Neoadjuvância em Câncer de Esôfago:
  Quando? O que fazer com cCR?

      Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro
      Departamento de Cirurgia Abdominal
      Hospital do Câncer AC Camargo – SP
   Não possuo conflitos de interesse;
Introdução

    Incidência:
       1% de todos os tumores

       6% dos tumores gastrointestinais

       Adenocarcinoma e CEC > 90%



    Alta variabilidade na incidência:
       Tipo histológico, áreas geográficas, gênero, raça,
        etnia, hábitos e status socioeconômico.
Epidemiologia
                     Incidência homens por 100mil habitantes



                         Maior incidência na Ásia central
                          e sudeste (50 a 200 casos /
                              100.000 habitantes)

                                                            Regiões da
                                                             Europa




                                                               Cinturão asiático
                                                            China, Irã, Afeganistão,
                                                            Rússia, Índia, Mongólia

              Cone sul                        Sudeste da
                                                África

 482.000 casos novos e 407.000 óbitos/ano (mundo, 2008)                       IARC
Epidemiologia


     BRASIL

    8º incidência

    6º mortalidade

    4H:1M

    região sul (> 20 casos novos/ 100mil)
Carcinoma de Esôfago

                        Mudança na incidência de acordo com tipos histológicos
                              35

                              30                                 CEC
       Incidência / 100 000




                              25

                              20

                              15

                              10
                                                        Adenocarcinoma
                              5

                              0
                                   1975   1980   1985   1990             1995         2000



                                                                 Pohl H ; Welch HG - J Nat Cancer Inst 2005;97
Carcinoma de Esôfago

     CEC X ADENOCA: MESMA DOENÇA?




                                     Semin Radiat Oncol 17:38-44 2006
Carcinoma de Esôfago

     CEC X ADENOCA: MESMA DOENÇA?




                                     Semin Radiat Oncol 17:38-44 2006
TNM 7ª edição
Resultados
CEC            Adenoca
T1
Carcinoma de Esôfago



 Cirurgia – Tratamento de escolha e com maiores
  chances de cura
Carcinoma de Esôfago
                - Cirurgia -

Procedimento cirúrgico
  Transhiatal/diafragmática
  Trans-torácicos
    Ivor Lewis
    Toracotomia esquerda (China)
    Toraco-abdominal esquerda (China)
    Três incisões (McKeonwn)
Carcinoma de Esôfago
                  20                                                                         <20

                  18
                                                                                 <10
                  16

                  14
                                                                     <10
Mortalidade (%)




                  12
                                                         <10
                  10
                                                                                                   Alto Volume
                                          <10
                   8                                                                               Baixo Volume
                              <10                                                      >20
                   6                >20            >20
                                                               >15
                   4    >20                                                >15


                   2

                   0
                       Colorretal   Pulm ão       Estôm ago     Fígado     Pâncreas    Esôfago
                                                Número de casos-ano/sede
                                                                                                                  Ribeiro, 2010
Resultados cirurgia – braço controle em
estudos randomizados em doença ressecável

     Estudo,          Inclusão *   N (Cir)    Histologia   SG 3 anos (%)
  Walsh, 1996         Ressecável     55        Adeno            6
   Urba , 2001        Ressecável     50      CEC + Adeno        15
 Bossett , 1997       T1-3, N0-1    139          CEC            35
   MRC, 2002          Ressecável    402      CEC + adeno        25
Intergroup, 1998      T1-3, N0-1    227      CEC+ Adeno         26
  M AGIC, 2006         ≥ T2 N0      253        Adeno            30
FFCD, 2007 (abst.)       NA         111        Adeno            35

Burmeister, 2005      T1-3,N0-1     128      CEC+ Adeno         31
  CALGB, 2008         T1-3, N0-1     26      CEC+ Adeno     16 (5anos)

                 * > 90-95% T2 N0 ou maior
Abordagem Terapêutica

• Cirurgia:
  • Tratamento com potencial curativo
  • 2/3 inoperáveis ao diagnóstico ( T, N, M ou KPS)
  • À exploração cirúrgica: 1/3 R1 ou R2
Abordagem Terapêutica



      Tratamento                              Tratamento
  Cirúrgico Exclusivo                         Multimodal




                • Tratamento Neoadjuvante
                • Tratamento Perioperatório
                • Tratamento Adjuvante
Por que tratamento multidisciplinar?

 • 70 a 80% dos pacientes submetidos a ressecção curativa

   tem metástases linfonodais

 • < 60% com doença locorregional pode ser submetido a

   cirurgia curativa

 • > 50% metástases à distância ao diagnóstico
Por que tratamento multidisciplinar?

 • Tratamento pré-operatório – Racional:
    • Tratamento precoce da doença micrometastática
    • Descarta cirurgia desnecessária – progressão precoce
    • Quimiosensibilidade in vivo
    • Downstaging - > % R0
    • pCR -  Sobrevida
    • ↑ % de pacientes expostos ao tratamento multimodal
Por que tratamento multidisciplinar?

 • Nível de evidência: 1A

 • Mas:

    • Estudos com baixo poder estatístico (dificuldade de recrutamento)

    • Esquemas de tratamento muito heterogêneos

    • Falta de padronização do procedimento cirúrgico

    • Maior parte dos estudos incluíram CEC e Adenocarcinoma para um

      mesmo esquema terapêutico;
Tratamento Adjuvante
Radioterapia adjuvante
          Período: 1966-2003
Histologia: CEC em 100% dos estudos




                                        BMC medicine 2004, 2:1-17
Quimioterapia adjuvante
 Período: até 07/2007 – 1001 pacientes
Histologia: > CEC em 100% dos estudos




p: 0.021 para heterogeneidade


                      The Journal of International Medical Research, 2008;26-875-882
RDT/QT adjuvante vs. Cirugia isolada
            INT 0116
       556 pacientes (84% LND+)
           Adenocarcinoma
               20% TEG
                                    SGm 36 m vs 27m
                                        p: 0.005




                                  N Engl J Med 2001;345:725-30
Tratamento Adjuvante
Estudos de tratamento Neoadjuvante
   QT Perioperatória
10   neoadjuvância em câncer de esôfago quando o que fazer com c cr
Estudos de tratamento Neoadjuvante
    RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
QT Neoadjuvante  Cir vs. Cir Isolada
• Estudos prospectivos e randomizados
• 1983 – 2006
• QT/RTx + Cirurgia X Cirurgia Isolada
  • 10 Estudos
• QT neo + Cirurgia X Cirurgia Isolada
  • 9 Estudos
• Sobrevida Global - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada




                     13% ganho absoluto SG em 2 anos
• Sobrevida Global – QT/RTx  CIR x Histologia
• Sobrevida Global – QT Neoadjuvante
• Sobrevida Global – QT Neoadjuvante x Histologia
• Sobrevida Global – ARR e NNT
• Estudos prospectivos e randomizados:
   • CEC exclusivo ou > 70%
   • Até 2006
• Modalidades de tratamento:
   • QT/RTx + Cirurgia X Cirurgia Exclusiva
      • 9 Estudos
   • QT neo + Cirurgia X Cirurgia Exclusiva
      • 8 Estudos
   • QT/RTx neo + Cirurgia X QT/RTX exclusiva
      • 3 Estudos
• Taxa de ressecção R0 - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
• Sobrevida Global - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
• Morbidade - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
• Mortalidade - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
• Estudo Prospectivo e Randomizado Multicêntrico Holandês
• Câncer de Esôfago e TEG cT1N1 / cT2-3N0-1M0
   • Estadiamento Pré-operatório: EDA, ECO-EDA, CT T/A/P
• 2004 – 2008
• 366 pacientes:
   • 188 – Cirurgia Exclusiva
   • 178 – QT/RTx neoadjuvante  Cirurgia
      • Carbo/Taxol x5 + 41.4 Gy (23 x1,8)
10   neoadjuvância em câncer de esôfago quando o que fazer com c cr
Toxicidade G3/4:
- 5% Anorexia
- 6% Leucopenia
• 94% dos pacientes arrolados para o grupo QT/RTx
   CIR foram submetidos a todas as fases do
  tratamento
• Taxa de irressecabilidade à cirurgia: 4% x 13%
  (p=0,002)
• Ressecção R0: 92% X 69% (p<0,001)
• pCR – 29%:
   • 23% Adenoca
   • 49% CEC (p=0,008)
• 31% ypN1 X 75% pN1 (p<0,001)
HR = 0,657; 95% CI 0,495 – 0,871
O Que fazer diante de cCR?
A Cirurgia é sempre necessária?
Estudos de QT/RTx Exclusivas

QT/RTx Exclusivas vs. QT/RTx neoadjuvantes  CIR
QT/RTx Exclusivas vs. QT/RTx neoadjuvantes  CIR

                  Alemão                                               Francês
•   172 pct, CEC                            •      259 pct, 88,8% CEC
•   T3, T4, N0 ou N1 (TC e ECO-EDA)         •      T3, T4, N0 ou N1
•   Randomização:                           •      Tratamento de Indução:QT, RT
     •   ½ QT, RT (40Gy)  Cir                     (46Gy),
     •   ½ QT, RT (65Gy) sem cirurgia       •      Randomização:
•   SL recorrência local maior no grupo              •    Cirurgia
    cirúrgico (64.3% vs 40.7%, P = 0.003)            •    +QT/RTx (66 Gy) sem cirurgia
•   Maior Mortalidade (cir.: 12.8% vs       •      Mortalidade maior no grupo
    3.5%, P= 0.03)                                 cirúrgico (9.3% vs 0.8%, P = 0.02)
•   Sem diferença estatística na            •      Recidiva local (cir.: 34% vs 43%).
    Sobrevida global                        •      Sem diferença estatística na
                                                   Sobrevida global


                                                Stahl M, Stuschke M, Lehmann N et al.. J Clin Oncol 2005; 23: 2310–2317.
                                                 Bedenne L, Michel P, Bouche O et al.. J Clin Oncol 2007; 25: 1160–1168.
Críticas
• Pacientes com persistencia de doença após tratamento multimodal

  foram privados da cirurgia

• Alemão: (1994 a 2002), 5 de 11 centros < 10 pcts.

• Francês: (1993 a 2000), RC sintomas e EED.

• Técnicas de radioterapia ultrapassadas  morbi-mortalidade

  cirúrgica

** Cirurgia não padronizada nos 2 estudos

       (qualquer técnica)
v

SG       SLD
• 86% foram avaliados  RC

• 16,3% das RC

• 6 % das esofagectomias
•   Definir RC por exames convencionais é difícil, muitas falhas

•   Controle locorregional com RQT exclusiva é sub-ótimo

•   Resultados de tratamento cirúrgico são melhores em centros de grande volume
    onde a mortalidade é baixa

•   Paciente deve conhecer seu maior risco de recidiva se RQT definitiva, assim
    como > risco de mortalidade operatória

•   ***A resposta a RQT identifica um grupo com melhor prognóstico
10   neoadjuvância em câncer de esôfago quando o que fazer com c cr
O Que fazer em casos com cCR

• Aguardamos estudos com o seguinte
  desenho:

  • QT/RTx  Identificar os pacientes com cCR –
    EDA, ECO-EDA, TC e PET


  • Randomização DESTE grupo de Pacientes para
    cirurgia vs Observação
Recomendações de tratamento
Estadio II (IB?) a IIIc
Estadio II (IB?) a IIIc
Conclusões

• A esofagectomia é a principal forma de tratamento do câncer do

  esôfago




• A associação das modalidades terapêuticas trouxe aumento de

  ressecções R0, ganhos em sobrevida e controle locorregional.
Conclusões

• Pacientes com doença localmente avançada (T1b – T4a) têm benefícios

  importantes com os tratamentos combinados.




• A neoadjuvância – QT/RTx ou QT perioperatória – é a forma mais

  segura e eficaz de garantir que os pacientes recebam o tratamento

  multimodal
Conclusões

• cCR – ótimo fator prognóstico – a ser usado como tal e não para

  contraindicar a cirurgia nos pacientes aptos.




• Perspectivas: estudos com novos quimioterápicos, drogas alvo ,

  marcadores moleculares e o PET-CT que determinem resposta ao

  tratamento
10 - 11 de novembro de 2012
VIII Simpósio Internacional do PECOGI

Videolaparoscopia em Cirurgia Oncológica

Convidado Internacional: Dr. Pascal Wintringer, Paris, Fr

           www.accamargo.org.br/eventos
Hospital A.C. Camargo
         Departamento de Cirurgia Abdominal


Dr. Felipe José Fernández Coimbra
Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro
Dr. Alessandro Landskron Diniz
Dr. Wilson Luiz da Costa Jr
Dr. André Luís de Godoy


         drhebersalvador@gmail.com

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10 neoadjuvância em câncer de esôfago quando o que fazer com c cr

  • 1. Neoadjuvância em Câncer de Esôfago: Quando? O que fazer com cCR? Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro Departamento de Cirurgia Abdominal Hospital do Câncer AC Camargo – SP
  • 2. Não possuo conflitos de interesse;
  • 3. Introdução  Incidência:  1% de todos os tumores  6% dos tumores gastrointestinais  Adenocarcinoma e CEC > 90%  Alta variabilidade na incidência:  Tipo histológico, áreas geográficas, gênero, raça, etnia, hábitos e status socioeconômico.
  • 4. Epidemiologia Incidência homens por 100mil habitantes Maior incidência na Ásia central e sudeste (50 a 200 casos / 100.000 habitantes) Regiões da Europa Cinturão asiático China, Irã, Afeganistão, Rússia, Índia, Mongólia Cone sul Sudeste da África 482.000 casos novos e 407.000 óbitos/ano (mundo, 2008) IARC
  • 5. Epidemiologia BRASIL  8º incidência  6º mortalidade  4H:1M  região sul (> 20 casos novos/ 100mil)
  • 6. Carcinoma de Esôfago  Mudança na incidência de acordo com tipos histológicos 35 30 CEC Incidência / 100 000 25 20 15 10 Adenocarcinoma 5 0 1975 1980 1985 1990 1995 2000 Pohl H ; Welch HG - J Nat Cancer Inst 2005;97
  • 7. Carcinoma de Esôfago  CEC X ADENOCA: MESMA DOENÇA? Semin Radiat Oncol 17:38-44 2006
  • 8. Carcinoma de Esôfago  CEC X ADENOCA: MESMA DOENÇA? Semin Radiat Oncol 17:38-44 2006
  • 10. Resultados CEC Adenoca
  • 11. T1
  • 12. Carcinoma de Esôfago Cirurgia – Tratamento de escolha e com maiores chances de cura
  • 13. Carcinoma de Esôfago - Cirurgia - Procedimento cirúrgico Transhiatal/diafragmática Trans-torácicos Ivor Lewis Toracotomia esquerda (China) Toraco-abdominal esquerda (China) Três incisões (McKeonwn)
  • 14. Carcinoma de Esôfago 20 <20 18 <10 16 14 <10 Mortalidade (%) 12 <10 10 Alto Volume <10 8 Baixo Volume <10 >20 6 >20 >20 >15 4 >20 >15 2 0 Colorretal Pulm ão Estôm ago Fígado Pâncreas Esôfago Número de casos-ano/sede Ribeiro, 2010
  • 15. Resultados cirurgia – braço controle em estudos randomizados em doença ressecável Estudo, Inclusão * N (Cir) Histologia SG 3 anos (%) Walsh, 1996 Ressecável 55 Adeno 6 Urba , 2001 Ressecável 50 CEC + Adeno 15 Bossett , 1997 T1-3, N0-1 139 CEC 35 MRC, 2002 Ressecável 402 CEC + adeno 25 Intergroup, 1998 T1-3, N0-1 227 CEC+ Adeno 26 M AGIC, 2006 ≥ T2 N0 253 Adeno 30 FFCD, 2007 (abst.) NA 111 Adeno 35 Burmeister, 2005 T1-3,N0-1 128 CEC+ Adeno 31 CALGB, 2008 T1-3, N0-1 26 CEC+ Adeno 16 (5anos) * > 90-95% T2 N0 ou maior
  • 16. Abordagem Terapêutica • Cirurgia: • Tratamento com potencial curativo • 2/3 inoperáveis ao diagnóstico ( T, N, M ou KPS) • À exploração cirúrgica: 1/3 R1 ou R2
  • 17. Abordagem Terapêutica Tratamento Tratamento Cirúrgico Exclusivo Multimodal • Tratamento Neoadjuvante • Tratamento Perioperatório • Tratamento Adjuvante
  • 18. Por que tratamento multidisciplinar? • 70 a 80% dos pacientes submetidos a ressecção curativa tem metástases linfonodais • < 60% com doença locorregional pode ser submetido a cirurgia curativa • > 50% metástases à distância ao diagnóstico
  • 19. Por que tratamento multidisciplinar? • Tratamento pré-operatório – Racional: • Tratamento precoce da doença micrometastática • Descarta cirurgia desnecessária – progressão precoce • Quimiosensibilidade in vivo • Downstaging - > % R0 • pCR -  Sobrevida • ↑ % de pacientes expostos ao tratamento multimodal
  • 20. Por que tratamento multidisciplinar? • Nível de evidência: 1A • Mas: • Estudos com baixo poder estatístico (dificuldade de recrutamento) • Esquemas de tratamento muito heterogêneos • Falta de padronização do procedimento cirúrgico • Maior parte dos estudos incluíram CEC e Adenocarcinoma para um mesmo esquema terapêutico;
  • 22. Radioterapia adjuvante Período: 1966-2003 Histologia: CEC em 100% dos estudos BMC medicine 2004, 2:1-17
  • 23. Quimioterapia adjuvante Período: até 07/2007 – 1001 pacientes Histologia: > CEC em 100% dos estudos p: 0.021 para heterogeneidade The Journal of International Medical Research, 2008;26-875-882
  • 24. RDT/QT adjuvante vs. Cirugia isolada INT 0116 556 pacientes (84% LND+) Adenocarcinoma 20% TEG SGm 36 m vs 27m p: 0.005 N Engl J Med 2001;345:725-30
  • 26. Estudos de tratamento Neoadjuvante QT Perioperatória
  • 28. Estudos de tratamento Neoadjuvante RDT/QT  CIR vs. CIR isolada QT Neoadjuvante  Cir vs. Cir Isolada
  • 29. • Estudos prospectivos e randomizados • 1983 – 2006 • QT/RTx + Cirurgia X Cirurgia Isolada • 10 Estudos • QT neo + Cirurgia X Cirurgia Isolada • 9 Estudos
  • 30. • Sobrevida Global - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada 13% ganho absoluto SG em 2 anos
  • 31. • Sobrevida Global – QT/RTx  CIR x Histologia
  • 32. • Sobrevida Global – QT Neoadjuvante
  • 33. • Sobrevida Global – QT Neoadjuvante x Histologia
  • 34. • Sobrevida Global – ARR e NNT
  • 35. • Estudos prospectivos e randomizados: • CEC exclusivo ou > 70% • Até 2006 • Modalidades de tratamento: • QT/RTx + Cirurgia X Cirurgia Exclusiva • 9 Estudos • QT neo + Cirurgia X Cirurgia Exclusiva • 8 Estudos • QT/RTx neo + Cirurgia X QT/RTX exclusiva • 3 Estudos
  • 36. • Taxa de ressecção R0 - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
  • 37. • Sobrevida Global - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
  • 38. • Morbidade - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
  • 39. • Mortalidade - RDT/QT  CIR vs. CIR isolada
  • 40. • Estudo Prospectivo e Randomizado Multicêntrico Holandês • Câncer de Esôfago e TEG cT1N1 / cT2-3N0-1M0 • Estadiamento Pré-operatório: EDA, ECO-EDA, CT T/A/P • 2004 – 2008 • 366 pacientes: • 188 – Cirurgia Exclusiva • 178 – QT/RTx neoadjuvante  Cirurgia • Carbo/Taxol x5 + 41.4 Gy (23 x1,8)
  • 42. Toxicidade G3/4: - 5% Anorexia - 6% Leucopenia
  • 43. • 94% dos pacientes arrolados para o grupo QT/RTx  CIR foram submetidos a todas as fases do tratamento • Taxa de irressecabilidade à cirurgia: 4% x 13% (p=0,002) • Ressecção R0: 92% X 69% (p<0,001) • pCR – 29%: • 23% Adenoca • 49% CEC (p=0,008) • 31% ypN1 X 75% pN1 (p<0,001)
  • 44. HR = 0,657; 95% CI 0,495 – 0,871
  • 45. O Que fazer diante de cCR?
  • 46. A Cirurgia é sempre necessária?
  • 47. Estudos de QT/RTx Exclusivas QT/RTx Exclusivas vs. QT/RTx neoadjuvantes  CIR
  • 48. QT/RTx Exclusivas vs. QT/RTx neoadjuvantes  CIR Alemão Francês • 172 pct, CEC • 259 pct, 88,8% CEC • T3, T4, N0 ou N1 (TC e ECO-EDA) • T3, T4, N0 ou N1 • Randomização: • Tratamento de Indução:QT, RT • ½ QT, RT (40Gy)  Cir (46Gy), • ½ QT, RT (65Gy) sem cirurgia • Randomização: • SL recorrência local maior no grupo • Cirurgia cirúrgico (64.3% vs 40.7%, P = 0.003) • +QT/RTx (66 Gy) sem cirurgia • Maior Mortalidade (cir.: 12.8% vs • Mortalidade maior no grupo 3.5%, P= 0.03) cirúrgico (9.3% vs 0.8%, P = 0.02) • Sem diferença estatística na • Recidiva local (cir.: 34% vs 43%). Sobrevida global • Sem diferença estatística na Sobrevida global Stahl M, Stuschke M, Lehmann N et al.. J Clin Oncol 2005; 23: 2310–2317. Bedenne L, Michel P, Bouche O et al.. J Clin Oncol 2007; 25: 1160–1168.
  • 49. Críticas • Pacientes com persistencia de doença após tratamento multimodal foram privados da cirurgia • Alemão: (1994 a 2002), 5 de 11 centros < 10 pcts. • Francês: (1993 a 2000), RC sintomas e EED. • Técnicas de radioterapia ultrapassadas  morbi-mortalidade cirúrgica ** Cirurgia não padronizada nos 2 estudos (qualquer técnica)
  • 50. v SG SLD
  • 51. • 86% foram avaliados  RC • 16,3% das RC • 6 % das esofagectomias
  • 52. Definir RC por exames convencionais é difícil, muitas falhas • Controle locorregional com RQT exclusiva é sub-ótimo • Resultados de tratamento cirúrgico são melhores em centros de grande volume onde a mortalidade é baixa • Paciente deve conhecer seu maior risco de recidiva se RQT definitiva, assim como > risco de mortalidade operatória • ***A resposta a RQT identifica um grupo com melhor prognóstico
  • 54. O Que fazer em casos com cCR • Aguardamos estudos com o seguinte desenho: • QT/RTx  Identificar os pacientes com cCR – EDA, ECO-EDA, TC e PET • Randomização DESTE grupo de Pacientes para cirurgia vs Observação
  • 58. Conclusões • A esofagectomia é a principal forma de tratamento do câncer do esôfago • A associação das modalidades terapêuticas trouxe aumento de ressecções R0, ganhos em sobrevida e controle locorregional.
  • 59. Conclusões • Pacientes com doença localmente avançada (T1b – T4a) têm benefícios importantes com os tratamentos combinados. • A neoadjuvância – QT/RTx ou QT perioperatória – é a forma mais segura e eficaz de garantir que os pacientes recebam o tratamento multimodal
  • 60. Conclusões • cCR – ótimo fator prognóstico – a ser usado como tal e não para contraindicar a cirurgia nos pacientes aptos. • Perspectivas: estudos com novos quimioterápicos, drogas alvo , marcadores moleculares e o PET-CT que determinem resposta ao tratamento
  • 61. 10 - 11 de novembro de 2012 VIII Simpósio Internacional do PECOGI Videolaparoscopia em Cirurgia Oncológica Convidado Internacional: Dr. Pascal Wintringer, Paris, Fr www.accamargo.org.br/eventos
  • 62. Hospital A.C. Camargo Departamento de Cirurgia Abdominal Dr. Felipe José Fernández Coimbra Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro Dr. Alessandro Landskron Diniz Dr. Wilson Luiz da Costa Jr Dr. André Luís de Godoy drhebersalvador@gmail.com

Notas do Editor

  • #12: A AJCC recentementeatualizou o estadiamento da doença e atécertopontolevouemconsideração o queexpusemosatéaqui, incluindo o grauhistológicotambémcomovariáveldefinidora de prognostico
  • #13: Resultandoemcurvas de sobrevidasatécertopontobemdistintas e quetraduzem,novamente a agressividade da doença com grave prejuizoàsobrevidamesmoemestadiosiniciais.
  • #14: Segundo organizadores é um estadiamento ordenado pelo comportamento biológico, não apenas sequencial
  • #15: Além das caracteristicas de agressividadedeterminadaspelabiologia molecular do cancer de esofago, um dado histológicoexplica de forma consistenteospessimosresultados do tratamentodestadoença. A ricatrama vascular linfática do órgãoatingeamplamente as camadasmaisinternas da paredeesofágica, incluindo a muscular da mucosa e a submucosa, propiciando a tãodeletériadisseminaçaolinfáticaprecoce
  • #16: Postoisso, talcomonasdemaisneoplasias do tratodigestivo, a cirurgia se apresentacomotratamento de escolha e com maiores chances de cura, e istoaindaéverdade `a luz das evidênciasatuais, comoveremos a seguir
  • #18: Um dado extremamenteimportante no quedizrespeitoàcirurgiaé o impactoque o volume cirurgicoapresentasobre a mortalidadepós-operatória, com um incremento de 3x nestepercentualquandocomparamoscentros com menosoumaisque 20 procedimentosanuais, destacando a prementenecessidade de centralização regional destacirurgia, talvezmaisquequalqueroutrapara o câncer do aparelhodigestivo.
  • #20: Qual a justificativa para estratégias de tto combinado
  • #21: Qual a justificativa para estratégias de tto combinado
  • #22: Qual a justificativa para estratégias de tto combinado
  • #23: Constatada a necessidade de tratamento multimodal naimensamaioria dos pacientes, poderíamos responder a pergunta de paraquemdeveserindicada a neoadjuvânciabasicamenteavaliando o resultado dos estudos de tratamentopós-operatório, quesãodecepcionantesparadizer o mínimo.
  • #24: De forma resummidanãohábenefício no tratamentoradioterápicoadjuvantepara o CEC
  • #25: Assimcomonãoadiantaem nada oferecermos, apósumacirurgiacompleta mas com diagnósticopósoperatório de fatores de mauprognostico, taiscomo um T&gt;1 oulinfonodos + o tratamentoquimioterápico
  • #26: Umconsolopodeser dado se se considerarválida a extrapolação dos resultados do estudo de Radio e Quimioassociadasadjuvantesparacâncergástrico e o fato de que 20% destespacienteseramportadores de adenocarcinoma da TEG, mas foramtratado com gastrectomia.
  • #27: O frances selecionou apenas os respondedores para entrar no estudo.Avaliacao posterior do frances dos que não haviam respondido mostraram que os não respondedores operados tiveram sobrevida semelhante ao grupo radio e quimio e cirurgia do estudo (conclusao do proprioStahl)
  • #28: T0N1 6% das esofagectomias e 16,3% das respostas completas, 20 CASOS, APENAS 6 CEC. Foram usados pet eda, e ecoendoscopia. Esse resultado deminui a importancia do re-estadiamentoposneoadjuvancia...pois são pacientes passiveis de cirurgia curativa após uma excelente respota a neo, melhor grupo para operacao. A esofagectomia de resgate é muito morbida. Ainda não há comparação da ciruria imediata versus resgate. A sobrevida destes pacientes é a mesma do EC II operado
  • #29: Trabalho interessante para fazermos no AC, apenas 19 pacientes.............. Falar o Dirley e fernando soares e Vilma
  • #30: Trabalho interessante para fazermos no AC, apenas 19 pacientes.............. Falar o Dirley e fernando soares e Vilma