IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS POSSUIMOS UM SISTEMA IMUNITÁRIO PORQUE NÃO SUCUMBIMOS? CEM MIL MILHARES DE MILHÃO
A MAIORIA NÃO É PERIGOSA,  MAS MUITOS SÃO SERES PATOGÉNICOS, PROVOCAM DOENÇAS  1430 AGENTES BIOLÓGICOS PATOGÉNICOS: 220 VÍRUS, 540 BACTÉRIAS, 310 FUNGOS,  70 PROTOZOÁRIOS E 290 VERMES
Vírus SERES ACELULARES PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS São exemplos de doenças causadas por vírus a:  raiva ,  rubéola ,  sarampo ,  hepatite ,  poliomielite ,  febre amarela . Também há a  gripe , que é causada por uma variedade de vírus; a  varicela ;  varíola ;  meningite víral ; a  SIDA , que é causada pelo  HIV . Recentemente foi demonstrado que o  cancro cervical  é causado em parte pelo  papilomavirus , representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre  cancro  e agentes virais.
INCAPAZES   DE REALIZAR  ACTIVIDADES METABOLICAS AUTÓNOMAS   INCAPAZES   DE SE  REPRODUZIREM   ASSUMEM O  COMANDO DA MAQUINARIA METABÓLICA  DA CÉLULA HOSPEDEIRA PARA SE REPRODUZIREM Vírus
Vírus: seres vivos ou seres não vivos? Vírus  não têm  qualquer  actividade metabólica  quando  fora da célula hospedeira : eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer actividade biossintética.  Eles obviamente  reproduzem-se, mas de forma diferente de células , crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma  estratégia completamente   diferente : eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula víral; esses componentes então interagem com o aparelho metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.  Porque não têm metabolismo próprio, são considerados “ partículas infecciosas ”.
Vírus:  assumem o comando da maquinaria metabólica da célula hospedeira para se reproduzirem, como o fazem? Utilizam os organelos da célula invadida e as reservas bioquímicas da mesma para a produção de proteínas e ácidos nucleicos virais, formando novos vírus.
BACTÉRIAS PATOGÉNICAS - São células procarióticas; - Muitas bactérias contêm plasmídeos; - Podem reproduzir-se automaticamente; - A reprodução realiza-se, habitualmente, por divisão binária.
BACTÉRIAS PATOGÉNICAS Invadem o citoplasma das c é lulas  onde se  alimentam   e  multiplicam , conduzindo  à   destrui ç ão das c é lulas  hospedeiras . Outras  produzem  TOXINAS que provocam a  altera ç ão  do metabolismo   normal   das c é lulas  ou  a sua  MORTE .
COMO PODE O ORGANISMO HUMANO  DEFENDER-SE  DESTES MICRORGANISMOS? “ CONTACTAMOS, DIARIAMENTE COM MUITOS MILHÕES DE MICRORGANISMO” SISTEMA IMUNITÁRIO 1. ÓRGÃOS LINFÓIDES,  PRIMÁRIOS   E   SECUNDÁRIOS 2. CÉLULAS EFECTORAS (ex.: LEUCÓCITOS) 3. PROTEÍNAS SOLÚVEIS
SISTEMA IMUNITÁRIO CÉLULAS EFECTORAS (LEUCÓCITOS, MACRÓFAGOS E PLASMÓCITOS ) DIFERENCIAÇÃO E MATURAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA  RESPOSTA  IMUNITÁRIA
Linfa, origem ? destino ? SISTEMA IMUNITÁRIO
Linfa circulante Linfa  intersticial permite aumentar  eficácia dos  sistemas circulatórios FORMAÇÃO DA LINFA O  fluído (linfa)  dos tecido que não volta aos vasos sanguíneos  é drenado para  os  capilares linfáticos  existentes entre as células. Estes ligam-se para formar vasos  maiores, que desembocam em veias que chegam ao coração.  Sangue arterial Sangue venoso PLASMA PLASMA 98%
A  linfa , a caminho do sangue, circula pelo  interior dos gânglios , onde  é   filtrada . Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são  fagocitadas  pelos  linfócitos  existentes nos gânglios linfáticos.  Funcionamento dos Gânglios Linfáticos válvulas unidireccionais  que impedem o refluxo
Filtragem nos nódulos linfáticos filtração mecânica filtração biológica Reticuloendothelial cell
4-   e ainda  ser capaz de  reconhecer   sinais de perigo , como, por exemplo, quando ocorrem  lesões  que conduzem à destruição de  tecidos e/ou células . Esta destruição liberta  proteínas   resultantes da  desagregação das membranas celulares , que vão conduzir a uma resposta do  sistema imunitário. É um conjunto de  moléculas, células, tecidos e órgãos  capaz de  reconhecer   os  elementos “ próprios ”   e   “ estranhos ”   ao organismo   e de  desenvolver uma   defesa   do organismo contra: 1-  agentes agressores  externos  biológicos  ( microrganismos ); 2-  agentes agressores  externos  químicos  ( toxinas ); 3-  agentes  internos,   células não funcionais, envelhecidas e anormais  ( cancerosas ),  do próprio organismo;  MISSÃO DO SISTEMA IMUNITÁRIO:  RECONHECER  E  DEFENDER
MISSÃO DO SISTEMA IMUNITÁRIO:  RECONHECER  E  DEFENDER  Mas existem casos em que o  organismo se volta contra si próprio . Isto acontece quando há uma  deficiência no sistema imunitário ,  e o   organismo deixa de reconhecer algumas substâncias como próprias ,  passando a  tratá-las como estranhas, destruindo-as .  Estes casos designam-se de  doenças auto-imunes . Lúpus Artrite reumatóide
CÉLULAS EFECTORAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO:  LEUCÓCITOS   bilobados   polilobados   “ S” irregular polilobado   “ rim” Caracterização quanto ao núcleo  Caracterização quanto ao citoplasma  circulantes de vida curta  não-circulantes  de vida longa mononucleares
B T NK 1-3% ; 3-5  dias 55-65%; 1-3  dias 1-2%; 9-18 meses 3-6%; 3-10 meses 25-35% Fagócitos CÉLULAS EFECTORAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO:  LEUCÓCITOS   Macrófagos  (tecidos) defesa de corpos estranhos Plasmócitos (anticorpos)  Anti-parasitas  1ª linha  de defesa  Anti-inflamatória (histamina)  Megacariócitos   Nota: três tipos de proteínas fazem parte do sistema imunológico,  anticorpos, citoquinas, proteínas do s.c.
As três categorias de  células imunológicas  são:  1. Granulócitos (Eos., Bas., Neutrófilos)  2. Monócitos  Macrófagos  3. Linfócitos (B, T, NK)  SISTEMA IMUNOLÓGICO:  SÍNTESE  Os  três tipos de proteínas  que fazem parte do sistema imunológico são:  1.  Imunoglobulinas/anticorpos   (libertadas por linfócitos B) 2.  Citoquinas  (ex.: interferão, libertadas por linfócitos, macrófagos)  3.  Proteínas do sistema de complemento  (fígado) Consiste de  seis componentes principais , dos quais  três são diferentes tipos de células , e os outros  três são proteínas solúveis .
SÍNTESE:  CÉLULAS DO  SANGUE  E DO  SISTEMA   IMUNITÁRIO
Leucócitos/G.Brancos Granulócitos Agranulócitos  Eosinóflos/Acidófilos Basófilos Neutrófilos Monócitos  Monócitos    Macrófagos Linfócitos (B, T, NK) Linfócitos B    Plasmócitos Mastócitos  SÍNTESE:  CÉLULAS DO  SISTEMA   IMUNITÁRIO
SISTEMA IMUNITÁRIO IMUNIDADE INATA  ou NATURAL Actua de igual forma qualquer que seja o agente agressor, comum a todos os seres multicelulares IMUNIDADE ADQUIRIDA  ou ADAPTATIVA   Adquirida mais tarde na evolu ç ão das esp é cies, s ó  aparecendo nos vertebrados
IMUNIDADE INATA  ou  NATURAL IMUNIDADE ADQUIRIDA  ou  ADAPTATIVA  Mucina Lisozima pH=3-5 HCl,pH=1-2 F Í SICAS ou ANAT Ó MICAS LINHAS DE DEFESA DO ORGANISMO 1ª linha de defesa 2ª linha de defesa 3ª linha de defesa NK
FAGOCITOSE   DEFESA NÃO ESPECÍFICA:  2ª LINHA 1 2 3 4 (Fagossoma)
FAGOCITOSE
QUE FENÓMENOS OCORREM NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA?  Análise da figura 23 da  página 166  e resolução de questionário 4 OBJECTIVO:  INACTIVAR E DESTRUIR AGENTES INVASORES QUIMIOTAXIA DIAPEDESE   Neutrófilo/Monócito 30-60 min. FAGOCITOSE LEUCÓCITOS: QUIMIOTAXIA     DIAPEDESE     FAGOCITOSE Monócitos     Macrófagos  Pus     Abcesso
OBJECTIVO:  INACTIVAR  E  DESTRUIR  AGENTES INVASORES  NÃO CONSEGUIDO  RESPOSTA INFLAMATÓRIA LOCAL  FALHOU RESPOSTA SISTÉMICA  1. FEBRE ( ESTIMULA A FAGOCITOSE  E  INIBE MULTIPLICAÇÃO DE MICRORGANISMOS )   2. PROLIFERAÇÃO DE LEUCÓCITOS EM CIRCULAÇÃO
RESPOSTA INFLAMATÓRIA,  LOCAL  E   SISTÉMICA CALOR RUBOR EDEMA SENSIBILIDADE DOR HISTAMINA
RESPOSTA INFLAMATÓRIA C.  R.  E.  S.  D. Pus     Abcesso
RESPOSTA SISTÉMICA  MECANISMO DA FEBRE Agentes patogénicos Toxinas Leucócitos   Pirógenos + + + + + + Hipotálamo T FEBRE + 42ºC MORTE -  42ºC +++  DEFESA Febre:  (1)  acelera reacções bioquímicas,  (2)  promove a fagocitose e a  (3)   reparação de  tecidos,  (4)   inibe a multiplicação de agentes patogénicos.
ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO 1. Com base na interpretação do esquema,  procure descrever a forma de actuação do interferão. 2. Comente a afirmação:  “O interferão não tem uma acção antiviral directa.” 2 3 4 5 6 1
Interferão Ribossoma RNA  Viral  DNA  Viral  Proteína  Inibidora da Replicação Proteína  Inibidora da Tradução  ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO “ O interferão não tem uma acção  antiviral directa e específica. ” Comente. Sinal   estimulador da  Transcrição Activação  do gene mRNA Tradução do gene
X Y Y ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO
ACÇÕES DO SISTEMA DE COMPLEMENTO +20 proteínas  produzidas  no fígado Cascata de reacções Acções não específicas Opsonização +
ACÇÕES DO SISTEMA DE COMPLEMENTO Revestimento   da superfície do alvo com  a  proteína   Opsonina , permitindo o  reconhecimento e  a sua fagocitose Proteínas –  perforinas criam poros Este sistema é constituído por cerca de  20 proteínas  no  estado inactivo  que se encontram em maior concentração  no plasma sanguíneo  e também nas  membranas celulares .
Células NK (natural killer) resposta imunitária inespecífica As  células Natural Killer (NK)  são linfócitos   que  não são específicos  de antigénios e que  reconhecem células estranhas de diferentes tipos . Estas células são uma importante linha de defesa contra  células malignas (tumores) e contra células infectadas com vírus, bactérias e protozoários . Libertam mediadores químicos (perforinas) e grânulos líticos que matam as células malignas e infectadas , por lise celular ( apoptose ).
3ª LINHA  - DEFESA ESPECÍFICA / ADQUIRIDA  1ª LINHA  - DEFESA  NÃO  ESPECÍFICA / INATA  2ª LINHA  - DEFESA  NÃO  ESPECÍFICA / INATA  Pele, mucosas, cílios e secreções Fagocitose, resposta inflamatória,  sistema de complemento e células NK SISTEMA IMUNITÁRIO Imunidade humoral  ou  mediada por anticorpos Imunidade celular  ou  mediada por células Reconhecimento    Reacção    Acção

Mais conteúdo relacionado

PDF
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
PDF
Sistema Imunitário - defesa não específica
PDF
Imunitario Pdf
PPTX
Sistema imune
PPT
Morfologia leucocitos
PPT
16 Imun Esp.B T
PDF
Imunologia i completa - arlindo
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Sistema Imunitário - defesa não específica
Imunitario Pdf
Sistema imune
Morfologia leucocitos
16 Imun Esp.B T
Imunologia i completa - arlindo

Mais procurados (20)

PPT
Sistema imunologico
PPT
Sistema Imunitário I
PPT
Células do Sistema Imune 2
PPT
Sistema imunológico
PDF
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
PPT
Sistema Imunitário II
PDF
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr
PPT
Celulas do sistema imunológico[1]
PPT
Células do Sistema Imune
PPTX
Sistema imunitário Biologia 12ºano
PDF
Imuno basica
PPT
Células e Tecidos
PDF
3. celulas e orgaos do sist imune
PPT
Aula 4 imunidade adquirida
PPT
S imun3-110203112621-phpapp01
PPT
Introducao Ao Sistema Imune
DOC
PPT
Sistemaimunolgico 120618081705-phpapp02
PPTX
Sistema Imunitário - Biologia 12º
PPT
Sistema imunologico
Sistema Imunitário I
Células do Sistema Imune 2
Sistema imunológico
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Sistema Imunitário II
Constituintes Do Sistema ImunitáRio (ApresentaçãO Nr
Celulas do sistema imunológico[1]
Células do Sistema Imune
Sistema imunitário Biologia 12ºano
Imuno basica
Células e Tecidos
3. celulas e orgaos do sist imune
Aula 4 imunidade adquirida
S imun3-110203112621-phpapp01
Introducao Ao Sistema Imune
Sistemaimunolgico 120618081705-phpapp02
Sistema Imunitário - Biologia 12º
Anúncio

Destaque (20)

PDF
Imunidade Adquirida - Humoral
PPT
17 Vig.Imunit
PPT
Imunidade Inata e Adquirida
PDF
Sistema imunitário parte i
PDF
4. mec. efetores da imunidade inata
PPT
Aula60 bio12
PPT
Aula62 bio12
PDF
ICSA17 - Imunidade inata
PPT
Vírus 7º ano ab
PPT
Visita de estudo ao Zoo de Lisboa
PPTX
7º ano cap 5 vírus
 
PPT
Alterações na atmosfera e suas implicações
PPT
02- Imunidade - Defesa Não Específica
PPT
01 - Imunidade - Introdução
PPT
VíRus Aula
PPTX
Imunidade Mediada Por CéLulas
PPTX
Vírus Biologia
PPTX
Imunodeficiencia congénita e adquirida
PPTX
Biologia- Virus
PPTX
Biotecnologia
Imunidade Adquirida - Humoral
17 Vig.Imunit
Imunidade Inata e Adquirida
Sistema imunitário parte i
4. mec. efetores da imunidade inata
Aula60 bio12
Aula62 bio12
ICSA17 - Imunidade inata
Vírus 7º ano ab
Visita de estudo ao Zoo de Lisboa
7º ano cap 5 vírus
 
Alterações na atmosfera e suas implicações
02- Imunidade - Defesa Não Específica
01 - Imunidade - Introdução
VíRus Aula
Imunidade Mediada Por CéLulas
Vírus Biologia
Imunodeficiencia congénita e adquirida
Biologia- Virus
Biotecnologia
Anúncio

Semelhante a 15 Imun NãO Esp (20)

PPT
doenças auto imunes e suas alterações.ppt
PPT
1Carcteristicas Gerais Sist Imune_ 2016_1_Prof Herminio.ppt
PDF
31 Sistema ImunitáRio I Ii
PPT
Sistema imunologico fisiologia
PPTX
PDF
Defesas específicas e não específicas.pdf
PPT
Imunidade 110125170526-phpapp02
PPT
1 carcteristicas gerais sist imune 2016_1_prof herminio
PDF
Células, tecidos e órgãos linfóides aula ii
PDF
PDF - Sistema Imune e Linfáticoensin.pdf
PPT
PPT
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
PPTX
Sistema imunológico 2o a
DOC
DOCX
T rabalho de anatomia
PPT
Aula Imunologia Geral Conceitos história
PPT
Sistema Imunologico E SUAS CELULAS PRINCIPAIS
PPT
Sistema Imunologico.pptSistema Imunologico.ppt
PPT
Sistema Imunologico.ppt resumo ne introdução
PDF
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
doenças auto imunes e suas alterações.ppt
1Carcteristicas Gerais Sist Imune_ 2016_1_Prof Herminio.ppt
31 Sistema ImunitáRio I Ii
Sistema imunologico fisiologia
Defesas específicas e não específicas.pdf
Imunidade 110125170526-phpapp02
1 carcteristicas gerais sist imune 2016_1_prof herminio
Células, tecidos e órgãos linfóides aula ii
PDF - Sistema Imune e Linfáticoensin.pdf
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Sistema imunológico 2o a
T rabalho de anatomia
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Sistema Imunologico E SUAS CELULAS PRINCIPAIS
Sistema Imunologico.pptSistema Imunologico.ppt
Sistema Imunologico.ppt resumo ne introdução
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte

Último (19)

PDF
Metodologia Scrumban-XP - Um Guia Rápido (MrSomebody19).pdf
PPTX
Aula 9 - Funções em Python (Introdução à Ciência da Computação)
PDF
Processos no SAP Extended Warehouse Management, EWM100 Col26
PPTX
ccursoammaiacursoammaiacursoammaia123456
PDF
Processamento da remessa no SAP ERP, SCM610 Col15
PPT
Conceitos básicos de Redes Neurais Artificiais
PDF
ASCENSÃO E QUEDA DO SOFTWARE LIVRE NO ESTADO BRASILEIRO
PDF
Customizing básico em SAP Extended Warehouse Management, EWM110 Col26
PDF
Aula 9 - Funções 202yttvrcrg5-1.pptx.pdf
PPTX
Analise Estatica de Compiladores para criar uma nova LP
PPTX
Aula 7 - Listas em Python (Introdução à Ciencia da Computação)
PDF
Visão geral da SAP, SAP01 Col18, Introdução sistema SAP,
PPTX
3b - Bradesco Lean Agile Training Plan - Ritos Operacionais (1).pptx
PDF
Jira Software projetos completos com scrum
PPTX
Proposta de Implementação de uma Rede de Computador Cabeada.pptx
PDF
SEMINÁRIO DE IHC - A interface Homem-Máquina
PDF
Banco de Dados 2atualização de Banco de d
PPT
Aula de Engenharia de Software principais caracteristicas
PPTX
Tipos de servidor em redes de computador.pptx
Metodologia Scrumban-XP - Um Guia Rápido (MrSomebody19).pdf
Aula 9 - Funções em Python (Introdução à Ciência da Computação)
Processos no SAP Extended Warehouse Management, EWM100 Col26
ccursoammaiacursoammaiacursoammaia123456
Processamento da remessa no SAP ERP, SCM610 Col15
Conceitos básicos de Redes Neurais Artificiais
ASCENSÃO E QUEDA DO SOFTWARE LIVRE NO ESTADO BRASILEIRO
Customizing básico em SAP Extended Warehouse Management, EWM110 Col26
Aula 9 - Funções 202yttvrcrg5-1.pptx.pdf
Analise Estatica de Compiladores para criar uma nova LP
Aula 7 - Listas em Python (Introdução à Ciencia da Computação)
Visão geral da SAP, SAP01 Col18, Introdução sistema SAP,
3b - Bradesco Lean Agile Training Plan - Ritos Operacionais (1).pptx
Jira Software projetos completos com scrum
Proposta de Implementação de uma Rede de Computador Cabeada.pptx
SEMINÁRIO DE IHC - A interface Homem-Máquina
Banco de Dados 2atualização de Banco de d
Aula de Engenharia de Software principais caracteristicas
Tipos de servidor em redes de computador.pptx

15 Imun NãO Esp

  • 1. IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS POSSUIMOS UM SISTEMA IMUNITÁRIO PORQUE NÃO SUCUMBIMOS? CEM MIL MILHARES DE MILHÃO
  • 2. A MAIORIA NÃO É PERIGOSA, MAS MUITOS SÃO SERES PATOGÉNICOS, PROVOCAM DOENÇAS 1430 AGENTES BIOLÓGICOS PATOGÉNICOS: 220 VÍRUS, 540 BACTÉRIAS, 310 FUNGOS, 70 PROTOZOÁRIOS E 290 VERMES
  • 3. Vírus SERES ACELULARES PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS São exemplos de doenças causadas por vírus a: raiva , rubéola , sarampo , hepatite , poliomielite , febre amarela . Também há a gripe , que é causada por uma variedade de vírus; a varicela ; varíola ; meningite víral ; a SIDA , que é causada pelo HIV . Recentemente foi demonstrado que o cancro cervical é causado em parte pelo papilomavirus , representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre cancro e agentes virais.
  • 4. INCAPAZES DE REALIZAR ACTIVIDADES METABOLICAS AUTÓNOMAS INCAPAZES DE SE REPRODUZIREM ASSUMEM O COMANDO DA MAQUINARIA METABÓLICA DA CÉLULA HOSPEDEIRA PARA SE REPRODUZIREM Vírus
  • 5. Vírus: seres vivos ou seres não vivos? Vírus não têm qualquer actividade metabólica quando fora da célula hospedeira : eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer actividade biossintética. Eles obviamente reproduzem-se, mas de forma diferente de células , crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente : eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula víral; esses componentes então interagem com o aparelho metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus. Porque não têm metabolismo próprio, são considerados “ partículas infecciosas ”.
  • 6. Vírus: assumem o comando da maquinaria metabólica da célula hospedeira para se reproduzirem, como o fazem? Utilizam os organelos da célula invadida e as reservas bioquímicas da mesma para a produção de proteínas e ácidos nucleicos virais, formando novos vírus.
  • 7. BACTÉRIAS PATOGÉNICAS - São células procarióticas; - Muitas bactérias contêm plasmídeos; - Podem reproduzir-se automaticamente; - A reprodução realiza-se, habitualmente, por divisão binária.
  • 8. BACTÉRIAS PATOGÉNICAS Invadem o citoplasma das c é lulas onde se alimentam e multiplicam , conduzindo à destrui ç ão das c é lulas hospedeiras . Outras produzem TOXINAS que provocam a altera ç ão do metabolismo normal das c é lulas ou a sua MORTE .
  • 9. COMO PODE O ORGANISMO HUMANO DEFENDER-SE DESTES MICRORGANISMOS? “ CONTACTAMOS, DIARIAMENTE COM MUITOS MILHÕES DE MICRORGANISMO” SISTEMA IMUNITÁRIO 1. ÓRGÃOS LINFÓIDES, PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2. CÉLULAS EFECTORAS (ex.: LEUCÓCITOS) 3. PROTEÍNAS SOLÚVEIS
  • 10. SISTEMA IMUNITÁRIO CÉLULAS EFECTORAS (LEUCÓCITOS, MACRÓFAGOS E PLASMÓCITOS ) DIFERENCIAÇÃO E MATURAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNITÁRIA
  • 11. Linfa, origem ? destino ? SISTEMA IMUNITÁRIO
  • 12. Linfa circulante Linfa intersticial permite aumentar eficácia dos sistemas circulatórios FORMAÇÃO DA LINFA O fluído (linfa) dos tecido que não volta aos vasos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as células. Estes ligam-se para formar vasos maiores, que desembocam em veias que chegam ao coração. Sangue arterial Sangue venoso PLASMA PLASMA 98%
  • 13. A linfa , a caminho do sangue, circula pelo interior dos gânglios , onde é filtrada . Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos linfócitos existentes nos gânglios linfáticos. Funcionamento dos Gânglios Linfáticos válvulas unidireccionais que impedem o refluxo
  • 14. Filtragem nos nódulos linfáticos filtração mecânica filtração biológica Reticuloendothelial cell
  • 15. 4- e ainda ser capaz de reconhecer sinais de perigo , como, por exemplo, quando ocorrem lesões que conduzem à destruição de tecidos e/ou células . Esta destruição liberta proteínas resultantes da desagregação das membranas celulares , que vão conduzir a uma resposta do sistema imunitário. É um conjunto de moléculas, células, tecidos e órgãos capaz de reconhecer os elementos “ próprios ” e “ estranhos ” ao organismo e de desenvolver uma defesa do organismo contra: 1- agentes agressores externos biológicos ( microrganismos ); 2- agentes agressores externos químicos ( toxinas ); 3- agentes internos, células não funcionais, envelhecidas e anormais ( cancerosas ), do próprio organismo; MISSÃO DO SISTEMA IMUNITÁRIO: RECONHECER E DEFENDER
  • 16. MISSÃO DO SISTEMA IMUNITÁRIO: RECONHECER E DEFENDER Mas existem casos em que o organismo se volta contra si próprio . Isto acontece quando há uma deficiência no sistema imunitário , e o organismo deixa de reconhecer algumas substâncias como próprias , passando a tratá-las como estranhas, destruindo-as . Estes casos designam-se de doenças auto-imunes . Lúpus Artrite reumatóide
  • 17. CÉLULAS EFECTORAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO: LEUCÓCITOS bilobados polilobados “ S” irregular polilobado “ rim” Caracterização quanto ao núcleo Caracterização quanto ao citoplasma circulantes de vida curta não-circulantes de vida longa mononucleares
  • 18. B T NK 1-3% ; 3-5 dias 55-65%; 1-3 dias 1-2%; 9-18 meses 3-6%; 3-10 meses 25-35% Fagócitos CÉLULAS EFECTORAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO: LEUCÓCITOS Macrófagos (tecidos) defesa de corpos estranhos Plasmócitos (anticorpos) Anti-parasitas 1ª linha de defesa Anti-inflamatória (histamina) Megacariócitos Nota: três tipos de proteínas fazem parte do sistema imunológico, anticorpos, citoquinas, proteínas do s.c.
  • 19. As três categorias de células imunológicas são: 1. Granulócitos (Eos., Bas., Neutrófilos) 2. Monócitos  Macrófagos 3. Linfócitos (B, T, NK) SISTEMA IMUNOLÓGICO: SÍNTESE Os três tipos de proteínas que fazem parte do sistema imunológico são: 1. Imunoglobulinas/anticorpos (libertadas por linfócitos B) 2. Citoquinas (ex.: interferão, libertadas por linfócitos, macrófagos) 3. Proteínas do sistema de complemento (fígado) Consiste de seis componentes principais , dos quais três são diferentes tipos de células , e os outros três são proteínas solúveis .
  • 20. SÍNTESE: CÉLULAS DO SANGUE E DO SISTEMA IMUNITÁRIO
  • 21. Leucócitos/G.Brancos Granulócitos Agranulócitos Eosinóflos/Acidófilos Basófilos Neutrófilos Monócitos Monócitos  Macrófagos Linfócitos (B, T, NK) Linfócitos B  Plasmócitos Mastócitos SÍNTESE: CÉLULAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO
  • 22. SISTEMA IMUNITÁRIO IMUNIDADE INATA ou NATURAL Actua de igual forma qualquer que seja o agente agressor, comum a todos os seres multicelulares IMUNIDADE ADQUIRIDA ou ADAPTATIVA Adquirida mais tarde na evolu ç ão das esp é cies, s ó aparecendo nos vertebrados
  • 23. IMUNIDADE INATA ou NATURAL IMUNIDADE ADQUIRIDA ou ADAPTATIVA Mucina Lisozima pH=3-5 HCl,pH=1-2 F Í SICAS ou ANAT Ó MICAS LINHAS DE DEFESA DO ORGANISMO 1ª linha de defesa 2ª linha de defesa 3ª linha de defesa NK
  • 24. FAGOCITOSE DEFESA NÃO ESPECÍFICA: 2ª LINHA 1 2 3 4 (Fagossoma)
  • 26. QUE FENÓMENOS OCORREM NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA? Análise da figura 23 da página 166 e resolução de questionário 4 OBJECTIVO: INACTIVAR E DESTRUIR AGENTES INVASORES QUIMIOTAXIA DIAPEDESE Neutrófilo/Monócito 30-60 min. FAGOCITOSE LEUCÓCITOS: QUIMIOTAXIA  DIAPEDESE  FAGOCITOSE Monócitos  Macrófagos Pus  Abcesso
  • 27. OBJECTIVO: INACTIVAR E DESTRUIR AGENTES INVASORES NÃO CONSEGUIDO RESPOSTA INFLAMATÓRIA LOCAL FALHOU RESPOSTA SISTÉMICA 1. FEBRE ( ESTIMULA A FAGOCITOSE E INIBE MULTIPLICAÇÃO DE MICRORGANISMOS ) 2. PROLIFERAÇÃO DE LEUCÓCITOS EM CIRCULAÇÃO
  • 28. RESPOSTA INFLAMATÓRIA, LOCAL E SISTÉMICA CALOR RUBOR EDEMA SENSIBILIDADE DOR HISTAMINA
  • 29. RESPOSTA INFLAMATÓRIA C. R. E. S. D. Pus  Abcesso
  • 30. RESPOSTA SISTÉMICA MECANISMO DA FEBRE Agentes patogénicos Toxinas Leucócitos Pirógenos + + + + + + Hipotálamo T FEBRE + 42ºC MORTE - 42ºC +++ DEFESA Febre: (1) acelera reacções bioquímicas, (2) promove a fagocitose e a (3) reparação de tecidos, (4) inibe a multiplicação de agentes patogénicos.
  • 31. ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO 1. Com base na interpretação do esquema, procure descrever a forma de actuação do interferão. 2. Comente a afirmação: “O interferão não tem uma acção antiviral directa.” 2 3 4 5 6 1
  • 32. Interferão Ribossoma RNA Viral DNA Viral Proteína Inibidora da Replicação Proteína Inibidora da Tradução ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO “ O interferão não tem uma acção antiviral directa e específica. ” Comente. Sinal estimulador da Transcrição Activação do gene mRNA Tradução do gene
  • 33. X Y Y ACÇÃO ANTIVIRAL DO INTERFERÃO
  • 34. ACÇÕES DO SISTEMA DE COMPLEMENTO +20 proteínas produzidas no fígado Cascata de reacções Acções não específicas Opsonização +
  • 35. ACÇÕES DO SISTEMA DE COMPLEMENTO Revestimento da superfície do alvo com a proteína Opsonina , permitindo o reconhecimento e a sua fagocitose Proteínas – perforinas criam poros Este sistema é constituído por cerca de 20 proteínas no estado inactivo que se encontram em maior concentração no plasma sanguíneo e também nas membranas celulares .
  • 36. Células NK (natural killer) resposta imunitária inespecífica As células Natural Killer (NK) são linfócitos que não são específicos de antigénios e que reconhecem células estranhas de diferentes tipos . Estas células são uma importante linha de defesa contra células malignas (tumores) e contra células infectadas com vírus, bactérias e protozoários . Libertam mediadores químicos (perforinas) e grânulos líticos que matam as células malignas e infectadas , por lise celular ( apoptose ).
  • 37. 3ª LINHA - DEFESA ESPECÍFICA / ADQUIRIDA 1ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA / INATA 2ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA / INATA Pele, mucosas, cílios e secreções Fagocitose, resposta inflamatória, sistema de complemento e células NK SISTEMA IMUNITÁRIO Imunidade humoral ou mediada por anticorpos Imunidade celular ou mediada por células Reconhecimento  Reacção  Acção