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- 1. Disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica III Equipe: Ana Cláudia Barbosa, Andréia de Jesus, Deise Maria Silva, Geisa Freitas, Maria Luiza Alves e Rosana Damacena.
- 2. “ Educação, paradigmas e tendências: por uma prática educativa alicerçada na reflexão.” Liliana Soares Ferreira Fonte: FERREIRA, L. S. Educação, paradigmas e tendências: por uma prática educativa alicerçada na reflexão. Disponível em http://www.rieoei.org/deloslectores/417Soares.pdf// Acesso em 26/02/11.
- 4. Refletir sobre a educação, atualmente, não é uma tarefa simples, em virtude da multiplicidade de abordagens e de estudos sobre o tema. A prática educacional vem passando por constantes mudanças para atender o seu principal objetivo, que é o ensino-aprendizagem; diante disso, o educador precisa refletir sobre a sua prática para adquirir resultados positivos, levando em consideração os pressupostos que orientam e sustentam as suas atividades no cotidiano.
- 5. Distingue-se, então, tendência de paradigma, enfatizando que a primeira se refere a orientações de caráter provisório, que demandam maior reflexão, como determinantes de padrões e ações educativas, mesmo sem uma intencionalidade concreta; o segundo termo se apresenta como mais geral e determinante da forma de agir educacionalmente, expresso em ideias bem delineadas, servindo de referência às ações de um período histórico, pois garantem a coerência interna das propostas educacionais e permitem ao professor agir de forma intencional.
- 6. A Psicologia, como área do conhecimento que estuda o comportamento humano, apresenta três paradigmas: o empirismo/ comportamentalismo, o inatismo/ não-diretivismo e o construtivismo/ interacionismo.
- 7. A Filosofia da Educação reflete criticamente sobre questões pedagógicas definindo outros três paradigmas básicos: o ontológico (enfoque objetivo), o moderno (enfoque subjetivo) e o da comunicação (enfoque intersubjetivo).
- 8. A Pedagogia estuda não somente a educação fechada em suas abordagens e restrita ao ambiente escolar, mas também as suas relações sócio-históricas; vista como a ciência do educador, organiza as tendências, a partir da orientação de duas principais possibilidades: diretiva (aluno passivo) e não-diretiva (aluno ativo).
- 9. A partir destas possibilidades, as correntes pedagógicas classificam-se em: Pedagogia Tradicional, magistrocêntrica, Pedagogia Nova, centralizada no aluno, e Pedagogias Críticas, que propõem a emancipação dos sujeitos.
- 10. Compreendendo como funcionam as tendências e paradigmas, é possível ao educador perceber que a diretividade impede a construção da autonomia, ao passo que a não-diretividade pressupõe uma produção coletiva do conhecimento.
- 11. Para atingir os objetivos propostos, a elaboração do planejamento precisa ter base na coerência, observando a perspectiva interacionista, que entende a aula como o espaço das inter-relações em que há produção do saber, de caráter provisório e que pode ser re-aprendido, re-conhecido e re-configurado.
- 12. Professor e aluno constroem seu conhecimento a partir da pesquisa, entendida como um fundamento pedagógico, sendo que, ao professor cabe a recriação do mundo e o resgate da alegria, da auto-estima e da interação, atuando como mediador na produção de saberes.
- 13. Logo, a importância de se constituir como profissional reflexivo, pois a concepção que ele tem ou adquire de educação é o que norteia suas práticas em sala de aula.
- 14. O professor reflexivo utiliza-se da pesquisa como meio para aprimorar seus conhecimentos, tendo em vista que o paradigma reflexivo leva-o a exercer sua função de gestor de sua própria prática, como agente histórico, intelectual e profissional.
- 15. Dessa forma, o docente promove educação ao mesmo tempo em que se educa, à medida que proporciona o desenvolvimento da autonomia do educando na resolução de problemas presentes e futuros.
- 16. “ Pensar é a arte de brincar com coisas que não existem. Pensamentos são brinquedos inexistentes. Esse é o objetivo principal da escola: ensinar a pensar, ou seja, a brincar com símbolos, coisas que não existem. Infelizmente, na maioria dos casos, a escola não ensina a pensar.” Rubem Alves