MECANISMOS DA PATOGENIA BACTERIANAAna Claudia Souza Rodrigues2011
O CORPO HUMANO FORNECE AS BACTÉRIASCALORUMIDADEALIMENTO
DEFINIÇÕESPATÓGENOHOSPEDEIROPATÓGENO COMENSALPATÓGENO OPORTUNISTAINFECÇÃO COLONIZAÇÃO
DOENÇA E INFECÇÃOFatores:Tamanho do inóculo e patogenicidade da cepaDa resposta imunológica do pacienteSinais e sintomas determinados pela agressão ao tecido afetado (produção de citocinas, toxinas)
ENTRADA DE MICRORGANISMOSINGESTÃOINALAÇÃOTRAUMATISMOPUNÇÃO SANGUÍNEATRANSMISSÃO SEXUALPICADA DE INSETOS
Aula 4 - M
PATOGENIA X DOENÇAPatogenias.f. Exame e pesquisa do mecanismo pelo qual os agentes mórbidos provocam as doenças. O mesmo que patogênese, patogenesia.modo como os agentes etiopatogénicos agridem o nosso organismo e os sistemas naturais de defesa reagem, surgindo mesmo assim, lesões e disfunções das células e tecidos agredidos, produzindo-se a doença. A patogênese também relaciona-se com as defesas do nosso organismo.
PATOGENIA X DOENÇADoençaDistúrbios de funções de um órgão. Ausência de bem estar.VirulênciaCapacidade, poder de invasãode um microorganismo causador de doenças. Capacidadede infectar um organismo e provocar a doença.
	INVADIR ADERIR  COLONIZAR  OBTER NUTRIENTES  EVADIR DA RESPOSTA IMUNE (produção de citocinas, toxinas e enzimas)BACTÉRIAS EM AMBIENTE FAVORÁVEL
MECANISMOS DE VIRULÊNCIA BACTERIANA
Barreiras físicasPELE – Bactérias, pH5,5, presença de ác. Graxos.Quebra de barreiras – mudança de pH, cortes.MUCOSAS – Película protetora de mucina, células ciliadas - barreira menos potente
SISTEMA RESPIRATÓRIOFunção - facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia.
SISTEMA RESPIRATÓRIOO trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. As vias aéreas são revestidas por muco, uma substância lisa, aderente e gelatinosa que atua como barreira protetora e pode capturar corpos estranhos inalados. Os movimentos dos cílios (finos filamentos das células que revestem as vias aéreas) transportam então o muco com os corpos estranhos em direção à faringe (garganta), onde normalmente é deglutido. Obstruções maiores das vias aéreas causam uma irritação que desencadeia tosse com o fim de expelir a matéria obstrutiva.
TRATO GASTROINTESTINALMovimentos peristálticos, muco, pH, vômitos e diarréias
TRATO GENITOURINÁRIOLAVAGEM CONSTANTE COM URINAUretra – canal pequenoVagina – pH 5,0, muco e ação de estrógenos.
EPITÉLIO CONJUNTIVO CORNEALLubrificação contínua
RESPOSTA INATA E ADAPTATIVASistemas imunes inato e adaptativo funcionam na proteção de organismos invasores.O sistema imune adaptativo requer algum tempo para reagir contra um organismo invasor, enquanto que o sistema imune inato inclui sistemas de defesa que, em sua maior parte, estão constitutivamente presentes e prontos para serem mobilizados em uma infecção. O sistema imune adaptativo é específico para um antígeno e reage somente contra o organismo que induz a resposta. Em contraposição, o sistema imune inato não é específico para um antígeno e reage da mesma maneira para uma variedade de organismos. O sistema adaptativo possui memória imunológica. Ele “lembra” que já encontrou um organismo invasor e reage mais rapidamente à exposição subseqüente do mesmo organismo. Ao contrário, o sistema imune inato não possui memória imunológica.
INVASÃOSubstâncias da superfície da bactéria estimulam o sistema imune (IL-1, IL-6 e TNF).  Estes podem proteger o indivíduo ou causar sintomas e a sepse.Bactérias oportunistas – aproveitam vulnerabilidade do pacienteQuando a microbiota pode causar infecção?
DESTRUIÇÃO TISSULAREntrada do microrganismo – barreiras fisiológicas (pele, mucosas, epitélio ciliado, lisozima).BGN – resistentes a lisozima – por isso conseguem atuar no intestinoCrescimento bacteriano  produção de gases, toxinas e ácidos. Produção de enzimas degradativas.
DESTRUIÇÃO TISSULARC. perfringes – microbiota digestiva – causador de gangrena em tensão de O2.Estafilococos – hialuronidase, fibrinolisinae lipases. Estreptococos – estreptolisinasS e O, hialuronidases, DNAses e estreptocinases.
INFECÇÃOSINAIS E SINTOMAS – Determinado pela função do tecido afetado.RESPOSTAS SISTÊMICAS – Ação de citocinas e toxinas produzidas pela resposta a infecção.INFECÇÕES DO SNC SÃO SEMPRE GRAVES?
PATOGENICIDADEFATORES DE COLONIZAÇÃO:  Adesinas, invasinas, evasinas e fatores nutricionais.FATORES DE LESÃO: Exotoxinas e endotoxinas.Atuam na membrana ou dentro da célula – enzimas q se ligam a receptoresParte integrande da parede bacteriana (Ex: LPS)
TOXINAS - Componentes bacterianosS. aureus (toxinas entéricas – A a G)– 2 horasENDOTOXINAS – Só são liberados quando há lise do antígeno, são formados por componentes integrantes das bactérias. Só produzido por Gram negativas, podem levar a CIDV, sepse e choque.LPS (porção lip. A) – poderoso ativador de fase aguda (liberam IL-1, IL-6 e TNF e ativam Linfócitos B)-  PAMP (Padrões moleculares associados a patógeno) se unem a toll (TLRec) das células mielóides.                                                                                   ANTÍGENO (PAMP) 						   CÉLULAS MIELÓIDES Rec. Cél T - tollPeptideoglucano, ác. Teicóico e lipoteicóico resposta pirógena de fase aguda.
EXOTOXINAS – Substância química solúvel liberada para a corrente sanguínea pela bactéria – Dímeros. Ex: Toxinas liberadas pelo C. tetaniiSUPERANTÍGENOS – ativam linfócitos T se unindo ao receptor e ao complexo de histocompatibilidade principal.	 IL-1 e IL-2  destruição de LT.Ex: toxina del síndrome del shock tóxico por S. aureus, enterotoxinas estafilocócicas e toxina A e C de S. pyogenes.
FATORES DE VIRULÊNCIACÁPSULA – Inibe a fagocitose, protege ao ressecamento (água e fonte de nutrientes)S. pyogenes, se compõe de ácido hialurónico, imita tecidoconectivo humano.S. pneumoniae, N. meningitidis
FLAGELOS, FIMBRIAS E PILIFlagelos – estruturas longas, delgadas e rígidas (mobilidade).Pili– fímbria sexual, menos rígida (transferência genética).Fímbrias – apêndices proteicos (adesão).
Outros exemplos de fatores de virulência E. coli(pielonefritis) - fimbria P.Streptococcuspyogenes– ácido lipoteicoico e proteína F + fibronectina.Shigella, Salmonellae Yersinia- fimbrias que se unem a células M do cólon.Podem atravessar a mucosa e causar infecção sistêmica
SISTEMA DE SECREÇÃO TIPO III20 proteínas formam uma seringa que auxilia a secreção dos fatores de virulência.Yersinia, Salmonella, Shigella, Escherichiaenteropatogênica, Pseudomonas, Chlamydia
EXEMPLOS DE FUGA DO SISTEMA IMUNEN. gonorrhoeae– modifica a estructura de antígenos de superficie para iludir os Acs e produzprotease que degrada a IgA. Streptococcuspyogenes – destróiC5a do complemento.Estafilococos produzem catalase – reduz sistema mieloperoxidase. Apósfagocitose a bactéria utiliza a célula para se proliferar.
EXEMPLOS DE FUGA DO SISTEMA IMUNES. aureus- produz coagulase - convertefibrina en fibrinogenio - barrera tipo coágulo;M. tuberculosis- capaz de sobreviver criando umgranuloma – bactéria pode subsistir durante toda a vida do individuo infectado.
BIOFILMESBIOFILMES – Associação de microrganismos aderidos à superfícies. Ecossistema estruturado, dinâmico e coordenado através de matriz exopolissacarídica.BIOFILMES – Infecções recorrentes. Podem ser 1000X MAIS RESISTENTES que formas solitárias.
QUORUM-SENSIGProcesso de comunicação intra e inter espécies microbianas, que permite aos microrganismos apresentarem alterações fenotípicas marcantes quando estes se encontram em altas densidades populacionais. “A bactéria percebe quando outra está nas redondezas.”
COMO IDENTIFICAMOS ESTAS BACTÉRIAS PARA DETERMINAR INFECÇÃO OU COLONIZAÇÃO?
PODEMOS USAR REAÇÕES SIMPLESCATALASE – H2O2OXIDASEAGLUTINAÇÃO EM LATEXTESTES PYRCOAGULASE
...E ASPECTOS DAS COLÔNIAS
...PODEM SER TESTADOS EM PLACAS
...E TAMBÉM TESTES BIOQUÍMICOS EM TUBOS
E PARA SABER QUAL ANTIBIÓTICO USAR?
Quando e porquê realizar o antibiograma?Isolado PRECISA SER TRATADO
NÃO SABEMOS QUAL A SENSIBILIDADE
Pode ser resistente
Precisa de Orientação terapêuticaTESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSMETODOLOGIASAvaliação QUALITATIVADISCO DIFUSÃO EM ÁGAR (Kirby e Bauer, 1966)Avaliação QUANTITATIVA  DILUIÇÃO EM CALDOMacrodiluiçãoMicrodiluiçãoDILUIÇÃO EM ÁGAR
  ETEST
AUTOMATIZADOSTESTE DE SENSISIBILIDADE AOSANTIBIÓTICOSPadronizaçãoControle de qualidade dos itens:meiospH		temperatura		incubação		discos (Cepas ATCC)
Teste de sensibilidade aos antimicrobianosBactéria e Preparo do Inóculo Suspensão direta
 Método de crescimento0,5 McFarland 1a 2x108 UFC/mL
TSA - ANTIBIOGRAMAPEGAR AS COLÔNIASAJUSTAR NA SALINA A 0,5 MCFARLAND (15 MIN PARA ESTABILIZAR)COLOCAR O SWAB E TIRAR O EXCESSO NA PAREDE DO TUBOABRIR A PLACA DE MHPASSAR O SWAB DE FORMA DELICADA COM ESTRIAS BEM PRÓXIMAS EM 3 DIREÇÕES DIFERENTES (NÃO ULTRAPASSAR 15 MINUTOS PARA INCUBAR)ANOTAR O HORÁRIO E INCUBAR.
TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSInóculo - Suspensão direta  3 a 5 colônias        	   4 a 5 mL de salina
  Ajustar a turbidez	0,5 McFarland1 a 2 x 108 UFC/mL  Estabilizar 15 min.Confirme a Diferença!
Cuidado na distribuição do inóculoInadequadoAdequado
TESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARAplicação dos discos  Bateria pré determinada
  Aplicar e pressionar o disco
  Aplicar no máximo	12 discos na placa de 150mm	  5 discos na placa de 90mm  Inverter a placa e incubar 15 minutos após a aplicação  	TESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARIncubação  Temperatura	       33 a 35oC
  Atmosfera		  atm ambienteexceção Haemoplilus spp., N. gonorrhoeae e estreptococos:  CO2Obs.P/ S. maltophilia, B. cepacea, Streptococcus spp, Leitura de OXA e VAN para Staphylococcus – 20 a 24h de incubaçãoTESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARPrincípio do método
TESTE de MACRODILUIÇÃOg/mL 100           50         25       12.5      6.25       3.12        .16          .8            .4         controle     Método quantitativo MICConceito
 Precisão
 Vantagens
 DesvantagensÉ a menor concentração da droga que inibe completamente o crescimento bacteriano.
MICg/mL100        50          25        12.5      6.25       3.12       .16          . 8            .4          controle     •   •   ••   •   •• • • •• • • • •• • • •MBCConcentração Bactericida MínimaMACRODILUIÇÃO
EtestPrincípio do método
Interpretação do Etest
Interpretação do Etest
TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSO que testar? Como interpretar?

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íOns alunos

Aula 4 - M

  • 1. MECANISMOS DA PATOGENIA BACTERIANAAna Claudia Souza Rodrigues2011
  • 2. O CORPO HUMANO FORNECE AS BACTÉRIASCALORUMIDADEALIMENTO
  • 4. DOENÇA E INFECÇÃOFatores:Tamanho do inóculo e patogenicidade da cepaDa resposta imunológica do pacienteSinais e sintomas determinados pela agressão ao tecido afetado (produção de citocinas, toxinas)
  • 5. ENTRADA DE MICRORGANISMOSINGESTÃOINALAÇÃOTRAUMATISMOPUNÇÃO SANGUÍNEATRANSMISSÃO SEXUALPICADA DE INSETOS
  • 7. PATOGENIA X DOENÇAPatogenias.f. Exame e pesquisa do mecanismo pelo qual os agentes mórbidos provocam as doenças. O mesmo que patogênese, patogenesia.modo como os agentes etiopatogénicos agridem o nosso organismo e os sistemas naturais de defesa reagem, surgindo mesmo assim, lesões e disfunções das células e tecidos agredidos, produzindo-se a doença. A patogênese também relaciona-se com as defesas do nosso organismo.
  • 8. PATOGENIA X DOENÇADoençaDistúrbios de funções de um órgão. Ausência de bem estar.VirulênciaCapacidade, poder de invasãode um microorganismo causador de doenças. Capacidadede infectar um organismo e provocar a doença.
  • 9. INVADIR ADERIR  COLONIZAR  OBTER NUTRIENTES  EVADIR DA RESPOSTA IMUNE (produção de citocinas, toxinas e enzimas)BACTÉRIAS EM AMBIENTE FAVORÁVEL
  • 11. Barreiras físicasPELE – Bactérias, pH5,5, presença de ác. Graxos.Quebra de barreiras – mudança de pH, cortes.MUCOSAS – Película protetora de mucina, células ciliadas - barreira menos potente
  • 12. SISTEMA RESPIRATÓRIOFunção - facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia.
  • 13. SISTEMA RESPIRATÓRIOO trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. As vias aéreas são revestidas por muco, uma substância lisa, aderente e gelatinosa que atua como barreira protetora e pode capturar corpos estranhos inalados. Os movimentos dos cílios (finos filamentos das células que revestem as vias aéreas) transportam então o muco com os corpos estranhos em direção à faringe (garganta), onde normalmente é deglutido. Obstruções maiores das vias aéreas causam uma irritação que desencadeia tosse com o fim de expelir a matéria obstrutiva.
  • 14. TRATO GASTROINTESTINALMovimentos peristálticos, muco, pH, vômitos e diarréias
  • 15. TRATO GENITOURINÁRIOLAVAGEM CONSTANTE COM URINAUretra – canal pequenoVagina – pH 5,0, muco e ação de estrógenos.
  • 17. RESPOSTA INATA E ADAPTATIVASistemas imunes inato e adaptativo funcionam na proteção de organismos invasores.O sistema imune adaptativo requer algum tempo para reagir contra um organismo invasor, enquanto que o sistema imune inato inclui sistemas de defesa que, em sua maior parte, estão constitutivamente presentes e prontos para serem mobilizados em uma infecção. O sistema imune adaptativo é específico para um antígeno e reage somente contra o organismo que induz a resposta. Em contraposição, o sistema imune inato não é específico para um antígeno e reage da mesma maneira para uma variedade de organismos. O sistema adaptativo possui memória imunológica. Ele “lembra” que já encontrou um organismo invasor e reage mais rapidamente à exposição subseqüente do mesmo organismo. Ao contrário, o sistema imune inato não possui memória imunológica.
  • 18. INVASÃOSubstâncias da superfície da bactéria estimulam o sistema imune (IL-1, IL-6 e TNF). Estes podem proteger o indivíduo ou causar sintomas e a sepse.Bactérias oportunistas – aproveitam vulnerabilidade do pacienteQuando a microbiota pode causar infecção?
  • 19. DESTRUIÇÃO TISSULAREntrada do microrganismo – barreiras fisiológicas (pele, mucosas, epitélio ciliado, lisozima).BGN – resistentes a lisozima – por isso conseguem atuar no intestinoCrescimento bacteriano  produção de gases, toxinas e ácidos. Produção de enzimas degradativas.
  • 20. DESTRUIÇÃO TISSULARC. perfringes – microbiota digestiva – causador de gangrena em tensão de O2.Estafilococos – hialuronidase, fibrinolisinae lipases. Estreptococos – estreptolisinasS e O, hialuronidases, DNAses e estreptocinases.
  • 21. INFECÇÃOSINAIS E SINTOMAS – Determinado pela função do tecido afetado.RESPOSTAS SISTÊMICAS – Ação de citocinas e toxinas produzidas pela resposta a infecção.INFECÇÕES DO SNC SÃO SEMPRE GRAVES?
  • 22. PATOGENICIDADEFATORES DE COLONIZAÇÃO:  Adesinas, invasinas, evasinas e fatores nutricionais.FATORES DE LESÃO: Exotoxinas e endotoxinas.Atuam na membrana ou dentro da célula – enzimas q se ligam a receptoresParte integrande da parede bacteriana (Ex: LPS)
  • 23. TOXINAS - Componentes bacterianosS. aureus (toxinas entéricas – A a G)– 2 horasENDOTOXINAS – Só são liberados quando há lise do antígeno, são formados por componentes integrantes das bactérias. Só produzido por Gram negativas, podem levar a CIDV, sepse e choque.LPS (porção lip. A) – poderoso ativador de fase aguda (liberam IL-1, IL-6 e TNF e ativam Linfócitos B)- PAMP (Padrões moleculares associados a patógeno) se unem a toll (TLRec) das células mielóides. ANTÍGENO (PAMP) CÉLULAS MIELÓIDES Rec. Cél T - tollPeptideoglucano, ác. Teicóico e lipoteicóico resposta pirógena de fase aguda.
  • 24. EXOTOXINAS – Substância química solúvel liberada para a corrente sanguínea pela bactéria – Dímeros. Ex: Toxinas liberadas pelo C. tetaniiSUPERANTÍGENOS – ativam linfócitos T se unindo ao receptor e ao complexo de histocompatibilidade principal. IL-1 e IL-2  destruição de LT.Ex: toxina del síndrome del shock tóxico por S. aureus, enterotoxinas estafilocócicas e toxina A e C de S. pyogenes.
  • 25. FATORES DE VIRULÊNCIACÁPSULA – Inibe a fagocitose, protege ao ressecamento (água e fonte de nutrientes)S. pyogenes, se compõe de ácido hialurónico, imita tecidoconectivo humano.S. pneumoniae, N. meningitidis
  • 26. FLAGELOS, FIMBRIAS E PILIFlagelos – estruturas longas, delgadas e rígidas (mobilidade).Pili– fímbria sexual, menos rígida (transferência genética).Fímbrias – apêndices proteicos (adesão).
  • 27. Outros exemplos de fatores de virulência E. coli(pielonefritis) - fimbria P.Streptococcuspyogenes– ácido lipoteicoico e proteína F + fibronectina.Shigella, Salmonellae Yersinia- fimbrias que se unem a células M do cólon.Podem atravessar a mucosa e causar infecção sistêmica
  • 28. SISTEMA DE SECREÇÃO TIPO III20 proteínas formam uma seringa que auxilia a secreção dos fatores de virulência.Yersinia, Salmonella, Shigella, Escherichiaenteropatogênica, Pseudomonas, Chlamydia
  • 29. EXEMPLOS DE FUGA DO SISTEMA IMUNEN. gonorrhoeae– modifica a estructura de antígenos de superficie para iludir os Acs e produzprotease que degrada a IgA. Streptococcuspyogenes – destróiC5a do complemento.Estafilococos produzem catalase – reduz sistema mieloperoxidase. Apósfagocitose a bactéria utiliza a célula para se proliferar.
  • 30. EXEMPLOS DE FUGA DO SISTEMA IMUNES. aureus- produz coagulase - convertefibrina en fibrinogenio - barrera tipo coágulo;M. tuberculosis- capaz de sobreviver criando umgranuloma – bactéria pode subsistir durante toda a vida do individuo infectado.
  • 31. BIOFILMESBIOFILMES – Associação de microrganismos aderidos à superfícies. Ecossistema estruturado, dinâmico e coordenado através de matriz exopolissacarídica.BIOFILMES – Infecções recorrentes. Podem ser 1000X MAIS RESISTENTES que formas solitárias.
  • 32. QUORUM-SENSIGProcesso de comunicação intra e inter espécies microbianas, que permite aos microrganismos apresentarem alterações fenotípicas marcantes quando estes se encontram em altas densidades populacionais. “A bactéria percebe quando outra está nas redondezas.”
  • 33. COMO IDENTIFICAMOS ESTAS BACTÉRIAS PARA DETERMINAR INFECÇÃO OU COLONIZAÇÃO?
  • 34. PODEMOS USAR REAÇÕES SIMPLESCATALASE – H2O2OXIDASEAGLUTINAÇÃO EM LATEXTESTES PYRCOAGULASE
  • 35. ...E ASPECTOS DAS COLÔNIAS
  • 37. ...E TAMBÉM TESTES BIOQUÍMICOS EM TUBOS
  • 38. E PARA SABER QUAL ANTIBIÓTICO USAR?
  • 39. Quando e porquê realizar o antibiograma?Isolado PRECISA SER TRATADO
  • 40. NÃO SABEMOS QUAL A SENSIBILIDADE
  • 42. Precisa de Orientação terapêuticaTESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSMETODOLOGIASAvaliação QUALITATIVADISCO DIFUSÃO EM ÁGAR (Kirby e Bauer, 1966)Avaliação QUANTITATIVA DILUIÇÃO EM CALDOMacrodiluiçãoMicrodiluiçãoDILUIÇÃO EM ÁGAR
  • 44. AUTOMATIZADOSTESTE DE SENSISIBILIDADE AOSANTIBIÓTICOSPadronizaçãoControle de qualidade dos itens:meiospH temperatura incubação discos (Cepas ATCC)
  • 45. Teste de sensibilidade aos antimicrobianosBactéria e Preparo do Inóculo Suspensão direta
  • 46. Método de crescimento0,5 McFarland 1a 2x108 UFC/mL
  • 47. TSA - ANTIBIOGRAMAPEGAR AS COLÔNIASAJUSTAR NA SALINA A 0,5 MCFARLAND (15 MIN PARA ESTABILIZAR)COLOCAR O SWAB E TIRAR O EXCESSO NA PAREDE DO TUBOABRIR A PLACA DE MHPASSAR O SWAB DE FORMA DELICADA COM ESTRIAS BEM PRÓXIMAS EM 3 DIREÇÕES DIFERENTES (NÃO ULTRAPASSAR 15 MINUTOS PARA INCUBAR)ANOTAR O HORÁRIO E INCUBAR.
  • 48. TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSInóculo - Suspensão direta 3 a 5 colônias 4 a 5 mL de salina
  • 49. Ajustar a turbidez 0,5 McFarland1 a 2 x 108 UFC/mL Estabilizar 15 min.Confirme a Diferença!
  • 50. Cuidado na distribuição do inóculoInadequadoAdequado
  • 51. TESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARAplicação dos discos Bateria pré determinada
  • 52. Aplicar e pressionar o disco
  • 53. Aplicar no máximo 12 discos na placa de 150mm 5 discos na placa de 90mm Inverter a placa e incubar 15 minutos após a aplicação TESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARIncubação Temperatura 33 a 35oC
  • 54. Atmosfera atm ambienteexceção Haemoplilus spp., N. gonorrhoeae e estreptococos:  CO2Obs.P/ S. maltophilia, B. cepacea, Streptococcus spp, Leitura de OXA e VAN para Staphylococcus – 20 a 24h de incubaçãoTESTE DE DIFUSÃO EM ÁGARPrincípio do método
  • 55. TESTE de MACRODILUIÇÃOg/mL 100 50 25 12.5 6.25 3.12 .16 .8 .4 controle Método quantitativo MICConceito
  • 58. DesvantagensÉ a menor concentração da droga que inibe completamente o crescimento bacteriano.
  • 59. MICg/mL100 50 25 12.5 6.25 3.12 .16 . 8 .4 controle • • •• • •• • • •• • • • •• • • •MBCConcentração Bactericida MínimaMACRODILUIÇÃO
  • 63. TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSO que testar? Como interpretar?
  • 64. “CLSI” Recomendações na escolha dos antimicrobianos
  • 66. Critérios para a interpretação dos resultados
  • 67. Parâmetros para o controle qualidade do teste.Interpretação do ResultadoSusceptível (S)A categoria susceptível implica que a infecção causada pela cepa bacteriana isolada pode ser adequadamente tratada com a dosagem do antimicrobiano recomendada para o tipo de infecção e o agente infeccioso. Desde que não haja contra indicação.
  • 68. Interpretação do ResultadoIntermediária (I)A categoria intermediária inclui isolados cujos MICs são próximos aos do sangue e tecidos. Ela permite a aplicabilidade do antimicrobiano em infecções em sítios onde as drogas são fisiologicamente concentradas ou quando doses maiores podem ser utilizadas.
  • 69. Interpretação do ResultadoResistente (R)A categoria resistente inclui isolados que não são inibidos pelas concentrações usuais do antimicrobiano na dosagem padrão e/ou falha quando um específico mecanismo de resistência é expressado.
  • 70. ANTIBIÓTICOSBETA-LACTÂMICOS – PENICILINAS (AMP, PEN, AMO), CEFALOSPORINAS (CFL, CFZ, Cefuroxima, Cefaclor,CAZ, CRO, CTX, CPm,Ceftobiprole) MONOBACTANS (ATM) E CARBAPENENS (IPM, MER e ERT)FLUORQUINOLONAS (CIP, LEV, NOR, OFL)AMINOGLICOSÍDEOS (AMI, GEN)MACROLÍDEOS (ERI, AZI, CLAR)GLICOPEPTÍDEOS (VAN, TEC)OUTROS (POL, LZD, CLO, TET)
  • 72. RespondaExplique a diferença de patogenia, doença e virulência.Como o sistema respiratório pode representar uma barreira para os patógenos?Qual a diferença de endotoxinas e exotoxinas e superantígenos?Como a cápsula protege o microrganismo? O que são Biofilmes?O que é o MIC? Como é feito?Cite 2 classes de antibióticos e onde agem?
  • 73. FIM