Esta tese analisa três revoltas de rendeiros na ilha de Santiago em Cabo Verde entre 1822 e 1910. Explora as causas econômicas, culturais e políticas destas revoltas, incluindo disputas locais de poder e apropriação de festas religiosas para mobilizar os rendeiros. Argumenta que as revoltas devem ser compreendidas como reivindicações pelo livre acesso à terra.