ESPIROQUETASAna Claudia Souza Rodrigues – Anhanguera- Uniderp 2011
ESPIROQUETASBacilos Gram negativos em forma de héliceFamílias - Treponema, Borrelia e LeptospiraMicroaerófilasVariam geneticamente para enganar o sistema imune
TREPONEMATreponema pallidum (SÍFILIS ou cancro duro) e Treponema carateum (PINTA)SS PENICILINAFlagelos periplasmáticosAnaéróbias estritasUsam glicose por via oxidativaVisíveis no microscópio de campo escuro com Ac anti-treponema fluorescentes.
TREPONEMAProteínas da membrana externa – aderênciaEspiroquetas virulentas produzemhialuronidase, facilitando a infiltraçãoperivascular e estãorecobertas por fibronectina (proteção da fagocitose).A destruiçãotissular e as lesões da sífilis se devem a respostaimunitária do paciente.
T. pallidumSífilis primária – lesões no local de entrada (cancro)
T. pallidumSífilis secundária – sinais e sintomas sistêmicos (úlcera indolor). Dor de garganta, febre, cefaléia, mialgia, anorexia.Sífilis tardia – todos os tecidos estão afetados, inflamação difusa e crônica. Lesões granulomatosas. Neurosifilis, sífilis cardiovascular.
SÍFILISExclusiva do ser humanoMuito resistente inclusive a desinfetantesPode permanecer em objetos , mas a principal via de transmissão é a sexual.As primeiras fases são as mais contagiosas (30% das pessoas são infectadas no primeiro contato).Aumenta contágio ao HIV.Tratamento - penicilina
DIAGNÓSTICO – PROVAS SOROLÓGICAS
BORRELIAFebre recorrente e doença de Lyme. Períodos de sepse e febre recorrente.Borreliarecurrentis - febrerecorrenteepidêmica ( transmitida por piolhos)efebrerecorrenteendêmica  - outrasBorrelia(carrapatosOrnithodoros).B. burgdorferi, Borreliagarinii e Borreliaafzelii – doença de LymeTratamento – doxicilina/amoxacilina
LEPTOSPIRAPatogênicas - LeptospirainterrogansNão patogênicas - Leptospirabiflexa.Espiroquetas delgadas e enroscadas com extremidades pontiagudas, aeróbios.
LEPTOSPIRAPenetram em mucosas intactas ou pequenos cortes na pele. Podem penetrar em todos os tecidos inclusive SNC.Primeiros sintomas – destruição de pequenos vasos.Infecção subclínica, pseudogripal ou doença de Weil (sistêmica grave) Doença de Weil – vasculite, insuf. Hepática e renal e miocardite.Reservatórios – roedores e mamíferos pequenosUrina contém a leptospira que pode sobreviver até 6 semanas. Os humanos são anfitriões acidentais.Não transmite de pessoa a pessoa.
LEPTOSPIRAIncubação - 1 A 2 SEMANASFebre, mialgia (bacteremia)2ª. Fase- cefaléia, calafrios, dores abdominaisGravidade da doença - colapso circulatório, trombopenia, hemorragia e disfunção hepática e renal.Não é bemvisívelaomicroscópio óptico.Tratamento - penicilina o doxiciclina
VIBRIÕES E ESPIRILOSANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
VIBRIÕES E AEROMONASAERÓBIOS, FACULTATIVOS E FERMENTADORESOXIDASE POSITIVO, FLAGELOS POLARESPodem produzir gastroenteritesVIBRIO – Bacilos curvos – Vibriocholerae (140 sorogrupos), Vibrioparahaemolyticuse Vibriovulnificus.Podem crescer na ausência de sal, sensíveis aos ácidos gástricos, possuem vários pili e um flagelo polar, possuem LPS,
VibriocholeraeGrupo I - Sorogrupos :Inaba, Ogawa e Hikojima.Produz Cápsula polissacarídea importantes para as infecções crônicas.Causa cólera, diarréia aquosa, devem ser coletadas amostras frescas de fezes. Crescem na maioria dos meios para fezes.
AÇÃO DA TOXINA NA CÉLULA
CÓLERAToxina colérica – codificado por um bacteriófagoColonização assintomática à diarréia grave2-3 d – diarréia aquosa e vômitosFezes incolores e inodoras (água de arroz), perdem proteínas e ficam mucóides.Pode evoluir para desidratação, acidose metabólica, hipocalemiae choque hipovolêmico.60% DE MORTALIDADETratamento – hidratação / doxicilina
AEROMONASAeromonas hydrophila, Aeromonas caviae y Aeromonas veronii.Grave gastroenterites em crianças e em pacientes imunodeprimidos.
Espiroq
ESPIRILOSCampylobactereHelicobacterNão fermentam nem oxidam hidratos de carbono (metabolizam aa por via fermentativa).Crescimento microaerófilo (baixa quantidade de O2)
CAMPYLOBACTERBACILOS GRAM NEGATIVOS PEQUENOS COM UM FLAGELO POLARCausa principalmente gastroenteritis e sepse.C. jejuni, C. upsaliensis, C. fetus (ptn S – inibe C3b) e C. coli.antígenos somáticos polisacáridos O y losAntígenos capsulares termoláveis e flagelaresC. jejunicrescecon mayor facilidadea 42 °Cque a 37 °C.Possuem adesinas, enzimas citotóxicas e enterotoxinas.Morrem com os ácidos gástricos
CAMPYLOBACTERInvasão do intestino  mucosa ulcerada, hemorrágica e edematosa. Podem resultar em artrite reativa.Alimentos, água, aves e cães.Enterites agudas comdiarréia, mal estar, febre e dor abdominal.Colite,dor abdominal, fezes sanguinolentas, bacteremia e infecções crônicas.Ases de gaivota no Gram. Melhores meios – sangue (sequestram O2).RR - penicilinas, as cefalosporinas e assulfamidas
CAMPYLOBACTER
HELICOBACTERGastrite do tipo B (inflamaçãocrônica do antro gástrico [extremo pilórico]).Helicobacterpylori (gastrite), Helicobactercinaedi eHelicobacterfennelliae (gastroenteritis).Gastrite, úlceras pépticas, adenocarcinomagástrico e linfomas de linfocitos B.Espiral bacilar em cultivos recentes, cocos em cultivos antigos.
HELICOBACTERInflamação gástrica – alteração de ácido gástrico e destruição tecidual.Proteína bacteriana - Inibição da produção de ácido.Urease bacteriana gera amônio  neutraliza o ácido.urease, mucinase, fosfolipases e a atividadede citotoxina formadora de vacúolos – destruiçãotecidual e estímulo da respostainflamatória.superóxidodismutase e catalasa – proteção da fagocitose.Gastrite crônica  carcinoma gástrico
DIAGNÓSTICOBiópsia gástrica – GramDetecção de ureaseFezes – reações imunológicasMeio – microaerofilia em meio enriquecido com sangueTratamento – amoxicilina, omeprazol e claritromicina.
MYCOPLASMA E UREAPLASMACOMENSAL DA MICROBIOTA  RESPIRATÓRIA E GENITO-URINÁRIA.Não tem parede celularResistentes a beta-lactâmicosCausa infecções urinárias, uretrite não gonocóccicasCrescimento fastidiosoAssociação à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), a complicações na grávida e no recém nascido e a doenças do foro reumatológico.Espécies intracelulares - M. penetrans, M. fermentans, M. pirum e M. genitaliumoPatogênicas - M. pneumoniae, ou urogenital como M. genitalium, M. hominiseUreaplasma spp.Pneumonia, cervicite, uretrite e prostatites.
ChlamydiatrachomatisClamídia - doença sexualmente transmissível comum, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Sintomas moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Pode também causar secreção no pênis de homens contaminados.3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas.Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar, têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
ChlamydiaTransmissão: Pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.Tratamento: Pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos.
RESPONDAA difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacteriumdiphtheriae e seu diagnóstico laboratorial requer alguns procedimentos específicos que devem ser realizados por profissionais experientes. Em relação à coleta do material a ser analisado, é recomendado que se realize através de:(A) sangue heparinizado. (B) jato médio da urina.(C) swab orofaríngeo. (D) aspirado traqueal.(E) fezes diarreicas.
FIM

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Espiroquetas orais e Treponema Pallidum
PPT
Espiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídias
PDF
Artigo de Revisão de Histoplasmose
PPTX
Seminário sobre chlamidya, treponema e neisseria.
PPT
Micoses pulmonares e sistemicas
PPT
Caso clinico plect
PPTX
Criptococose pulmonar
PPTX
Histoplasmose (1)
Espiroquetas orais e Treponema Pallidum
Espiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídias
Artigo de Revisão de Histoplasmose
Seminário sobre chlamidya, treponema e neisseria.
Micoses pulmonares e sistemicas
Caso clinico plect
Criptococose pulmonar
Histoplasmose (1)

Mais procurados (20)

PPTX
Caso clínico leishmaniose visceral
PPSX
PPTX
Doenças+exantemática
PPTX
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
PPT
Picornavírus
PDF
Questões doenças exantemáticas professor robson
PPTX
Micoses sistemicas
PPT
D. chagas aula teórica 02
PPT
Toxoplasmose!
DOCX
Resumo doenças exantemáticas
PDF
76211504 doencas-exantematicas
POT
Trabalho final de saúde publica ii
PPT
PPTX
Doenças de chagas marcio
PPT
PPTX
Doença de chagas
PPTX
Microbiologia veterinaria (paramyxoviridae e orthomyxoviridae)
PPTX
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
PDF
3. apresenta+ç+âo meningite bacteriana iracema-2009
PPTX
Apresentação de biologia!
Caso clínico leishmaniose visceral
Doenças+exantemática
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Picornavírus
Questões doenças exantemáticas professor robson
Micoses sistemicas
D. chagas aula teórica 02
Toxoplasmose!
Resumo doenças exantemáticas
76211504 doencas-exantematicas
Trabalho final de saúde publica ii
Doenças de chagas marcio
Doença de chagas
Microbiologia veterinaria (paramyxoviridae e orthomyxoviridae)
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
3. apresenta+ç+âo meningite bacteriana iracema-2009
Apresentação de biologia!
Anúncio

Destaque (20)

PPTX
Espiroquetas2012
DOCX
Questões para estudar
PPTX
PPTX
Toxoplasmose e a gravidez
PPT
Doenças causadas por bactérias
PPT
Abd Pain and Drug Dependence
PPTX
Allergy Information
PPT
Beacon Health Partners
PPTX
Sickle cell anemia
PPT
Cardiomyopathies & Valvular Disorders - BMH/Tele
PPTX
Treatment of Rheumatoid Arthritis in Latin America - EULAR 2014
PPT
Cardiac A&P Review
PDF
Sangue, hematopoese, hemograma
PDF
PPT
Hyponatremia
PPSX
Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria fari
PDF
ACTEP2014: What's new in endocrine emergency
PPTX
Thrombocytopenia
PPT
Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria
PPT
Tumores
Espiroquetas2012
Questões para estudar
Toxoplasmose e a gravidez
Doenças causadas por bactérias
Abd Pain and Drug Dependence
Allergy Information
Beacon Health Partners
Sickle cell anemia
Cardiomyopathies & Valvular Disorders - BMH/Tele
Treatment of Rheumatoid Arthritis in Latin America - EULAR 2014
Cardiac A&P Review
Sangue, hematopoese, hemograma
Hyponatremia
Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria fari
ACTEP2014: What's new in endocrine emergency
Thrombocytopenia
Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria
Tumores
Anúncio

Semelhante a Espiroq (20)

PPTX
Amigdalite Bacteriana
PPTX
Amigdalite Bacteriana
PPT
Patogenia
PPT
virus.ppt resumo e introdução sobre material de virus
PPT
sds dsds.ppt dsd ds dsdsds ds ds d s ds ds
PPT
Aprsentação sobre o estudo do vírus - slides
PPTX
PPT
sss.ppt DFFDDF FD FDFD F FD FDF DSDSFDS
PPTX
Reino Monera - As Bactérias: O Mundo Microscópico.pptx
PPTX
Leptospira Interrogans e Treponema pallidum
DOC
Trabalho cap. 17
PPTX
AULA DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA.pptx
PPT
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
PPTX
Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,
PDF
Dst fpp pdf
PPTX
CARACTERISTICAS GERAIS DAS bactérias 255
PDF
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
PDF
AULA 03 - CONTROLE DE MICRORGANISMOS.pdf
PPTX
PPTX
Microbiologia_Medica_Aplicada_Pos.pptx1234566
Amigdalite Bacteriana
Amigdalite Bacteriana
Patogenia
virus.ppt resumo e introdução sobre material de virus
sds dsds.ppt dsd ds dsdsds ds ds d s ds ds
Aprsentação sobre o estudo do vírus - slides
sss.ppt DFFDDF FD FDFD F FD FDF DSDSFDS
Reino Monera - As Bactérias: O Mundo Microscópico.pptx
Leptospira Interrogans e Treponema pallidum
Trabalho cap. 17
AULA DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA.pptx
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,
Dst fpp pdf
CARACTERISTICAS GERAIS DAS bactérias 255
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
AULA 03 - CONTROLE DE MICRORGANISMOS.pdf
Microbiologia_Medica_Aplicada_Pos.pptx1234566

Mais de Ana Claudia Rodrigues (20)

PPTX
Atb mecanismos de ação 2
PPTX
Aula introdução aos atb 1
PPTX
PPTX
DOCX
Prova microbiologia b2
DOCX
Prova microbiologia b1
PPTX
Aula equilíbrio ácido base
PDF
Manual do antibiograma
PPTX
PPTX
PPT
Antibiograma aula
PPTX
Função panc e hepat alunos
PPTX
íOns alunos
DOCX
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
Atb mecanismos de ação 2
Aula introdução aos atb 1
Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b1
Aula equilíbrio ácido base
Manual do antibiograma
Antibiograma aula
Função panc e hepat alunos
íOns alunos
Prova bioquímica a3 2011 gabarito

Espiroq

  • 1. ESPIROQUETASAna Claudia Souza Rodrigues – Anhanguera- Uniderp 2011
  • 2. ESPIROQUETASBacilos Gram negativos em forma de héliceFamílias - Treponema, Borrelia e LeptospiraMicroaerófilasVariam geneticamente para enganar o sistema imune
  • 3. TREPONEMATreponema pallidum (SÍFILIS ou cancro duro) e Treponema carateum (PINTA)SS PENICILINAFlagelos periplasmáticosAnaéróbias estritasUsam glicose por via oxidativaVisíveis no microscópio de campo escuro com Ac anti-treponema fluorescentes.
  • 4. TREPONEMAProteínas da membrana externa – aderênciaEspiroquetas virulentas produzemhialuronidase, facilitando a infiltraçãoperivascular e estãorecobertas por fibronectina (proteção da fagocitose).A destruiçãotissular e as lesões da sífilis se devem a respostaimunitária do paciente.
  • 5. T. pallidumSífilis primária – lesões no local de entrada (cancro)
  • 6. T. pallidumSífilis secundária – sinais e sintomas sistêmicos (úlcera indolor). Dor de garganta, febre, cefaléia, mialgia, anorexia.Sífilis tardia – todos os tecidos estão afetados, inflamação difusa e crônica. Lesões granulomatosas. Neurosifilis, sífilis cardiovascular.
  • 7. SÍFILISExclusiva do ser humanoMuito resistente inclusive a desinfetantesPode permanecer em objetos , mas a principal via de transmissão é a sexual.As primeiras fases são as mais contagiosas (30% das pessoas são infectadas no primeiro contato).Aumenta contágio ao HIV.Tratamento - penicilina
  • 9. BORRELIAFebre recorrente e doença de Lyme. Períodos de sepse e febre recorrente.Borreliarecurrentis - febrerecorrenteepidêmica ( transmitida por piolhos)efebrerecorrenteendêmica - outrasBorrelia(carrapatosOrnithodoros).B. burgdorferi, Borreliagarinii e Borreliaafzelii – doença de LymeTratamento – doxicilina/amoxacilina
  • 10. LEPTOSPIRAPatogênicas - LeptospirainterrogansNão patogênicas - Leptospirabiflexa.Espiroquetas delgadas e enroscadas com extremidades pontiagudas, aeróbios.
  • 11. LEPTOSPIRAPenetram em mucosas intactas ou pequenos cortes na pele. Podem penetrar em todos os tecidos inclusive SNC.Primeiros sintomas – destruição de pequenos vasos.Infecção subclínica, pseudogripal ou doença de Weil (sistêmica grave) Doença de Weil – vasculite, insuf. Hepática e renal e miocardite.Reservatórios – roedores e mamíferos pequenosUrina contém a leptospira que pode sobreviver até 6 semanas. Os humanos são anfitriões acidentais.Não transmite de pessoa a pessoa.
  • 12. LEPTOSPIRAIncubação - 1 A 2 SEMANASFebre, mialgia (bacteremia)2ª. Fase- cefaléia, calafrios, dores abdominaisGravidade da doença - colapso circulatório, trombopenia, hemorragia e disfunção hepática e renal.Não é bemvisívelaomicroscópio óptico.Tratamento - penicilina o doxiciclina
  • 13. VIBRIÕES E ESPIRILOSANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
  • 14. VIBRIÕES E AEROMONASAERÓBIOS, FACULTATIVOS E FERMENTADORESOXIDASE POSITIVO, FLAGELOS POLARESPodem produzir gastroenteritesVIBRIO – Bacilos curvos – Vibriocholerae (140 sorogrupos), Vibrioparahaemolyticuse Vibriovulnificus.Podem crescer na ausência de sal, sensíveis aos ácidos gástricos, possuem vários pili e um flagelo polar, possuem LPS,
  • 15. VibriocholeraeGrupo I - Sorogrupos :Inaba, Ogawa e Hikojima.Produz Cápsula polissacarídea importantes para as infecções crônicas.Causa cólera, diarréia aquosa, devem ser coletadas amostras frescas de fezes. Crescem na maioria dos meios para fezes.
  • 16. AÇÃO DA TOXINA NA CÉLULA
  • 17. CÓLERAToxina colérica – codificado por um bacteriófagoColonização assintomática à diarréia grave2-3 d – diarréia aquosa e vômitosFezes incolores e inodoras (água de arroz), perdem proteínas e ficam mucóides.Pode evoluir para desidratação, acidose metabólica, hipocalemiae choque hipovolêmico.60% DE MORTALIDADETratamento – hidratação / doxicilina
  • 18. AEROMONASAeromonas hydrophila, Aeromonas caviae y Aeromonas veronii.Grave gastroenterites em crianças e em pacientes imunodeprimidos.
  • 20. ESPIRILOSCampylobactereHelicobacterNão fermentam nem oxidam hidratos de carbono (metabolizam aa por via fermentativa).Crescimento microaerófilo (baixa quantidade de O2)
  • 21. CAMPYLOBACTERBACILOS GRAM NEGATIVOS PEQUENOS COM UM FLAGELO POLARCausa principalmente gastroenteritis e sepse.C. jejuni, C. upsaliensis, C. fetus (ptn S – inibe C3b) e C. coli.antígenos somáticos polisacáridos O y losAntígenos capsulares termoláveis e flagelaresC. jejunicrescecon mayor facilidadea 42 °Cque a 37 °C.Possuem adesinas, enzimas citotóxicas e enterotoxinas.Morrem com os ácidos gástricos
  • 22. CAMPYLOBACTERInvasão do intestino  mucosa ulcerada, hemorrágica e edematosa. Podem resultar em artrite reativa.Alimentos, água, aves e cães.Enterites agudas comdiarréia, mal estar, febre e dor abdominal.Colite,dor abdominal, fezes sanguinolentas, bacteremia e infecções crônicas.Ases de gaivota no Gram. Melhores meios – sangue (sequestram O2).RR - penicilinas, as cefalosporinas e assulfamidas
  • 24. HELICOBACTERGastrite do tipo B (inflamaçãocrônica do antro gástrico [extremo pilórico]).Helicobacterpylori (gastrite), Helicobactercinaedi eHelicobacterfennelliae (gastroenteritis).Gastrite, úlceras pépticas, adenocarcinomagástrico e linfomas de linfocitos B.Espiral bacilar em cultivos recentes, cocos em cultivos antigos.
  • 25. HELICOBACTERInflamação gástrica – alteração de ácido gástrico e destruição tecidual.Proteína bacteriana - Inibição da produção de ácido.Urease bacteriana gera amônio  neutraliza o ácido.urease, mucinase, fosfolipases e a atividadede citotoxina formadora de vacúolos – destruiçãotecidual e estímulo da respostainflamatória.superóxidodismutase e catalasa – proteção da fagocitose.Gastrite crônica  carcinoma gástrico
  • 26. DIAGNÓSTICOBiópsia gástrica – GramDetecção de ureaseFezes – reações imunológicasMeio – microaerofilia em meio enriquecido com sangueTratamento – amoxicilina, omeprazol e claritromicina.
  • 27. MYCOPLASMA E UREAPLASMACOMENSAL DA MICROBIOTA RESPIRATÓRIA E GENITO-URINÁRIA.Não tem parede celularResistentes a beta-lactâmicosCausa infecções urinárias, uretrite não gonocóccicasCrescimento fastidiosoAssociação à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), a complicações na grávida e no recém nascido e a doenças do foro reumatológico.Espécies intracelulares - M. penetrans, M. fermentans, M. pirum e M. genitaliumoPatogênicas - M. pneumoniae, ou urogenital como M. genitalium, M. hominiseUreaplasma spp.Pneumonia, cervicite, uretrite e prostatites.
  • 28. ChlamydiatrachomatisClamídia - doença sexualmente transmissível comum, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Sintomas moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Pode também causar secreção no pênis de homens contaminados.3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas.Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar, têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
  • 29. ChlamydiaTransmissão: Pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.Tratamento: Pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos.
  • 30. RESPONDAA difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacteriumdiphtheriae e seu diagnóstico laboratorial requer alguns procedimentos específicos que devem ser realizados por profissionais experientes. Em relação à coleta do material a ser analisado, é recomendado que se realize através de:(A) sangue heparinizado. (B) jato médio da urina.(C) swab orofaríngeo. (D) aspirado traqueal.(E) fezes diarreicas.
  • 31. FIM