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“ A PANDEMIA” Fundação Educacional Serra dos Órgãos Centro Universitário Serra dos Órgãos-UNIFESO Centro de Ciências da Saúde-CCS Curso de Graduação em Medicina Monitoria Multidisciplinar do Curso de Graduação Medicina Apresentador: Cristiano Martins Quintão Teresópolis,2007
HISTÓRIA DA AIDS LINHA DO TEMPO 1926 - 1946  Esse é o período durante o qual os cientistas acreditam que o HIV passou dos macacos  para humanos. 1959  Um homem morre em Kinshasa, no Congo (ex-Zaire), de Aids. É o primeiro caso  comprovado do mundo,  diagnosticado pelo sangue estocado. 1979 - 1980 Começam a surgir casos em homens homossexuais nos EUA e em heterossexuais no Haiti e na África. Não se sabia a causa.  1981  Cientistas e pesquisadores começam a  reconhecer o surgimento de uma nova doença que destrói o sistema imunológico do corpo,  evitando que seus portadores consigam  combater infecções simples. A doença também  afeta usuários de drogas injetáveis e pessoas  que fazem transfusão de sangue.  1983  O vírus da AIDS é isolado  simultaneamente na França e nos Estados Unidos. São identificados doentes no Brasil. Fonte: www.sistemas.aids.gov.br Ministério da Saúde.  1926 - 1946  1959  1979 - 1980 1981  1983  É desenvolvido o primeiro teste laboratorial para detectar o HIV no sangue nos EUA.  No Brasil, para cada mulher notificada com  Aids, existem 25 homens. 1985  1985  1987 O FDA americano aprova o uso do AZT (Zidovudina), primeiro remédio contra o HIV. 1987-2007 O principais acontecimentos foram a descoberta de outras drogas como a exemplo os inibidores de protease. A epidemia se alastra na África e no mundo. Pré-testes da vacina para o HIV
ADULTOS E CRIANÇAS VIVENDO COM HIV  ANO 2006 América Latina 1,7 milhões [1,3-2,5 milhões] Caribe 250 000 [190 000- 320 000] América do Norte 1,4 milhões [880 000-2,2 milhões] Oceania  81 000 [50 000-170 000] Sul e Sudeste Asiático  81 000 [50 000-170 000] África  25,3 milhões 21,7 – 27,7 milhões Europa 740 000 [580 000- 970 000] Ásia 2,6 milhões [580 000- 970 000] Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report, Aug. 11, 2006; vol 55: pp 841-854.   40,5 Milhões
Região Norte Infectados:  13.681 Região Sudeste Infectados:  269.910 Região Nordeste Infectados:  47.751 Região Centro Oeste Infectados:  24.086 Região Sul Infectados:  77.639 Fonte: Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006. Ministério da Saúde.  AIDS NUMEROS DE CASOS NO TERRITÓRIO BRASILEIRO ANO 2006
AIDS NUMEROS DE CASOS ESTADO DO RIO DE JANEIRO Números de casos: 64.867 Números de casos: 411 AIDS NUMEROS DE CASOS CIDADE TERESÓPOLIS População Total: 5.850.544 habitantes  Fonte IBGE - Censo 2000 Fonte: Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006. Ministério da Saúde.  Fonte: Boletim Epidemiológico DST-AIDS 2006, pág. 8. Secretária de Saúde do Estado do Rio de Janeiro  População Total: 138.081 habitantes  Fonte IBGE - Censo 2000
O HIV ◙  O vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) pertence a família de vírus Retroviridae, ou seja um retrovírus. ◙  É constituído por um genoma de RNA, um  capsídeo protéico e um envoltório lipoprotéico
IMUNIDADE ►  Imunidade Inata ►  Imunidade Adquirida ▪  Imunidade Humoral (Linfócitos B -> Anticorpos) ▪  Imunidade Celular (Linfócitos T)
DIFERENCIAÇÃO LINFÓCITOS
LINFÓCITOS T Ativados por “Células Apresentadoras de Antígenos”(Ex.Célula Dendrítica) Liberação de Linfocinas Estimulação de outras células do Sistema Imune (Linfócitos B,T, Macrófagos)
CÉLULAS ALVO DO HIV ▪  Células que apresentam o Receptor CD4 e  os Co-receptores CXCR4 ou CCR5, entre elas: ►  Linfócito Auxiliar T CD4+  ►  Macrófagos ►  Células Dendríticas
Ligação do Vírus HIV com o Linfócito CD4+ GP120 Receptor CD4+ GP41 Co-fator CXCR4 ou CCR5
 
A PROGRESSÃO DO HIV 0 0 200 400 600 800 1000 6 12  ←  1 a 15 anos  -> ←  2 a +3 anos  -> [Semanas]  Contagem de Células CD4+ (Células/mm³) Carga Viral (Cópias por ml) 10 ² 10 3 10 4 10 5 10 6 10 7 Células CD4 Carga Viral 2º Fase “ Assintomático” 3º Fase AIDS 1º Fase Infecção Fonte:Tratado de Medicina Interna CECIL and Col
TRANSMISSÃO DO HIV As principais formas de transmissão do HIV são: ◙   Contato Sexual ◙  Uso compartilhado de drogas intravenosas ◙  Transmissão perinatal ('vertical') ◙  Acidentes com material pérfuro-cortante  (ex.: profissionais de saúde) ◙   Hemotransfusão
SINAIS E SINTOMAS Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and Col.  1° Fase: Síndrome Retroviral Aguda  ▪  Febre ▪  Cefaléia  ▪  Mal estar ▪  Letargia ▪  Mialgia  ▪  Linfadenopatia  ▪  Faringite  Sintomas agudos podem durar em média 2 a 4 semanas,  seguidos de recuperação clínica. * Outros achados: Ulcerações Mucocutâneas Diarréia Náuseas Vômito  Hepatoesplenomegalia Candidiase Oral
SINAIS E SINTOMAS 2° Fase: Infecção Latente ▪  Linfadenopatia persistente generalizada. 3° Fase: AIDS ▪  Infecções Oportunistas Fonte: Tratado de Infectologia  2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and col.
DIAGNÓSTICO  No Brasil, desde 1992 o a diagnóstico da Aids  e realizado através de dois critérios não  exclusivos que se tem como base um  conjunto de sinais clínicos e doenças associadas a AIDS. ●   CARACAS ●  CDC MODIFICADO Ambos exigem soropositividade para o HIV. Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and Col.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito pela sorologia - o 'teste anti-HIV'. A maioria dos indivíduos recém-infectados apresenta positividade sorológica anti-HIV após 6-12 semanas do contágio e quase todos  (95% dos casos) após 6 meses.
ELISA (ANTI-HIV) Detecta a presença de anticorpo em um soro com o auxílio de uma reação enzimática. Deve ser repetido em caso de resultado  Positivo.
WESTERN-BLOT  Possui sua alta especificidade (99,7%), é  considerado exame confirmatório; praticamente não existem falsos-positivos.
TRATAMENTO Existem 2 classes principais de fármacos ANTI-HIV  ●  Inibidores da Transcriptase Reversa - Nucleosídeo Não-nucleosídeos ●  Inibidores da Protease Estes medicamentos quando combinados dão origem a TERAPIA  ANTIRETROVIRAL  ALTAMENTE  ATIVA  (HAART). Fonte: Farmacologia  5° Edição, 2006, pág.749. Autor: RANG and col.
TRATAMENTO Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: VERONESI and Col.
PROBLEMAS SOCIAIS PRECONCEITO 1. Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos  fatos; idéia preconcebida.  DISCRIMINAÇÃO  1. Recusa em aceitar candidato a emprego,  cobertura pessoal por seguro, etc.,  com base em informações obtidas,  principalmente, mediante provas de investigação laboratoriais.  Fonte: Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio 2006. Editora Nova Fronteira.
AIDS E PRECONCEITO A  Austrália tem leis minuciosas que podem ser usadas para impedir que pessoas com doenças contagiosas entrem no país. Candidatos a imigrantes precisam fazer testes de rotina para detectar AIDS, e as leis são usadas para impedir a entrada de pessoas infectadas.   O país se defende alegando que os  Imigrantes Soropositivos: ◙  Dificultam o acesso dos australianos aos serviços de combate a AIDS. ◙  Aumentam os gastos financeiros da nação. Imagens: NASA  Fonte: Organização Internacional dos Direitos Humanos  ÁFRICA Governos africanos estão  negando práticas de  prevenção ao vírus HIV,  como aconselhamento,  exames e tratamento, a pessoas homossexuais, bissexuais e  transexuais.  33 países punem estas práticas sexuais. BRASIL Um dos tipos de discriminação  mais comuns vividos por  portadores de HIV ocorre no  trabalho. Seja no processo de  contratação, seja em  demissões sem justa causa. Fonte: BBC Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AURÉLIO, C . Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio 2006 .  Editora Nova Fronteira. RANG and Col.  Farmacologia  5° edição, 2006, pág.749. Editora VERONESI  and Col.  Tratado de Infectologia  2° edição. Editora  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. www.sistemas.aids.gov.br em 21/08/2007. SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Boletim  Epidemiológico DST-AIDS 2006, pág. 8. GYUTON and HALLL.  Tratado de Fisiologia Médica 11° edição. Editora Elsevier 2006. AMERICAN SOCIETY OF INFECTOLOGY . Hiv the epidemy. 2007 .  MOORE, K, L. Anatomia Orientada para a Clinica. Editora Guanabara Koogan. SIQUEIRA, B, R. Manual de infectologia. Editora Revinter. CECIL and Col. Tratado de Medicina Interna
 

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AIDS PANDEMIA

  • 1. “ A PANDEMIA” Fundação Educacional Serra dos Órgãos Centro Universitário Serra dos Órgãos-UNIFESO Centro de Ciências da Saúde-CCS Curso de Graduação em Medicina Monitoria Multidisciplinar do Curso de Graduação Medicina Apresentador: Cristiano Martins Quintão Teresópolis,2007
  • 2. HISTÓRIA DA AIDS LINHA DO TEMPO 1926 - 1946 Esse é o período durante o qual os cientistas acreditam que o HIV passou dos macacos para humanos. 1959 Um homem morre em Kinshasa, no Congo (ex-Zaire), de Aids. É o primeiro caso comprovado do mundo, diagnosticado pelo sangue estocado. 1979 - 1980 Começam a surgir casos em homens homossexuais nos EUA e em heterossexuais no Haiti e na África. Não se sabia a causa. 1981 Cientistas e pesquisadores começam a reconhecer o surgimento de uma nova doença que destrói o sistema imunológico do corpo, evitando que seus portadores consigam combater infecções simples. A doença também afeta usuários de drogas injetáveis e pessoas que fazem transfusão de sangue. 1983 O vírus da AIDS é isolado simultaneamente na França e nos Estados Unidos. São identificados doentes no Brasil. Fonte: www.sistemas.aids.gov.br Ministério da Saúde. 1926 - 1946 1959 1979 - 1980 1981 1983 É desenvolvido o primeiro teste laboratorial para detectar o HIV no sangue nos EUA. No Brasil, para cada mulher notificada com Aids, existem 25 homens. 1985 1985 1987 O FDA americano aprova o uso do AZT (Zidovudina), primeiro remédio contra o HIV. 1987-2007 O principais acontecimentos foram a descoberta de outras drogas como a exemplo os inibidores de protease. A epidemia se alastra na África e no mundo. Pré-testes da vacina para o HIV
  • 3. ADULTOS E CRIANÇAS VIVENDO COM HIV ANO 2006 América Latina 1,7 milhões [1,3-2,5 milhões] Caribe 250 000 [190 000- 320 000] América do Norte 1,4 milhões [880 000-2,2 milhões] Oceania 81 000 [50 000-170 000] Sul e Sudeste Asiático 81 000 [50 000-170 000] África 25,3 milhões 21,7 – 27,7 milhões Europa 740 000 [580 000- 970 000] Ásia 2,6 milhões [580 000- 970 000] Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report, Aug. 11, 2006; vol 55: pp 841-854. 40,5 Milhões
  • 4. Região Norte Infectados: 13.681 Região Sudeste Infectados: 269.910 Região Nordeste Infectados: 47.751 Região Centro Oeste Infectados: 24.086 Região Sul Infectados: 77.639 Fonte: Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006. Ministério da Saúde. AIDS NUMEROS DE CASOS NO TERRITÓRIO BRASILEIRO ANO 2006
  • 5. AIDS NUMEROS DE CASOS ESTADO DO RIO DE JANEIRO Números de casos: 64.867 Números de casos: 411 AIDS NUMEROS DE CASOS CIDADE TERESÓPOLIS População Total: 5.850.544 habitantes Fonte IBGE - Censo 2000 Fonte: Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006. Ministério da Saúde. Fonte: Boletim Epidemiológico DST-AIDS 2006, pág. 8. Secretária de Saúde do Estado do Rio de Janeiro População Total: 138.081 habitantes Fonte IBGE - Censo 2000
  • 6. O HIV ◙ O vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) pertence a família de vírus Retroviridae, ou seja um retrovírus. ◙ É constituído por um genoma de RNA, um capsídeo protéico e um envoltório lipoprotéico
  • 7. IMUNIDADE ► Imunidade Inata ► Imunidade Adquirida ▪ Imunidade Humoral (Linfócitos B -> Anticorpos) ▪ Imunidade Celular (Linfócitos T)
  • 9. LINFÓCITOS T Ativados por “Células Apresentadoras de Antígenos”(Ex.Célula Dendrítica) Liberação de Linfocinas Estimulação de outras células do Sistema Imune (Linfócitos B,T, Macrófagos)
  • 10. CÉLULAS ALVO DO HIV ▪ Células que apresentam o Receptor CD4 e os Co-receptores CXCR4 ou CCR5, entre elas: ► Linfócito Auxiliar T CD4+ ► Macrófagos ► Células Dendríticas
  • 11. Ligação do Vírus HIV com o Linfócito CD4+ GP120 Receptor CD4+ GP41 Co-fator CXCR4 ou CCR5
  • 12.  
  • 13. A PROGRESSÃO DO HIV 0 0 200 400 600 800 1000 6 12 ← 1 a 15 anos -> ← 2 a +3 anos -> [Semanas] Contagem de Células CD4+ (Células/mm³) Carga Viral (Cópias por ml) 10 ² 10 3 10 4 10 5 10 6 10 7 Células CD4 Carga Viral 2º Fase “ Assintomático” 3º Fase AIDS 1º Fase Infecção Fonte:Tratado de Medicina Interna CECIL and Col
  • 14. TRANSMISSÃO DO HIV As principais formas de transmissão do HIV são: ◙ Contato Sexual ◙ Uso compartilhado de drogas intravenosas ◙ Transmissão perinatal ('vertical') ◙ Acidentes com material pérfuro-cortante (ex.: profissionais de saúde) ◙ Hemotransfusão
  • 15. SINAIS E SINTOMAS Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and Col. 1° Fase: Síndrome Retroviral Aguda ▪ Febre ▪ Cefaléia ▪ Mal estar ▪ Letargia ▪ Mialgia ▪ Linfadenopatia ▪ Faringite Sintomas agudos podem durar em média 2 a 4 semanas, seguidos de recuperação clínica. * Outros achados: Ulcerações Mucocutâneas Diarréia Náuseas Vômito Hepatoesplenomegalia Candidiase Oral
  • 16. SINAIS E SINTOMAS 2° Fase: Infecção Latente ▪ Linfadenopatia persistente generalizada. 3° Fase: AIDS ▪ Infecções Oportunistas Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and col.
  • 17. DIAGNÓSTICO No Brasil, desde 1992 o a diagnóstico da Aids e realizado através de dois critérios não exclusivos que se tem como base um conjunto de sinais clínicos e doenças associadas a AIDS. ● CARACAS ● CDC MODIFICADO Ambos exigem soropositividade para o HIV. Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and Col.
  • 18. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito pela sorologia - o 'teste anti-HIV'. A maioria dos indivíduos recém-infectados apresenta positividade sorológica anti-HIV após 6-12 semanas do contágio e quase todos (95% dos casos) após 6 meses.
  • 19. ELISA (ANTI-HIV) Detecta a presença de anticorpo em um soro com o auxílio de uma reação enzimática. Deve ser repetido em caso de resultado Positivo.
  • 20. WESTERN-BLOT Possui sua alta especificidade (99,7%), é considerado exame confirmatório; praticamente não existem falsos-positivos.
  • 21. TRATAMENTO Existem 2 classes principais de fármacos ANTI-HIV ● Inibidores da Transcriptase Reversa - Nucleosídeo Não-nucleosídeos ● Inibidores da Protease Estes medicamentos quando combinados dão origem a TERAPIA ANTIRETROVIRAL ALTAMENTE ATIVA (HAART). Fonte: Farmacologia 5° Edição, 2006, pág.749. Autor: RANG and col.
  • 22. TRATAMENTO Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: VERONESI and Col.
  • 23. PROBLEMAS SOCIAIS PRECONCEITO 1. Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida. DISCRIMINAÇÃO 1. Recusa em aceitar candidato a emprego, cobertura pessoal por seguro, etc., com base em informações obtidas, principalmente, mediante provas de investigação laboratoriais. Fonte: Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio 2006. Editora Nova Fronteira.
  • 24. AIDS E PRECONCEITO A Austrália tem leis minuciosas que podem ser usadas para impedir que pessoas com doenças contagiosas entrem no país. Candidatos a imigrantes precisam fazer testes de rotina para detectar AIDS, e as leis são usadas para impedir a entrada de pessoas infectadas. O país se defende alegando que os Imigrantes Soropositivos: ◙ Dificultam o acesso dos australianos aos serviços de combate a AIDS. ◙ Aumentam os gastos financeiros da nação. Imagens: NASA Fonte: Organização Internacional dos Direitos Humanos ÁFRICA Governos africanos estão negando práticas de prevenção ao vírus HIV, como aconselhamento, exames e tratamento, a pessoas homossexuais, bissexuais e transexuais. 33 países punem estas práticas sexuais. BRASIL Um dos tipos de discriminação mais comuns vividos por portadores de HIV ocorre no trabalho. Seja no processo de contratação, seja em demissões sem justa causa. Fonte: BBC Brasil
  • 25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AURÉLIO, C . Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio 2006 . Editora Nova Fronteira. RANG and Col. Farmacologia 5° edição, 2006, pág.749. Editora VERONESI and Col. Tratado de Infectologia 2° edição. Editora MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico AIDS e DST 2006. MINISTÉRIO DA SAÚDE. www.sistemas.aids.gov.br em 21/08/2007. SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Boletim Epidemiológico DST-AIDS 2006, pág. 8. GYUTON and HALLL. Tratado de Fisiologia Médica 11° edição. Editora Elsevier 2006. AMERICAN SOCIETY OF INFECTOLOGY . Hiv the epidemy. 2007 . MOORE, K, L. Anatomia Orientada para a Clinica. Editora Guanabara Koogan. SIQUEIRA, B, R. Manual de infectologia. Editora Revinter. CECIL and Col. Tratado de Medicina Interna
  • 26.