do Ensino Superior tanto público (por meio da expansão de vagas, cursos e universidades do REUNI e das cotas sociais e raciais) quanto privado (por meio do ProUni e do FIES). Para uma análise desse período de tecnicização e privatização do ensino superior brasileiro sugerimos a leitura de Boaventura de Sousa Santos e Antônio Alberto Machado. Cfr. SANTOS, 2004 e MACHADO, 2009. 6 Existem exceções, sobre as quais é interessante pontuar que as melhores escolas públicas de ensino básico e médio têm uma estrutura de seleção para a entrada de alunos, o que, em si, é excludente. As estatísticas do último ENEM revelam que os Colégios vinculados a Universidades Federais e também as Escolas Militares, que são escolas Federais, apresentam bons resultados, figurando entre as melhores particulares. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/22/50-piores-colegios-do-brasil-sao-publicos-segundo-enem-porescola-30-estao-no-nordeste.htm 7 O Exame Nacional do Ensino médio é a avaliação, nacionalmente unificada, necessário para a consecução de uma vaga em universidade pública. Também é utilizado como referência para acesso a bolsas ou certificados de conclusão do ensino médio. Para mais informações Cfr. ENEM 5
- 70. que influencia na evasão e, nas Universidades Privadas, essa parcela sofre com a necessidade dos financiamentos, mesmo com os menos onerosos, como o FIES 8. É perceptível, portanto, que ser estudante de uma universidade hoje no Brasil é um privilégio. Por isso, a responsabilidade social não é apenas algo que diz respeito ao caráter estratégico da educação para o desenvolvimento nacional, mas também um valor que deve estar inserido no estudante de graduação, que faz parte dessa problemática estrutura de seleção de alunos. Ademais, o Estado Brasileiro investe diretamente nas Instituições de Ensino Superior seja por meio do financiamento das instituições públicas ou por meio de isenção de impostos das instituições privadas. Mostra-se, então, evidente que essas instituições e seus alunos têm o dever de responder às demandas da sociedade, em especial, por meio da pesquisa, da extensão e do movimento estudantil. O Direito e a possibilidade de transformação social Tendo em vista que a Universidade tem como finalidades a produção de conhecimento e a formação profissional para diversos segmentos da sociedade – ressaltando que “o objetivo principal da educação não é somente trabalhar ao máximo as competências e habilidades do discentes, mas sim reduzir a exclusão social e as diferenças abissais entre os grupos sociais” (DIAS; GUSTIN, 2012, p. 220) – a análise de seus vários elementos constitutivos, inclusive de seus cursos, é importante para compreendermos a complexidade de sua relação com a sociedade. Esse artigo se propõe a analisar esses aspectos sob o foco da autonomia do estudante e sua participação no movimento estudantil de Direito. Para ser possível a compreensão da responsabilidade social dos cursos jurídicos, é necessária uma reflexão em torno das características transformadoras e conservadoras do Direito. Sobre tal reflexão, a teoria do sociólogo português, Boaventura de Sousa Santos, nos dá elementos importantes para esta análise, principalmente pelos conceitos de cosmopolitismo subalterno, legalidade cosmopolita e da possibilidade de o direito ser emancipatório. Na obra Poderá o Direito ser Emancipatório, Boaventura analisa que a tensão entre a regulação social e a emancipação social se torna central como objeto da relação jurídica no momento em que o Estado Liberal assume para si o monopólio de dizer o Direito e afirma que: Nos termos da distinção entre emancipação social legal e ilegal – desde então, uma categoria política e jurídica essencial -, só seriam permitidos os objectivos e práticas emancipatórios sancionados pelo Estado e, por conseguinte, conformes aos interesses dos grupos sociais que lhes estivessem, por assim dizer, por trás. Esta dialéctica regulada transformou-se gradualmente em uma não-dialéctica regulada, em que a emancipação social deixou de ser o outro da regulação social para passar a ser o seu duplo.” (SANTOS, 2003, p.4) Ora, se o direito propõe-se a regular a vida social, a não disputa dos espaços de produção e decisão normativas só pode gerar a exclusão daqueles que relegam a outros esse poder e garante aos grupos hegemônicos uma ferramenta chave para a 8 O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. A taxa efetiva de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Cfr. FIES
- 71. manutenção da estrutura de dominação. A exclusividade do aspecto regulatório do Direito traz impactos diretos na sociedade, em termos de efetivação da cidadania, de forma a manter um grande grupo de excluídos sociais - denominados pelo autor de sociedade civil incivil (SANTOS, 2003, p. 25). Torna-se, então, urgente o resgate do caráter emancipatório do Direito. Nesse sentido, a proposta do autor é baseada nas ideias de cosmopolitismo subalterno e de legalidade cosmopolita. O primeiro “é a forma político-cultural de globalização contra-hegemónica” (SANTOS, 2003, p.29) e a segunda é o meio através do qual se realiza o tal cosmopolitismo ao aprofundar essa forma de globalização (SANTOS, 2003, p.36). A globalização contra-hegemônica é a resposta à altura do capital internacional, cuja influência ultrapassa as fronteiras políticas e trabalha com diversas formas de contestação a esse capital, de forma que essa resistência se dá de maneira plural. Tendo em vista que essa outra globalização tem como objetivo a emancipação social em nível global, “as lutas cosmopolitas (...) guiam-se por um princípio pragmático baseado num conhecimento que não vem da teoria, mas sim do senso comum: tornar o mundo um lugar cada vez menos cómodo para o capital global”. (SANTOS, 2003, p. 33) Por sua vez, a legalidade cosmopolita compartilha da concepção pluralista 9 de que “nem o direito se resume ao direito estatal, nem os direitos se resumem aos direitos individuais” (SANTOS, 2003, p. 36). Tendo isso como base, ela desenvolve os direitos como instrumentos que podem ser utilizados de maneira hegemônica ou não e, sendo assim, devem ser integrados em mobilizações políticas amplas, a exemplo da busca pela redescoberta democrática do mundo do trabalho, os vários movimentos sociais e organizações e a luta pelo reconhecimento dos saberes e da identidade rurais, indígenas e de base comunitária, a fim de trabalhar em prol da transformação social. A legalidade cosmopolita é voltada para a sociedade civil incivil e a busca pela validade de seus direitos só é possível a partir do reconhecimento de que o espaço da legalidade é um espaço de política. A análise fria que, muitas das vezes, a política exige, indica que, em alguns casos, é necessária a defesa da estrutura vigente. Diante da possibilidade de frustração ante o descompasso existente entre as promessas realizadas pela legalidade cosmopolita e a estreiteza de seus resultados, o autor afirma que, em momentos de poucas expectativas de transformações sociais, pode ser necessária a defesa do status quo jurídico (SANTOS, 2003, p. 36-41). Tendo em vista esse caráter instrumental dos direitos, conclui o autor que: No fim e ao cabo, o direito não pode ser nem emancipatório nem não emancipatório, porque emancipatórios e não emancipatórios são os movimentos, as organizações e os grupos cosmopolitas subalternos que recorrem à lei para levar as suas lutas por diante” (SANTOS, 2003, p. 71). Com essa análise de Boaventura de Sousa Santos, o Direito pode ser visto como uma possibilidade de transformação. Sendo assim, a Universidade em sua prática, ao compartilhar dessa concepção, pode transformar o indivíduo em um dos agentes desses movimentos e trabalhar para a concretização dessa mudança. Movimento estudantil da Faculdade de Direito da UFMG e responsabilidade social 9 Para saber mais sobre Pluralismo Jurídico, Cfr. WOLKMER, 1994
- 72. A busca por um direito emancipatório impõe às Faculdades de Direito a responsabilidade de produzir um conhecimento compromissado com essa missão, bem como educar seus alunos e prepará-los para serem agentes dessa transformação social. Dessa forma, a estrutura dos cursos de Direito deve proporcionar espaços que possibilitem a formação do aluno não só para a compreensão dos fenômenos sociais, mas, principalmente, para serem agentes transformadores desses. Entendemos que esses espaços se dão, principalmente, pelo incentivo e reconhecimento da autonomia estudantil dentro da teoria e da prática, principalmente na pesquisa, na extensão e no movimento estudantil. Através da prática envolvida na realidade, esses estudantes trarão à instituição as demandas da sociedade e a tônica sobre a qual versará o conteúdo científico. Através dessa lente, analisamos a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (FDUFMG), foco do Projeto Novas Perspectivas para a Educação Jurídica do qual esse artigo é resultado. Ao verificarmos as vivências estudantis na Faculdade, o que pode ser percebido é que existem inúmeras experiências de formação extraclasse que são resultado de iniciativas realizadas pela união de estudantes e outros atores da instituição. Grupos de estudos, projetos de pesquisa e de extensão e movimento estudantil são alguns desses fatores agregadores, os quais têm amplo potencial para relacionar a Faculdade com as dinâmicas sociais e suas demandas. Passaremos a analisar a experiência de movimento estudantil na Faculdade que concretizam essa potencialidade, o Centro Acadêmico Afonso Pena e a Assessoria Jurídica Universitária Popular. O Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP) O movimento estudantil é, tradicionalmente, um espaço de construção e protagonismo dos estudantes e na FDUFMG o seu expoente é o Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP), órgão de representação estudantil dos cursos de graduação e pós-graduação strictu sensu em Direito. Fundado em 1908, sua história mostra vários momentos de intensa participação na política nacional e local em defesa dos interesses estudantis de democracia e justiça social10. Ademais, o Centro Acadêmico não atua apenas de forma política, mas também se caracteriza por ser um local de formação crítica daqueles que por ele passam e criador de espaços dentro da Faculdade que possibilitam a reflexão transformadora acerca do Direito, muitas vezes não proporcionada em sala de aula. O papel do 10 Ilustram esse quadro de atividades a mobilização organizada em parceria com outras faculdades em solidariedade às nações democráticas em combate durante a II Guerra Mundial, a participação na campanha “Petróleo é Nosso” pela estatização da produção de petróleo, na década de 50, a resistência contra a Ditadura Militar iniciada em 1964, tendo, inclusive, seu presidente José Carlos Novais da Mata Machado sido morto pelo regime em 1973. O Centro Acadêmico teve relevância, também, no período de redemocratização do país, quando atuou pela anistia dos presos políticos a partir de 1979 e foi um dos coordenadores das “Diretas Já”, pelas eleições diretas à presidência do Brasil ao fim da Ditadura. Acrescenta-se que serviu de centro das reuniões e articulações em Minas Gerais pelo impeachment do presidente Fernando Collor de Mello em 1992 (HISTÓRIA...). Durante os anos 90, o CAAP buscou acompanhar e participar das mudanças que aconteciam no cenário nacional de reforma da educação jurídica e os últimos anos foram marcados pelo acompanhamento de pautas políticas locais e nacionais, como a greve dos professores estaduais de educação básica em 2011 e as grandes manifestações de junho de 2013.
- 73. movimento estudantil de direito da FDUFMG como plataforma de formação para a responsabilidade social pode ser percebido na prática em suas diversas atividades, das quais analisaremos os três últimos anos. Pelo seu aspecto formativo dos estudantes, as atividades do Centro Acadêmico refletem a estrutura do tripé ensino, pesquisa e extensão 11, características essenciais da Universidade. Os anos de 2011 a 2013 serão analisados nesse sentido, esclarecendo que, por uma escolha analítico-didática, dividiremos as práticas do Centro Acadêmico em cada componente do tripé segundo seu caráter mais evidente. Contudo, compreendemos que o projeto político pedagógico dessa entidade estudantil leva em consideração a indissociabilidade desses três elementos e vê suas atividades integradas dessa forma. No que tange ao ensino, rompendo com a lógica de que o único espaço de aprendizagem é a sala de aula, a entidade estudantil promove vários congressos, seminários, colóquios e debates. O teor desses eventos, em geral, envolve temáticas insuficientemente abordadas pela Faculdade, seja pela sua especificidade ou pela sua incompatibilidade com a proposta pedagógica do curso. Ademais, enquanto órgão político, o Centro Acadêmico atrai membros que se envolvem com temáticas socialmente relevantes, produzindo, dessa forma, espaços com essa tônica - isso complementa e diversifica as perspectivas da formação. Ilustram essa realidade eventos como o Congresso de Justiça de Transição 12 , o Seminário de Educação Jurídica 13 e o Congresso de Corrupção 14. Em relação à pesquisa, o órgão incentiva a produção acadêmica discente na Faculdade por meio da Revista do CAAP, periódico científico que objetiva “contribuir para o engrandecimento da cultura jurídica nacional, para a democratização do conhecimento, de acesso público e gratuito, e para o desenvolvimento de novos pesquisadores”. (REVISTA...) A Revista é dirigida por um Conselho Editorial composto por sete membros do corpo discente, sendo, então, uma oportunidade para os interessados na pesquisa se aproximarem da rotina acadêmica. É interessante pontuar que sua independência das linhas de pesquisa da Faculdade lhe confere um aspecto mais plural, permitindo que os temas não vinculados necessariamente à política institucional encontrem um espaço de ressonância. De forma ilustrativa, o edital de Chamada de Trabalhos para os Números de 2013 teve como temas "Corrupção e Reforma Política" e "Ordenamento jurídico brasileiro e sua relação com 'megaeventos'" (CHAMADA..., 2013). Quanto à extensão, outro projeto desenvolvido pelos representantes discentes ao longo dos anos de 2012 e 2013 foi o Curso de Teatro do Oprimido. Trata-se de uma metodologia que, utilizando-se de técnicas próprias do teatro, objetiva a democratização dos meios de produção teatrais e o acesso das camadas socialmente excluídas, direcionado à transformação da realidade de forma dialógica, concebendo que todo sujeito-histórico desenvolve o papel de ator e de expectador. Nas palavras de seu fundador, Augusto Boal, "[o] teatro do oprimido é teatro na acepção mais arcaica da 11 A Constituição brasileira, em seu art. 207, define que as Universidades obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, popularmente conhecido como tripé constitucional. 12 Cfr. OLIVEIRA, 2012 13 Cfr. SEMINÁRIO..., 2012 14 Cfr. CONGRESSO...
- 74. palavra: todos os seres humanos são atores, porque agem, e espectadores, porque observam. Somos todos espect-atores." (BOAL, 2005, p. ix) A partir de encontros aos fins de semana, a Faculdade de Direito se abriu para um público diverso e proporcionou experiências lúdicas em torno de questões políticas e sociais. Em 2013, inclusive, fez uma parceria com a ocupação urbana GuaraniKaiowá 15, através da qual foi possível trazer para dentro da Faculdade membros da ocupação, ocorrendo também o fluxo inverso. É importante ressaltar que o acolhimento dessas pessoas pela FDUFMG já é uma grande ação, uma vez que, como já foi demonstrado no início do artigo, existem barreiras muito mais sólidas para a entrada na realidade universitária do que seus muros. A abertura das portas da Universidade e a apropriação daquilo que é público pela comunidade não acadêmica e socialmente excluída, através de um teatro realmente popular, é um passo no caminho da dissolução dessas barreiras ideológicas. Sendo assim, a experiência proporcionada pelos estudantes cumpre com a concepção de Augusto Boal sobre o teatro popular: O mais importante é fazer um teatro que tenha a perspectiva do povo, a perspectiva da mudança. Se se puder fazer esse teatro nas praças públicas, muito bem; se só se puder fazê-lo na casa humilde de um operário, ou para poucos operários de cada vez, igualmente muito bem. (...) O teatro, para ser "popular", tem de ser "revolucionário", não importando onde se realiza o ato teatral. E o teatro chega ao seu maior grau revolucionário quando o próprio povo o pratica, quando o povo deixa de ser apenas o inspirador e o consumidor para passar a ser o produtor. Quando se comunica através do teatro. (BOAL, 1982, p. 27) Aprofundando a análise proposta das atividades do CAAP em ensino, pesquisa e extensão, podemos visualizá-las, também, através da lente da ecologia de saberes. Segundo Boaventura de Sousa Santos: A ecologia de saberes é um aprofundamento da pesquisa-acção. (...) [É], por assim dizer, uma forma de extensão ao contrário, de fora da universidade para dentro universidade. Consiste na promoção de diálogos entre o saber científico ou humanístico, que a universidade produz, e saberes leigos, populares, tradicionais, urbanos, camponeses, provindos de culturas não ocidentais (indígenas, de origem africana, oriental, etc.) que circulam na sociedade. (SANTOS, 2004, p. 76) É visível, então, que a ecologia de saberes é uma concepção que trás em si um teor de responsabilidade social da universidade e dois projetos do Centro Acadêmico podem ser citados como formas de proporcionar diálogos entre os saberes universitários e outras formas de conhecimento. Primeiramente, o Espaço Aberto Nova Ágora, forma de debate que traz para perto dos estudantes – inclusive fisicamente, por ocorrer no pátio de convivência estudantil – temáticas relevantes no cenário político e social e dele participam como facilitadores da discussão, pelo menos, um professor, um discente e um membro de movimentos sociais. Ressalta-se que é um espaço formatado para a livre manifestação dos estudantes, que saem da posição de espectador típica do modelo de aulas e seminários e são levados a discutir e dialogar com esses convidados e demais participantes do espaço. Esses debates ocorrem com frequência e, nos últimos três anos, podemos levantar como temas levados a discussão: cidades e os impactos dos 15 A Ocupação Emanuel Guarani Kaiwowá é uma ocupação urbana de mais de 200 famílias que reivindica o direito à moradia. Localiza-se no bairro Ressaca, em Contagem, Minas Gerais, em um terreno de empresa que estava ocioso há 30 anos, sem cumprir sua função social. Cfr. OCUPAÇÃO...
- 75. megaeventos, feminismo, diversidade sexual e de gênero, direito de resistência e desobediência civil, segurança pública, cotas estudantis, direito e democratização da mídia, grandes manifestações de junho e violência sexual. Por sua vez, a Semana Cultural promovida em parceria com o Centro Acadêmico de Ciências do Estado (CACE) em 2013 teve como concepção o fomento do diálogo com manifestações culturais normalmente apartadas da Universidade e marginalizadas na sociedade. Em sua extensa programação, estiveram presentes grupos responsáveis por manifestações artísticas autônomas, alguns já reconhecidos como espaços de resistência na dinâmica da cidade e a Faculdade tornou-se palco de performance de Drag Queen, oficina de masturbação feminina, intervenção do coletivo autônomo de soul-music, oficina de eco-bags, streetdance e grafitti. O impacto que a Semana Cultural teve foi tamanho, dado o teor de suas atividades, que suscitou debates e trouxe à superfície concepções e ideologias dos quais os estudantes, muitas vezes, não se davam conta. A discussão daquilo que parece obvio e acabado seria impossível, ou não aconteceria de forma tão substantiva, em outros espaços. Assessoria Jurídica Universitária Popular (AJUP) Outra iniciativa que só foi possível graças à articulação do movimento estudantil é a AJUP – Assessoria Jurídica Universitária Popular, modelo que, influenciado pelas correntes críticas do direito 16 , iniciadas no Brasil principalmente na década de 80 17 propõe uma mudança no paradigma da extensão em Direito. Ela busca transformar o assistencialismo característico do modelo clientelista dos escritórios universitários em uma prática emancipatória. A AJUP tem por princípio não somente levar o direito por meio dos alunos, tidos como detentores do saber jurídico, aos socialmente excluídos, que são os verdadeiros titulares de seus direitos e quem realmente possui propriedade para compreender a sua realidade. Dessa forma, os estudantes veem a todos como sujeitos na relação e, através de um forte projeto de educação popular, as comunidades e organizações mais carentes do acesso à justiça são envolvidas na construção de seu empoderamento. Em sendo extensão um trabalho, pressupõe-se que a sua ação resultante seja uma ação deliberada, criando um produto. Este produto se chama transformação. Ora, é o trabalho expresso como outro conhecimento que se presta à transformação. É constituído, a partir da realidade humana, e só com ela é possível criar-se um mundo, também, mais humano. É pelo trabalho que se vai transformando a natureza e criando cultura. (NETO, 1996, p.9) Na UFMG, a AJUP foi fundada por estudantes que, envolvidos nas redes nacionais do movimento estudantil, decidiram, a exemplo de projetos similares já existentes em outras universidades do país, fundar um núcleo para tratar das muitas demandas coletivas que permaneciam sem apoio na comunidade local e que eram invisíveis à Faculdade. Como se tratava de um projeto pioneiro, foi necessário criar espaços de formação, bem como pesquisar os modos de melhor atender àqueles que necessitavam. Ilustra essa relação a forte participação que teve a AJUP na constituição da associação de moradores da Pedreira Prado Lopes, um dos mais antigos aglomerados da cidade e que sofria com o descaso e abuso do poder público. Hoje, 16 17 Cfr. ALMEIDA, 2008 Cfr. WOLKMER, 2002
- 76. além de constituída, a associação organiza os anseios dos moradores e luta pela aquisição de direitos básicos muitas vezes não concedidos. A AJUP expressa, assim, a importância e a potência da autonomia estudantil na renovação e na criação de uma Faculdade socialmente responsável e inserida. Uma vez atentos ao modo como a Universidade pode ser útil e importante, pequenas iniciativas podem atingir grandes proporções e a união de estudantes, capacitados e dispostos a construir, pode trazer conquistas, muitas das vezes, pouco quantificáveis, mas nitidamente necessárias e benéficas à sociedade. Conclusão Buscamos demonstrar que o movimento estudantil tem forte aspecto formador para os alunos e repercussão que ultrapassa a Universidade. A ação estudantil orientada pode ser capaz de diminuir a distância entre a Universidade e a sociedade e, para além dessa diminuição, inserir a Universidade na sociedade como potência de transfrmação. Na construção de um direito emancipatório, o movimento estudantil em direito deve trabalhar na disputa para que os cursos compartilhem desse objetivo e para que o próprio direito possa, enfim se fazer, democrático. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito material coletivo: superação da summa divisio direito público e direito privado por uma nova summa divisio constitucionalizada. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. BOAL, Augusto Pinto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A., 1982. P. 27. BOAL, Augusto Pinto. Teatro do Oprimido: e outras poéticas políticas. 7 ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. CHAMADA de trabalhos para os números de 2013, Disponível http://www2.direito.ufmg.br/revistadocaap/index.php/revista/announcement/view/4. Acesso em 13 nov 2013 em: CONGRESSO: Corrupção – Diálogos interdisciplinares. Disponível http://www.congressocorrupcaodialogos.com/. Acesso em 15 nov 2013 em: DIAS, Maria Tereza Fonseca; GUSTIN, Miracy Barbosa de Souza, Potencialidades da conexão entre o ensino, a pesquisa e a extensão na experiência do Programa Pólos de Cidadania in Revista brasileira de estudos políticos (RBEP), Belo Horizonte, nº40, 2012 ENEM. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=310+enen.br. Acesso em 13 nov 2013 FIES. Disponível em http://sisfiesportal.mec.gov.br/faq.html. Acesso em 13 nov 2013
- 77. HISTÓRIA do CAAP. Disponível em: http://www.caapufmg.com/historia-do-caap/. Acesso em: 12 nov 2013 IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Resolução nº10, de 28 de agosto de 2013, Diário Oficial da União, Brasília, 29 ago 2013 INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Senso da Educação Superior 2012, 2012. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=14153&Ite mid= MACHADO, Antonio Alberto. Ensino jurídico e mudança social. 2. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009. NETO, José Francisco de Melo. Extensão universitária: em busca de outra hegemonia. Revista de Extensão. Ano 1, n. 1, junho de 1996, João Pessoa: Editora da Universidade Federal da Paraíba, 1996. OCUPAÇÃO Guarani Kaiowá. Disponível http://ocupacaoguaranikaiowa.wordpress.com/page/9/. Acesso em: 14 nov 2013 em: OLIVEIRA, Paulo Morais Milan de. Eu controlo o meu presente. Voz Acadêmica, Belo Horizonte, maio 2012 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Secretaria de Comunicação da. Boletim 1522 – 03.05, 2012. Disponível em http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/acoes-eprogramas/comunicacao-publica/em-questao/edicoes-anteriores/maio-2012/boletim1522-03.05/numero-de-brasileiros-com-curso-superior-salta-de-6-1-milhoes-para-12-8milhoes-em-10-anos. Acesso em 11 nov 2013 REVISTA do Centro Acadêmico Afonso Pena, 2012. Disponível em: http://www2.direito.ufmg.br/revistadocaap/index.php/revista. Acesso em: 12 nov 2013 SANTOS, Boaventura de Sousa. Poderá o direito ser emancipatório?. In Revista Crítica de Ciências Sociais. nº 65, 2003. SANTOS, Boventura de Sousa. A universidade no século XXI: Para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. São Paulo: Cortês, 2004. – (Coleção questões da nossa época; v. 120) SEMINÁRIO de Educação Jurídica: uma iniciativa de mudança pedagógica. Voz Acadêmica, Belo Horizonte, outubro de 2012 WOLKMER, Antônio Carlos, Pluralismo Jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. São Paulo: 1994 WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
- 78. Enunciación y poder: Lugares y dinámicas en el discurso del dirigente estudiantil universitario desde la hermenéutica de m. Foucault Autor: Linoel Leal Ordóñez Profesor -Investigador de Psicología de la Educación Universidad Francisco de Miranda-Santa Ana de Coro E-mail: linoel31@gmail.com RESUMEN Las dirigencias estudiantiles universitarias pueden erigirse como modelos de gestión social extramuros, lo que las ubica no solo como grupos de poder dentro de las universidades sino como grupos con trascendencia más allá de los muros, en la escena política y social del país. Así se refleja en la teoría de la identidad como referente de libertad de Leal (2013a). En este sentido, descubrir cómo estos movimientos expresan y significan al Estado desde sus acciones apunta a ajustar un conjunto de supuestos en los que el lenguaje y sus formas discursivas para la enunciación son la pauta de interpretación y comprensión. No obstante, antes de ello, vale pensar cuál hermenéutica haría posible una interpretación y comprensión de estos grupos y de sus acciones. Este trabajo pretende establecer por medio de un paralelismo conceptual cómo la hermenéutica de Michel Foucault, a través de la inquietud de sí, explica la necesidad y formas en las que los sujetos pueden ocuparse de sí; llegar a tal cosa implicará identificar lugares de enunciación de estas dirigencias, uno asociado a lo intramuros y otro a lo extramuros, e interpretar y comprender las dinámicas de poder que desde estos movimientos se gestan. PALABRAS CLAVE: Lugares de enunciación, dinámicas de poder, inquietud de sí Enunciation and power:Placesand dynamismsin the college student leader discoursefrom the hermeneutics of m. Foucault Autor: Linoel Leal Ordóñez Teacher- Researcher of Educational Psychology University -Santa Ana de Coro. A (PEII-Venezuela). E-mail: linoel31@gmail.com ABSTRACT The college student leadershipscan build themselves asout-of-the-buildingmodels of social performance, what places themas groups of powerof the collegesbut also as groups with transcendencebeyond the walls, in the social and political scene of the country. So,this situation reflects itself as a freedom reference (LEAL, 2013). In this sense, discovering how these movements express and assign significationto the Statefrom their actionspoint out to adjust a series of suppositionsin which language and
- 79. its discursive formsfor enunciationare the point for interpretation and comprehension. However, before that, it is worth it to think which hermeneuticswould make possible an interpretation and comprehension ofthese groups and their actions.This work pretends to establish, by means of a conceptual parallelism, how the hermeneutics of Michel Foucault, with theinquiring of oneself, explain the need and formsin which these subjectscan take over themselves; getting to this thing will imply to identify the places for enunciation of these leaderships, one associated tothe in-the-building focus,and other associated to theout-of-the-building approach, and interpret and the dynamisms of powerthat from these groupsemerge. KEY WORDS: Places for enunciation, dynamisms of power, inquiring of oneself Enunciación y poder: Lugares y dinámicas en el discurso del dirigente estudiantil universitario desde la hermenéutica de m. Foucault Introducción Los diálogos socráticos en el Alcibíades fueron la génesis de lo que Michel Foucault llamara “inquietud de sí”, instancia o concepto que presentara en sus famosas clases en el Collège de France de los años 1981 y 1982. La inquietud de sí es así una instancia que para este filósofo precedería al “conócete a ti mismo”;por lo queno podríaalguien conocerse a sí mismo si antes no ha iniciado un proceso que le ayudara a descubrir las aptitudes y oportunidades para lograr tal tarea. Así, este proceso recibiría el nombre de inquietud, es decir lo que motiva al sujeto para que descubra la necesidad de y hacia algo. Para Foucault no podría haber un autoconocimiento sin una inquietud que motivara antes un proceso tan crucial como interpretar y comprender el accionar de uno mismo. En el famoso Alcibíades, se encuentra un personaje agobiado, ansioso y esperanzado ante su eventual ascensión al poder y a la vida política que le llevaría a dirigir los destinos de la Atenas. En él, aspectos como la edad, la premura, las expectativas y la carencia de formación representan los puntos de partida para llegar a manifestar tal cosa, en la forma de inquietud. Ante esta necesidad, aparece un Sócrates problematizador y sobre todo instigador de la pregunta “¿qué has hecho tú para lograr prepararte hacia tu objetivo?”. En torno a esta situación gira la trama central de este trabajo de Foucault, el cual dio origen a establecimiento de una noción de hermenéutica del sujeto, representada en la necesidad de conocer y conocerse como motivadora de acciones, por encima de una determinada en la que al parecer se da por sentado que el sujeto tenía los medios para lograr llegar a su propio conocimiento y al del mundo. La dirigencia estudiantil universitaria será para lo sucesivo de este trabajo ese Alcibíades en el que Foucault acentuó su noción de inquietud de sí; un movimiento social como este, con el principio de modelo de gestión social pero muy particularmente con la pretensión de tomar el poder, resalta con necesidades y características que le ubican, más como una comunidad en busca de, que una que ya encontró. La inquietud de sí en la dirigencia estudiantil universitaria se evidencia en las formas en las que esta
- 80. se determina no solo como una comunidad de líderes dentro de las universidades sino como una comunidad con un conjunto de potencialidades, aptitudes y actitudes que le han dado la idea de dirigir y transformar más allá de la universidad. Para lograr tal cosa, este movimiento ha desplegado entre sus dinamismos de funcionamiento una serie de acciones que al parecer le dirigen hacia dos cosas [desde su propia inquietud]: desde el plano de Foucault, hacia su autoconocimiento, y desde el plano empírico de la dirigencia estudiantil universitaria, hacia la toma del poder. En este sentido, tendremos a una dirigencia que se enuncia desde dos planos, uno intramuros, en el que despliegan una serie de acciones en pro y desde la comunidad universitaria como contexto, pero a la vez veremos a una dirigencia extramuros, en la que la proyección se ha dado en pretender ser un modelo de gestión social hacia la toma del poder, desde el contexto de la situación política y social del estado venezolano. Este aspecto presenta otro panorama además del de uno enunciativo: se ha establecido una dinámica de y hacia el poder. El propósito de este trabajo es establecer por medio de un paralelismo conceptual cómo la hermenéutica de Foucault, a través de la inquietud de sí, explica la necesidad y formas en las que los sujetos dirigentes estudiantiles universitarios desde la realidad venezolana pueden ocuparse de sí. La inquietud de sí tiene como unas de sus formas el hacer por uno; llegar a tal cosa implicará identificar lugares de enunciación de estas dirigencias, uno asociado a lo intramuros y otro a lo extramuros, e interpretar y comprender las dinámicas de poder que desde estos movimientos se gestan con proyección externa. Se haasumido la postura hermenéutica de Michel Foucault, presente en su obra “Hermenéutica del sujeto”, y la teoría de identidad como referencia de libertad en la dirigencia estudiantil que he desarrollado bajo la teoría fundamentada como sustrato teórico para la tesis de significados de libertad en la dirigencia estudiantil universitaria. Se presenta un trabajo basado en datos de naturaleza empírica de LEAL (2013), que se colocó en perspectiva paralela con la data de naturaleza documental, representada en el trabajo de Foucault. 1.- La inquietud de sí como hermenéutica del sujeto La inquietud de sí vendría a ser la instancia que permite al sujeto interpretarse y comprenderse en cuanto sujeto que piensa, siente y acciona en pro de una intencionalidad. Sin embargo, cabría establecer al menos una noción que indicara si el sujeto realmente se preocupa o inquieta por sus acciones y el sentido de ellas. En este caso, vale entonces asumir la noción de sujeto intérprete de sus propias acciones, de allí que LEAL (2013) considera que “un narrador que se expresa ha hecho procesos de interpretación de sus experiencias, les ha asignado un significado, un valor ontológico” (p.10). Fenómenos como la libertad, la identidad, la inquietud de sí, entre otros son procesos subjetivos, por tanto subjetivemas, susceptibles a interpretación y comprensión como un círculo de impelencia semiótica. La inquietud de sí nace en respuesta o crítica a la noción ampliamente difundida del autoconocimiento o “conócete a ti mismo” (gnothiseauton). El conócete a ti mismo encaja inicialmente en el Oráculo de Delfos; quienes iban a consultarlo debían antes “conocerse a sí mismos”, para poder estar claros de qué iban a preguntar. Esta noción –a tal extensión- apelaba a la prudencia, al preguntar solo lo necesario. Para llegar a ello, el sujeto (o consultante) debía conocer sus necesidades, sus pesares y sus capacidades. Ello le haría capaz de preguntar aquello realmente relevante. FOUCAULT
- 81. (2002) expresa que “en cuanto al gnothiseauton, significaría siempre de acuerdo con Roscher: en el momento en que vengas a hacer preguntas al oráculo, examina bien en ti mismo las que vas a hacer, las que quieres hacer; y puesto que debes reducir al máximo la cantidad de tus preguntas y no plantear demasiadas, presta atención en tí mismo a lo que necesitas saber” (p.19). Sin embargo, el gnothiseauton, a juicio de Foucault, aparece sin especificar los medios para llegar a él. Es por ello que en los estudios de este filósofo francés se encuentra con que antes de conocerse a sí mismo, el sujeto debe vivenciar un “despertar”, esto es, un acto que le llevara a asumir una actitud general, una forma determinada de considerar las cosas, de estar en el mundo, de hacer, de relacionarse con las personas. Esta actitud recibiría el nombre de inquietud de sí (epimeleia heautou), que no es más que una actitud respecto a sí mismo, respecto con los otros, respecto al mundo. Así, la inquietud de sí como noción no solo designaría una forma de atención hacia uno mismo, sino que también designa, siempre, una serie de acciones, acciones que uno ejerce sobre sí mismo, se modifica, se transforma y transfigura […] con esta noción de epimeleia heautou tenemos todo un corpus que define una manera de ser, una actitud, formas de reflexión, prácticas que hacen de ella una especie de fenómeno extremadamente importante…” (FOUCAULT, 2002: p.28-29). En todo el proceso de construcción de la teoría de la identidad como referencia de libertad me topé con formas de epimeliaseautou, sin embargo en dos axiomas es donde más fuertemente están presentes: en la identidad personal la encontré con el sacrificio personal; en la identidad social con la vocación de servicio,y el otro principio rector, el de la dirigencia formadora. En primer lugar, el sacrificio personal como parte de la teoría de identidad es una condición en el dirigente estudiantil para posibilitar su desprendimiento de ambiciones o cuestiones personales que, pudiendo darles más placer inmediato, representa paradójicamente una contraparte para sus acciones, y muy especialmente para conciencia ideológica, dándole así paso al trabajo por las necesidades colectivas por encima de las personales. De esto puede verse en los siguientes extractos: La permanencia en el núcleo es muy importante porque uno nunca sabe cuándo se pueda presentar una injerencia y uno tenga que solventarla. Para eso se necesita un sacrificio personal ya que tú tienes que desprenderte de ciertas cosas, llámese del núcleo familiar donde ya no compartes con ellos todos los días, sino que estas prácticamente con una nueva familia que es la familia que está en la universidad. (Encuentro 2 – I1DZ); Desde que comenzó el año me planteé otras cosas. Pero en años anteriores era muy poca la participación o la presencia mía en mi familia, porque yo me avocaba mucho, me apasiono mucho con lo que hago, incluso yo duro en esta casa de estudio desde la mañana hasta la noche, ahorita no lo estoy haciendo, pero nosotros lo hacemos así porque creemos que los liderazgos dentro de la universidad, y las trincheras no se deben soltar… (Encuentro 1 – I3OD)
- 82. Otra forma de epimeliaseautoupuede verse en la identidad social con la vocación de servicio: (1) “Es tener el poder o el servicio pero en verdad para servir no para ser servido (Encuentro 1- I2RB); y (2) “tiene mucho que dar [la dirigencia de izquierda], tenemos mucho que dar, hay mucho que el país necesita de nosotros”(Encuentro 1 – I3OD). La vocación de servicio es una categoría afín al sacrificio, aunque no son lo mismo. A la vocación de servicio la asocio a la disposición de siempre hacer el bien por el otro, pero no necesariamente implicando poner al colectivo por encima de las propias necesidades personales (sacrificio personal); implica la práctica de buscar el bien común como una condición necesaria para el desarrollo como dirigente estudiantil, e inclusive para ganar seguidores. Tanto el sacrificio personal como la vocación de servicio son dos formas de inquietud de sí, es decir formas de realizar acciones para ocuparse de uno mismo. Con el principio rector de la dirigencia formadorase evidencia otra forma sólida de ocuparse de sí, por medio de la epimeleia seautou: …eso es algo que se tiene que comenzar a construir desde las bases de donde nacen los políticos, de donde nace la gente, donde se forma en ciudadano, que es dentro de las casas de estudio, dentro de las universidades, allí es donde yo me aplico bastante (Encuentro 2 – I1DZ); Antier estábamos viendo, le estábamos dando un poco de política a los muchachos y les pusimos a ver la película de “La noche de los lápices1”, argentina(Encuentro 1 – I3OD) Es en la dirigencia formadora donde puedo establecer más paralelismo entre lo que expresa Foucault sobre la inquietud de sí y sus actividades, y las acciones y experiencias de la dirigencia estudiantil universitaria, tales como círculos de formación en pro de la pasión política 2 con proyecciones de películas que presentan la génesis del movimiento estudiantil, por ejemplo. Todas estas acciones dentro de la epimeleia seautoucorresponden a la identidad de la dirigencia estudiantil universitaria. 2.- La identidad en la dirigencia estudiantil universitaria La identidad en la dirigencia estudiantil universitaria emerge como una referencia más de su libertad. Esta es “una instancia caracterizadora y diferenciadora de los sujetos, y se representa en el conjunto de aspectos que el sujeto, el dirigente estudiantil, reconoce como suyos, que aplica y que ha declarado como distintivos de otros” (LEAL, 2013). La identidad se manifiesta en tres axiomas: una triada de identidades (axioma 1); seis principios rectores (axioma 2) y dos capacidades (axioma 3). Me enfocaré en el axioma 2, con uno de los seis principios rectores, la dirigencia estudiantil como modelo de gestión social. Interpretar y comprender a la dirigencia estudiantil universitaria como un modelo de gestión social implica una idea implícita, la pretensión del poder y con ello posesión de los espacios de interés social y estatal. En este sentido, las dirigencias estudiantiles en cuanto a su identidad accionan en pro de trascender del perfil intramuros. Respecto a 1 Película que expone un episodio de la vida real; estudiantes de la Universidad Nacional de Córdoba que protestaban por reivindicaciones resultaron cruelmente asesinados. Se reconoce a la Ciudad de Córdoba, Argentina como uno de los nichos de la dirigencia estudiantil universitaria en Latinoamérica 2 Categoría de la identidad personal en la teoría de identidad
- 83. ello, pueden establecerse dos lugares de expresión y experiencia, el que se da en la universidad, en la que son desplegadas luchas por beneficios como comedores, becas estudiantiles, mejoras en las aulas y espacios comunitarios, y otro, el del perfil extramuros, donde el dirigente estudiantil universitario ha asumido consciencia de responsabilidad social y política, sumándose a protestas por situaciones de interés nacional, u opinando sobre lo que consideran positivo o negativo en cuando al gobierno actual. En ambos perfiles hay enunciación con experiencias que manifiestan. LEAL (2013) encontró a propósito de este principio que: las acciones de organización en estos grupos sociales, y particularmente en los grupos con los cuales se generó interacción no solo se representan dentro de las instituciones universitarias a las que pertenecen sino que sus acciones tienden a la trascendencia, a desarrollar acciones que sean aplicables a instancias del aparato gubernamental o social del país. En este sentido, actuar en función de que sean reconocidos como una alternativa de organización social es una de las premisas o principios que guían a la dirigencia estudiantil venezolana (p.86). Así, la asunción de roles trascendentes a la escena social y política del Estado es una de las premisas por las cuales la dirigencia estudiantil actúa, es parte de su identidad como comunidad de liderazgo. Este trabajo se encuentra relacionado con la organización comunitaria, el reconocimiento de las identidades comunitarias, lo que implica una nueva dirigencia, incluso un modelo o estilo de vida. Respecto a esto, encontré aspectos que me permitieron comprender e interpretar las intencionalidades de la dirigencia estudiantil universitaria, de uno de mis informantes en el segundo encuentro, y que presento a continuación: La dirigencia estudiantil como tal es reivindicativa, en este caso pero la nueva dirigencia estudiantil le agrega unos aditivos importantes en este caso que es su trabajo mancomunado en las comunidades, su identidad propia con ellas y sus acervos ancestrales, el rescate de la cultura, el rescate de todo ese tipo de cosas. Por eso nosotros creemos que la nueva dirigencia tiene que ir inmersa en eso, unos nuevos valores unos nuevos principios, un nuevo modelo de vida, que es lo que nosotros creemos. (Encuentro 2 – I3OD); Un proyecto de gestión que se mantenga en el tiempo y en el espacio ¿en función de qué? En función de la toma del poder. Nosotros a nadie se lo ocultamos. Nosotros vamos por la toma del poder (Encuentro 2 – I3OD). Visto así, la dirigencia estudiantil universitaria define para sí una serie de estatutos identitarios que son los que le orientan hacia el logro de sus objetivos. Teniendo este panorama, cabe entonces profundizar en los lugares desde donde enuncian los dirigentes estudiantiles para diferenciar dónde y cuándo establecen relaciones discursivas íntimas, que he asociado a las acciones intramuros, con su comunidad de siempre, con las que desde hace tiempo llevan compartiendo, y dónde y cuándo establecen discursos públicos, que he asociado con las acciones extramuros.
- 84. 3.- De lo intramuros a lo extramuros: los lugares de enunciación y la búsqueda del poder Dos tipologías de discurso identifiqué en la dirigencia estudiantil universitaria; por un lado unas acciones expresadas tendientes hacia los dinamismos de acción dentro de la universidad, pero por otro unos dinamismos hacia la proyección y trascendencia de una dirigencia estudiantil que se define como un modelo de gestión social, es decir extramuros. Estas tipologías a su vez representan lugares desde los cuales el sujeto enuncia. Presentaré algunos extractos que evidencian acciones intramuros y extramuros (como lugares de enunciación) y las expresiones sobre la dinámica de poder que se gesta en estos movimientos. En dos escenas el dirigente estudiantil enuncia desde un lenguaje intramuros; he empleado esta denominación como afín al espacio íntimo de enunciación. Cuando el dirigente estudiantil llega a sus funciones, este ha recibido el apoyo popular estudiantil. Es reconocido como miembro y representante de una comunidad estudiantil. Por tanto, este es tan de la comunidad estudiantil como la comunidad es de él, como una relación de confianza. En la identidad social, con dos categorías encontré enunciación intramuros, la búsqueda del bien común y el sentido de pertenencia: Ellos, en cuanto a la ideología, crearon este movimiento debido a que la Universidad del Zulia necesitaba un movimiento que de verdad trabajara por el bienestar estudiantil, que de verdad trabajara por la comunidad estudiantil, y no trabajara siguiendo una línea política de movimientos que vienen de Maracaibo (Encuentro 1 – I1DZ); es lo mismo porque todos buscamos el bienestar de todos nuestros compañeros, tanto estudiantes como civiles, como personal normal de la comunidad.(Encuentro 2 – I3CL); un dirigente estudiantil tiene que tener valores, tiene que dar el ejemplo, tiene que ser, no digamos que el primero de su clase, pero tiene que ser una persona de buenos conocimientos, que pueda expresarse bien, que por supuesto tenga sentido de pertenencia dentro de su universidad, que tenga sentido de estima por sus estudiantes (Encuentro 1 – I2RB); me apasiono mucho con lo que hago, incluso yo duro en esta casa de estudio desde la mañana hasta la noche, ahorita no lo estoy haciendo, pero nosotros lo hacemos así porque creemos que los liderazgos dentro de la universidad… (Encuentro 1 – I3OD); Sí, como te digo, nosotros aquí casi que esta es nuestra casa. Nosotros llegamos a las 8:00 de la mañana aquí y nos vamos a las 8:00 de la noche (Encuentro 1 – I4CL) Los dos primeros extractos corresponden con la búsqueda del bien común, mientras que los tres siguientes con el sentido de pertenencia. La búsqueda del bien común representa una de las formas más distintivas del estudiante dirigente y se reconoce en ella su dedicación por el bienestar estudiantil. Es una categoría que no va más allá de la universidad, pues es de las más directas con el estudiantado elector. Por otro lado, el sentido de pertenencia más que dirigirse a personas específicamente se refiere a la
- 85. adhesión del dirigente a su universidad. Esta categoría abarca a personas pero más a la institución a la que pertenecen, con valores, misión, características peculiares de cada institución por las que el estudiante puede guiar sus acciones. Estos cinco extractos exponen la enunciación desde lo más íntimo o desde uno de los aspectos más íntimos de la comunidad estudiantil, no la comunidad universitaria que abarca empleados, profesores y obreros. En la identidad social por su parte y en algunos principios rectores recojo otra arista de la enunciación, la pública, que arroparía al dirigente estudiantil con proyección extramuros. Las luchas en este caso no van relacionadas al recinto universitario sino que estas trascienden. De la identidad social extraigo el sentido de responsabilidad social/ciudadana, en donde se hace mención a un caso muy sonado en la palestra social venezolana: Esteeeee al entrar en la universidad eso [El gusto por la política y lo social] se despierta cuando vivimos una situación netamente parecida que es lo que ocurre con RCTV, donde prácticamente por una injusticia cierran un canal, por una injusticia despiden a una gente y eso es algo que nos indignó a todos los venezolanos. Bueno independiente de lo que en todo el país despertó hizo que la juventud y los estudiantes formaran parte de digamos una alzada en contra del gobierno aquí yo bueno me di la oportunidad de experimentar ese gusto en la política (Encuentro 2 – I1DZ); El caso anterior refleja una situación política, que dista de las luchas tradicionales dentro de la universidad. Sin embargo, forma parte del repertorio de acciones que ha asumido la dirigencia estudiantil universitaria en el marco de una responsabilidad con el entorno, exponiéndola como “dirigencia informada”. Algo similar encontré con: Si te afectan las cosas que están más allá de la universidad, por supuesto que tienes que salir a combatirlas. Son cosas que te están afectando directamente y que tienes que ir a solucionar la raíz del problema. Si la raíz del problema de nosotros es el presupuesto universitario, si es la matricula nosotros debemos salir afuera… (Encuentro 2 – I2RB) Este aspecto extramuros en la dirigencia estudiantil universitaria persigue un objetivo, la posesión en la palestra social, con la toma de los espacios como una forma de poder. Para lograr esto, la dirigencia estudiantil se desprende –desde este espacio de enunciación- de sus tradicionales funciones y se empieza a erigir como un liderazgo trascendente, además de modelo de gestión social. Asimismo, retomo los planteamientos sobre la inquietud de sí, y las formas en las que estas se manifiestan. En este sentido, para FOUCAULT (2002) no hay que olvidar, no obstante, y habrá que tenerlo presente hasta el final, que esta exigencia de ocuparse de sí, esta práctica –o, mejor el conjunto de las prácticas en las cuales va a manifestarse esa inquietud de sí-, este conjunto, tiene de hecho sus raíces en muy viejas prácticas, maneras de obrar, tipos y modalidades de experiencias que constituyeron su basamento histórico, y esto mucho antes de Platón, mucho antes de Sócrates (p.58).
- 86. Así, como formas de ocuparse de sí, en torno a esa inquietud, distinguí dos: un principio y una de las capacidades dentro de la teoría de la identidad que construí con los dirigentes estudiantiles. En primer lugar, el principio de la dirigencia formadora busca establecer y movilizar formas de que los integrantes y simpatizantes de las dirigencias compartan con actividades de formación política (revisión de documentales y películas sobre dirigencia estudiantil) y social (labores sociales intramuros y extramuros, con consejos comunales). Esta formación dentro de la dirigencia irá a interactuar con la capacidad que tiene el estudiante líder de autotransformarse por medio de sus acciones. Los dos extractos siguientes corresponden al principio de la dirigencia formadora, mientras que el tercero y cuarto corresponden a la capacidad de autotransformación. …eso es algo que se tiene que comenzar a construir desde las bases de donde nacen los políticos, de donde nace la gente, donde se forma en ciudadano, que es dentro de las casas de estudio, dentro de las universidades, allí es donde yo me aplico bastante (Encuentro 2 – I1DZ); pero seguimos siendo digamos nuevos ingresos en la universidad, nos vamos desarrollando poco a poco y allí es donde nosotros mismos en la autotransformación. Nosotros a veces aprendemos siendo la cabeza de líder, siendo de un movimiento estudiantil, igual aprendemos mucho de lo que está a nuestro alrededor, a nuestro entorno, aprendemos de profesores y en eso nosotros nos vamos eh digamos desarrollando, nos vamos alimentando y de eso nos vamos transformando (Encuentro 2 – I2RB); En los actuales momentos no, no son las mismas condiciones económicas, políticas y sociales del país. Por eso yo creo que el valor más importante de los dirigentes estudiantiles es empezar a transformarse ellos mismos para poder transformar la sociedad (Encuentro 1 – I3OD); pero seguimos siendo digamos nuevos ingresos en la universidad, nos vamos desarrollando poco a poco y allí es donde nosotros mismos en la autotransformación. Nosotros a veces aprendemos siendo la cabeza de líder, siendo de un movimiento estudiantil, igual aprendemos mucho de lo que está a nuestro alrededor, a nuestro entorno, aprendemos de profesores y en eso nosotros nos vamos eh digamos desarrollando, nos vamos alimentando y de eso nos vamos transformando, a la medida que transformamos por supuesto nuestro entorno y a todas las personas que están con nosotros, que están en nuestro movimiento, que están en nuestro entorno(Encuentro 2 – I2RB). 4.- Conclusiones La interpretación y comprensión de la dirigencia estudiantil universitaria implica la asunción de un presupuesto hermenéutico. En esta oportunidad se asumió el de Foucault con la inquietud de sí. La dirigencia estudiantil universitaria no solo se desarrolla exclusivamente como un movimiento social intramuros sino que sus acciones han trascendido ubicándose con un perfil extramuros. Esta situación
- 87. hermenéutica se ha dado con el principio de la dirigencia como modelo de gestión social. Sin embargo, ¿cómo asumir esta premisa y pretender comprender bajo la hermenéutica del sujeto en Foucault? La respuesta se ha encontrado, o eso parece, asumiendo las acciones de estos estudiantes como formas de ocuparse de ellos mismos, aspecto que se desarrolla ampliamente si se decide continuar los pasos de la hermenéutica foucaultiana. Estas acciones en pro de erigirse como un modelo de gestión social persiguen a la larga la toma de los espacios de poder en la sociedad, hecho que puede comprenderse cuando el sujeto se da cuenta que debe prepararse para poder llegar a tal meta. Este proceso fue el que emprendió Alcibíades con Sócrates., y que implicaba que la verdad no pueda alcanzarse sin cierta práctica o cierto conjunto de prácticas exhaustivamente especificadas que transforman el modo de ser del sujeto, que lo modifican tal como está dado, que lo califican al transfigurarlo, es un tema prefilosófico que había dado lugar a muchos procedimientos más o menos ritualizados (FOUCAULT, 2002: p.58-69). En este sentido, al encontrar que la práctica de sí supone activar y desplegar procedimientos como una práctica, en la dirigencia estudiantil universitaria vamos a encontrar diversas formas de generar y materializar esa práctica, ya que por ejemplo dos de los informantes incluso fueron en alguna oportunidad candidatos al parlamento regional por sus municipios. Desde allí, entonces, no vale más que asumir como insuficiente la idea de que los movimientos se determinan y a la ligera deciden ir por el poder, sino que esta intencionalidad precede a un proceso subjetivo de ocupación de uno mismo, de lo que uno desea, quiere y necesita hacer; la inquietud de sí viene a representar la piedra fundacional de todo este proceso, que a la larga pudiera llevar a un autoconocimiento (incluyendo acá procesos de interpretación y comprensión) del dirigente estudiantil como sujeto. Referencias bibliográficas Foucault, M.: “La hermenéutica del sujeto”, Segunda edición, Fondo de Cultura Económica, México, 2002. Leal, L:“La identidad como referente de libertad en la dirigencia estudiantil universitaria”, Investigación libre. Programa de Doctorado en Ciencias Humanas de La Universidad del Zulia, Venezuela, 2013.
- 88. EXPERIENCIA DE LA ORGANIZACIÓN ESTUDIANTIL EN UNA UNIVERSIDAD PÚBLICA COLOMBIANA Autor: Luz Dary Quintero Torres. Estudiante de décimo semestre. Microbiología y bioanálisis. Escuela de Bacteriología y Laboratorio Clínico. Facultad de Salud. Universidad Industrial de Santander. Departamento de Santander. Colombia. 2013. Coautor: Gabriel Yañez Canal. Doctor en Matemáticas. Profesor Universidad Industrial de Santander. e-mail. gyanezc8080@gmail.com e-mail. Ludaquito@hotmail.com; representacionesfacultadsalud@gmail.com; RESUMEN. La universidad es el escenario donde confluyen diferentes expresiones de un país, y donde se espera se forme el talento humano de la más alta calidad académica, ética y política capaz de impulsar el desarrollo de la nación, comprometida en la búsqueda de soluciones a los problemas sociales nacionales. La universidad pública colombiana ha contado siempre, en su corta historia, con organizaciones estudiantiles que, de una u otra forma, se han vinculado con el quehacer nacional y han contribuido a sus soluciones. En este trabajo se relata brevemente la historia de la organización estudiantil universitaria en Colombia, tomando como eje principal los hechos ocurridos durante el año 2011 con la creación de una organización de carácter Nacional llamada Mesa Amplia Nacional Estudiantil –MANE- que logró retirar el proyecto de Ley 112 del gobierno nacional, que pretendía reformar el sistema de educación superior, pero que además, pudo generar nuevas forma de participación estudiantil en cuanto a los métodos usados por los movimientos sociales y estudiantiles en Colombia. Palabras claves. Universidad. Organización estudiantil; Ley 30 de 1992. Calidad. Proyecto de ley de 2011.
- 89. INTRODUCCIÓN La Universidad en su conjunto, tiene como reto formar profesionales que tengan las más altas calidades para desempeñarse en las diferentes áreas del saber, pero también tiene la responsabilidad de forjar personas comprometidas con el desarrollo social y político del país. El conocimiento, las destrezas y habilidades desarrolladas en la universidad no solamente deben cimentarse en la teoría con el correspondiente rigor científico, también la práctica es vital para que los estudiantes alcancen una formación las dimensiones del ser, el saber y el hacer. El objetivo del presente trabajo es permitir el análisis de la influencia de las diferentes formas de organización estudiantil en el desarrollo de las labores misionales y sociales de la universidad pública colombiana durante la historia tomando como principal eje la organización estudiantil de carácter nacional creada en lo últimos años en defensa de la educación de calidad, pública y al servicio del pueblo. Realizar un análisis sobre la influencia de la organización estudiantil en la universidad pública, permite dar una mirada a la labor que han cumplido dichas organizaciones a través del tiempo en la construcción del país. Las organizaciones estudiantiles en Colombia se han constituido como escenarios de formación y empoderamiento de las problemáticas sociales, además, han permitido que muchos de los espacios de discusión sean abiertos a la comunidad académica y a la sociedad con el debate y confluencia de diferentes corrientes ideológicas. A pesar de las dificultades políticas y sociales del país, que en muchas ocasiones se han manifestado en términos de represivos al interior de la universidad y de las debilidades de gran parte de estas organizaciones, se ha podido avanzar en diferentes aspectos con logros evidentes en los últimos años. Sin duda, la mayor novedad del Movimiento Estudiantil Colombiano de 2011 es la génesis de la Mesa Amplia Nacional Estudiantil (Mane), organización que pudo lograr el retiro definitivo de un proyecto de ley que pretendía reformar la Ley 30 de 1992 que actualmente rige la educación superior en Colombia. Los reiterados intentos del estudiantado colombiano por contar con una organización que agrupara las diversas expresiones que conviven dentro de los centros educativos habían resultado fallidos, ya sea por la represión oficial, el sectarismo de las organizaciones gremiales de base, el afán de protagonismo de algunos líderes o la intransigencia de la izquierda 1. La Universidad Industrial de Santander es una de las universidades públicas Colombianas que conserva una gran variedad de organizaciones estudiantiles y de formas de organización estudiantil. Esta es una mirada de una estudiante a puertas de terminar la formación en pregrado, hacia las diferentes formas de organización estudiantil en la universidad pública colombiana, con ánimo de destacar las fortalezas, bondades e importancia de la 1 Tomado de Internet. Sánchez González, Diego: La organización estudiantil en Colombia. Disponible en: http://www.desdeabajo.info/quienes-somos/item/19006-la-organizaci%C3%B3n-estudiantil-en colombia.html.
- 90. organización estudiantil frente a los procesos universitarios y frente al compromiso que tiene la universidad para con la sociedad. DESARROLLO Según Mauricio Archila, doctor en Historia y profesor titular de la Universidad Nacional de Colombia e investigador asociado del CINEP (Centro de Investigación y Educación Popular), el movimiento estudiantil es muy heterogéneo no solo en términos sociales, pues el conflicto en el que está inscrito no corresponde necesariamente a una lucha de clase (como de debería ser) en la esfera productiva, sino al peso del factor generacional. Su contradicción se ubica en el campo educativo o cultural, pero lo desborda hacia terrenos políticos más amplios tales como la democracia radical, el antiimperialismo, el anticapitalismo y la solidaridad con otros movimientos sociales, tanto que por periodos, su historia se funde con la de la izquierda. BREVE RECUENTO HISTORICO DE LA ORGANIZACIÓN ESTUDIANTIL Y LOS MOVIMIENTOS ESTUDIANTILES EN COLOMBIA Para finales de los años veinte no había más de diez universidades en el país, tres de ellas privadas y concentradas en Bogotá junto con la institución modelo: la Universidad Nacional de Colombia. Los estudiantes buscaron una reforma universitaria para la creación de más cátedras y asistencia libre a ellas, cambios de pensum en carreras específicas y el retiro de expresiones de la iglesia en las universidades. En 1935 se presentó una reforma educativa promovida por Alfonso López buscando impulsar una instrucción más laica y técnica, reforzando la autonomía universitaria. Desde finales de los años cincuenta se vio la radicalización del movimiento estudiantil por el impacto de procesos globales, continentales y nacionales como el pacto entre los dos partidos tradicionales conocidos como el Frente Nacional (1958- 1974). Todo esto causó en los estudiantes universitarios un pensamiento crítico entorno a las desigualdades sociales enlazados con ideologías como el marxismo. La organización estudiantil a través de los años ha tenido gran influencia en diferentes procesos desarrollados por las universidades, la Universidad Industrial de SantanderUIS- no ha sido ajena a este tipo de organización, desde los años 60 cuando se reiniciaron las protestas en las universidades públicas en Colombia, se destacó el largo y denso conflicto en la Universidad Industrial de Santander (UIS), cuyo antecedente inmediato fue la rectoría de Rodolfo Low Maus entre 1960 y 1962, considerada por los estudiantes como progresista por mantener un diálogo permanente con AUDESA, siendo ésta una organización que construyó una representación estudiantil desde la base que tuvo aceptación del rector. Cuando Low Maus fue destituido por presión de sectores de derecha y reemplazado por Juan Francisco Villarreal, quien rápidamente desconoció la representación estudiantil, se propició el aumento de matrículas y amenazó con expulsar a las directivas de AUDESA. Esto desencadenó huelgas que fueron respondidas por las directivas con el cierre de la universidad, fue entonces cuando más de 200 estudiantes la tomaron y fueron desalojados por la fuerza pública. Algunos estudiantes, acudieron a la huelga de hambre mientras se realizaban masivas
- 91. movilizaciones de apoyo en Bucaramanga. Como último recurso, una veintena de estudiantes inició el 7 de julio una marcha a Bogotá. Ante la multitudinaria recepción en la capital el 22 del mismo mes, el presidente Guillermo Valencia (1962-1966) se vio obligado a recibir a los marchantes. Por su intervención se logró un acuerdo que dejó latente el conflicto, pues siguió el rector en su puesto, pero no fueron expulsados los dirigentes estudiantiles. DIFERENTES FORMAS DE ORGANIZACIÓN ESTUDIANTIL QUE ALIMENTAN EL ESPIRITU ANALITICO DE LOS ESTUDIANTES Los estudiantes en el ámbito universitario, se han agrupado en las diferentes organizaciones, tanto de carácter nacional como local, espacios donde se han propuesto unos objetivos y han ejecutado acciones para desarrollarlos. Existe un amplio espectro de partidos y organizaciones políticas que han promovido la conformación de organizaciones gremiales también de carácter nacional o local. Así como en otras universidades a nivel nacional 2, la mayoría de estas organizaciones han orientado sus esfuerzos para que sus candidatos sean los que alcancen los puestos de representación en los distintos organismos de dirección universitaria. Otra forma de organización estudiantil surgió en el marco de los movimientos estudiantiles de los años 60`s y 70´s, dejando dentro de la universidad una forma de organización donde las y los estudiantes se han organizado según el programa académico que cursan, llamadas “Centros de estudio”, los cuales cuentan con espacios físicos para realizar los encuentros estudiantiles y para prestar servicios alternos a los estudiantes, sin embargo, la finalidad de dichos centros es consolidar escenarios de discusión en torno a problemáticas internas de ámbito académico y político, y externas que permitan tener una visión más amplia de los problemas sociales Nacionales. Estas organizaciones han registrado períodos de auge y de crisis, pero siguen vigentes. Así como son evidentes las organizaciones que representan sectores de la izquierda, el centro y la derecha también se ven representados, lo interesante de esta gran diversidad de pensamiento es que se ha podido construir procesos a pesar de las diferencias ideológicas existentes. Las hay como organizaciones gremiales, políticas, académicas, ideológicas o como mezcla de las anteriores. Lo que sí es claro, es que en los últimos años se ha logrado tener puntos de unidad en los reclamos estudiantiles tocando aspectos como: la autonomía universitaria, la financiación de las entidades públicas y el bienestar universitario integral, la calidad académica, las relaciones con la sociedad y la vigencia de las libertades democráticas y los Derechos Humanos, asi como también han permitido el análisis del modelo de educación colombiano en su conjunto. Estos puntos han permitido el desarrollo de una organización estudiantil de carácter nacional llamada Mesa Amplia Nacional Estudiantil – MANE- que recoge en un 2 Rojas, C. Aportes del movimiento estudiantil a la construcción de la universidad moderna en las universidades de Caldas y Nacional sede Manizales. Pulicado en: antropol. sociol. No. 11, enero diciembre 2009, PÁGS. 277 - 302
- 92. documento llamado el "Programa Mínimo" 3 las anteriores reivindicaciones por el reciente movimiento estudiantil en los últimos dos años. PANORAMA DE LA ACTUAL COYUNTURA La MANE se constituyó como principal eje articulador que permitió impulsar en los diferentes estamentos universitarios que la Ley 30 de 1992 (principal documento donde se regula la educación superior de Colombia) necesita ser modificada a la luz de los cambios ocurridos en la sociedad colombiana y el mundo en los últimos veinte años, exigiendo de esta manera la creación de propuestas que conlleven a dar solución a los problemas evidenciados por las universidades. En octubre de 2011, el gobierno de Juan Manuel Santos presentó al Congreso de la República una propuesta de reforma al sistema de educación superior, Proyecto de Ley 112, de manera apresurada y en forma inconsulta, justificada en la baja cobertura de las Instituciones de Educación Superior (IES). Lo que pretendía el proyecto de ley era la ampliación de la cobertura educativa bajo la confianza en la iniciativa privada y la apertura del mercado educativo con la vinculación del capital privado a los servicios de la educación superior en Colombia 4.Es evidente la necesidad de ampliar la cobertura, pero está en discusión a qué costo debe realizarse esa ampliación 5, podría ponerse en juego la calidad con la que hasta hoy se cuenta en las universidades, más estudiantes significan una mayor inversión, las universidades no podrían recibir un número mayor de estudiantes por programa académico con el mismo presupuesto destinado para la educación superior. En términos comparativos, la cobertura de la educación superior en Colombia está un poco por debajo de la media latinoamericana. Nos ganan Cuba, Venezuela, Argentina, Chile, Bolivia y Ecuador. Con este movimiento Nacional en el que desde luego la Universidad Industrial de Santander tuvo una participación vital, los estudiantes exigieron al gobierno de Juan Manuel Santos que: a) Se hiciera efectivo el retiro del proyecto de ley de reforma a la educación superior, b) Demostrará una voluntad real, expresada bien sea en una declaración pública o en un espacio público de interlocución, para formular de manera conjunta con la comunidad universitaria y de cara a la sociedad, con los tiempos que 3 Programa Mínimo del Movimiento Estudiantil Universitario Colombiano. Documento construido y aprobado en la Mesa Amplia Nacional Estudiantil los días 20 y 21 de agosto en la Universidad Distrital. Disponible en: http://manecolombia.blogspot.com/2011/10/programa-minimo-del-movimiento.html 4 Martìn leyes, J. Mora Salinas, G. Los Movimientos Estudiantiles en Latinoamérica: El caso de Chile y Colombia en el siglo XXI. Pp. 47-52. 5 Para justificar la poca cobertura en Educación Superior el mismo Ministerio de Educación mostró las siguientes cifras: en 2010 se graduaron en Colombia 625.466 bachilleres y para el año 2014 se estima que serán cerca de 800 mil estudiantes. En el primer semestre de 2011 ingresaron a la educación superior 294 mil jóvenes y se esperaba que en el segundo semestre ingresaran 231 mil más. En todo el país, actualmente hay 1.674.420 estudiantes en el sistema de educación superior, de los cuales 1.591.010 se encuentran matriculados en programas de pregrado. La tasa de deserción por cohorte es de 45%. Así las cosas, la tasa de cobertura en educación superior es del 37%, medida como el número de estudiantes de pregrado sobre la población entre los 16 y 21 años. Para el 2014 la meta de cobertura que se fija el actual gobierno en este nivel de formación es de 50%, lo que implica una matrícula total de 2.282.987 estudiantes (Ministerio de Educación, 2011). (Archila M. El movimiento estudiantil en Colombia, una mirada histórica).
- 93. fuesen necesarios, una metodología de construcción de una reforma a la educación superior que respondiera a las reales exigencias de la nación colombiana, c) Compromiso del gobierno con las garantías políticas y civiles para desarrollar el derecho a la protesta, la movilización y organización de los estudiantes en todos los espacios del territorio nacional 6 . Los puntos anteriores fueron ganancias para el movimiento estudiantil en el año 2011, hoy los estudiantes están construyendo junto a muchos sectores una propuesta para reformar la Ley 30 y proponer un mejor modelo de educación superior para los Colombianos con el cual se logre superar: la desfinanciación de las universidades públicas, la precarización de la infraestructura, la desactualización de equipos y tecnologías, la ausencia de una adecuada financiación de las investigaciones, la falta de suficientes profesores nombrados como planta con salarios de enganche dignos de su formación académica, la inequidad de condiciones en la accesibilidad a la educación superior etc. CONCLUSIONES: • • El movimiento estudiantil ha impulsado a diversas organizaciones sindicales y sociales para que se unan al debate sobre la educación, pues comprende que no es sólo asunto del gobierno, los estudiantes o el gremio de los profesores, es un tema que es de necesario debate entre el conjunto de la población colombiana. • Estamos pasando por un momento valioso dentro del movimiento estudiantil siendo este un movimiento que ha logrado el retiro de un proyecto presidencial y que ahora debate el modelo educativo que Colombia necesita. Además de ello, ha integrado y movilizado importantes sectores de la sociedad civil, al tiempo que cada vez más es percibido como un movimiento político legitimado desde el poder popular que lo compone. • 6 El movimiento estudiantil Colombiano tuvo en los dos últimos años un gran auge, consiguiendo por medio de las organizaciones estudiantiles existentes en las diferentes universidades, consolidar un movimiento capaz de enfrentar las políticas privatizadoras del Gobierno nacional. Las organizaciones estudiantiles en sus diferentes formas e ideologías han permitido el desarrollo del pensamiento crítico y concienzudo de los estudiantes con miras a la construcción de un mejor país. Exposición de motivos de una nueva ley de educación superior para un país con soberanía, democracia y paz. Mesa Amplia Nacional Estudiantil – MANE. Colombia. Septiembre de 2012. Disponible en: http://www.medicina.unal.edu.co/claustros/DOC.%20EXPOSICI%C3%93N%20DE%20MOTIVOS..pdf
- 94. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Tomado de Internet. Sánchez González, Diego: La organización estudiantil en Colombia. Disponible en: http://www.desdeabajo.info/quienes-somos/item/19006-laorganizaci%C3%B3n-estudiantil-en colombia.html. Archila M. El movimiento estudiantil en Colombia, una mirada histórica. Revista del Observatorio Social de América Latina [Año XIII Nº 31 - Mayo de 2012]. pp. 81-82. Rojas, C. Aportes del movimiento estudiantil a la construcción de la universidad moderna en las universidades de Caldas y Nacional sede Manizales. Publicado en: antropol. sociol. No. 11, enero - diciembre 2009, PÁGS. 277 - 302 Programa Mínimo del Movimiento Estudiantil Universitario Colombiano. Documento construido y aprobado en la Mesa Amplia Nacional Estudiantil los días 20 y 21 de agosto en la Universidad Distrital. Disponible en: http://manecolombia.blogspot.com/2011/10/programa-minimo-del-movimiento.html Martìn leyes, J. Mora Salinas, G. Los Movimientos Estudiantiles en Latinoamérica: El caso de Chile y Colombia en el siglo XXI. Pp. 47-52. Exposición de motivos de una nueva ley de educación superior para un país con soberanía, democracia y paz. Mesa Amplia Nacional Estudiantil – MANE. Colombia. Septiembre de 2012. Disponible en: http://www.medicina.unal.edu.co/claustros/DOC.%20EXPOSICI%C3%93N%20DE%20 MOTIVOS..pdf
- 95. RED DE INVESTIGACIÓN ESTUDIANTIL EN EL PREGRADO DE LA UNIVERSIDAD DEL ZULIA. POSICIONANDO UNA CULTURA CIENTÍFICA. Luz Maritza Reyes Coordinadora Académica de la Red de Investigación Estudiantil de la Universidad del Zulia (REDIELUZ), Vicerrectorado Académico, Universidad del Zulia. Luzmaritzareyez@hotmail.com RESUMEN Las tendencias de investigación en Venezuela, están ejerciendo fuertes presiones en las instituciones universitarias e imponen examinar sus compromisos, expectativas y logros, en atención a criterios de: accesibilidad, equidad, pertinencia y calidad de la formación académica-científica. El modelo institucional de investigación estudiantil que se presenta, responde a una nueva generación de jóvenes impactados por el volumen y la expansión de la información, e introduce políticas que enlazan la comprensión, consciencia y convivencia como unidad constructora de la calidad académica. Entre los principios que direccionan la investigación se encuentran: la democratización, sustentabilidad, interconectividad y transdisciplinariedad, que al integrarse a la praxis del modelo, develan nodos de relaciones y conexiones, representados por: las 11 facultades y 2 núcleos de la Universidad del Zulia, las unidades de investigación (UNIES), comunidades organizadas y los 4 subprogramas de gestión del programa REDIELUZ. Conclusión: es pertinente compartir la estructura académica de la REDIELUZ con otras universidades del país, por ser, una estrategia de transformación universitaria (técnica-científica y humana), que permite superar las experiencias aisladas, que han fraccionado la formación, la investigación y la acción ciudadana en los contextos universitarios. Palabras Clave: Democratización, sustentabilidad de la Investigación y cultura de la consciencia. INTRODUCCIÓN Una mirada al escenario universitario mundial y nacional, demanda una convergencia de políticas académicas-científicas, que buscan fijar posiciones responsables, ante los riesgos que amenazan la supervivencia humana, generado por el vertiginoso desequilibrio planetario de consecuencias impredecibles a la vida, entre estas: inseguridad, violencia, déficit de vivienda, inequidad en salud, pobreza, desajuste del equilibrio ecológico, escases, hambre, desigualdad en la distribución de los ingresos, entre otros. Asimismo, los cambios en materia de investigación, tecnologías, información y comunicación, modelan una nueva generación de jóvenes impactados por el volumen y la expansión de la información, lo cual compromete a las universidades con el reordenamiento sustantivo de sus política de investigación, legitimando principios que al enlazarse con los juicios y el contexto, permiten construir rutas alternas, que posicionen la supervivencia del planeta (condición humana de la vida), ante la ausencia de una cultura de la conciencia que enlace la comprensión, convivencia y la prudencia. Ante este desafío, las universidades encuentran en la investigación un imperativo estratégico para lograr la convivencia ética, el desarrollo intelectual y la pertinencia social
- 96. de las decisiones y acciones emprendidas. Al respecto Potter (1971), citado Wilches (2012), refiere: “la crisis de hoy exige que la finalidad principal de la educación sea la comprensión de la naturaleza humana en su conjunto en sus relaciones con el mundo circundante, a fin de crear una sabiduría que enseñe cómo usar el gran conocimiento que ha ido adquiriendo el ser humano para que sea posible construir un puente hacia un futuro mejor”. Sin embargo, el paradigma que se ha legitimado en las universidades venezolanas ha limitado el acercamiento en ambos procesos y por ello, su nivel de respuestas a los problemas socialmente referenciados. De manera que, pudiéramos estar hablando de modelaje cultural y ético, que hace diferenciable la percepción del mundo, la activación del pensamiento humano, valores y la aplicación de los hallazgos. Estas tendencias generadoras de cambios, encuentran en la sustentabilidad, una manera de reorganizar significativamente la cultura y práctica de la investigación, lo que implica una nueva forma de pensar, percibir, gestionar y aplicar los hallazgos, es decir, modifica la forma de valorar los problemas y la utilidad de sus resultados. Esto supera, paradigmas reduccionistas de la ciencia e inequidad social, ampliando espacios hacia una concepción de investigación centrada en la cultura de la conciencia, entendida esta, como la capacidad de mirar dentro y fuera de sí mismo, discernir, ser reflexivo y actual, ante los hechos en individual o colectivo, con compromiso de desarrollo presente, sin afectar el futuro. El objetivo de esta disertación, se centra en analizar la cultura científica en la formación del pregrado desde la experiencia de la Red de Investigación Estudiantil de la Universidad del Zulia (REDIELUZ)-Venezuela. Tal cultura científica, se hace imperativa ante los planteamientos emergentes de Morín (2003) y Potter (1998), el primero refiere: “los ciudadanos del mundo presentan consciencia planetaria finita, temporal y vulnerable a la acción”, mientras Potter (1998), estima: “existe una polarización que compromete las oportunidades y replantea la fusión conocimiento y consciencia”. Ambos actores, coinciden con Bonilla (2008); “los estudios del pensamiento y la conciencia está emergiendo como aspecto fundamental del universo y no como meros epifenómenos”, todo lo cual parece conducir a un punto de encuentro entre la cultura de la consciencia, el entendimiento y el trabajo intelectual, impactados por la intención, que compromete el pensamiento y la voluntad hacia una acción o comportamiento con resultados y consecuencias. Tal concepción, motiva la actuación del investigador, de allí su condición de intencionalidad y activadora de la consciencia. En este sentido, vale la pena referir las últimas revisiones de la propuesta de Potter (1998), la bioética profunda, donde se hace un llamado a la cooperación global y responsabilidad del hombre en búsqueda de la supervivencia humana. “El reto de los investigadores, es abrir espacios de reflexión, para integrar en la práctica, ciencia y vida, conocimiento y moralidad en respuesta a los problemas vitales de la humanidad con perspectivas de presente y futuro”. Esta perspectiva de la conciencia, se fundamenta en la reapropiación social de la ciencia (democratización con equidad y acceso) y en la sustentabilidad como fundamentación y método que sistematiza rutas, para intervenir los problemas sin comprometer o agotar los recursos, es decir, con garantía de condiciones viables para
- 97. futuras generaciones que demandan dichos escenarios y acciones. Ambos principios, democratización y sustentabilidad, son hilos conductores de la conciencia, para superar concepciones reduccionistas de concebir el mundo y las disciplinas aisladas privilegiando la concepción holística y ecológica del conocimiento. Es evidente, que las universidades como productoras y beneficiarias del conocimiento, responden a desafíos, circunstancias y demandas, que exigen un pensamiento y acción en red, el cual para Dabas (2003), generan autorregulación, definida como la capacidad de los sistemas para modificar sus estructuras cuando se producen cambios en su medio, logrando un mayor nivel de complejidad durante dicho proceso y potenciando sus posibilidades de supervivencia. Esta dinámica, no es finita en el tiempo y exige, no solo capacidad de percibir lo estratégico del futuro, sino caminar con él, en el ahora, para abonar el equilibrio organizacional, en términos de consciencia, eficacia y eficiencia de los procesos. De tal manera, que hacer sustentable la investigación como imperativo estratégico, implica visibilizarla con voluntad política, de los diferentes actores, aun con mayor identidad en los contextos académicos universitarios, en los cuales, las políticas, programas y proyectos, son sensibles (vulnerables) a la propia dinámica interna, vale decir, se planifican rutas cortas delineadas por juicios, y principios, que en algunos casos restringen los hilos conductores que direccionan la dinámica local y nacional. Al respecto Martínez (1999), plantea: “no podemos limitarnos a los conocimientos que se logran por deducción (conclusiones derivadas de premisas, postulados, principios básicos, entre otros) o por inducción (generalizaciones o inferencias de casos particulares) sino que se apoyaría en una idea matriz: la coherencia lógica y sistémica de un todo integrado, similar a la coherencia que tienen todas las partes de una antigua ciudad enterrada, que se va descubriendo poco a poco”. Esa coherencia estructural, sistémica, se bastaría a sí misma como principio de inteligibilidad que al integrarse con la consciencia, cultiva la cultura de la interioridad e individualismo libre, fundamentales en la conformación de colectivos de investigación comprometidos. Sobre la base de lo expuesto, la investigación en la universidad de Zulia, se inscribe en dos estratos: trabajos realizados por un estudiante con acompañamiento de un tutor y programas de investigación (colectivos), que responden a áreas prioritarias dentro de una política pública (planes de desarrollo). En este contexto de política, el trabajo aislado pierde sustentabilidad, vale decir, continuidad y alcance entre disciplinas, encontrando límites y rutas que empodera la investigación estudiantil bajo los siguientes principios: • Democratización. Amplia la cultura científica, en términos de equidad en el acceso al conocimiento. Incluye acreditación nacional como investigador de los estudiantes de pregrado. • Sustentabilidad. Continuidad de la investigación interniveles académicos de formación (diversificado, pregrado y posgrado) y aplicabilidad práctica de los resultados.
- 98. • Interconectividad y autorregulación de los procesos. Ofrece equilibrio local y global ante las circunstancias, tendencias y desafíos. • Transdisciplinariedad. Capta la unidad del conocimiento a través de la combinación e interacción entre disciplinas, con consenso y discernimiento intelectual y social. Estos principios, abren un espacio de discusión sobre los criterios que direccionan la investigación y representan, una oportunidad para construir progresivamente un proceso de reapropiación social de la ciencia, en la cual las universidades, empresas y las comunidades asumen un rol protagónico en la selección, indagación, intervención y aplicación de los hallazgos de investigación en respuesta a situaciones socialmente referenciadas. METODOLOGÍA La metódica se centra en la hermenéutica, es decir, interpreta la experiencia y el desempeño en la Red de Investigación Estudiantil de la Universidad del Zulia (REDIELUZ), visto desde su concepción filosófica y praxis. MODELO INSTITUCIONAL DE INVESTIGACIÓN ESTUDIANTIL EN LUZ El modelo Institucional de Investigación estudiantil en el pregrado de LUZ, se representa como una estructura que flota en el ciberespacio. Como se muestra en la Figura 1, las rejillas simulan una red de relaciones y conexiones mediadas por nodos o puntos de encuentro del saber. Esta se presenta como un espacio abierto al conocimiento amplificado, y puede explicarse desde la perspectiva externa (nodos de información) e interna (representación cognitiva, axiológica y contextual del conocimiento). Los nodos en esta red, están representados por las 11 facultades y 2 núcleos de la Universidad del Zulia, que bordea extremos de la rejilla. Estos nodos se cruzan entre sí, conformado un entramado entre las Unidades de Investigación Estudiantil (UNIES), adscritas a las cátedras, Institutos y Centros de Investigaciones de cada facultad y núcleo de LUZ. El eje central de conectividad está conformado por los 4 subprogramas, entre estos: Políticas e Infraestructuras de la Investigación en LUZ, Formación y Desarrollo del Talento Humano en Investigación, Promoción y Divulgación de investigaciones y Gestión y Desarrollo de las Investigaciones. El estado del arte del modelo institucional de investigación devela una subred, que se conecta con la REDIELUZ denominada: Cátedra Libre “Investigación Estudiantil Voluntaria para la Formación Ciudadana”, la cual constituye un espacio de investigación y servicio de los estudiantes hacia la comunidad, a través de cinco áreas de gestión: humanística, artístico-cultural, salud, ecológía y ciencia, tecnología e innovación. La REDIELUZ y la Cátedra Libre “Investigación Estudiantil Voluntaria para la Formación Ciudadana”, se interconectan a través de los proyectos de investigación y
- 99. colectivos de investigación (estudiantes-docentes investigadores y comunidad). En los nodos de la red conectamos fuentes de información y de conocimientos, es decir, la naturaleza inteligente de esta red, permite su autoorganización influenciada por las circunstancias, el contexto e información. Asimismo el estado del arte incluye los principios de democratización, sustentabilidad, conectividad y transdisciplinariedad, con alianza interna y externa, fundamentadas institucionalmente. Un modelo institucional de investigación estudiantil, responde a las demandas internas y externas derivadas de las áreas prioritarias de desarrollo del país, las cuales delinean la formación de profesionales pertinentes y los proyectos estratégicos de investigación. Figura 1. Modelo Institucional de Investigación Estudiantil en el pregrado de LUZREDIELUZ La misión en el modelo institucional de investigación estudiantil, busca desarrollar la investigación científica, humanística y tecnológica para fomentar y fortalecer en el estudiante el perfil de investigador en su área de interés, a través de la planificación, control, evaluación y divulgación de las investigaciones, contribuyendo a la generación de conocimiento en beneficio del desarrollo del país. Tal como lo refiere el modelo, la visión de la REDIELUZ, es concordante con las políticas de democratización de la investigación y sustentabilidad, se orienta hacia ser un programa que contribuirá a incrementar la cultura de investigación estudiantil, fortaleciendo en estos, la actitud e inteligencia investigativa, que los comprometa con la indagación e intervención de los problemas y riesgos sociales. Asimismo, se enlazan ce con las dependencias del vicerrectorado académico, y empresas externas cooperantes y comunidades coparticipes de las actividades de investigación, promoción y desarrollo. En tal sentido, el modelo Institucional de investigación estudiantil que se presenta es una alternativa para desarrollar el nuevo modelo productivo endógeno del país, que
- 100. requiere un crecimiento sostenido de las demandas sociales y económicas, necesarias para ofrecer incentivos a los jóvenes estudiantes que por voluntad propia comparten su formación de pregrado con la investigación, con un doble beneficio la adquisición de un título universitario y la acreditación como investigador nacional. CONCLUSIONES El modelo institucional de investigación estudiantil de la Universidad del Zulia, se fundamenta en las políticas nacionales y locales de investigación, las cuales se enlazan a través de criterios de construcción de una sociedad del conocimiento inclusiva y diversa, que contribuya al progreso del país. Asimismo, se busca potenciar redes de conocimiento, incrementando una cultura científica y de la consciencia, en los estudiantes de pregrado, a través de una triada, formar profesionales, investigadores acreditados y ciudadanos. Con esta perspectiva, se construye progresivamente un proceso de reapropiación social de la ciencia, en la cual las comunidades asumen un rol protagónico en la selección, indagación, intervención y aplicación de los hallazgos de investigación en respuesta a situaciones socialmente referenciadas. La complejidad del modelo institucional de investigación que se presenta, se caracteriza por su capacidad de auto organización y cooperación, estructurada por nodos de relaciones y conexiones, direccionados por los principios de: democratización, sustentabilidad, conectividad, transdisciplinariedad. Entre los productos se encuentran; Institucionalidad del programa por el Consejo Universitario de la Universidad del Zulia y ante el Ministerio del Poder Popular para Ciencia, Tecnología e Innovación de Venezuela. Convocatoria del PEII 2011. Mesa técnica de asesoría para la certificación y acreditación por REDIELUZ de los proyectos de investigación e innovación, aspirantes a aplicar al Programa de Estímulo a la Innovación e Investigación (PEII). Instalada en la convocatoria 2011-2012 y 2013, producto: 136 investigadores nacionales. Revista Venezolana de Investigación Estudiantil “REDIELUZ”, multidisciplinaria, arbitrada e indizada, dirigida a la difusión de la investigación de estudiantes de pregrado de Universidades, Colegios Universitarios e Institutos Tecnológicos de Venezuela. 4er Volumen. Cátedra Libre “Investigación Estudiantil Voluntaria para la Formación Ciudadana”, constituye un espacio de investigación y servicio a la comunidad, a través de cinco áreas de gestión: humanística, artístico-cultural, salud, ecología y ciencia, tecnología e innovación. Con esta cátedra, se contribuye en colectivo a la siembra de la investigación académica y popular, creando espacios de servicios para el ejercicio de la acción ciudadanía. Proyectos Marcos de la REDIELUZ: “Democratización de la investigación en jóvenes escolarizados y no escolarizados, para promover la generación de conocimiento y ciudadanía activa, orientada a la transformación de problemas y
- 101. necesidades sociales”. Aprobado por el Ministerio del Poder Popular para la Ciencia, Tecnología e Innovación a través del Observatorio Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación ONCTI, bajo el No. 2012002330, con la participación protagónica de los Consejos Comunales de los sectores las Tarabas y las Corubas del Municipio. “Mano Protésica Antropomórfica de Interfaz Mioeléctrica”, con participación de estudiantes de las facultades de Medicina, Ingeniería Eléctrica, Ingeniería Mecánica y Arte. “Situación de Violencia en el Noviazgo en Jóvenes de la Universidad del Zulia”, adscrito a la Red Universitaria de Prevención de la Violencia en el Noviazgo (RUPVN) Zulia. Formación y Desarrollo del Talento Humano en Investigación a través de los Cursos: Construcción de la inteligencia investigativa, para los estudiantes que se inician en la investigación. Fuentes de información para la investigación. Métodos y técnicas de investigación positivista y postpositivista. Estadística aplicada a la investigación. Elaboración de Artículos Científicos y Formación de líderes de investigación para estudiantes avanzados e investigadores nacionales. De tal forma, que el modelo trasciende la simple interconexión temática y de información, al constituir una estrategia más, para el desarrollo de los sistemas de ciencia, tecnología e innovación universitarios, con economía del conocimiento y colectivos comprometidos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bonilla, Ernesto. (2008). Evidencias sobre el poder de la intención. Instituto de Investigaciones Clínicas“”Dr. Américo Negrette”, vol.49, n.4, pp. 595-615. ISSN 05355133. Facultad de Medicina, Universidad del Zulia. Maracaibo, Venezuela. Dabas, Eline. (2003). Redes sociales, Familia y Escuela. Paidos. Buenos Aires. Martínez, M. (2009) Epistemología y metodología en las ciencias sociales México: Editorial Trilla. Massarini. (2009). Democratizar el conocimiento. Asesoría Pedagógica, Facultad de Farmacia y Bioquímica, Universidad de Buenos Aires UBA. Argentina. Morin, Edgar. (2003). Introducción Pakman. España: Gedisa. al Pensamiento Complejo. Trad. Marcelo Red de Investigación Estudiantil de la Universidad del Zulia (2008). Vicerrectorado Académico de la Universidad del Zulia. Maracaibo-Venezuela. Potter, Van Rensselaer (1971). Bioethics bridge to the future. Prebtis Hall. New York.
- 102. Potter, Van Rensselaer.(1998). “Bioética puente, bioética global y bioética profunda”. En Cuadernos del Programa Regional de Bioética. Nº 7. Organización Panamericana de la Salud. Editorial Kimpres. Bogotá. Wilches A. (2012). La Propuesta Bioética de Van Rensselaer Potter, cuatro décadas después Opción, Año 27, No. 66 (2011): 70 – 84 ISSN 1012-1587 LUZ.
- 103. REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA MINISTERIO DEL PODER POPULAR PARA LA DEFENSA UNIVERSIDAD NACIONAL EXPERIMENTAL DE LA FUERZA ARMADA BOLIVARIANA UNEFA NÚCLEO PORTUGUESA - EXTENSIÓN TURÉN “MIRADAS CRÍTICAS PARA LA TRANSFORMACIÓN DE LA EDUCACIÓN UNIVERSITARIA” POR UNA UNIVERSIDAD SOCIALMENTE RESPONSABLE. CONGRESILLO COJEDES – PORTUGUESA. LA INVESTIGACIÓN CIENTÍFICA ESTUDIANTIL Y SU COMPROMISO SOCIAL LA INVESTIGACIÓN CUALITATIVA: UNA PERSPECTIVA EPISTEMOLÓGICA PARA LA TRANSFORMACION SOCIAL DESDE LA GESTION DEL CONOCIMIENTO Autora: Mayela Josefina Linárez Moreno Categoría Científica: Doctora en Innovaciones Educativas Categoría Docente: Instructor Institución: Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Nacional País: Venezuela Cargo: Coordinadora de Postgrado Correo: mayela_linarez@hotmail.com
- 104. RESUMEN En el mundo del siglo XXI signado por la globalización y el capitalismo considero oportuno reflexionar en primer lugar ¿Cómo dar respuesta al planteamiento mundial, educación viable a la humanidad? Y en segundo lugar interrogar al pensamiento ¿Cómo redimensionar la investigación con pertinencia social ajustada al nuevo Plan de la Patria?, y finalmente, ¿Cómo enfrenta la universidad este desafío que se le presenta a nivel mundial y nacional? Tal es el desafío que confrontamos. Por eso la investigación será la idea que guiará esta reflexión. La Universidad Nacional Experimental Politécnica de las Fuerza Armada Nacional (s/f) en su artículo 139 concibe la investigación como “un proceso creativo y metodológico orientado esencialmente a la búsqueda y aplicación de soluciones innovadoras a problemas de la sociedad… que permitan el logro de una mejor calidad de vida”. En este orden de ideas, el presente trabajo tuvo como objetivo Promover la elaboración de trabajos de grado de naturaleza cualitativa para el estudio de lo social desde lo esencialmente humano. Así, se desarrollan los fundamentos teóricos relacionados con la epistemología cualitativa, que orientaron la acción transformadora ejecutada en la Universidad Nacional Experimental Politécnica de las Fuerza Armada Nacional Extensión Turén. Palabras claves: Investigación Cualitativa, Epistemología, Transformación Social, Gestión del Conocimiento QUALITATIVE RESEARCH : EPISTEMOLOGICAL PERSPECTIVE FROM SOCIAL TRANSFORMATION FOR KNOWLEDGE MANAGEMENT Author : Majella Linarez Josefina Moreno Scientific Category : PhD in Educational Innovation Teacher Category : Teacher Institution : Universidad Nacional Experimental Politécnica of the National Armed Forces Country : Venezuela Position: Graduate Coordinator Email : mayela_linarez@hotmail.com ABSTRACT In the XXI century world marked by globalization and capitalism consider appropriate to reflect first How to respond to the global approach , viable education to humanity ? And second question the thought How resize research social relevance adjusted to the new Homeland Plan ? , And finally , how the university faces the challenge that is presented to the global and national level ? Such is the challenge we face . That is why research is the idea that will guide this discussion. National Experimental Polytechnic University of the National Armed Forces ( s / f ) in Article 139 research conceived as " a creative process and methodology essentially oriented to finding and implementing innovative solutions to society's problems ... that enable the achievement of a better quality of life. " In this vein , the present study aimed to promote the development of jobs qualitative level for the study of the social from the essentially human . So , develop the theoretical foundations of qualitative epistemology that guided the transforming action executed in National Experimental Polytechnic University of the Armed Forces Turén Extension . Key Words: Qualitative Research, Epistemology, Social Transformation, Knowledge Management
- 105. INTRODUCCIÓN En el mundo del siglo XXI signado por la globalización y el capitalismo considero oportuno reflexionar en primer lugar ¿Cómo dar respuesta al planteamiento mundial, educación viable a la humanidad? Y en segundo lugar interrogar al pensamiento ¿Cómo redimensionar la investigación con pertinencia social ajustada al nuevo Plan de la Patria?, y finalmente, ¿Cómo enfrenta la universidad este desafío que se le presenta a nivel mundial y nacional? Tal es el desafío que confrontamos. Por eso la investigación será la idea que guiará esta reflexión. La Universidad Nacional Experimental Politécnica de las Fuerza Armada Nacional (s/f) en su artículo 139 establece que la investigación “es un proceso creativo y metodológico orientado esencialmente a la búsqueda y aplicación de soluciones innovadoras a problemas de la sociedad… que permitan el logro de una mejor calidad de vida”. Sin embargo, partiendo de observaciones realizadas en el departamento de Investigación y Postgrado de la extensión Turen pude percibir que los estudiantes de pregrado sólo realizaban trabajos especiales de grado bajo el esquema de metodología cuantitativa. Dada mi condición de investigadora con una postura onto-epistémica construccionista y ser docente en el departamento de Investigación y Postgrado con funciones de asesora metodológica, la situación observada me motivó a conocer la realidad, ontológicamente, partiendo de la experiencias y vivencias versionadas por las docentes. Entonces procedí a conversar con ellas y de lo expresado interpreté, que en la universidad existe la necesidad de investigar desde otro fundamento epistémico, pero los docentes que laboran en el departamento no se han atrevido a posicionarse de otro paradigma para investigar. Por tanto, es necesario un cambio. En términos de Freire (1995) citado en Gadotti (2003:12), señala “cambiar es difícil, pero es posible y urgente”. Por consiguiente, ¿Qué puede hacer la universidad, para generar el cambio?, ¿Cómo construir una universidad socialmente responsable desde la investigación? En estos tiempos postmodernos las certidumbres se derrumban, por tanto, las innovaciones apelan a nuevas maneras de pensar la sociedad. Dijo el presidente Hugo Chávez (2012), “les propongo que sigamos luchando, como decía nuestro cantor Ali Primera “por la alborada de un mundo nuevo”…donde podamos vivir viviendo, inspirados en los más altos valores del humanismo”. Partiendo de esta realidad, la acción transformadora que emerge producto de la reflexión consiste en investigar desde el paradigma cualitativo para el estudio de lo social desde lo esencialmente humano. En tal sentido tiene como objetivo: Promover la elaboración de trabajos de grado de naturaleza cualitativa para el estudio de lo social desde lo esencialmente humano. DESARROLLO DIAGNÓSTICO En esta fase del proceso investigativo utilicé la metodología cualitativa con fundamento en el construccionismo social, la fenomenología y la hermenéutica. Para la epistemología construccionista, la verdad, el significado emerge a partir de las interacciones con la realidad. El significado se construye, por lo tanto, diferentes
- 106. personas pueden construir diversos significados de un mismo fenómeno. Asimismo, el conocimiento se construye a partir de la interacción entre los seres humanos y el mundo, se desarrolla y transmite en contexto sociales (Sandin, 2003:49). Por su parte Márquez (2004:23-24), destaca que el construccionismo en la premisa ontológica plantea “que la realidad no existe como tal sino que es construida y versionada por actores sociales, en condiciones históricas”. Igualmente el autor precitado versiona que el construccionismo asume que los actores sociales elaboran significado de la realidad que se investiga, por tanto se comparten saberes, el respeto al entrevistado y facilita la narración de los propios actores de sus experiencias vividas, a fin de que el investigador se aproxime a entender, conocer y reconstruir el significado que los “otros” posean de esa realidad. Husserl (1997:7), concibe la fenomenología como la descripción inmanente de vivencias psíquicas dentro del marco de la experiencia interna, por ello se ocupa de la conciencia con todas las formas de vivencias. Con respecto a la hermenéutica se caracteriza principalmente por la idea de que la verdad es fruto de una interpretación Gadamer (2005:467), acota que todo comprender es interpretar, toda interpretación es la forma explícita de la comprensión, y esta interpretación se desarrolla en el medio de un lenguaje que pretende dejar hablar al objeto y es al mismo tiempo el lenguaje propio de su intérprete. En este orden de ideas, para recolectar la información me apoyé en las técnicas de la observación participante y la entrevista cualitativa. Así, en las observaciones realizadas en el departamento de Investigación y Postgrado de la extensión Turen pude percibir que los estudiantes de pregrado sólo realizaban trabajos especiales de grado bajo el esquema de metodología cuantitativa, específicamente en la modalidad de proyecto factible. Éstos no aplicaban sus propuestas, se limitaban a diagnosticar una situación, determinar la factibilidad de aplicación y finalmente diseñar la propuesta. Dada mi condición de investigadora con una postura onto-epistémica construccionista y ser docente en el departamento de Investigación y Postgrado con funciones de asesora metodológica, la situación observada me motivó a conocer la realidad, ontológicamente, partiendo de la experiencias y vivencias versionadas por las docentes. Entonces procedí a conversar con ellas, en sus testimonios expresaron: “trabajamos con proyecto factible porque cumplimos órdenes emanada de instancias superiores”; “esos son los lineamientos que recibimos”; “los profesores conocen es la metodología cuantitativa”. “En una oportunidad una profesora hizo una propuesta de investigación acción y no fue tomada en cuenta porque era especialista”. “Necesitamos trabajar con cualitativa, necesitamos su apoyo profesora”. De lo dicho interpreto, que en la universidad existe la necesidad de investigar desde otro fundamento epistémico, pero los docentes que laboran en el departamento no se atreven a posicionarse de otro paradigma para investigar. SUSTENTACIÓN TEÓRICA APROXIMACION HISTORICA AL ESCENARIO DE LA INVESTIGACION EDUCATIVA El transitar histórico de la investigación educativa se desarrolla en varios periodos como refieren, Sandín (2003), Márquez (2004), Delgado (2006) y Sánchez de
- 107. Varela (2008). En el primer periodo nace a finales del siglo XIX con la denominación experimental, vinculada con la investigación psicológica (psicología experimental), aplica a lo social la metodología de las ciencias naturales y exactas. En el segundo periodo (1920-1945) caracterizado como “de expansión” con un significado más amplio basado en el estudio empírico-cuantitativo, de verificación objetiva, diseños experimentales y aportes de la estadística. En el tercer periodo (finales de 1950 y comienzo de los 80), se mantiene la racionalización y tecnificación del sistema escolar bajo la inspiración positivista. A principio de los sesenta se abre una ventana hacia lo cualitativo, denominado “la edad de oro”, realidad que involucra lo humano, lo social y lo educativo. En 1962 aparece la obra de Kuhn “La estructura de las revoluciones científicas”, inicio epistemológico al que aportan Popper y Piaget. En los años 70 se da el resurgir de la investigación-acción por los autores Stenhouse y Elliott. En Venezuela aun cuando en el ámbito educativo se desarrollan escasamente investigaciones de naturaleza cualitativa, se sigue privilegiando la pro la producción de conocimiento bajo la mirada de las investigaciones de corte cuantitativo. Así, la forma como se ha conducido la producción de conocimiento bajo una sola racionalidad, nos invita a reflexionar y nos convoca a contribuir con la construcción de conocimiento pertinente y contextualizado para responder a las necesidades que demanda la sociedad. UNA MIRADA DESDE LA PERSPECTIVA EPISTEMOLOGICA CUALITATIVA En cuanto al estudio de la realidad social, actualmente se está dando un giro humanista al quehacer investigativo. Desde los escenarios académicos venezolanos se han ido incorporando nuevas miradas en la investigación de la realidad social. Se ha ido perdiendo la hegemonía del paradigma positivista, la objetividad, la verdad absoluta. Tenemos paradigmas alternativos que ofrecen espacio a la diversidad de saberes, de modo que la realidad es múltiple, es diversa. Asimismo, se investiga desde lo esencialmente humano, es decir, desde las creencias, valores, sentimientos, significados y visiones de los actores sociales. En tal sentido, versiona Balza (2010) “lo que se requiere en el proceso de investigación, es una nueva metódica de trabajo más flexible que emerja de la libertad de pensamiento del investigador para abordar la realidad desde la multidimensionalidad del humanismo. En el mismo orden de ideas en términos de Márquez (2009), “la condición humanista de la investigación cualitativa, exige estudiar a los seres humanos a partir de los seres humanos y sus contextos particulares”. Partiendo de este contexto, se viene desarrollando la perspectiva cualitativa. Por tanto, la abordo desde las dimensiones del conocimiento en atención a las respuestas que los paradigmas ofrecen. Así desde la dimensión ontológica, la naturaleza de la realidad es una construcción social. Se reivindica al ser humano como sujeto pensante, actuante y creador de su vida y la vida social. El conocimiento es construido por los diversos puntos de vista de los actores sociales sobre una misma realidad. Entonces, ontológicamente se considera una realidad epistémica construida por sujetos cognoscentes, actores sociales que sienten, piensan y actúan. De modo que el conocimiento de la realidad es una construcción social, es aproximado e inacabado. Desde la dimensión epistemológica, la relación es de carácter interactivo. La producción de conocimiento es un proceso intersubjetivo que se da a través de la
- 108. construcción conjunta entre investigados e investigador, proceso en el cual se dignifican los valores, el dialogo y el respeto. Epistemológicamente el conocimiento es una coconstruccion, que se da por la triple relación entre el conocimiento existente escrito por los teóricos, la interpretación del investigador al dar sentido y los testimonios versionados por los actores sociales participantes. Entonces en palabras de Linárez (2012:70) es la construcción conjunta del conocimiento de la realidad social, el cual emerge en intersubjetividad, producto de las vivencias, ideas y reflexiones en la interacción dialógica del investigador con los actores sociales participantes. Desde la dimensión metodológica se comprenden las acciones humanas. Al investigador le corresponde dar sentido a la producción subjetiva desde su reflexividad, interpreta las construcciones y las discute con los actores sociales a través del intercambio. Entonces, metodológicamente este procedimiento es hermenéuticodialectico. Por todo lo expuesto, en la investigación cualitativa en palabras de Ibañez (2001), el conocimiento científico nace en el seno de la interacción social. INVESTIGAR PARA LA TRANSFORMACION SOCIAL Entre los paradigmas cualitativos, el sociocritico se orienta a la transformación, modificación o cambio de la realidad social. Su objetivo fundamental es la emancipación del hombre y la responsabilidad del investigador de promover junto con los participantes el cambio social. Así, la investigación orientada hacia la emancipación humana se desarrolla bajo la modalidad de la investigación acción participante. Actividad sistemática orientada a la transformación de prácticas y escenarios socioeducativos. El investigador tiene como función la transformación a partir de las percepciones, creencias y significados proporcionados por los protagonistas. Este tiene que sumergirse en el mundo subjetivo de los actores sociales y hacerlo emerger. Las personas participantes se convierten en actores y actrices de sus propias vidas. El proceso investigativo se realiza mediante cuatro fases propuestas en el modelo de Kemmis. Este es un proceso flexible, recursivo que va emergiendo. Primera fase denominada Planificación, se inicia con un diagnostico en el cual se identifica una situación problemática, una necesidad sentida por el colectivo. Luego se formula la propuesta de cambio o mejora. La segunda fase denominada Acción, en esta se ejecuta la propuesta o acción estratégica. La fase observación. Se observa y se registran las mejoras que están ocurriendo para su interpretación. Se obtienen las evidencias para mostrar la transformación. La fase Reflexión, se extraen los significados relevantes, al dar sentido, interpretar la información obtenida. Esta fase permite teorizar sobre la realidad social. Entonces, con esta metodología se produce la transformación social. El desafío es cambiar las formas de generar conocimiento. Al respecto plantea Fals Borda (1980) en Murcia (1992), señala que” esa es la tarea del científico latinoamericano”, por consiguiente, la universidad debe atender esta demanda de trasformación social que se despliega en el escenario mundial. La tarea que se nos plantea consiste en cambiar la conciencia desde la investigación, para la transformación social a favor de las mayorías. Es necesario un buen esfuerzo, acota Barrientos (2012), que “al hombre se le debe transformar primero la conciencia para que haya transformación social en el país.
- 109. La invitación es asumir el compromiso desde el “amor”, amor entendido como compromiso responsable para el crecimiento del otro. Por lo tanto, la investigación debe ser un ejercicio amoroso, un proceso orientado por el amor al ser humano. Amor hacia los actores sociales como personas humanas en proceso de humanización. Refiere Freire (1999), que “el amor es compromiso con los hombres. Hablar de humanismo y negar a los hombres es una mentira”. Es decir, desde una postura humanista se toma en cuenta a las personas protagonistas de la investigación. De allí que, esta perspectiva epistemológica reivindica lo humano y cualitativo, el centro de interés es la persona. Comprende al sujeto desde su vida cotidiana con sus pensamientos, creencias, afectos, actitudes, valores, productos simbólicos y significados; para la transformación social y emancipación de las personas. No obstante en palabras de Gadotti (ob.cit: 16), “no basta con estar consciente, es necesario organizarse para transformar”. En tal sentido, para la mejora de realidad encontrada, el objetivo de la acción transformadora consintió en Promover la elaboración de trabajos de grado de naturaleza cualitativa para el estudio de lo social desde lo esencialmente humano. Los actores sociales participantes lo conformaron docentes asesores metodológicos y estudiantes de pregrado de la carrera de Educación. Las actividades que se desarrollaron fueron: la construcción de las ideas orientadoras para la elaboración del trabajo de grado, el esquema de trabajo de grado bajo la metodología cualitativa, el diseño de diapositivas para el taller de investigación acción participante, la realización de talleres teóricos-prácticos dirigidos a docentes y estudiantes, la elaboración de trabajos de grado, las asesorías a docentes y estudiantes y la socialización del conocimiento construido. LA GESTION DEL CONOCIMIENTO La gestión de conocimiento es un tema de gran actualidad, se está convirtiendo en el bien más valioso y elemento clave para la vida. En términos de Tobon y Nuñez (2006), “en el mundo académico y científico se tiende abordar desde un modo de pensar simple, este es visto como un conocimiento fijo y estático que no cambia”. El reto en la actualidad consiste en aprender a gestionar el conocimiento con calidad hasta llegar al saber en la búsqueda del bienestar personal y social. Señala Delgado (2006), aunque existe la necesidad manifiesta de transformar el establecimiento teórico y práctico de la investigación y se respira en los ambientes universitarios la investigación cualitativa, en la formalidad institucional se continúan legitimando las metodologías reduccionistas como único modo de abordar el conocimiento de lo social y educativo. Así, es necesario otra forma de pensar, otra mirada, entonces el abordaje de la investigación desde la gestión del conocimiento en los espacios académicos debe asumirse desde nuevas posiciones humanistas. En tal sentido, es fundamental contextualizar la realidad para construir conocimiento con pertinencia social, lo importante es generar conocimiento desde la investigación que permita crear e innovar. Gestionar el conocimiento, se entiende como la búsqueda, producción, sistematización y ejecución del conocimiento en la sociedad. Éste se debe administrar con sentido crítico, el reto es avanzar hacia el saber, que ayude al bienestar humano. Desde este contexto, se nos plantea el compromiso de actuar al servicio del bienestar personal y colectivo con visión de futuro. La universidad
- 110. debe percibir el llamado y cooperar desde la función investigación en la construcción de la humanidad. RESULTADOS Versiones expresadas por algunos de los estudiantes protagonistas: “ gracias al tipo de investigación que ejecuté pude darme cuenta de los resultados positivos que se dieron y que aún siguen haciendo efecto”; “La modalidad de investigación acción participante, me permitió interactuar directamente con cada uno de los integrantes y viví la experiencia que es fácil socializar con personas en nuestra comunidad y sobre todo en el ámbito escolar”; “ Me permitió recopilar la información de manera directa”; “Se logró la integración de los actores sociales”; “Los resultados se dieron gracias a la investigación cualitativa, investigación acción participante que me permitió diagnosticar el problema y abordarlo con estrategias…Resultado 100% positivo, solo de imaginar que se empleara a diario en otras instituciones este problema no existiría en nuestra sociedad”. Una Docente Asesora metodológica dijo: “En el trabajo de campo fui aprendiendo, de las vivencias aprendimos en la cualitativa. Ahora sabemos más cualitativa, se obtienen mejores resultados con la metodología cualitativa porque el estudiante aprende tanto en la práctica como en lo teórico” Lo expuesto en los testimonios por los actores sociales, interpreto que los resultados obtenidos fueron: un número significativo de estudiantes elaboró el trabajo de grado con la metodología cualitativa. Por consiguiente hubo transformación de las realidades educativas diagnosticadas, fue evidente el impacto de la universidad en la sociedad mediante la ejecución de acciones transformadoras en la mejora o cambio de sus problemas. Se generó conocimiento con pertinencia social. Es decir, las investigaciones construidas fueron contextualizadas a la realidad social. Los docentes se mostraron receptivos, hubo ruptura paradigmática en ellos. Los estudiantes expresaban su satisfacción al investigar y vivenciar los cambios desde la teoría a la práctica. Todos los actores educativos se involucraron en la ejecución de las acciones, por tanto, el conocimiento generado es una construcción conjunta entre Universidadinvestigador-Sociedad, destacando de esta manera la integración social de la extensión Turen en la comunidad que la circunda. Finalmente, dos licenciados en Educación, docentes de esta casa de estudio, ahora cursantes de la maestría en Educación Superior socializarán mediante ponencias, el conocimiento construido con la metodología cualitativa en el Congreso internacional UNEFA 2013. CONCLUSIONES Se vislumbra la necesidad de despertar la conciencia desde los escenarios universitarios. La función investigación debe repensarse, ésta tiene que reorientarse hacia la transformación social, que permita reducir la desigualdad, generando condiciones para la inclusión y la equidad garantizando una mejor calidad de vida para la sociedad, así la Universidad responderá con pertinencia social y se convertirá en un espacio académico socialmente responsable. A través de la investigación se genera conocimiento, este debe gestionarse para el cambio y la transformación, por lo tanto, tiene que estar revestido de significación social.
- 111. La investigación cualitativa como perspectiva epistemológica se nutre de una mirada interactiva desde la experiencia humana, por consiguiente, es humanista, ésta entiende, comprende, reflexiona sobre la realidad de forma holística, tiene un carácter liberador y ético que emerge desde la acción- reflexión de lo real social. BIBLIOGRAFÍA Balza, A. (2010). Educación, investigación y aprendizaje. Una hermeneusis desde el pensamiento complejo y transdisciplinario. Venezuela: Fondo Editorial Gremial. Barriento, W . (2012). Una Nueva Geopolítica Internacional: Hacia la Construcción de un Mundo Multicéntrico y Pluripolar. Conferencia presentada en el II Congreso Internacional UNEFA 2012. Caracas. 14, 15 y 16 Noviembre Chávez, H, (2012). Programa de Gobierno. Periodo 2013-2019. Caracas: Autor Delgado de Colmenares, F. (2006). Paradigmas y retos de la investigación educativa. Una aproximación crítica. Universidad de los Andes. Mérida. Venezuela. Gadotti, M. (2003). Perspectivas actuales de la Educación. Buenos Aires: Siglo XXI editores. Ibáñez, T. (2001). Psicología Social Construccionista. México: Universidad de Guadalajara. Márquez, E. (2004). La investigación cualitativa en el estudio de las identidades colectivas agrícolas en Venezuela. Caracas: Ediciones Rectorado. Márquez, E. (2009). La teoría fundamentada desde otra mirada. Conferencia presentada en la jornada “Reflexiones acerca de la teoría fundamentada”. Universidad Pedagógica Experimental Libertador. UPEL-IPB. Barquisimeto, 20 noviembre. Murcia, J. (1992). Investigar para cambiar. Un enfoque sobre investigación Acción Participante. Bogotá: editorial Magisterio. Linárez, M. (2012). Significado del Docente Evaluador: Una Co-construcción Social en el Contexto de la Educación Bolivariana. Tesis Doctoral no publicada. Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Nacional. Caracas. Venezuela. Sandín, M. (2003). Investigación Cualitativa en Educación. Fundamentos y Tradiciones. España: Ediciones McGraw Hill. Sánchez de Varela, F. (2008). Reflexiones Onto-epistemológicas en torno a las nuevas tendencias en las relaciones entre las tesis de doctorado y la investigación cualitativa en educación. Conferencia presentada en la jornada Investigación Cualitativa y Cuantitativa ¿Matrimonio o divorcio? .IMPM -UPEL. Acarigua, 25-26 abril. Tobón, S y Núñez, A. (2006). La gestión del conocimiento desde el pensamiento complejo. Un compromiso ético con el desarrollo humano. Revista EAN, N° 58. Septiembre-diciembre 2006. p.27- 40. ANEXOS Evidencias del desarrollo de la fase IV de los Trabajos de Investigación correspondiente a la ejecución de la Acción Transformadora. Carrera Educación, escenario o contexto de estudio Instituciones Educativas del Municipio Turén Estado Portuguesa. Títulos de los trabajos de Investigación: Estrategias Socializadoras para la Convivencia del personal Directivo y Coordinadores Pedagógicos, Los Libros Vivientes como Talento
- 112. Humano para el Fortalecimiento del Aprendizaje de la Cultura Local y El Cuentacuento como Estrategia Pedagógica para el Fortalecimiento de la Comprensión Lectora.
- 113. Modalidad: presentación de ponencias (PP). Tema: 15. La Didáctica en la enseñanza de las Ciencias Básicas, la Ingeniería y la Arquitectura. Retos y perspectivas para alcanzar una universidad socialmente responsable. MODELO DIDÁCTICO UNIVERSITARIO PARA EL ENSEÑANZA DEL SISTEMA RESPIRATORIO EN PECES Escalante Luis 1; Parra Juan2; Escalona José3 1: Ministerio del Poder Popular para la Educación Universitaria. Universidad de Los Andes, Venezuela, Estudiante, luismiguelescalante18@hotmail.com 2: Ministerio del Poder Popular para la Educación Universitaria. Universidad de Los Andes, Venezuela, Estudiante, juanescobar_91@hotmail.com 3: Ministerio del Poder Popular para la Educación Universitaria. Universidad de Los Andes, Venezuela, Docente, cieduc@ula.ve RESUMEN El extensionismo universitario y los encuentros de divulgación didáctica en espacios abiertos son una gran oportunidad para la discusión de saberes, e intentar romper los anclajes hacia métodos convencionales. Por tal razón, esta investigación se basó en crear, y evaluar durante las actividades de divulgación universitaria, una propuesta didáctica que ilustra el proceso de la respiración en peces, mediante el sistema de intercambio por contracorrientes. Metodológicamente, se enmarcó en un diseño cualitativo y descriptivo, colectando datos mediante una prueba (pre y post) de ensayo restringida. Las conclusiones muestran qué: el empleo de recursos didácticos en actividades de extensión universitaria promueve el aprendizaje en los estudiantes, puesto que es interesante y de fácil manejo para ellos; se observó un avance conceptual en el desarrollo de conceptos vinculados al sistema respiratorio en peces. Palabras clave: Modelo didáctico, enseñanza, branquia, sistema, contracorriente. DIDACTIC UNIVERSITY MODEL FOR THE ENSEÑANZA OF THE RESPIRATORY SYSTEM IN FISH ABSTRACT The university extensionismo and the meetings of didactic spreading in opened spaces are a great opportunity for the discussion of saberes, and to try to break the anchorages towards conventional methods. For such a reason, this investigation was based in creating, and to evaluate during the activities of university spreading, a didactic offer that illustrates the process of the breathing in fish, by means of the system of exchange for cross-currents. Methodologically, it placed in a qualitative and descriptive design, collecting information by means of a test (pre and post) of test restricted. The conclusions show what: the employment of didactic resources in activities of university extension promotes the learning in the students, since it is
- 114. interesting and of easy managing for them; a conceptual advance was observed in the development of concepts linked to the respiratory system in fish. Key words: didactic Model, education, gill, system, cross-current. INTRODUCCIÓN La enseñanza de la biología gira en un eje patentemente demarcado por procesos que equilibran y mantienen la vida, y su enseñanza no puede limitarse solamente a las aulas, dado que el extensionismo universitario en espacios abiertos y los encuentros de divulgación didáctica son una enorme oportunidad para la discusión de saberes, donde se intente dar pie a el rompimiento de los anclajes basados en métodos convencionales. Y es que hoy, más que nunca, los actores involucrados en el proceso educativo deben estar convencidos de la importancia que tiene la aplicación de actividades lúdicas en los entornos de aprendizaje; más aún, cuando se enseña ciencia no puede darse únicamente en las aulas, es decir, se deben crear los espacios necesarios e idóneos para la divulgación científica, en donde las universidades tienen mucho que aportar, ya que ellas constituyen los centros máximos de formación académica. Es por ello que en el marco de las nuevas perspectivas de la enseñanza de la biología, se exhorta al uso de recursos didácticos innovadores para que el estudiante aprenda realmente un tema en dicha ciencia, y desarrolle una postura diferente para con el estudio, dejando de lado el desinterés por el aprendizaje de la misma (Galagovsky, 2005). Los numerosos estudios de psicología de la educación han puesto de manifiesto las ventajas que presenta la utilización de distintos medios modélicos en el proceso enseñanza (Lemke, 2006). Y es que su empleo puede permitir que el alumno asimile una cantidad de información mayor, al percibirla de forma simultánea a través de los sentidos del tacto, la visión y el oído. Por ello, los modelos suelen ser tan útiles para reproducir un fenómeno de la ciencia, dado que no se parte de una suposición generalizada, sino de un hecho concreto que se asemeja a cómo ocurre el fenómeno en la realidad del contexto natural. En las universidades de Venezuela, caso concreto la Universidad de Los Andes, hemos venido desarrollando la tentativa por la sistematización de la divulgación didáctica usando modelos, juegos y experimentos, cuyo alcance se ha sentido en variados ámbitos geográficos. Es pues, la divulgación didáctica, para nosotros, aquel espacio donde no sólo podemos desarrollar las actividades de extensión, sino que evaluamos su impacto educativo, en el aprendizaje de los participantes. Todo esto se inicia, pues entendemos que a lo largo de la historia, algunos profesores han abordado muchas veces el aprendizaje de una forma lineal y determinista, en la que el profesor enseña y el alumno se supone que aprende. Ese docente, seguirá siendo un ente que no contribuiría plenamente para nada en el proceso de enseñanza; sería esa piedra de tranca, que limitase el avance del estudiante en su formación académica. Es por esto qué en la enseñanza de las ciencias, existen acuerdos respecto de romper con los modelos tradicionalistas, volcarse a la búsqueda de estrategias que provoquen reconstrucción conceptual y conferirle al docente un rol de guía en la realización de la tarea en el aula. (Berzal, 2000). Es indudable que en todo proceso de cambio o renovación en la enseñanza de la ciencia, los docentes, junto con sus
- 115. universidades son el componente decisorio, pues son estos pilares, los que deben estar convencidos que se necesita una innovación, de su creación y de su actitud hacia el cambio. En este sentido podemos referir que Rincón y Escalona (2013), en su trabajo titulado “Proyecto didáctico para el aprendizaje sobre elementos halógenos”, pretendieron evidenciar el valor de un modelo didáctico llamado “Zodi-Halogen” como estrategia privilegiada de evaluación para el desarrollo integral y la intervención pedagógica con adolescentes; así mismo, evaluaron dicha estrategia para la enseñanza sobre elementos halógenos con estudiantes de 4to año de educación media en el estado Mérida-Venezuela. El marco metodológico fue de tipo descriptivo, dado que se compararon dos tipos de estrategias para el aprendizaje sobre elementos halógenos, aplicadas a dos grupos diferentes de estudiantes; la información de los resultados se obtuvo mediante la aplicación de un test gráfico cerrado y la observación directa con la intensión de valorar la efectividad de las estrategias empleadas. Entre sus conclusiones obtuvieron que la estrategia diseñada para evidenciar los contenidos relacionados con elementos halógenos mostrara ser efectiva por cuanto en el test gráfico y la observación directa se apreció un mayor cúmulo de respuestas acertadas y una mejor actitud con el lenguaje químico de compuestos halogenados en cuanto a su definición y estructura química. Finalmente, asumen que ésta estrategia puede ser tomada en cuenta para que los docentes diversifiquen las estrategias de enseñanza y aprendizaje empleadas al desarrollar las clases en el área de las ciencias naturales. Por su parte, Lobo (2008), realizó un estudio titulado El juego didáctico "Las Mariposas" como estrategia en la enseñanza-aprendizaje del contenido de evolución "Selección Natural y Especie" en el 1er año de ciencias, en el estado ZuliaVenezuela. El propósito del mismo fue encontrar los efectos del juego didáctico como estrategia del cambio conceptual en las ideas previas relacionadas con evolución y selección natural, en estudiantes del primer año de Ciencias. El método de investigación fue experimental con un diseño pre-experimental, utilizando un solo grupo. Las ideas previas de los estudiantes antes del tratamiento experimental se registraron mediante un cuestionario (pre-prueba) y las respuestas obtenidas fueron analizadas, ubicándolas en categorías establecidas previamente. Los efectos de la estrategias constructivistas de cambio conceptual de las ideas previas de los estudiantes, fueron evaluadas a través de una post-prueba. Como resultados obtuvo que, una alta proporción de estudiantes evidenciaron poseer algunas ideas previas relacionadas con evolución, como conceptos relacionados con resistencia y especie. A pesar que estos conceptos fueron estudiados en grados anteriores, no sabían explicar razonablemente sus respuestas. En este sentido, el investigador aplicó una pre-prueba y post-prueba para comparar resultados. De esta manera, observó que a través del juego didáctico se logró un cambio conceptual significativo de las ideas previas que los estudiantes tenían, así como explicar de forma razonable sus respuestas; lo cual aportó a la presente investigación la idea de realizar una preprueba y post-prueba, para determinar los resultados obtenidos con la aplicación del modelo didáctico. En un trabajo similar, Contreras y Escalona (2012), plantearon un modelo llamado “TRANSPISTOMAS” para explicar el intercambio gaseoso y la transpiración en las plantas C3 y C4. Este trabajo tuvo como finalidad evaluar la capacidad del modelo
- 116. didáctico, como recurso de divulgación didáctica en actividades de extensión universitaria. Metodológicamente trabajaron en un diseño descriptivo, con la aplicación de un test que reflejó los avances conceptuales alcanzados por los estudiantes. Entre sus resultados obtuvieron que el modelo didáctico fue útil para la divulgación didáctica puesto que es interesante y de fácil manejo para el estudiante; a la par, observaron que el modelo favoreció el interés por el tema, y lo más significativo, para los estudiantes, fue que pudieron modelar y analizar el fenómeno de intercambio gaseoso. Con todo lo mencionado anteriormente se logra evidenciar la importancia que tienen las estrategias prácticas a la hora de enseñar ciencias. Pero, además, la utilidad de divulgar el conocimiento mediante estos variados elementos en el marco de la investigación aplicada a las actividades de divulgación universitaria. En el caso que atañe a la investigación acá presentada, se trata de una estrategia para la enseñanza de la biología, muy particularmente dirigida a evidenciar el proceso de respiración en los peces, haciendo énfasis en el sistema de intercambio por contracorriente; ya que en dicho fenómeno se encuentra flanqueado por procesos químicos y físicos que no logran ser observadas por el ojo humano, pero que pueden modelarse para una más correcta comprensión de su desarrollo. Aunado a ello, el modelo didáctico “REPADBRAN” fue contrastado como estrategia para el mantenimiento de relaciones entre la escuela y la universidad, vale decir, aprendizaje inteligente de ambas instituciones mediante el intercambio de saberes producido en las actividades de extensión. DESARROLLO La investigación se enmarca dentro del tipo cualitativa – descriptiva, debido a la consideración del problema planteado y los objetivos a alcanzar. Aquí se estudio el comportamiento de los estudiantes en el proceso de aprendizaje del tema vinculado a la respiración de los peces mediante la aplicación del modelo didáctico sin empleo de análisis estadístico (Hernández, Fernández y Baptista, 2003). En donde hubo la participación conjunta, partiendo del contexto para producir acciones y concebir hechos, siendo los actores estudiantes y docente. Se ubicó en la modalidad de la investigación-acción, ya que los investigadores se involucraron en el contexto a resolver un problema. Para Martínez (2008), este modelo es el indicado cuando el investigador no sólo quiere conocer una determinada realidad o un problema específico de un grupo, sino que desea también resolverlo. Está orientado hacia la concientización, desarrollo y emancipación de los grupos estudiados y hacia la solución de sus problemas. El diseño fue de campo, ya que se realizó en el lugar de los hechos, todo esto nos permitió recabar la información necesaria para el análisis. La población estuvo conformada por todos los segundos años de educación Media General, pertenecientes al Liceo Bolivariano “Alberto Carnevali” del estado MéridaVenezuela. Se seleccionó una muestra no probabilística de tipo intencional u opinática; al respecto, Arias (2012), señala que el muestreo Intencional u opinático es aquel donde se seleccionan los elementos con base en criterios o juicios del investigador. Así pues, la misma estuvo conformada por 15 estudiantes de una sección cursantes de la materia biología. La técnica utilizada en este estudio fue la encuesta, aplicando como instrumento para la recolección de datos el cuestionario cerrado (pre y post prueba). A los estudiantes se les aplicó un cuestionario inicial (pre prueba) de 6 preguntas cerradas con una sólo opción de respuesta (Anexo 1) y
- 117. de selección simple para indagar su conocimiento previo con relación al tema de la respiración en los peces; luego del empleo del modelo didáctico REPADBRAN se le aplicó nuevamente el mismo test. Los resultados se compararon para luego analizar el avance conceptual con la aplicación de la propuesta (Ver Anexo 2 y 3). A continuación se presentan resumidamente los resultados observados durante la actividad de extensionismo realizada Liceo Bolivariano “Alberto Carnevali” usando el modelo didáctico “REPADBRAN”: ¿Cuál es el órgano respiratorio característico de los peces? Este ítem constituye la base del tema, a partir del cual surgen los principales conceptos y características del mismo, y por lo tanto es de gran importancia. De los 15 estudiantes a los que se les aplicó la pre prueba solo seis (6) respondieron acertadamente (opción B). Dichos estudiantes por conocimiento previo declararon que las branquias son los órganos en los cuales se lleva a cabo la respiración en estos animales. Sin embargo, luego de la aplicación de la propuesta didáctica REPADBRAN se aprecia un avance conceptual del 27% debido a las diez respuestas correctas obtenidas en la post -prueba. De este modo, puede decirse que que se logró en cierta forma mejorar el conocimiento sobre el significado de las branquias, y lo relacionan entre otras cosas con los animales acuáticos. ¿Cómo se llama la placa ósea externa que protege a las branquias? Es importante resaltar que en la formulación de la interrogante se encontraba la respuesta del ítem anterior, por lo que los estudiantes tenían la posibilidad de guiarse conceptualmente hablando; sin embargo, sólo cinco (5) de los estudiantes contestaron de manera correcta a la pregunta, cuya opción acertada era la “D”. Sin embargo, luego de la aplicación de la propuesta didáctica REPADBARN se aprecia un avance conceptual del 40 % con relación a las respuestas correctas inicialmente ya que once (11) de ellos acertaron al opción. Los estudiantes observaron que el opérculo consiste en una serie de hileras óseas que protege las frágiles branquias en los peces. En general, se manifestó gran atención por parte de los estudiantes durante el empleo de la propuesta, lo que conllevó a que algunos (as) estudiantes comprendieron adecuadamente la situación explicada, y ello quedó reflejado en los resultados obtenidos de la post- prueba. ¿Cuáles gases fundamentalmente participan durante la respiración, y qué movimiento presentan estos? En este punto se pretendía diagnosticar si el grupo conocía los gases que intervienen durante la respiración. El 47% de los estudiantes, es decir, siete (7) no sabían cuales eran dichos gases y si estaban al tanto se confundieron entre las alternativas. Aquí hubo un notorio conflicto conceptual dividido entre las opciones “A”, y C” siendo la respuesta correcta la “C”. Estos resultados llaman poderosamente la atención, ya que el oxígeno y el dióxido de carbono son los principales gases intervinientes durante este proceso respiratorio y debería ser bien identificado por nuestros estudiantes debido a que en cada instante lidiamos con ellos. Los estudiantes se confundían porque manifestaban que el oxígeno era el gas que salía y el dióxido de carbono ingresaba. Ya que una de las opciones hacía referencia al proceso fotosintético en plantas, en donde interviene estos gases pero su movimiento es inverso. Sin embargo, luego de la explicación y puesta en práctica del proyecto didáctico se obtuvo un avance conceptual del 33%, reflejado esto en las
- 118. doce (12) respuestas catalogadas como correctas; Naturalmente se aprecia que los estudiantes internalizaron de manera eficaz el nombre de estos gases y su correcta dirección durante el proceso respiratorio, en donde el oxígeno proveniente del agua difunde hacia la sangre desoxigenada que circula en las branquias, mientras que el dióxido de carbono va al medio exterior. ¿A qué hace referencia el término difusión? Mediante este ítem, se buscaba evidenciar si los estudiantes tenían cierto conocimiento sobre términos químicos, vinculados directamente a la respiración en los peces siendo la respuesta correcta la opción “A”. Los análisis arrojaron que solo 4 estudiantes acertaron la opción en la pre prueba para un bajo 27%. Empero, en la post – prueba se obtuvieron un total de 12 respuestas correctas evidenciándose un avance conceptual del 53%. Era claro que los estudiantes poseían una nula intuición previa al respecto, y vagamente sabían que la difusión estaba ligada al movimiento de moléculas, partículas desde una región de mayor concentración a una de menor; por tal motivo, cuando le fue explicado el tema mediante el modelo didáctico, se generó en ellos, no solamente una nueva forma de aprender, sino de expresar un léxico más acorde al tema de estudio, ya que muchos de ellos pasaron de frases como “se pasa el oxígeno” a “difusión de oxígeno”. El modelo “REPADBARN” intentaba no solo la asimilación de nuevos contenidos por parte del estudiante, sino también la adquisición y consolidación de términos científicos. ¿En qué consiste el sistema de intercambio por contracorriente? Una de las preguntas más importantes de la prueba pre y post es ésta, porque evaluaba el accionar del sistema de intercambio gaseoso por contracorriente. Aquí sólo se obtuvieron 3 respuestas correctas en la pre- prueba para un 20%; por lo que un altísimo porcentaje 80% de los estudiantes contestaron incorrectamente. Vemos pues que en esta pregunta se debía tener conocimiento del gas que difunde hacia la sangre del pez y del qué se libera al medio producto de la respiración celular. Así como del término difusión, trabajado en el ítem anterior. Ello indudablemente fue una condicionante ya que si no se tenía claro dichos términos, era difícil obtener una respuesta final satisfactoria. De cualquier manera, una vez que al grupo de alumnos se le fue explicada la situación de manera vivencial, a través del modelaje con “REPADBRAN”, se obtuvieron unos resultados en la post – prueba que llaman poderosamente la atención; estos reflejan un avance conceptual del 67%, ya que trece (13) estudiantes contestaron de manera acertada la opción que era la “B”. Los estudiantes aprendieron que la sangre que llega a los capilares de la branquia fluye en sentido opuesto al agua que ingresa del exterior por la boca del pez; esta agua es rica en oxígeno. La circulación en sentido contrario de la sangre para con el agua, permite la máxima extracción de oxigeno por difusión. A la par se lleva a cabo una difusión eficaz de dióxido de carbono, producto de la respiración celular, al exterior. En general el oxígeno no interfiere el dióxido de carbono y ambos gases difunden de manera simultánea en sentidos opuestos. Así pues los estudiantes aprendieron que el sistema de intercambio por contracorriente asegura una entrada efectiva de oxigeno y una salida segura también de dióxido de carbono. La branquia se encuentra constituida por filamentos branquiales, que su vez se halla arraigada por vasos sanguíneos microscópicos los cuales permiten la difusión de los gases. ¿Qué nombre reciben dichos vasos?
- 119. Los estudiantes debían interpretar y aplicar sus conocimientos previos en el ámbito de la biología para responder un ítem que fue desarrollado a consolidar vocablos científicos. La respuesta correcta era la opción “D” la cual obtuvo un número de respuestas acertadas bajo (2), probablemente debido a que la mayoría de los educandos no poseía conocimientos previos en torno al tema. Luego de la manipulación del “REPADBRAN” se evidenció un aumento del 54% en el avance conceptual obtenido para un total de 10 aciertos. Los estudiantes internalizaron que los capilares son los vasos sanguíneos de los tejidos que permiten el intercambio de sustancias. Los educandos se mostraron entusiasmados y felices porque estaban aprendiendo, viéndose todo ello reflejado en los buenos resultados obtenidos en la post- prueba. Sin duda, con el uso de estrategias demostrativas el estudiante tiene la oportunidad de detenerse a pensar y analizar lo que está estudiando, en primer lugar, porque se muestra una motivación para hacerlo al ser ellos mismos quienes manipulan el instrumento. CONCLUSIONES El modelo didáctico fue útil para la divulgación didáctica puesto que es interesante y de fácil manejo para el estudiante. El proyecto didáctico resultó ser adecuado para el desarrollo de conceptos vinculados al sistema respiratorio en los peces y su funcionamiento, manteniendo la atención de los alumnos durante y después de su aplicación. La prueba de ensayo pre y post resultó ser adecuado para la recolección de los datos por ser un instrumento de carácter estructurado donde se evalúa el área del conocer, es decir, el avance conceptual logrado antes y después de la presentación de la actividad didáctica. Se obtuvo un avance conceptual general del 46 % en el total de la muestra, lo cual nos indica que los proyectos didácticos usados, son estrategias necesarias para mejorar la enseñanza en las clases de biología. Diseñar y construir herramientas didácticas no es una tarea fácil, pero es una forma de integración universidad-escuela y docente-estudiante que hace más afectivo en proceso educativo. Este tipo de estrategias fomenta las acciones educativas, la investigación, y la inspiración creadora de los docentes y estudiantes que logran avances cognitivos importantes y una integración afectiva considerable. La implementación de modelos didácticos, para la enseñanza de la biología, caso concreto la respiración en los peces, permitir aclarar dudas y refuerza conocimientos teóricos, disminuyendo así el carácter “abstracto” que representa el tema. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arias, F. (2012). El proyecto de investigación: introducción a la metodología Científica (6ta ed.). Caracas: Episteme. Berzal, M. (2000). La investigación en didáctica de la Biología: temas, problemas y tendencias, mesa debate II Congreso Iberoamericano de Educación en Ciencias Experimentales. España: Córdoba. Contreras I. y Escalona J. (2012). Intercambio gaseosos en plantas mediante un modelo didáctico universitario. Memorias 8vo Congreso Internacional de Educación Superior. www.congresouniversidad.cu, Cuba. Artículos arbitrados
- 120. ISBN 978-959- 1614-34-5, Edición 8, Febrero 2012, 634 - 642. Galagovsky, L. (2005). La enseñanza de la química pre-universitaria: ¿Qué enseñar, cómo, cuánto, para quiénes?. Revista Química Viva, (1) 4. Disponible en: en: http://www.quimicaviva.qb.fcen.uba.ar/v4n1/galagovsky.pdf. Hernández, R., Fernández, C. y Baptista, P. (2003). Metodología de la Investigación (3ra ed.). México: McGraw Hill. Lemke, L. (2006). Investigar para el futuro de la educación científica: nuevas formas de aprender, nuevas formas de vivir. Enseñanza de las ciencias, 24(1), 5-12. Lobo, A. (2008). El juego didáctico "Las Mariposas" como estrategia en la enseñanza-aprendizaje del contenido de evolución "Selección Natural y Especie" en el 1er año de ciencias caso: Liceo "Francisco Javier Pulgar", sección "H" Municipio Colón Estado Zulia, año escolar 2006-2007. Tesis para optar al título de licenciado en Educación mención Biología y Química, Universidad de los Andes, Mérida-Venezuela. Martínez, M. (2008). Epistemología y metodología cualitativa en las ciencias sociales. México: Trillas. Rincón, G. y Escalona, J. (2013). Proyecto didáctico para el aprendizaje sobre elementos halógenos. Memorias del XIII Congreso Internacional de Pedagogía. www.pedagogíacuba.com. Artículos arbitrados ISBN: 978-959-18-0881-3, Edición 13, Febrero 2013, 630-643. Anexos Anexo 1. Tabla de representación de las opciones correctas elaborada para la prueba aplicada a las y los estudiantes del segundo año de Educación Media General, pertenecientes al Liceo Bolivariano “Alberto Carnevali” del estado MéridaVenezuela. ÍTEM 1 2 3 4 5 6 OPCIONES CORRECTAS B D C A B D Anexo 2. Tabla de representación elaborada desde las opciones respondidas durante la pre-prueba aplicada a las y los estudiantes del segundo año de Educación Media General, pertenecientes al Liceo Bolivariano “Alberto Carnevali” del estado Mérida-Venezuela. Est 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Ítem 1 A C B A C A B B D Ítem 2 D A C A B A C C C PRE PRUEBA Ítem 3 Ítem 4 C C A D C A A D A A C A C B A B C D Ítem 5 A B C B D D B A D Ítem 6 A B A C A C B A A
- 121. 10 11 12 13 14 15 B A C B D B D D D B B D C A A C C A A B C C C B C A A C D C B B C A D D Anexo 3. Tabla de representación elaborada desde las opciones respondidas durante la post-prueba aplicada a las y los estudiantes del segundo año de Educación Media General, pertenecientes al Liceo Bolivariano “Alberto Carnevali” del estado Mérida-Venezuela. Est 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Ítem 1 B C B B C A B B D B B B B D B Ítem 2 D D C D B D D D C D D D B D D POST PRUEBA Ítem 3 Ítem 4 C A C D C A C A A A C A C A A B C A C A C A C A C A C C A A Ítem 5 B B B B B B B A B C B B B B B Ítem 6 A D D D A C D D D B D C D D D
- 122. RESPUESTAS DEL PRESENTE PARA INTERROGANTES DEL PASADO CON MIRAS AL FUTURO. UNIVERSIDAD DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA Mónica Graciela Francolino, Licenciada en Psicología, Universidad Argentina John F. Kennedy, República Argentina. Profesora Asociada del Departamento de Psicología y Psicología Social, Vicedecana del Departamento de Estudiantes, Coordinadora de la Variable Docencia en el proceso de evaluación institucional, Coordinadora Gabinete de de Orientación Vocacional y Educacional (GOVE), Coordinadora Prácticas Preprofesionales (Unidad Docente), Asesora Institutos de Educación Primaria y Media dependientes de la UK. mgfrancolino@ur3458.com.ar, mfrancolino@kennedy.edu.ar Introducción El trabajo que se presenta surge del análisis de una problemática sostenida en el tiempo transformado ya en un síntoma que reclama la revisión de su diagnóstico y tratamiento correspondiente. os referimos a la preocupación instalada en el seno de las universidades ante la disminución de ingresantes, el desgranamiento y el abandono temprano (o no) y las consecuencias que esto acarrea a las instituciones educativas, tanto de gestión pública como privada y a la sociedad en su conjunto. Los procesos de autoevaluación, de evaluación institucional y de acreditaciones nos ubican frente a un doble juego que involucra por un lado a la comunidad educativa universitaria desde la responsabilidad social, tanto sea de los docentes, de las autoridades académicas, la conducción, etc. a la hora de accionar desde la gestión y gobierno de la Educación Superior y por otro dar respuestas a los estándares pretendidos por los organismos de evaluación, en pos de “preservar el nivel académico”. El doble juego que se menciona hace referencia a encontrarnos ante la obligación de dar respuestas que demuestren estar dentro de lo requerido, como también la responsabilidad de humanizar las estrategias para su logro teniendo en cuenta la realidad histórica social y psico-axiológica del sujeto de la educación y objeto a ser educado. Desarrollo Resulta necesario, para tal fin, desnaturalizar el etiquetamiento que ha adquirido el ingresante como “seguro desertor” y analizar a fondo aquello que está provocando que su permanencia sea efímera para corrernos de esa “certeza” que abona el terreno de la profecía autocumplida, ya que quedarnos en las cifras estadísticas sólo nos hablará de signos con carácter predictivo sin ahondar en lo esencial desde una dimensión éticopolítica que dé lugar a una posición de compromiso e inclusión, para que todo ciudadano que decida estudiar, pueda ejercer el derecho de construir y construirse un futuro profesional que redunde en un futuro mejor para el bien de todos. Estas problemáticas (o síntomas) se encuentran ya instaladas como realidad de las universidades y han borrado los límites geográficos dejando de ser un problema de
- 123. pocas, motivo por el cual no nos sorprende el dato, sí en cambio, nos preocupa y ocupa que la búsqueda e implementación de las más diversas estrategias y dispositivos como posibles soluciones den tan magros resultados. Si bien puede carecer de importancia poder precisar a partir de cuándo, la Universidad como institución comenzó a preguntarse y describir el hecho que ocupa nuestro interés, no está de más decir que haciendo un poco de memoria, en Argentina, el llamado de atención emerge cuando los medios masivos de comunicación empezaron a brindar los altos porcentajes de fracaso en los exámenes de ingreso a distintas facultades dependientes de las universidades públicas. De las de gestión privada no había datos pues en su mayoría no tienen instancias previas al ingreso y por otro lado se nutrían de aquellos que no querían hacer un segundo o tercer intento en la pública. La realidad va mezclándose entre personas vinculadas a la educación pero también el grueso de la sociedad incluye en sus conversaciones lo que ha escuchado por radio y/o en los noticieros y programas de reflexión de la televisión. Todos opinan, discuten, critican. A partir de esa alarma y las especulaciones reinantes, la mirada se corre de la universidad para ser puesta en el secundario o sea el Nivel de Educación Media y todos comenzaron a hablar acerca de cuánto preparaba la escuela secundaria a los alumnos para poder afrontar el desafío del ingreso a la universidad y más aún el reto de permanecer y graduarse. Sucesivas reformas educativas se implementaron en Educación Media con la intervención de pedagogos, sociólogos y tantas otras disciplinas prometiendo cambios para recuperar las glorias del pasado. Evidentemente no se logró. ¿Por qué? Porque también la Educación Media atravesaba su propia crisis. Así como se denunciaba el fracaso de los estudiantes tanto para ingresar a la universidad como para lograr el tan ansiado título, el secundario tenía que lidiar con la caída del rendimiento de los alumnos, altos porcentajes de alumnos que no sólo no promovían el año, sino que en algunos casos repetían el año reiteradas veces. La crítica aumentaba ya que no sólo se ponía en tela de juicio la preparación para la prosecución de estudios, sino, la aptitud adquirida para insertarse en el mundo del trabajo. Esto trajo aparejadas dos versiones. Una que los jóvenes no tenían posibilidades de conseguir trabajo porque no había puestos vacantes. Mientras que la otra versión era que sí había trabajo pero eran pocos los jóvenes que reunían las condiciones para ser empleados y desempeñarse exitosamente. Todo esto siempre acompañado por algún vaivén político económico que sumó al desconcierto, privilegiando la búsqueda de seguridad y estabilidad económica en menoscabo del conocimiento y la formación profesional o peor aún cuando se daban ejemplos hasta el hartazgo de aquellos que habían archivado su título universitario para ponerse a cambio y por mejores resultados de bolsillo, al frente del volante para conducir un taxi. Dentro de éste contexto y años posteriores se fueron buscando soluciones que apuntaran al vínculo del alumno con el aprendizaje y su vínculo dentro de la escuela como ser social, la integración, trabajar y respetar la diversidad, entre tantas otras. De esto a grandes rasgos se desprendió, minimizar la importancia de la memoria, lo cual
- 124. dicho sea de paso dio lugar a mal interpretar la intención de lo dicho, pues el punto era salir de lo memorístico para dar paso a lo reflexivo, a lo analítico y no a renunciar de plano a la memoria, bien sabemos que de nada sirve aprender de memoria pero tampoco se puede aprender sin memoria. Se solicitó a los profesores planificar teniendo en cuenta contenidos y aspectos procedimentales y actitudinales. También trabajar por competencias. Surgimiento de bachilleratos orientados a diversas áreas presuponiendo que la orientación elegida sería el semillero para profesionalizarse a futuro, polimodales, micro emprendedores y tanto más (para ser breve) quedaron en el camino con un plan de estudios que disminuyó de alguna manera la carga horaria y contenidos de asignaturas básicas y necesarias para tener un panorama general de ciertos contenidos presentes en la mayoría de los inicios universitarios y el desarrollo de un pensamiento lógico formal que permita reaccionar prontamente ante diversas temáticas y problemáticas a resolver tanto en lo cotidiano como en lo específico formal. Las instancias de evaluación también fueron modificadas con frecuencia; así mismo no fueron la garantía para bajar la tasa de no promovidos. Muchas han sido las explicaciones para justificar los resultados y todas parecen converger en el alumno, o sea, en la apatía de los jóvenes, en la obligatoriedad de hacer el secundario completo lo cual suponen que resta motivación e interés sumado a las falencias que traen de la escuela primaria y la ausencia de una familia que acompañe, que supervise y que oriente a sus hijos. Esto ha generado un círculo vicioso en el que la universidad responsabiliza al secundario, el secundario al primario, el primario a la familia y la familia al Sistema Educativo. El que pierde es el alumno y la sociedad. Reposando en las habilidades que tienen los jóvenes para hacer uso de las nuevas tecnologías los padres salían en una búsqueda frenética para encontrar un buen colegio el cual era evaluado por la cantidad de equipos que tenía el aula de computación y no así por el empeño como consigna institucional de recuperar la capacidad lectora y el desarrollo de las competencias verbales, precisamente para el buen uso de la tecnología en vez del corte y pegue. Conformar a los padres, mostrar al público que la educación ha mejorado, que la tasa de no promovidos ha bajado ha sido de algún modo en donde se puso mayor énfasis con lo cual bien podemos preguntarnos, aunque suene redundante- ¿dónde se ha puesto el acento?- acaso en la importancia de resolver la desaprobación, la repitencia para que los números cierren o en recuperar el sentido para que el alumno encuentre el rumbo y se encuentre a través de lo aprendido. A juzgar por la problemática que nos ocupa podríamos arriesgarnos a afirmar que la respuesta es- en que cierren los números. Esta breve reseña puede parecer que nos aleja de nuestro tema de interés, iremos viendo que no es así, todo lo contrario. Las universidades también necesitan que cierren los números. Hemos dicho al comienzo que la disminución de ingresantes, desgranamiento, abandono, dejó de ser la preocupación de alguna que otra universidad, sino que se ha globalizado. Ya no es un
- 125. tema exclusivo de países en vías de desarrollo ni tampoco de gestiones públicas o privadas. La problemática abre varios frentes de preocupación: • El económico. • El académico. • El cumplir con lo requerido en las evaluaciones externas. • El compromiso con la sociedad. El económico es el que suele aparecer como primer disparador para analizar la situación y buscar soluciones que eviten la pérdida o mal uso del presupuesto. Aunque el problema siempre es político la tendencia es la de revisar los números. En el caso de las universidades de gestión pública, destinar presupuestos para el mantenimiento de infraestructura, equipamientos, becas, sueldos entre otros, da la idea de deficitaria si la misión no se cumple. Si se reduce año a año el flujo de ingresantes, si los que ingresan exceden en demasía el tiempo teórico de duración de la carrera y peor aún, si el abandono crece, obviamente que esto repercutirá en las posibilidades del Estado para contar con graduados que brinden y devuelvan a la comunidad de la que son parte, todo lo adquirido traducido en servicios, desarrollo tecnológico, investigación, salud, educación, etc. De este modo se demora el progreso y la sociedad en su conjunto recibe menos a pesar de estar sosteniendo la universidad pública como contribuyente. Las de gestión privada por su parte se ven más afectadas aún pues el presupuesto se elabora en base a la matrícula y cuota de los alumnos, y no, por lo recaudado a través de los impuestos que pagan hasta quienes quizás nunca ingresen o tengan un hijo estudiando en la universidad. La aparición de nuevas universidades privadas como también públicas, ubicadas estratégicamente en distintos municipios y provincias ensombrece el panorama. La cronicidad o la considerable demora en finalizar las carreras implican que sea la misma universidad quien termine financiando el tiempo extendido del estudiante, que a su vez en ambos casos (pública o privada), externamente es objetado por los evaluadores en los procesos de acreditación e internamente induce imperiosamente al diseño de estrategias que las hagan autosustentables. Obviamente que resolver lo económico no es resolver lo político. Lo académico. Los procesos de evaluación institucional y procesos de acreditación de carreras, ponen a las instituciones blanco sobre negro a la hora de leer los datos acerca del movimiento de alumnos que ingresan comparados con años anteriores, el desgranamiento de los primeros años de estudio, el abandono y el tiempo que tardan en graduarse, hacen que sea necesario investigar las causas de dicha situación y el modo en que operan en los estudiantes diversos factores que posiblemente den respuesta a los múltiples interrogantes. La proliferación de nuevas universidades bien puede ser uno de los motivos que explique la disminución de ingresantes, pensándolo desde una redistribución de la población interesada en iniciar estudios universitarios. Si bien esto puede llegar a ser una buena respuesta quedarnos sólo en ello, es dejar de lado otros factores tales como: la desorientación de los jóvenes al terminar el ciclo secundario, la percepción de falta de preparación para afrontar una nueva etapa sumando a esto disminución de la autoestima y temor al fracaso renunciando así al
- 126. intento. Necesidades básicas a cubrir con cierta urgencia orientándolos a buscar una pronta inserción laboral, falta de apoyo y estímulo por parte de la familia, por citar algunos. La deserción que se produce en el primer año de cursada de algún modo da cuenta de ello. El alumno ingresa a un mundo desconocido, aunque no todos, muchos son los que carecen de competencias indispensables para afrontar la nueva etapa. Ausencia de hábitos y método de estudio, dificultad para la toma de apuntes, para efectuar una lectura comprensiva, falencias en lo expresivo tanto en su forma oral como escrita incidiendo negativamente en la comprensión de consignas. La falta de información sobre las carreras en general y la elegida en particular, llevan también a que las fantasías puestas se vean frustradas al entrar en contacto con la realidad de la carrera, podemos citar como ejemplo a jóvenes que se inscriben en la carrera de Demografía y Turismo asociándolo a la posibilidad de viajar y recorrer el mundo. Podemos incluir también al respecto, si la información que la misma universidad les brinda cuando están por inscribirse realmente los orienta adecuadamente, explicando el desarrollo de los planes de estudio, alcances del título, incumbencias e inserción laboral. En algunos casos, haber salido de un régimen pautado en horarios, actividades, etc. hace que el empleo del tiempo libre o mejor dicho disponible no se use racionalmente. El sistema de cursada, la carga horaria, las distancias entre el domicilio y la universidad, los requerimientos de entregas de trabajos prácticos, exámenes parciales, etc; requieren de una dedicación casi full time a la que no están habituados, duelando así el tiempo de ocio que disponía anteriormente. Dicha pérdida puede ser percibida en un primer momento, como una renuncia a lo placentero más que a la satisfacción de adquirir nuevos conocimientos y competencias. Sería injusto en esta descripción omitir el papel que cumple el cuerpo docente a cargo de las primeras asignaturas, ya que este puede ser un posibilitador para la gradual inserción y adecuación a la vida universitaria o una figura altamente expulsiva. Todos estos factores y tantos otros que podrían sumarse abonan el terreno para que algunos desistan al poco tiempo de ingresar más aún si fracasan en los primeros exámenes parciales en tanto otros más afirmados en la elección y con una estructura de personalidad más fuerte, lo sigan intentando. Éstos últimos entrarían ya en la columna del desgranamiento, avanzando en algunas asignaturas y volviendo a cursar las que no pudieron ser promovidas. Hasta ahora la descripción se centró en el joven que ingresa a la universidad inmediatamente después de haber concluido el secundario o a un año de ello, nos falta hacer referencia a lo propio de aquellos que ya han pasado esa etapa vital. Nuestro Sistema Educativo, no establece límite de edad para el ingreso a la universidad, motivo por el cual aquellos que por diversos motivos no ingresaron a la universidad tempranamente o lo hicieron pero abandonaron, por tener que cubrir otras necesidades prioritarias, por elecciones fallidas, etc. deciden hacerlo en otro momento de su historia personal. Vemos aquí que el escollo tal vez no sea la carencia que trae el joven o la dificultad de autogestionarse, sino, las responsabilidades contraídas como adulto o adulto joven. Para éstos representa realizar una reestructuración de la vida que venían desarrollando. Las esferas personal social, familiar, laboral y hasta recreativa, por citar
- 127. algunas, se ven indudablemente incididas por la decisión tomada. Aunque ha sido a consciencia y en muchos casos necesario para progresar en su trabajo; establecer un orden de prioridades no siempre resulta fácil, pues nada de lo anterior puede ser desatendido. Los horarios laborales, los compromisos familiares, rara vez permitan seguir a pie juntilla el desarrollo del plan de estudios, cursando todas las asignaturas correspondientes a cada cuatrimestre y año. De todo esto se desprende otro interrogante. ¿Cómo se logra conciliar la realidad y las observaciones de los evaluadores externos? Cumplir con lo requerido en las evaluaciones externas. Los procesos de acreditación de carreras y los procesos de evaluación institucional generan en las universidades una movilización inusual, como si de pronto se tomara consciencia plena sobre la necesidad de ver la fotografía sin retoques y ahondar en las fortalezas y debilidades de la institución en su conjunto o bien de las carreras en particular. Son estos momentos institucionales, de invitación en principio, al sinceramiento puertas adentro a través del recorrido palmo a palmo de aspectos que hacen al todo. De la actualización de los datos, de la revisión de la palabra empeñada en los casos en que ya se haya acreditado con plan de mejora o evaluado a la universidad. Inevitablemente circula cierto sabor amargo, pues el empeño puesto en dar cuenta de la tarea permanente, parece que no se manifiesta tan a las claras. He aquí la importancia de cómo se viva este proceso, si desde el lugar del sometimiento o para aprovechar la mirada de otro, más que para responder para preguntarse si el camino tomado es el acertado. Para ello es tan necesario el análisis exhaustivo de la institución como la objetividad de quien evalúa. Sabemos que el abandono es uno de los puntos de mayor preocupación ya que la capacidad de retención de estudiantado y el tiempo empleado para lograr la titulación son muy tenidos en cuenta como dato que suma a la idea de calidad educativa. Este punto es uno de los más difíciles de resolver porque como lo mencionamos anteriormente, en Argentina, el porcentaje de estudiantes que trabajan y estudian es alto. El mito que en las universidades privadas todos se reciben más rápido, ha quedado en eso, en “un mito”. Según datos obtenidos de las encuestas a estudiantes que se han hecho recientemente (los cuales aún están en proceso) detectamos que sólo el 12,19% no trabaja y entre los que trabajan entre 6 y 8 horas y los que trabajan más de 8 horas diarias se acercan a un 72%. Obviamente resulta impensable que cursen todas las asignaturas correspondientes al año académico cuando pocos son los que sólo “trabajan de alumno”. En consecuencia nos preguntamos si la calidad la da responder al estándar o la verificación del producto que egresa a la luz de su inserción y desempeño profesional. El compromiso con la sociedad. Las universidades no son instituciones en estado de aislamiento sino que se nutren de la comunidad, forman parte activa y devuelven lo que reciben en pos del bien común. Ser parte de la comunidad implica también estar atenta a los cambios del cuerpo social en sus más diversas manifestaciones y contradicciones. En extenso hemos descripto ciertas características que hacen al perfil de los que ingresan a la universidad, lo que nos muestra que no hay un patrón único sino cada vez más heterogéneo en su actitud, aptitud y situación personal.
- 128. Sabemos también de sus falencias y dificultades para el cumplimiento a raja tabla de requisitos que otrora eran tomados y cumplidos con calma y naturalidad, inciden en su integración, adaptación y permanencia. El mosaico social de hoy dista mucho de los recuerdos que abundan sobre escenas del pasado, a veces no tan lejano, con lo cual al igual que lo sucede en Educación Media, muchas veces se sigue insistiendo en esperar la llegada de “aquel estudiante” sin poner la mirada en el real, demorando así los ajustes y adaptaciones para que se reparen las carencias, se estimule y motive para el crecimiento y desarrollo estudiantil. Estos planteos muchas veces generan la crítica de los más rígidos, presuponiendo que es una invitación a bajar el nivel y la calidad del egresado. Todo lo contrario, es reflexionar en cómo educar universitariamente al nuevo profesional, con vocación de servicio, con responsabilidad y ética, con conciencia ciudadana atravesado permanentemente por valores que trascienden en su accionar los muros de la universidad. Esta postura, no permisiva sino integradora, debe ser la plataforma de despegue a nuevas intervenciones, nuevos diseños y modalidades de enseñanza aprendizaje. De no lograrse, estaremos de algún modo cercenando el derecho a la educación y por ende retacear el derecho de todos para volver al estado de privilegio de pocos. Apoyados en estas afirmaciones podemos pensar que es un buen inicio para desnaturalizar la idea de que aquel que ingresa viene a hacer una visita breve ya que su destino anunciado es desertar. Seguir enumerando el largo repertorio de debilidades que presentan hoy en día los estudiantes que ingresan, sin trabajar sobre nuevas estrategias, dispositivos de retención e integración y adecuación a realidades imperantes, no deja de ser, poner en el estudiante la debilidad de la universidad misma y en consecuencia su fracaso en la misión de educar y formar. Es necesario actuar desde el primer momento en que el aspirante a ingresar toma contacto con la universidad. Quien lo reciba no puede limitarse a transmitir cuestiones de corte formal y administrativo, centrado esto en duración, cantidad de materias, días y horarios de cursada, modalidades de pago. Información que puede obtenerse leyendo un folleto. El receptor debe dar inicio a una orientación que le permita encontrarse en la búsqueda. Ofrecer entrevistas con los directores de carrera o profesores idóneos para tal fin que desplieguen el abanico de posibilidades y hasta en caso de reconocer el interesado que ello no se ajusta a su búsqueda, brindarle otras alternativas. Sabiendo que no siempre el tiempo dará para cursar todas las asignaturas establecidas, orientarlo para seleccionar aquellas que permitan continuidad al tener en cuenta sus respectivas correlatividades. De este modo se disminuye el nivel de frustración y la fantasía de “no poder”. A pesar de la difusión de la importancia de una buena orientación vocacional, es bajo el número de ingresantes que han hecho la suya y en algunos casos hasta quienes la hicieron no siempre siguen de acuerdo a los resultados. De ahí la importancia que reviste el primer año, el cual no debe ser fácil pero sí gradual, integrador y orientador permanentemente. Para ello debe capacitarse al cuerpo docente para que comprenda la responsabilidad de ser ellos el primer contacto que establece el ingresante con su
- 129. posible futuro profesional. Marcar la falta sólo logra que el sujeto se repliegue, marcar el logro o la factibilidad del mismo ayuda al compromiso y el crecimiento. La contención es fundamental y el aporte y soporte que pueden ofrecer los programas de tutorías y los complementos a través del soporte virtual (siempre con acompañamiento) pueden hacer emerger competencias latentes. Los talleres de expresión oral y escrita suelen ser buenos aliados para recomponer lo ausente, siempre y cuando el estudiante sea informado debidamente de la importancia, necesidad y repercusión del mismo a lo largo de la carrera, caso contrario lo vivirá como una pérdida de tiempo y seguirá arrastrando defectos que son los que realmente producirán la demora. Es bueno hablar del futuro, pero lo es aún más que los académicos en su conjunto trabajen en la construcción permanente de “un presente con futuro”. Estimular al estudiante, en vez de saturarlo, en la participación activa de la vida universitaria, tanto sea en áreas curriculares como capítulos estudiantiles, recreación y cultura. Revisar el método empleado para evaluar, para que la evaluación sea realmente una instancia de aprendizaje y toma de consciencia de lo aprendido y las competencias adquiridas. También para los que ya están en carrera, analizar los famosos cuellos de botella y las demoras en la realización, presentación y defensa de los Trabajos Finales Integradores (TFI). Teniendo en cuenta que en nuestro caso se toma como finalizada la carrera cuando el estudiante inicia el trámite de su título. Resultará conveniente discriminar para establecer mejor el tiempo que le ha insumido la carrera, la fecha en ha rendido su última materia, pues observamos que durante el proceso de elaboración del TFI, el estudiante se encuentra como en el limbo, no cursa por lo tanto siente que dejó de ser estudiante, pero tampoco está recibido ya que no hizo la defensa. Peor aún cuando se trata de personas oriundas de ciudades lejanas a la Capital, en los que la distancia y vuelta al hogar familiar los desvincula. También cuánto demora entre la aprobación del TFI y la iniciación del trámite de título, en algunos casos la demora se adjudica al arancel de dicho trámite. Teniendo más en claro este panorama, dará una respuesta más certera del tiempo de carrera y también ofrecer alternativas que allanen el camino. Conclusiones Seguramente mucho más puede sumarse a esto pero de algún modo comenzando por lo expuesto anteriormente, seguramente las otras acciones posibles se desprenderán en cascada. Estar en estado de evaluación permanente permitiendo correcciones tempranas de los desvíos. Lo importante es que si realmente queremos un cambio para más y mejor, es partir en principio reconociéndonos como agentes de cambio, porque en tanto y en cuanto nos
- 130. reconozcamos capaces de generar cambios lograremos que todo cambie. Esa es nuestra responsabilidad social. En los primeros renglones de este trabajo se habla de una problemática sostenida en el tiempo transformado ya en un síntoma que reclama la revisión de su diagnóstico y el tratamiento correspondiente. Esto me conduce a pensar en “iatrogenia”. Se define por iatrogenia al acto médico dañino que a pesar de haber sido realizado debidamente no ha conseguido la recuperación de la salud del paciente.Si bien esto impresiona estar hablando más desde el ámbito de salud que de educación, no impide ponernos a pensar sobre cuál es el estado de salud en que se encuentra, no digamos el Sistema Educativo, sino la educación como tal y en su conjunto, como línea continua en el tiempo sin segmentaciones por ciclos. Siendo la Universidad el espacio de las ideas, la creación, la investigación, hasta dónde no la hace responsable de asumir su rol como rectora para esclarecer el derrotero a seguir desde que el humano entra en contacto por primera vez a muy temprana edad con la educación. Sabemos por lo que recibimos lo que falta ¿qué hacemos para revertirlo? ¿A qué se debe esta preocupación hoy en día tan generalizada y compartida? ¿Es acaso la síntesis de la preocupación de un colectivo o una abstracción que nos aleja de la responsabilidad que nos toca y convoca? La sociedad nos interpela recordándonos a cada paso que asumimos un compromiso con ella. Incluir y preservar un derecho que después de mucho batallar dejó de ser privilegio, lo cual va mucho más allá de la buena o mala ubicación que se tenga en las tablas de posiciones mundiales, nacionales y/o regionales. Es el momento de reflexionar y accionar para volver a reflexionar. Es el tiempo de encontrar respuestas no sin antes revisar si estamos formulando bien las preguntas. Es hora entonces, más allá de las acreditaciones, las evaluaciones, los observadores, retomando el concepto de iatrogenia, preguntarnos todos sin excepción: ¿El diagnóstico es el correcto? ¿El tratamiento es el adecuado? ¿El medicamento es el adecuado? ¿La dosis es justa? Tal vez despejar estos interrogantes preserve el derecho adquirido a estudiar, a construir y construirse un futuro profesional en pos del bien de todos. Bibliografía
- 132. Universidad Nacional Experimental del Táchira 9NO. Congreso Internacional de Educación Superior INVESTIGACIÒN CIENTIFICA ESTUDIANTIL Y SOCIAL PARA LA COMUNIDAD INDIGENA YUKPA RAISA SABOGAL, ADELA SANCHEZ Y DIEGO GOMEZ 2013
- 133. RESUMEN Proyecto social universitario evocado a la conmemoración de los 100 años de la Comunidad Indígena Yukpa ubicada en Machiques Estado Zulia Venezuela realizado del 16 al 19 de Agosto del año 2013 con el estudiantado de la Universidad Nacional Experimental del Táchira (UNET). INTRODUCCION La Región Zuliana está ubicada entre los paralelos 8° y 11° norte y los meridianos 70° y 73° oeste, al noroeste de Venezuela, y limita al norte con el Golfo de Venezuela, al este con los Estados Falcón, Lara y Trujillo; al sur con los Estados Mérida y Táchira y al oeste con la República de Colombia Los estudiantes de la Universidad Nacional Experimental del Táchira realizaron en conjunto con el Grupo Experimental de Teatro UNET un viaje con motivos diversos como el intercambio cultural, social y comunitario. El presente trabajo tiene como objetivo describir analíticamente la organización social de las comunidades indígenas yukpas ubicadas en la Sierra de Perijá del estado Zulia Venezuela. Para la recolección de información se utilizó el método etnográfico el cual se basó en la observación directa y participativa; igualmente se realizaron donativos benéficos como técnicas de apoyo.
- 134. IDENTIFICACIÓN DEL ESTUDIANTE INSTRUCTOR Apellido y Nombre: Sánchez Lagos Adela A C.I.: 21.637.125 Teléfono: 0414-7361967 Email: adelalagos.14@gmail.com Carrera: T.S.U Electromedicina Semestre: II Período en que inició y culminó investigación social y cultural: 16/08/2013 – 19/08/2013 Apellido y Nombre: Sabogal Duque Raisa D. C.I.: 23.511.437 Teléfono: 0414-0811892 Email: dilimar_rsd@hotmail.com Carrera: T.S.U Electromedicina Semestre: II Período en que inició y culminó investigación social y cultural: 16/08/2013 – 19/08/2013
- 135. Apellido y Nombre: Gómez Barbosa Diego A. C.I.: 17.476.829 Teléfono: 0426-8729509 Email: diango1212@gmail.com Carrera: Ingenieria Industrial Semestre: VII Período en que inició y culminó investigación social y cultural: 16/08/2013 – 19/08/2013
- 136. Desarrollo Objetivos General: Realización de una investigación científica estudiantil y social para la comunidad indígena yukpa. Específicos: • Indagar en la cultura. • Ayudar en la socialización. • Registrar ciertas conductas y dialecto. Actividades realizadas para lograr los objetivos 1 Se organizaron diversas reuniones para finiquitar los donativos a entregar. 2 Un itinerario de actividades antes de partir al encuentro. 3 Petición del trasporte el cual fue facilitado por la Universidad. 4 Encuentro de los participantes dos veces por semana, un mes antes del viaje. 5 Actos culturales por parte de la comunidad indígena incluyendo: canciones, obras, danza y juegos recreativos. Historia de la comunidad Los Yukpa son un pueblo amerindio que vive en la Serranía de Perijá, a ambos lados de la frontera entre Colombia y Venezuela y habla un idioma de la rama norte de la familia lingüística Caribe. Los colonos los denominaban motilones 'cabezas rapadas', aunque dicho nombre es ambiguo y fue aplicado también a otros pueblos, como los Barí, de origen chibcha. También se les ha conocido con los nombres de chaques, macoitas e irokas.
- 137. El antiguo territorio de los Yukpa se extendía desde el valle del río Cesar hasta el lago de Maracaibo. Los suelos de sus tierras fueron reducidos por la práctica de la minería industrial, lo que ocasionó durante el siglo XX fenómenos de desnutrición aguda masiva, que provocaron múltiples casos de enanismo, que ya no se presentan al estar recibiendo las comunidades ayuda alimenticia estatal. Sin embargo, el territorio Yukpa sigue amenazado por la explotación de carbón y por la colonización para la siembra de coca y otros cultivos ilegales. APRECIACIÓN ACERCA DEL PROYECTO 1. Participación del estudiante: Durante la realización del viaje como parte de este proyecto, se logro una buena participación de parte del alumnado. 2. Recursos utilizados: Cámaras fotográficas para la documentación. 3. Ventajas y facilidades: Que estudiantes de la UNET puedan conocer su civilización e interesante cultura a través del intercambio social. 4. Dificultades encontradas para la ejecución del proyecto: La fecha de la partida fue modificada. Primeramente se había planificado del 19 de Agosto al 23 del mismo mes del presente año, pero se cambio al 16 de Agosto. 5. Beneficiarios del proyecto: Estudiantes de la UNET y la población indígena yukpa. 6. Modificaciones que consideran realizar al proyecto para un próximo período: Generar una buena promoción para que se pueda tener una mayor participación y asistencia de estudiantes universitarios.
- 138. Conclusión Realizamos finalmente el viaje con motivo de la visita y los 100 años de su comunidad. También se hizo un intercambio sociocultural en el que observamos conductas de una cultura que se aferra a sus raíces.
- 139. ANEXOS
- 141. Nombre y Apellido Sanchez Lagos Adela C.I. Pasaporte Teléfono Correo Institución Temática Título de la Ponencia 21.637.125 En tramite (0414)7361967 Adelalagos.14@gmail.com Raisa Sabogal 23.511.437 047468236 (0414)0811892 Dilimar_rsd@hotmail.com UNET Diego Gomez 17.467.829 023810451 (0426)8729509 Diango1212@gmail.com INVESTIGACIÒN CIENTIFICA ESTUDIANTIL Y Panel SOCIAL PARA LA COMUNIDAD (Poster) INDIGENA YUKPA
- 142. FORMACIÓN DE ESTUDIANTES INVESTIGADORES CON LOS PROGRAMAS PIFI Y DELFÍN EN ESCA TEPEPAN IPN Sandra Hernández Tenorio, Instituto Politécnico Nacional. ESCA Unidad Tepepan. México. Catedrático. Contacto: sanherten@hotmail.com Aidé Nidia Reyes Loyola, Instituto Politécnico Nacional. ESCA Unidad Tepepan. México. Catedrático. Contacto: aidereloy@hotmail.com José Refugio Ruiz Piña, Instituto Politécnico Nacional. ESCA Unidad Tepepan. México. Catedrático. Contacto: jruizp@ipn.com Resumen Fortalecer la investigación para la generación de conocimiento es uno de los objetivos que tiene el Instituto Politécnico Nacional (IPN); incluidos los docentes y estudiantes. La formación de nuevos cuadros de investigadores ha sido en los últimos años un punto medular para todas las instituciones educativas; ya que el docente, que tiene bien definido su línea o líneas de investigación puede dirigir correctamente a aquellos estudiantes que quieran apoyarlo, es decir forma investigadores en potencia (estudiantes). De lo anterior surge el Programa Institucional de Formación de Investigadores (PIFI) y el Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico (Delfín). En este trabajo se encuentra plasmado por medio de un comparativo las ventajas, desventajas y propuestas de mejora que se han realizado en la Escuela Superior de Comercio y Administración Unidad Tepepan (ESCA Tepepan) en cumplimiento del objetivo para el cual fueron creados: generar conocimiento de los estudiantes. Palabras clave. Alumnos, investigadores, Programa Institucional de Formación de Investigadores, Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico. Abstract Strengthen research to generate knowledge is an objective that has the (IPN) National Polytechnic Institute, including teachers and students. The training new researchers have been in recent years a central point for all educational institutions as teachers, well defined having its line or lines of inquiry can properly direct those students who want to support it, in how potential researchers (students). It follows the Institutional Research Training Program (IIFT) and the Inter-Organization Programme for the Enhancement of Research and Graduate Pacific (Dolphin) arises. This work is embodied by a comparative advantages, disadvantages and suggestions for improvement that have been made in the College of Business and Administration Unit Tepepan (ESCA Tepepan) in fulfillment of the purpose for which they were created: to generate knowledge students. Keywords. Students, researchers, Institutional Research Training Program, Inter-Organization Program for the Enhancement of Research and Graduate Pacific. Introducción El siguiente trabajo tiene como objetivo identificar las semejanzas y diferencias de los programas del Delfín y PIFI que se realizan en la ESCA Tepepan, permitiendo de
- 143. esta manera identificar las ventajas y desventajas de los mismos, con el fin de obtener mejores resultados en el corto plazo. Metodología Es un trabajo descriptivo y de observación directa, con entrevistas realizadas a los estudiantes que han trabajado en los programas y con su representante del PIFI y Delfín en la unidad académica, ESCA Unidad Tepepan. Programa Institucional de Formación de investigadores (PIFI) El PIFI se estableció en 1985, cuyos propósitos son: propiciar una relación directa entre el docente y el alumno, y apoyar con recursos humanos la realización de actividades de investigación. El programa promueve la participación de los estudiantes del IPN en proyectos de investigación, contribuyendo con ello a su formación y desempeño en el desarrollo de investigación científica y desarrollo tecnológico. El programa forma parte del Modelo Educativo Institucional y el Modelo de Integración Social debido a la naturaleza misma de las actividades de investigación y desarrollo tecnológico, éstas son un mecanismo idóneo para que los alumnos desarrollen habilidades y competencias que les permita iniciar o consolidad su formación como investigadores, para generar su propio conocimiento a lo largo de la vida (IPN, 2012). El PIFI está enfocado a resultados, en el que se evalúa el cumplimiento de actividades y la obtención de productos de investigación por parte de los becarios (IPN, 2012). Los directores de proyectos de investigación, realizan las actividades que a continuación se describen: Postular alumnos para que participen en el PIFI, e incorporarlos en sus proyectos para que inicien y se consoliden en su formación como investigadores. El número de alumnos que podrá postular un profesor generalmente son tres. Determinar la prioridad para la asignación de la beca PFI a cada alumno que postula. Apoyar a los alumnos con la información, orientación y medios de trabajo necesarios que contribuyan a su formación como investigadores; Asignar actividades y definir productos individuales de investigación a los alumnos PIFI que participan en su proyecto de investigación, de acuerdo con el programa y calendario de actividades; Supervisar el cumplimiento de las actividades y productos de investigación asignadas a los becarios; Avalar los informes de actividades desarrollados y productos obtenidos por los becarios adscritos al proyecto de investigación que dirige. Informar oportunamente al representante PIFI, la baja o renuncia de alumnos PIFI en el proyecto que dirige (IPN, 2012). Los aspirantes a incorporarse al Programa deberán: Solicitar su participación en un proyecto aprobado, vigente y registrado en la SIP, a través del director del proyecto, en los términos y plazos establecidos en la convocatoria general de becas y el programa.
- 144. Comprometerse por escrito a cumplir con las actividades de investigación asignadas por el director del proyecto de acuerdo con su programa individual, así como obtener los productos de investigación que se le determinen. Conocer y acatar el Reglamento General de Becas, la convocatoria General de Becas y las bases y lineamientos del Programa. Dar créditos al Instituto y al Programa, en todos los productos de investigación que obtengan, derivados de sus actividades, manifestando su adscripción al instituto. Entregar en tiempo y forma el informe de actividades de investigación realizadas, durante el periodo escolar. No adeudar informes de actividades de los periodos en que haya participado (IPN, 2012). Se otorgarán becas tipo A y B; el número y monto de las becas se establecerán anualmente, de acuerdo a la disponibilidad presupuestal, las cuales tienen una vigencia de cinco meses por período escolar. Por periodo escolar, las becas se pagarán por un importe total equivalente a cinco veces el monto establecido en el tabulador del PIFI (tipo “A” y “B”). Se podrán asignar becas PIFI a alumnos extranjeros que cumplan los requisitos del PIFI, para promover la internacionalización del Instituto y para facilitar la realización de sus actividades de investigación. Se pierde la calidad de becario PIFI y se suspende el pago de la beca correspondiente por los motivos siguientes: por no continuar como alumno de carga media a máxima con promedio mínimo de ocho y presentar adeudos de unidades de aprendizaje; por incumplir las obligaciones señaladas en el Reglamento General de Becas y en los lineamientos del Programa; además por baja o renuncia del becario PIFI, concluir sus estudios en el Instituto o por fallecimiento del participante. Evaluación del programa: se evaluará el cumplimiento de actividades y la obtención de productos de investigación; y se verificará que el porcentaje de cumplimiento de actividades sea como mínimo 80% de las actividades programadas para el periodo escolar, la Secretaría de Investigación y Posgrado (SIP) realizará evaluaciones de los informes de los becarios. La Dirección de Investigación (DI) notificará por oficio al investigador, de la productividad del becario y del cumplimiento de las actividades programadas. Se verificará que los becarios PIFI reporten productos de investigación, que tendrán una puntuación de acuerdo al siguiente instrumento de evaluación (ver tabla 1): Tabla 1. Evaluación del PIFI Producto de investigación Asistencia a una conferencia (constancia y/o resumen de la conferencia en una cuartilla firmada por el alumno y el director del proyecto) Asistencia a un curso relacionado con la investigación con duración mínima de 20 hrs. (a) Participación o asistencia a un evento local o institucional (b) Participación o asistencia a un congreso o simposio evento nacional de investigación Participación o asistencia a un congreso o simposio internacional de investigación Elaboración de una ponencia y su exposición en un congreso o simposio local o institucional de investigación Elaboración de una ponencia y su exposición en un congreso o simposio nacional de investigación de investigación Puntuación 3 5 7 15 20 20 35
- 145. Elaboración de una ponencia y su exposición en un congreso o simposio internacional de 50 investigación Publicación de un artículo en una revista institucional o nacional de investigación, como 35 autor o coautor Publicación de un artículo en una revista CONACYT o internacional de investigación, 40 como autor o coautor Publicación de un artículo en una revista registrada en JCR o equivalente, como autor o 50 coautor Tesis sustentada de licenciatura (100%) 60 Avance de tesis de licenciatura: puntaje proporcional al avance Tesis sustentada de maestría (100%) 70 Avance de tesis de maestría: puntaje proporcional al avance Tesis sustentada de doctorado (100%) 80 Avance de tesis de doctorado: puntaje proporcional al avance Curso impartido 20 Elaboración de materiales escritos: prácticas, manuales, apuntes, etc. Como autor o 10 coautor Colaboración en la elaboración de un libro 20 Desarrollo de software como autor o coautor 20 Fabricación de prototipos como autor o coautor 20 Premios o distinciones relacionados con la investigación 50 (a) El curso debe aportar elementos a la formación del alumno como investigador. Ejemplo: Metodología, Estadística aplicada a la investigación, computación, entre otros; (b) Se entiende por evento un congreso, seminario, simposio, ciclo de conferencias, entre otros; que este directamente vinculado con la actividad de investigación del proyecto Elaborado con los datos de los lineamientos del PIFI (IPN, 2012) Las actividades indicadas en la “Tabla de Evaluación” se podrán comprobar mediante evidencias, entendiendo por estas al diploma, constancia o documento que avala el producto manifestado, el cual deberá estar directamente vinculado con la actividad de investigación del proyecto y se deberá estar cotejada por una autoridad del plantel. El director de proyecto puede avalar los siguientes productos: asistencia a conferencia, avance de tesis, desarrollo de software de utilidad para el propio proyecto, presentando un resumen el mismo donde se establezca la relación del evento con el proyecto. La puntuación mínima por nivel a obtener en cada periodo escolar será de acuerdo a la siguiente tabla (ver tabla 2): Tabla 2. Tabla de cumplimiento por nivel del PIFI NIVEL PUNTUACIÓN MÍNIMA NMS 15 LIC 40 MAESTRIA 50 DOCTORADO 60 Elaborado con los datos de los lineamientos del PIFI (IPN, 2012) La DI, a través de la División de Apoyo a la Investigación, realizará las evaluaciones de los informes. El funcionamiento y operación de la “Tabla de Evaluación” y de la tabla de cumplimiento deberán evaluarse y en su caso, actualizarse y ratificarse por lo menos cada tres años.
- 146. La asignación del nivel de beca para cada alumno se hace de acuerdo a los siguientes criterios: dependiendo del número de becas asignadas y notificadas a la SIP, vía oficio por la COFAA. La asignación de becarios PIFI en los proyectos estará sujeta a la disponibilidad presupuestal de la COFAA: A cada director de proyecto que postula alumnos PIFI, cuyo proyecto esté vigente y registrado en la SIP, se le asignará por lo menos 1 becario PIFI, mismo que será su prioridad uno; La asignación de más estudiantes con un director de proyecto estará sujeta a su productividad del director de proyecto, misma que es evaluada con la ficha de productividad registrada en la DI; Con cada director de proyecto se asociarán un máximo de tres estudiantes de acuerdo con el siguiente criterio: menor o igual a 15 puntos = 1 becario; Mayor de 15 y menor o igual a 25 puntos de productividad: 2 becarios; más de 25 puntos de productividad: 3 becarios. Dependiendo de la disponibilidad presupuestal y de becas, se podrán asignar más becarios a directores de proyecto. La asignación de becas tipo “B” se asignará tomando en consideración los siguientes criterios: se dará prioridad a becarios recurrentes; así como en función del cociente de eficiencia de la productividad de los becarios (cociente = productividad en el periodo escolar previo/ puntuación mínima del nivel de estudios en el periodo escolar previo), determinada de acuerdo a los de mayor cociente, independientemente de su nivel de estudios (IPN, 2013). Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico (Delfín, 2009) El Programa Delfín, inició a mediados del año de 1995 por iniciativa de la Universidad de Occidente del Estado de Sinaloa, con el apoyo de la Academia Mexicana de Ciencias A. C. y de las Universidades de Guadalajara, Autónoma de Chiapas, Autónoma de Ciudad Juárez, los Institutos tecnológicos de Mazatlán, de Culiacán y el Centro de Investigación Científica y Estudios Superiores de Ensenada. El lema del programa "Por una Cultura Científica" fue por el resultado de las actividades que realizan las instituciones integrantes y que hace alusión a su objetivo general. En 1995, Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación de la región del Pacífico Mexicano, se integraron para fortalecer la cultura científica entre sí, creando el Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico. Su creación se justifica debido a que la educación superior y la producción Científica y Tecnológica, son los instrumentos más importantes para lograr la transformación social, económica, cultural y política de un estado, región o país. Por lo que las Instituciones de Educación Superior constituyen los organismos estratégicos para el desarrollo, propiciando la existencia de una cultura fundada en la comunicación y colaboración, comprometiendo recursos y esfuerzos en acciones conjuntas para atender intereses específicos de las regiones.
- 147. El objetivo general del programa es fortalecer la cultura de colaboración entre las Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación integrantes del Programa. Sus objetivos específicos son: Contribuir a la creación de una cultura científico-tecnológica por medio de actividades de divulgación para el conocimiento, aprovechamiento y valoración de las tareas de investigación y posgrado que realizan las IES del Pacífico. Mediante la vinculación de estudiantes destacados con investigadores de los posgrados de las IES participantes, se contribuirá a la formación de cuadros académicos de alto nivel y con ello consolidar la investigación y el fortalecimiento de los programas de posgrado de las Instituciones del Pacífico. Fortalecer a través de la divulgación mediante estancias de profesores y/o investigadores, realizando cursos, talleres, conferencias y otras actividades con valor curricular. Crear un sistema editorial que dé a conocer el producto científico-tecnológicoacadémico de las IES del Programa Delfín y con ello fortalecer el posgrado y la investigación. Tiene la misión de promover actividades académicas de movilidad de profesores, investigadores, estudiantes y de divulgación científica y tecnológica, entre las instituciones integrantes para contribuir con mayor impacto en la generación y aplicación del conocimiento, en innovación tecnológica y el desarrollo del posgrado en México. Y su visión es que el programa delfín convertido en un espacio común de educación superior, nacional e internacional, promoviendo la movilidad académica y cultural, la divulgación científica y tecnológica, la formación de capital humano de alto nivel, y creando redes de colaboración científica, de desarrollo e innovación tecnológica. Entre sus estrategias incluye: propiciar una cultura de comunicación, vinculación científica-tecnológica que contribuya al fortalecimiento de la investigación y el posgrado institucional. Propiciar la movilidad y vinculación de estudiantes, investigadores y profesores de las Instituciones participantes. Promover, difundir y divulgar los productos científicos-tecnológicos de las Instituciones participantes. Entre sus metas tiene diseñar un sistema de información de los posgrados y líneas de investigación de las Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación, mediante la elaboración de directorios y catálogos de: Oferta de posgrados Investigación científico-tecnológica: Proyectos y líneas de investigación; Infraestructura en laboratorios y centros de investigación; Resúmenes de investigación Investigadores: Perfil; Experiencia en investigación y posgrado Catálogo de divulgación científico-tecnológico: Ciclos de conferencias; Exposiciones científicas; Cursos de capacitación; Talleres de ciencia; Redes estatales de divulgación Diseñar e impartir cursos de formación de divulgadores de la ciencia en los Estados de la Zona Pacífico. Detectar a 15 jóvenes al menos con talento del nivel
- 148. Licenciatura, por Institución participante, para otorgarles becas para realizar la estancia correspondiente al Verano de la Investigación Científica del Pacífico. Diseñar y desarrollar un programa de intercambio de experiencias en investigación, conocimientos y difusión del posgrado que permita movilizar a profesores de las Instituciones participantes, para que realicen: Cursos a estudiantes de Licenciatura; Talleres Conferencias, etc. Editar un informe anual del Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la investigación y el Posgrado del Pacífico, como resultado de la evaluación efectuada. El programa cuenta con tres fuentes básicas de ingresos: Las aportaciones de los programas nacionales e internacionales afines; Los recursos que proporcionan las Instituciones participantes y las donaciones. Convocatoria: El programa Delfín, convoca a estudiantes de licenciatura de todas las áreas del conocimiento, de las instituciones de Educación Superior que lo integran, a participar en el Verano de la Investigación Científica y Tecnológica del Pacífico. En este programa participan jóvenes con talento y vocación por la ciencia y la tecnología, que con la experiencia personal y académica adquirida, deciden integrarse a programas de posgrado en el país y el extranjero (Delfín, 2013). Los estudiantes seleccionados se integran a proyectos de investigación de su interés, asesorados por distinguidos investigadores, durante su estancia de dos meses (junio-agosto) en centros de investigación del país y el extranjero. Al término de ésta, los estudiantes participantes expondrán el trabajo realizado, en el Congreso Nacional del Verano. El estudiante deberá presentar la siguiente documentación: Carta de aceptación del investigador seleccionado, dirigida al Honorable Consejo Técnico del Programa Delfín, que mencione: nombre del estudiante e institución a la que pertenece y nombre del proyecto en el que participará. Solicitud en el formato oficial que obtendrá después de registrarse en línea. Constancia de estudios del actual semestre o su equivalente. Constancia con calificaciones y promedio general acumulado hasta el semestre o su equivalente cursado al 2013. Carta de recomendación expedida por un docente que le imparta o haya impartido clases. Carta de exposición de motivos que mencione: su deseo de participar en el programa; su interés por la investigación; el porqué del investigador seleccionado y el porqué del área científica seleccionada. Copia de filiación del seguro médico vigente (IMSS, ISSSTE, Seguro Popular, Seguro Particular, Seguro de Vida o Seguro de Gastos Médicos Mayores). Copia una identificación oficial (IFE, Pasaporte, CURP). Resultados A continuación se muestra un comparativo de los programas Delfín y PIFI (ver tabla 3): Tabla 3. Comparativo de los programas Delfín y PIFI Indicador Delfín PIFI Personas que Estudiantes de nivel medio y Estudiantes de nivel medio, pueden participar superior superior y posgrado
- 149. Promedio Objetivo 9.0 Propiciar una relación directa entre el docente y el alumno, y apoyar con recursos humanos la realización de actividades de investigación la 2 meses anualmente 8.0 Fomentar la formación de capital intelectual de alto nivel académico, que en el futuro inmediato contribuyan en el desarrollo regional, nacional e internacional. 5 meses y se puede extender a 10 meses anualmente Director de un proyecto de investigación aceptado y la SIP Congreso Dieciocho productos a elegir Tiempo de actividad Aceptación por Comité evaluador medio de: Productos a Ponente en el realizar Nacional A diferentes partes de la Movilidad República e internacionalmente Un representante de la Unidad Control Académica 15,000 por los dos meses de Monto del estancia si son foráneos estímulo o Beca 7,000 por los dos meses de estancia si son locales Su exposición en el Congreso Evaluación y el aval del investigador Sólo en las Unidades Académicas del IPN Existencia del Representante del PIFI Con Tipo A: 1,100 cada mes Con Tipo B: 2,100 cada mes Está determinado por una valoración: licenciatura 40 puntos, maestría 50 puntos. Elaboración propia, con base en los lineamientos y convocatorias del Delfín y del PIFI. Participación de la ESCA Tepepan en los programas Delfín y PIFI 2009-2012 (ver tabla 4): Tabla 4. Participación de la ESCA en los programas Delfín y PIFI 2009-2012 Año Delfín PIFI 2009 2 22 2010 5 12 2011 18 15 2012 27 8 Elaboración propia, basado en la información generada por el Departamento de Investigación de ESCA Tepepan Se hacen las siguientes aclaraciones, la aceptación de los alumnos del PIFI está basada en la aceptación de los Proyectos de Investigación por la SIP, debido a este factor los alumnos que participaron se vieron disminuidos en algunos años. A partir de 2008 el IPN comenzó a becar a alumnos para el programa Delfín con 36; 121 alumnos en 2009; 142 en 2010; 300 en 2011 y finalmente 300 en 2012. Ventajas y Desventajas de los Programas En cuanto a las ventajas del Programa Delfín es una gran oportunidad para los estudiantes poder conocer nuevas ideas, estados de la República y países. No requieren comprobar sus gastos de estancia. En general las Universidades en conjunto con sus investigadores fomentan realmente la participación del estudiante en Congresos, Foros, Simposio y en la elaboración de artículos. Hay una
- 150. participación multidisciplinaria, debido a que a un investigador con determinado proyecto le pueden pedir la aceptación estudiantes de varias carreras, no sólo del área específica en la que se está trabajando. A nivel internacional promueve en los estudiantes su deseo por estudiar alguna maestría en el extranjero, debido a que conviven con personas de otros países. Se realizan estudios de campo. Desventajas del Programa Delfín, hasta la fecha no se ha insertado al estudiante del posgrado en la convocatoria, es una de sus metas sin embargo aún no existe. Cuando los estudiantes se van en parejas o grupos, se complica el control por parte del investigador de la estancia, debido a que olvidan su objetivo primordial, adquirir nuevos conocimientos y lo cambian por ser turistas en el estado o al país al cual visitan. Ha habido casos de suplantación de personalidades en algunas instituciones. Algunos investigadores no están avalados por su institución o bien hacen tantos cambios de adscripción que no son fácilmente ubicables. No existe una exigencia sólida para pedir mayor productividad a los estudiantes. Las ventajas del Programa PIFI, el docente investigador es el responsable de los estudiantes, vigila su desarrollo y tiene constante supervisión. No tiene que moverse en grandes distancias. No puede haber suplantación de personalidades, debido a que los alumnos del PIFI generalmente fueron alumnos del Director del Proyecto o bien son remitidos por el Departamento de Investigación hacia el investigador. El posgrado está incluido en el programa. Los estudiantes del posgrado que son PIFI, generalmente han terminado en tiempo y forma su programa y son graduados. Debido a su alta productividad han obtenido reconocimientos del IPN. Los estudiantes tienen conocimiento de que su productividad y la del investigador recaerán en el tipo de estímulo que se le otorga (tipo “A” o “B”). Algunos alumnos de licenciatura que participaron en el programa PIFI continuaron hasta terminar su maestría. Como principal desventaja es que el estudiante del PIFI, generalmente trabaja con sus semejantes en las carreras, no tiene una formación multidisciplinaria. No conocen nuevas localidades y nuevos proyectos de investigación, muchas veces no alcanzar a realizar estudios de campo. Conclusiones Si bien es cierto que los dos programas el Delfín y el PIFI son muy parecidos, los resultados han sido muy diferentes. Los estudiantes del Delfín, a pesar de sólo participar dos meses, se transforman en grandes exponentes de sus respectivos proyectos, forman lazos de intercambio académico con sus investigadores y siguen participando con ellos a distancia. Se pretende que el corto plazo se cree una base de datos con los investigadores (del PIFI y Delfín) con la finalidad de crear redes académicas, así como de estudiantes y egresados, para fortalecer los programas y el apoyo hacia los nuevos aspirantes de los dos programas; además de invitar a los estudiantes a que cuenten sus experiencias para que motiven una mayor participación Si bien es cierto que se pueden hacer usurpaciones de personalidad en el programa Delfín, en la ESCA se ha instrumentado un control sobre los estudiantes, el cual consiste en una comunicación vía electrónica todos los días; con esta
- 151. implementación se han resuelto problemas de los estudiantes y se toma asistencia, además de saber en dónde se encuentran en cada momento. La agrupación de estudiantes que puede provocar el descontrol del investigador del Delfín, se solventa con enviar sólo a un estudiante por investigador y no en grupo, para evitar la falta de compromiso con el programa. La supervisión del estudiante del PIFI, es llevada a cabo por el investigador, sin embargo se implementó también la supervisión por parte del Departamento de Investigación a fin de saber si los estudiantes cumplían con sus actividades de investigación o a las que se habían comprometido, además de hacer entrevistas periódicas para saber sus expectativas, sus dificultades y sus aspiraciones. Una de las acciones que a nivel institucional realizó el IPN, fue dar reconocimientos a exalumnos del PIFI exitosos, particularmente en la ESCA hay varios casos de éstos, lo que en el largo plazo promoverá que los aspirantes se sientan motivados por realizar una actividad tan importante como lo es la investigación. Estos programas fomentan la creación del conocimiento, por lo que para mantenerlos cada Unidad Académica o institución educativa, deberá de implementar las acciones pertinentes de acuerdo a su realidad. Las actividades propuestas o realizadas que se muestran en este trabajo sólo son algunas, sin embargo no se muestran los formatos de control que se llevan para tal efecto. Referencias INSTITUTO POLITÉCNICO NACIONAL, (2012). Lineamientos para la operación del PIFI del IPN. Comisión de Operación y Fomento de Actividades Académicas del IPN. (Marzo 2012). Recuperado de http://www.cofaa.ipn.mx/becas/pifi/documentos/2012/Lineamientos_2012.pdf. INSTITUTO POLITÉCNICO NACIONAL, (2013). De los lineamientos para la operación del PIFI. Secretaría de Investigación y Posgrado del IPN. (Marzo 2013). Recuperado de http://www.informatica.sip.ipn.mx/pifi/%28S%28fzw03snp0entmldulvth0zid%29%29/ Criterios.aspx. PROGRAMA DELFÍN, (2009). Acerca del Programa Delfín. Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico. (Enero 2009). Recuperado de http://www.programadelfin.com.mx/programa/acercade.php. PROGRAMA DELFÍN, (2013). Convocatoria del XVIII Verano de la Investigación Científica y Tecnológica del Pacífico 2013. Programa Interinstitucional para el Fortalecimiento de la Investigación y el Posgrado del Pacífico. (Enero 2013). Recuperado de http://www.programadelfin.com.mx/estudiantes/victp13convocatoria.php.
- 152. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 PONENCIA Título FEDERACIÓN DE ESTUDIANTES CAMPESINOS SOCIALISTAS DE MÉXICO, FENÓMENO INMANENTE DEL NORMALISMO RURAL MEXICANO, 1933-1940 Autores Dr. Sergio Ortiz Briano Profesor Investigador TC Jefe del Área de Investigación Educativa Mtra. Armida Guadalupe Medina González Profesora Investigadora Medio Tiempo Escuela Normal Rural “Justo Sierra Méndez” Cañada Honda, Ags. México Calle Emilio Rangel No. 208 Aguascalientes, Ags., México. C. P. 20320 Correos electrónicos: armidagmg@hotmail.com sortiz_50@hotmail.com 1
- 153. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 RESUMEN En esta ponencia queremos compartir los resultados de una investigación sobre las vicisitudes del esquema de formación de maestros rurales a partir de la primera mitad de siglo XX y la influencia de la Federación de Estudiantes Campesinos Socialistas de México (FECSM) en el normalismo rural mexicano. Destacaremos el eje que consideramos más relevante: los antecedentes históricos y contextuales de la conformación y consolidación de la FECSM, un organismo que tras fortalecerse gracias al apoyo de las autoridades educativas, pronto se convirtió en contestatario y crítico del gobierno. Dado que la presencia de la FECSM desde su fundación en 1935 y hasta los años recientes aparece como fenómeno inmanente a las sociedades de alumnos integradas en esta federación, conviene distinguir la existencia de tres momentos importantes en su historia. El primero, que da cuenta de la creación y expansión de las Escuelas Regionales Campesinas (1933-1940). El segundo, en el que a pesar del cambio de discurso del gobierno los normalistas rurales se manifestaron de acuerdo con la interpretación e interiorización alcanzada con respecto de la educación socialista promovida durante el cardenismo a través de la reforma al artículo Tercero Constitucional, misma que les llevó a sufrir la pulverización de su federación en 1969 como resultado del cierre y reorganización de las normales rurales (1941-1969); y el tercero, en el que además de la reconfiguración de la FECSM se dio la creación de dos normales rurales más como resultado de la política de apertura democrática (19702000). Nos centraremos en el primero y citaremos ejemplos del discurso construido por los estudiantes desde los primeros años. PALABRAS CLAVE 1. EDUCACIÓN SOCIALISTA 2. NORMALISMO RURAL 3. IDEOLOGÍA 2
- 154. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 ABSTRACT In this paper we want to share the results of an investigation about the events on the formation of rural teachers of the first half of twentieth century and the influence of their radical student organization in this kind of schools. We will distinguish the axis that we consider more prominent: the historical and contextual background of the conformation and consolidation of their radical student organization, an agency that after become stronger thanks to the support of the educational authorities, soon became in critic of the government. Given that the presence of their radical student organization since their foundation in 1935 and until recent years appears as phenomenon inherent to the societies of students integrated in this organization, it´s useful to distinguish the existence of three significant moments in their history. The first, in which gives the creation and expansion of the Regional Farming Schools (1933-1940). The second, in that despite the change of speech by the government the rural students are expressed in agreement with the interpretation and assimilation achieved with respect of socialist education promoted during Cárdenas administration through the reform of the constitutional article third, same that led them to suffer the elimination of their student organization in 1969 as a result of the closure and reorganization of the rural schools forming teachers (19411969); and the third, in that addition to the reconfiguration of their radical student organization it gave the creation of two other schools of this kind as a result of the policy of democratic opening (1970-2000). We will focus on the first and we will cite examples of the speech built by the students since the early years. KEYWORDS 1. SOCIALIST EDUCATION 2. RURAL SCHOOLS FORMING TEACHERS 3. IDEOLOGY 3
- 155. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 Breve Introducción Durante los últimos años el tema de la formación de maestros en México ha motivado interesantes discusiones que han llevado a cuestionar la pertinencia, en particular, de las normales rurales como sistema de formación para la docencia. En este sentido, el presente trabajo es un acercamiento a la fundación y consolidación de la Federación de Estudiantes Campesinos Socialistas de México (FECSM) con el que se pretende contribuir a la interpretación, desde el contexto de la larga duración (Braudel, 1968: 60106), de la formación ideológica de los estudiantes de estas instituciones a partir de 1935, en donde los normalistas rurales integrados en esta federación continúan abanderando un proyecto ideológico que, por ser contestatario, ha sido criticado de anquilosado y de visión ortodoxa. Al reconocer a la FECSM como parte inherente de la vida cotidiana de estas escuelas, como un organismo que llega a determinar el comportamiento de los que comparten el internado tanto en lo académico como en la vida política estudiantil (Moscovici, 1985: 141-146) i, resulta importante identificar y describir algunas de las influencias que desde el punto de vista de este trabajo recibieron los estudiantes para conformar un organismo capaz de integrarlos en una sola federación. En este sentido, se destacan algunas inquietudes y formas de intervención de trabajadores y maestros de las Regionales Campesinas en su lucha por mejorar sus condiciones laborales. Con la finalidad de contextualizar el Congreso Constituyente de la FECSM desarrollado en julio de 1935 en la Regional Campesina de Roque, Guanajuato, y aun reconociendo que las Misiones Culturales tuvieron una presencia importante en todo el país, se describen algunos elementos de su dinámica de trabajo, particularmente de los Institutos de Orientación Socialista y Mejoramiento Profesional de Maestros en Servicio desarrollados en los municipios de Silao y Celaya, en el estado mexicano de Guanajuato durante los meses de abril a junio de ese año. Pero también se aportan elementos que dan cuenta del ambiente de hostilidad que enfrentaron los maestros rurales como resultado de su postura ante la implantación de la educación socialista a partir de la reforma del artículo Tercero en diferentes entidades del país. Finalmente se destacan algunas de las actitudes y discursos empleados por los normalistas desde los primeros años de existencia de la FECSM cuando además de involucrarse en ese tipo de prácticas se auto definieron como de una auténtica “convicción revolucionaria”. Escuelas Regionales Campesinas, antecedente directo de las Normales Rurales Dado que tradicionalmente se ha considerado a la educación como el instrumento encargado de transmitir, promover y preservar los valores culturales de una época, durante las primeras décadas del siglo XX en México ésta se vio inmersa en un proceso de cambios generados tanto por las influencias del pensamiento decimonónico como por la necesidad de promover, pocos años después, los valores de la Revolución mexicana. En este contexto, la creación de la Secretaría de Educación Pública (SEP) en 1921 por José Vasconcelos, además de promover la legitimación del gobierno de Álvaro Obregón, puso de manifiesto su preocupación por reanudar la política de centralización de la educación. Así, fue a partir de esa década cuando se empezó a dar un importante incremento de escuelas rurales en el país ii y cuando la figura del maestro 4
- 156. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 empezó a convertirse en un elemento fundamental de la política educativa al convertir al magisterio en una profesión de Estado. A pesar de la aspiración vasconcelista de conseguir una formación profesional especializada para “la igualdad de los hombres ante el espíritu” (Aguirre y Cantón, 2002: 42) iii, en tanto que se iba consolidando el sistema de formación de maestros y dado que la demanda de maestros era mayúscula se implementaron medidas de reclutamiento de profesores rurales, de los cuales en su mayoría apenas habían cursado la primaria elemental de cuatro años (Arnaut, 1998) iv. Otra medida fue la descrita por el propio Rafael Ramírez Castañeda quien señala que los centros educativos conocidos como Casas del Pueblo, antecedente directo de las Misiones Culturales, conformadas por un grupo de maestros con diferentes habilidades y conocimientos impartían cursos en diferentes poblaciones preparando maestros dentro de las mismas comunidades. Dicho proceso de “preparación” de maestros consistía, primero, en elegirlos “de entre aquellas personas que “sabiendo leer y escribir, daban muestras de alto espíritu de servicio […] y sobre la marcha, los [iban] adiestrando en el arte de enseñar a los niños y adultos y en la ciencia de mejorar las condiciones de vida de la comunidad en que [trabajaban]”v. De manera alterna, tras considerar que se había logrado encauzar el sistema de educación rural, a partir de 1925 se inició la creación de un tipo de escuelas que al proveer de un grado inmediato superior a la educación primaria, también funcionarían como “instituciones de fomento agrícola, y como agencias de crédito rural” (SEP, 1941: 113). Estas fueron las llamadas Escuelas Centrales Agrícolas, exclusivas para “los hijos de los ejidatarios y de los pequeños agricultores de la región que hubieran concluido a lo menos la educación rural elemental” (SEP, 1941: 113). En este proceso, además de que a partir esa década la formación de maestros sirvió “para estrechar los vínculos entre el gobierno federal y la escuela con la población rural” (Civera, 1997: 22), las instituciones encargadas de esta tarea también se fueron transformando y definiendo de acuerdo con un carácter específico de formación de maestros. Puesto que durante esos años la demanda educativa se ubicaba prioritariamente en el medio rural, se contempló la creación de un tipo de escuela que contribuyera en la formación de un maestro que además de enseñar a leer y a escribir, tuviera conocimientos agrícolas que coadyuvaran en la transformación de la vida rural del país. De esta manera, las Escuelas Normales Regionales y las Normales Rurales creadas durante la década de los años veinte con la misión de “preparar una nueva generación de maestros rurales debidamente capacitados para actuar como mentores y líderes sociales desinteresados de las pequeñas comunidades [...]” (Civera, 2005: 4), a partir de 1933 fueron fusionadas con las Misiones Culturales y las Escuelas Centrales Agrícolas para dar forma a las llamadas Escuelas Regionales Campesinas (ERC). Instituciones cuya finalidad quedaba desglosada en dos planos: en el primero se capacitaba a los estudiantes como agricultores expertos y prácticos y, en el segundo, se preparaban maestros rurales calificados o para agentes de organización rural” (SEP, 1941: 116). De acuerdo con la Secretaría de Educación Pública, la finalidad de este tipo de escuelas quedaba desglosada “en dos planos; en el primero, los estudiantes se 5
- 157. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 capacitan como agricultores expertos y prácticos; y en el segundo, se preparan para maestros rurales calificados o para agentes de organización rural en algunos de sus aspectos o para la experta explotación de algún cultivo especial o de alguna industria especial también” (SEP, 1941: 116). Una característica de estas instituciones era que, siendo escuelas mixtas que funcionaban como internados para atender el aspecto coeducativo vi de la educación socialista, tanto el trabajo con las diferentes asignaturas así como en las prácticas que exigían los diferentes sectores de la institución, “la mayor parte de los trabajos se ajusta al régimen cooperativista, efectuándose, además, experimentos concienzudos de producción colectivizada” (SEP, 1941: 116). Como ejemplo, se puede mencionar el curso de Economía y legislación rurales, mismo que brindaba las bases teórico prácticas tanto del sistema “cooperativo”, así como de algunos artículos de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos a través del estudio de temas como: “1. Constitución de las Cooperativas; a) Del Acta Constitutiva, b) Del Reconocimiento Oficial, c) Del gobierno de las Cooperativas y las atribuciones de cada una de las autoridades de la sociedad […] 2. El Artículo ciento veintitrés Constitucional, […] d) De las huelgas y los paros, e) De la participación de los obreros en las utilidades de algunas empresas” (AGENRJSM, 04 de octubre de 1943), entre otros. Pero también, para responder a la necesidad de promover actividades para llegar al conocimiento se planteaba la elaboración de proyectos de cooperativas de producción, consumo o de otro tipo, a través de los cursos de Economía doméstica y el de Economía y legislación rurales, desde los cuales se diseñaban alternativas para el desarrollo cotidiano dentro del aula y de actividades de organización de la vida común de los internados vii. Finalmente, debe decirse que según lo señalado por Alicia Civera, a pesar de que no todos los maestros de las escuelas regionales campesinas estuvieron de acuerdo con el fomento a la lucha de clases, sí consideraban al cooperativismo como una “herramienta imprescindible para luchar en contra del individualismo y el egoísmo, y para matizar, si no remediar, las condiciones de pobreza de los campesinos y los obreros” (2006: 3). Por tales circunstancias, en estos centros de trabajo se desempeñaban trabajadores de diversa formación, lo mismo maestros normalistas que médicos, enfermeros, cocineras, agrónomos, etc. y en el caso de los maestros, éstos en su mayoría pertenecían o comulgaban con la ideología del Partido Comunista (Valdés, 1982: 211-230), por lo que pronto lograron establecer importantes relaciones con los obreros y campesinos de algunas regiones del país en su oposición a las disposiciones oficialistas, ganándose con esto el calificativo de “peligrosos agitadores comunistas” por parte de los gobiernos de los estados (Valdés, 1982: 215). Surgimiento de la FECSM, algunas influencias La influencia que significó para estas escuelas la presencia de esta diversidad de empleados, el protagonismo de las Misiones Culturales y la efervescencia política generada durante la primera mitad de la década de los treinta con motivo de la reforma al artículo tercero por el que se estableció la educación socialista, permitió que al combinarse con las propias inquietudes de los estudiantes y su interés por responder a la política progresista del cardenismo que alentaba al agrupamiento de fuerzas para luchar “contra la reacción en nuestro país” (Surco, 1937: 20 de Noviembre), se 6
- 158. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 concretara la conformación de la Federación de Estudiantes Campesinos Socialistas de México (FECSM) en 1935. De esta manera, la fundación de esta federación estudiantil se dio en el marco de la expansión de este sistema de formación de maestros rurales, mismo que venía a contribuir en la construcción del imaginario social del proyecto cardenista, encaminado a poner en práctica los postulados de la Revolución Mexicana, como el reparto agrario, la creación de nuevas agrupaciones sindicales y campesinas, así como el desarrollo de los valores del nacionalismo junto con la implantación de la educación socialista. En este proceso, los fenómenos particulares que desde la perspectiva de este trabajo influyeron en la conformación de la FECSM (AGENRJSM, CAJA 22: 12 de junio de 1940) viii están, la realización de Conferencias en diversos puntos del Estado de Guanajuato, a través de los cuales se expresaban las dificultades y finalidades de la educación socialista ix; la organización de los maestros en los llamados Bloques Socialistas de Maestros Revolucionarios x, desde donde aprovechaban cualquier oportunidad para realizar reuniones de estudio y análisis de temáticas relacionadas con el socialismo xi; además de contribuir en la transformación de los Institutos de Mejoramiento de los Maestros en Servicio, organizados por las Misiones Culturales, que acababan convirtiéndose en centros de Orientación Socialista y Mejoramiento Magisterial. En cuanto a las Misiones Culturales, éstas tenían la tarea de “mejorar a los maestros en servicio y promover el mejoramiento de las comunidades rurales” xii. Se trataba de células integradas por ocho personas: el Jefe de la Misión Cultural, encargado directo de la labor de mejoramiento de los maestros rurales en servicio; una Agente de Organización Rural que sería necesariamente mujer y se encargaría de atender los problemas de la economía doméstica y de la población femenina; un Agente de Organización Rural (hombre), responsable de la economía de la producción en general; un maestro de Artes Plásticas, un maestro de Música y Canto, uno más de Educación Física y, un Oficial 4to. Operador, que disponiendo de una planta de luz eléctrica, aparato cinematográfico y dotación de películas, estaría encargado de dar exhibiciones cinematográficas para complementar la obra cultural de la Misión xiii. Durante el año de 1935 la actividad de las Misiones Culturales en el estado de Guanajuato fue intensa. Desde los primeros meses se comenzó con la organización de lo que sería el Primer Instituto de Mejoramiento Profesional, mismo que comprendería del 08 de abril al 06 de mayo en Silao, Gto. Después de concluidas las actividades en este lugar y debido a que no fue posible la realización de un Segundo Instituto en la región serrana de Xichú, se iniciaron los preparativos para lo que sería el Segundo Instituto de Mejoramiento de los Maestros en Celaya, y que comprendería del 26 de junio y hasta el 31 de julio de 1935 (Santos Valdés, 1982: 221)xiv. Pues bien, con la formación recibida por los maestros-alumnos asistentes a este Instituto, y en virtud de que este espacio de mejoramiento coincidió tanto geográfica como temporalmente con la realización del Congreso de Estudiantes Campesinos en la Regional Campesina de Roque, los maestros estudiantes y Misioneros acudieron al lugar donde se desarrollaba el encuentro de los estudiantes campesinos del país con el fin de “tender relaciones de solidaridad entre los maestros-alumnos y los futuros maestros y campesinos” xv. Otra influencia importante fue la prensa escrita, desde donde se continuaban manifestando las pugnas despertadas en torno al debate de la educación socialista xvi; Y 7
- 159. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 aunque hay notas que al señalar la capacidad de organización de los obreros y campesinos como estrategia para luchar por la conquista de sus derechos laborales, la critican xvii; también existen otras que la presentan como un importante elemento de lucha para conquistar el respeto a los derechos de los obreros y campesinosxviii. Otros acontecimientos importantes que envolvieron la vida política de los estudiantes durante esos meses se dieron como consecuencia de la postura de muchos de los maestros y maestras frente a la reforma educativa de 1934 (Moscovici, 1985: 141 y 146) xix. Al igual que en estados como Aguascalientes xx, en Guanajuato sucedió lo propio. Baste mencionar el caso de Ciudad González, en donde apenas iniciado el año de 1935 un grupo de madres de familia agredió a las maestras de la escuela rural de ese lugar precisamente por pretender la implementación de la enseñanza socialista xxi. Pero también las autoridades eclesiásticas se encargaron de atemorizar a la población advirtiendo de las faltas que cometerían al estar a favor de la enseñanza socialista xxii. Para esto, algunos sacerdotes como los de Ciudad González, Gto., no dejaron de azuzar a la población en contra de los maestros. Precisamente, el 29 de marzo de 1936, una multitud que se congregó en el templo de ese lugar fue lanzada en contra de los maestros y además de éstos cayeron abatidos muchos hombres del pueblo (Cárdenas, 1978: 206-208). Estudiantes de la FECSM, ejemplo de verdadera Convicción revolucionaria Este contexto, aunado al tipo de formación recibida al interior de estas escuelas en donde empezaron a compartir un conjunto de recursos teóricos y conceptuales (Olivé, 1996: 377) permitió que apenas conformada la FECSM los estudiantes manifestaran el grado de interiorización alcanzada con respecto de la educación socialista al expresar su preocupación por las necesidades de cada una de estas instituciones y su deseo de contar con el reconocimiento político del gobierno xxiii. Por tal motivo, el Comité Ejecutivo Nacional de la FECSM estableció la creación de diferentes comisiones a través de las cuales pretendía la creación de un imaginario capaz de responder, a la atinada política progresista del General Cárdenas [de] llevar adelante los postulados de la Revolución, luchando contra el imperialismo que nos oprime y destruyendo las posiciones del latifundismo. [Y si es que] los obreros, los campesinos, las masas populares de México prosperan en agrupamiento de sus fuerzas [...], la juventud Mexicana y los estudiantes, en particular [...], pasamos lista de presentes y nos proponemos luchar contra la reacción en nuestro país consolidando nuestra Federación y cooperando a la unificación de todo el estudiantado y de la juventud en general (Surco, 1937: 20 de noviembre) xxiv. En esta vorágine de acontecimientos muy pronto los estudiantes pertenecientes a la FECSM asumieron una postura contestataria que llegó a convertirse en el distintivo de este tipo de instituciones. Por ejemplo, en 1937 los estudiantes de la ERC de Hidalgo solicitaban a la Presidencia de la República: atenta y vigorosamente [...] que al terminar nuestros estudios la Secretaría de Educación Pública nos extienda TÍTULO DE MAESTROS RURALES, en lugar de los Diplomas [...] que la Federación garantice trabajo inmediato a los alumnos que terminen sus estudios con sueldos 8
- 160. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 equiparados a los de la Federación [...] que el gobierno de la Federación dote a la Escuela de Edificio, Talleres y Mobiliario adecuado [...] dando un plazo para la resolución favorable a este Pliego, hasta el día 31 treinta y uno de agosto del presente año, fecha en que estallará la HUELGA de maestros en el Estado, de la cual nos hacemos solidarios [...] xxv Meses más tarde, al dirigirse al Presidente Lázaro Cárdenas le manifestaban que como “demostración de nuestra convicción revolucionaria [le suplicamos que nos conceda] que 5 niños huérfanos españoles sean admitidos en cada una de las ERC del País para que hagan sus estudios y más tarde continúen con la carrera de maestros rurales”xxvi. Además, en 1938 debido a las condiciones deplorables de la mayoría de las Regionales Campesinas por el retraso en el pago de raciones y la falta de vestuario, equipo de dormitorio y maquinaria, la FECSM presentó el mes de octubre una solicitud mostrando una postura contestataria y clara. Aparte de que expresaban su duda en cuanto al compromiso del gobierno del general Cárdenas para con la clase desheredada, de la que obviamente se consideraban parte, la FECSM le exigía al Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural (DEANR) lo siguiente: “Definitivamente (queremos que) nos diga si en el presente año no habrá resoluciones favorables, pues en oficios anteriores nos ha dicho que ya se procede a solucionar esa situación, pero hasta la fecha nada de real se ha visto [por lo que] esperamos que se nos conteste lo más pronto posible porque la situación es apremiante y necesitamos saber a qué atenernos” xxvii. Pues bien, a pesar de que con el paso del tiempo se fueron diversificando las estrategias de formación ideológica al interior de estas escuelas tanto como las formas de manifestación empleadas para establecer canales de comunicación con las autoridades, desde sus primeros años de existencia de la FECSM los estudiantes dieron cuenta del grado de interpretación e interiorización de la ideología propuesta a través de la educación socialista, lo que llevó a que este tipo de instituciones fueran concebidas como las responsables de crear líderes estudiantiles y maestros rurales cuya “misión hemos de encontrarla en cada uno de los propósitos más generosos de la Revolución Mexicana, que es la de llevar a los campos a elementos preparados y en la conciencia de su noble misión, para que actúen allí como transformadores del medio rural de México...” xxviii. SIGLAS AGENRJSM / Archivo General de la Escuela Normal Rural “Justo Sierra AGEG / Archivo General del Estado de Guanajuato AHEA / Archivo Histórico del Estado de Aguascalientes AHSEP / Archivo Histórico de la Secretaría de Educación Pública DEANR / Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural FE / Fondo Educación FEP / Fondo Educación Pública UMHPU / Universidad Michoacana. Hemeroteca Pública Universitaria Méndez” 9
- 161. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 FUENTES AGUIRRE Beltrán, Mario y CANTÓN Arjona, Valentina “Raíces y Vuelos de la Propuesta Educativa Vasconcelista”. Revista El Maestro (1921-1923). Universidad Pedagógica Nacional, 2011. ARNAUT Alberto, Historia de una profesión. Los maestros de educación primaria en México, 1887-1994, Biblioteca del Normalista, SEP, México 1998. CÁRDENAS, Lázaro, Palabras y Documentos públicos de Lázaro Cárdenas. Informes de gobierno y mensajes presidenciales de año nuevo, 1928/1940, vol. 2, Siglo XXI editores, México, 1978. CIVERA Cerecedo, Alicia. Entre surcos y letras. Educación para campesinos en los años treinta. El Colegio Mexiquense, A. C. Instituto Nacional de Estudios Históricos de la Revolución Mexicana, 1997. CIVERA Cerecedo, Alicia, El internado como familia: las escuelas normales rurales en la década de 1920. 101. El Colegio Mexiquense A. C. 2005 CIVERA Cerecedo, Alicia, “La coeducación en la formación de maestros rurales en México (1934-1944)”, Revista Mexicana de Investigación Educativa, vol. 11, núm. 28, enero-marzo, pp. 269-291, Consejo Mexicano de Investigación Educativa, A.C. México, 2006. MOSCOVICI, Serge, La era de las multitudes. Un tratado histórico de psicología de masas. Fondo de Cultura Económica. México, 1985. OLIVÉ, León, Estudios sociológicos. El Colegio de México. México, 1996. SEP. La Educación Pública en México. 1° de Diciembre de 1934 a 30 de Noviembre de 1940. Memoria. Tomo I. Poder Ejecutivo Federal. México D. F. 1941. VALDÉS, José Santos, Profr. José Santos Valdés, Centenario de su natalicio 1905-2005, Obras Completas. Tomo I, Educadores Democráticos de San Marcos, Zac., AC, 1982. PERIÓDICOS El Noticioso. Anuncios, Información y Variedades, Guanajuato, 1934, 1935 y 1936. SURCO. Quincenal de Información y Doctrina. Morelia, Michoacán, 1937. i La presencia de la federación estudiantil en las diferentes sociedades de alumnos de las escuelas que la integran se advierte como un fenómeno en el que los estudiantes, al actuar como individuos reunidos en multitud, se ven influenciados de tal manera que sólo responden a los impulsos recibidos del mundo exterior, y en donde las masas no son arrastradas en la revolución por su instinto propio, sino por los partidos y los líderes. G. Le Bon. Citado por Moscovici, Serge. ii De acuerdo con Britton, John, mientras que para el año de 1922 existían un total de 309 escuelas rurales, 17,925 estudiantes y 400 profesores aproximadamente; para el año de 1932 esta cifra aumentó a 6,796 escuelas rurales, 593,183 estudiantes y 8,442 escuelas. Citado Arce Gurza, Francisco, “En busca de una Educación Revolucionaria: 1924 – 1934”, en Ensayos sobre historia de la educación en México, El Colegio de México, México, 1981, pp. 171 – 223. iii Vasconcelos, José. “El Desastre”, p. 124. Citado en Aguirre Beltrán, Mario y Cantón Arjona, Valentina “Raíces y Vuelos de la Propuesta Educativa Vasconcelista”. Revista El Maestro (1921-1923). Universidad Pedagógica Nacional, 2002, p. 42. iv En este caso se privilegió a quienes conocían más la región y tuvieran capacidad de liderazgo en las comunidades donde se establecieran las escuelas, por encima de la escolaridad. Ver Arnaut, Alberto En Historia de una profesión. Los maestros de educación primaria en México, 1887 – 1994. México, SEPBiblioteca del Normalista, 1998. 10
- 162. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 v Ramírez Castañeda, Rafael, “Cómo es y qué hace un maestro rural”, El sembrador, núm. 3, mayo de 1929, en Loyo, Engracia, La Casa del Pueblo y el Maestro Rural Mexicano, Consejo Nacional de Fomento Educativo, México 1985, pp. 133-134. vi De acuerdo con Alicia Civera, las primeras normales regionales o rurales fueron organizadas bajo la modalidad mixta no tanto por pretender llevar a la práctica las ideas pedagógicas de la escuela racionalista de Francisco Ferrer Guardia y otros partidarios de la escuela nueva, como por la escasez de recursos económicos para sostener planteles educativos independientes para cada sexo. vii AGENRJSM, CAJA 23, 1944-1945, Plan de Trabajo del Comité de Economía Doméstica, 01 de septiembre de 1944. En estos espacios se ponían en práctica los conocimientos alcanzados para este propósito en las diferentes áreas: a) alimentación, pugnando porque la alimentación fuera buena en calidad y en cantidad; b) higiene, encargada de vigilar porque se tuviera un escrupuloso aseo en el comedor, cocina y anexos; y c) labores femeniles, desde donde se imponía la hechura de su ropa personal practicando sus conocimientos de tejidos, bordados y costura, entre otras. viii Además de la influencia que significó el contexto de la época, las autoridades jugaron un papel determinante en la conformación y posterior consolidación de esta federación estudiantil, ya que además del apoyo que brindaron para facilitar la movilidad de la dirigencia estudiantil, también le aseguraron los recursos económicos necesarios para gastos de representación oficial. La mejor evidencia es la Circular # 7 fechada el 12 de junio de 1940, Relativa a cuotas de la FECSM, a través de la cual el Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural les solicita a los Directores de las Regionales Campesinas que sean ellos quienes “con toda oportunidad le sean remitidas por quienes corresponde a la Secretaría de Finanzas del COMITÉ EJECUTIVO NACIONAL de la propia FECSM (Escuela Regional Campesina de Tenería, Méx.), las cuotas, un peso de inscripción y la mensual de cinco centavos por alumno de esa Regional (y Elementales) a su cargo”. ix AGEG, FEP, Carpetas 1.18.80.(17) y 1.18.80.(18), Irapuato, Gto., 13 de Febrero de 1935. x Los Bloques Socialistas eran agrupaciones de maestros que, respondiendo a los ideales de la Revolución Mexicana, tenían la finalidad de emancipar a los obreros y campesinos por medio de la Educación Socialista. xi AGEG, FEP, Carpeta 1.18.97. de Agrupaciones, Sindicatos de Maestros y Alumnos 1935, Guanajuato, Gto., 11 de Mayo de 1935. xii Organización y Funcionamiento de las Misiones Culturales, Documento elaborado por el Departamento de Enseñanza Agrícola y Normal Rural (DEANR) y aprobado por Narciso Bassols, Secretario de Educación Pública, AHSEP, FONDO DEANR, Guanajuato, CAJA 2, Referencia 185, Expediente 2, 14 de Febrero de 1933. p. 1. xiii Ídem. xiv Las Misiones Culturales se movilizaban “cuando menos 3 veces en el año –a veces dentro de la misma entidad, a veces pasando a otras-”. xv Rolando Uribe, Informe del Segundo Instituto celebrado en Celaya, Gto. Expediente X/203.7(X-2-8)-1 A, 05 de Agosto de 1935. xvi AGEG, El Noticioso. Anuncios, Información y Variedades, 1934, 1935 y 1936, Guanajuato, Gto., Número 680, Pág. 1, Nueva Quietud Estudiantil. Primer Congreso Nacional de Estudiantes Socialistas, 01 de Julio de 1934; Número 684 Pág. 2, Educación Socialista en las Escuelas Nacionales. Sin Prejuicios ni Dogmatismos, 28 de Julio de 1934. xvii El Noticioso… Número 718, Pág. 3, El Abuso de la Huelga y los Llamados Líderes, 719; y, El Mal de Huelga, pp. 3 y 4. 07 y 14 de Abril de 1935, respectivamente. xviii El Noticioso… Número 718, Pág. 1, Insólito Mensaje del Gobernador Ortega..., 07 de Abril de 1935; Número 682, El Contenido Ideológico de la Revolución, 15 de Julio de 1934; Número 684, Pág. 1, Una Conferencia y La Educación Socialista en las Escuelas Nacionales. Sin Prejuicios ni Dogmatismos 29 de Julio de 1934; Número 685, Pág. 3, Libertad y Fanatismo. Nuestra Futura Escuela, 05 de Agosto de 1934; Número 686, Pág. 3, La Escuela Socialista, 19 de Agosto de 1934; Número 689, Pág. 1, Socialización de la Enseñanza y Títulos o Brazos Útiles, 02 de Septiembre de 1934; Número 696, Pág. 1, ¿Por qué temer a la Educación Socialista? Urge una Intensa propaganda de Convencimiento e Ilustración entre el Pueblo, 21 de Octubre de 1934, entre otras. xix Gustave Le Bon señala que los individuos reunidos en multitud se encuentran permanentemente en ese estado que se tiñe de negro o de rosa según los impulsos recibidos del mundo exterior; y agrega que 11
- 163. Dr. Sergio Ortiz Briano, Mtra. Armida Guadalupe Medina González. Universidad 2014 las masas no son arrastradas en la revolución por su instinto propio, sino por los partidos y los líderes. Citado por Serge Moscovici, 1985. xx Mientras que en Palo Alto, Ags., los padres de familia rechazaban a los maestros de la escuela por llevar a sus hijos “por senderos opuestos que en nada concuerdan con la idiosincrasia revolucionaria del gobierno actual”; en el municipio de Asientos se negaban a aceptar la presencia de maestros en la escuela de la comunidad, argumentando que no se les recibiría hasta en tanto no se abriera el templo del pueblo y se mandara a un sacerdote a ese lugar. AHEA, FE, 12/161, 07-04-1934 y FE, 10/158, 18 de Noviembre de 1934, 21 de Abril de 1935 y 15 de Mayo de 1935, respectivamente. xxi AGEG, FEP, Carpeta 1.18.83(4), Ciudad González, Gto., 01 de Enero de 1935. xxii Avisos Prácticos de Actualidad, Mensaje del Excelentísimo Señor Delegado Apostólico, AHSEP, FONDO, DEANR, CAJA 7, Guanajuato, 1936, Expediente X/212(X-5-B)(724.4)/1 xxiii A través de un Pliego de Peticiones dirigido al Presidente de la República, la Sociedad de Alumnos “Tierra, Honor y Patria” de la Regional Campesina de Roque, Guanajuato, le exige “9ª Que se defina de una vez por todas la misión de la Escuela Regional Campesina y la posición que ocupamos en la Lucha Social”. AHSEP, FONDO DEANR, Guanajuato, CAJA 8, Expediente X/100(X-5-B)(724.4)/1. Sociedad de Alumnos. 19 de abril de 1937. xxiv Discurso pronunciado por un estudiante asistente al Tercer Congreso de Estudiantes Campesinos de la FECSM, 20 de noviembre de 1937. En SURCO. Quincenal de Información y Doctrina. Morelia, Michoacán. Número 12, Pág. 4, 508-005-C-MORELIA, UMHPU. xxv AHSEP, FONDO SEP, SECCIÓN DEANR, 1937-1938, Hidalgo, CAJA 9, Expediente 2, 04 de agosto de 1937. En esta época al egresar de las Escuelas Regionales Campesinas los estudios sólo eran reconocidos con un Diploma y para titularse era necesario presentar examen a Título de suficiencia. AGENRJSM, CAJA 22, 1938-1943, Reglamento para Exámenes Profesionales de los maestros rurales, SEP 1940 y 16 de junio de 1943. xxvi AHSEP, FONDO DEANR, Guanajuato, CAJA 6, Expediente X/000(X-5-B)(724.4)/-1, Gobierno escolar, Escuela Regional Campesina de Roque, Guanajuato, Oficio 26, 1 de abril de 1937. xxvii Específicamente las escuelas ubicadas en Jalpa de Méndez, Tabasco; Vanguardia, de Oaxaca y Huetamo, en Michoacán. AHSEP, FONDO DEANR, 1937-1938, Guanajuato, CAJA 6, Expediente X/100(X-5B)(724.4)/-, 1938, 04 de Octubre de 1938. Ídem. xxviii Gildardo Magaña, Gobernador del Estado, Discurso pronunciado en el marco del Tercer Congreso de la FECSM, en SURCO. Quincenal de Información y de Doctrina, Morelia, Michoacán. Número 12, Pág. 2 y 4, 20 de Noviembre de 1937. 508-005- C-MORELIA, UMHPU. 12
- 164. CONOCIMIENTOS DE FARMACOVIGILANCIA VETERINARIA EN PERSONAL DE MEDICINA VETERINARIA Y ZOOTECNIA EN SANTA CLARA Tonderai Benn Katsamudanga 1; Eida Avello Oliver 2 (1)Estudiante MVZ de Zimbabwe, tkatsamudanga@uclv.edu.cu ;(2) Dra. M.V. , MSc, Profesora principal de la asignatura Farmacología, UCLV, Cuba, eidao@uclv.edu.cu 1,2 Universidad Central “Marta Abreu’’ de Las Villas, Facultad de Ciencias Agropecuarias, Departamento de Medicina Veterinaria y Zootecnia, Carretera Camajuani 5 ½, Santa Clara 54830, Villa Clara, Cuba RESUMEN Se hizo una investigación sobre conocimientos de farmacovigilancia veterinaria en personal de medicina veterinaria y zootecnia en el municipio de Santa Clara desde noviembre 2012 hasta abril de 2013 utilizando 20 profesionales y trabajadores con el objetivo de evaluar lo niveles de conocimientos de farmacovigilancia veterinaria. Se incluyeron otros aspectos como buscar maneras de mejorar niveles de conocimientos de farmacovigilancia. Se utilizó una encuesta anónimo con 20 preguntas. Las cuestiones estaban sobre: concepto de farmacovigilancia y funciones, métodos de estudio de la farmacovigilancia, conocimiento, contenido y uso del formulario de notificación de las reacciones adversas a los medicamentos (RAM), causas que impiden la notificación de casos, uso adecuado de las vacunas y demás medicamentos como vías de administración y tiempo de retiro de estos, así como el papel del profesional veterinario en la fármaco vigilancia. Como resultados se consiguieron 64.3 % de los médicos veterinarios y profesores tenía un rango de conocimiento entre 40 60 %(regular); 28.6% entre 60 -80%( bien) y 7.1 % en el rango de 80-100%(muy bien). 33.3% de los técnicos veterinario tenían un rango de 20-40%(mal); 50% en el rango de 40-60%(regular) y 16.7% un rango de 60-80%( bien). Se concluyó que el rango de los conocimientos de farmacovigilancia veterinaria de los médicos veterinarios y profesores esta entre regular y bien mientras de los técnicos veterinarios está en el rango de mal y regular. PALABRAS veterinario CLAVES: farmacovigilancia, reacciones adversas, conocimiento, ABSTRACT The investigation: knowledge of veterinary pharmacovigilance in personnel of veterinary medicine and animal husbandry in the municipality of Santa Clara was done from November 2012 to April 2013 using 20 professionals and workers with the objective of evaluating levels of knowledge of veterinary pharmacovigilance. Other aspects investigated were finding ways of improving the levels of knowledge among professionals and workers. Used an anonymous questionnaire with 20 questions. The questionnaire evaluated :concept of pharmacovigilance, functions ;methods used to study pharmacovigilance ;knowledge,content,use of documents to report adverse reaction of drugs; causes that block the reporting of adverse drug reactions; adequate
- 165. use of vaccines and drugs; ways to administer drugs and time which need to be waited after administering drugs and the functions of veterinary doctors in pharmacovigilance. The results obtained were that 64.3 % of the veterinary doctors and lecturers had a level of knowledge which was between 40 -60 %( regular); 28.6% between 60 -80 %( good) y 7.1 % in the range of 80-100% (very good). 33.3% of the technicians between the range of 20-40 %( failed); 50% in the range of 40-60 %( regular) and 16.7% in the range of 60-80 %( good).Concluded that the levels of knowledge for veterinary doctors is between regular and good while that of veterinary technicians was between the ranges of failure and regular. KEYS WORDS: pharmacovigilance, adverse reaction, knowledge, veterinary INTRODUCCIÓN El rigor de aumentar la seguridad de diferentes fármacos y su utilización está aumentando cada día y con estos objetivos muchos trabajadores y profesionales vinculados a la medicina veterinaria y zootecnia están implementando el concepto de farmacovigilancia veterinaria. Es importante considerar que la utilidad de un medicamento descansa en un adecuado balance entre los posibles beneficios a obtener y los previsibles riesgos asociados. Conviene observar, no obstante, que el riesgo ligado a la utilización de los medicamentos no solo puede afectar potencialmente a la salud del paciente, sino también a la salud pública relacionada con la calidad, la accesibilidad y el eco toxicidad de los medicamentos (ANONIMO 1,2012). PÉREZ (2006) explicó que la farmacovigilancia veterinaria en el sentido amplio de la palabra según las interpretaciones nacionales o individuales atañe principalmente las reacciones adversas de los productos veterinarios, definidas como reacciones nocivas e involuntarias que se producen cuando el medicamento es usado teniendo en cuanta las indicaciones del fabricante. También se consideran otras informaciones relativas al uso incorrecto, el abuso, la sospecha de fallos de eficacia terapéutica, las resistencias antimicrobiana y antiparasitaria, los problemas relacionados con los residuos en los alimentos, el dopaje, los riesgos para el medio ambiente y la seguridad de las personas que manipulan los medicamentos ALEGRE (2007) señala que la farmacovigilancia veterinaria es una actividad de salud pública encargada de dar a conocer y evaluar la seguridad y eficacia de los medicamentos de uso veterinario una vez comercializados, tanto para los animales como para el hombre o el medio ambiente. La justificación fundamental de la necesidad de la fármaco vigilancia veterinaria radica en la obligación evidente de velar por la seguridad de la terapéutica, además de buscar su mayor eficacia y en el hecho real de que determinadas reacciones adversas no puedan detectarse ni en los estudios toxicológicos en animales, ni en los ensayos clínicos Fase II y Fase III. La promoción de métodos de cría de animales, los procedimientos de higiene y las estrategias de vacunación racionales (buenas prácticas de producción) puede ayudar a
- 166. reducir al mínimo la necesidad de utilizar medicamentos en la cría de animales destinados a la producción de alimentos. Según IRAGÜEN y col. (2007) uno de los objetivos de la farmacovigilancia veterinaria es la identificación y el estudio de las RAM conocidas y esperadas que se pueden presentar en la población expuesta. Sin embargo, en la etapa de vigilancia farmacológica, la vigilancia de fármacos estaría indicada cuando el efecto terapéutico esperado de un fármaco no se presenta o es de menor magnitud a la esperada. “Una reacción adversa a medicamentos corresponde a una reacción nociva no intencionada y que tiene lugar a las dosis normalmente utilizadas para la profilaxis, diagnóstico o tratamiento de una enfermedad o para la modificación de una función fisiológica” (ANONIMO 2 ,2012) En Cuba existe una entidad estatal encargada de estas regulaciones (Instituto de Medicina Veterinaria) y en los últimos años se ha trabajado en la generalización de un sistema nacional de fármaco vigilancia veterinaria. IRAGÜEN y col. (2007) dedujo que otros países como Chile donde no existe un programa de farmacovigilancia veterinaria, aunque sí en la medicina humana, se iniciaron como un proyecto piloto en 1995 y tres años más tarde se extendió a otras provincias. Se encuentra en manos del Instituto de Salud Pública (ISP), donde opera el Centro Nacional de Información de Medicamentos y Farmacovigilancia (CENIMEF), organismo encargado de recibir las notificaciones de todas las sospechas de RAM. Los futuros egresados de la carrera de Medicina Veterinaria y Zootecnia deben poseer dominio de la aplicación de farmacovigilancia veterinaria. Es por ello que nos trazamos el objetivo: Evaluar el nivel de conocimientos de farmacovigilancia veterinaria en el personal vinculados con la profesión y búsqueda de alternativas para mejorar los conocimientos de la misma. MATERIALES Y MÉTODOS Se evaluó los niveles de conocimientos de farmacovigilancia veterinaria en profesionales y trabajadores vinculados a la Carrera de Medicina Veterinaria y Zootecnia, municipio de Santa Clara, provincia de Villa Clara. En el periodo comprendido de noviembre 2012 hasta abril de 2013. Se utilizó el método aleatorio para la toma de muestra, incluyéndose los médicos veterinarios y trabajadores vinculados con la rama con experiencia entre 2 a 20 años. Fueron encuestados un total de 20 personas (profesionales y trabajadores). La encuesta presentó un carácter anónimo con 20 preguntas (Anexos 1). Evaluó las siguientes aspectos: Concepto de fármaco vigilancia, funciones, métodos de estudio, conocimiento, contenido, uso del formulario de notificación de las reacciones adversas a los medicamentos (RAM), causas que impiden la notificación de casos, adecuado empleo de vacunas y demás medicamentos, vías administración y tiempo de retiro de estos, así como el papel del profesional veterinario en la fármaco vigilancia. Cada pregunta poseía un valor de 5 puntos, se asumió que cada pregunta presentaba el mismo valor, buscándose si el profesional o trabajador conocía los conceptos de farmacovigilancia veterinaria. Para la
- 167. confección se utilizó el Microsoft Word y Excel. Fue analizado los porcentajes obtenidos de cada encuesta, los que tenía una distribución de niveles de conocimientos ubicados entre: 20%-40%(mal): 40%-60%(regular): 60%-80%(bien): 80%-100%(muy bien).Se efectuó un análisis en cada pregunta, determinándose el número de repuestas que resultaron ser positivas o negativas. RESULTADOS Y DISCUSIÓN En la tabla 1(Anexo 2) y gráfico 1(Anexo 4), muestra que 60% de los encuestados en la investigación laboraban con diferentes especies: Bovinos (%), porcinos (%), equinos (%); 30% en perros y gatos y 10 % en ovinos y caprinos. El promedio de años de experiencia que poseían los mismos fue de 6 años .El 64.3 % de los Médicos Veterinarios y docentes tenían un rango de conocimiento entre 40 -60 %(regular); 28.6% entre 60 -80%( bien) y 7.1 % en el rango de 80-100%(muy bien). El 33.3% de los Técnicos veterinarios se ubicaban en el rango de 20-40%(mal); 50% entre 4060%(regular) y 16.7% en el rango de 60-80% (bien). Concordamos con PÉREZ (2006) el que encontró en investigaciones efectuadas que el 20% se ubicaba en un nivel de bien y el 80% se ubicaba en regular. En un estudio similar MAGALDI y col. (2004) descubrió que 21% de los encuestados tuvieron un nivel de conocimientos bueno, sin embargo el 54% y el 25% de estos encuestados presentó un nivel regular. La tabla 2(Anexo 3), refleja los resultados del análisis de las respuestas por preguntas. El 100% de los Médicos Veterinarios sabían en qué consistía farmacovigilancia veterinaria, el 71.4 % conocían que existía un sistema de farmacovigilancia. Esa diferencia puede atribuirse a la falta de actualización sobre la temática del personal egresado. El 100% de los Médicos Veterinarios y Zootecnistas adquirieron los conocimientos sobre el tema durante sus estudios en las diferentes asignaturas de la Carrera. No se discrepa con A.C. KEES VAN GROOTHEEST (2012) quien expresa que el conocimiento generado por actividades sobre farmacovigilancia, puede ser aplicado en la práctica clínica. El futuro de farmacovigilancia está basado en la recogida sistemática de los datos válidos y representativos que se puede analizado rigurosamente, interpretado y seguidos en la salud de los animales. El 14.3 % conocían la diferencia entre toxicidad y reacción adversa a un medicamento. La toxicidad a un medicamento está relacionado con sobre dosis a medicamentos mientras RAM están relacionado con reacciones no esperado a un medicamento con dosis correctas. El 50 % dominaban que el método más utilizado en el reportaje de RAM era notificación espontánea. Un .64.3 % podían resolver el problema de dosificación de los fármacos. Los resultados obtenidos fueron iguales que los correspondientes a la respuesta de la pregunta 15. Debe tenerse presente que aunque hay rangos de las cantidades de fármacos administrar según cada patología y especie, debe leerse la etiqueta antes de su administración. Los fármacos están preparado por diferentes empresas que tiene un procedimiento que cumple con los estudios farmacocinética y farmacodinamia requerido.
- 168. Existió incongruencia entre el porciento de los que encuestados que conocían la existencia del formulario de notificación. El 78.6% sabían de su existencia y 100 % de los encuestados respondieron que había necesidad del mismo. Cuando no se conoce la existencia del formulario no se puede determinar su necesidad en reportar las reacciones adversas de los fármacos. Un 78.6% respondieron que lo que impide notificar las reacciones adversas de fármacos son: Falta de conocimiento de los sistemas de fármaco vigilancia, falta de conocimiento de las prioridades de notificación y la falta de formulario de notificación. Señala ANÓNIMO (2011) la importancia de comunicar las supuestas reacciones adversas como Veterinario o Profesional de la sanidad veterinaria. Todas las supuestas reacciones adversas o alteraciones del producto antes o durante se usó, se comuniquen a las autoridades competentes para permitir una evaluación continua de los beneficios y/o riesgos. Aspecto con el cual coincidimos. El 78.6% de los respondientes dijeron que tenían conocimientos de las reacciones adversas de antibióticos, antiparasitario y vacunas. Plantea REBUELTO y col. (2009) que de un total de 20 investigaciones la mayoría describieron reacciones adversas en pequeños animales (6 en felinos, 13 en caninos y 1 en lechón). La sintomatología descripta involucró principalmente síntomas nerviosos o de hipersensibilidad, seguido de síntomas gastrointestinales, en el sitio de aplicación y alteración del medio interno. El grupo de medicamentos que se reportó en mayor número fue el de antiparasitarios, seguido por el de anti-infecciosos, AINEs y sistema nervioso central, en menor número se reportaron efectos adversos luego de la administración de biológicos, colirio y shampoo. El 100% consideraron que había una necesidad de incluir aspectos de farmacovigilancia veterinaria en la carrera de Medicina Veterinaria y Zootecnia. CONCLUSIÓN Los conocimientos de farmacovigilancia veterinaria para los Médicos Veterinarios y personal vinculado a la veterinaria se ubicaron entre los rangos de Bien y Regular, mientras los Técnicos Medios en Veterinaria se ubicó en el rango de Mal y Regular. RECOMENDACIONES • • • Continuación de las investigaciones sobre los niveles de conocimientos de farmacovigilancia veterinaria entre los profesionales y trabajadores de la medicina veterinaria y zootecnia. Aumentar capacitación de los Médicos y Técnicos Veterinarios sobre la temática. Aumentar el tamaño de la muestra BIBLIOGRAFIA • A.C. Kees van Grootheest:Pharmacovigilance, Department of Pharmacy, University of Groningen, s-Hertogenbosch, The Netherlands,2012 , Disponible en ac.vangrootheest@lareb.nl
- 169. • • • Alegre Begg, T:” Farmacovigilancia veterinaria: una asignatura pendiente. necesitamos aprobarla urgentemente’’. rccv vol. 1 (2). 2007. ISSN: 1988-2688. Anónimo 1:Curso en La farmacovigilancia en la Nueva Regulación Europea de los Medicamentos ,Universidad Autónoma de Barcelona, 2012, Consultado el 12 enero de 2013 Anónimo 2:Farmacovigilancia ,World Health Organization (OMS) 2012, Disponible en www.who.int, Consultado el 5 de enero de 2013 • Anónimo: Formulario, Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria, 2011, Disponible en www.senasa.gov.ar, webmaster@senasa.gob.ar. Consultado el 20 de abril 2013 • Iragüen, D: ’’ Farmacovigilancia en medicina veterinaria: una perspectiva desde el punto de vista internacional y situación actual en Chile .Pharmacovigilance in veterinary medicine: an international perspective and the current situation in Chile’’. Arch. Med. Vet. 39, Nº 3, 2007 , Consultado el 22 noviembre de 2012 Magaldi M, L: ’’ Nivel de conocimiento sobre farmacovigilancia que poseen los farmacéuticos regentes del Área Metropolitana de Caracas’’, Revista del Instituto Nacional de Higiene Rafael Rangel, INHRR v.35 n.1 Caracas ene. 2004. Cátedra de Farmacología de la Escuela de Enfermería de la Universidad Central de Venezuela. Disponible en cevifarusm@cantv.net .Consultado el 20 de abril 2013 Pérez, B, A: Estudio del nivel de conocimiento Fármaco vigilancia Veterinaria en profesionales de la salud veterinaria, Trabajo de curso , Facultad de Ciencias Agropecuarias, Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas, Cuba, 2006 Rebuelto, M: Análisis de los reportes de reacciones adversas recibidos en la unidad de farmacovigilancia veterinaria, fcv, uba, durante febrero- septiembre del año 2009 . Farmacología, Facultad de Ciencias Veterinarias, Universidad de Buenos Aires, Argentina. 2009. Disponible en rebuelto@fvet.uba.ar. Consultado el 20 de abril 2013 • • • ANEXO 1 UNIVERSIDAD CENTRAL ‘’MA RTA ABREU ‘’ DE LAS VILLAS FACULTAD DE CIENCIAS AGROPECUARIAS. DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINARIA Y ZOOTECNIA
- 170. Estimado colega: Nuestra facultad se encuentra implicada en un proceso investigativo sobre Fármaco Vigilancia, para ello necesitamos de su más sincera colaboración, pues su criterio cuenta para nosotros, por lo que a continuación le ofrecemos una serie de preguntas que debe responder con una X la respuesta que considere correcta. Esta encuesta es anónima. TITULO DE INVESTIGACIÓN CONOCIMIENTOS DE FARMACOVIGILANCIA VETERINARIA EN PERSONAL DE MEDICINA VETERINARIA Y ZOOTECNIA EN SANTA CLARA Medico veterinario________Técnico veterinario ___________ Profesor(a) __________ Especies en que trabaja o con que ha trabajado: Equinos___ Bovinos___ Porcinos___ Aves___ Caninos___ Ovinos___ Caprinos___ Otros___ Centro(s) Laboral/especialización: Clínica_______Consultorio_____UBPC___Granja____CPA___ Otros_______ Años de experiencia________ CUESTIONARIO 1.- ¿Conoce usted que es la fármaco vigilancia veterinaria? SI ___ NO___ 2. Has recibido información sobre farmacovigilancia SI ____ NO____ Si la respuesta es positiva especifica por cual vía: Estudios de pregrado______ Curso posgrado_______ Campañas organizaciones________ Seminarios Nacionales ______Otras vías_____ de 3. Existe un sistema de farmacovigilancia veterinaria en Cuba SI_____NO____ No se______________ 4. Conoce UD. la existencia del formulario de notificación (RAM). SI ___NO___ No se______________ Mencione tres aspectos que lo conforman: ____________________________________________________________________ 5. El fármaco vigilancia veterinaria es un conjunto de métodos que estudia y evalúa: La farmacodinamia ___ La acción tóxica de los fármacos ___ La farmacocinética ___
- 171. Las reacciones adversas a los medicamentos (RAM) ___ No se______________ 6. ¿Ha observado reacciones adversas en medicamentos utilizados? SI ___ NO___ En cuáles: Antibióticos ___ Antiparasitarios ___ Vacunas ___ Antitoxinas ___ Vitaminas 7. ¿Qué le impide en su trabajo la notificación de casos? a) falta de conocimiento de los sistemas de fármaco vigilancia ___ b) falta de tiempo ___ c) falta de formulario de notificación ___ d) falta de conocimiento de las prioridades de notificación ___ e) falta de comunicación por parte del propietario ___ 8. ¿Cuáles de estos métodos de estudio es el más utilizado por el farmacovigilancia? Estudio de cohorte ___ Notificación espontánea ___ Estudio de caso control ___ No conozco ___ 9. Que usted piensas, hay necesidad de un formulario SI______NO____ No se______________ 10. Toxicidad y una reacción adversa de un medicamento son similares SI____NO_____ No se______________ 11. Tenemos un frasco de Enrofloxacina al 10% y la dosis es de 100mg/40kg de Pv. Si el animal pesa 25kg: a) ¿Cuántos mL debemos administrar? b) Prepare 20mL al 4%. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 12.- ¿Tiene conocimiento de fármacos que constituyan un riesgo para el medio ambiente? SI ___ NO___ Menciónelos en caso positivo. 13.- Sobre las vacunas diga: a) Sabes si vacunas posee los medios adecuados para su conservación: SI ___ NO___A veces ___ 14. Ponga ejemplos de vacunas que Ud. Has utilizado y método de conservación de la misma.
- 172. b) Se cumple con el esquema de vacunación: SI ___ NO___ A veces___ (En caso de ser positivo menciónelos). c) Estaban disponibles las vacunas en la cantidad suficiente y en el momento indicado: SI ___ NO___A veces ___ 15.- La asociación de medicamentos puede ser utilizada: Siempre ___ A veces___Nunca ___ 16.- ¿Ha utilizado medicamentos por vías de administración no indicadas por el fabricante: SI ___ NO___ Ponga ejemplos____________________________________________ 17.- ¿Has administrado Ud. el medicamento con la dosis, frecuencia y duración que recomienda la firma productora para la especie animal y el diagnóstico? SI ___ NO___ A veces ___ (En caso de ser negativa su respuesta explique los motivos) 18.- ¿Conoce en qué consiste el período de retiro del medicamento de los animales tratados? SI ___ NO___. El mismo es importante para: a) economizar medicamentos ___ b) evitar toxicidad de los animales ___ c) evitar consumo pasivo de medicamentos ___ En nuestras condiciones de producción se respeta el mismo SI ___ NO___ 19.- ¿Todos los medicamentos que usted emplea poseen la información necesaria en su etiqueta para su correcto uso? SI ___ NO___ A veces ___ Utiliza los medicamentos que su tiempo de efectividad ha caducado SI ___ NO___A veces________________________ 20. Piensas que hay necesidad de integrar las carreras de medicina veterinaria y zootecnia, farmacia y medicina humano en conocer conceptos y aplicación de farmacovigilancia SI____NO_____ No se______________ ANEXO 2 Tabla 1: Distribución de profesionales y trabajadores en la investigación MÉDICO VETERINARIO ZOOTECNISTA 12 TÉCNICOS VETERINARIOS 6 PROFESORES 2
- 173. ANEXO 3 Tabla 2: Análisis de las preguntas POSITIVA % NÚMERO DE PREGUNTA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 100 100 71.4 78.6 57.1 78.6 78.6 50 100 14.3 64.3 71.4 100 100 64.3 85.7 85.7 100 100 100 NEGATIVA % NO RESPONDIO % 14.3 14.3 28.6 21.4 21.4 28.6 14.3 7.1 14.3 85.7 14.3 21.4 28.6 14.3 14.3 21.2 14.3 7.2 7.1 ANEXO 4 Gráfico 1: Individuos y niveles de conocimientos
- 174. FORMACIÓN UNIVERSITARIA CON CARÁCTER SOCIAL PARA LA SOLUCIÓN DE PROBLEMAS VIALES Luisa Quesada luisaquesda1992@hotmail.com ; Velasco Railfel Raiii_14@hotmail.com ; Silva Maidelin maiideliin_28@hotmail.com Estudiantes del Trayecto II del Programa Nacional de Formación en Construcción Civil Instituto Universitario de Tecnología Alonso Gamero (IUTAG) Coro, Estado Falcón. Venezuela : RESUMEN En el presente análisis apoyado en una investigación-acción en la que participaron las personas beneficiadas en el estudio y los investigadores en calidad de estudiantes del trayecto I del Programa Nacional de Formación en Construcción Civil, se expresa el compromiso y el trabajo universitario para la solución de problemas sociales. Entendiendo el servicio comunitario como una oportunidad de aprendizaje para que todos aquellos que cursan estudios académicos puedan compartir sus conocimientos con las comunidades, se abordó el sector SubEstación de la comunidad de Tacuato, municipio carirubana del estado Falcón, centrando la atención en la visualización e indagación de las características del área de estudio y la interacción con la sociedad para conocer los problemas existentes. Como la problemática existente consistía en las mejoras de la vialidad, se unificaron esfuerzos para su solución, y como estrategia de acción de acuerdo al alcance del trayecto de estudio, se hizo necesario el aprendizaje en el manejo de los instrumentos técnicos vinculados con la unidad curricular de topografía, que refuerzan nuestro conocimiento como estudiantes y nos conlleva a la formación de universitarios con responsabilidad social y desarrollo personal e integral, para la obtención del título de Técnicos Superiores Universitarios y posteriormente de Ingenieros en Construcción Civil; es decir, es una formación de profesionales integrales capases de integrarse a las comunidades para la solución de problemas. Palabras clave: Formación Universitaria, responsabilidad social, Programa Nacional de Formación en Construcción Civil, Investigación-Acción, Problemas Comunitarios. UNIVERSITY EDUCATION SOCIAL BASIS FOR THE ROAD TROUBLESHOOTING ABSTRACT In this analysis supported action research with the participation of the beneficiaries in the study and researchers as students of the journey I National Training Program in Civil Construction, expresses the commitment and work to solve university social problems. Understanding community service as a learning opportunity for all those who are studying academics to share their knowledge with communities, industry addressed the Sub-station Tacuato community, municipality
- 175. Carirubana Falcon state, focusing on visualization and investigation of the characteristics of the study area and interaction with society for the problems. As the existing problems consisted of road improvements were unified efforts for their solution, and as a strategy of action according to the scope of the course of study, learning was necessary in the management of technical instruments linked to the curricular unit topography, which reinforce our knowledge as students and leads us to the formation of university social responsibility and personal development, for obtaining title and subsequently Senior Technical University Civil Construction Engineering ie, is a formation of capases comprehensive professional integrated communities to problem solving. Keywords: University Training, social responsibility, the National Training Program in Civil Construction, Action Research, Community Problems. INTRODUCCIÓN El presente estudio consiste en explicar las experiencias vividas como estudiantes del Programa Nacional de Formación en Construcción Civil (PNFCC), al realizar el proyecto socio-integrador del trayecto I de formación. Aplicando la metodología de investigación acción, se desarrolló la participación de ambas partes tanto de los investigadores como de la sociedad, en la cual nos dimos la tarea de trabajar problemas viales en un sector llamado Sub-Estación ubicado en la comunidad de Tacuato, parroquia santa Ana, del municipio Carirubana del estado Falcón, el cual limita por el norte con la Intercomunal Coro-Punto Fijo, al sur con el golfete de Coro, al este con un sector llamado Los Olivos y al oeste con la quebrada de Navarrete. Gracias a las visitas realizadas a la comunidad, en común acuerdo se decidió abordar los problemas relacionados con la vialidad del sector, los cuales a su vez, tienen relación con el área de conocimiento de la unidad curricular Topografía correspondiente al primer trayecto de estudio, comprendiendo que la importancia de esta formación universitaria, radica en la integración de los estudiantes con la sociedad. A través de levantamientos topográficos, se estudiaron cuatro (4) calles de tierra que se encontraban en mal estado, siendo necesario para esto, el aprendizaje en el manejo de equipos tales como, teodolitos, niveles topográficos, GPS, entre otros. La Topografía se utiliza para el replanteo de terrenos o calles, siendo necesaria su aplicación en trabajos antes, durante y después de una construcción de obras tal como, la construcción de carreteras; sin embargo, nuestro trabajo se limitó a la entrega de los planos topográficos con las características actuales, que posteriormente sirvieron para la elaboración del proyecto de su construcción. OBJETIVO DE LA INVESTIGACIÓN Explicar la formación universitaria con carácter social que se desarrolla en el Instituto Universitario de Tecnología Alonso Gamero, a través de la gestión del trayecto I del Programa Nacional de Formación en Construcción Civil. DEFINICIONES BÁSICAS
- 176. Topografía: se ocupa del estudio de los métodos para obtener la representación plana de una parte de la superficie terrestre con todos sus detalles, y de la construcción, del conocimiento y del manejo de los instrumento necesarios para ello, trata la determinación de las posiciones de los puntos de la superficie terrestre por medio de medidas y usando los tres elementos del espacio, estos elementos pueden ser: dos distancias y una elevación, o una distancia, una dirección y una elevación. García, Rosique y Segado (1994). Medida de distancia con cinta métrica: la distancia entre dos puntos se puede medir de forma directa es decir tomándola directamente mediante una cinta métrica, hilo invar, cadena de agrimensura, etc. Pastrana. U, Vinuesa. A (Edición 2005). Poligonación de un terreno: en topografía se da el nombre de poligonal a un polígono o a una línea quebrada de n lados. También se puede definir la poligonal como una sucesión de líneas rectas que conectan una serie de puntos fijos. García, F (1994). Imagen 1: topográficas Mediciones Levantamientos Topográficos: los levantamientos pueden ser topográficos o geodésicos; los topográficos son los que se extienden sobre una porción relativamente pequeña sobre la superficie de la tierra que sin error apreciable, se considera como si fuera plana, los geodésicos son aquellos que abarcan grandes extensiones y obligan a tomar en cuenta la forma de la tierra, ya sea considerándola como una verdadera esfera, o más exactamente como un esferoide de revolución. García. F (994) MARCO LEGAL Para la realización del proyecto socio-integrador nos apoyamos en la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela, Ley orgánica de los consejos comunales y comunas, Ley orgánica para la planificación y gestión de la ordenación del territorio y la Ley de geografía, cartografía y catastro nacional. Constitución de la República Bolivariana de Venezuela En el artículo 135 que se encuentra en el capítulo X de la constitución, sobre los deberes se dice que:
- 177. “Las obligaciones que correspondan al Estado, conforme a esta Constitución y a la ley, en cumplimiento de los fines del bienestar social general, no excluyen las que, en virtud de la solidaridad y responsabilidad social y asistencia humanitaria, correspondan a los particulares según su capacidad. La Ley proveerá lo conducente para imponer el cumplimiento de estas obligaciones en los casos en que fuere necesario. Quienes aspiren al ejercicio de cualquier profesión, tienen el deber de prestar servicio a la comunidad durante el tiempo, lugar y condiciones que determine la ley” Esto quiere decir que toda persona que aspire alguna profesión tiene el derecho y el deber de prestar sus estudios de formación profesional, aplicando los conocimientos científicos, técnicos, culturales, deportivos y humanísticos adquiridos durante su carrera académica, en beneficio de la comunidad, como lo establece la ley, de esta manera se crea un vinculo entre la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela y los proyectos comunitarios. Ley Orgánica de los Consejos Comunales y Comunas “La Ley tiene por objeto, desarrollar y fortalecer el Poder Popular, estableciendo las normas que regulan la constitución, conformación, organización y funcionamiento de la Comuna Esto indicado en el artículo 1, 2 y 4 de la Ley Orgánica de los Concejos Comunales y Comunas” “Articulo 1. La presente Ley tiene por objeto regular la constitución, conformación, organización y funcionamiento de los consejos comunales como una instancia de participación para el ejercicio directo de la soberanía popular y su relación con los órganos y entes del Poder Público para la formulación, ejecución, control y evaluación de las políticas públicas, así como los planes y proyectos vinculados al desarrollo comunitario” “Artículo 2. Consejos comunales en el marco constitucional de la democracia participativa y protagónica, son instancias de participación, articulación e integración entre los ciudadanos, ciudadanas y las diversas organizaciones comunitarias, movimientos sociales y populares, que permiten al pueblo organizado ejercer el gobierno comunitario y la gestión directa de las políticas públicas y proyectos” “Artículo 4. En este articulo se encuentra una serie de definiciones que expresa como se conforma el consejo comuna, que se debe hacer en el, como se bebe hacer y habla sobre los proyectos comunitarios y su desarrollo integral” Dicha ley nos dice que tiene la finalidad de ejecutar, controlar y evaluar los planos y proyectos realizados y relacionados al desarrollo de la comunidad, de esta forma los habitantes de la comunidad tienen el derecho de exigir de forma pacífica y organizada sus necesidades, dificultades, potencialidades y aspiraciones. Cabe destacar que Todo proyecto comunitario debe contar con un cronograma de organización que permita de forma clara y definitiva identificar o indicar el tiempo, los recursos, los encargados y los resultados que se esperan del proyecto. Ley Orgánica para la planificación y gestión de la ordenación del territorio “Los integrantes de los consejos comunales tienen el deber y el derecho de realizar reuniones en las que se incluyan todos los habitantes de la comunidad, de esta manera seria una comunidad organizada en la realización de trabajos para la
- 178. elaboración de los planes o proyectos que se quieren a través de un proceso de coordinación comunal bien organizada, esto se encuentra establecido desde el articulo 152 hasta el 161 de la mencionada ley” Lo plasmado en dichos artículos se refiere a que los ciudadanos tienen el derecho de participar en todo tipo de actividades que se realicen tanto en su planificación como en su ejecución. Ley de Geografía, Cartografía y Catastro Nacional “Esta Ley tiene por objeto regular la formulación, ejecución y coordinación de las políticas y planes relativos a la geografía y cartografía, así como los relacionados con la implantación, formación y conservación del catastro en todo el territorio de la República. El estado es el encargado de garantizar su calidad y mantenimiento. Igualmente toda persona tiene el derecho de acceder a la información territorial, conforme a lo dicho en esta ley y sus reglas, todo mapa catastral se elabora conforme a la normativa y técnica establecida por el instituto Geográfico de Venezuela Simón Bolívar” Tomando en cuenta que nuestro proyecto trata de la construcción de asfaltado de calles se necesita de la realización de planos y mapas catastrales De esta forma dicha ley se vincula con este proyecto ya que para la realización de los mapas catastrales se necesita del seguimiento de las normativas y técnicas establecidas en la ley, no solo la ley trata de que se sigan las normativas para la realización de los mapas también nos dice que a la hora de la construcción se le debe dar importancia a la conservación de las tierras y el ambiente que rodea el área a trabajar, como lo dice la ley se debe conservar el catastro en todo el territorio de la República y así garantizarles a los habitantes de las comunidades un ambiente sano. CARACTERIZACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO La comunidad de Tacuato es un área rural, por lo tanto Sub-Estación también es una zona rural ya que es una población pequeña y los habitantes se dedican a las actividades económicas del sector primario, especialmente a la pesca, a la siembra y la cría de animales, en la zona existen, bodegas, cafetines, dulcerías criollas, talleres de herrería, carpintería, talleres de reparación de electrodomésticos, peluquerías, confecciones de ropa, venta de bisutería, venta de artesanía, (dulces criollos, hamacas y sombreros), servicio de manicure y pedicura, servicio de trasporte público, servicio de transcripción de textos y construcción o albañilería, Entre los aspectos culturales se encuentran, las fiestas patronales, fiestas en honor las vírgenes, los deportes que por tradición se han practicado en la comunidad son: Las Bolas Criollas, el Softbol, Futbol Sala, Bailes y Domino. ÁREA PROBLEMÁTICA DE LA INVESTIGACIÓN La comunidad Sub-estación posee una serie de problemáticas y necesidades por lo cual el Consejo Comunal de dicho sector en conjunto con los habitantes de la comunidad, en una asamblea de ciudadanos, plantearon las necesidades que se tenían en el momento y se decidió que tenían como opciones la construcción de una bodega Mercal, la culminación de la casa comunal, la ampliación de
- 179. acueducto, la mejora del alumbrado público, el asfaltado de las calles, la canalización de las aguas de lluvias, la construcción de 10 viviendas, una capilla velatoria, la construcción de un Simoncito y un parque metropolitano; sin embargo, de acuerdo a las necesidades habladas en la asamblea, realizaron una valorización de ellas y decidieron enfocarse con más interés sobre el proyecto de asfaltado de las calles. Se seleccionaron 4 calles para el estudio, las cuales se conocen con el nombre de Guayacán, La Manzana, El Cementerio y la calle principal San Antonio, que se encuentran totalmente de tierra, un poco enmontadas y no presentan aceras. METODOLOGÍA APLICADA La metodología puede emplease como alternativa para el estudio de un determinado objetivo, y es una de las fases importantes de la investigación de un trabajo o proyecto. En nuestro proyecto, el método de investigación aplicado fue la investigación-acción que no es más que desarrollar enfoques investigativos que impliquen la participación de las personas que han de ser beneficiarias de la investigación y la participación de los encargados del diseño, la recolección y la interpretación de la información obtenida. Como investigadores del proyecto, nos fue necesario llevar a cabo la aplicación de técnicas adecuadas a la investigación para la obtención de la información, y luego poner en práctica la manera de llevar adelante el proyecto. Como nuestro trabajo comunitario se enfocó en la vialidad, nos fue necesario emplear instrumentos acordes al tema. Luego de haber culminado el proceso de investigación se puso en marcha la aplicación de las estrategias y el uso de los instrumentos técnicos. Decimos que el instrumento, es el material utilizado en la elaboración de la investigación, la técnica fue realizar una investigación profunda y analizar el estudio de los objetos para conocer su utilización adecuada, y la estrategia fue diseñar un conjunto de acciones programadas ordenadamente, en el período que se llevaron a cabo, para obtener un determinado objetivo. En el proceso de investigación utilizamos dos tipos de instrumentos los cuales clasificamos como: Tecnológicos estos son instrumentos creados por el hombre para satisfacer una necesidad, y son utilizados para mejorar la percepción de nuestros sentidos, y hacernos la vida más fácil y práctica, en lo que se relaciona a nuestro proyecto utilizamos instrumentos tales como; grabadoras, cámaras fotográficas utilizada en la investigación de la comunidad para tomar imágenes de la realidad investigada, GPS, teodolito, nivel topográfico, computadoras, sistemas de dibujo computarizado estos últimos los utilizamos para las mediciones de distancia del área estudiada y el cálculo de los datos obtenidos en el campo. Instrumentos no tecnológicos e improvisados o elaborados por el investigador estos fueron la elaboración de planillas para apuntar las informaciones de las prácticas de Poligonacion y Nivelación, la elaboración de planillas de asistencia, la utilización de lápiz y bolígrafos, hojas blancas, goma de borrar, sacapuntas, o cualquier tipo de instrumento improvisado, entre otros. RESULTADOS OBTENIDOS
- 180. Por medio del conocimiento de una manera clara y real del sector Sub-Estación, se realizaron objetivos con el fin de conocer, analizar y dar una solución buena y adecuada, a las necesidades y problemáticas de la comunidad. Todo el trabajo de investigación, se realizó directamente al escenario, con las entrevistas y preguntas a pobladores y por medio de la comprensión y los tipos de investigación, para luego llevar a cabo la práctica del proyecto, directamente en la comunidad. Dicha práctica fue Poligonación y nivelación a través de las mediciones y cálculos. Se obtuvieron los resultados como el producto final, entre los cuales están la elaboración de los planos topográficos. Estos planos se realizaron con todos los datos obtenidos en campo, en la ejecución de Poligonacion, nivelación, medición con cinta métrica y la toma de coordenadas. Gracias a toda esa información se elaboraron los planos de secciones transversales y perfil longitudinal en el que se puede observar el tipo de terreno que arrojó la investigación. Se expresó que la zona de estudio es plana y obtuvimos una longitud total de 950 metros, hubo 31 secciones transversales, utilizando como materiales, las hojas de papel milimetrado, lápices de dibujo, borradores y sacapuntas. Se realizó una cuadricula, simulando un eje X, y un eje Y, donde se colocaron los datos para obtener unos puntos y unirlos, de esta manera se consiguió una grafica, la cual echa en papel fue pasada a el Auto-CAD. Como otro resultado se realizo un Levantamiento catastral; en esta fase se ejecutó el levantamiento catastral mediante un instrumento, el cual tenía una serie de preguntas como la identificación de los dueños de las parcelas, características generales de la vivienda, tipo de material utilizado en las paredes, tipos de bases, techos y soportes de la estructura, este instrumento se llama planilla de levantamiento catastral, luego de realizar la entrevista a los propietarios de las viviendas, ejecutamos el levantamiento parcelario de cada terreno con aprobación del dueño, y la Georreferenciacion de la imagen satelital Google Earth; esto fue trabajado sobre el gvSIG, el cual es un sistema de información geográfica con un conjunto de herramientas informáticas que permiten la captura, almacenamiento, transformación, análisis, gestión y edición de datos geográficos con el fin de obtener información territorial para resolver problemas complejos de planificación, gestión y toma de decisiones; toda la información del levantamiento catastral es suministrada en este sistema, esto se realiza luego de que, la imagen ya está georreferenciada. También cabe destacar que adquirimos unas grandes experiencias las cuales nos brindan mayores conocimientos que a futuro se puede complementar en el curso de otro trayecto con lo que es apropiado de vialidad, Diseño geométricos de carreteras, diseño de pavimento, y en expresión gráfica, cálculos estructurales, cómputos métricos y presupuesto, es muy importante resaltar la experiencia con la comunidad ya que se logró interactuar con ella y se conoció sobre ella, sus aspectos característicos, sus problemáticas y necesidades, y supimos comprender la importancia del trabajo social. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES Con la realización de este proyecto se aumenta la suprema felicidad para cada ciudadano y la mejora de la comunidad y la tranquilidad de los que habitan en ella. Para hacer eficaz este proyecto fue necesario trabajar en unión dando lo
- 181. mejor de sí mismo y lograr que los beneficiarios y los investigadores se transformen en personas comprometidas, responsables y entregadas que den la mejor parte de su conocimiento para trabajar en unión y organización y no solo entregar su conocimiento también recibir experiencia o conocer técnicas nuevas a la hora de ir al campo. Con esto se logra la superación de la comunidad, aumentando las posibilidades de la creación de nuevos proyectos como, económicos ambientales, y tecnológicos, logrando de esta manera la felicidad y el buen vivir de la comunidad. Con la construcción de este proyecto se beneficiaran tanto los habitantes de la comunidad, como los ajenos a ella, puesto que es un proyecto de vialidad del cual todos se favorecerán y disfrutaran de él. Como beneficiarios directos estarían los habitantes de la comunidad donde se realiza el proyecto porque, esto será una superación para su comunidad y una felicidad y tranquilidad para ellos, viendo que se sentirán con ganas de seguir superándose, planteando y creando nuevos proyectos que les generen ganancias, beneficios, tranquilidad y conocimiento a los habitantes de su comunidad. Y por otro lado los incluidos en el proyecto que serian los encargados de su ejecución también se beneficiarían porque les brinda superación y conocimiento y como beneficiarios indirectos estarían los visitantes o los turistas que llegan en temporadas vacacionales ya que sería de mucho agrado para estos beneficiarios realizar una parada o una estadía en la comunidad, se encontrarían con un lugar adecuado para vacacionar y con la realización del asfaltado de calles les permitiría desplazarse fácilmente y de forma segura con un buen acceso vial a los diferentes lugares de la comunidad. Se recomienda realizar normas de cuidado de las calles que sean llevadas a cabo por los habitantes de la comunidad, realizar avisos de las normas y colocarlos en las entradas de las mismas para que las personas ajenas a ella aprendan a cuidar las calles, otra recomendación seria que plantearan los proyectos faltantes para obtener una comunidad buena y organizada y así puedan incrementar las posibilidades de superación y desarrollo económico. REFERENCIAS Constitución de la República Bolivariana de Venezuela. Asamblea Nacional de la República Bolivariana de Venezuela. (2009). Caracas – Venezuela. Ley Orgánica de los Consejos Comunales. Asamblea Nacional de la República Bolivariana de Venezuela (2010). Caracas – Venezuela.
- 182. Ley Orgánica para la Planificación y Gestión de la Ordenación del Territorio. Asamblea Nacional de la República Bolivariana de Venezuela (2007). Caracas – Venezuela. Ley de Geografía, Cartografía y Catastro Nacional. Asamblea Nacional de la República Bolivariana de Venezuela (2000). Caracas – Venezuela. García. A, Rosique. M y Segado. F (1994) Topografía básica para ingenieros (Libro en línea)- Universidad de Murcia- Disponible: http://books.google.co.ve/books?id=KxMmdTQmkEQC&pg=PA1&dq=Concepto+ de+topograf%C3%ADa&hl=es419&sa=X&ei=xAgqUq79CIKs9AT6rYGICQ&ved=0CC4Q6AEwAA#v=onepage& q=Concepto%20de%20topograf%C3%ADa&f=false Pastrana. U, Vinuesa. A Ejecución de nivelaciones, replanteos y mediciones – (Libro en línea) Editorial Lex Nova – Disponible: http://books.google.co.ve/books?id=JUn2fhXbbWkC&printsec=frontcover&dq=nivel acion+de+un+terreno&hl=es&sa=X&ei=n1DKULKyEYrV0gHzsIGQBw&redir_esc= y#v=onepage&q=nivelacion%20de%20un%20terreno&f=false Fernando García Márquez. Curso básico de topografía: planimetría, agrimensura, altimetría (Libro en línea) – Disponible: http://books.google.co.ve/books?id=f2ySmhH_Pf8C&pg=PA5&dq=topografia+defin icion&hl=es&sa=X&ei=Ik_KUNzyGsLJ0QGNqYCwDw&redir_esc=y#v=onepage&q =topografia%20definicion&f=false
- 183. TÍTULO: ESTRATEGIA EDUCATIVA PARA LA AUTODIRECCIÓN ESTUDIANTIL EN LA UNIVERSIDAD CUBANA ACTUAL Dra. C. Keyla Rosa Estévez García; Aspirante a Investigador. Investigadora Centro de Estudios Sobre la Juventud Comité Nacional de la Unión de Jóvenes Comunistas (UJC) Nacional. Email: keylaeg@apc.rimed.cu y cesjkeyla@opjm.ujc.cu RESUMEN La ponencia presenta una Estrategia Educativa para la autodirección estudiantil en la Universidad Cubana actual. Contiene una breve caracterización del grupo etáreo con que se trabaja en este nivel; aborda el papel de la Federación Estudiantil Universitaria en la formación del joven cubano. Analiza profundamente la brigada de la FEU y su autodirección en la Universidad actual y particulariza en ella como contexto esencial donde se desarrolla la Organización. Se propone una Estrategia Educativa, que persigue como objetivo general, contribuir a la autodirección estudiantil en la Universidad cubana actual; fundamentalmente en la brigada, compuesta por el grupo de estudiantes, los dirigentes estudiantiles y sus profesores guías o coordinadores, en sus interrelaciones y dinámica. Se precisan los fundamentos, principios y características que identifican la estrategia educativa y se presentan las tres etapas, sus objetivos y el sistema de acciones. La secuencia metodológica revela la sucesión de momentos y acciones de las tres etapas, ordenadas de modo tal, que cada una está condicionada por las anteriores, se presuponen y complementan, en las cuales adquieren concreción los objetivos y en el despliegue de sus acciones se aplican diferentes métodos pedagógicos, vías y formas que refuerzan la función educativa de la estrategia para la autodirección estudiantil en la Universidad cubana actual. Palabras claves: Estudiante, FEU, Autodirección, Universidad ABSTRACT The presents report an Educational Strategy for the student auto directión in the current Cuban University. It contains a brief characterization of the group etáreo with which one works in this level; it approaches the paper of the University Student Federation student in the Cuban youth's formation. It analyzes the brigade of the FEU and their auto direction deeply in the current University and it particularizes in her as essential context where the Organization is developed. He/she intends an Educational Strategy that pursues as general objective, to contribute to the student auto direction in the current Cuban University; fundamentally in the brigade, composed by the group of students, the student leaders and their professors guides or coordinators, in their interrelations and dynamics. They are necessary the foundations, principles and characteristic that they identify the educational strategy and the three stages, their objectives and the system of actions are presented. The methodological sequence reveals the succession of moments and actions of the three stages, orderly in a such way that each one is conditioned by the previous ones, they are presupposed and they supplement, in which acquire concretion the objectives and in the unfolding of its actions different pedagogic methods, roads and forms are applied that reinforce the educational function of the strategy for the student auto direction in the current Cuban University Key words: Student, FEU, Auto direction, University
- 184. Desarrollo: Se proclama universalmente la urgencia de asumir a los jóvenes como sujetos de derechos, como consta en el Código de la Niñez y la Juventud; lo que implica no solo cambios en la legislación, sino que constituyen guía para los gobiernos, instituciones, organizaciones y los funcionarios que se encargan de su atención, en todas las esferas de su vida. “En un mundo diverso y complejo, donde los cambios se suscitan con relativa facilidad, los espacios socializadores para el desarrollo de los jóvenes no siempre resultan apropiados. Estos no son ajenos a los problemas de la globalización ni sus consecuencias relativas a la pobreza, la incultura, el hambre, la drogadicción y la prostitución. Por todo ello, una mirada a la juventud implica necesariamente adoptar un accionar estratégico que, a partir del diagnóstico efectivo, posibilite transformaciones serias en su personalidad y realidad social”. (Donas y Margulism, 2001). Cuba se abre paso con un proyecto social y educacional que propende y aspira al pleno desarrollo del ser humano. En la Constitución de la República 1 se reconoce y estimula a las organizaciones de masas y sociales, que surgieron en el proceso histórico de las luchas del pueblo cubano, que agrupan en su seno a distintos sectores de la población; representan sus intereses específicos y los incorporan a las tareas de la edificación, consolidación y defensa de la sociedad socialista. En el caso de las organizaciones juveniles, su influencia en el proceso educativo resulta cada día más importante. En particular, la Federación Estudiantil Universitaria (FEU) forma parte del sistema de influencias que, con carácter organizado, dirigido y sistematizado, se ejerce sobre los jóvenes cubanos, a partir de una concepción pedagógica que tiene sus raíces en el pensamiento martiano y se enriquece con las ideas renovadoras del Comandante en Jefe, Fidel Castro Ruz. Esta Organización constituye un importante espacio para el ejercicio de los derechos y deberes de los jóvenes como plenos ciudadanos y como complemento para su formación integral. Las transformaciones económico-sociales que ocurren en Cuba en los últimos tiempos y el vertiginoso desarrollo que alcanzan las actuales generaciones exigen revolucionar los procesos educativos y, especialmente, la enseñanza universitaria. Esto plantea a la FEU, realizar las transformaciones que permitan hacer más efectiva su influencia sobre las brigadas y cada uno de sus miembros. Los nuevos modelos educativos de la Universidad y su concepción para lograr un profesional competente, también plantean grandes retos a la FEU, al tener que cambiar su estructura, interactuar con nuevos actores y espacios educativos que se insertan en el ámbito Universitario y contribuir a la preparación de los docentes en su doble condición de profesor y guía. Al profundizar en las interrelaciones de la FEU y el sistema Universitario, además, es imprescindible profundizar en las características de los jóvenes: sus necesidades, intereses, motivaciones, sentimientos, gustos, aspiraciones, valores, convicciones, relaciones con el medio circundante, con otros adultos y sus coetáneos, entre otros indicadores de su actividad de vida. Al egresar de la universidad, los jóvenes, deben asumir determinaciones en el campo profesional, entre ellas si se incorporan a las opciones que le ofrece la ubicación laboral o sí deciden emprender una modalidad de trabajo por cuenta propia; se enfrentan 1 Constitución de la República de Cuba: “El Estado orienta, fomenta y promueve la educación, la cultura y las ciencias en todas sus manifestaciones. Promueve la educación patriótica y la formación comunista de las nuevas generaciones y la preparación de los niños, adolescentes, jóvenes y adultos para la vida social”, en: Artículo 39, Folleto Asamblea Nacional del Poder Popular, La Habana, 1992, p. 29.
- 185. además, a una nueva organización; el sindicato, con exigencias de autorregulación y autodirección mucho mayor. Particular significación tiene también el desarrollo de la responsabilidad sexual; pues es en esta etapa cuando comienza el desarrollo de la autodeterminación y la conformación de la pareja, esencial para su futura familia. En este período se afianza su participación en las organizaciones políticas y de masas; donde deberán mostrar disposición y desarrollo en la valoración de otros y su propia autovaloración. La juventud es un período de definición moral y política donde se establecen posiciones y criterios propios, pero el análisis de las relaciones sociales debe hacerse sobre la base que la actividad fundamental es la interacción con el grupo, donde se produce el desarrollo de su identidad y autonomía. El brigada de la FEU, busca y exige espacios para el debate, la reflexión y la creación, procesos que implican un compromiso grupal, y estimulan la autorregulación para alcanzar los objetivos y metas propuestas; sobre la base de la posición del grupo como sujeto de la educación, es necesario lograr un mayor nivel de cohesión, implicación y compromiso de sus miembros ante las tareas y un mayor nivel de autonomía y autodirección. La sociedad cubana exige a los jóvenes la toma de decisiones y disposición para la organización y dirección de su propio desarrollo y el de su colectivo, como vía para su incorporación activa y responsable a las tareas sociales. La autodirección actúa como organizador social de espacios, de experiencias, de alternativas, de pensamientos colectivos, de autoconocimiento de la brigada y sus potencialidades y debilidades. De este modo, la autodirección aparece como inherente a todo aprendizaje de vida donde se articulan las representaciones: individual, grupal y social. Bajo la influencia de estas tendencias y reflexiones y de los acelerados cambios que tienen lugar en la Universidad Cubana Actual se incrementa la necesidad de perfeccionar el proceso educativo que realiza la FEU, para el cumplimiento del fin y los objetivos de este nivel educacional. Todo esto, confirma la necesidad de fortalecer los métodos que permitan un mejor funcionamiento de la FEU en su célula básica: la brigada, a partir de una estrategia educativa que contribuya a la autodirección estudiantil en la universidad cubana actual mediante, el accionar coherente de las influencias que recibe el joven por parte de la FEU y la institución. El presente trabajo responde a un encargo social que se hace cada día más importante e impostergable: “Vivimos en una etapa histórica de cambios y creciente complejidad, por ello, los desafíos que enfrenta cada nueva generación son siempre mayores que los de sus antecesores. Esta es una de las principales razones por las cuales el proceso de formación y desarrollo de la juventud, en especial de la juventud universitaria, resulta absolutamente estratégico. De su eficacia dependerá, en gran medida el curso de la historia”. (Martín y col 2007) Al asumir, las posiciones de O. D´ Angelo quien formula como objetivo principal de la autodirección de la personalidad: la transformación del individuo en persona que se dirige a su autodesarrollo y autorrealización mediante actos bien razonados y comprometidos con los objetivos de progreso humano y social. Y se define como: “Los estilos y mecanismos psicológicos de regulación y acción que implican estrategias y formas de autoexpresión e integración personal y de autodesarrollo. Con ello se destaca la estructura psicológica de la autodirección personal como: el conjunto de procesos de autodeterminación y autorregulación de la personalidad orientados hacia
- 186. fines generales del individuo, que conforman las líneas temáticas y los mecanismos de cohesión y consistencia personal a través de los proyectos de vida”. (D´angelo, 2000) En consecuencia, el autodesarrollo de la personalidad del joven requiere de la conjugación y desarrollo armónico de diferentes procesos que parten del autoconocimiento, lo que conlleva al desarrollo de: la autonomía, autorreflexión, autocrítica, autovaloración, entre otros y, finalmente la autorregulación y autodirección de la personalidad en todos los órdenes de la vida. El análisis de las relaciones sociales de los jóvenes plantea que la actividad fundamental de esta etapa es la interacción con el grupo, constituyendo este, el espacio fundamental para el desarrollo de su socialización. El joven se identifica con un grupo en el que coexisten intereses, valores, puntos de vista comunes, que son propios de sus edad, llegando a sentirse comprendido por los miembros de ese grupo, lo que no siempre ocurre en las relaciones con los adultos. Es por esto que el grupo se erige en fundamental objeto de orientación y aprobación de su conducta, por lo que contribuye a la asimilación de normas morales que se establecen en un seno y que todos sus miembros deben cumplir como: el respeto, la ayuda mutua y la confianza. La autodirección destaca la proyección y realización personal y social constructiva, autónoma y desarrolladora. De ahí que la autodirección en el desarrollo de la personalidad puede ser vista como proceso interpersonal, grupal y organizacional. Fundamentos que conducen a profundizar en la necesidad de contribuir a la autodirección de la personalidad del universitario, a partir del proceso de autodirección estudiantil, sobre la base del grupo, su dinámica y funcionabilidad en la universidad cubana actual. La FEU, ofrecen una contribución importante en el desarrollo de la autodeterminación de sus miembros, debido a la existencia de mecanismos educativos y grupales que tienen lugar en ellas y que resultan determinantes en su preparación para la vida. En el caso particular de este estudio, se hace evidente una situación grupal que potencie la individualidad. La Brigada de la FEU asigna una serie de roles, de manera consciente o inconsciente, e incrementa la sensación de pertenencia, saber, crecimiento, poder, elaboración, creatividad, entre otros; procesos, que indican directamente a la autonomía y autorregulación de la propia brigada y cada uno de sus miembros. En este caso se trata del grupo docente que se forma y organiza según la carrera y año de estudio y que coincide con la brigada estudiantil. Se considera la autodirección estudiantil como el proceso de implicación autónomo y autorregulado del estudiante universitario en la vida de su Organización para el logro de sus fines y objetivos sobre la base de las necesidades, intereses y motivaciones tanto individuales como grupales. La FEU comparte con el recinto universitario la premisa fundamental de la vida en la misma que debe caracterizarse por un clima favorable al estudio y al trabajo; donde los docentes y alumnos sean protagónicos en todo su diseño y funcionamiento. Esto se particulariza con el compartimiento de roles del Profesor y sus estudiantes, su nivel de conocimiento y dedicación, el vínculo personal, la organización del horario; lo que debe propiciar la comunicación estrecha con el grupo de jóvenes, conocer los aspectos de la vida que le provocan mayor interés y el tipo de orientación social que va construyendo. La comunicación se ubica en el centro del proceso pedagógico de la FEU. Por ello, los métodos de trabajo que la Organización emplea toman en cuenta que, para los jóvenes la relación con sus semejantes entra en la esfera de las relaciones propias, íntimas, en
- 187. las cuales actúa de forma independiente. Todo ello alcanza su máxima expresión al organizarse la universidad, de forma tal, que el estudiante transita la carrera con el mismo grupo docente-brigada y el mismo profesor-guía; situación que favorece la sistematicidad del desarrollo del proceso educativo. De ello se deriva la importancia de que se ofrezcan los espacios y motivaciones necesarios para la reflexión, el intercambio, el debate, el análisis de sus preocupaciones y conflictos; la actividad grupal y el trabajo en equipos, crean condiciones que posibilitan el desarrollo de la autovaloración, la toma de decisiones en el seno de los destacamentos y bajo su influencia. Se enfatiza en un mejor aprovechamiento de las influencias grupales que ejercen una acción positiva en la formación de las orientaciones valorativas y de las opiniones morales y sociales, que con frecuencia hoy todavía no están solidificadas. Para todo ello, la influencia de la universidad resulta decisiva pero no suficiente; la FEU puede contribuir a encauzarlas en sus actividades, movimientos, procesos y funcionamiento, en general. El rol que corresponde a la FEU en el proyecto educativo de la universidad se reelabora y transforma en la medida en que avanza la aplicación del nuevo modelo; como resultado del seguimiento, observación y valoración de la actividad de los estudiantes con un enfoque personalizado, como expresión de los cambios que en ellos se producen y a partir de su participación activa en cada una de las actividades. El sistema de principios de la FEU expresa concepciones básicas que sirven de punto de partida para determinar los objetivos, contenidos y procedimientos del trabajo de la Organización y representan las normas que regirán la acción de la brigada. Lograr estos objetivos presupone que los estudiantes asuman patrones normativos propios y se comprometan con ellos; definir principios organizativos concretos, a partir de los generales, que rijan sus interacciones y prácticas individuales y, a la vez, los conduzcan a la autodirección estudiantil; para ello se cuenta con el sistema de relaciones y la comunicación que se establecen durante el funcionamiento de la Organización en su conjunto y de la brigada en particular. La brigada en la Universidad es una agrupación peculiar porque: es una estructura básica de una Organización de masas, que coincide con el grupo docente; lo integran jóvenes, pero incluye a los adultos responsables y, tiene un sistema de relaciones internas y externas. Las relaciones internas se establecen entre: los propios estudiantes, los estudiantes con cargo y los demás miembros de la brigada, los estudiantes con cargos y el guía y, entre este, y todos sus integrantes. Hacia el exterior, la brigada establece relaciones con la FEU de la facultad, con las demás brigadas, con la dirección de la UJC; la dirección de la facultad y todo el contexto universitario, donde se incluyen la comunidad. El proceso de autodirección estudiantil comienza a fomentarse desde que la brigada pasa de ser una masa o conjunto de estudiantes; hasta que se organicen y aprendan modos más efectivos para trabajar juntos, desarrollen la confianza mutua; se abran a nuevas experiencias; se sientan libres para participar activamente en las actividades; establezcan determinados procesos para la toma de decisiones y se sientan responsables de sus aprendizajes, decisiones y roles en determinadas actitudes, comportamientos, acciones y actividades. La asamblea de la brigada es fundamental para propiciar la autodirección. Es el espacio idóneo para que la misma tome decisiones con respecto a sus actividades, seleccione las temáticas de su interés a debatir y profundizar, desarrolle altos niveles de
- 188. autorreflexión y autovaloración sobre los conflictos propios de esta y sus valores. Pero, en la práctica se constata que se pierden estas potencialidades y se reduce a la evaluación de los estudiantes y sus sugerencias para la realización de actividades, incluso ese proceso de evaluación no se optimiza para elevar la autoevaluación en general, así como para la propuesta de metas con el propósito de transformarse y desarrollarse. Uno de los componentes fundamentales de la autodirección estudiantil es la conducción del sistema de actividades para la satisfacción de las necesidades, intereses y motivaciones individuales y colectivas de los estudiantes; mediante su planificación, organización, ejecución y control. En este caso, la FEU ofrece valiosos espacios y actividades para contribuir a su realización y satisfacción. La estrategia consiste en cierto ordenamiento de las acciones en el curso de la resolución de un problema, en el cual cada paso es necesario para el siguiente. Estas secuencias de acciones están fuertemente orientadas hacia el fin a alcanzar. La persistencia en un procedimiento o su cambio está también relacionada con el éxito logrado en la consecución de un fin. Que exista un encadenamiento de acciones orientadas hacia un fin no implica un único curso de los procedimientos; sino que las repeticiones, marchas y contramarchas atestiguan las múltiples decisiones que el sujeto adopta en el intento de resolver el problema. Frente al mismo objetivo es posible desarrollar diferentes estrategias. (CESPISPFV, 2005) La Estrategia debe ser Educativa porque permitirá la proyección de un sistema de acciones a corto, mediano y largo plazo que permiten la transformación de los modos de actuación de los universitarios para alcanzar en un tiempo concreto los objetivos comprometidos con la formación, desarrollo y perfeccionamiento de sus facultades morales e intelectuales. El objetivo general de la Estrategia es contribuir a la autodirección estudiantil en la universidad cubana actual y consta de los siguientes componentes: Introducción; Fundamentos filosóficos, sociológicos, psicológicos y pedagógicos; Principios; Objetivos y acciones generales por etapas. Principios de la Estrategia Educativa Los principios de la Estrategia Educativa que se presentan, están determinados por las leyes del propio proceso educativo y constituyen postulados generales que indican las características que una sociedad desea y necesita que adquiera dicho proceso; están en concordancia con las características del grupo etáreo para quien fue elaborada: los adolescentes y la autodirección pioneril a la que se aspira. Principios del carácter científico y de la educación integral: En las acciones se tiene en cuenta el carácter científico de este proceso y la importancia que reviste la inclusión activa de los estudiantes en las actividades lo cual, no solo estimula el autoconocimiento y autovaloración, sino que además, conduce a importantes cambios en su contenido, incidiendo en el desarrollo de la autorregulación consciente. Prepararlos para la planificación sistemática y ordenada de las actividades de su Organización, los prepara en la formulación de objetivos y metas y los entrena en la proyección anticipada y la toma de decisiones, planteándose tareas en todos los órdenes de la vida de acuerdo con sus características y posibilidades. Principio de la unidad de los procesos instructivos y educativos: desde el enfoque histórico-cultural, la estrategia se concibe como la unidad de estos procesos, cuyo objetivo esencial es el desarrollo de la personalidad del estudiante, de su
- 189. autodeterminación, a partir de su papel protagónico en el proceso. Ser sujeto del proceso educativo implica que intervenga activa y conscientemente en su propia formación, y contribuya al desarrollo de los demás. Lograr que la brigada, como grupo, se convierta en sujeto de la actividad educativa es propósito de la Estrategia Educativa desde este enfoque, ya que se estimula su autoperfeccionamiento, la educación se convierte en autoeducación. Principio de la vinculación de la teoría y la práctica: los conocimientos que adquieren los estudiantes son de escaso valor cuando no se fundamentan y se comprueban en la práctica, cuando no están al servicio de la comprensión y la transformación de su realidad, cuando no adquieren significado para ellos y se les revela su utilidad. Es importante lograr que, en todas las actividades, la práctica sea el punto de partida, la motivación y fuente para el razonamiento teórico; su implicación directa en las actividades se convierte en criterio de veracidad y campo de aplicación inmediata de los conocimientos. Principio de la sistematización: se expresa en un sistema orgánico y coherente de actividades que responde a los objetivos que concretan el fin de la Organización y, toma en cuenta, las características de los estudiantes, y la brigada y se conciben como un proyecto educativo integral en la Estrategia Educativa. Es necesaria la planificación sistemática y ordenada por años, de las actividades a realizar. Principio de la combinación del papel de los dirigentes estudiantiles y la actividad independiente del estudiante e iniciativa de la brigada: se pone en práctica al considerar la brigada como organismo activo para la dirección, la planificación, la organización y la valoración de todo el trabajo en la vida estudiantil. A partir, de concebirlo en función de que la brigada se fije objetivos y metas, sea quien elabore sus planes de actividades, las lleve a vías de hecho y evalúe su cumplimiento, con la ayuda y la orientación de los dirigentes. Principio de la atención individual de los estudiantes sobre la base del trabajo con la brigada: lograr mayores resultados en el proceso educativo de la Organización, requiere aprovechar las oportunidades formativas que se derivan de la actividad común de los estudiantes en la brigada, pero también se hace necesario prestar atención a las peculiaridades individuales que pueden canalizarse hacia el desarrollo de habilidades especiales. Para ello es conveniente brindar una amplia opción de actividades de distinto tipo y detectar las inclinaciones y aptitudes individuales con el objetivo de propiciar su incorporación a cada actividad. Principio de la unidad y coherencia del sistema de influencias educativas: un principio esencial de la concepción leninista de educación y de la estrategia propuesta. Implica, transformar el sistema de dirección de la universidad y la FEU a partir, tanto los intereses y necesidades de la sociedad, de la Organización y de la propia universidad, como de la brigada y de los estudiantes. Concibe el trabajo grupal que se desarrolla, en una atmósfera de interacción conjunta y coordinada, lo que posibilita el surgimiento de relaciones de interdependencia, a lo interno de la brigada. Estas condiciones propician el surgimiento de una verdadera colectividad, promueven la autogestión, la descentralización y la diferenciación, por otra parte, incrementan las posibilidades de interactuar con los demás factores que integran la comunidad universitaria, así como la apertura de la Organización al entorno comunitario.
- 190. Características generales de la Estrategia Educativa Además de los fundamentos y principios, la Estrategia Educativa que se propone se caracteriza por ser: • Sistémica, al considerar a todos y cada uno de los factores que intervienen en el proceso de la autodirección estudiantil, desde el rol que cumplen en la FEU y abarcar, integralmente, los años que permanecen los estudiantes en la universidad. • Dinámica y flexible porque toma en cuenta las condiciones que se crean en la universidad con el nuevo modelo educativo; se adecua al año de estudio; a las características individuales y colectivas de sus miembros y a los logros que se alcanzan. • Participativa, ya que involucra a los diferentes actores de la estructura, para que se comprometan activamente en su realización y, ofrece la oportunidad de que aporten sugerencias para su perfeccionamiento continuo, previa preparación, en correspondencia con el rol que desempeñan. Etapas y acciones de la Estrategia Educativa Primera etapa: Iniciación Objetivos: • Lograr que los dirigentes estudiantiles universitarios dominen los elementos esenciales de la autodirección estudiantil. • Identificar las potencialidades y el nivel de logros, de las universidades, facultades y brigadas junto a sus integrantes, para la autodirección estudiantil. • Generar en el colectivo un clima que propicie la implicación progresiva de las estructuras de dirección y de los miembros de la brigada en el diseño de un sistema de acciones, cada vez más complejas, que contribuyan a la autodirección estudiantil. Acciones generales: • Capacitación de la estructura de dirección en los diferentes niveles, así como a los estudiantes; sobre los métodos y vías para identificar las fortalezas y debilidades como brigada y el dominio de las características y particularidades de cada uno de sus miembros Se realiza periódicamente, como parte del propio sistema que tiene la FEU, la conduce la estructura de dirección en los diferentes niveles. • Implicación de las estructuras en la determinación de los objetivos y metas; y la organización, planificación, ejecución y control de las acciones, se adecuarán las indicaciones que se plantean en el ABC que regirá el trabajo de la Organización en cada curso, a sus condiciones, potencialidades y características. Se presentará en el Consejo de Dirección de la facultad. Se efectuarán las sesiones de trabajo, por años, que sean necesarias durante la primera etapa del curso; también se tomarán como base, los resultados del periodo anterior. • Creación de una campaña de divulgación sobre qué es autodirección, su importancia y cómo puede lograrse en el desarrollo de los procesos, movimientos y las formas de organización que realiza la FEU. • Incorporación de temas que propicien la discusión acerca de la autodirección estudiantil; su importancia y cómo transformar los diferentes espacios que ofrece la Organización para lograrlo. Segunda etapa: Implementación Objetivos:
- 191. • Implicar a las estructuras la ejecución del sistema de acciones que contribuyan a la autodirección estudiantil. • Emplear los métodos y las vías más adecuados, al grado y a los avances que se alcancen, para lograr la incorporación activa y responsable, de los estudiantes a las actividades, procesos y movimientos de la Organización. • Lograr que, progresivamente, la asamblea de la brigada se convierta en el órgano de dirección que permita al colectivo, la brigada y, a cada uno de sus miembros, formarse en y para la autodirección. • Garantizar que los estudiantes se incorporen gradualmente a la conducción de los procesos realiza la organización. Acciones generales: • Capacitación de las estructuras; sobre técnicas de trabajo en grupo y participativas para transformar la conducción de las asambleas; la elaboración de objetivos y metas, individuales y grupales y la planificación y organización de las tareas y actividades para cumplirlas, con la incorporación, cada vez, mayor de los estudiantes. • Participación activa de los dirigentes estudiantiles en los consejos de dirección, a partir del intercambio previo con su consejo para trasmitir los problemas, propuestas e iniciativas de los estudiantes. • Demostración de los métodos, vías y formas más efectivos para la preparación, conducción y evaluación de la asamblea, a partir de las mejores experiencias. • Potenciación del Día de la autodirección, en el que los estudiantes asumen la dirección del proceso docente educativo y los roles de dirección de la facultad. Esta actividad, que se realizará mensualmente, permite identificar líderes, entrenarlos en la toma de decisiones y fortalece el sentido de pertenencia. • Preparación previa de las asambleas mensuales por parte de la estructura de dirección, para lograr la participación de todos desde la determinación de los temas a tratar y, mediante la asignación de tareas concretas. Tercera etapa: Evaluación y retroalimentación Objetivos: • Convertir la emulación estudiantil en el principal espacio de evaluación y autoevaluación sistemática de los avances y limitaciones en la autodirección de la brigada y cada uno de sus miembros. • Utilizar la experiencia que ofrecen el control y evaluación sistemáticos para enriquecer la Estrategia Educativa. Acciones generales: • Capacitación de las estructuras de dirección sobre técnicas e instrumentos para la concepción, planificación y evaluación de las actividades; el control y la valoración del nivel de participación de los estudiantes; así como para estimular la evaluación y autoevaluación de la participación. Se realiza mensualmente, pero se dedica especial atención a la preparación en el inicio y final de cada curso escolar. • Inclusión de temas que se relacionen con la autodirección estudiantil en las convocatorias que se realizan anualmente a los estudiantes para incorporarse a las diferentes actividades; estimular la búsqueda y aplicación de métodos, vías y formas para lograr su autodirección. En particular, generar el interés por evaluar el nivel que alcanza y los métodos que se emplean en su brigada y facultad.
- 192. • Incorporación de parámetros en la emulación colectiva e individual que permitan valorar los avances y limitaciones en el logro de los indicadores de la autodirección. Esto se realizará diferenciadamente, en dependencia de la preparación que tengan y, del nivel que alcancen en la formulación de objetivos y metas; así como el control y evaluación sistemáticos del funcionamiento. • Elaboración de balances en las facultades para evaluar la Estrategia Educativa, a partir de indicadores que reflejan la marcha del proceso y retroalimentar a la dirección institucional y estudiantil, e incorporar esos resultados en el sistema de trabajo del siguiente curso. Este recuento valorativo se programará, dirigirá y supervisará por el Consejo de Dirección de cada facultad y formará parte de los análisis que anualmente efectúan. El éxito de la Estrategia Educativa dependerá, en gran parte, de la secuencia metodológica que se siga, de la sucesión de momentos y acciones de las tres etapas, de manera tal, que cada una se presuponga y complemente con las demás. De este modo, los objetivos adquieren concreción, mediante el despliegue de sus acciones y la aplicación de diferentes métodos pedagógicos, que refuerzan la función educativa de la Estrategia para la autodirección estudiantil en la universidad cubana actual. CONCLUSIONES 1. Insertos en un contexto mundial contradictorio y convulso, así como hostil a la práctica del socialismo y el humanismo para Cuba, se subraya, la necesidad de que la Universidad contribuya a la formación integral de los jóvenes en medio de un proceso de profundas transformaciones y del perfeccionamiento del sistema político y social. Los referentes teóricos que se analizan y la práctica educativa de la Federación Estudiantil Universitaria, permitieron definir la autodirección estudiantil como el proceso de implicación autónomo y autorregulado del estudiante universitario, en la vida de su Organización para el logro de sus fines y objetivos sobre la base de las necesidades, intereses y motivaciones, tanto individuales como grupales. 2. El escenario de la actividad social del joven estudiante universitario cubano, las características y funciones que encierra la brigada de la FEU y las nuevas condiciones de los contextos en que se desarrolla en la actualidad exigen a la Federación Estudiantil Universitaria emplear nuevos y múltiples métodos educativos para que los estudiantes intervengan, autónoma y responsablemente, en la vida de la Universidad y de la sociedad en general. 3. Se elabora una Estrategia Educativa que ofrece un sistema de fundamentos, principios y características que se organizan en las etapas, las acciones y su sistematización en una secuencia metodológica para contribuir a la autodirección estudiantil en la Universidad cubana actual. BIBLIOGRAFÍA 1. Colectivo de autores. Aproximación al estudio de la estrategia como resultado científico Centro de Estudios de Ciencias Pedagógicas del Instituto Superior Pedagógico Félix Varela, en, Villa Clara, Formato digital, 2005. 2. Colectivo de autores. ABC de la FEU. Folleto. 2012. 3. Constitución de la República de Cuba. p 21.
- 193. 4. D’ANGELO HERNÁNDEZ, O. Desarrollo Profesional Creador (DPC) como dimensión del Proyecto de Vida en el ámbito profesional. Investigador Titular, CIPS, Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLAPSO), Argentina, 2000. 5. J. L. Martín: en Colectivo de autores: Adolescencia una reflexión necesaria, Centro de Estudios Sobre la Juventud (CESJ), La Habana, 2007, p. 13 y 14. 6. ESTÉVEZ, KEYLA. Estrategia Educativa para la autodirección pioneril en la secundaria básica cubana actual. Tesis doctorado, 2008. 7. PETROVSKY, A. V. Psicología pedagógica y de las edades, La Habana: Ed. Pueblo y Educación, 1986. 8. ROGERS, C. La relación interpersonal en la facilitación del aprendizaje. En: Diálogo e interacción en el proceso pedagógico, México: Ed. El Caballito, D. F., 1985. 9. S. Donas Burak y M. Margulism: Adolescencia y juventud en América Latina, Ed. LUR, Costa Rica, 2001, p.13. 10. VIGOTSKI, L. S. Historia del desarrollo de las funciones psíquicas superiores La Habana: Ed. Científico Técnica, 1987.
- 194. Universidad de Artemisa Evento Base Universidad 2014 LA EXTENSIÓN UNIVERSITARIA Y EL TRABAJO DE EDUCACIÓN PATRIÓTICA. UNA MIRADA DESDE LA FEU Autores: Alejandro Batista Martínez Estudiante de 4to año, especialidad Marxismo-Leninismo e Historia Facultad de Ciencias de la Educación Media “Rubén Martínez Villena” Cuba alejandrobm@ucpvillena.rimed.cu Yusdiel León Castillo Estudiante de 3er año, especialidad Marxismo-Leninismo e Historia Facultad de Ciencias de la Educación Media “Rubén Martínez Villena” Cuba yusdiellc@est.ucpvillena.rimed.cu RESUMEN Teniendo en cuenta la importancia del trabajo de Educación Patriótica, como parte del sistema de Preparación para la Defensa, y a partir de la necesidad de formar en nuestras universidades a jóvenes capacitados y comprometidos con la Patria y su Revolución, el autor de esta investigación se propuso determinar los elementos que influían en que las actividades extensionistas que se realizaban en la UCP “Rubén Martínez Villena”, no fueran lo suficientemente efectivas para el trabajo de educación patriótica que se requiere realizar en los centros de educación superior del país. A partir de entonces se diagnosticó el impacto que producía en los estudiantes las actividades de extensión universitaria y su eficacia para el trabajo de educación patriótica, determinando finalmente las líneas de trabajo para la transformación sustancial de esa realidad en la Facultad de Ciencias de la Educación Media de la Universidad de Artemisa. Palabras claves: Educación Patriótica, Extensión Universitaria. ABSTRACT Keeping in mind the importance of the work of Patriotic Education, like part of the system of Preparation for the Defense, and starting from the necessity of forming in our universities to enabled youths and committed with the Homeland and their Revolution, the author of this investigation intended to determine the elements that influenced in that the activities extensionistas that were carried out in UCP "Rubén Martínez Villena", were not the sufficiently effective ones for the work of patriotic education that requires to be carried out in the centers of superior education of the country. Starting from then the impact was diagnosed that took place in the students the activities of university extension and its effectiveness for the work of patriotic education, determining the work lines
- 195. finally for the substantial transformation of that reality in the Ability of Sciences of the Half Education of the University of Artemisa. Nail of words: Patriotic Education, University Extension. INTRODUCCIÓN A nivel mundial, se viven momentos sumamente complejos, caracterizados por el impetuoso avance de la globalización y un evidente desarrollo de la tecnología. Ante esta situación se plantean nuevas concepciones a la educación superior cubana en función de la formación de individuos cada vez más competentes, capaces de transformar la realidad social, y comprometidos con la patria y su Revolución. El sistema de Educación Patriótico-Militar e Internacionalista (EPMI), como parte indispensable del macro-sistema de Preparación para la Defensa (PPD), tiene un carácter multifactorial e interdisciplinario, lo que le imprime un grado de complejidad tal a la labor educacional que no se concibe que el trabajo de educación patriótica se realice sin involucrar a todos los factores que inciden directamente en el desarrollo del escolar, independientemente del nivel educacional de que se trate. Dada la inminente necesidad de formar jóvenes integralmente preparados se diseñan, desde la extensión universitaria, actividades que contribuyen a la educación patriótica de los estudiantes universitarios, fundamentalmente a los de Ciencias Pedagógicas, dado el encargo social que tiene el maestro en esa transformación cualitativa del individuo a que se aspira. Mediante la observación se pudo constatar que las actividades extensionistas que se realizaban en la Sede Central de la Universidad de Ciencias Pedagógicas (UCP) “Rubén Martínez Villena”, enclavada en el municipio Alquízar, no contribuían eficientemente al trabajo de educación patriótica; de ahí que se realizara un análisis de la situación existente, con vista a incluir en la estrategia de extensión universitaria de la Facultad de Ciencias de la Educación Media (FCEM) las líneas directrices para logra que las actividades que se realizan contribuyan al trabajo de educación patriótica que necesita la institución. Consecuentemente el autor de la investigación se planteó como problema científico ¿Cómo contribuir a que las actividades extensionistas que se realizan en la FCEM sean lo suficientemente efectivas para el trabajo de educación patriótica?, por lo que a partir del diagnóstico inicial, se definió como objetivo: proponer las líneas de trabajo para que las actividades extensionistas que se proyecten en la Facultad contribuyan a la educación patriótica de los estudiantes. Entre los diferentes métodos utilizados estuvieron: del nivel teórico: histórico y lógico, inducción-deducción, y análisis y síntesis, en la fundamentación teóricometodológica del tema en cuestión y para el análisis de los resultados del diagnóstico; del nivel empírico: la observación científica, la encuesta y la entrevista, en la recepción de información; y del matemático-estadístico: la estadística descriptiva y el procedimiento de análisis porcentual, para el procesamiento de los datos obtenidos de la aplicación de los instrumentos. DESARROLLO La educación patriótica, como aspecto de la educación político-ideológica, se refiere al desarrollo de sentimientos de amor a la patria que se traducen en una
- 196. actitud de cuidado y conservación de sus conquistas y la disposición para defenderlas. Nuestros más insignes pedagogos del pasado fueron portadores de estos sentimientos patrióticos y pusieron especial interés en trasmitírselo a sus discípulos. Así podemos citar a Félix Varela Morales (1788-1853), quien expresó: “No es patriota el que no sabe hacer sacrificios a favor de su patria o el que pide por estos una paga, que acaso cuesta mayor sacrificio que el que se ha hecho para obtenerla, cuando no para merecerla.” [ 1 ] La Ley No 75 de la Defensa Nacional expone que la Educación Patriótica se considera parte de la preparación de los ciudadanos para la defensa y sus actividades se realizan desde tiempo de paz, y que los fundamentos para su realización se establecen por los organismos de dirección competentes y en su ejecución participan los órganos y organismos estatales, las entidades económicas, instituciones sociales y los ciudadanos, por lo que para el trabajo de educación patriótica, es imprescindible establecer correctamente las relaciones entre sus diversos componentes: • Sentimientos de cubanía. • Amor al trabajo. • Cuidado de todo lo que nos rodea. • Conocimiento y disposición de cumplir con los deberes y derechos. • Optimismo ante el futuro de la patria. • Solidaridad e internacionalismo como expresión más alta de amor a la patria. Sobre la Extensión Universitaria Inicialmente se necesita definir la extensión universitaria como el sistema de interacciones de la Universidad y la sociedad, mediante la comunicación y las actividades que se realizan, con el propósito de promover la cultura en la comunidad universitaria y extrauniversitaria; de ahí que su objetivo estratégico en la Educación Superior Pedagógica esté encaminado a formar un docente marxista-leninista, martiano y fidelista, con una cultura general integral que le permita convertir la escuela cubana en el centro cultural más importante de la comunidad y que muestre elevados niveles de profesionalidad y ejemplaridad en todas sus actuaciones. Para ello la extensión universitaria en las facultades pedagógicas de la Universidad de Artemisa tiene que garantizar: • la promoción de la cultura mediante la interacción de la docencia, la investigación, la práctica laboral, la superación y la extensión desde lo curricular y lo extracurricular; • la consolidación del vínculo Universidad-Sociedad, priorizando el trabajo comunitario, la divulgación del quehacer del centro y las relaciones con las instituciones culturales del territorio; • la estimulación de la participación y el protagonismo estudiantil en el desarrollo de las actividades extensionistas; • el desarrollo del Movimiento de Artistas Aficionados mediante un trabajo sistemático vinculado al sistema de eventos y festivales; • la atención del sistema de la cultura física y el deporte en sus más diversas formas con el propósito de la preparación física, la promoción de salud y la cultura física de la comunidad universitaria, así como el desarrollo del deporte de calidad en los diferentes niveles competitivos;
- 197. • el fortalecimiento de las Cátedras Honoríficas como integradoras y difusoras de la vida y obra de personalidades o temas de interés sociocultural, para dar prioridad a la participación estudiantil; • la consolidación del proyecto integral de la Cátedra Martiana, como órgano principal para el estudio, promoción y difusión de la vida y obra del Apóstol en el contexto estudiantil, dimensionando el trabajo político-ideológico; • el fomento de cursos de apreciación artística y extensión universitaria que respondan a las necesidades e intereses individuales y colectivos de los estudiantes; • la incorporación de los profesores, estudiantes y trabajadores al trabajo comunitario a través de la formulación de proyectos dirigidos a diversos ámbitos del quehacer sociocultural; • la integración efectiva con los medios de difusión masiva del territorio y la nación (prensa plana, radial y televisiva) para dar a conocer el quehacer universitario y mantener actualizada a la comunidad interna del quehacer social; • la promoción del disfrute hacia la lectura; • la promoción y el control, de forma sistemática, del trabajo extensionista en las microuniversidades; • el funcionamiento de las residencias estudiantiles de manera que sean plazas importantes para la formación educativa integral. Todos estos elementos deben estar sustentados en un quehacer científicopedagógico que contribuya al desarrollo cultural integral y profesionalpedagógico de los estudiantes de estas carreras, por lo que las acciones que proyecten tienen que hallar salida por las vías curricular y extracurricular, de manera tal que se pueda garantizar la formación y desarrollo de educadores patriotas, altamente calificados en el conocimiento político y científicopedagógico, con sólidos valores y cualidades humanas, que contribuyan a la formación cultural general integral de las nuevas generaciones en las condiciones actuales del país, para que sean capaces de transformar la realidad escolar con eficacia y calidad. Preparar integralmente a los estudiantes de carreras pedagógicas, que abarque en su diseño la formación de pregrado de manera integral para garantizar los conocimientos y habilidades esenciales de la profesión, así como los valores que deben caracterizar su actuación profesional, lo que debe lograrse en el contacto directo con el objeto de la profesión desde el inicio de los estudios, como expresión del principio de vinculación de la teoría con la práctica y de la unidad de lo instructivo y lo educativo, requiere de una mayor docencia universitaria directa y promover la cultura en su concepción más general a través de proyectos comunitarios y otras actividades extensionistas, en estrecha coordinación con los procesos de formación e investigación, que propicien, además, el disfrute personal de los estudiantes; dirigir la investigación científica educacional en su área de competencia, mediante una acción coherente que posibilite que el desarrollo de las investigaciones pedagógicas de respuesta a los problemas fundamentales de la actividad educacional en el territorio y que el proceso de identificación y solución de esos problemas se realice con la participación conjunta de profesores, estudiantes y educadores destacados del territorio; y coordinar con las organizaciones políticas, estudiantiles y de masas, así como con organismos e instituciones del
- 198. territorio, los programas y tareas conjuntas para fortalecer la formación integral de los estudiantes y el ambiente político-moral del centro. Las facultades de ciencias pedagógicas, en el caso de las universidades de Artemisa y Mayabeque, son instituciones culturales que preservan, desarrollan y promueven la cultura y contribuyen a garantizar la transmisión del acervo cultural de la institución, de Cuba y de la humanidad, elevándola a niveles cualitativamente superiores al integrar lo instructivo, lo formativo y lo educativo. El trabajo de educación patriótica desde la extensión universitaria En la Facultad de Ciencias de la Educación Media constituyen prioridades en el trabajo de la Extensión Universitaria: • la formación político-ideológica y en valores; • la superación cultural, ética y profesional de estudiantes y profesores a través de las sesiones de promoción cultural que se realizan mensualmente con personalidades de la educación, la cultura, el deporte o la política; • la preparación metodológica de cuadros y directivos encargados de promover y desarrollar las actividades extensionistas; • el trabajo con las Cátedras Martiana, Historia de la FEU “Manuel Ascunce Domenech”, Pioneros, Ernesto Che Guevara, Rubén Martínez Villena, Género, Familia y Comunidad, y Educación Cívica y Ciudadana; • la incorporación al Movimiento Juvenil Martiano y la participación en los Seminarios Juveniles Martianos; • la creación y consolidación de las instituciones culturales universitarias, el mantenimiento y uso adecuado de las existentes y la intención de que todas funcionen como modelos educativos; • la atención al Programa Nacional por la Lectura; • el incremento de opciones culturales y deportivas; el desarrollo de las diferentes manifestaciones artísticas y la sistematización de actividades culturales; • la utilización de las TIC para el desarrollo cultural; • la divulgación de informaciones y noticias que contribuyan a una adecuada actualización mediante publicaciones mensuales auspiciadas por la FEU y la Radio Base; • la atención a estudiantes diferidos ubicados en Unidades Militares del territorio; • la conversión de la Residencia Estudiantil en un espacio de desarrollo cultural integral y profesional pedagógico. No obstante las acciones llevas a cabo (anexos), muchas son las tareas que quedan por realizar para que la extensión universitaria tribute directamente a la educación patriótica de los estudiantes de la FCEM. Como parte del proceso investigativo se determinaron las siguientes líneas de trabajo para contribuir a que las actividades de extensión universitaria que se realizan en la Facultad contribuyan al trabajo de educación patriótica. Ellas son: • Incorporar la educación patriótica a la estrategia integral para la labor educativa. • Incluirla en los proyectos de investigación educativa. • Trabajar en función de dar a conocer y usar correctamente los Símbolos Patrios y Atributos Nacionales. • Garantizar la incorporación consiente de estudiantes y trabajadores a las tareas de la defensa.
- 199. • Fomentar la realización de actividades extensionistas desde las carreras, departamentos docentes y facultades o filiales. • Promover visitas a lugares históricos, así como otras actividades vinculadas con la historia local y regional. • Diseñar actividades que estén más cercanas a las necesidades de los estudiantes, por lo que se requiere un mayor trabajo con el diagnóstico integral por parte de los profesores guías y jefes de carreras. • Integrar a los factores comunitarios (CDR, ACRC, INDER, MININT, FAR) en las actividades que se desarrollan como parte del sistema de PPD. • Potenciar el desarrollo del Movimiento de Artistas Aficionados, acercando más las opciones de preparación de nuestros talentos a la Facultad. • Atraer con mayor fuerza a los estudiantes hacia las actividades extensionistas, buscando que comprendan la necesidad de estas para su formación integral. En algunos de estos aspectos se han ido dando pasos certeros, pero el camino por recorrer es largo, y se necesita tener interés para transitarlo dejando las huellas que nuestros estudiantes necesitan. CONCLUSIONES A partir de la bibliografía consultada se pudieron determinar los referentes teóricos sobre el trabajo de educación patriótica y la extensión universitaria en la Educación Superior Pedagógica. Mediante la utilización de técnicas para la recogida de información (observación científica, encuestas y entrevista) se pudo diagnosticar el estado real de la educación patriótica en la UCP “Rubén Martínez Villena”, y proyectar las líneas de trabajo para que en la FCEM se erradicaran, desde la extensión universitaria, las insuficiencias existentes en el trabajo de educación patriótica. REFERENCIAS [ 1 ] VARELA, FÉLIX: Misceláneas Filosóficas. __ La Habana : 1994. BIBLIOGRAFÍA BÁXTER PÉREZ, ESTHER. La formación de valores: una tarea pedagógica. __ La Habana : Ed. Pueblo y Educación, 1989. CASTRO RUZ, FIDEL: Los valores que defendemos. Ed. Política, La Habana, 1998. _________________: Discurso pronunciado en la inauguración del Campamento de Pioneros “José Martí”. __ La Habana : Ed. Orientación Revolucionaria, 1976. CUBA. Ministerio de Educación. Orientaciones Metodológicas para el desarrollo del programa dirigido a la formación de valores, la disciplina y la responsabilidad ciudadana desde la escuela. __ La Habana: Ed. Pueblo y Educación, 1998. KONSTANTINOV, F. Fundamentos de filosofía marxista-leninista. Materialismo Dialéctico. __ Moscú : Ed. Progreso, 1976. 279p. NOCEDO LEÓN, IRMA y otros. Metodología de la investigación educacional. __ La Habana : Ed. Pueblo y Educación, 2000. 192p. REYES FERNÁNDEZ, YAMILEI. Propuesta de actividades para fortalecer la formación patriótica a través del Movimiento de Pioneros Exploradores. (Trabajo presentado en el evento Pedagogía 2007. Las Tunas)
- 200. TUNER MARTÍ, LIDIA: Acerca de la educación en el patriotismo. __ La Habana : Ed. Pueblo y Educación, 1994. ANEXO Esquema de las vías para la extensión universitaria en las Universidades de Ciencias Pedagógicas EXTENSIÓN UNIVERSITARIA CURRICULAR EXTRACURRICULAR ¿Cómo se trabaja la Extensión Universitaria desde las asignaturas? ¿Cómo priorizar el protagonismo de los profesores en formación en calidad de promotores culturales, deportivos y de salud? ¿Qué tributa cada asignatura a una verdadera y multidimensional promoción de la cultura? ¿Cómo potenciar e incrementar las opciones culturales, deportivas y recreativas que posibiliten una utilización sana y culta del tiempo libre de la comunidad universitaria? ¿Cómo definir acciones extensionistas que propicien la transformación del entorno comunitario y las microuniversidades donde nuestros profesores en formación se desarrollan profesionalmente? Universitarios conscientes, comprometidos, preparados y patriotas Actividades de extensión universitaria, desarrolladas en la Facultad de Ciencias de la Educación Media “Rubén Martínez Villena” durante el curso escolar 2012-2013.
- 201. IV Taller Internacional de investigación científico estudiantil “Joven Ciencia” y VI Foro de las organizaciones estudiantiles en la universidad. Estudio del eslabón comercializador mayorista de productos agroalimentario. Research on the wholesaler commercializing link for agricultural products. Autor: Alejandro Enrique Hernández Vitier Institución: Facultad de Ingeniería Industrial. Instituto Superior Politécnico José Antonio Echevarría País: Cuba Correo electrónico: pitu0805@yahoo.com Resumen Una de las líneas de investigación que se desarrolla en el Laboratorio de Logística y Gestión de la Producción (LOGESPRO), está referida a los Mercados Mayoristas, la siguiente investigación forma parte de este creciente número de investigaciones, principalmente a la propuesta de funcionamiento para el eslabón mayorista agroalimentario. En la actualidad la puesta en funcionamiento del mercado mayorista agroalimentario en Cuba es cada vez más necesaria, debido a que se han diversificado las formas de comercio minorista de productos frescos y elaborados. Luego de identificar la problemática del estudio la cual fue la insatisfacción de la demanda de productos agroalimentarios de carácter mayorista, y realizar el análisis de sus principales causas, se establecieron una serie de propuestas para darle solución a dicha problemática, obteniendo como principales conclusiones las siguientes: La presencia del eslabón mayorista en la comercialización del país es necesaria para satisfacer la creciente demanda de productos agroalimentarios por parte de los diferentes actores que pertenecen a la red comercializadora. Entre las principales propuestas definidas para el funcionamiento del eslabón mayorista agroalimentario se plantea que el acceso sea libre, que logre un alcance nacional, y que la correlación proveedor-cliente sea por concurrencia o por compra y venta. Abstract One of the lines of research that is developed in the Laboratory of Logistics and Production Management (LOGESPRO) is referred to as Wholesale Markets. The following investigation forms part of this growing body of research, mainly as the proposed operation for the agricultural wholesaler link. Today commissioning the agribusiness wholesale market in Cuba is increasingly necessary, because they have diversified the forms of retailing fresh and processed products. After identifying the problems of the study which was the dissatisfaction with the demand for wholesale food products, and analyzing the main causes, a series of
- 202. proposals were established for solving this problem, obtaining the following main conclusions: The presence of the wholesaler link in the country’s commercialization is necessary to satisfy the growing demand for agricultural products on the part of the different members of the sales network. Among the main proposals defined for the operation of the agricultural wholesaler link, it was found that access should be free, to achieve national coverage, and that the supplier-client correlation be either by concurrence or purchase and sale. Palabras claves: Mayorista, agroalimentarios, productos, eslabón. Keywords: W holesaler, agricultural, products, link. Introducción El funcionamiento actual de la red agroalimentaria en el país no responde eficientemente a las necesidades de los clientes finales de la misma. La insuficiente satisfacción de la demanda en los territorios enfrenta situaciones de bajas disponibilidades, precios que fluctúan y una calidad baja de los productos. El eslabón comercializador tiene una gran importancia en las cadenas de suministro ya que induce a los productores agrícolas a producir lo que la demanda requiere y lograr un equilibrio de las utilidades y responsabilidades entre los distintos actores que participan en la cadena de producción y comercialización de estos productos. Además la razón de ser de la comercialización de los productos agroalimentarios es lograr la atención eficiente de los procesos productivos y de las personas que lo materializan, y satisfacer la demanda de alimentos de la población. Debido a la gran demanda que existe en el país de productos agrícolas de carácter mayorista es sumamente importante la implementación de dichos mercados, ya que es un componente de la cadena de distribución, en la que la empresa o el empresario, no se pone en contacto directo con los consumidores o usuarios finales de sus productos, sino que entrega esta tarea a un especialista. Es por ello que esta investigación pretende estudiar el comercio mayorista agroalimentario, no solo por la insatisfacción de la demanda de productos agrícolas existentes en el país, sino también por la necesidad urgente de clientes como restaurantes, hoteles, consumo social (hospitales, escuelas, círculos infantiles), así como trabajadores por cuenta propia que demandan el funcionamiento de un Mercado Mayorista para la adquisición de dichos productos agroalimentarios. Con el presente trabajo se contribuye a mejorar la disponibilidad, así como lograr una satisfacción total de los clientes. Problema científico: Gran demanda que existe en el país de productos agrícolas de carácter mayorista. Hipótesis: Se logra satisfacer la demanda de productos agrícolas existentes en el país. La investigación se propone como objetivo general: Realizar propuestas de funcionamiento para el eslabón comercializador mayorista de productos agroalimentario.
- 203. Para dar cumplimiento al objetivo general se plantean los siguientes objetivos específicos: 1. Analizar la necesidad de la creación y puesta en funcionamiento de mercados mayoristas agroalimentarios. 2. Estudiar el funcionamiento de los mercados mayoristas experimentales existentes. 3. Realizar análisis de la disponibilidad de productos agroalimentarios en el municipio Marianao. 4. Realizar propuestas para el funcionamiento general de mercados mayoristas agroalimentarios. 1. Desarrollo 1.1 Necesidad del funcionamiento del eslabón mayorista en las cadenas agroalimentarias Con la puesta en práctica del lineamiento 168 de la política social, enmarcada en los lineamientos de la política económica y social del partido y la revolución, que consiste en la ampliación del trabajo en el sector no estatal, como una alternativa más de empleo, ha incentivado en la población el trabajo por cuenta propia, llegando a 650,000 los trabajadores que han optado por esta vía en la actualidad. Debido a esto se observa un incremento en el número de cafeterías, restaurantes, paladares, carretilleros, entre otros, que demandan con carácter urgente la venta de productos agroalimentarios de carácter mayorista. Además, centros estatales como: escuelas, hospitales, hogares de ancianos, están exigiendo una mayor variedad de productos agroalimentarios, ya que actualmente las cooperativas encargadas de abastecer dichos centros no satisfacen a plenitud sus necesidades, y esto es un aspecto importante a tener en cuenta debido a que estos productos van destinados fundamentalmente a niños, ancianos, personas enfermas, para los cuales es imprescindible una alimentación balanceada. También los mercados minoristas exigen la presencia de un eslabón mayorista, ya que sería otra vía de obtener los productos, principalmente los mercados agropecuarios estatales (MAE) y placitas debido a que estos solo pueden vender los productos que les entregue la empresa provincial de mercado agropecuaria estatal, y los mismos poseen una disponibilidad muy baja. Por lo planteado anteriormente es imprescindible la creación del eslabón mayorista agroalimentario en el país, debido a que este ofrece productos de carácter mayorista a un precio más asequible, así como comercializa productos frescos y ofrece numerosos servicios, entre los que se encuentran: transporte, envase, almacén, embalaje, etc. A consecuencia de esta necesidad una de las tareas planificadas para el año 2013 incluyen la reestructuración inicial del mercado mayorista, lo cual, permitirá garantizar mayores aseguramientos para el país, así como también se prevé que la comercialización mayorista pueda realizarse por personas jurídicas y naturales. Además como muestra de la necesidad del funcionamiento de un eslabón mayorista el general de ejército Raúl Castro, plantea que para el año 2013: “las transformaciones empiezan a adentrarse en cuestiones de mayor alcance, complejidad y profundidad, luego de la adopción de medidas iniciales encaminadas a suprimir prohibiciones y trabas para el desarrollo de las fuerzas productivas”, partiendo de la premisa de que
- 204. todo lo que se haga va dirigido a la preservación y desarrollo en Cuba de una sociedad socialista sustentable y próspera. A la par de la elaboración de la conceptualización teórica del modelo económico cubano, prosigue el estudio de las bases del programa de desarrollo a largo plazo en las diferentes esferas del quehacer nacional y se implantan nuevas metodologías para la formación de los precios mayoristas y minoristas, el reordenamiento y fomento del propio mercado mayorista, la creación experimental de cooperativas no agropecuarias; ahí están las que influyen directamente en la producción de alimentos, en la sustitución de importaciones y en el incremento de las exportaciones, objetivos básicos de la economía para 2013, junto al fomento de inversiones que generen rápidos ingresos. 1.2 Mercado mayorista en funcionamiento actual 1.2.1 Caracterización del Mercado Mayorista de 114 Desde el mes de diciembre de 2011 entró en funcionamiento el mercado mayorista de productos agrícolas, que se encuentra ubicada frente a la fábrica de "Luz Producciones", en la Avenida 114 entre calle 59 y el puente de la Autopista Nacional, en el municipio Marianao. El mercado se desarrolla en el horario de la madrugada, o sea, de 8.00pm a 8.00am, en un área al aire libre que funciona como parqueo para los camiones cargados de productos que ofertan sus mercancías desde el mismo camión. Posee una superficie total de 6196 m2 y un perímetro de 318 m. La concurrencia a este mercado es libre, no se limita por territorio de procedencia. Una vez que llega el camión se le pide al chofer la licencia de conducción y se registra en un documento para tener un control de quiénes son los que acceden al mercado, de qué territorio provienen y tener un conocimiento de con qué frecuencia acuden al mismo; esta licencia se les devuelve una vez que salen del mismo. Además, los choferes cuando llegan deben pagar un impuesto de $30.00 Mn, el cual es utilizado para la limpieza del mercado al día siguiente, así como para poder pagarle a los parqueadores que trabajan en el mismo. Se aprecia una amplia gama de surtidos de productos agrícolas con calidad elevada debido a los cortos ciclos desde su cosecha hasta la comercialización en este punto. Los precios son en su mayoría con carácter mayorista al igual que las ofertas por cantidades y formatos. El origen de los productos son los excesos de la producción de los campesinos de las cooperativas de cualquier territorio una vez entregadas las cantidades contratadas con el estado, aunque también los vendedores se abastecen sin comprobación alguna de esto. La venta se desarrolla en formatos mayoristas, o sea, por sacos, cajas, quintales, mazos. Algunos vendedores es posible comprarles en cantidades menores pero los mismos afirman que no es su objetivo. Se comercializan alrededor de 40 productos como promedio diario. Los vendedores mayoristas provienen de toda la región del país, desde Pinar del Río hasta Guantánamo, aunque son fundamentalmente de Artemisa y Mayabeque. En esta área concurren aproximadamente 120 camiones, cada uno consta de 4 a 5 trabajadores integrados por el chofer, estibadores y vendedores los cuales solapan sus funciones. Estos pueden vender productos agrícolas, tales como: frutas, hortalizas, granos y viandas, pero sin embargo no se les permite vender productos que son comercializados por el estado, como son: chícharo y papa. La mercancía que no se pueda vender en un día de concurrencia puede ser llevada al otro día para la comercialización, o puede ser dirigida a otros puntos de la ciudad para venderla, como pueden ser mercados agropecuarios o puntos de venta.
- 205. Los que compran en mayores cantidades son los tarimeros de los mercados agropecuarios de oferta y demanda, los dueños de los puntos de ventas, carretilleros, propietarios de paladares y cafeterías, que vienen a este lugar a buscar alimentos frescos. Sus ventas en los 14 municipios de la capital, tienen la ventaja de que el producto que ofertan, es fresco: desde su recogida en el surco hasta que se oferta al público. 1.2.2 Caracterización del Mercado El Trigal En el actual mercado concentrador El Trigal perteneciente a la Empresa Territorial Comercializadora de Productos Agropecuarios, ubicado en la zona suburbana del municipio Boyeros, se proyecta realizar el mercado de abasto de la capital, debido al fácil acceso con que cuenta, mostradas por las vías de comunicación del lugar y las posibilidades de estacionamiento y parqueo del transporte ligero y de carga, y que se traspasará a la Empresa Provincial de Mercados Agropecuarios, como propuesta piloto para su generalización al resto del país. ”El Trigal” posee una Nave Central tiene un largo de 114 metros, con 19 intercolumnios de 6 metros y ancho de 84 metros, con 7 luces de 12 metros y una altura de 6 metros bajo cerca, contando con un área techada de 9576 m2. Tiene 19 intercolumnios, de los cuales 15 pueden ser utilizados por cada lado como zonas de operaciones, lo que permite las operaciones de hasta 60 vehículos al unísono, en la carga y descarga indistintamente para los vendedores y compradores, dando aproximadamente una capacidad de 720 toneladas de productos. La superficie total de la instalación es de 40 044.17 m2 y un perímetro de 817.67 m. La comercialización de los productos agrícolas debe armonizarse como un proceso de trasiego puntual, vehículo-andén-vehículo generalmente, el mismo laborará las 24 horas del día y definirán las bases de la cooperativa el horario establecido para prestar los servicios, también en el funcionamiento del mercado se tendrá en cuenta el manejo integral de la política medioambiental y la política inversa, tales como: insumos desechos y materias primas recuperables. Una de las operaciones principales en este mercado de abasto se define atendiendo a las figuras de los vendedores, ya que este es imprescindible para lograr los objetivos del mercado, en el mismo el arribo de los vendedores a la puerta de acceso puede ser por cualquier medio de transporte, estos pueden ser camiones, tractores o carretillas, el traslado a la Oficina Comercial y solicitud del espacio de venta o área de operaciones, será en andén o en el interior de la nave. Para poder vender, es importante efectuar el alquiler del espacio de venta y los servicios que se pudieran ofertar, así como la preparación de la mercancía para la venta, almacenamiento temporal, beneficio, pesaje o empaque, según se requiera. En la actualidad los productos que llegan son transportados por la misma Empresa El Trigal hacia los clientes finales que son los 5 municipios (Arroyo Naranjo, Boyeros, Playa, 10 de Octubre y Marianao) y el consumo social (escuelas, hospitales, gastronomía). Como planes futuros se desea que el mercado comercialice sus productos, o sea, que vengan a comprar al mismo. Esta operación se realizaría de la siguiente manera: Una vez que arriben a la puerta de acceso (en cualquier medio de transporte) se trasladará el vehículo al área de parqueo, seleccionan las mercancías exhibidas en las áreas de ventas y pasan a efectuar la compra de los productos, luego se realiza la carga del medio de transporte y por último la salida de los mismos por la puerta habilitada al efecto.
- 206. 1.3 Disponibilidad de productos agroalimentarios en minoristas y mayoristas 2011, 2012 y 2013 Para la investigación se visitan 5 tipos de punto de comercialización minoristas, entre los cuales se encuentran 4 establecimientos de Mercado Agropecuario Estatal (MAE), 1 Mercado Agropecuario de Oferta y Demanda (MAOD), 5 puntos de venta, una placita y tres carretilleros, donde los últimos surgen en el 2012, además se le realiza el estudio al mercado mayorista ubicado en 114, durante 2012 y 2013. Dichos estudios se realizan durante 12 días y se controla la disponibilidad de 71 productos divididos en 6 grupos, tales como las viandas, hortaliza, frutas, granos, productos elaborados y productos cárnicos. Al analizar la disponibilidad en los establecimientos minoristas en los tres años estudiados se percibe que la disponibilidad fue baja, aunque la misma fue aumentando paulatinamente año tras año, debido a que fue de 20 %, 22 % y 24 %, en el 2011, 2012 y 2013 respectivamente. Además en el mercado mayorista de 114 se mantuvo prácticamente invariable en los años 2012 y 2013, ya que la misma fue de 53% y 54% respectivamente. A pesar de que aparentemente estos valores no son altos, se puede plantear que esto está dado fundamentalmente por el hecho de que no pueden comercializar productos cárnicos, ni productos elaborados. 1.4 Propuestas de funcionamiento para el eslabón Mayorista Agroalimentario A continuación se explica el funcionamiento de cada una de las variables con sus respectivas alternativas. Segmento de clientes Estas propuestas se realizan debido a la alta demanda que existe en el país en estos momentos de productos agroalimentarios de carácter mayorista, por lo que habría que trabajar en función de satisfacer las necesidades de los clientes ya que los mismos significan también múltiples tipos de exigencias, un elevado perfil de servicios (mucho más especializados y trabajando en demandas diferentes), formas de organizar la negociación, así como el aprovisionamiento. Por otra parte es importante conocer el segmento de cliente al cual se le brindará el servicio, en este caso los actores serían consumo social, entre los que se encuentran las escuelas, círculos infantiles y hospitales, además a los hoteles, restaurantes ya sean de carácter estatal como particular, personal concurrente, así como trabajadores por cuenta propia, mercados que funcionen de manera minoristas y los llamados carretilleros que de una manera u otra son los encargados de trasladar dichos productos aún más cerca del usuario final, o sea, son aquellos que rondan los alrededores de todas las casas de la población. Relación proveedor-cliente Una vez conocido el segmento de cliente que puede acudir a dichos mercados mayoristas, se hace necesario entonces saber la relación de los mismos con los proveedores, esta relación puede ser de concurrencia debido a que al mercado pueden acudir los clientes anteriormente mencionados y una vez dentro del local es que comienzan a escoger sus productos, o sea pueden comprarle el producto deseado por los mismos a cualquier proveedor, siempre asegurando su mercancía, atendiendo a lograr en todo momento los precios más asequibles y la calidad total de los productos. En un principio funcionaría de dicha manera, aunque podría además realizarse de compra-venta, ya que una vez que existan acuerdos entre los proveedores y los clientes, y exista una comunicación constante, ellos pueden llegar al acuerdo de comercializar directamente. Tamaño del mercado
- 207. El tamaño del mercado que realizaría la función de la venta de los productos en su carácter mayorista debe ser mediano o grande ya que en su interior contará con los vendedores que ofrecerían una amplia gama de surtidos divididas por grupo de productos, entre los que se encuentran, las hortalizas, frutas, granos, viandas y productos procesados, así como debe contar con un área destinada para el fregado de los productos, principalmente para las viandas, frutas y hortalizas. Alcance El mercado aspira lograr con su funcionamiento un alcance provincial, o sea, satisfacer las necesidades de los clientes en la Habana, para posteriormente alcanzar un alto nivel de competitividad y prestigio y lograr atraer a no solo los clientes de la provincia sino a gran parte del ámbito nacional, por lo que se pretende aumentar los usuarios con un alcance nacional para con ello transportar la mayor cantidad de productos a toda la región del país, para contribuir a satisfacer la demanda nacional, y además se desea gestionar estratégicamente ampliar el alcance con el objetivo de lograr un alcance internacional para con ello contribuir a las necesidades vigentes con que cuenta el país en este instante de disminuir gradualmente la sustitución de importaciones y aumentar en este sentido las exportaciones. Acceso El acceso hacia el mercado se realizaría de forma libre ya que al mismo puede asistir cualquier tipo de cliente que desee obtener los productos que en el mercado se comercializa, estos lo pueden realizar en el horario establecido y con su transporte propio, o si lo desean pueden establecer un convenio con el mercado para que este con la posibilidad de ofrecer servicio logístico externo transporte la mercancía hacia los destinos requeridos. Organización Interna Debido al tamaño de la instalación y el número de personas que laborarán en el mismo, se requiere de una excelente organización para garantizar el orden, y efectuar una buena relación proveedor-cliente. La organización se realizaría por proveedor ya que los mismos realizarían la comercialización directa con los clientes. En cuanto al horario existen dos propuestas de funcionamiento, donde la primera sería que el mercado trabajara en el horario de la madrugada principalmente, o sea de 8.00pm a 8.00am, tiene como ventaja que los clientes que cumplen sus labores en el horario establecido de 8.00am a 4.30pm, como lo son las escuelas o los círculos infantiles, así como aquellos que lo realizan en el horario de la mañana, no se les vería afectado las funciones del trabajo para adquirir los productos, además provocaría que los productos lleguen aún más frescos en el horario de la mañana a los clientes finales, que en general es el pueblo, por ejemplo la lechuga es un producto perecedero, o sea, que si le da mucho el sol se arruga y provoca la no comercialización, para ello habría que garantizar una buena iluminación, provocando un gasto energético. La segunda propuesta sería que funcionara en el horario de la mañana ya que estos tendrían las condiciones como son, un área techada para la preservación del producto, y con la ventaja fundamental que se aprovecharía al máximo la luz natural. Una vez planteadas las propuestas habría que estudiarlas y realizar un estudio de factibilidad para ver en qué medida sería la más conveniente. Además de contar con un área de parqueo para los vendedores, los cuales deben tener su espacio delimitado para lograr una mayor organización dentro del local, y una vez que arriben a la puerta de acceso, se trasladarán hacia el área destinada para la venta, y dentro de la misma se encargarán de preparar la mercancía, lograr el beneficio de la misma, pesaje o empaque, según lo requiera. Es importante aclarar
- 208. que los vendedores deben efectuar el alquiler del espacio de venta y los servicios que pudieran efectuar. También con un área de almacenamiento temporal de los compradores, para que una vez que arriben a la puerta de acceso, en cualquier medio de transporte, se trasladen hacia el área de parqueo, seleccionan la mercancía exhibida en las áreas de venta, efectúan la compra de los productos, cargan la misma hacia el medio de transporte y por último que establezcan la salida por la puerta habilitada al efecto. Área de almacén El mercado cuenta con un área para el almacenamiento de los productos. Según la norma cubana NC 87-28: 1987. Almacenes mayoristas. Esta norma es importante debido a que establece las especificaciones de la instalación destinada a almacenes mayoristas de productos alimenticios de nueva construcción. Además dentro del almacén se sitúa un área destinada para localizar los productos en mal estado o con deformaciones que no estén aptos para la comercialización en los envases o embalajes. El sistema de enfriamiento del frigorífico será de prerefigeración, según la norma cubana NC 87-23. Los productos se manipularán y almacenarán en forma de cargas unitarizadas, donde para la unitarización de dichos productos se utilizará la paleta de intercambio Dado que la mayoría de los productos pueden sufrir daños a causa del frío, se debe tener cuidado para no prerrefrigerar o almacenar los productos a una temperatura inferior a la recomendada. Con frecuencia, los efectos visibles de los daños causados por el frío no aparecen hasta que el producto se pone a la venta al por menor. Algunos de estos efectos son una maduración inadecuada, picaduras, pudrición, descomposición y cambio de coloración de las frutas y hortalizas. Pedidos Los clientes tendrían varias posibilidades para efectuar su pedido. De manera directa, la cual se manifiesta a través de la comunicación directa entre el cliente y el proveedor, sin necesidad de intermediarios o el uso de otros canales alternativos. También se podría realizar mediante la utilización de la vía telefónica y/o correo electrónico, facilitando y brindando un mejor servicio al cliente. Tamaño mínimo lote de compra El objetivo de los mercados mayorista es la venta de productos al por mayor, por tal motivo, los clientes que accedan al mismo deben comprar como mínimo pequeños lotes de mercancía, y como máximo la cantidad que deseen. Logística Para efectuar la transportación de los productos se pueden utilizar varias vías tales como: servicio de transporte brindado por el mercado, transporte del proveedor, por propio transporte del cliente y operador logístico. Las dos primeras mencionadas anteriormente tienen como ventaja para el cliente que aquellos que no posean transporte propio pueden recibir el servicio sin ningún tipo de dificultad, aunque deben pagar un monto extra por el mismo, y a su vez el último, restaría dicho monto, debido a que el propio cliente se encargaría de transportar el producto obtenido, mientras que el operador, sería cualquier cliente que desee contratar este servicio. Tipo de Regulación La regulación se realizaría a través de precio, puesto que los acuerdos entre proveedor-cliente se basaría con relación a la cantidad de productos que se encuentren disponibles en dicha instalación, o sea el proveedor atendiendo a la demanda y la época de comercialización de los productos, este fija el precio, y el usuario escogería la oferta deseada. Para un mejor análisis se basa en una tabla que recoge las diferentes expresiones de las variables que caracterizan, de forma general, el desempeño del mercado. En la siguiente tabla se muestran las propuestas del diseño general:
- 209. Alternativa 1 Variable Correlación proveedorI concurrencia cliente 2 3 4 compra venta oferta del proveedor consignación II Tamaño pequeño mediano Alcance local provincial Acceso libre seleccionado por afiliación por marca por tipo de producto por categoría de producto por genérico 7 nacional IV 6 grande III 5 general V Organización interna por proveedor VI Especialización por producto por categoría de consumo VII Virtualidad físico virtual VIII Pedidos directos por internet IX Tamaño mínimo lote de compra unidad lote pequeño lote mediano grandes lotes X Logística con servicio transporte del de transporte proveedor transporte del cliente operador XI Relaciones comerciales clienteproveedor XII Flujo físico contra inventario cross-docking proveedor-cliente XIII Tipo regulación precio acciones marco financiero administrativas XIV Organización del cobro por secciones cobro único XV Forma de pago al contado crédito débito XVI Instrumento pago efectivo cheque tarjeta VXII Envase y embalaje definida no definida VXIII Calidad definida no definida XIX Política medioambiental definida no definida XX Segmentos de clientes Hoteles clientemercado por teléfono cliente-agente mercado Comercialización Consumo Restaurantes minorista social Trabajadores por cuenta Población propia Industrias concurrente
- 210. Conclusiones 1. La presencia del eslabón mayorista en la comercialización del país es necesaria para satisfacer la creciente demanda de productos agroalimentarios por parte de los diferentes actores que pertenecen a la red comercializadora. 2. Los mercados mayoristas en Cuba que abastecen el comercio minorista en el sector no estatal se han organizado empíricamente para sustituir la no presencia de eslabones mayoristas o el enlace formal a entidades de producción. 3. El mercado mayorista agroalimentario de 114 es un mercado de libre concurrencia que presenta una amplia gama de productos, los precios son inferiores a los comercializadores minoristas, y posee buena organización espacial, aunque no cuentan con la infraestructura necesaria, capacidad de almacenamiento y existe muy mala higienización. 4. El mercado proyectado El Trigal cuenta con una buena infraestructura, capacidad de almacenamiento, y aunque presenta el diseño este no está en funcionamiento actualmente. 5. Con el surgimiento del mercado de 114 la disponibilidad de productos agroalimentarios en los establecimientos minoristas de carácter particular aumentó paulatinamente, no sucediendo así en el sector estatal, ya que se les impide comercializar con dicho establecimiento. 6. Al estudiar los mercados mayoristas experimentales en Cuba de 114 y El Trigal, así como algunos mercados mayoristas internacionales Mercamadrid, Mercapalma, Mercalicante y otros, se obtuvieron como principales propuestas para el funcionamiento general del eslabón mayorista agroalimentario que el acceso sea libre, que logre un alcance nacional y que la correlación proveedorcliente sea por concurrencia y por compra y venta. Referencias bibliográficas 1. Acero, M. (2010). "El diseño de las cadenas de suministro. ¿qué tanto necesitamos administrar una cadena?". 2. Acevedo y Goméz, A. M., Suárez, José. A. (2007). La Logística Moderna en la Empresa, Ed. LOGICUBA. 3. Acevedo y Goméz, M. A. y. S., José. A. (2000). "Logística del Aprovisionamiento." 4. Acevedo y Gómez y Urquiaga, J. A. Suárez, et al. (2001). Gestión de la Cadena de Suministro (folleto). Cuba, LOGESPRO. 5. Carlson, M. R. (1995). "Manual de Ingeniería y Organización Industrial. Vol. 5.". 6. Casanovas y Cuatrecasas, A. L. (2001). Logística Empresarial, Gestión 2000. 7. Descals, A. M. (2010). "EL MARKETING Y LA COMERCIALIZACIÓN DE PRODUCTOS AGROALIMENTARIOS ". 8. Godás, L. (2007). "La distribución: comercio mayorista y minorista."ÁMBITO FARMACÉUTICO. Gestión farmacéutica.
- 212. EMPLEO DE ÁRIDOS RECICLADOS MIXTOS DE DIFERENTE COMPOSICIÓN EN LA ELABORACIÓN DE MORTEROS DE ALBAÑILERÍA Autor: Est. Enzo Pigueiras Aleaga, Mahamadou Ilboudo, Hugo Cárdenas Sierralta Institución: Instituto Superior Politécnico “José A. Echeverría” País: Cuba Correo: enzopg@civilmail.cujae.edu.cu RESUMEN Existen estudios anteriores al presente trabajo, que evalúan los Residuos de Construcción y Demolición (RCD) que se generan en la ciudad de La Habana, determinándose en los mismos, los volúmenes de producción y las principales tipologías de estos residuales. Tomando como base dichas investigaciones y la necesidad de utilizar en la comunidad estos materiales, se realizó el presente trabajo. En el mismo se evaluaron áridos reciclados obtenidos a partir de la trituración de RCD mixtos, los cuales se utilizaron en la fabricación de morteros de albañilería. Las propiedades analizadas en estos morteros fueron la retención de agua, resistencia a compresión, resistencia a la adherencia por tracción y absorción capilar, lo que permitió determinar las principales propiedades de los morteros de albañilería reciclados, elaborados con áridos de diferente composición y comparar estas propiedades con las de un mortero convencional fabricado con árido natural. Fue posible definir además, a partir de las propiedades evaluadas las posibles aplicaciones o usos de los morteros reciclados. PALABRAS CLAVES: Áridos reciclados, RCD, morteros de albañilería. SUMMARY There are different studies that are the state of the art in the use of Construction and Demolition Wastes (CDW). Especially in Havana there are researches that show the generated volumes and the main typologies they come from. This investigation is developed because of the necessity of using in the community these materials. In the present work it will be shown the testing results for the recycled fine aggregates, obtained by the trituration of the mixed CDW, to be used in brickwork mortars. The analyzed properties in these mortars were: Water Retention, Resistance to Compressive Stress, Adherence and the Capillary Absorption. These results allowed to comparison the mortars made with natural fine aggregate and the mortars made with the recycled fine aggregate. It was also defined how and where to use these recycled mortars. KEY WORDS: Recycled aggregate, CDW, brickwork mortars. 1
- 213. 1- INTRODUCCIÓN La Habana, capital de la República de Cuba, produce un volumen de residuos de construcción y demolición (RCD) de aproximadamente de los 1000 metros cúbicos diarios [1–3]. Aproximadamente el 90% de los RCD que se producen en la ciudad son de tipo mixto, debido a la ausencia de demoliciones selectivas. La mayor parte de estos RCD se depositan en vertederos comunes, lo que provoca su contaminación e imposibilita su posterior utilización. Uno de los elementos constructivos que más áridos demanda en la ciudad son los morteros de albañilería. Estos son ampliamente empleados en varios tipos de construcciones, tanto como repello de muros como para la colocación de ladrillos y bloques en paredes de mampostería. La mayor parte de estos morteros se fabrican con áridos naturales. A esta situación se suma el hecho de que las canteras proveedoras de áridos para la construcción cercanas a la ciudad están agotando sus recursos, provocando que se deban abrir otras más lejanas, lo que implica un aumento en los costos de transportación de estos materiales y que no pueda satisfacerse la demanda de la población. El reciclaje de los RCD, es uno de los factores principales para lograr el desarrollo sustentable de la industria de la construcción [4]. Debido a esta situación, toma importancia la realización de estudios que abalen el empleo de estos residuos de construcción y demolición como áridos reciclados que sustituyan a los naturales en la ejecución de nuevas edificaciones. Una alternativa que pudiera contribuir a la solución de este problema, radica en el estudio de áridos reciclados mixtos de diferentes composiciones en la elaboración de morteros de albañilería. En el caso particular de este trabajo, se estudiarán los residuos de construcción y demolición obtenidos en el municipio 10 de Octubre, a partir de los cuales se fabricarán morteros de albañilería para evaluar sus propiedades. Estos resultados son extensibles a otros municipios de la ciudad, pues las edificaciones son similares y los RCD generados tienen una composición similar. Este trabajo forma parte del proyecto de investigación titulado “Manejo de residuos de construcción y demolición, de la comunidad cubana” entre la Universidad Politécnica de Cataluña y el Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, que busca dar una solución local al problema del manejo de los residuos de construcción y demolición a la vez que impulsa una solución al déficit de materiales de construcción accesibles para la población. 2
- 214. MATERIALES Y MÉTODOS 1- Obtención de los RCD Para la realización de este trabajo se utilizaron tres muestras de RCD procedentes de demoliciones realizadas por particulares en sus viviendas familiares. Estas viviendas se encontraban localizadas en el Municipio de 10 de Octubre perteneciente a la Ciudad de La Habana. Estos residuos fueron depositados en los diferentes puntos fijados por el Servicio de Comunales de recogida de residuos domiciliarios generados por los habitantes de esta ciudad. Todas las muestras presentaban una composición mixta, como se expondrá a continuación. 2. Composición de los RCD En la muestra D1 (Figura 1), el material predominante es el mortero de revestimiento alcanzando el 52% del total, además, se puede observar la presencia de un 3% de material no deseado, como es el caso del yeso, el cual puede aumentar debido a que puede encontrarse en lo que se denomina mezclado. Figura 1: Composición de la muestra D1 La muestra D2 (Figura 2) tiene una marcada presencia de material cerámico, seguido por mortero de revestimiento y en menor por ciento la presencia de hormigón. En esta muestra no se detectaron materiales no deseados, pero no se descarta la presencia de los mismos ya que pueden encontrarse en el 12% del mezclado. 3
- 215. Figura 2: Composición de la muestra D2 La muestra D3 (Figura 3) es la más variada en composición de las tres muestras estudiadas. En ella, el material predominante es el hormigón, que se incrementa si le sumamos los por cientos que ocupan los restos de bloques de hormigón y las baldosas de terrazo, el mortero de albañilería presente en D3 también ocupa un porciento considerable. Figura 3: Composición de la muestra D3 Es conveniente señalar que en el proceso de clasificación de las muestras se detectaron materiales como madera, tejidos, nylon, acero (clavos, alambres), hierro fundido (instalaciones hidrosanitarias), vidrios (botellas, ventanas), plásticos, restos de mantas asfálticas y otros que se separaron de los RCD manualmente. En su totalidad, en ninguno de los casos superaba el 1% del peso del material. 3. Áridos naturales y reciclados utilizados Para obtener los áridos reciclados a partir de los RCD se empleó una trituradora de impactos con una capacidad de 5 m3 diario. Esta trituradora es similar a la que se desea implantar en el municipio de 10 de Octubre. Los áridos reciclados se denominaron AD1, AD2 y AD3 según la fuente de RCD de la que provenían (D1, D2 y D3). 4
- 216. El árido natural empleado proviene de la cantera Victoria II, la cual es la principal suministradora de áridos de la ciudad. La Figura 4 muestra los resultados del ensayo granulométrico practicado a los áridos naturales y reciclados. El ensayo se hizo siguiendo lo establecido en la norma cubana NC 178: 2002 [5]. Figura 4: Distribución granulométrica de los áridos empleados La Tabla 2 muestra las propiedades físicas de los áridos naturales y reciclados utilizados. Para la determinación de la densidad y la absorción de agua se siguió lo descrito en la norma cubana NC 177: 2002. Se empleó la NC 181: 2002 para la determinación de la masa volumétrica suelta y la NC 182: 2002 para el material más fino que el tamiz 200. Tabla 1: Propiedades físicas de los áridos naturales y reciclados. Propiedad Victoria II AD1 AD2 AD3 3 Densidad (kg/dm ) 2,42 1,91 1,94 2,07 Absorción de agua (%) 3,77 13,11 11,82 10,75 PUS (kg/dm3) 1,44 1,15 1,16 1,31 Tamiz #200 (%) 5 13 11 8 Como puede observarse en la Tabla 2 los valores de densidad y absorción de agua son los más afectados cuando se comparan los áridos reciclados con los naturales. Resultados similares se habían alanzado por otros autores [6]. El bajo contenido de 5
- 217. finos de los áridos naturales (Figura 1) comparado con los reciclados es un factor a tener en cuenta sobre todo a la hora de diseñar las dosificaciones de los morteros. 4. Cemento Para la fabricación de todos los morteros se utilizó un cemento Portland P-35 (35 MPa de resistencia media a compresión a los 28 días. El cemento proviene de la fábrica del Mariel, ubicada en la provincia de Artemisa, aledaña a La Habana. Esta fábrica es la principal abastecedora de cemento de La Habana. Los ensayos se realizaron según lo establecido por la normativa cubana. Se empleó la NC 54-207: 2000 para la evaluación de las propiedades físico-mecánicas, en la Tabla 3 se muestran los resultados. Tabla 2 Propiedades físicas y mecánicas del cemento P-35 del Mariel. Propiedades UM Valores Peso específico kg/dm3 Superficie específica (Blaine) cm2/g Retenido en el tamiz de 4900 % mallas Tiempo de fraguado inicial min Tiempo de fraguado final h Estabilidad de volumen (Le mm Chatelier) 3 Resistencia a flexión 7 MPa 28 3 Resistencia a 7 MPa compresión 28 3,12 3089 1,0 Método de ensayo NC 503:2007 NC 196:2007 EN Valores de aceptación NC 95:2001 > 2800 < 10 66 2,15 NC 524:2077 > 45 <10 0,95 NC 504:207 <10 NC 506:2007 >3 >4 >6 > 17 > 25 > 35 6,5 7,2 9 29,7 34,5 42,6 5. Dosificación La norma cubana NC 175:2002 [7], estable las dosificaciones volumétricas para morteros de albañilería con diferentes usos. Para morteros tipo III (mortero de colocación y revestimiento adecuados para su utilización sobre el nivel del terreno) se recomienda una dosificación volumétrica 1:4:2 (Cemento: Arena: Hidrato de Cal). Esta dosificación fue la empleada para la confección del mortero patrón sustituyendo el Hidrato de Cal por un Filler Calizo, pues este último es más comercializado en la ciudad. 6
- 218. Para los morteros elaborados con áridos reciclados se empleó una dosificación volumétrica 1:5:1 (Cemento: Árido reciclado: Filler calizo). Esta dosificación es equivalente a la 1:4:2 empleada para el mortero patrón por el mayor contenido de finos que poseen los áridos reciclados [1]. Todos los morteros se trabajaron con fluidez constante (185mm - 195 mm) según lo establecido en la norma cubana NC 170: 2002 [8], variando la relación agua/cemento (a/c) hasta alcanzar la fluidez deseada sin emplear aditivos. El curado de los morteros se realizó en un ambiente húmedo hasta la edad de ensayo según se especifica en la NC 173:2002 [9]. En la Tabla 4 se muestran los morteros estudiados, sus respectivas dosificaciones, los áridos constituyentes y la relación a/c. Tabla 3: Características de los morteros reciclados. Nomenclat Dosificación Árido Filler ura Volumétrica Victoria MP 1:4:2 Filler calizo II MD1 1:5:1 AD1 Filler calizo MD2 1:5:1 AD2 Filler calizo MD3 1:5:1 AD3 Filler calizo a/c 1,33 1,45 1,41 1,39 6. RESULTADOS 6.1. Retención de agua La norma cubana NC 175: 2002 establece un valor mínimo permitido de retención de agua del 90%. En la Figura 5 se muestran los valores de retención de agua obtenidos para los morteros patrones y reciclados analizados en este trabajo. Figura 5: Retención de agua de los morteros estudiados 7
- 219. Todos los morteros de árido reciclado cumplieron con el valor de retención de agua fijado por la norma cubana. El mortero patrón no alcanzó el valor normado, el menor contenido de finos del filler calizo empleado en esta investigación, si se compara con el hidrato de cal establecido por la norma cubana, es consecuencia de este resultado. El mayor contenido de finos que presentan los áridos reciclados, posibilita que presenten mejores rendimientos en esta propiedad a pesar de utilizar un menor contenido de filler (hidrato de cal) en la dosificación. 6.2. Resistencia a compresión La Figura 6 muestra los valores de resistencia a compresión a los 28 días de todos los morteros estudiados. Todos los morteros alcanzan el valor de 5,2 MPa a los 28 días fijado por la norma cubana para morteros tipo III (morteros de colocación y revestimiento adecuados para su utilización sobre el nivel del terreno). Es destacable el hecho de que los morteros con áridos reciclados poseen valores de compresión similares a los obtenidos por el mortero patrón con arena Victoria II, que es el árido natural más empleado en la ciudad, incluso en el caso del mortero MD1 supera el valor del patrón. Figura 6: Resistencia a compresión de los morteros estudiados. 8
- 220. 6.3. Resistencia a la adherencia por tracción Figura 7: Valores de adherencia a los 28 días de los morteros estudiados. En la Figura 7 pueden observarse los resultados de la adherencia de los morteros estudiados. La norma cubana NC 175: 2002 establece un valor mínimo de 0,3 MPa para el uso de los morteros tanto en paredes interiores como exteriores, ya sea para emplear pintura o enchape sobre el repello. Como puede apreciarse, solo el mortero MD3 no alcanzó el valor normado, aunque se aproximó bastante al límite. Para este ensayo, se utilizó un curado en ambiente húmedo como similar al utilizado con las probetas de mortero. De emplearse algún curado adicional se pudieran obtener valores mayores de adherencia. 6.4. Absorción capilar La normativa cubana no establece valores recomendados de absorción capilar para los morteros de albañilería. No obstante, esta propiedad resulta de interés para el estudio y análisis del desempeño de los morteros. 9
- 221. Figura 8: Absorción capilar de los morteros de albañilería estudiados. Como puede observarse en la Figura 8, los morteros reciclados poseen mayores valores de absorción capilar si los comparamos con el mortero patrón. El valor final de absorción capilar es similar para todos los morteros pero en el caso de MD1 y MD3 puede observarse que la velocidad es más lenta comparada con el mortero patrón MP y con el MD2. CONCLUSIONES Las prestaciones de los morteros de albañilería elaborados con áridos reciclados de diferente composición alcanzan prestaciones similares a las de los morteros convencionales fabricados con arena natural procedente de la cantera Victoria II La implementación a escala local de una planta productora de áridos reciclados a partir del procesamiento de los RCD de tipo mixto que se generan en el municipio, es viable y factible siempre que se cumplan los requerimientos técnicos alcanzados en el presente. AGRADECIMINETOS Los autores desean agradecer a la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo por la financiación del proyecto de investigación que da origen al presente trabajo. Igualmente quisieran reconocer la contribución brindada por el personal de los laboratorios de materiales de construcción del CITEC y CECAT en La Habana y de la UPC en Barcelona. 10
- 222. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] V. Manchón, “Estudio de los morteros de colocación y revestimiento preparados con árido fino procedentes del reciclaje de los residuos de construcción y demolición en La Habana Vieja y filler calizo,” Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, 2010. [2] E. Pavón, M. Etxeberria, N. Díaz, and C. Acosta, “Utilización de árido reciclado de hormigón en la fabricación de hormigón estructural en La Habana,” in NonConventional Materials and Technologies, 2008. [3] E. Pavón, M. Etxeberria, and N. Díaz, “Situación actual de la generación de Residuos de Construcción y Demolición en Ciudad Habana y su comparación con índices internacionales,” in II Convención internacional de ingeniería en Cuba, 2010. [4] J. S. Damtoft, J. Lukasik, D. Herfort, D. Sorrentino, and E. M. Gartner, “Sustainable development and climate change initiative,” Cement and Concrete Research, vol. 38, no. 2, pp. 115–127, 2008. [5] NC 178: 2002, Áridos. Análisis granulométrico, no. 261. 2002. [6] I. Vegas, I. Azkarate, A. Juarrero, and M. Frías, “Diseño y prestaciones de morteros de albañilería elaborados con áridos reciclados procedentes de escombro de hormigón Design and performance of masonry mortars made with recycled concrete aggregates,” Materiales de Construcción, vol. 59, pp. 5–18, 2009. [7] NC 175: 2002, Morteros de albañilería. Especificaciones. 2002. [8] NC 170: 2002, Mortero fresco. Determinación de la consistencia en la mesa de sacudidas. 2002. [9] NC 173: 2002, Mortero endurecido. Determinación de la resistencia a flexión y compresión. 2002. [10] I. Martínez, M. Etxeberria, and E. Pavón, “Evaluación de morteros de albañilería elaborados con áridos reciclados mixtos con diferentes procesos de obtención,” Revista Cubana de Ingeniería, vol. 2, no. 3, pp. 2–7, 2012. [11] Y. Soler Mendoza, “Evaluación de morteros de albañilería elaborados con áridos reciclados mixtos de diferente composición procedentes del municipio Guanabacoa empleando filler reciclado,” Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, 2012. 11
- 223. [12] I. Martínez, E. Pavón, O. Jiménez, and E. Sánchez, “Empleo de áridos reciclados mixtos de diferente composición en la elaboración de morteros de albañilería,” in XXXIII Convención Panamericana de Ingenierías, 2012. 12
- 224. La actividad científica estudiantil y el sistema de revistas científicas estudiantiles. Una valoración para el cambio. Autor: MSc. Erena Lig Long Rangel. Asesor Técnico Docente Dirección de Ciencia y Técnica MES E-mail erena@mes.gob.cu Resumen La transformación socioeconómica que se desarrolla en el país, refuerza la prioridad establecida en el Ministerio de Educación Superior en relación con la formación de los profesionales. Dentro de las competencias profesionales es objetivo esencial que el estudiante sea capaz de insertarse en el entorno laboral contribuyendo a elevar la eficiencia por diferentes vías. Un análisis de nuestra realidad apunta a las insuficiencias de los egresados para contribuir desde la ciencia a la transformación de la gestión en sus colectivos. La actividad de ciencia e innovación como una de las vías para lograr el cambio, y más específicamente el proceso de formación científica se constituye en base nuestra atención. El trabajo analiza la atención a este proceso desde la óptica de la Dirección de Ciencia y Técnica, particular relevancia reviste la valoración de la interrelación entre la Dirección de Formación del profesional, la Dirección de Informatización y la Federación Estudiantil Universitaria y la Dirección de Ciencia y Técnica con el objetivo de establecer la estrategia de atención a la formación científica. La estrategia propuesta parte de la integración de las funciones sustantivas y propone ideas estratégicas en el papel de la organización estudiantil y en las nuevas concepciones de la institucionalización que la implementación de los lineamientos derivados del 6º. Congreso del Partido demandan. Novedosa resulta la triangulación de los resultados obtenidos en la caracterización del sistema de formación científica, del sistema de revistas, las entrevistas, encuestas, la observación científica y los análisis realizados por la organización estudiantil, pues permitieron determinar las principales regularidades que se manifiestan en el proceso de formación científica de los estudiantes. La mirada al sistema de revistas científicas estudiantiles y el proceso editorial arroja elementos importantes acerca de esta interacción y de las propuestas elevar la efectividad de la promoción de los resultados. Palabras Clave: Formación integral, formación científica
- 225. Student activity and scientific system of student journals. An assessment for change. Author: MSc. Erena Lig Long Rangel . Teaching Technical Advisory Direction of Science and Technology MES E -mail erena@mes.gob.cu Abstract The socio-economic transformation taking place in the country, reinforces the priority established in the Ministry of Higher Education in relation to the training of professionals. Within the professional skills essential objective is that the student is able to enter the labor environment helping to raise efficiency in different ways. An analysis of our reality points to the shortcomings of graduates from science to contribute to the transformation of their collective management. The activity of science and innovation as a way to achieve change, and more specifically the process of scientific training is based on our attention. The paper analyzes the attention to this process from the perspective of the Department of Science and Technology, of particular relevance assessment of the interrelation between the Directorate of Professional Training , the Department of Informatization and the Federation of University Students and the Science and technique with the aim of establishing the strategy for scientific training. The proposed strategy of integrating basic functions and offers strategic insights into the role of the student organization and new conceptions of institutionalization that the implementation of the guidelines derived 6th . Party Congress demand . Novel is the triangulation of the results obtained in the characterization of the system of scientific training, system journals , interviews , surveys, scientific observation and analysis undertaken by the student organization , as possible to determine the main regularities that occur in the process of scientific training of students . The look at the system student journals and the editorial process provides important elements about this interaction and proposals to increase the effectiveness of the promotion of the results. Keywords: Comprehensive training , scientific training
- 226. La actividad científica estudiantil y el sistema de revistas científicas estudiantiles. Una valoración para el cambio. Autor: MSc. Erena Lig Long Rangel. Asesor Técnico Docente Dirección de Ciencia y Técnica MES E-mail erena@mes.gob.cu Introducción Las transformaciones que se llevan a cabo en el país demandan de la Educación Superior la búsqueda de alternativas para elevar la calidad de la formación de los estudiantes. El objetivo estratégico del MES está dirigido a lograr los profesionales competentes y comprometidos con el desarrollo del país. Esto significa que los profesionales que formemos estén aptos para asimilar la aceleración de sus procesos de cambio y creciente interrelación a fin de responder a las necesidades del desarrollo de la economía y la sociedad a corto, mediano y largo plazo. La asimilación de estos procesos requiere de los profesionales posean mentalidad innovadora donde la combinación de investigación científica e innovación tecnológica, el desarrollo rápido y eficaz de nuevos productos y servicios, su producción eficiente con estándares de calidad apropiados y la gestión comercializadora interna y exportadora, que se revierta en un aporte a la sociedad y en estimular la reproducción del ciclo estén presentes. El presente trabajo recoge la experiencia en la atención al sistema de preparación científica de los estudiantes y valora la interrelación entre la Federación Estudiantil Universitaria y la Dirección de Ciencia y Técnica con el objetivo de establecer la estrategia de atención a la formación científica. Para la realización del mismo se realizaron las siguientes tareas: 1. Análisis de los planes y programas de formación 2. Realización de encuestas y entrevistas. (Funcionarios, profesores, investigadores, estudiantes, dirigentes estudiantiles). 3. Estudio de los documentos normativos (Reglamento docente metodológico, Normas y procedimientos, entre otros). La realización de las tareas anteriores tenía como objetivos los siguientes: • • • Caracterizar la formación científica de los estudiantes universitarios. Establecer las interrelaciones entre los diferentes componentes de la formación integral. Valorar las interrelaciones estructurales y funcionales del MES, la FEU y las editoriales universitarias.
- 227. • Proponer acciones para contribuir a elevar la formación científica. Los resultados alcanzados en cada una de las tareas se exponen sintéticamente a continuación: La actividad científica en las universidades, es consustancial a su misión y al papel que le corresponde en la sociedad, para ello las 22 universidades del MES cuentan con más de 18 000 docentes de los cuales aproximadamente el 80 % realiza actividades de investigación. La matrícula actual de estudiantes en el sistema es de más de 350 000 estudiantes agrupados en 104 carreras de las ciencias, técnicas, agropecuarias, sociales, básicas, económicas, pedagógicas y humanísticas, los cuales se vinculan a tareas investigativas en función de su desarrollo desde los primeros años de la carrera. Informaciones recientes plantean que 20 000 (6%). Aunque se desarrolla el trabajo científico estudiantil, que contribuye a lograr el vínculo del estudiante con el entorno socio-productivo territorial, y que mediante la investigación, se generan motivaciones hacia la transformación de su entorno. Un análisis somero de las cifras alerta en relación con la necesidad de emplear esta actividad para emplear estas motivaciones en la elevación del compromiso con el territorio, la carrera, con el país y con la Revolución. El espacio establecido para valorar el desarrollo de la actividad científica de los estudiantes son: la realización de los Fórum científicos estudiantiles a nivel de las facultades y a nivel de los CES, los concursos nacionales, los eventos científicos nacionales e internacionales. Se destaca en este sentido el taller científico estudiantil en el marco de los congresos Universidad. Por sus objetivos y funciones las BTJ se convirtieron en el bastión de los criterios más novedosos y prácticos de la ciencia y la técnica dándole así respuesta a las enormes tareas para llevar adelante la revolución científica en nuestro país, sin embargo en la actualidad el trabajo que se realiza no es un espacio de confrontación y reflexión científica. La valoración de los resultados de cada una de estas actividades evidencia lo siguiente: Formación científica de los estudiantes: La revisión de los programas de estudio de más del 50 % de las carreras muestra posiciones diversas, en todas las revisadas se desarrollan cursos de preparación científica, especialmente de metodología de la investigación. Sin embargo al encuestar al 25 % de los estudiantes de varias carreras en las diferentes ramas de la ciencia, el 78,3% plantea que es insuficiente la preparación que reciben. Esta visión se refuerza si al comprobar que de los restantes, el 15 % son estudiantes de alto rendimiento que integran grupos de trabajo científico técnico estudiantil. Grupos de trabajo científico técnico estudiantil: En entrevista grupal realizada a los estudiantes, refieren pobre trabajo de los profesores para lograr la incorporación a
- 228. los mismos. Las temáticas en ocasiones son de poco interés para ellos y no las perciben asociadas a los principales problemas del desarrollo del país. Un ejemplo significativo es la falta de convocatoria a estudiantes de carreras económicas de 3er y 4to año en función de los cambios económicos que se realizan y sus impactos. Eventos científicos estudiantiles: Los estudiantes encuestados se refieren a la realización anual de jornadas estudiantiles a nivel da las facultades, no así a nivel de los centros. En relación con eventos científicos nacionales sólo 114 estudiantes (3% de la muestra seleccionada) refieren la participación en eventos nacionales liderados por las organizaciones estudiantiles los mismos están centrados en dos universidades. En eventos internacionales, de los estudiantes encuestados, sólo el 2,1% refiere conocer esa posibilidad, en su mayoría mencionan el Congreso Universidad y en otros casos como eventos específicos organizados en sus correspondientes facultades. De los Fórum Nacionales de Estudiantes realizados, algunos refieren no conocer los métodos, vías y formas para su participación, se han enterado sólo de resultados alcanzados por algunos de sus compañeros en determinadas actividades políticas realizadas, o mítines. Algunas sugerencias recogidas en intercambios realizados con los profesores y estudiantes participantes como jurado en tres de los fórum realizados en los últimos tres años, referidas a lo organizativo, al proceso preparatorio y a la evaluación de los resultados son: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Valorar temáticas desde la convocatoria. Designación de profesores para tribunales por temáticas. Cálculo del índice para evaluar a los centros. Revisar cálculo de cifras de participantes. Utilizar el SIGENU. Valorar separación de temáticas (2también en años pares). Diseño común de diplomas con logotipo y cuño MES Establecer normas de presentación, y cronograma. Digitalizar la inscripción de trabajos en sitio del MES. Que la dirección del MES (DFP) valore los concursos a realizar en correspondencia con las prioridades definidas en los modelos del profesional. Valorar diferenciación en correspondencia con el papel de dichas habilidades en las diferentes carreras. Ejemplo Idiomas. Varias de estas propuestas se han empleado en los dos últimos fórum nacionales, sin embargo la valoración de su implementación ha estado lastrada por algunas de las debilidades que también se evidencia en otros elementos del sistema y que se abordarán más adelante. El análisis de los sistemas y mecanismos empleados en esta actividad evidencia fisuras en el funcionamiento, en particular la participación de los estudiantes en el proceso nacional de los eventos Universidad se ha visto lastrado por concepciones diversas, entre ellas: por falta de integración de las organizaciones estudiantiles a los comité organizadores, falta divulgación.
- 229. Todo lo anterior refuerza los criterios de la FEU en relación con la necesidad del fortalecimiento de la actividad científica estudiantil de manera que se prepare a los estudiantes desde el proceso de formación para que al incorporarse al entorno laboral puedan dar respuesta a la necesidad de la introducción sistemática y acelerada de los resultados de la ciencia, la innovación y la tecnología en los procesos productivos y de servicios, teniendo en cuenta las normas de responsabilidad social y medioambiental establecidas , así como a la reorientación el desarrollo industrial, el control de las tecnologías existentes en el país; a fin de promover su modernización sistemática atendiendo a la eficiencia energética, eficacia productiva e impacto ambiental, y que contribuya a elevar la soberanía tecnológica en ramas estratégicas y considerar al importar tecnologías, la capacidad del país para asimilarlas y satisfacer los servicios que demanden, incluida la fabricación de piezas de repuesto, el aseguramiento metrológico y la normalización. Son elementos esenciales planteamientos siguientes: del actual proceso del Congreso de la FEU los • Incidir en un mejor funcionamiento de los grupos científicos estudiantiles. • Mayor atención a los grupos por parte de los profesores responsables, • Elevar la cantidad de temas de investigación. • Iniciar el trabajo de investigación extracurricular en los casos que sea pertinente en los primeros años de la carrera. • La divulgación de los resultados científicos son deficientes, Particular relevancia tiene estos temas en la actual coyuntura de transformaciones socioeconómicas en el país, un accionar coherente , sistémico, sistemático permite por esta vía incidir en la elevación del compromiso de los estudiantes con su carrera, con su universidad y con su país. La divulgación y socialización de los resultados científicos de los estudiantes, prevista en primera instancia por el propio sistema divulgación de los centros, se solapa cuando en las publicaciones los tutores aparecen como coautores. La creación del sistema de revistas científicas digitales estudiantiles creado hace dos tres años, no ha impactado como se esperaba en la divulgación y socialización. 1. Un análisis riguroso de este sistema evidencia problemas y dificultades asociados a: La infraestructura informática de los centros. 2. La estructura organizativa para la gestión. 3. Diferencias en las concepciones metodológicas de su gestión. 4. Limitaciones con los sistemas de captación de artículos y trabajos para publicar. 5. Falta de claridad en los fines y propósitos del sistema. 6. La gestión y procesamiento editorial 7. La falta de integración entre los Consejos editoriales de cada una delas revistas.
- 230. 8. Los problemas en la atención y seguimiento a esta actividad. La adopción de algunas medidas iniciales para el mejoramiento a esta actividad está basada la institucionalización de estos procesos, deslindando la responsabilidad estructural y funcional del organismo y sus instituciones, así como de la FEU y sus estructuras orgánicas. En resumen, se considera que los años de período especial han limitado la actividad científica en las universidades repercutiendo de manera significativa en la actividad científica estudiantil. La reestructuración de el trabajo en la dirección de la preparación científica de los estudiantes requiere un pensamiento integrado con la participación de las direcciones de ciencia y técnica, la dirección de formación, la dirección de extensión y la estructura editorial del MES. Conclusiones La actividad científico-técnica estudiantil, como parte del proceso de formación de los estudiantes universitarios, continúa siendo una necesidad creciente en las condiciones actuales del país. La visión para la estructuración de la formación científica de los estudiantes debe considerar el actual contexto universitario, así como las características holísticas que la misma encierra. La integración organismo- organizaciones estudiantiles y juveniles es una necesidad insoslayable en el actual contexto. La misma se debe sustentar en la misión y funciones de cada uno de los integrantes, a todos los niveles. Recomendaciones Elaborar un documento normativo y metodológico que permita la estructuración de esta actividad, con la flexibilidad necesaria para que cada instancia pueda realizar las misma en correspondencia con los objetivos y funciones a partir de sus condiciones. Bibliografía 1. Alarcón Ortiz, Rodolfo 2012: Balance del cumplimiento de los objetivos del primer semestre del 2012. La Habana. Editorial Félix Varela. Julio 2012
- 231. 2. Arencibia Sosa, V. Universalización de la formación académica de postgrado: contribución a la solución de los problemas de la teoría y la práctica pedagógica. Evento Provincial Pedagogía 2007, Santiago de Cuba, 2007 3. Fariñas, Gloria(2003): Las ideas de L. S. Vygotski en la educación superior contemporánea. Universidad 2003, Ciudad de la Habana. 4. García Cuevas, J. Luis y otros(2012). Estudio e investigación del MES en función del desarrollo local. Memorias Congreso Universidad 2012. La Habana 5. MES, (2013). Transformacion de la gestión de impacto resultante de la investigación-desarrollo-innovacaión- formación doctoral en el MES. Inédito. La Habana, 2013 6. MES, Cátedra de ciencia, tecnología e innovación de la Universidad de la Habana, (2013). La ciencia universitaria en el contexto de la actualización del modelo económico cubano. 7. Pogolotti Graziela (2011). Intervención en la reunión nacional de la comisión central de valores. MARZO 2011. Inédito 8. Vecino, A. F. (2004): La Universidad en la construcción de un mundo mejor. Conferencia Magistral, Evento Universidad 2004. Editorial Félix Varela.
- 232. PREOCUPACIÓN AMBIENTAL Y COMPORTAMIENTOS ECOLÓGICOS DE LOS ESTUDIANTES EN LA FACULTAD AGROPECUARIA DE MONTAÑA DEL ESCAMBRAY Erismany Molina Moreno Facultad Agropecuaria de Montaña del Escambray. 4to año de la carrera de Agronomía. SUSS. Cuba. emolina@fame.suss.co.cu RESUMEN La responsabilidad social de las Universidades en relación con la defensa del medio ambiente y el uso racional de los recursos naturales ha sido tema obligado de numerosos eventos internacionales, que de forma directa o indirecta han abordado estos aspectos. Con el objetivo de lograr que los ingenieros que egresan de la Facultad Agropecuaria de Montaña del Escambray (FAME) posean una Formación Ambiental, expresada en habilidades, actitudes, comportamientos y valores, que les posibilite cumplir con éxito la misión para la que han sido formados, se realiza un trabajo sistemático, integrando a los docentes, trabajadores y estudiantes. La preocupación ambiental ha sido considerada un parámetro descriptivo del nivel de concienciación ambiental. Este trabajo, partiendo del nivel de preocupación ambiental y los comportamientos ecológicos que han mostrado los estudiantes en la FAME, describe una serie de acciones curriculares y extensionistas que llevan a cabo los estudiantes para proteger y restaurar el frágil ecosistema de montaña. Palabras claves: comportamientos ecológicos, ecosistema, formación ambiental, ingenieros agrónomos. ABSTRACT The social responsability in universities related to the defense of the environment and the rational use of natural resources has been a recurrent theme at numerous international events, in which the topic has been discussed, either directly or indirectly. With the objective of building an environmental awareness on future agricultural engineers studying at FAME, expressed as skills, attitudes, behaviors and values allowing them to carry out their mission successfully, a systematic work integrating professors, workers and students is carried out. Environmental involvement has been described as a parameter descriptive of the level of environmental awareness. This paper describes a series of curricular and extracurricular actions executed by students to protect and restore the fragile mountain ecosystem. Key words: ecological behavior, ecosystem, environmental education, agricultural engineers. INTRODUCCIÓN La responsabilidad social de las Universidades en relación con la defensa del medio ambiente y el uso racional de los recursos naturales ha sido tema obligado de numerosos eventos internacionales, que de forma directa o indirecta han abordado estos aspectos. Desde 1971 en Tours, donde se celebró el Coloquio sobre Enseñanza del Medio Ambiente a nivel universitario se analizó el panorama que presentaba la dimensión ambiental en el mundo universitario y a partir de ese momento comenzaron a realizarse esfuerzos para el mejoramiento de esta temática en nuestros centros. El conocimiento del medio ambiente presupone la integración de las ciencias sociales y naturales, y la aplicación de una metodología interdisciplinaria. La necesidad de aplicar este tipo de enfoque nos conduce hacia la innovación
- 233. metodológica, entendida como una actitud de superación frente a la posición tradicional ante el conocimiento. La solución o prevención de problemas ambientales dependen en buena medida del apoyo y cooperación de un público bien informado y motivado. Como ingenieros agrónomos que se desempeñan en la montaña, realizarán una importante labor extensionista como educadores ambientales. El educador ambiental puede hacer importantes aportes a través de la planificación de programas de educación ambiental orientados a la acción y cambio de conductas. Atendiendo a lo anterior se desarrollan acciones que permiten identificar problemas ambientales, proyectar y ejecutar soluciones para mitigar el efecto de los mismos sobre el medio ambiente. La presente ponencia tiene como objetivo: • Divulgar el trabajo realizado por los estudiantes de la FAME a favor de la preservación del ecosistema de montaña. DESARROLLO La universidad ante la crisis ambiental global El problema del medioambiental que sufre hoy la humanidad es resultado de nuestra acción como seres humanos, y está en nosotros mismos transformar aquellas prácticas que han producido esta situación y generar un estilo de vida que respete nuestro entorno. La crisis de civilización y del medio ambiente exige nuevas relaciones prácticas con la Naturaleza y nuevos principios filosóficos que la fundamenten. Las reflexiones actuales a nivel mundial, por los que se preocupan y ocupan de esta problemática, se encaminan a establecer las bases teóricas de una relación armónica, razonable, sostenible y simbiótica con la Naturaleza. La sociedad se encuentra en estos momentos en una situación insostenible en su relación con la naturaleza. Se suele reconocer la gravedad de esta problemática, sobre todo en determinados aspectos, hasta el punto de considerarse que puede llegar a poner en peligro, a largo plazo, la propia supervivencia y continuidad de la especie humana sobre la Tierra. Internacionalmente se reconoce dentro de las principales tareas para lograr la Educación Ambiental, fortalecer la Educación Ambiental al interior del sistema educativo; fortalecer los sistemas de información y formación de la ciudadanía frente a problemáticas medioambientales; fortalecer la capacidad de acción de actores sociales colectivos frente a la protección del medioambiente; y la generación de procesos amplios de reflexión y debate sobre el desarrollo sustentable y la corresponsabilidad ciudadana. Gutiérrez y Gonzáles (2004) al abarcar la temática plantean que las estrategias de ambientalización universitaria se establecen básicamente en tres ámbitos: el de ambientalización curricular, consiste en la incorporación de la dimensión ambiental en los recorridos formativos; la gestión ambiental sostenible, las universidades como organizaciones generan una serie de impactos sobre el medio y deben planificar actuaciones correctoras que eviten o minimicen esos impactos, mediante la implantación de los correspondientes sistemas de gestión ambiental y la planificación a corto, medio y largo plazo de actuaciones que involucren a toda la comunidad en el desarrollo de compromisos ambientales, y la educación y participación ambiental que parte de la idea de que la ambientalización universitaria pasa por ofrecer oportunidades para que los estudiantes incorporen en sus estilos de vida y en sus códigos deontológicos profesionales, principios y fundamentos inspirados en las buenas prácticas pro-ambientales.
- 234. La Facultad Agropecuaria de Montaña del Escambray y su trabajo para mitigar el efecto de la crisis ambiental En la FAME no se ha estado ajeno en estos años a la preocupación y ocupación de las Universidades en las problemáticas del medio ambiente. Al igual que todos los centros universitarios del país ha instrumentado estrategias y acciones de diversos alcances sobre los problemas e impactos ambientales. La institución desarrolla un trabajo que considera que lo ambiental sature o atraviese, por así plantear, el proyecto educativo institucional y vincule esta temática como parte fundamental a la misión institucional. Con este propósito, se trata que lo ambiental no atraviese solamente los sistemas de conocimientos que constituyen el currículo propiamente dicho, sino también las relaciones que se establecen en el proceso de transmisión de estos conocimientos y la forma de llevarlos a la práctica. A raíz de todas las transformaciones que exige la crisis ambiental que atraviesa el planeta se han renovado sus actividades docentes, extracurriculares, investigativas y de gestión, planteando en todo momento la necesidad de profundizar en la prevención, diagnóstico y solución de los problemas ambientales, desde una perspectiva interdisciplinar que estudie la relación hombre – naturaleza. En el ámbito que estamos contemplando, la Formación Ambiental es primordial en la carrera de Agronomía, ya que el impacto está dirigido al medio ambiente, los egresados deben poseer una formación académica, fundamentada en conocimientos, habilidades, actitudes, comportamientos y valores, que les permita interactuar con los recursos naturales de forma racional y sustentable. En función de esta formación se han generado políticas dirigidas a la ambientalización, que van desde las estrategias maestras hasta las asignaturas y proyectos de aula, que permiten visualizar el compromiso de la facultad con la protección del medio ambiente y la sostenibilidad. En la última década se han desarrollado investigaciones en la línea del perfeccionamiento de la Educación Superior enmarcadas en la formación ambiental de los estudiantes, a través de tesis de maestría y doctorado, las que han sido presentadas en eventos nacionales e internacionales y han contribuido a una formación integral de los estudiantes, permitiendo mayor calidad de los egresados. Todo este trabajo ha tenido como objetivos asegurar acciones que refuercen los aspectos relacionados con el desarrollo sostenible y la protección del medio ambiente. Además, intensificar la realización de investigaciones en los centros docentes ubicados en el medio ambiental urbano, rural y de montaña, haciendo énfasis en los centros pertenecientes al Plan Turquino y Áreas Protegidas; y fortalecer el enfoque de la protección el medio ambiente y el desarrollo sostenible en las clases de las asignaturas de ciencias exactas y naturales. Los estudiantes universitarios y su preocupación por el medio ambiente La Federación de Estudiantes Universitarios (FEU) como organización que aglutina los estudiantes se suma a todas las acciones realizadas en la institución para la formación ambiental de sus miembros y en defensa de uno de los ecosistemas más frágiles que existen, el ecosistema de montaña. Considerando los pasos sugeridos por "Cómo planificar un programa de educación ambiental", Centro para el Desarrollo Internacional y Medio Ambiente, del Instituto de Recursos Mundiales; Servicio de Pesca y Vida Silvestres de los Estados Unidos, la dirección de la FEU conjuntamente con la dirección de extensión universitaria y el
- 235. grupo de investigación de Educación ambiental del centro se diseño un programa de Educación ambiental. Todo el trabajo desarrollado parte de la idea de que la ambientalización universitaria pasa por ofrecer oportunidades para que los estudiantes incorporen en sus estilos de vida y en sus códigos deontológicos profesionales principios y fundamentos inspirados en las buenas prácticas proambientales. El sistema de acciones tiene como base la vinculación de los estudiantes con la comunidad, dando cumplimiento a un grupo de objetivos generales instructivos y educativos que no se abordan en el currículo oficial y el desarrollo de proyectos de intervención en la realidad social y ambiental contextualizada al ecosistema montañoso que posibilitará entre otros aspectos formativos, fortalecer el sentido de la responsabilidad, el amor por la naturaleza, la independencia, la honradez, la disciplina, la visión estética, el amor por la profesión y la capacidad de trabajo en grupos. Con este fin se han desarrollado: - Capacitación a los estudiantes para realizar la interpretación del patrimonio, revelando “in situ” el legado natural, cultural e histórico del ecosistema de montaña. - Desarrollo de talleres que propicien la comprensión de la naturaleza compleja de la biodiversidad (como resultado de la interacción de sus aspectos biológicos, físicos, sociales y culturales) tomando en consideración, la riqueza del ecosistema de montaña y demostrando la importancia de la misma, en las actividades de desarrollo económico, social y cultural. - Creación de Guías Metodológicas para Excursiones de Educación Ambiental, donde las propuestas de excursión y actividades al aire libre estén sustentadas por orientaciones de varias asignaturas, con una adecuada concepción de los objetivos, convirtiéndose en propuestas no sólo recreativas, sino también formativas. - Diagnósticos conjuntos con profesores, que han permitido la proyección de estrategias para utilizar las potencialidades del entorno natural, como vías para el ingreso de divisas al país sobre la base de la explotación racional y sostenible de los recursos naturales. - Capacitación para el desarrollo del senderismo ecológico. Se instruye por los docentes sobre las medidas de vigilancia y seguridad necesarias para este tipo de iniciativas, facilitadas por organismos especializados, que servirán de herramienta teórica y práctica en su desempeño profesional. - Evaluar y discutir con el campesinado las labores que correspondan a los sistemas de producción agroforestales (principalmente cafetaleros) para su manejo en las zonas montañosas, aplicando los principios de la sostenibilidad. - Explotar y dar a conocer alternativas, para la utilización de la medicina tradicional, haciendo énfasis en el empleo de la medicina verde a través de la propagación de variedades de plantas medicinales en las zonas montañosas. - Contribuir al mantenimiento de la cultura culinaria en las zonas montañosas y ampliar el conocimiento sobre hábitos alimentarios saludables entre los pobladores de las comunidades. - Localizar áreas afines para la ejecución de proyectos que permitan la producción de alimentos, plantas ornamentales y medicinales en las comunidades montañosas.
- 236. - El sitio Web del centro deberá ofrecer cobertura informativa a todas las acciones ambientales que desarrolle la comunidad universitaria. ; entre las actuaciones principales que comprende el campo de la gestión ambiental sostenible podemos destacar la gestión de los residuos, el aumento de la autonomía y eficiencia energética mediante el uso de energías renovables y el ahorro energético y de agua, el diseño y la ordenación de las infraestructuras y la incorporación de criterios ambientales en los edificios, contratas y proveedores - Los resultados permitirán sentar pautas en futuras acciones para mejorar la Formación Ambiental del agrónomo de montaña, que contribuyan a ofertar a la sociedad un profesional más preparado y consciente, de que se desempeñará en el ecosistema de montaña que por sus características de relieve, clima, particularidades de la flora, la fauna y desarrollo económico y social, es considerado como el más frágil.
- 237. “Universidad 2014” 9no. Congreso Internacional de Educación Superior “Por una universidad socialmente responsable” IV Taller Internacional de investigación científico estudiantil “Joven Ciencia” y VI Foro de las organizaciones estudiantiles en la universidad. TÍTULO: EVALUACIÓN DE DOS TECNOLOGÍAS DE LABOREO Y SIEMBRA EN EL CULTIVO DEL ARROZ (ORYZA SATIVA L.) Fermín Cedeño González1, Dr. C. Yosvel Enrique Olivet Rodríguez2 1 Estudiante del 4to año de la Carrera de Ingeniería Agrícola, de la Facultada de Ciencias Técnicas, Universidad de Granma. Email: fcedeno@estudiantes.udg.co.cu 2 Dr. C., Prof. Aux. e Inv., Universidad de Granma, Carretera Bayamo-Manzanillo km 17 ½, Peralejo. Bayamo, CP 85 100. Granma, Cuba. Facultad de Ciencias Técnicas. Email: yolivetr@udg.co.cu, Tel.: 481015 ext. 210. RESUMEN El trabajo de investigación se realizó en la Cooperativa de Créditos y Servicios Fortalecida “Celedonio Rodríguez Lago” ubicada en el Consejo Popular La Martí del municipio de Yara, provincia de Granma. El mismo tiene el objetivo principal evaluar dos tecnologías de laboreo y siembra, T1 tradicional y T2 vietnamita, con vista a mejorar los planes de producción del cultivo para este sector, que en la actualidad aporta alrededor del 30 % de arroz que consume la población del medio rural y por otro lado permite reducir el consumo energético del proceso, indicador que afecta a los productores. En tal sentido T2 alcanzó los mejores resultados en cuanto al número de plantones y panículas por metro cuadrado 148,33 y 416 respectivamente, un rendimiento agrícola de 8,08 t ha-1, con relación a T1 con 5,98 t ha-1. Este método de siembra vietnamita presentó los valores más bajos de consumo energético de entrada (Input) tanto en unidad de superficie 0,95 GJ ha-1 como de medida (0,11 GJ t-1), llegando alcanzar una energía de salida (Output) de 31,11 GJ ha-1, para una relación energética (ratio) de 4,05. Palabras clave: laboreo, siembra, consumo energético. SUMMARY The investigation work was carried out in the Cooperative of Credits and Strengthened Services Celedonio Rodríguez Lake located in the Popular Council The Martí of the municipality of Yara, county of Granma. The same one has the main objective to evaluate two laboreo technologies and siembra, traditional T1 and T2 Vietnamese, with view to improve the plans of production of the cultivation for this sector that at the present time it contributes around 30% of rice that the population of the rural means consumes and on the other hand you/he/she allows to reduce the energy consumption of the process, indicator that affects to the producers. In such a sense T2 reached the best results as for the number of grafts and panículas for meter square 148,33 and 416 respectively, an agricultural yield of
- 238. 8,08 t have-1, with relationship to T1 with 5,98 t have-1. This method of siembra Vietnamese presented the lowest values in energy consumption of entrance (Input) so much in surface unit 0,95 GJ have-1 as of measure (0,11 GJ t-1), arriving to reach an exit energy (Output) of 31,11 GJ have-1, for an energy relationship (ratio) of 4,05. Words key: laboreo, siembra, energy consumption. INTRODUCCIÓN La producción del arroz en Cuba ocupó en el año 1999 un total de 5 963 caballerías sembradas con un rendimiento de 2,91 t ha-1 (IIA ,2000). El incremento en la producción agrícola es una de las tareas vitales del proceso revolucionario, por la importancia que reviste satisfacer la demanda interna de productos agropecuarios siendo la optimización del costo energético y la calidad de la preparación de los suelos unas de las actividades fundamentales a desarrollar en este sentido. Por tal motivo, en los últimos años, se han tomado algunas medidas de tipo técnicas y organizativas que han contribuido al mejoramiento de los rendimientos agrícolas del cultivo, alcanzándose valores por encima de 3,00 t ha-1 a nivel nacional. Dentro estas medidas tenemos el laboreo del suelo, factor importante por su marcada influencia en la siembra, en el rendimiento de la cosecha, volumen anual, costo de producción, incidencia en la conservación del medio, consumo energético; así como por su dependencia de las condiciones edafoclimáticas (Leyva y Serrano, 1997 e INICA, 2005). A pesar de los avances en materia de laboreo del suelo, en Cuba aún prevalece la tecnología tradicional. Las máquinas utilizadas y entre ellas las que intervienen en la preparación de los suelos presentan en la actualidad un alto deterioro. Esta maquinaria se caracteriza por ser resistente, de fácil manejo, mantenimiento, reparación, pero tiene como gran desventaja con respecto a otras tecnologías más modernas su alto consumo de combustible, el cual encarece los costos de producción. Por ejemplo, la labranza del suelo contribuye fuertemente en el consumo de energía, llegando a consumir entre 60 a 80 L ha-1, consumo que evidencia un elevado consumo de energético por este concepto (Lal et al., 1990). Problema científico: Los rendimientos del arroz en la actualidad están por debajo de las necesidades reales del país y la perspectiva productiva depende de varios factores de tipo energético, económico y tecnológico. Objetivo general: Evaluar dos tecnologías de laboreo y siembra para el cultivo de arroz a partir del comportamiento del cultivo, rendimiento agrícola, consumo energético y gasto directo de explotación del proceso. MATERIALES Y MÉTODOS Localización y caracterización del área experimental El trabajo de investigación se realizó en la Cooperativa de Créditos y Servicios Fortalecida “Celedonio Rodríguez Lago” ubicada en el Consejo Popular La Martí del municipio de Yara, provincia de Granma.
- 239. Diseño experimental Se montó un diseño experimental en bloques al azar, con dos tratamientos y tres repeticiones, para un total de 6 parcelas de 60×30 m, separadas por 1 m una de la otra. Las variables de estudio fueron: el cultivo (cantidad de plantones por metro cuadrado, número de panícula por metro cuadrado, porcentaje de granos vanos, peso de 1 000 granos y rendimiento agrícola), consumo energético (energía de uso directo e indirecto) y gasto directo de explotación. Una vez tomados los datos, se realizó un análisis de varianza con el paquete estadístico STATISTICA (Statsoft, 2003), efectuando la prueba de LSD de Fisher con una probabilidad p<0,95. Actividades fundamentales para la fomentación del cultivo del arroz La siembra en ambos tratamientos se efectúo por igual en la primera quincena de diciembre del 2011, con la variedad de arroz INCA LP-5, con una lámina de agua de 2 cm. La fertilización se realizó de la misma forma en los dos tratamientos aplicando de forma manual 50 kg ha-1 de urea como nitrógeno, 88 kg ha-1 de P 2 O 5 y K 2 O respectivamente. El control fitosanitario se desarrolló por igual en cada unos de los tratamientos, aplicando 0,30 L ha-1 de Taspa y Octave como fungicida y 0,30 L ha-1 de Carbaryl 85 y Dimetoato 38 como insecticida, 1,00 L ha-1 de Glisofato como herbicida. La cosecha se efectúo por igual en los dos tratamientos a los 70 días de sembrado el cultivo, con una humedad del grano de 21 %, con la cosechadora semimecanizada vietnamita modelo GRH-1.2. Luego de ser cosechado fue trillado por la máquina trilladora modelo LH. Metodología para determinar las variables referidas al cultivo Cantidad de plantones por metro cuadrado (C p ): se obtuvo a partir del conteo de la cantidad de plantones existentes dentro de un metro cuadrado. Número de panículas por metro cuadrado (N p ): se obtuvo contando la cantidad de panículas existente dentro de 0,25 m2 según la metodología planteada por IIA (2008). Peso de 1 000 granos (P g ): se determinó a partir del peso de 1000 granos en kg tomados de una muestras de 200 granos tomados al azar en cada una de las parcelas y tratamientos. Porcentaje del vaneo del grano, (P v ): expresa el porcentaje del volumen total del vaneo del grano de arroz, realizando 5 mediciones según la diagonal de cada parcela y tratamiento, para un total de 30 muestras. Se calcula por la expresión (1). P Pv = v 100% Pg ……………………………………………………………………………(1) Donde: P v – peso de 1 000 granos de arroz ventados en kg P g – peso de 1 000 granos de arroz sin ventar en kg Rendimiento agrícola, (R a ): se determinó a partir de un área cosechada de 10 m2 en cada una de las parcelas de estudio en t ha-1 al 21 % de humedad, por la expresión (2).
- 240. Ra = 10 Pm (100 − H m ) (tha −1 ) 86 Ac …………………………….……………………………….(2) donde: P m – peso de la muestra de arroz en kg H m – humedad del grano en el momento del pesaje en % A c – área de cálculo cosechada en m-2 R a – rendimiento agrícola al 14 % de humedad del grano en t ha-1 Metodología de cálculo para determinar el balance energético Para ello se contabiliza, por un lado, la energía directa e indirecta de los insumos consumidos en cada una de las labores (Bowers, 1992). a) Energía directa (E d ) Energía asociada al consumo de combustible (E dc ) (MJ ha-1) Edc = Cc Eeg ………………………………………………………………..…………(3) donde: C c , es el consumo de combustible (L ha-1) E eg , es el equivalente energético del gasóleo (41 MJ L-1) (Saunders et al., 2006) Energía asociada con la mano de obra empleada (E dh ) (MJ ha-1) E n Edh = h ob ……………………………………………………………………………..(4) Ctob donde: E h , es el equivalente energético del trabajo humano (1,96 MJ h-1 para el hombre) (Mandal et al., 2002) n ob , es la cantidad de obreros que participan en una determinada labor C tob , es la capacidad de trabajo de los obreros agrícolas (ha h-1) Energía asociada con los animales utilizados en labores de tiro (E da ) (MJ ha-1) E n Eda = a a (5) Cta donde: E a , es el equivalente energético del trabajo animal (5,05 MJ h-1) (Ozkan et al., 2004) n a , es la cantidad de animales que participan en una determinada labor C ta , es la capacidad de trabajo de los animales (ha h-1) b) Energía indirecta (E i ) Energía de uso indirecto asociada a la utilización de la maquinaria (E imq ) (MJ ha-1) Eimq = meq [ E f (1 + ( Er / 100)) + Et ] Vu × 10 ……………………………………………. at vtr .(6) donde: E f , es el factor energético debido a la fabricación del equipo (87 MJ kg-1) (Bowers, 1992) E r , es el factor energético en reparación y mantenimiento (%)
- 241. E t , es el factor energético debido al transporte del equipo desde la fábrica (88 MJ kg-1) (Bowers, 1992) m eq , es la masa del equipo (kg) V u , es la vida útil del equipo (h) a t , es la anchura de trabajo del equipo (m) v tr , es la velocidad real de trabajo (km h-1) b) Energía indirecta de los insumos de producción (E iin ) (MJ kg-1) Eiin = Ds Eein (7) donde: D s , es la dosis de insumo (kg ha-1 o L ha-1) E ein , es el equivalente energético de los insumos c) Energía contenida en la preparación del suelo Energía total asociada a la preparación del suelo (I ecs ) (GJ ha-1) I ecs = Ed + Ei ……………….………………………………………………………… -1 b) Energía total consumida por unidad de producto obtenido (I ecr ) (GJ t ) I I ecr = ecs Rac donde: R ac , es el rendimiento del cultivo (t ha-1) d) Energía contenida en el cultivo del arroz (O ecs ) (GJ ha-1) Oecs = Rac Eeq (8) (9) (10) donde: R ac , es el rendimiento del cultivo (kg ha-1) E eq , es la energía equivalente del cultivo (3,85 MJ kg-1) (González et al., 2009) e) Relación energética del cultivo (E ue ) O (11) Eue = ecs I ecs f) Coeficiente de eficiencia energética del cultivo (NER) O −I NER = ecs ecs …………………………………………………………………… I ecs RESULTADOS Y DISCUSIÓN Cantidad de plantones y número de panículas por metro cuadrado En la Fig. 1 se muestra la cantidad de plantones medidos por metro cuadrado, para lo cual se encontró diferencia significativa entre los tratamientos evaluados según la LSD de Fisher para p<0,95. Destacándose el tratamiento T1, con los mayores
- 242. valores medios 276,67 plantones m-2, 54 % superior al tratamiento T2, con 148,33 plantones m-2 como promedio. En la Fig. 2 Se destaca el tratamiento T2 con el mayor valor medio de panículas por metro cuadrado, 416 panículas m-2, 75 % superior al valor medio de panículas alcanzado por el tratamiento T1 con un promedio de 310 panículas m-2. Este número de panículas alcanzado por T2 es considerado de bueno, ya que supera en un 10 % a la cantidad de panículas alcanzadas por Mariño (2011). Cantidad de plantones por metro cuadrado (Cp .) 300 280 260 240 220 200 180 160 140 120 1 2 Tratamientos Fig. 1. Cantidad tratamientos. de Mean Mean±0,95 Conf. Interval plantones por Fig. 2. Comportamiento del número de panículas por metro cuadrado. El resultado alcanzado por T1 fue debido a la siembra de la semilla por método a voleo, que provocó que en un metro cuadrado cayeran un gran número de semillas. Donde en el tratamiento T2 las semillas fueron sembradas con una máquina de tracción manual, dejando caer a chorrillo 120 kg ha-1 de semillas a una distancia de 17 cm entre hileras, correspondiéndose con la distancia óptima que deben tener los plantones de arroz, permitiendo a las plantas hacer una adecuada competencia por la radiación solar y otros componentes nutritivos como los fertilizantes, incidiendo de forma directa en el número de panículas (Sánchez, 1992 y Martín et al., 1995). Porcentaje del vaneo y peso de 1 000 granos En (Fig. 3), Esta T2, con la mayor cantidad de granos llenos por cada 1 000 granos, con un valor medio de 36 g. Estando por encima que T1 con sólo 31 g. Es evidente que T1 presenció mayor porcentaje de granos vanos que T2 a pesar de que todos pertenecen a la misma variedad de arroz (IMCA LP-5). No obstante la cantidad de granos llenos obtenidos por T2 superan en un 23 % a la cantidad de granos llenos obtenidos por Mariño (2011). Rendimiento agrícola del cultivo En la siguiente Fig. 4. El tratamiento T2, alcanzó el más alto valor de rendimiento agrícola del cultivo, con un valor medio de 8,08 t ha-1, 26 % por encima del rendimiento medio alcanzado por T1, con sólo 5,98 t ha-1 como promedio. El resultado obtenido por T2 es 12 % superior al rendimiento alcanzado por Mariño (2011) a través del mismo estudio de la siembra.
- 243. A pesar de que T2 alcanzó el menor número de plantones por metro cuadrado, este mostró mayor rendimiento agrícola. 8,5 -1 Rendimiento agrícola (t ha ) 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 1 2 Tratamientos Mean Mean±0,95 Conf. Interval Fig. 3. Comportamiento de peso de 1 000 Fig. 4. Comportamiento del rendimiento granos de arroz. agrícola. Energía de uso directo e indirecto En la Fig. 5 Esta destacándose el tratamiento T1, con los valores más altos de consumo de energía de uso directo, alcanzado un valor de 1,96 GJ ha-1, siendo este resultado 47 % superior a la energía de uso directo consumida por T2, con un valor de 1,04 GJ ha-1. No obstante la energía de uso directo consumida por los dos tratamientos estuvieron por debajo de la energía obtenida por Mariño (2011) con este mismo estudio. Al analizar la energía de uso indirecto tal y como se observa en la Fig. 6, nos percatamos que, T2, logró alcanzar el menor consumo de energía de uso indirecto 6,64 GJ ha-1, 10 % inferior a la energía de uso indirecto alcanzada por T1, con sólo 7,34 GJ ha-1. Fig. 5. Energía de uso directo. Fig. 6. Energía de uso indirecto.
- 244. Energía total del proceso En la Fig. 7 se muestra la energía total del proceso producto de la suma de la energía de uso directo e indirecto, la cual se caracteriza por la energía de entrada. En el método de labranza vietnamita, T2, presentó diferencia significativa con relación al tradicional, T1. Con T2 se logró reducir el consumo energético en 17 % (7,68 GJ ha-1) y T1 con sólo 9,30 GJ ha-1. Sin embargo estos valores de consumo de energía están por debajo de los obtenidos por Mariño (2011). Al analizar la energía total en función del rendimiento agrícola, como se observa en la Fig. 8, donde T1 mostró el mayor consumo energético 1,56 GJ t-1, siendo superior a T2, con sólo 0,95 GJ t-1. Fig. 7. Energía de entrada al proceso. Fig. 8. Energía total de entrada en función del rendimiento agrícola. Energía de salida asociada al producto final En la Fig. 9 se muestra la energía que sale del cultivo (Output), la cual se obtuvo multiplicando el rendimiento obtenido por la energía específica asociada al producto. Encontrándose diferencia significativa entre los 2 tratamientos. En efecto, T2, fue el tratamiento que mayor energía saliente del cultivo alcanzó, 31,11 GJ ha-1, siendo este resultado 26 % superior al valor obtenido por T1 con 23,02 GJ ha-1. Relación energética del proceso (ratio) En la Fig. 10 se muestra la relación energética (ratio) la cual se determina dividiendo la energía de salida Output entre la de entrada Input, para lo cual T2, se alcanzó la mayor relación energética 4,05, 39 % superior a la relación energética alcanzada por T1, con sólo 2,48. De igual forma se muestra el coeficiente de eficiencia energética (NER) pero con valores ligeramente bajos a los analizados, manteniéndose T2 con el valor más alto (3,05), mientras que T1 alcanzó un valor de 1,47 (Fig. 11).
- 245. Fig. 9. Energía de salida del cultivo. Fig. 10. Relación energética del proceso. Fig. 11. Coeficiente de eficiencia energética del cultivo (NER). CONCLUSIONES 1. El mayor rendimiento agrícola del cultivo se alcanzó con el método de labranza vietnamita T2 (8,08 t ha-1), superando en un 26 % al método tradicional T1 (5,98 t ha-1), gracias a que en el mismo se logró un mayor número de granos llenos por metro cuadrado. 2. Con T2 se alcanzó el mayor número de panículas por metro cuadrado con relación al método tradicional. 3. El menor consumo energético se alcanzó con T2, con una relación energética entre la energía de salida (Output) y la de entrada (Input) de 4,05, superior en un 39 % a la obtenida por T1. 4. Con el método labranza y siembra se alcanzó un ahorro de 795 pesos ha-1 en comparación con el método tradicional, con un gasto total de 2 807, 81 pesos
- 246. ha-1. RECOMENDACIONES 1. Aplicar el método de labranza vietnamita T2 tanto en el sector especializado como en el no especializado. 2. Continuar este trabajo experimental para valorar el comportamiento del método de labranza vietnamita en otros tipos suelos y variedades de arroz, teniendo en cuenta los mismos indicadores que relacionan el cultivo y balance energético del proceso. REFERENCIAS 1. Alemán, L. y Cabello, R., 2005. Siembra mediante el lanzamiento de posturas de arroz. Trabajo presentado en el III Encuentro Internacional del Arroz. 6 al 10 de junio, 2005. Palacio de Convenciones de La Habana, Cuba. 2. Alfonso, R., 2002. Contribución del mejoramiento genético al sistema de arroz popular en Cuba. Memorias del 2do Encuentro Internacional de Arroz. 10 al 12 de julio del 2002. Palacio de las Convenciones. La Habana. Cuba: 77 – 80. 3. ________, 2007. Etapas de crecimiento y desarrollo del arroz. Curso de producción de semilla de arroz. Proy. Regional (TPC/RLA – 3 102(A)), Proyecto Regional Agrosalud, Proyecto de semilla. FAO; Harvest Plus; IIA; JICA (Eds.):17 p. 4. Almarales, W. 2005. Aplicación de nuevas técnicas y tecnologías en la producción popular y familiar de arroz. Trabajo presentado en el III Encuentro Internacional del Arroz. 6 al 10 de junio, 2005. Palacio de Convenciones de La Habana. Cuba. 5. Álvarez, R.L., Paneque, R.P., Álvarez O. y Brizuela, S.M., 2006. Costo energético de las operaciones de siembra más comunes en Cuba. IIMA. MINAG. Cuba. 6. Arredondo, J.J., Ortiz, H., Pössel, D. and Morales, D., 2003. Evaluation of the performance of three types of draught animal plows. Agrociencia 37, 187194. 7. ASAE Standard, 2006. Estimating agricultural field machinery costs. By: Shuler, R.T., Extension Agricultural Engineer. 8. Audsley, E., 2003. Harmonisation of environmental life cycle assessment for agriculture. Europ. Commis. Direct. General VI Agric. Europ. Commis. 9. Avila J.; Peña, L.R.; Obiol, T.; Valera, J. y Suárez, I., 1988. Evaluación de la variabilidad científica del arroz en la región oriental de Cuba en el período 1997-1998.
- 247. UNIVERSIDAD DE CIENCIAS MÉDICAS DE GUANTÁNAMO “Universidad 2014” TÍTULO: TRABAJO EDUCATIVO Y POLÍTICO IDEOLÓGICO. INDICADORES DESDE LA BRIGADA. UNIVERSIDAD DE CIENCIAS MÉDICAS. GUANTÁNAMO. 2013. AUTORES: Fidel Sánchez García. * MSC. Dra. Aracelis García Pérez. ** MSC. Dra. María Inés Jiménez de Castro Morgado. *** * Estudiante de 5to año de la carrera de Medicina. Instructor no graduado de Ortopedia. Miembro del Movimiento Vanguardista Mario Muñoz Monroy. Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo. Cuba. E mail aragp@infosol.gtm.sld.cu ** Especialista de Primer y Segundo Grado en Fisiología Normal y Patológica. Profesor Auxiliar. Máster en Educación Médica. Investigador Agregado. Jefa del Departamento Metodológico de la Facultad. Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo. Cuba. E mail metodologico@unimed.gtm.sld.cu *** Especialista de Segundo Grado en Medicina General Integral. Asistente. Máster en Ciencias de la Educación Superior. Vice Decana de Postgrado Ciencia e Innovación Tecnológica. Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo. Cuba. E mail mines@infosol.gtm.sld.cu Resumen Los Centros de Educación Superior, tienen el encargo social de formar profesionales altamente competentes en conocimientos, habilidades y valores; las Universidades de Ciencias Médicas de Cuba, como parte de estos centros, tienen dentro de sus objetivos de primer orden desarrollar una labor de excelencia en los servicios de salud, conjugando lo técnico de la profesión, con la honestidad, humildad, la humanidad, el internacionalismo y otras cualidades que caracterizan a un profesional del sector. Por tanto, la labor educativa y político ideológica, no sólo debe estar dirigida a fomentar la formación de un especialista, sino además, de un profesional integral, portador de una serie de valores que enriquezcan su mundo espiritual y le permita tener una actuación en correspondencia con los principios de nuestra sociedad. En tal sentido, la Estrategia Integral para el Trabajo Educativo y Político Ideológico, constituye un instrumento de alta responsabilidad que tienen las Universidades, para cumplir con el encargo social de garantizar la formación integral de profesionales plenamente identificados con la Revolución, que puedan dar respuesta a las exigencias de las nuevas transformaciones económicas, políticas y sociales, cuyo espacio propicio para la concreción de la misma lo constituye la brigada estudiantil, cuya valoración de su impacto puede ser medida a través de indicadores, que tienen su expresión armónica en la dimensión curricular, sociopolítica y extensionista. Palabras claves: Trabajo educativo, político e ideológico, brigada estudiantil, indicadores, impacto. 1
- 248. Introducción El objetivo fundamental de la Educación Superior Cubana es egresar un profesional integral. Por tanto, no se trata solamente de instruir sobre las nuevas ciencias y tecnologías, sino de educar a los estudiantes en los más altos valores patrióticos, morales y éticos, así como favorecer la apropiación por las nuevas generaciones de los conocimientos necesarios de la cultura universal y de la historia de nuestra patria. (Comisión Nacional de Carreras, 2010). En el lineamiento 145 de la Política Económica y Social del Partido y la Revolución, se hace referencia a continuar avanzando en la elevación de la calidad y rigor del proceso docente educativo, para alcanzar tales propósitos los Proyectos Integrales para la labor educativa y política ideológica (PITE) constituyen instrumentos de trabajo que tienen las universidades para cumplir con la misión de garantizar la formación integral de profesionales competentes, plenamente identificados con la Revolución, que puedan dar respuesta a las exigencias de las nuevas transformaciones económicas, políticas y sociales establecidas en los Lineamientos del VI Congreso del Partido. (Consejo de Estado, 2011) De igual manera el Área de Docencia e Investigación del Ministerio de Salud Pública (MINSAP), orientó la implementación de la Estrategia de Trabajo Educativo, incorporando el tema de los valores, con un enfoque integral para el reforzamiento de los mismos, diseñada para lograr la integración de las dimensiones curricular, sociopolítica y extensionista, tributando además, a la preparación política e ideológica de los estudiantes, ocupando un rol protagónico en la ejecución y control de las acciones, diferentes factores como las organizaciones políticas, sindicales, estudiantiles, así como los profesores y trabajadores en general. (Comité Central del PCC, 2006); (MINSAP, 2007); (Grupo Coordinador Nacional, 2012); (MINSAP A 2012). La Facultad de Ciencias Médicas de Guantánamo, cuenta con una Estrategia de Trabajo Educativo y un Plan de actividades para la implementación del Nuevo Programa Director de Educación en el Sistema de Valores de la Revolución Cubana, orientados a consolidar el proceso de estructuración de un sistema único de dirección de este aspecto en el sector, y a trazar estrategias educativas, políticas ideológicas idóneas, que permitan formar en los estudiantes, los valores profesionales revolucionarios y consolidar los valores universales de nuestra sociedad, (Colectivo de Carrera, 2012-2013) definidos en el Programa Director, y donde la brigada estudiantil frente al profesor guía, se erige como su principal escenario. (Grupo Coordinador Nacional, 2012) A criterio de los autores, es precisamente en el binomio profesor-estudiante que se realiza la relación fundamental en la vida universitaria, correspondiéndole al docente conducir el proceso formativo, y al estudiante convertirse en un componente activo del mismo, al aportar respuestas creativas a la solución de problemas que se les presentan en la asimilación de los conocimientos, hábitos, habilidades y valores. En tal sentido el Problema Científico que sustenta este trabajo es: ¿Cuáles son los principales indicadores de impacto para el trabajo educativo y político ideológico en la brigada E3 de 5to año de la carrera de Medicina, de la Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo? La realización de esta investigación, constituye un referente teórico de incuestionable valor, que debe tenerse en cuenta por los comités de años, carreras y profesores guías, para la elaboración de los proyectos educativos desde la brigada, las actividades 2
- 249. político ideológicas a implementar en cada curso escolar, que tributen al perfil del profesional de la carrera de Medicina y al Programa Director de Educación en el Sistema de Valores de la Revolución Cubana Objetivos 1. Determinar los principales indicadores para el trabajo educativo y político ideológico en la brigada E3 de 5to año de la carrera de Medicina, de la Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo. 2. Valorar el impacto de los principales indicadores para el trabajo educativo y político ideológico en la brigada E3. Indicadores de Impacto Al conceptualizar el impacto se hace referencia a: - La fuerza de una situación sobre otra, un indicador utilizado para relacionar acciones ejecutadas, con los resultados alcanzados en la práctica y en su influencia en los cambios ulteriores. (Ortiz y cols, 2003) - Efecto en los individuos y en consecuencia en el rendimiento de sus organizaciones que ha de producir la capacitación y el aprendizaje. (Rabaza y cols, 2003) El mismo se encamina a la mejora y elevación de los niveles de desarrollo de la institución y los sujetos que forman parte de ella, en este caso sería el progreso de los estudiantes de forma individual y como grupo docente hacia formas más competentes, justas y de mayor desempeño profesional. La evaluación positiva de los principales indicadores permite decir que existen cambios actitudinales, psicosociales y políticos evidentes en el grupo estudiantil, se destaca el incremento de la autoestima y el grado de satisfacción de los estudiantes en el proceso docente y con sus organizaciones estudiantiles. Desarrollo Material y Método El presente trabajo es una investigación de corte pedagógico cuyo objetivo es determinar los principales indicadores para el trabajo educativo y político ideológico en la brigada E3 de 5to año de la carrera de Medicina, de la Universidad de Ciencias Médicas de Guantánamo. Para la realización del mismo se parte de la Estrategia Educativa de la brigada, concebida como un sistema, que permite consolidar y sistematizar el trabajo político ideológico a través de la formación de valores fundamentales de la sociedad cubana, y su aplicación en las Ciencias Médicas con un carácter interdisciplinario, que permita finalmente la formación integral del Médico General. Se realizó profunda revisión bibliográfica de la literatura especializada relacionada con la temática abordada, se tuvo en cuenta la caracterización de los miembros de la brigada, las fortalezas, debilidades, oportunidades y amenazas identificadas a partir de la estrategia educativa del grupo; así como también se precisaron los principales indicadores para el trabajo político ideológico. (Proyecto Educativo de Brigada E3, 2008-2013) Caracterización de la brigada E3. Para la caracterización de la brigada se tomaron en cuenta algunas de las variables identificadas en la Estrategia Educativa de la brigada, que resultan de interés a la hora de alcanzar los objetivos del trabajo (Anexo 1), además de las fortalezas, amenazas, 3
- 250. debilidades y oportunidades. Fortalezas - La Estrategia Educativa de la brigada, con la participación del profesor guía por 5 años consecutivos. - La estabilidad en la dirección juvenil y estudiantil de la brigada - El 100 % de los estudiantes son graduados de preuniversitario con notas excelentes. - Relaciones humanas entre profesores-alumnos y estudiantes-estudiantes basadas en el respeto y la ayuda mutua. - Presencia de artistas aficionados y deportistas en los miembros de la brigada. - Alto sentido de pertenencia y consagración a la carrera y a su Universidad. - Claustro docente con experiencia y prestigio profesional. Amenazas - Crisis económica mundial. - Bloqueo económico de Cuba. - Período especial. - Situación higiénico- epidemiológica del territorio. Debilidades - No entrega pedagógica adecuada entre los profesores de los colectivos de grupos docentes. - No funcionamiento adecuado de los proyectos educativos en el área clínica. - Pobre desarrollo de la extensión universitaria desde el año académico. - Pobre cumplimiento de las misiones del destacamento “Carlos J. Finlay” Oportunidades. - Accesibilidad a un sistema de enseñanza gratuito y de calidad. - Contar con estudiantes de otras nacionalidades en la brigada. - La educación en el trabajo brinda la posibilidad de estrechar la comunicación entre profesores y estudiantes y estudiantes pacientes. - La solución a los problemas de salud del individuo, la familia y la comunidad desde el cumplimiento del plan de estudio de la carrera. - La disponibilidad de los diferentes niveles atencionales que posibilitan el desarrollo de las habilidades del profesional a egresar. Principales indicadores del trabajo educativo y político ideológico en la brigada. (MINSAP B, 2012) Dimensión Curricular. Objetivo: Desarrollar desde lo curricular la formación de valores éticos y propios de la profesión. I. Indicador Promoción. - Resultados de promoción en ordinarios por encima del 85%. - Resultados de la promoción en extraordinarios por encima del 95%. - Calidad de la promoción por encima del 80%. - Resultados de promoción en exámenes de fin de curso del 100%. - Índice académico de 4.1, con alto porciento de bonificación por actividades científicas y exámenes de premios. II. Retención escolar. - 100% de retención en relación a la matrícula. III. Exámenes de premios. 4
- 251. - 60% porciento de participación en exámenes de premios. - 50% de premiados en los exámenes de premios. IV. Actividad Científica Estudiantil. - 80% de participación en los Forum Científicos Estudiantiles u otras jornadas científicas. - 100% de las investigaciones que respondan a los principales problemas de salud del territorio. - 30% de las investigaciones que potencien el estudio las personalidades de la salud del territorio, la historia local y nacional. - 40% de premiados en Fórum Científicos Estudiantiles de base, municipales, provinciales o nacionales. - 5% de trabajos publicados en la revista 16 de Abril u otras. - 10% de estudiantes como vocales u oponentes en el Forum Estudiantil. V. Exámenes de Dignidad - 50% de participación de estudiantes y al menos 2 exámenes de dignidad por curso escolar. VI. Encuentros de conocimientos - 100% de participación en encuentros de conocimientos por curso escolar. V. Movimiento de Alumnos Ayudantes - 60% de estudiantes incorporados al movimiento “Frank País”. - 100% de evaluación mensual entre excelente o bien. Dimensión Sociopolítica Objetivo: Lograr la plena identificación y participación de los estudiantes con la vida social, política, nacional e internacional. I. Estrategia Educativa y de Trabajo Político Ideológico - Existencia de la Estrategia Educativa y de Trabajo Político Ideológico a nivel de la Universidad, Facultad, Carrera y Año. - Concreción a nivel de la brigada del Proyecto Educativo y Político Ideológico. - 100% de correspondencia entre el plan de acción del proyecto y los problemas identificados en la brigada. III. Programa director de formación de Valores. - 100% de conocimiento del Programa Director de Valores. - Identificados por el 100 % de la brigada los valores a fortalecer. - 100% de implementación de las acciones. IV. Sistema de preparación política. - 100% de realización de los turnos de debate y reflexión, según el plan de temas propuesto. - 100% en el cumplimiento de las indicaciones metodológicas para su desarrollo. - 100% de participación de los estudiantes en los horarios docentes establecidos. - Participación en el 100% de las preparaciones dirigidas al MVMMM como cantera fundamental para cuadros del sistema. V. Actos políticos y celebración de efemérides. - Existencia del plan anual de actividades e incorporado las acciones de proyección comunitaria. 5
- 252. - 95% de participación en desfiles, actos, marchas, actividades de higienización, Bastión Estudiantil, BET y BUTS. - Contribuir con las donaciones de sangre realizadas por la organización estudiantil. VI. Protagonismo estudiantil - Funcionamiento de la FEU en función del desarrollo de los procesos universitarios. - 100% de participación de los miembros de la FEU en las reuniones de brigadas. - 100% de participación de los dirigentes estudiantiles en las reuniones del organismo superior. - Mantener informados al 100% de los miembros de la brigada. - Capacidad de movilización estudiantil a las actividades convocadas. - 100% de las inquietudes de los estudiantes canalizadas y resueltas. - Grado de satisfacción de la comunidad y la población. - Comportamiento cívico acorde al de un estudiante universitario. Dimensión extensionista Objetivo: Propiciar que los estudiantes se conviertan en protagonistas de la cultura universitaria y comunitaria. I. Proyectos comunitarios. - Existencia de proyectos comunitarios que tributen a la formación de valores y a la transformación de los indicadores de salud. - Evidencias del accionar de los procesos. - Evaluación del impacto de la proyección comunitaria. II. Cátedras multidisciplinarias y honoríficas. - 87% de participación en cátedras multidisciplinarias y honoríficas. - Evidencias del incremento de las actividades realizadas en las mismas. - Obtención de reconocimientos por la labor realizada. III. Movimiento deportivo. - 35% de estudiantes integrantes de equipos deportivos de la Universidad. - Obtención de premios en los diferentes niveles. IV. Movimiento cultural. - 35% de estudiantes incorporados al movimiento cultural de la Universidad. - Obtención de premios en eventos a diferentes niveles. - Existencia de la estrategia para la recreación sana de los estudiantes. V. Residencia estudiantil. - Condiciones higiénicas adecuadas en residencia estudiantil. - Evidencias de la emulación estudiantil dentro de la residencia. - Cumplimiento del reglamento disciplinario en la residencia estudiantil. - Visitas periódicas por parte de la brigada a estudiantes becados de todas las nacionalidades. Principales logros de la Brigada. - 11 estudiantes del MVMMM. - 18 estudiantes Integrales. - 12 estudiantes miembros de cátedras honoríficas o multidisciplinarias. 6
- 253. - 7 estudiantes del movimiento deportivo de la Universidad. - 5 estudiantes del movimiento de artistas aficionados de la Universidad. - 8 participaciones en eventos internacionales. - 4 participaciones en eventos regionales. - 21 participaciones en eventos nacionales. - 4 participaciones en Fórum Científico Nacional de Ciencias Médicas. - 1 premio Relevante en Fórum Científico Nacional de Ciencias Médicas. - 17 premios relevantes en Fórum Científico Estudiantil. - 14 premios destacados en Fórum Científico Estudiantil. - 5 publicaciones en revistas científicas. - Brigada más integral de la Universidad en el curso 2011-2012. - Reconocimiento a la mejor mesa en la Emulación por el día del estudiante. - Brigada que más materia prima aportó en saludo al 90 cumpleaños de la FEU. - Reconocimiento por el sobre cumplimiento en el aporte a las MMT y cotización. - 4 estudiantes donante voluntarios de sangre. - Reconocimiento de la FEU por la organización e iniciativas en saludo al 8vo Congreso de la FEU. - 1 estudiante propuesto al Sello Forjador del Futuro. - 7 estudiantes propuestos a la Medalla Julio Antonio Mella. - Reconocimiento al profesor guía por su dedicación al grupo. Valoración del impacto de los indicadores. En lo curricular. - Avances obtenidos en los 5 años de funcionamiento de la brigada estudiantil en aspectos como promoción, retención, participación en actividades científicas, encuentros de conocimientos y exámenes de premio, entre otros, lo que propició los resultados antes expuestos. - El componente investigativo y la estrategia curricular investigación e informática, tienen salida a través de las investigaciones que dan solución a los problemas de salud del individuo, la comunidad y la familia. - Los resultados académicos de los estudiantes refuerzan las competencias inteligentes para el año académico, y por supuesto en mayor calidad de su desempeño práctico. En lo socio – político. - La implementación de estas acciones políticas-ideológicas, desarrollan la pertenencia e identidad de los estudiantes con su Universidad, impulsa el sentido de responsabilidad e iniciativa, fortalece las motivaciones, desarrolla el protagonismo y liderazgo, así como la incondicionalidad en el cumplimiento de las tareas revolucionarias, la participación activa y conciente en la solución de los problemas. - Los efectos en este orden dan a la Brigada la distinción de brigada Destacada 8vo Congreso FEU. En lo extensionista: - La familia, la comunidad y las unidades de salud recibe un profesional con una formación integral que lo caracteriza por su alto nivel científico, humano, solidario, patriótico e internacionalista. - Con la proyección comunitaria los estudiantes se nutren de la cultura del pueblo, enriqueciendo su cultura general integral y mejorando la comunicación e integración con la población guantanamera. 7
- 254. - Las intervenciones en la comunidad con acciones de promoción de salud y prevención de enfermedades, desde la recreación sana con actividades culturales y deportivas se despliega hacia la población. En lo económico. - Los avances en el orden académico obtenidos por la brigada derivan de la eficiencia y aprovechamiento del proceso enseñanza aprendizaje, y de la efectividad de proceso docente educativo. - Los profesores del grupo trabajaron en función de la eficiencia y calidad en las clases, con el máximo de optimización de los recursos humanos y financieros, además de la aplicación del método clínico y la implementación de las estrategias curriculares con énfasis en la Medicina Tradicional y Natural. Conclusiones - Se determinaron los principales indicadores para el trabajo educativo y político ideológico desde la brigada estudiantil E3. - Se realizó valoración cualitativa del impacto de estos indicadores en los miembros de la brigada estudiantil E3, a partir de la dimensión curricular, sociopolítica, extensionista y económico. Referencias Bibliográficas 1. Comisión Nacional de Carreras. Estrategia Educativa de la carrera de Medicina. Propuesta III. Universidad de Ciencias Médicas de La Habana. Perfeccionamiento de la Carrera de Medicina. 2010. 2. Comité Central del PCC. Comisión designada por Comité Central del PCC. Programa director para el reforzamiento de valores fundamentales en la sociedad cubana actual. [Material reproducido]. La Habana, 2006. 3. Colectivo de carrera. Estrategia Educativa de la Carrera de Medicina. Facultad de Ciencias Médicas de Guantánamo. Curso escolar 2012-2013. 4. Grupo Coordinador Nacional. Programa Director para la educación en el sistema de valores de la Revolución Cubana. Mayo, 2012. 5. MINSAP. Departamento de Trabajo Educativo. Proyecto de Estrategia para el Trabajo Educativo en el sector de la Salud. [Material reproducido]. La Habana: Área de Docencia e Investigación del MINSAP, 2007. 6. Consejo de Estado. Lineamientos de la Política Económica y Social del Partido y la Revolución. VI Congreso del Partido Comunista de Cuba. 2011. 7. MINSAP. Indicaciones generales para la organización del curso escolar 20122013. Ministerio de Salud Pública. Dirección de Docencia de Pregrado. La Habana, junio de 2012. 8. Proyecto Educativo de Brigada E3. Facultad de Ciencias Médicas de Guantánamo. 2008-20013. 9. MINSAP. Dirección de Docencia de Pregrado. Evaluación del impacto de los Proyectos integrales educativos en los CEMS. 2012. 10. Ortiz O F y cols. Análisis de los indicadores más frecuentes para medir el impacto de la capacitación de los directivos (Universidad de Pinar del Río). Ponencia presentada en Evento sobre la Evaluación de Impacto de la capacitación, Matanzas, Cuba, 2003. 11. Rabaza P F y cols. La medición del impacto de la capacitación: El caso de un Diplomado. (Filial Universitaria ¨ Jesús Montané Oropesa ¨Isla de la Juventud). Ponencia presentada en Evento sobre la Evaluación de Impacto de la capacitación, Matanzas, Cuba, 2003. 8
- 255. Anexo 1 Variables Cantidad de estudiantes Sexo F M Procedencia social Obrera Profesional Promedio de edad Color de piel Blanca Mestiza Negra Nacionalidad Cubana Otras Nacionalidades Becados Externos Militantes de la UJC Miembros de la FEU Alumnos ayudantes Artistas aficionados Movimiento deportivo Movimiento Vanguardista Mario Muñoz Monroy Estudiantes integrales No 53 37 16 11 42 24 4 38 11 45 8 23 30 34 49 9 7 16 11 18 9
- 256. Universidad 2014. 9no. Congreso Internacional de Educación Superior. “Por una universidad socialmente responsable” Tema Central: IX Taller Internacional, “Universidad, Ciencia y Tecnología” Universidad 2014 9vo Congreso Internacional de Educación Superior Título: INTEGRACIÓN Y DESARROLLO LOCAL. UN CAMINO HACIA LOS SISTEMAS LOCALES DE INNOVACION EN LA UNIVERSIDAD DE ORIENTE INTEGRATION AND LOCAL DEVELOPMENT. A WAY LOCAL SYSTEM OF INNOVATION IN THE UNIVERSITY OF ORIENTE Autora: Dra. C. Nuria Nápoles Sayous, Dra. en Ciencias Pedagógicas, Profesora Titular del Departamento de Ingeniería Civil, Facultad de Construcciones y Asesora de la VRIP de la Universidad de Oriente, Cuba, e-mail : num@cepca.uo.edu.cu RESUMEN La Universidad de Oriente está sometida a procesos de cambios y transformaciones ante los retos que le plantea la Sociedad del Conocimiento. El aprendizaje, la creatividad y la cultura devienen en los fundamentos claves que conducen a los cambios contemporáneos, sustentando las bases de los Sistemas de Ciencia, Tecnología e Innovación. La dimensión local es relevante en las estrategias de desarrollo social y en los procesos de producción, transferencia, y difusión de los conocimientos en contextos particulares, para alcanzar el desarrollo económico social sostenible. En este contexto, los Centros Universitarios Municipales (CUM), constituyen el eje local que aglutina a los actores sociales, y en alianza con los gobiernos ofrecen la posibilidad de los poner los conocimientos al servicio de la solución de los problemas territoriales. La anterior reflexión apunta a una universidad con la responsabilidad social de generar saberes, el desarrollo intelectual, al tiempo, experimentar un cambio en sus métodos de trabajo: integración, mayor flexibilidad, proyectos inspirados en la equidad, solidaridad y respeto al medio ambiente. Con estos referentes el objetivo del presente trabajo es mostrar el papel de la Universidad de Oriente, extendida a los territorios, acompañante de los gobiernos locales, y su contribución a los Sistemas de Innovación Local, encaminando el desarrollo territorial mediante la integración, con estrategias de desarrollo económico, productivo y social a partir de la producción, transferencia, difusión y de los conocimientos en contextos particulares, para alcanzar el desarrollo económico social sostenible. Palabras claves: Innovación, universidades, conocimiento, desarrollo local, integración.
- 257. ABSTRACT: The University Oriente is subject to change and transformation processes to the challenges posed Knowledge Society. Learning, creativity and culture in the key foundations become leading to contemporary changes, supporting the foundations of Systems Science, Technology and Innovation. The local dimension is relevant in social development strategies and processes of production, transfer and dissemination of knowledge in particular contexts to achieve sustainable social economic development. In this context, the Centers Municipal University (CMU) are the local principal axis where social actors, and in partnership with governments offer the possibility of putting knowledge in the service of solving territorial problems. The university social responsibility is generate knowledge, intellectual development, while, experience a change in their working methods: integration, flexibility, inspired projects on equity, solidarity and respect for the environment. With these references the objective of this paper is to show the role of the University of Oriente, extended to territories, local with governments, and their contribution to the Local Innovation Systems, routing territorial development through integration, with strategies economic, social and productive from the production, transfer, dissemination and knowledge in particular contexts to achieve sustainable social economic development. Keywords: Innovation, universities, knowledge, local development, integration. INTRODUCCIÓN Los Sistemas de Ciencia, Tecnología e Innovación (CTI), son estructuras organizativas que involucran actores relevantes del proceso de innovación para la producción, introducción, difusión y comercialización de nuevos conocimientos y productos, por lo que las universidades juegan un papel esencial dentro de los mismos, es así (Tünnermann, 2003) señala que cuando se analizan los CTI “La esencia de la universidad está en los aprendizajes, en la construcción del conocimiento (...) en crear actitudes en sus docentes, investigadores y alumnos para el cambio (...)”. La anterior reflexión apunta a una universidad con la responsabilidad social en la generación de saberes, el desarrollo intelectual, exigiéndosele entonces un cambio en sus métodos de trabajo: mayor flexibilidad, integración, la elaboración de proyectos a favor de la sociedad inspirados en la equidad, solidaridad y respeto al medio ambiente. Las universidades como parte de las instituciones que conforman los CTI, tienen particular importancia en la producción de nuevos conocimientos, en su transmisión y transferencia, dado que en ellas se encuentra concentrada mayoritaria y cualitativamente las capacidades intelectuales de los países, revelándose cada vez más como un componente estratégico en la construcción de una sociedad basada en conocimientos. Tienen dentro de sus objetivos centrales el desarrollo de la ciencia y la tecnología mediante el establecimiento de estrategias apropiadas para la gestión de sus procesos y conseguir un nivel adecuado de relaciones con el entorno socioeconómico, que le permitan alcanzar resultados de incidencia económica y social que posibilite convertirlas en centros de investigación e innovación.
- 258. La universalización de la educación superior cubana, ha significado la inserción de la universidad al desarrollo territorial a partir de la creación de los Centros Universitarios Municipales (CUM), los que ofrecen la oportunidad de poner los conocimientos, y los resultados de las investigaciones, al servicio de la solución de los problemas relevantes de los territorios. De esta forma, la universidad cubana actual amplia su misión, al entrar en contacto estrecho con las localidades, y contribuir al desarrollo económico social sostenible con carácter endógeno. Pero a pesar de lo dicho y hecho, en relación a la gestión de la ciencia y la innovación en el contexto local se impone lograr una mayor vinculación con el entorno, involucrar más a los CUM en este empeño, lograr su papel de universidad territorial; eje aglutinador del capital humano e innovativo de los territorios,( Núñez y col. 2006, Pág.7), potenciar la fortaleza de sus actores, y en base a las particularidades de la ciencia y la innovación en los territorios, modelada por sus actores en función de sus prioridades, producir nuevos conocimientos, productos y tecnologías a favor del desarrollo local. En consecuencia sobre el modelo actual de una universidad universalizada, se demanda transformar la gestión del conocimiento, la ciencia y la innovación a favor del desarrollo local, imprimirle nuevas exigencias a los procesos de pertinencia e impacto, significando los procesos de aprendizaje, la capacitación en el sentido más amplio y las investigaciones. El colocar a los actores sociales en el centro de las transformaciones, impone cambiar los modos de transmisión de los conocimientos, siendo importante el diálogo, el intercambio de experiencias y saberles con el entorno, y la participación en la toma de decisiones, generándose procesos de apropiación social de los conocimientos. Por esta razón un pertinente liderazgo (...) deberá conformar un plan de acción que considere los propósitos de la organización en armonía con las necesidades de las personas (Lepeley, 2001, Pág 29), para alcanzar las metas y los objetivos propuestos. De aquí que el factor clave para gestionar el conocimiento, la ciencia y la innovación, en una sociedad basada en el conocimiento, está en el sistema de relaciones sociales que se privilegie, y que permite distribuir al máximo las oportunidades de acceder al conocimiento. Se impone adoptar nuevas estructuras organizacionales; la integración mediante redes y las alianzas estratégicas según las teorías de la innovación, el reconocimiento de las comunidades de aprendizaje para la gestión, cuyo marco propicio son los proyectos de investigación, unidad básica de la gestión de la actividad científicoinvestigativa. De esta forma se multiplicará el desarrollo de las capacidades para solucionar los problemas del entorno, propiciando su participación. Con estos referentes el objetivo del presente trabajo es mostrar el papel de la Universidad de Oriente, extendida a los territorios, acompañante de los gobiernos locales, y su contribución a los Sistemas de Innovación Local, encaminando el desarrollo territorial mediante la integración, con estrategias de desarrollo económico, productivo y social a partir de la producción, transferencia, difusión y de los conocimientos en contextos particulares, para alcanzar el desarrollo económico social sostenible.
- 259. DESARROLLO La Conferencia Mundial La Ciencia para el siglo XXI celebrada en Budapest en 1999 plantea “En el nuevo contexto de la creciente globalización, las universidades afrontan no sólo nuevas oportunidades, sino nuevos desafíos; por ejemplo, las universidades juegan un papel de importancia creciente en el sistema de innovación” Diversos autores (Lewis, A., 1958; Shultz, T., 1961, 1986; Bowman, 1963; Hicks, 1980), relacionan la educación con la investigación, el desarrollo y el cambio económico y tecnológico. La misión y objetivos del proceso de ciencia e innovación, forma parte de esta compleja realidad,“ la relación entre la educación, la capacidad y la conexión investigación-desarrollo deviene un triángulo necesario que tiene que ser objeto de un enfoque integrado, (...) de los aspectos involucrados en el binomio educación y desarrollo.”, según (Torreblanca, 2001). Se precisa de este modo la caracterización de la actividad generadora de conocimientos y productos, a través del estudio de los Sistemas de Ciencia, Tecnología e Innovación, y encaminar en base a las condiciones de la universidad cubana actual las bases para lo que puede llamarse Sistemas de Innovación Local. La innovación, tanto en la universidad como fuera de ella, es un poderoso instrumento multiplicador y aunque puede producirse en cualquier área de actividad está más intensamente vinculada con la dimensión tecnológica, de igual modo el aprendizaje social, interpretado desde una perspectiva social, institucional y organizacional deviene un concepto clave para la comprensión del papel que pueden desempeñar las universidades, como instituciones que hacen posible la producción y transferencia de conocimientos y tecnologías. La universidad para poder desempeñar un papel activo y determinado en su región, en su accionar debe contemplar explícitamente los objetivos generales de los Sistemas de Ciencia, Tecnología e Innovación en que están inmersas; y a su vez crear su propio sistema de innovación. Al respecto (Arocena y Sutz, 2000) señalan “cómo cambian, cómo interactúan con el resto de los actores sociales (…) cuan eficientes resultan como “actores de innovación” depende fuertemente de elementos históricos propios de cada contexto y también de la configuración general del CTI en el que están insertas”. (Tünnermann, 2003) cuando analiza la importancia de las universidades en los sistemas nacionales de innovación en los países en vías de desarrollo señala “las universidades (...) suelen ser la columna vertebral de los sistemas científicos-tecnológicos de la nación, ya que en ellas se concentra la mayor parte de la actividad científica y de los investigadores del país”. En este sentido las universidades cubanas y su responsabilidad social en sus relaciones con el desarrollo científico-tecnológico, son parte de la estructura socioinstitucional sometida a cambios dinámicos constituyendo un elemento clave en los procesos de cambio económico, científico, tecnológico y social, cuyo papel dentro de los CTI se resume en: . Ser componentes fundamentales del entorno científico y de capacitación de los CTI, en los cuales se realizan, principalmente, la producción de conocimientos científicos y la capacitación para la creatividad y la innovación en la sociedad. Son parte de la esfera socio-institucional en su entorno, que producto de su
- 260. capacidad organizativa e infraestructuras pueden llevar a cabo en su interior peculiares procesos que la hacen exclusivas en la generación de conocimientos. Se encuentran en adecuación permanente y en perfeccionamiento dando respuesta al nuevo modelo económico cubano, actuando como centros de formación y actualización permanente del conocimiento ante la demanda de las necesidades económicas y sociales de la sociedad cubana. Tienen una gran variedad de canales de transferencia y difusión de conocimientos y tecnología. A partir de lo expuesto se hace evidente la necesidad del estímulo de una cultura innovadora, como eje central de una política sistémica de innovación donde la universidad como uno de los actores sociales de la innovación debe estar identificada con el papel que le corresponde y que se le reconoce en los CTI. La cultura innovadora constituye la cualidad que identifica a la comunidad universitaria como actores en la creación de conocimientos, su difusión y utilización, contribuyendo a la construcción de verdaderos Sistemas de Ciencia, Tecnología e Innovación. En el nuevo contexto, la universidad cubana actual universalizada, tiene la oportunidad de demostrar su capacidad de adaptación, de anticipación y de liderazgo intelectual y social, reaccionando de forma creativa y proactiva a la nueva situación, es decir, la responsabilidad social de demostrar que es capaz de hacer las cosas bien y de satisfacer las demandas de la sociedad. La política del Ministerio de Educación Superior (MES) señalada desde el 2004 por Vecino, Alegret, destaca: ”En la esfera de la investigación, desarrollo e innovación, las universidades pueden ser una fuerza decisiva si trabajan en la dirección de garantizar la creación y la transferencia de conocimientos, la solución a problemas concretos de la producción y los servicios y la protección del medio ambiente (...)”y aboga por una universidad moderna, humanista, científica, innovadora, productiva y de excelencia, plenamente integrada a la sociedad y profundamente comprometida con el proyecto social de la Revolución Cubana. LAS UNIVERSIDAD DE ORIENTE Y SU PAPEL EN EL CAMINO HACIA LOS SISTEMAS DE INNOVACIÓN LOCAL MEDIANTE LA INTEGRACIÓN La Universidad de Oriente, ante la aparición de un paradigma de mayor dinamismo donde el desarrollo económico y social está condicionado por los avances de la investigación y el progreso de la ciencia y la técnica, tiene la responsabilidad social de propiciar ajustes, reformas y transformaciones importantes en sus estructuras para hacer de la labor científica, del trabajo docente y la extensión, las bases del cambio para inducir un nuevo modelo de desarrollo en atención a los Lineamientos económicos y Sociales establecidos por el PCC. Ante este escenario, se perfecciona para dar la respuesta de su tiempo, según ( Fuentes, H, 2002): “preservar, desarrollar y difundir la cultura regional, nacional y universal, no puede verse sólo como el centro formador de hombres, sino también de cultura, de producción científica e innovación tecnológica, vinculada con la sociedad (...)”. Se hace referencia a una concepción de universidad basada en redes, con múltiples fuentes de ingreso y egreso, relacionada con la creación y consolidación de capacidades propias, vinculando sus actividades con los sectores emergentes del
- 261. cambio social y los requerimientos de las empresas sociales y productivas. Esto supone iniciar procesos de innovación internos y, sobre todo, definir políticas adecuadas a una nueva concepción de la investigación, la integración de la ciencia y el posgrado mediante el trabajo por proyectos de investigación.. La universidad se erige entonces como uno de los actores sociales que integra el CTI, con un rol relevante en la superación endógena necesaria para la constitución de un sistema de aprendizaje social que despliegue, dinamice y construya una capacidad innovativa que relacione sus actividades con los requerimientos de las empresas, instituciones, y el sector productivo, contribuyendo al cambio tecnológico que permite superar los niveles del desarrollo científico, tecnológico y social del país. Teniendo en cuenta el marco conceptual que da cuenta del papel de la universidad cubana actual en los CTI, y su camino a la construcción de Sistemas de Innovación Local, contrastamos los resultados de la actividad científica e innovativa de la Universidad de Oriente a partir de los resultados y sus impactos en los territorios de Santiago de Cuba, sobre la base de la integración lograda en el proyecto “Desarrollo Local y crecimiento endógeno: la formación del capital humano desde la nueva universidad cubana”. De esta forma pueden relacionarse impactos en sus municipios tales como: GUAMÁ: Puesta en ejecución de un centro multifuncional ubicado en el Consejo Popular de Bahía Larga, para el estudio, investigación y desarrollo de todas las actividades científico técnicas del municipio relacionadas con la capacitación para la producción de alimentos, con beneficios logrados en los niveles de producción de cultivos varios, incrementándose considerablemente la siembra en 193 hectáreas. Han retornado hacia las montañas más de 30 familias. El aprovechamiento mediante la capacitación de los actores de los beneficios del proyecto PALMA, incidiendo favorablemente en la capacitación de productores individuales pertenecientes, a cooperativas de producción del territorio, unidades básicas de producción agropecuarias, granjas urbanas, y la Delegación de la Agricultura. Contribución a la educación ambiental de comunidades, con el consiguiente mejoramiento de las cuencas del Río La calabaza y 25 hectáreas de la cuenca del Río Guamá a favor de la producción de alimentos. CONTRAMAESTRE Aumento del nivel científico y la capacidad científico-innovativa a través de la consolidación de tres líneas de investigación: Ciencias Sociales y Desarrollo Local, Formación en Ciencias Pedagógicas y Medioambiente y Desarrollo Sostenible. Mejoras en el proceso de comunicación y la toma de decisiones, fortaleciendo del vínculo universidad-sociedad, a través de la superación y capacitación de cuadros y directivos territoriales dirigida a la actualización y formación investigativa. Definición de una Estrategia Municipal de Desarrollo; con carácter participativo de los actores principales en territorio, construyéndose nuevos estilos y métodos de trabajo adecuados para la integración, lo que favoreció los cambios organizacionales a favor de las diversas dimensiones del desarrollo local.
- 262. TERCER FRENTE Se implementa la capacitación para la utilización de un Sistema de Información Geográfica (SIG) para la gestión, rescate y producción de cafés especiales y su consiguiente evaluación para la adaptación a los efectos del cambio climático. Se determinan los principales parámetros agro climáticos, edáficos y fisiográficos para la zonificación agroecológica de los cafés especiales, y la representación de las zonas agroecológicas del municipio. Se modela el efecto de escenarios futuros sobre los cafés especiales, se definen vulnerabilidades, impactos y estrategia de adaptación. Se aporta una herramienta idónea para la toma de decisiones ante las tareas de la economía y la protección del medio ambiente. Se proyectan mediante la capacitación los trabajos futuros relacionados con el manejo y la planificación territorial en el municipio. Se revitaliza el sector productivo del café en Cuba a través de micro propagación masiva de materiales élites y el desarrollo de los medios biológicos para el control de plagas y la biofertilización. SONGO LA MAYA Se lleva a cabo un programa de capacitación agropecuaria para comunidades rurales: Consejos Populares de La Prueba, Yerba de Guinea y Los Reynaldo, con participación de profesionales y productores de la Empresa Agropecuaria, estudiantes de la Escuela Secundaria Básica 30 de noviembre, Preuniversitario Reynaldo Chiang Vargas, IPA Gerardo Álvarez y Comunidad Jurisdicción, en el IPUEC Gilberto Barón, Centro Mixto Niceto Pérez, Plazoleta Yerba de Guinea, consultorio Médico #29 y comunidades La Prudencia, Reparto Militar y la Granja Hermanos Díaz. Realización de talleres sobre temáticas relacionadas con la prevención social, el alcoholismo, tabaquismo, drogas, VIH-SIDA y la función social de la familia, el cuidado del medioambiente y los decretos en la Constitución de la República. Se logra una mayor participación comunitaria en la solución de problemas sociales reflejado ello en la comprensión del contexto sociocultural, favoreciéndose la autogestión comunitaria, las relaciones interpersonales y la convivencia familiar; mayor comprensión del papel de las comunidades en el desarrollo del país y el territorio; motivación para profundizar conocimientos y el afianzamiento del trabajo en grupo. Se constata la influencia de la universidad territorial en el auto-desarrollo comunitario, a través de iniciativas como: Evento Territorial Cultura Rural y Desarrollo Local, creándose un espacio propicio para la discusión e intercambio académico, científico y profesional entre los investigadores, profesores, especialistas, técnicos y estudiantes de toda la provincia, sobre los aportes de la ciencia para el desarrollo local y su impacto en la sociedad, así como divulgar los resultados científicos de proyectos de investigación, tesis de maestría, doctorado, experiencias de avanzada, facilitando además la participación de los ponentes en eventos de carácter provincial. Se logra mayor integración con las instituciones del territorio, lo que se materializa a través de la graduación de 5039 profesionales de las diferentes carreras ( Contabilidad, Ingenierías, Estudios Socioculturales, Comunicación
- 263. Social, Derecho, Psicología), categorización de más de 650 profesionales; incidencia de los graduados en la producción de alimentos: hortalizas, y otros. Se diseñan acciones de capacitación que permiten el accionar del CUM como agente dinamizador del desarrollo local, se ha logrado impartir cursos, entrenamientos y diplomados que elevan la preparación de los profesionales con que cuenta el territorio y esto contribuye a impulsar el desarrollo local. Se logra la promoción y fortalecimiento de la integración entre los diferentes actores sociales del municipio, a través de actividades en las comunidades para impulsar el desarrollo local con 5 Proyectos de Iniciativa Municipal para el Desarrollo Local ( IMDL) que tributan a la producción de alimentos. Se promueve el quehacer cultural, político y científico de la universidad territorial en los medios de difusión masiva a través de programas dirigidos por docentes y estudiantes del CUM, revitalizando la historia del II Frente Oriental en Songo-La Maya como alternativa para la preparación para la defensa de la comunidad universitaria. SAN LUÍS Se discuten con éxito trabajos de grado de los estudiantes que tributan al proyecto agroindustrial la Sanluisera en la UBPC La Mejorana, Se caracteriza la situación Económica Financiera en la UBPC Boniatico del Consejo Popular Estrella Roja. Se ejecutan acciones para mejorar la calidad de vida del adulto mayor en el poblado de Bucuey. Se actualiza el diagnóstico para detectar necesidades de capacitación para la gestión del desarrollo local, lo que garantiza la superación y capacitación de los trabajadores del sector agropecuario. Se asesoran círculos de interés y sociedades científicas de diferentes niveles de enseñanza, garantizando la motivación hacia el estudio de esta especialidad. PALMA SORIANO Se defienden 5 tesis de maestría relacionadas con el desarrollo local, de igual modo trabajos de fin de carrera de los estudiantes de agronomía en temas de mejoramiento agrícola. Se gestionan proyectos en la producción agrícola y capacitación de los recursos humanos, con énfasis a dar respuesta a la Estrategia de Desarrollo Local, la industria de producción de alimentos, rescate del patrimonio histórico y propuesta de un Parque Ecológico. Se realizan acciones de intervención comunitaria para la Educación ambiental y la salud. Las acciones de capacitación favorecen a profesionales de las diferentes empresas relacionadas con el sector económico, productivo y social del municipio. Se aporta y aplica una nueva estrategia formativa que concreta la concepción pedagógica de la formación permanente del profesor-tutor en la universalización, que contribuye a elevar el desempeño profesional de los mismos, en la medida que dinamiza la relación de la universidad, el centro laboral, la familia y la comunidad como contexto formativo en este sector. El CUM aplica un sistema de acciones de capacitación que logra elevar el desempeño profesional de los recursos humanos en el proceso de beneficio del café y la Empresa Agropecuaria Palma.
- 264. Se mejoran los indicadores de producción de alimentos mediante la capacitación, tal es el caso de incrementos en los volúmenes de 25.5 ML de leche, la superioridad de los cerdos de la raza CC-21 en la categoría de cochinata entre otros resultados. Se aplicó un Sistema Agroforestal que permitió la diversificación de las producciones y recuperar terrenos degradados por los manejos inadecuados a que fueron sometidos, resolviendo problemas ecológicos y socioeconómicos de los agricultores de esta localidad. SEGUNDO FRENTE Se crea un grupo gestor encargado de perfeccionar la estrategia de desarrollo municipal, que ha logrado identificar las principales necesidades de innovación en el municipio. Se defienden dos tesis de maestría relacionadas con el enfoque de género y la violencia sexual de la mujer en el matrimonio. MELLA Se defienden 3 tesis de maestría relacionadas con la gestión del conocimiento, la innovación y transferencia de tecnologías, estableciéndose el vínculo entre la universidad y las organizaciones en apoyo a propuestas de soluciones locales. A pesar de los resultados mostrados se revela la necesidad del establecimiento de un marco institucional organizativo que facilite la construcción de un Sistema de Innovación Local y que permita: El diseño y aplicación de políticas de innovación. que respondan a las estructuras de planificación, coordinación y gestión de la ciencia y la tecnología establecidas en el Sistema de Ciencia, Innovación y Tecnología de Cuba. El desarrollo de una cultura innovadora en los actores sociales para que se identifiquen con el papel que les corresponde y que se reconoce en el CIT. La búsqueda de fuentes de financiamiento para el desarrollo de las investigaciones por proyectos que respondan en la práctica a los objetivos principales del desarrollo de las localidades y territorios. La difusión de la innovación mediante la participación en redes de cooperación, participación en Foros y disponer de estructuras de avanzadas para el desarrollo de la innovación (comunicaciones, información científico técnica, laboratorios para ensayos, etc.) Tener identificada las necesidades del sector productivo y establecer mayor interrelación con el entorno productivo y tecnológico que permita conformar un plan de generalización de los resultados con metas realistas y alcanzables. CONCLUSIONES Se evidencia el papel de la Universidad de Oriente, extendida a los territorios, acompañante de los gobiernos locales, y su contribución a los Sistemas de Innovación Local, a partir de los resultados e impactos del trabajo por proyectos que encaminan el desarrollo territorial mediante la integración, el que ha promovido estrategias de desarrollo económico, productivo y social a partir de capacitación que consecuentemente ha generado producción, transferencia, y difusión de los conocimientos en contextos particulares, para alcanzar el desarrollo económico social sostenible.
- 265. Se estimulan procesos de aprendizaje organizacional y social, que contribuyen a fomentar una cultura organizacional e innovadora, a favor de la innovación científica y tecnológica y social, lo que le permite a los actores sensibilizarse y comprometerse, con el desarrollo local. El contacto directo con la comunidad, los gestores de la ciencia, los líderes científicos; así como también incursionar en los territorios, la capacitación de sus actores sociales dentro de las acciones del proyecto, revela indicadores de cambio en los mismos que connotan la apropiación de competencias para el desarrollo y gestión del conocimiento, la ciencia e innovación tecnológica a favor del desarrollo local, sustentado básicamente en procesos de capacitación y formación, que logra acciones estratégicas en pos de una gestión eficiente encaminada al desarrollo económico social sostenible con carácter endógeno. BIBLIOGRAFÍA 1. Alegret, Vecino, F, “La Universidad en la Construcción de un Mundo mejor”. 4to Congreso Internacional de la Educación Superior, Pág.8.Ciudad de la Habana.2004. 2. Arocena, R, y Sutz, J, “Changing Knowledge Production and Latin American Universities”, Research Policy (30) 8, 1221-1234. 3. “Documentos Rectores de la Ciencia y la Innovación Tecnológica”, CITMA, Pág.5, La Habana 2001. 4. Fuentes, H; (2002). “La Universidad ante los retos de la Revolución del Conocimiento”. Pág.3. CeeS Manuel F.”, Universidad de Oriente, Cuba. 5. Marcovitch, J: “Universidad e innovación tecnológica”, publicado en “Innovación tecnológica, universidad y empresa”. Pág. 355. OEI, Madrid, 2003. 6. Merino, C; Maculan, A: “Gestión estratégica del conocimiento en la interacción universidad-empresa”, publicado en Innovación tecnológica, universidad y empresa”. OEI. Pág. 367. Madrid. 7. Núñez J.; y col.: “La gestión del conocimiento, la ciencia, la tecnología y la innovación en la nueva universidad: una aproximación conceptual” en La Nueva Universidad Cubana y su contribución a la universalización del conocimiento, Editorial Félix Varela, La Habana. 2006. 8. Lepeley, M.T.: Gestión y Calidad en Educación: un modelo de evaluación, Mc.Graw Hill, México, 2001. 9. Lewis, A., Teoría del Desarrollo Económico, México, Fondo de Cultura Económica, 1958 10. Schultz, Th. W.: “Education and Economic Growth”, en Henry N. (ed.), Social Forces influencing American Education, Chicago, 1961. 11. Tünnermann, B, “La Universidad Latinoamericana ante los retos del Siglo XXI”. Gaceta UDUAL. México. Abril-Junio 2003. 12. World Conference on Science Agenda, (1999): Framework for Action, UNESCO, Budapest, citado por Castro Díaz-Balart, Fidel en Ciencia, Innovación y futuro, Op Cit Pág. 98.
- 266. PRÁCTICAS SOCIALES EDUCATIVAS: EXPERIENCIA DENTRO DEL SEMINARIO INTERDISCIPLINARIO DE URGENCIA SOCIAL. FADU-UBA. Autor: Valeria Marisa Grünert. Arquitecta. FADU-UBA, Argentina, Docente en “Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social” (desde 2010). Participante del 1° Curso de Formación Docente en Prácticas Sociales Educativas organizado por la Secretaría de Extensión y Bienestar Estudiantil de la Universidad de Buenos Aires, la Asociación Docente de la UBA y el Centro Latinoamericano de Aprendizaje y Servicio Solidario (2013), arq.valeriagrunert@gmail.com Resumen Los actuales enfoques en el campo de la enseñanza universitaria proponen una mayor articulación entre las disciplinas y la realidad social-comunitaria donde los futuros profesionales van a desarrollar su quehacer. Esta perspectiva interdisciplinaria, supera el modelo disciplinar y tiene por objetivo generar profesionales comprometidos con la realidad en la que están insertos, capaces de reflexionar acerca de los entramados sociales, produciendo y participando en la generación de ideas innovadoras y transformadoras, con el objetivo de enfrentar los problemas que se presentan en dichas comunidades. Desde esta perspectiva Universidad y Sociedad establecen un diálogo permanente. Este trabajo desarrolla la experiencia de la Práctica Social Educativa realizada en el Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social (SIUS) de la Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, materia enmarcada dentro de la metodología de Aprendizaje-Servicio, donde estudiantes realizan proyectos interdisciplinarios como respuesta a necesidades de comunidades vulneradas, fundaciones y ONGs, vinculando el aprendizaje con el territorio. Tiene por objetivo compartir conceptos y metodologías para una intervención comunitaria transformadora y respetuosa de la comunidad, crear una plataforma de intercambio que nos permita pensar de manera renovada e inclusiva, la forma de desarrollar una educación universitaria socialmente responsable. Palabras claves: Prácticas sociales educativas, aprendizaje-servicio, educación superior, intervención comunitaria. Abstract Current approaches in the field of university education suggest further interaction among the disciplines and community social reality where the future professionals will apply their skills and abilities. This interdisciplinary perspective exceeds the limits of a disciplinary model and tends to shape a new kind of professional more engaged with the social environment in which they are inserted. This approach enables them to evaluate the social interactions and therefore to produce and participate in the generation of innovative and transforming ideas. University and society are in permanent dialogue. This paper describes the experience of the Social Educational Practice in the interdisciplinary seminary of social emergency (SIUS) from the Faculty of Architecture and Urbanism in Buenos Aires University. The methodology of this program is based on Learning-Service where students make interdisciplinary projects in response to 1
- 267. vulnerable community’s needs, foundations and NGOs connecting the learning processes with the territory. The aim of this paper is to share concepts and methodologies for a respectful and innovative communitarian intervention. We develop a new and inclusive exchange approach that allows us to create a socially responsible high education. Key words: Social educational communitarian intervention practices, service-learning, high education, INTRODUCCION En la Argentina existe, históricamente, una tradición solidaria fuertemente arraigada en la sociedad. La recuperación de la democracia en 1983 impulsó emprendimientos educativos solidarios en escuelas y Universidades. Sin embrago en la década del ‘90 la propuesta pedagógica aprendizaje-servicio era casi desconocida. A partir del 2001, a raíz de la fuerte crisis económica, surgieron proyectos sociales más complejos para atender problemáticas emergentes de la comunidad, y aún desconociendo su marco teórico y metodológico, muchas escuelas empezaron a implementar el aprendizaje-servicio. En las Universidades, en cambio, a pesar de tener desde hace muchos años un compromiso solidario con la comunidad a través de los voluntariados y programas de extensión universitaria y bienestar estudiantil, fueron pocos los casos en los cuales se vincularon esas actividades con los programas de estudio. (TAPIA, 2000) La Universidad de Buenos Aires cuenta, en este momento, con dos reglamentaciones generales cuyo objetivo es implementar en todas las carreras de las distintas Facultades, el programa de “Practicas sociales educativas” con carácter voluntario durante los ciclos 2010, 2011 y 2012 y a partir del 2013, con carácter obligatorio. Las Practicas Sociales Educativas son espacios curriculares obligatorios de enseñanza y aprendizaje cuyo desarrollo permite la articulación de contenidos curriculares con necesidades y demandas de la comunidad extrauniversitaria. Estas propuestas pedagógicas privilegian tanto la adquisición de conocimientos como el beneficio concreto en el campo social, atendiendo las necesidades curriculares y de la sociedad, dirigida a sectores en condiciones de vulnerabilidad social, siendo por ello actividades de aprendizaje y de servicio.(HERRERO, 2010; TAPIA, 2003,2010) Su propósito general es que los estudiantes desarrollen habilidades y valores de ciudadanía, adquieran diversas visiones del mundo y alcancen una posición reflexiva frente a la realidad, a través de la participación en la vida social, de nuevas y variadas formas. En relación con los docentes de la Universidad, las Practicas Sociales Educativas son un medio adecuado para colaborar en la integración de las actividades de investigación y extensión y la enseñanza.” Como dice el artículo n°1 del anexo de la resolución del Consejo Superior de la Universidad de Buenos Aires 3653/2011 El SIUS (Seminario Interdisciplinario de Urgencia Social) es una materia electiva para los alumnos de las 6 carreras de la FADU (Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo) de la UBA (Universidad de Buenos Aires) y para estudiantes extranjeros por convenios con Facultades de distintos países. Esta abierto, además, a voluntariados universitarios. Se desarrollan proyectos interdisciplinarios, como respuesta a necesidades de comunidades vulneradas y ONGs. La idea central es abrir la 2
- 268. enseñanza y la Práctica Universitaria a las urgencias y necesidades sociales, planteando temas reales en los programas. Esta materia surge en el 2002, contextualizada en la crisis económica Argentina, que orientó a los Titulares Arq. Juan Frid y Arq. Estela Marconi dentro del CBC a variar los ejercicios proyectuales curriculares tomando como eje temático cuestiones sociales reales. Posteriormente se formó la materia actual para alumnos avanzados de Arquitectura, Diseño Gráfico, Diseño Industrial, Diseño de Paisaje, Diseño de Imagen y Sonido, Diseño de Indumentaria y Textil de modo de poder realizar trabajos de carácter más profesional, formando grupos multidisciplinarios. (FRID y MARCONI, 2006) OBJETIVO GENERAL de este trabajo • Reflexionar acerca de la importancia de articular las actividades de servicio solidario con los programas de estudio para potenciar la vinculación de las prácticas académicas universitarias con la comunidad. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Trasmitir la importancia de la experiencia y el trabajo de campo poniendo en práctica el aprendizaje situado. • Fomentar el trabajo en conjunto generando compromisos recíprocos. • Explicar la metodología adoptada para fomentar el trabajo interdisciplinario entre alumnos y docentes de diferentes carreras en pos de realizar un trabajo que cumpla con las necesidades de las comunidades vulneradas. • Analizar los roles y la relación docente-estudiante - comunidad • Ejemplificar a través de distintos trabajos realizados por estudiantes DESARROLLO A comienzo de cada cuatrimestre en el SIUS se propone trabajar brindando un servicio de práctica profesional a una entidad de carácter social, puede ser una comunidad vulnerada, una fundación, una sociedad de fomento, un club de barrio, una ONG, etc. Estudiantes de distintas carreras que tiene que ver con lo proyectual se comprometen a realizar un trabajo, que entra dentro de los parámetros académicos para brindar soluciones a necesidades de estas entidades. Se forman equipos interdisciplinarios incluyendo también a estudiantes extranjeros de intercambio que se ven atraídos por la temática de carácter social . Etapas del Trabajo en el SIUS 1. Presentación Los representantes de las comunidades participantes vienen a la Facultad a presentar a estudiantes y docentes sus necesidades y las características de las entidades a las cuales pertenecen. Es un primer contacto con los destinatarios y sus problemáticas quienes manifiestan una demanda. 2. Involucramiento Se propone ir al lugar, conocerlo, escuchar a sus protagonistas, observar sus actividades y funcionamiento. Se realiza un relevamiento de situación y del 3
- 269. 3. 4. 5. 6. 4 espacio. La intención es poder llegar a tener un mayor acercamiento a las comunidades destinatarias conociéndolas, tratando de comprenderlas y así , lograr motivar a los estudiantes. Diagnostico participativo y Referentes Los estudiantes desarrollan un proceso de análisis e investigación donde definen las necesidades posibles a ser abordadas a corto, mediano y largo plazo junto con los miembros de la comunidad. Diagnostican cuales son los actores con los que se puede trabajar. Precisan los recursos existentes y evalúan la posibilidad de conseguir otros. Detectan fortalezas, oportunidades, debilidades y amenazas. (Análisis FODA) Evalúan limitaciones y restricciones. Se analiza el contexto. Se pone en común distintos ejemplos de respuestas, proyectos y diseños a situaciones similares para analizarlas y sacar conclusiones. Esta búsqueda de referentes es una práctica habitual en los procesos proyectuales. Planificación participativa Los equipos interdisciplinarios de estudiantes debaten, analizan, elaboran, proponen, proyectan y exponen sus ideas, tanto en la cursada como en reuniones de equipo y/o en forma de aportes individuales, fuera de la facultad. En todas las tareas se interactúa con los destinatarios. Se realizan encuentros y otras muchas actividades afines de acercamiento e inclusión. Los destinatarios y las organizaciones conexas son permanentemente consultados, valorizando sus requerimientos y opiniones en cada momento del proceso de diseño. Se los invita periódicamente a participar en jornadas del taller, en la Facultad, con el fin de consensuar las soluciones propuestas y fomentar la participación activa en la elaboración y toma de decisiones. De esta manera se estimula el sentido de pertenecía y el rol de coautores que garantiza la efectividad de los resultados. Propuesta y Plan de Acción Finalmente se presenta una propuesta interdisciplinaria, integradora y general, realizada en conjunto con los destinatarios, desarrollando las siguientes temáticas con características particulares e inherentes a cada caso: • Imagen Institucional • Espacio • Equipamiento y/o Objetos Se arma un plan de acción para concretar y materializar las distintas propuestas, dividiendo las acciones en corto, mediano y largo plazo pero teniendo una idea general que se pueda realizar en etapas. Se busca que estos proyectos sean viables, auto gestionables y sustentables en el tiempo. Evaluación y Conclusiones Aborda simultáneamente dos dimensiones: Formación académica y servicio solidario. Se valoriza la autoevaluación conjunta tanto de los estudiantes, como docentes y destinatarios. Se analizan logros, dificultades, errores y reajustes de la experiencia. Se evalúa el trabajo del equipo. También se evalúa individualmente a cada alumno teniendo en cuenta los siguientes parámetros de evaluación:
- 270. • ACTITUD: Interés, curiosidad e inquietud por la investigación de la problemática planteada. Aportes al funcionamiento del equipo. Participación en el trabajo y en las tareas de servicio solidario • PROCESO: Crecimiento personal en los aprendizajes • COMPRENSIÓN DEL TEMA: Captación del problema planteado, sensatez en la propuesta de soluciones adecuadas y posibles. • VINCULACIÓN INTERDISCIPLINARIA: integración, capacidad de aportar desde el propio campo y recibir de los otros en el trabajo en común. • COMPRENSIÓN DEL TEMA: Captación del problema planteado, sensatez en la propuesta de soluciones adecuadas y posibles. • PRODUCTO FINAL: Indicador directo no suficiente por sí solo. Se complementa con los otros para procurar una valoración de la solidez del aprendizaje individual. 7. Cierre: celebración y muestra de las distintas experiencias Al finalizar la cursada se hace un encuentro donde todos los equipos de estudiantes, docentes y diferentes comunidades muestras las distintas propuestas y acciones realizadas en un formato de exposición. Esto da visibilidad a lo realizado favoreciendo su sustentabilidad. Se valorizan los logros alcanzados, alentando la continuidad de los proyectos. Fortalece la autoestima, recompensa e incentiva a los diferentes integrantes de esta experiencia. Y por último aumenta el interés de los que aún no están involucrados. Visita y trabajo de campo, en el territorio Durante toda la cursada se incentiva a que los alumnos realicen distintas actividades dentro de las comunidades vulneradas, para conocerlas, comprenderlas y así poder brindarles un servicio y respuesta adecuada a sus necesidades y posibilidades. Se busca compartir acciones entre la Universidad y el Territorio. En el territorio es posible un aprendizaje situado, es decir que se aprende poniendo en juego teorías y experiencias, buscando soluciones concretas a problemáticas existentes en un contexto determinado (SAGÁSTEGUI, 2004). Esto provoca una relación dialógica entre la Universidad y la Sociedad. (CHARDÓN, 2008/2010) Se genera compromisos y responsabilidades de ambas partes en pos de un trabajo en conjunto. Metodología para fomentar el trabajo interdisciplinario En el SIUS participan estudiantes de las carreras de Arquitectura, Diseño Gráfico, Diseño Industrial, Diseño de Paisaje, Diseño de Imagen y Sonido, Diseño de Indumentaria y Textil. Se propone actuar en tres grandes áreas que se vinculan y potencian entre sí: • Área de Imagen Institucional: se diseña una estrategia de comunicación. Las piezas gráficas planteadas son: Logo, isologo, marca, afiches, papelería, señalética, flyers, folletos y brochures. También se desarrollan piezas audiovisuales como cortos y spots. Habitualmente se diseña la indumentaria acorde a la imagen planteada. 5
- 271. • Área Espacial: se desarrolla un anteproyecto de arquitectura y paisaje en forma simultánea y conjunta. • Área de Equipamiento/Objetual: se propone un equipamiento diseñado para el espacio proyectado que tomará características de la imagen institucional. Las tres áreas se trabajan en sistema, a la par, interdisciplinariamente enriqueciendo y multiplicando aprendizajes que culminan en la integración de proyectos unificados. Se ejercita el ingenio y la creatividad en la búsqueda de los recursos para concretar la propuesta. También se fomenta incluir en el trabajo a estudiantes o docentes de otras disciplinas pertenecientes a otras Facultades para mejorar y enriquecer las respuestas a las necesidades de las comunidades y aprender de ellas. Para responder a una realidad compleja hace falta un abordaje complejo. Roles y relación docente- estudiante - comunidad. Se propone una reorganización de los roles en las relaciones educativas, superando la fórmula tradicional educador-educando y desarrollando un aprendizaje continuo y horizontal. De esta forma surgen una multiplicidad de relaciones educativas interrelacionando a los estudiantes, a los docentes y a los miembros de la comunidad a través de la experiencia empírica. Estudiantes de diferentes carreras se vinculan y aprenden a trabajar en conjunto desde su propio saber, enriqueciendo el del otro en un trabajo interdisciplinario. Los equipos docentes también están formados por profesionales de distintas disciplinas provenientes de las áreas de los Diseños, como de otros campos del conocimiento desarrollados en otras Unidades Académicas El rol del estudiante es protagónico y activo desde el principio al fin de la experiencia en el desarrollo, planeamiento y evaluación de la propuesta. El rol del docente es fundamentalmente el de motivar, orientar, supervisar, organizar y evaluar el trabajo de los estudiantes durante el proceso y el final, aportando así a la integración de las funciones de educación, investigación y extensión universitaria. Ayudan a la reflexión constante. El rol de la comunidad es el de coautor. Interviene activamente en la definición de las propuestas. Estos roles y relaciones estimulan el compromiso de todas las partes. Algunos ejemplos En el 2010 dos grupo interdisciplinarios de estudiantes comenzaron a trabajar con una ONGs llamada “El Puente Posible” que forma equipos de hockey para niñas y adolescentes en situación de riesgo en el partido de Lomas de Zamora, en el conurbano bonaerense. A través del deporte grupal generan un puente para la inclusión con el objetivo de promover la igualdad de oportunidades y la integración social de mujeres que habitan contextos de vulnerabilidad. En ese momento un equipo interdisciplinario ideó la imagen institucional de la ONG. Se diseñó el logo e isologo afianzando la marca. Se hicieron afiches para una campaña de recolección de palos, bochas y materiales para que niñas puedan practicar hockey. Se hizo un tríptico institucional donde se describía a la ONG y figuraban los datos de contacto. Se filmó un video institucional. Se diseñó la indumentaria para los diferentes equipos, bolsos, porta palos y se materializaron los prototipos. 6
- 272. Se realizaron anteproyectos de arquitectura para la reforma y acondicionamiento de dos diferentes clubes de barrio. El requerimiento era plantear los espacios y servicios necesarios para incluir la actividad femenina de hockey. Se proyectó equipamiento para estos dos clubes, como por ejemplo, gradas y divisiones de canchas. Actualmente, a medida que la ONG va incorporando nuevos clubes, vamos trabajando a la par con nuevos equipos de estudiantes para seguir sumando a la tarea de “el puente posible” y darle respuesta a nuevas necesidades. En el 2013 se trabajó con una escuela taller de Oficios “Fátima” situada en un barrio carenciado en Pacheco, partido de Tigre, Buenos Aires. Esta escuela brinda la enseñanza de oficios como el de carpintería, herrería, electricidad, costura y gastronomía. Esta escuela ya tenía un logo, que no querían cambiar, a pesar de que tenía varios inconvenientes. Se proyectó un subsistema gráfico y se desarrolló papelería, trípticos, señalética, etc. En ese momento se cumplieron los 20 años de la institución y se filmó un video que fue proyectado en el festejo. Se realizó un anteproyecto de arquitectura y paisaje. Se planificó una huerta. Se ideó un equipamiento acorde para el lugar. A fin de año se consiguieron los fondos para empezar a construir la primera etapa que es el depósito para guardar los materiales. Además era necesario diseñar objetos para comercializarlos y generar recursos para auto-sustentarse. Los alumnos del SIUS diseñaron objetos comercializables, atractivos y que luego podrían ser fabricados con fines didácticos en la escuela taller. Se entregaron los prototipos juntos con los manuales técnicos para que ellos puedan reproducirlos. Factiblemente en el 2014 se realice una práctica social educativa con una materia de la Facultad de Ciencias Económicas de la UBA que tomará como tema la comercialización de los objetos diseñados en el SIUS y junto con los miembros de la escuela taller, idearán un plan de comercialización y les brindarán un servicio de asesoría. Conclusiones El tipo de práctica que se desarrolla en el SIUS tiene como objetivo: • Proponer el conocimiento y estimular el interés sobre las problemáticas sociales en la formación de los futuros profesionales. • Potenciar los aprendizajes, tanto en lo conceptual como en las instancias de materialización, aprovechando la motivación potencial de estas prácticas. • Producir hechos positivos para los grupos humanos vulnerables, en acciones directas y en proyectos de inclusión y autogestión. • Promover la interdisciplina entre los campos del Diseño y la Arquitectura incluso, cuando sea oportuno, con áreas del conocimiento de otras Facultades, para enriquecer los aprendizajes. • Evaluar los resultados para producir conclusiones que orienten a nuevas prácticas superadoras. • Difundir y publicar las experiencias como posible aporte al diseño de otras propuestas en distintas áreas del conocimiento. . 7
- 273. Este tipo de experiencia favorece la creación de nuevas relaciones entre los docentes, estudiantes y las organizaciones sociales, generando vínculos de cooperación y confianza. De esta manera se promueve la integración social, con el fin de transformar la realidad en pos de la inclusión y la autogestión. Esta metodología permite formar ciudadanos y profesionales, con valores fundados en el compromiso social. El estudiante se convierte en un sujeto activo capaz de enfrentar problemáticas y necesidades reales, generando propuestas, supervisado y asistido por sus docentes. La Universidad se constituye en eje fundamental para una intervención social transformadora y respetuosa de la comunidad, creando una plataforma de intercambio que permite pensar de manera renovada e inclusiva, (FREIRE, 1990). Este tipo de proyectos sentarían las bases para desarrollar una educación universitaria socialmente responsable. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Chardón, M.C. & equipo: Proyecto: “Entramando Universidad y Comunidad” Universidad Nacional de Quilmes, Buenos Aires, 2008/2010 Freire, P: “La naturaleza política de la educación” Ed. Paidos, Barcelona, 1990. Frid, J. y Marconi, E.: “Universidad y urgencia social” Ed. UBA-CBC-FADU, 2006 Herrero A.: “Una nueva forma de producción de conocimientos: el aprendizaje-servicio en educación superior”. Revista Científica Universidad Señor de SIPAN Año 3/Nº 5. Chiclayo, Perú, 2010. TZHOECOEN Sagástegui, D: “Una apuesta por la cultura: el aprendizaje situado”, Sinéctica, 24.ed., 230-39: México, febrero-julio 2004. Tapia, M. N.: “Aprendizaje y servicio solidario: en el sistema educativo y las organizaciones juveniles”. Ed. Grupo editorial Ciudad Nueva, Buenos Aires, 2000. Tapia, N., Amar, H., Montes, R., Tapia, M.R. y Yaber, L.: “Manual para docentes y estudiantes solidarios” Ed. Clayss, Buenos Aires, 2003 http://www.clayss.org.ar/04_publicaciones/Natura2013.pdf Tapia, N.: “La propuesta pedagógica del “aprendizaje servicio”: una perspectiva latinoamericana. Revista Científica TZHOECOEN Universidad Señor de SIPAN Año 3/Nº 5. Chiclayo, Perú, 2010. Chardón, M.C. & equipo: Proyecto: “Entramando Universidad y Comunidad” Universidad Nacional de Quilmes, Buenos Aires, 2008/2010 8
- 274. EL ESTUDIANTE UNIVERSITARIO COMO AGENTE DE CAMBIO SOCIAL Prof. Lic. Mónica Graciela Francolino, Universidad Argentina John F. Kennedy, República Argentina, mgfrancolino@ur3458.com.ar , mfrancolino@kennedy.edu.ar Introducción Iniciar la jornada hablando del Estudiante universitario como agente de cambio social, no es una responsabilidad menor, más aún encontrándonos aquí reunidos, estudiantes, profesores, autoridades académicas. Todos los que de un modo u otro afectamos y nos afecta la situación actual de la educación en general; la educación superior en particular; la universidad como institución; la familia, la comunidad, la juventud. Limitarnos a hablar sobre el estudiante universitario desde sus diversas aristas obviando los tres tiempos, el pasado, el presente y el futuro es seguir con malos hábitos como es ver lo manifiesto, lo emergente sin tener en cuenta el antecedente y su proyección. No es la intención caer en extensos revisionismos y menos aún la de construir profecías, simplemente, comprender que el ser humano es un ser en el tiempo desde su concepción, un tiempo que transita, sufre, modifica, siendo precisamente durante su tiempo de juventud donde anhela y también es interpelado a cada rato por la vida y todo lo que ella representa e involucra. No es una novedad asumir que es de los jóvenes de quienes se esperan los avances, las innovaciones, hasta podríamos decir sin por ello caer en exageraciones, que les incumbe la tarea de crear la sociedad que la historia de los pueblos reclama. Bonito suena al oído de los jóvenes sintiéndose reconocidos y al de los no tan jóvenes esperanzados en que otro vendrá a hacerse cargo y liberarlos de la carga. ¿Cuánto de verdad hay en todo esto? Depende de cada uno, ya que en el fondo, qué es la verdad sino la construcción que se produce por el ensamble de diversas partes que hemos seleccionado de un todo para darle sentido a nuestra visión y versión de la realidad, de la actualidad incididos por nuestra historia, nuestra cultura, nuestra experiencia. Es en ello y a través de ello que se hace posible en muchos casos explicar lo inexplicable, justificar lo injustificable, eludir elegantemente la responsabilidad que nos toca y compete a todos. Fácil es desde el discurso entregarle el futuro a los jóvenes, recitándoles una extensa letanía para concientizarlos que de ellos dependerá todo, lo no tan fácil es reflexionar previamente si lo que hacemos es entregarle un pesado paquete o una herencia sin cerciorarnos de haberlos preparado y educado para tal desafío. Afortunadamente la vitalidad y el empuje de los jóvenes, la actitud crítica y demandante juegan a nuestro favor a pesar de las crisis, el germen por el protagonismo, la participación, los convierte en provocadores por naturaleza y actúan en consecuencia a pesar de saberse expuestos a la crítica, al prejuicio ya sea por exceso o por defecto.
- 275. Educación, vocación, desarrollo humano, bien común, libertad, son vocablos que oímos y empleamos con frecuencia. En especial cuando se transitan procesos de cambio, revisión de políticas y reorganización. Sea que dichas palabras se pronuncien por separado o ligadas entre sí, todas forman parte necesaria para encontrar el equilibrio y la equidad. Así como la naturaleza revoluciona cada día en un constante morir para renacer. El hombre como parte de ella no escapa a dicho proceso, obviamente con otros tiempos y otro sentido que se desprenden de su misión y función dentro de un proyecto global, no por ello globalizado sino universalista, sabiendo que quien globaliza domina y quien universaliza proyecta. Estas reflexiones generalmente invitan a dirigir la mirada hacia la juventud, pensada ésta como futuro que vendrá a reemplazar a los activos de hoy, mientras otros, desde una perspectiva más profunda, enraizada y comprometida con un proyecto social – histórico –cultural, los verán como” continuadores” de la obra iniciada. Decía José Martí en 1883:”Una nación libre es el resultado de sus pobladores libres… Quien quiera nación viva, ayude a establecer las cosas de su país de manera que cada hombre, pueda labrarse en un trabajo activo y aplicable una situación personal independiente. Que cada hombre aprenda a hacer algo de lo que necesitan los demás”. Al decir “…Que cada hombre aprenda a hacer algo de lo que necesitan los demás” nos invita a reflexionar de cara a nuestro tiempo, caracterizado éste por cambios vertiginosos, crisis en lo económico financiero, pérdida de la garantía de trabajo, un nuevo tejido en el entramado familiar, etc., cuanto de ello se toma en cuenta a la hora de educar y cuanto se logra en el propósito de que así sea. Desarrollo Sirva esta conferencia para revelar algunas consideraciones en relación con el papel de los jóvenes y sus organizaciones en la transformación social en nuestros países. En el desarrollo discursivo de lo expresado nada puede imputarse a tal aseveración, pero la realidad nos muestra que no siempre se cumple y si algo se logra no alcanza para cubrir las necesidades tanto individuales como colectivas, sea para el desarrollo local en lo que a continuidad de políticas refiere, como a lo singular en cuanto a la concreción de anhelos. Algunos podrán pensar que se trata de generaciones apáticas que se suman al síntoma mundial de los jóvenes lo cual no explica nada pero tranquiliza mucho formar parte de la media, otros piensan que el fenómeno es la voz del joven que da señales de aviso y que no se leen adecuadamente. La sordera puede deberse a múltiples motivos y razones a desentrañar. La constante es el peso que recae sobre los jóvenes como forjadores o aseguradores de un futuro, quedando poco claro el papel que asumen los adultos y la sociedad en su conjunto otorgando dicha heredad, desde sus diversos estamentos y organismos para que ello suceda. Cabe aquí la pregunta o a modo de reflexión: • ¿Cómo se los nutre y educa para que así suceda? • ¿Qué camino marcaron los antecesores y cómo fue interpretado?
- 276. • ¿A partir de qué momento se los concientiza sobre la importancia de las posibles elecciones de formación y adhesión a saberes vinculantes con las necesidades de desarrollo de un colectivo del cual son parte? • ¿En qué cambia su presente y futuro en términos de desarrollo personal, trascendencia, bienestar espiritual y material? • ¿Cuánto se comprende acerca de lo que significa aprender a hacer algo de lo que necesitan los demás teniendo en cuenta que “todos somos los demás, yo, incluido”? ¿Cuánto espacio se destina o dispone para la creatividad, la inquietud e iniciativa personal, que desprendida de individualismos potencie y destaque la singularidad del ser humano y redunde en el bien común? • ¿Cuál es el papel de la educación en sus distintos tramos y cuánto acompaña en el proceso de transformación del ser humano? • ¿La universidad está abriendo caminos para la inclusión o la verificación de la falta? Recae sobre los jóvenes, un sinfín de expectativas, sin ser éstos a menudo conscientes de ello y mucho menos de la responsabilidad y esfuerzo que ello implica.Haber transcurrido su vida repartida entre la familia, las aulas escolares, sus amistades, no suele alcanzarle para afrontar los desafíos que requiere elegir y decidir, ser, con lo elegido. Sus títulos hasta ahora han sido los de hijo/a, hermano/a, nieto/a, alumno/a, amigo/a entre otros igual de cotidianos. Comienza a instalarse la pregunta sobre qué hacer. Sabe que el afuera espera su respuesta pero esta no siempre surge espontáneamente desde su interior. El afuera, no siempre es claro en cuanto al lugar para la concreción de las aspiraciones y expectativas. El joven, sabe que debe hacer algo. Cuando hace algo, lo hace por algo y para algo. Aunque ese algo todavía no está claramente definido, emergiendo así la conflictiva como consecuencia de fallas o demora en el logro de la identidad ocupacional, vale decir la autopercepción en términos ocupacionales. La ocupación no es definida desde adentro como tampoco desde afuera, sino en permanente interacción de lo uno y lo otro como un todo integrado. La decisión a la que pueden llegar los jóvenes no es el fruto del fin de un ciclo educativo, sino que debiera ser el momento en el que emerja la síntesis de un proceso educativo, de su desarrollo intelectual, sus expectativas y proyecto de vida y el conjunto de valores a los cuales adherir enmarcados en la normativa propia de un hacer y ejercer profesional – ocupacional. Para que esto ocurra, necesita conocer y conocerse. Las habilidades no desarrolladas y en algunos casos, el desinterés por diversas áreas de la realidad del mundo del trabajo, revelan la carencia de experiencias y orientaciones valiosas más que un futuro sin rumbo. Cabe preguntarnos por qué habiendo tanto para hacer, tantos son los que optan por lo mismo, para hacer lo mismo desde una actitud reproductiva en vez de creativa, también qué pasa con aquellos casos que abandonan o renuncian a lo elegido para acudir al llamado tentador quizás de una mejor oferta por un mayor beneficio económico.
- 277. Esta decisión tiene un costo. Para el sujeto en cuestión porque destinó un tiempo y una disposición al aprendizaje de aquello que no será aplicado, viéndose en la obligación de resolver fuera del sistema educativo las demandas de competencias de aquello que no estaba en su proyecto original. Pierde la familia, que alentó un futuro que desvió el rumbo; pierde el colectivo, que colecciona, un fracaso más. Pierde el Estado, no solo por financiar, sino porque nutre estadísticas engañosas que declaran una disponibilidad inexacta de recursos al servicio de la planificación y el desarrollo cualquiera sea el área de la que se trate. La revolución permanente de la naturaleza que mencionaba al comienzo, de la que no escapa el ser humano como parte de ella, nos lo testimonia entre otras tantas formas a través de la más que sabida crisis de identidad, en este caso en particular la vinculada a lo vocacional – ocupacional, con la que transita los momentos de selección, elección y decisión. El joven como persona en crisis está desestructurando y reestructurando su mundo interno y su forma de relacionarse con el mundo exterior. Dependerá de su capacidad para tolerarla y de los mecanismos empleados para superarla para dar lugar a la posibilidad que surjan las formas de relación con su mundo interno y externo cualitativamente distintas de las relaciones anteriores. Como toda crisis dará siempre paso a un cambio que no necesariamente equivalga a más y mejor, sino como estadio diferente en un nivel superior. La crisis no actúa en parcialidades sino que involucra toda la personalidad, o sea que la persona debe concebirse como objeto para sí misma y expresarse desde la sensación de “yo soy yo”. El “yo soy yo” se manifiesta cuando determinados proyectos pueden ser sentidos como propios, cuando las aspiraciones son conjugadas con lo que quiero alcanzar estimando a su vez lo que puedo alcanzar, también con” mis relaciones con los demás”, el adecuado conocimiento de sí y el adecuado ejercicio de las funciones yoicas. La interpretación de la realidad discriminando yo – no yo. El sentido de la realidad como noción de las propias acciones y coherencia de las conductas, reconocer su sentido ubicándolas en el proceso de “dar y recibir”, saberse un ser vivo, que existe y coexiste. Los mecanismos de defensa, las relaciones con el objeto, funciones autónomas donde se verá no sólo “qué elige” sino además “quién es el que elige” sumarán a esa construcción. Conviene no olvidar en este análisis que la crisis no es sólo patrimonio de la etapa vital juvenil, sino que todos de un modo u otro hoy por hoy estamos atravesados por ella en sus dimensiones: cultural, social, política, ideológica y axiológica. El desestructurar y reestructurar ya no sólo conciernen exclusivamente al mundo interno. Elegir qué hacer incluyendo quién ser, sabemos que es una tarea propia de cada uno por lo que no puede ser delegada en ningún otro. El conflicto, la crisis, son inevitables pero no tanto como para no prevenirla o ayudar a transitarla y superarla. El joven atravesado por diversas variables, muchas de las cuales nutren su desorientación, se encuentra solo frente a su problemática. La vocación se desarrolla en el plano de la acción, el conocimiento y la convivencia. Es una construcción social
- 278. que se desprende del juego de roles, alimentada por el cúmulo de experiencias adquiridas consciente e inconscientemente que llevan al existente a concebir la idea de poder elegir por sí mismo. En la búsqueda de trascendencia, de perdurar en el tiempo, el ser humano siempre ha tratado de dejar su huella en el transitar su vida, compensando su finitud material; dejando como legado ideas, leyes, teorías, arte, inventos y creaciones y también descendencia. La interacción entre vocación y ocupación siempre estuvieron y estarán presentes sea que se trate de la producción intelectual, artesanal, obrera, etc. De una forma u otra todo aquel que desarrolla una tarea deja su impronta mostrando algo de sí. Detectarlo tempranamente u orientar acompañando la búsqueda de un proyecto de vida, el sentido del ser siendo, siempre fue motivo de preocupación y estudio desde los antecedentes más remotos como los más cercanos a nuestros días para los orientadores. Volviendo a la idea inicial de los jóvenes en general como depositarios de expectativas de asumir la continuidad y no ser meros reemplazos del proyecto social – histórico – cultural en lo político e ideológico, nos impide eludir el encuentro con un punto podríamos decir determinante como lo es la educación y por añadidura el sistema educativo. La educación, le da al hombre la posibilidad de transformar la naturaleza y en la medida que la ha transformado ha hecho crecer su inteligencia, motivo por el cual la educación cobra un papel fundamental en lo que aquí venimos desarrollando. Decíamos anteriormente que los espacios de interacción más frecuentes de los jóvenes, también los niños, son la familia, la escuela y sus pares. Deteniéndonos en la escuela cabe preguntarnos si ésta puede ser agente de prevención sin confundir su función, sin salirse de su misión, sin psicologizarla, sino orientando a través de la educación misma. El transcurso del tiempo nos muestra que la escuela sigue teniendo a su favor algo poco explotado, ser el espacio institucional en el que niño, púber y adolescente pasa gran parte de su tiempo. Sin entrar en el detalle de cómo o en qué lo aprovechan, nos induce a pensar que precisamente esa convivencia diaria que ocupa más de las tres cuartas partes del año, debiera servir al educando para conocer progresiva y gradualmente, la realidad del mundo del trabajo en el cual se insertará tarde o temprano más allá de las maniobras a las que acuda para posponer lo ineludible. También es la institución educativa el espacio en el que se interactúa con referentes de diversa índole, compañeros, profesores, auxiliares docentes cual si fuera un gran laboratorio, óptimo para experimentar el progreso de su autonomía, el reconocimiento de la adquisición de nuevas competencias, aprender a preguntar y preguntarse, afrontar problemas y ensayar soluciones y construir desde el trabajo diario su futuro, su proyecto vital. La realidad muestra que más allá del empeño puesto en capacitaciones, actualización de contenidos, incorporación de nuevas tecnologías, no siempre se logra disipar en el estudiante cierto grado de indiferencia, no sólo respecto a lo que suponemos aprende sino también en lo que remite a su porvenir. La educación cobra en todo esto un papel
- 279. fundamental, ya que ha sido precisamente la que le ha dado al hombre la posibilidad de transformar la naturaleza y a través del ejercicio de la transformación ampliar su inteligencia. Bien sabemos que el acceso al conocimiento no siempre ha sido un bien de todos ni para todos, ya fuere por cuestiones de fortuna y/o de género. El camino para su conquista no sólo ha sido largo sino también arduo. Los espíritus nobles y libertarios que han iluminado nuestras historias de independencia, no se han alejado ni por un momento de la asociación directa entre libertad, independencia, soberanía, progreso, dignidad con “educación”. Se suman a Martí, aunque en distintos momentos de la historia, los argentinos Manuel Belgrano (1770-1820) y Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888) convergiendo con éste, en la visión de la escuela. Debiendo ser esta obligatoria, gratuita, gradual, laica y brindar igual educación a niños y niñas. Así leer, escribir, aprender, comprender, pasa de ser un privilegio para convertirse en acceso posible y determinar su obligatoriedad igualando al decir de Sarmiento las clases sociales. Es de destacar en lo antedicho, que incluir leer, escribir y aprender y comprender, marca desde aquel entonces la diferencia entre alfabetizar de primarizar, ya que se considera alfabetizado a quien, además de conocer las letras, puede comunicar y comprender significados por medio de la lengua oral y escrita. El tiempo transcurrido, poco o mucho según desde que lugar y punto de partida se mida o analice la historia, ha naturalizado tanto los logros que a veces impresiona que como herencia sólo ha dejado el peso de lo obligado en vez del beneficio del derecho heredado, entendiéndose herencia como aquellos rasgos que continúan advirtiéndose en los descendientes. A pesar que lo que se hereda es lo más evolucionado parece que la fuerza de la costumbre nos juega en contra o al decir de Martí en su artículo sobre “El proyecto de instrucción pública” en Méjico: “…no tienen los adelantos enemigo mayor que el hábito…”. Será que ese bien común del que gozan hoy los jóvenes perdió para éstos el verdadero valor, que lo habitual genera pereza cuando no se ha sido ni actor de los procesos de transformación y tampoco un liberado, que por nacer con la seguridad y garantías las mismas se naturalizan y devalúan. Para enmendarlo, no alcanza con recordarles que no siempre fue así. Hay que revisar, concienzudamente los mensajes emitidos en los saltos generacionales en cuanto a la coherencia y convicción entre palabras y acto. Puede que esto nos muestre la presencia de huecos en el discurso por los que se cuelan dudas o incertidumbres.Al hablar de huecos en el discurso, en lo referido a los mensajes cotidianos, no nos referimos con esto al olvido, sino a la consecuencia lógica del disfrute de haber alcanzado una diferencia respecto al estado y condiciones anteriores que se ven consolidadas en la descendencia y los posiciona en la espera de más y mejor como consecuencia de lo logrado y conquistado. No es tarea fácil la que se encomienda y espera del joven. No por falta de capacidad, sino porque no siempre es preparado para dar respuesta cuando la vida lo interpela, para conjugar adecuada y exitosamente el saber, el saber hacer y el saber ser.La institución educativa empeñada en estar en sintonía con los tiempos, hace todo tipo de
- 280. intentos. A pesar de ello son los alumnos, los estudiantes de todos los niveles educativos los que sufren tener que vivir en un medio social en permanente cambio, no sólo en cuanto a las nuevas tecnologías, sino también el cambio de costumbres, ideas, valores, ritmo de vida, vínculos, realidad sociopolítica- económica laboral, tanto a nivel nacional como mundial a diferencia de épocas pasadas en la que los cambios generacionales comprendían un período superior al actual y las diferencias permitían cierto acompañamiento con los ajustes necesarios. De alguna manera la crisis se manifiesta a través de la dificultad que presenta la escuela para adquirir un ritmo dinámico para dar respuesta a los cambios vertiginosos que se viven hoy, repercute inevitablemente en el educando en cuanto a proveerlo o no de la capacidad y plasticidad necesaria para asimilarse y adecuarse a los cambios que deberá afrontar al insertarse en el mundo de los adultos como activo social, sin renunciar a su patrimonio histórico – cultural. Los docentes por su parte, no quedan al margen de esta problemática, todo lo contrario, emergen con su propio síntoma siendo también atravesados por la crisis. Lo conocido y aprendido no siempre es aplicable al alumno que encuentra cada año en el aula. El desgaste y frustración que a veces vive en su vínculo enseñante – aprendiente, también lo desmotiva requiriendo de esfuerzo sostener el sentido para reorientarlo en pos de los desafíos de turno. Ningún lugar en el que se viva y crezca es un espacio cerrado, por más empeño que se ponga en preservar el patrimonio cultural y la idiosincrasia ante la irrupción de lo ajeno, otros modelos culturales, entran por la puerta o se cuelan por la ventana. Es parte de la vida del mundo, por ende de los países que lo integran. Estos modelos pueden sumar, restar o hacer dudar sobre el propio. Compete a la educación el acceso al conocimiento de otros modelos como también a la revalorización de lo propio en pos de más y mejor. Es indiscutible que la educación es progreso pero para que ello realmente se evidencie será indispensable que despierte el interés por la superación personal que hace del sujeto una mejor persona que evoluciona y revoluciona, esa superación personal incide para que el colectivo cambie y se exprese desde la actitud correspondiente a quien asume y encarna la afirmación ¡yo puedo! Queda en la conducción el control de los anhelos personales, orientándolos, direccionándolos en beneficio del colectivo sin coartarlos antes de dar posibilidades de evaluar su viabilidad. Retomando la afirmación de educación como equivalente a progreso, nos obliga a preguntarnos ante los vaivenes de las instituciones educativas, las corrientes pedagógicas de turno, entre otros, si la educación es cuestión de modas, de modelos o de identidad. Si lo pensamos como una cuestión de modas, lo efímero que esto implica generalmente apoyado en experiencias y experimentaciones injertadas sin que medien adecuados seguimientos para verificar cuan ventajoso es lo que se ha puesto de moda en materia de educación y la intencionalidad que oculta. Si la pensamos como modelo, por el carácter precisamente de modelo, a diferencia del ejemplo puede ser discutido y tomar los valores que se rescatan del modelo con los ajustes que resulten necesarios para adecuarlo y actualizarlo según las necesidades propias. Ahora si se trata de identidad,
- 281. esto conducirá a la creación, desarrollo o construcción de un modelo propio que hasta puede ser impuesto como moda a otros. Centrar la preocupación en transmitir conocimientos que impacten en el educando como aprendizajes significativos, no siempre redundan en el logro de la apropiación del conocimiento, pues muchas veces resulta difícil efectuar aplicaciones significativas lo que nos lleva inevitablemente a preguntarnos y revisar cuan significativo ha sido lo dado o cuan vinculado a la realidad y circunstancia del otro se encuentra lo que se brinda como saber significativo, más aún si en el proceso de aprendizaje se están obviando las diferencias entre las cadenas verbales y el conocimiento. Tal como es el divorcio entre los textos que conforman un libro y la vida práctica. Es esencial coordinar los conocimientos y actuar en consecuencia. Tal vez corresponda aquí recordar la frase de Confucio que dice: “Me lo contaron y lo olvidé, lo vi y lo entendí, lo hice y lo aprendí”. La brecha existente entre teoría y práctica es un abismo entre las fantasías existentes en el alumno y, la realidad que se transmite. Cuando se dice por la mañana la azada y por la tarde la pluma tiene su sentido, no por proponer escuelas huerta sino por rescatar la importancia del proceso que se da cuando lo que se explica es el fenómeno observado o descubierto a diferencia de recibir la explicación de aquello que quizás encuentre y experimente. En el primer caso surgen las preguntas en el segundo se anula la pregunta en consecuencia también la búsqueda más allá de lo visto pues lo que veo debe ser lo que me dijeron. Se amplía la brecha entre lo aprendido y la posibilidad de llevarlo a la práctica para insertarse de modo productivo en la sociedad, también desorienta y lleva a muchos a dejar de lado el ejercicio de aquello que habilita los estudios cumplidos . Se trate de quienes decidieron por la prosecución de estudios o de los que buscan un empleo u oficio al finalizar el ciclo de educación obligatoria. Todos se suman a lo que supone garantiza una estabilidad económica, saturando por repetición. En consecuencia se produce un desequilibrio entre oferta y demanda, quedando sin cubrir las necesidades reales como lo son las que van surgiendo como respuestas necesarias para el cambio. Por ende el desarrollo como totalidad se demora. La educación, no es ni debe ser dictada por la economía de mercado, pero sí es de estar atentos a los cambios y necesidades que hacen al crecimiento, desarrollo, progreso del cuerpo social. Cuando la solución se piensa en importar modelos, sólo abonará la confusión respecto al rumbo a seguir, porque en vez de trabajar la consolidación de la economía, el trabajo, el desarrollo humano terminará auto colonizándose y persiguiendo la solución personal, individual desestimando el bien para otros y con otros. ¿Cómo juega en todo esto la educación? Si toda elección implica un tiempo real porque a su vez implica un proyecto y el proyecto es una estrategia en el tiempo, cabe preguntarnos cuál es el tiempo hoy y cuáles sus herramientas para lograr esa estrategia. Todo educador sostiene que prepara para el futuro cuando en realidad el futuro carece de forma si no tiene pasado y
- 282. presente, lo que nos lleva a reflexionar que el punto en cuestión es el de “trabajar presentes con futuro”. Accionar en el despertar ante la realidad del tiempo, la época y sus circunstancias. Acompañar el crecimiento para transitar de modo no dramático el pasaje del placer de recibir al ejercicio de conductas proactivas. Conductas que son parte de la naturaleza de muchos pero no de todos, no por falta de capacidad sino porque no se asume como propia la visión de sí como sujeto potencial de cambio a través de la iniciativa para el emprendimiento. La vida en sí misma es un emprendimiento permanente que nos reclama constantemente respuestas, soluciones y creatividad para que sea útil y constructiva. Educar en el conocimiento y a reconocerse como sujeto emprendedor es aprovechar el patrimonio humano local de antemano. Los jóvenes como testimonio del tiempo y los cambios, incentivados a observar y analizar lo necesario, lo que falta, lo que puede mejorarse, descubriendo cómo lograr más y mejor con lo que se tiene sin caer en rivalidades con la historia, lo heredado, enriqueciendo su propia cultura. Será así la escuela la que brinde el espacio, el taller donde comenzar a ensayar nuevas ideas, nuevas opciones, aprovechamiento de recursos, etc. con la guía del experto para evaluar su viabilidad analizando fortalezas, oportunidades, debilidades y amenazas, en un ser con otros como continuadores de la historia y forjadores del futuro. Conclusiones La escuela no tiene el alumno soñado. La universidad no tiene el estudiante esperado y continúa trabajando contenidos sin analizar las generaciones futuras.El educando ¿tiene el docente que espera y necesita? Para sumar al desarrollo y el progreso es necesario estar un paso más allá del presente, anticipando las necesidades y requerimientos de cada tiempo. Si bien podemos decir que el futuro es hoy, también es de tener en cuenta que si hoy la sociedad anuncia una necesidad es porque ayer no la hemos percibido y anticipado. Pensemos que la educación de los que ingresan hoy será puesta en función recién dentro de 5 ó 6 años, tiempo promedio que insume una titulación. Por tal motivo los diagnósticos cobran sentido en tanto y en cuanto den lugar a la prevención en su más amplio espectro. La universidad debe recuperarse, replantear sus principios fundantes que fueron comprender el futuro mediante. Planificar, ordenar, controlar y volver a planificar. Esos rumbos se ven difusos producto de una generalizada dispersión en el debate para comprender la diferencia entre globalización y universalización. Sabiendo que quien globaliza domina y quien universaliza proyecta. Partiendo del axioma “a mayor capacidad mayor responsabilidad”, le corresponde a la universidad como tal, siendo la que detecta las carencias y determina la preparación
- 283. previa y desarrollo de habilidades necesarias para la prosecución de estudios superiores (o no) ser quien oriente y propicie caminos para la articulación de niveles educativos despertando intereses, espíritu crítico y vocaciones como construcción social que permita el desarrollo humano y propenda al bien común, evitando que el deterioro y desigualdades educativas transforme a la universidad y a la educación en “Derecho para pocos”. Trabajar sobre la motivación es un punto importante porque abarca no sólo al joven, sino también, al adulto que educa, a la familia que nutre, a la sociedad en la que se desarrolla y espeja. Será de incluir en el análisis y discusión no sólo cómo se motiva al desmotivado sino detectar las causas de la falta de motivación. Arriesgando a pensar que si la persona no se interesa por la educación, habla implícitamente de la pérdida del interés por el conocimiento que a su vez implica por añadidura la pérdida del interés por la cosa pública. Habiéndose naturalizado el acceso a la educación, dejando de ser vista como privilegio y pasar a obligación, resulta necesario revivificar la trascendencia y proyección de la conquista lograda pero con los ojos del presente y de cara al futuro, diferenciando el mito de lo que es la historia viva y rejuvenecida a través de las nuevas generaciones, lo cual no implica abandonar modelos sino actualizar lo idiosincrático de cada época reflejando la identidad. Indagar más allá de los exhaustivos estudios estadísticos sobre resultados y comparación con lo esperado, los aspectos cualitativos que surgen del conocimiento del pensar y sentir de los jóvenes, los educadores, las familias en forma global y provincial acerca del pensar y sentir respecto de la educación, expectativas de logro, anhelos como así también lo que hoy por hoy entienden por desarrollo, progreso, bienestar y dignidad. Sabido es que los cambios no se producen por una decisión política anunciada si no se suma la voluntad política de cambio de cada uno de los actores del cambio. En el caso de los docentes no sólo pasa por el incentivo material, éste gratificará siempre pero mucho más cuando se logre reactualizar las decisiones del pasado renovando vocaciones en vez de cultivar la resignación. En tanto y en cuanto se sienta agente de cambio trabajará para el cambio y estará abierto a detectar su falla. Cambia el sistema, cambia la actitud del alumno, si nada cambia será entonces porque forma parte de un sistema que falla. El docente es el sujeto que tiene un objeto – su conocimiento- , objeto que se lo transfiere al educando (el otro sujeto) quien por desinterés, falta de motivación, incentivo, etc. no se apropia del objeto que transfiere el docente, de este modo ambos sujetos se pierden. Los controles trimestrales pueden ser de ayuda para evaluar los progresos del impacto de las acciones que se desprenden del diagnóstico. Rescatar las experiencias positivas de aquellos que logran incidir en el estudiantado y transferirlas, no para la repetición sino para ampliar alternativas con los ajustes propios que cada grupo estudiantil requiere. La percepción que tiene el alumno respecto a la
- 284. educación, la cual ya dejo de ser vista como un privilegio o un hecho revolucionario debido a que en este impacta de un modo muy diferente respecto a aquellos que a través del aprendizaje vivieron la superación, la dignidad y el sentirse diferentes. Liberados de la esclavitud a la que somete la ignorancia. Sabemos acaso que es lo que hoy hace o haría sentir a los jóvenes diferentes, tienen motivos o indicios claros que les permita verse como actores del cambio. Ser alentado en sus avances y tutorado cuando aparecen dificultades puede desalentar la idea de deserción. Comprender que estar atentos a lo que necesitan los demás es ser atendido por otro que también está pensando en mí, todos somos los demás, yo soy los demás. La percepción que tiene la familia respecto a la educación, el progreso. Hasta dónde incentiva a sus hijos si no ve en ellos logros que lo diferencie del resto de los pares, lo que paradójicamente lo lleva a perder el sentimiento de colectivo. Mi progreso motiva y contagia al otro y hasta en aquellos que por tener menos capacidad e inquietudes, también los empuja al cambio por generarse mayores posibilidades de acción e inserción. Por más cuestionada que pueda estar la educación no se podrá negar que – sin la escuela no se puede pero la escuela sola no puede.La historia transcurre a pesar del hombre, es un eterno recomenzar. Estar a la altura del tiempo es reconocer el tiempo. Nuevas economías, nuevas políticas, nueva educación. Bibliografía